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B JUL / 2003
MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE
TURBINAS A VAPOR DE USO GERAL
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Máquinas
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
PREFÁCIO ..............................................................................................................................................................3
1 OBJETIVO...........................................................................................................................................................3
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...............................................................................................................3
6 MONTAGEM........................................................................................................................................................5
6.5 ALINHAMENTO.............................................................................................................................................7
TABELA
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/PREFÁCIO
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N-1764 REV. B JUL / 2003
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa os procedimentos a serem adotados na Montagem de Turbinas a vapor
de Uso Geral, fornecidas segundo a norma API STD 611.
1.2 Nos casos de plataformas “offshore” devem ser consideradas as limitações específicas.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO
4.1 A locação da base deve estar de acordo com as tolerâncias constantes do projeto.
4.2 A elevação da base deve estar dentro de tolerância constante na norma PETROBRAS
N-1644.
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4.3 A base deve estar isolada lateralmente do piso com material antivibratório e vedante.
4.4 O afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em relação aos eixos
da base deve ser, no máximo, de 10 mm.
4.5 As distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores devem ser iguais às
distâncias entre os centros dos furos da base metálica correspondente, com tolerância
± 0,8 x (folga diametral entre o parafuso chumbador e o furo).
4.6 A altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores devem estar de acordo com o projeto
de construção civil.
4.7 O empeno dos parafusos chumbadores deve ser inferior à folga do parafuso no furo da
base metálica.
4.8 Os filetes das roscas dos parafusos chumbadores e porcas devem estar em bom estado
de conservação, protegidos com graxa e fita plástica ou “cap”.
5.2 Superfícies usinadas expostas devem ser protegidas através da aplicação de graxa
anticorrosiva ou material à base de cera removível, trimestralmente.
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5.6 O conjunto rotativo da máquina deve ser girado à mão, semanalmente, de maneira que
a nova posição do eixo não coincida com a anterior (1 1/2 volta).
6 MONTAGEM
Deve ser elaborado, com base nos documentos de projeto, recomendações do fabricante
(manuais) e requisitos desta Norma, o procedimento de montagem da executante contendo,
no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis:
a) seqüência de montagem;
b) método de levantamento (“rigging”);
c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados sobre
medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de correção;
d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a preservação,
produtos de preservação, periodicidade, método de aplicação da preservação,
cuidados no armazenamento);
e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados, componentes a serem
lubrificados, método de lubrificação, periodicidade de lubrificação);
f) locação da máquina na base;
g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos, nivelamento da
máquina, verificação de apoio em 4 pontos, locais de medição e correção,
tolerâncias);
h) método de alinhamento (verificação da deflexão do dispositivo, lubrificação de
mancais, verificação da superfície dos acoplamentos);
i) método de grauteamento (materiais de graute, traço, testes com o material,
métodos de aplicação e adensamento, tempo de cura da argamassa,
verificação do recalque e acabamento);
j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente (método de
montagem, medições, tolerâncias);
k) método de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza, alinhamento
de linhas, métodos de limpeza, apassivação e preservação);
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6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com as recomendações
do fabricante.
6.2.3 Os calços metálicos usados para assentamento (“liners”), quando não definidos pelo
fabricante, devem atender aos seguintes requisitos:
a) ser de aço-carbono;
b) largura mínima de 50 mm (2”);
c) comprimento mínimo de 100 mm (4”);
d) espessura entre 12 mm e 19 mm (1/2” e 3/4”);
e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 µm de acordo com a norma
ABNT NBR ISO 4287;
f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm;
g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm;
h) nivelamento com tolerância de 2 mm/m;
i) possuir 2 calços o mais próximo possível de cada chumbador, um de cada
lado;
j) o espaçamento máximo entre calços de 450 mm;
k) a altura dos “liners” deve ser tal que permita que a altura do graute fique entre
25 mm e 50 mm, conforme a norma PETROBRAS N-1644 item 5.15.
6.3.1 Inicialmente, apenas a base metálica deve ser colocada sobre a base de concreto.
6.3.2 O nivelamento deve ser feito nas superfícies onde se apóiam os equipamentos.
6.3.3 O posicionamento da base metálica deve ser feito dentro das tolerâncias do projeto e
recomendações do fabricante ou na ausência dessas:
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6.3.4 Após o nivelamento, a base deve ser fixada por meio dos parafusos chumbadores,
com aperto apenas suficiente para mantê-la nivelada.
6.4.2 O nivelamento dos equipamentos deve ser feito de acordo com as instruções do
fabricante. Observar necessidade ou não de remoção de componentes ou utilização de
mancais falsos.
6.4.3 Quando o fabricante dos equipamentos não fornecer as instruções para verificação do
nivelamento, as tomadas de nível devem ser efetuadas sobre as superfícies usinadas das
junções das tampas dos mancais ou extremidades livres dos eixos em 2 direções
ortogonais, admitindo-se um desvio máximo de 0,05 mm/m para ambas as direções.
6.4.4 O aperto dos parafusos chumbadores deve permanecer conforme item 6.3.4.
6.5 Alinhamento
6.5.2 O alinhamento deve ser feito de acordo com as instruções do fabricante. Caso não
haja recomendação específica o alinhamento deve ser feito por meio de dispositivo rígido,
utilizando 2 relógios indicadores, colocados um em cada cubo, na posição radial, devendo
ser girados os eixos em conjunto. A tolerância de desalinhamento diametral admissível é de
0,05 mm.
6.5.4 Dispositivos roscados (macacos) devem ser instalados para facilitar o posicionamento
dos equipamentos.
6.5.6 A espessura total dos calços complementares de apoio (“shims”) não deve exceder
3 mm em cada apoio e deve ser obtida com um máximo da 5 calços. Os calços
complementares (“shims”) não devem ter espessuras totais diferentes em pontos de apoio
simétricos ao eixo de rotação. Quando necessário, utilizar calços principais de apoio para
obtenção da coplanaridade.
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6.6 Grauteamento
O aperto definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a cura da argamassa da
grauteamento e não deve alterar o alinhamento.
6.8.3 Os flanges da tubulação a ser conectada e os flanges dos equipamentos devem ter as
faces paralelas entre si. O paralelismo deve ser verificado por meio de apalpador de lâminas
em 4 posições defasadas de 90°. Em caso de não existir limitação pelo fabricante, são
admitidas as tolerâncias de acordo com a TABELA 1.
6.8.5 O aperto dos parafusos dos flanges da tubulação e acessórios deve ser executado
segundo recomendações do fabricante. Em sua ausência deve ser executado cruzamento
alternado com verificação simultânea da manutenção do alinhamento dos equipamentos,
conforme procedimento do item 6.5.2.
6.9.1 A montagem dos sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita de acordo com as
instruções certificadas do fabricante, observadas as normas aplicáveis e aprovação da
projetista.
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7.2 Efetuar a limpeza química, conforme procedimento descrito no item 6.1, das tubulações
de aço-carbono do sistema de lubrificação.
7.4 Os danos provocados à pintura, durante a fase de montagem, devem ser retocados
obedecendo ao sistema de pintura originalmente aplicado.
8.1.2 Em caso do óleo de preservação ser o mesmo óleo de operação, completar o nível.
8.2 Remover as raquetes e/ou juntas cegas dos bocais de admissão e exaustão de vapor.
8.3 Deve ser elaborado um relatório de registro de resultados dos testes, onde são
lançados todos os dados obtidos, em confronto com os previstos no projeto. Caso haja
desvio em qualquer medida obtida, em relação aos valores de projeto, a simples correção
da causa do desvio do valor não deve, em princípio, ser tomada como solução definitiva,
devendo ser analisada as possíveis conseqüências para o equipamento, do desvio ocorrido.
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8.4 Antes de iniciar o teste verificar o descrito nos itens 8.4.1 a 8.4.4.
8.4.2 Nos reguladores de velocidade do tipo hidráulico, o nível de óleo deve ser verificado.
8.6 Durante o teste verificar os pontos descritos nos itens 8.6.1 a 8.6.8.
8.6.2 Nos equipamentos dotados de lubrificação forçada, devem ser verificados no sistema
de lubrificação:
8.6.3 Nos equipamentos dotados de lubrificação por banho de óleo devem ser verificados:
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a) temperatura;
b) níveis de vibração;
c) deslocamento axial.
8.6.7 O teste de desarme por sobrevelocidade deve ser realizado com a turbina
desacoplada. Este teste deve ser repetido 3 vezes para verificar se os resultados são
repetitivos.
8.6.8 As velocidades de rotação mínima e máxima devem ser verificadas através de ajuste
do regulador de velocidade. A(s) velocidade(s) de operação deve(m) estar dentro da faixa
de atuação do regulador.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1