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Célbio Bernardo Sumbane

Jaime Violeta Mutombene

Neide Helena Armando Boane

Hipérbole

Licenciatura em Matemática

3o Ano

Universidade Save

Chongoene

2023
Célbio Bernardo Sumbane

Jaime Violeta Mutombene

Neide Helena Armando Boane

Hipérbole

Trabalho a ser apresentado ao Departamento de


Matemática, Curso de Licenciatura em
Matemática, na cadeira de Geometria Analítica,
sob orientação do MSc. Mundeira Tomé Mundeira.

Universidade Save

Chongoene

2023
Índice
1. Introdução..................................................................................................................4

2. Objectivos..................................................................................................................4

2.1. Geral............................................................................................................................4

2.2. Específicos..................................................................................................................4

3. Metodologia...............................................................................................................4

4. Referencial Teórico....................................................................................................5

4.1. Hipérbole....................................................................................................................5

4.1.1. Gráfico da hipérbole..........................................................................................5

4.1.2. Elementos da Hipérbole....................................................................................6

4.1.3. Equações Reduzidas da hipérbole....................................................................6

4.1.4. Equações Paramétricas da Hipérbole.............................................................10

5. Conclusão.................................................................................................................11

6. Bibliografia..............................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho abordar-se-á sobre curvas crônicas especificamente da hipérbole,
onde de forma detalhada irá se apresentar o gráfico da hipérbole, mencionar os
elementos da hipérbole, identificar as equações reduzidas da hipérbole assim como as
equações paramétricas da hipérbole.

A hipérbole é uma das curvas cônicas mais fascinantes de geometria analítica. Ela
desempenha um papel muito importante em várias áreas da matemática e da física.

Uma hipérbole é definida como o conjunto de todos os pontos cuja a diferença das
distâncias a dois pontos fixos, chamados focos, é uma constante positiva. Isso gera uma
curva caracterizada por duas curvas ramificadas que se afastam infinitamente.

2. Objectivos
2.1. Geral
 Conhecer uma hipérbole

2.2. Específicos
 Definir hipérbole
 Apresentar o gráfico da hipérbole
 Mencionar elementos da hipérbole
 Identificar equações reduzidas e paramétricas da hipérbole

3. Metodologia
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. Através da consulta a fontes
bibliográficas que abordam directa ou indirectamente sobre o assunto em questão como
livros, manuais, ebooks e dissertações, foram coletadas informações relevantes sobre
curvas cônicas especificamente hipérbole.

Esta metodologia mostrou-se adequada para que os objetivos visados fossem


alcançados.
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4. Referencial Teórico
4.1. Hipérbole
É o conjunto de todos os pontos de um plano cuja a diferença das distancias, em valor
absoluto, a dois pontos fixos desse plano é constante.

A distância entre F1 e F2 é dada por 2c e 2a é a constante de definição, observe que 2a <


2c.

Assim, |d(P, F1) – d(P, F2 | = 2a

4.1.1. Gráfico da hipérbole

C: É o ponto médio do segmento F1F2


Considere uma circunferência de centro C e raio c.
A partir dos pontos A1 e A2 traçemos cordas perpendiculares à F1F2.
Obtêm – se um retângulo inscrito na circunferência. Traça – se as rectas r e s que
contém as diagonais do retângulo.
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4.1.2. Elementos da Hipérbole

Focos: os pontos: F1 e F2
Distancia Focal: 2c
Centro: é o ponto médio C do segmento F1 F2
Vértices: são pontos A1 e A2
Eixo real: é o segmento A1 e A2.
Eixo imaginário: é o segmento B1B2, de comprimento 2b.
Do triângulo retângulo CA2M tem-se que c2 = a2 + b2
Assíntotas: são as rectas r e s.
Abertura: o ângulo θ é a abertura da hipérbole
c
Excentricidade: é o número e= , observe que e >1, já que c >a .
a
A excentricidade da hipérbole está ligada a sua abertura. Quanto maior a abertura, mais
abertos serão os ramos da hipérbole e maior será a excentricidade.
Quando a=b , retângulo MNPQ transforma-se num quadrado e as assíntotas serão
perpendiculares. A hipérbole nesse caso é chamada de hipérbole equilátera.

4.1.3. Equações Reduzidas da hipérbole


Considere a hipérbole de centro C(0,0). Considere dois casos:
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Caso 1: O eixo real está sobre o eixo dos x.

Seja P(x,y) um ponto qualquer da hipérbole de focos F1(-c,0) e F2(c,0).


Pela definição, tem –se |d(P,F1) – d(P,F2)| = 2a
Resolvendo:
d ( P F 1 )−d ( P F 2 )=2 a

d ( P F 1 )=2 a+d ( P F 2 )

√ (−c−x ) +(− y) =2 a+ √( c−x ) +(− y ) ⇒


2 2 2 2

2 2
( √(−c−x )2+ y 2) =( 2a + √ ( c−x )2+ y 2) ⇒
c +2 cx + x + y =4 a + 4 a √ ( c−x ) + y +c −2 cx + x + y ⇒
2 2 2 2 2 2 2 2 2

4 cx−4 a =4 a √ ( c−x ) + y ⇒
2 2 2

2 2
(cx −a ) =( a √ ( x−c ) + y )⇒
2 2 2

c 2 x 2−2a 2 cx + a4 =a2 ( x 2−2 cx +c 2+ y 2 ) ⇒


2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2
c x −2a cx + a =a x −2 a cx+ a c + a y ⇒
2 2 2 2 2 2 2 2 4
c x −a x −a y =a c −a ⇒

( c 2−a2 ) x2 −a2 y 2=a2 ( c 2−a2 ) ⇒


Como 0< a<c ⇒ c 2−a 2> 0 e b 2=c 2−a 2
2 2
2 2 2 2 2 2 x y 2 2 2
b x −a y =b a ⇒ 2
− 2 =1 , c =a +b
a b

2 2
x y
2
− 2 =1 Equação reduzida para o primeiro caso
a b
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Caso 2: O eixo real está sobre o eixo dos y.

Seja P(x,y) um ponto qualquer da hipérbole de focos F1(0,-c) e F2(0,c).


Reciprocamente, pode-se determinar a forma canônica ou reduzida da hipérbole de
focos no eixo y.
|d(P,F1) – d(P,F2)| = 2a

2 2
y x
2
− 2 =1 Equação reduzida para o segundo caso
a b

2 2 2
c =a + b

Exemplo
2 2
x y
Seja a hipérbole com equação reduzida, − =1
9 4
Tem-se que, a=3 e b=2
Vértices: A1(-3,0) e A2(3,0)
A hipérbole é simétrica em relação aos eixos e a origem: se P1(6,√ 12) pertence a
hipérbole então: P2(6,−√ 12), P2(-6,√ 12) e P2(- 6,−√ 12) também pertencem.
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Neste caso, as assíntotas são rectas que passam pela origem do sistema. Logo, suas
equações são do tipo y=mx, onde m é a declividade.
Para a assíntota r, tem-se m1 = b/a. Para a assíntota s, tem-se m2 = - b/a. Neste caso,
então, tem-se as seguintes assíntotas,
2 −2
y= x e y = x
3 3
Quando a equação da hipérbole é da forma
2 2
y x
2
− 2 =1
a b
As declividades das assíntotas serão m = ± a/b .
Teorema: O centro de uma hipérbole está em C(h,k) e a distância do centro a cada um
dos focos é c.
 Se o eixo focal da hipérbole é paralelo ao eixo x, então sua equação é:

( x−h )2 ( y−k )2
2
− 2
=1 , c 2=a 2+b 2
a b

 Se o eixo focal da hipérbole é paralelo ao eixo y, então sua equação é:

( y−k )2 ( x−h )2
2
− 2
=1 , c 2=a 2+b 2
b a
Para cada hipérbole a é o comprimento do semi-eixo focal (transverso) e a
excentricidade
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e= = √
c a2 +b 2
>1
a a
4.1.4. Equações Paramétricas da Hipérbole
Considera-se a hipérbole da equação,
2 2
x y
2
− 2 =1
a b
Ou seja,

() ()
2 2
x y
− =1
a b

Considerando a relação trigonométrica sen2 ( θ ) +cos 2 ( θ ) =1, sec 2 ( θ )+tg 2 ( θ )=1

Portanto, confrontando com equação reduzida da hipérbole, tem-se as equações


paramétricas da hipérbole,

{ x=a sec(θ)
y=btg (θ)
π 3π
,0 ≤ θ ≤2 π , excluindo e
2 2

Observação:

 Quando θ percoree o intervalo ( −π2 , π2 ) será descrito o ramo direito da


hipérbole ( x ≥ a ).

 Quando θ percoree o intervalo ( π2 , 32π ) será descrito o ramo esquerdo da


hipérbole (x ≤−a).

No caso sobre o eixo dos y, suas equações paramétricas ficam,

{ x=btg (θ)
y=asec ⁡(θ)

Quando o centro da hipérbole for (h,k), as equações ficam,

{ {
x=h+ asec ⁡(θ) ou x=h+btg (θ)
y=k +btg (θ) y=k +asec ⁡(θ)
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5. Conclusão
A hipérbole é uma curva cônica intrigante que possui propriedades matemáticas
fascinantes. Sua equação reduzida e equacões paramétricas são essenciais para
descrever sua forma e localização no plano cartesiano. Entender os elementos da
hipérbole e suas equações é fundamental para a geometria analítica e diversas
aplicações em física, engenheira e outras áreas da matemática.
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6. Bibliografia
Dias, C. C., & Dantas, N. M. (2006). Geometria Analítica e Números Complexos: A
hipérbole. : UFRN.

Pesco, D. U. (2013). GEOMETRIA ANALÍTICA E CÁLCULO VETORIAL:


GEOMETRIA ANALÍTICA BÁSICA. UFF.

Souza, M. M. (2014). Geometria Analítica: Cônicas. Instituto Federal Santa Catarina.

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