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Reflexões Críticas

 Módulo 2 - O que são Equipas de Alto de Desempenho, Contextos de Actuação e


Condições Iniciais Necessárias ao Bom Funcionamento das Equipas de Alto
Desempenho

Embora estes 4 estágios permitam às equipas atingir o alto desempenho, o desenvolvimento


das mesmas não é um processo linear, na medida em que novos elementos são adicionados ou
retirados.

A personalidade e a experiência dos membros da equipa também influenciam a integração de


novos elementos com mais ou menos resistência.

As equipas podem evoluir ou retroceder no ciclo de desenvolvimento de grupo, ou até mesmo


ficar estagnadas, sendo que, todas estas variáveis afectam a produtividade.

Os modelos explicativos IPO e IMOI demonstram que a eficácia dos grupos/equipas de trabalho,
nas empresas/organizações é devida a uma intervenção complexa de variáveis inter-
reclacionadas.

A principal diferença entre a abordagem IMOI e a IPO é que a primeira substitui os processos da
segunda por mediadores. Desta forma, podem ser consideradas todas as variáveis mediadoras
relevantes (tanto processos como estados emergentes), acrescentando os inputs no fim , com o
intuito cíclico, eliminando as relações causais lineares.

O modelo IMOI acrescenta às teorias e modelos anteriores o factor tempo e a existência de uma
causalidade recíproca através de ciclos de desempenho e eficácia.
 Módulo 3 - Comportamentos que Contribuem para o Bom Funcionamento das
Equipas

- Liderança

- Comunicação

Os processos de aprendizagem e as emoções sociais são importantes no desenvolvimento da

capacidade de coordenação de equipas na medida em que se caracterizam por qualidades

colectivas.

A consciência de que o sucesso depende do organismo global, permite o compromisso com um

objectivo comum.

As relações interpessoais permitem o foco tendo como meta a manutenção do grupo/equipa.

Os membros podem desempenhar inúmeros papéis pelo que, a liderança, a comunicação, a

criatividade, a resolução de conflitos bem como o desenvolvimento social devem estar

disponíveis a todos.

Este processo está dependente das interacções sociais em que, o ambiente, as tarefas e a cultura

se transformam pela acção das próprias pessoas.


 Módulo 4 - Afectos e Motivações que Contribuem para o Bom Funcionamento das
Equipas

- Coesão

- Confiança

Os factores que mais contribuem para o desenvolvimento da coesão das equipas prendem-se

principalmente com a homogeneidade da personalidade. Esta influencia positivamente tanto a

coesão social como a coesão no desempenho da tarefa.

Mesmo as equipas cujos membros não mantém relações de proximidade, ainda assim, podem

ser coesas e superar outras que gozam de relações mais abertas e informais. Este tipo de equipa

consegue isso em virtude de se concentrar na tarefa e direccionar todas as energias para a

conclusão da tarefa.

Ao bem-estar psicológico estão associados benefícios a longo-prazo que envolvem o colaborador

e a organização. Pessoas com níveis mais elevados de bem-estar psicológico são globalmente

mais saudáveis e com vidas mais duradouras e felizes. Além disso, abordam o seu trabalho de

uma forma mais positiva e têm relações mais positivas com os membros da equipa.

Elevados níveis de bem-estar psicológicos estão associados a pensamentos e comportamentos

positivos que apoiam fortemente o envolvimento dos colaboradores para com a organização.

Mas, o contrário também acontece: níveis mais baixos de bem-estar psicológico estão associados

a resultados e comportamentos negativos, e isto traduz-se num menor envolvimento. Estes

membros verão os acontecimentos mais duvidosos como ameaças e, num contexto de

mudança organizacional, terão provavelmente muito mais desconfiança e resistência à

mudança, o que pode levar no limite, ao abandono do posto de trabalho.


 Módulo 5 - Aspectos Cognitivos que Contribuem para o Bom Funcionamento das
Equipas

O Shared Mental Model (SMM) enfatiza elementos comuns da cognição entre os integrantes da
equipa. O Transactive Memory Systems (TMS) enfatiza os elementos cognitivos únicos e distintos
entre os membros da equipa. Este apresenta uma visão distinta, uma vez que o primeiro modelo
sugere que o alto desempenho depende da partilha de elementos cognitivos enquanto o
segundo, sugere que grupos apresentam melhor desempenho quando há partilha e
especialização dos diferentes aspectos cognitivos de seis membros dentro do espaço de
actuação da equipa.

As equipas com modelos mentais partilhados, sobre as tarefas e sobre os membros, têm maior
probabilidade de antecipar as necessidades e as acções dos restantes membros da equipa, o que
por sua vez aumenta o desempenho da equipa.

Ao partilharem conhecimentos, os membros das equipas criam explicações e expectativas sobre


as tarefas, processam a informação, coordenam as acções, adaptam os seus comportamentos
aos membros da equipa e aos requisitos e mudanças das tarefas e adequam eficazmente a sua
estratégia.

Quando os modelos mentais são partilhados, os elementos das equipas trabalham para
objectivos comuns e têm uma visão partilhada acerca do funcionamento da equipa. Pelo
contrário, caso os modelos mentais não sejam partilhados os elementos trabalham para
objectivos distintos e dificilmente coordenam os seus esforços, o que pode conduzir à
emergência de conflitos no seio da equipa. Desta forma, a ausência de modelos mentais
partilhados tende a originar elevadas perdas de processo e padrões de funcionamento de equipa
ineficazes.
 Módulo 6 - Indicadores de Eficácia em Equipas de Alto Desempenho

1. Viabilidade: crença partilhada entre os elementos, sobre a capacidade de a equipa poder


continuar a trabalhar no futuro - manutenção e funcionamento do grupo, em termos de
longevidade.

2. Potencial: crença que aborda a existência ou não das competências necessárias para a
equipa trabalhar no futuro, em determinada tarefa – concretização de objectivos
traçados.

3. Desempenho: dividido em indicadores objectivos e indicadores subjectivos, também se


pode considerar que este desempenho seja o resultado de uma auto-avaliação ou uma
avaliação feita por terceiros.

4. Satisfação: traduz-se pela percepção do controlo sobre a tarefa. Passa também pela
crença individual acerca da participação e influência no processo.

5. Eficácia colectiva: crença de que se é capaz de cumprir em equipa, determinada


tarefa/comportamento com sucesso – partilha de memórias.
 Módulo 7 - Estratégias e Planeamento de Sucessão em Equipa de Alto Desempenho

1. Desenvolvimento de pessoas capazes de assumir posições estratégicas;

2. Redução significativa do risco;

3. Orientação para o desenvolvimento de competências críticas/mapeamento de cargos

críticos;

4. Negócio resistente ao tempo e às mudanças;

5. Identificação de expectativas;

6. Estruturação de políticas de retenção;

7. Gestão eficiente do capital humano.

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