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economia no qual o patrimônio de uma empresa ou outra organização não são divididos nem por
qualquer um de seus membros individuais, nem por uma instituição pública como um órgão
governamental. É, portanto, diferente da propriedade pública. Assim, ao invés de serem "donos" da
empresa, seus membros são considerados administradores da mesma e seus bens são passados para as
gerações futuras. A propriedade comum é uma forma de "neutralização" de capital, aquisição e controle
de uma empresa em virtude da participação na mesma, em vez de através da injeção de capital. Muitos
movimentos socialistas defendem o uso da propriedade comum dos meios de produção como um
objetivo final ou resultado do desenvolvimento das forças produtivas. Socialistas reconhecem a
distinção entre propriedade pública/estatal e propriedade comum.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_comum
A definição de propriedade é ampla e vai além do significado de uso comum, que se refere a terrenos e
edificações. De acordo com Melnik (2009, p. 8), propriedade consiste em “... qualquer coisa que as
pessoas possam usar, controlar ou dispor que legalmente as pertença”. O autor ainda faz menção a
categorias de propriedades distintas como propriedade imóvel ou real e propriedade móvel ou pessoal;
propriedade tangível (corpóreos) como bens imóveis, carros, mobiliário..., e intangível (incorpóreos)
como ações, títulos, propriedade intelectual...; propriedade produtiva, aquela que permite criar mais
propriedades como o capital, e propriedade pessoal, que é usada ou consumida (MELNIK, 2009).
Historia de
Nos tempos primitivos, os homens viviam e trabalhavam juntos, em comunidades que caçavam em
grupo e partilhavam em conjunto os resultados da caça. Esta forma comunitária de vida explica-se, aliás,
facilmente, se tivermos presente que os homens primitivos precisavam de se unir e de actuar em grupo,
quer para se defenderem dos animais selvagens quer para poderem prover à sua alimentação, tarefas
que tinham de levar a cabo com instrumentos mais que rudimentares. Como Marx salienta numa carta
para Vera Zassoulitch, é a necessidade do trabalho colectivo inerente às condições de vida próprias das
comunidades primitivas que explica a propriedade comum (ou a fruição comum) da terra, e não o
contrário. Nestas condições, não fazia qualquer sentido falar-se de propriedade (privada) dos meios de
produção, que eram utilizados por toda a colectividade (tal como a terra) para satisfazer as necessidades
de todos. Em tais comunidades não havia diferenciação social, nem divisão da sociedade em classes,
nem exploração de uma classe de homens por outra. Por isso mesmo, não era necessário qualquer
aparelho de coerção destinado a garantir os direitos dos proprietários, o domínio de uma classe social
sobre outra(s) classe(s) social (sociais), a ‘exploração do homem pelo homem’. Não era necessário o
estado enquanto aparelho de poder (político, judiciário e militar) ao serviço da manutenção de
determinado status quo.
É a propriedade é diferente do domínio, uma vez que este consiste no vínculo material de submissão
direto e imediato de uma coisa ao poder do seu titular através do exercício das faculdades de usar,
gozar ou fruir, dispor e reaver.
II. Exclusivo: o proprietário tem o poder sobre a coisa, podendo excluir quaisquer terceiros que
pretendam se opor ao seu direito.
III. Perpétuo: em regra, o direito de propriedade não se extingue pelo não uso ou pela não fruição do
bem. Isto é: a inércia não extingue o direto, para isso deve haver uma relação jurídica contrária.
Desta feita, a relação jurídica de direto real estabelece um vínculo jurídico direto entre o titular de um
objeto e o próprio objeto, de modo que o exercício de um direito real não depende da colaboração de
qualquer outra pessoa, por ser absoluto, exclusivo, perpétuo e elástico.