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FICHAMENTO – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

DEFINIÇÃO DE BIM

“BIM is a term that is used by different authors in many different ways (Figure 1).
The nuances between their definitions highlight the rapid growth the area has experienced, as
well as the potential for confusion to arise when ill-defined terminology is used to
communicate specific meanings. In the context of this article, BIM refers to a set of
interacting policies, processes and technologies (illustrated in Figure 2) that generate a
‘methodology to manage the essential building design and project data in digital format
throughout the building’s life-cycle’ (Penttila¨, 2006). It is important to identify the
knowledge structures, internal dynamics and implementation requirements of BIM if
confusion and duplication of effort are to be avoided” (Succar, 2009 - p. 02).
“Building (Construction) Information Model (BIM) is defined by international
standards as “shared digital representation of physical and functional characteristics of any
built object […] which forms a reliable basis for decisions”” (VOLK, 2013 – p. 111)
“O Building Information Modeling (BIM) ou, ainda, Modelagem da Informação da
Construção, em português, surgiu para solucionar esta questão da integração de projetos,
através da proposta de um modelo único, central, integrado e que contenha todas as
informações de um empreendimento, passando por todas as fases de seu ciclo de vida, desde
a concepção até a operação ou demolição. Uma das premissas do BIM prega a possibilidade,
por parte da equipe, de trocar informações livremente. Isso garante a boa comunicação entre
os intervenientes de projeto e assegura a integração entre estes autores. A interoperabilidade é
entendida como a possibilidade de se trocar informações entre os diferentes softwares
utilizados na elaboração dos projetos. Em outras palavras, interoperabilidade é o intercâmbio
de dados entre diferentes softwares da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Para que
esta troca de informações seja viável, é necessária a existência de um formato universal de
arquivo que viabilize a troca de dados entre diferentes aplicativos sem perda de informações”
(MENDES, 2016 – p. 14).
“BIM can be viewed as a virtual process that encompasses all aspects, disciplines,
and systems of a facility within a single, virtual model, allowing all design team members
(owners, architects, engineers, contractors, subcontractors, and suppliers) to collaborate more
accurately and efficiently than using traditional processes. As the model is being created,
team members are constantly refining and adjusting their portions according to project
specifications and design changes to ensure the model is as accurate as possible before the
project physically breaks ground (Carmona and Irwin 2007)” (SALMAN AZHAR, 2011 – p.
242).
“A literatura sugere o uso de Building Information Modeling (BIM) para facilitar o
compartilhamento de informações e apoiar a tomada de decisões” (BATAGLIN, 2018 – p.
173)
“Cronogramas frequentemente são impactados por atividades que envolvem altos
riscos, dependências, múltiplas organizações ou sequências complexas de atividades. Não é
raro que isso ocorra em projetos como renovações de instalações existentes, onde a
construção precisa ser coordenada com a operação normal do edifício. Por exemplo, uma
gerenciadora de obra representando o proprietário usou modelos 4D (ver Capítulo 6 e Figura
4-4) para comunicar um cronograma de reforma para a equipe de um hospital e mitigou o
impacto das obras sobre suas atividades (Roe 2002)” (Eastman et al. 2014 – p. 101).
“A crescente disseminação de BIM é fortemente baseada na percepção que esta
abordagem pode facilitar o compartilhamento e o reuso das informações durante todo o ciclo
de vida do empreendimento (LEE; YU; JEONG, 2013)” (BATAGLIN, 2017).
“Fazli et al. (2014, p.2) definem o BIM como “um conjunto de ferramentas
paramétricas
e processos para a criação e manutenção de um banco de dados colaborativo
integrado de informações sobre o projeto”” (BARROS; LIBRELOTTO, 2018).

BENCHMARKING

“Benchmarking is a structured approach of measuring and comparing an


organization’s processes, activities, and performance against that of other organizations in
key business areas (Barber 2004). Although in practice, benchmarking may refer to multiple
types such as process benchmarking, strategy benchmarking, and performance benchmarking
(Bogan and English 1994), this paper is concerned with performance benchmarking, i.e.,
focused on the comparison of key performance outcomes” (DU et. al, 2014 - p. 02).

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

“O cronograma físico retrata a evolução dos serviços ao longo do tempo. O


cronograma financeiro quantifica mensalmente os custos e receitas desses mesmos serviços -
é a distribuição temporal dos valores” (Mattos, 2006 – p. 32).

ORÇAMENTO ANALÍTICO

“O orçamento analítico constitui a maneira mais detalhada e precisa de se prever o


custo da obra. Ele é efetuado a partir de composições de custos e cuidadosa pesquisa de
preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real". O orçamento
analítico vale-se de uma composição de custos unitários para cada serviço da obra, levando
em consideração quanto de mão-de-obra, material e equipamento é gasto em sua execução.
Além do custo dos serviços (custo direto), são computados também os custos de manutenção
do canteiro de obras, equipes técnica, administrativa e de suporte da obra, taxas e
emolumentos, etc. (custo indireto), chegando a um valor orçado preciso e coerente” (Mattos,
2006 – p.42).

ORÇAMENTO PRELIMINAR

“O orçamento preliminar está um degrau acima da estimativa de custos, sendo um


pouco mais detalhado. Ele pressupõe o levantamento expedito de algumas quantidades e a
atribuição do custo de alguns serviços. Seu grau de incerteza é mais baixo do que o da
estimativa de custos. No orçamento preliminar, trabalha-se com uma quantidade maior de
indicadores, que representam um aprimoramento da estimativa inicial. Os indicadores servem
para gerar pacotes de trabalho menores, de maior facilidade de orçamentação e análise de
sensibilidade de preços. Em obras similares, a construtora pode ir gerando seus próprios
indicadores. Embora os prédios tenham projetos arquitetônicos distintos e acabamentos
diferentes, nota-se que os indicadores não flutuam muito” (Mattos, 2006 – p.39).
INTRODUÇÃO – BIM E ITENS GERAIS

(MACHADO, F. A.; RUSCHEL, R. C.; SCHEER, S., 2017)

“Baseado nas análises dos resultados obtidos com esta pesquisa, fica evidente que
as questões relacionadas ao fluxo de trabalho e a troca e compartilhamento das informações
ao longo das fases do ciclo de vida da edificação baseada no BIM foram pouco exploradas.
Sendo necessário focar na gestão do processo, visto que lidar com a informação é o ponto
chave da Modelagem da Informação da Construção” (BARROS; LIBRELOTTO, 2018).

“Isso ocorreu como uma exigência do mercado de trabalho, que começou a buscar
profissionais habilitados para desenvolver e gerenciar projetos segundo o conceito BIM”
(Ruschel, R. C.; Andrade, M. L. V. X. de; Morais, M. de, 2013 – p. 152).

“Considera-se que as experiências de ensino que levam ao desenvolvimento do


primeiro estágio de adoção do BIM e fomentam a competência em nível introdutório
representam a formação básica em BIM. Caso as instituições de ensino limitem-se somente à
formação profissional básica em BIM, acredita-se correr o risco do erro reducionista da
difusão desse conceito. Advoga-se, portanto, que o desenvolvimento do ensino BIM visando
a sua implementação tanto no segundo quanto no terceiro estágio de adoção, acrescido da
ampliação das competências fomentadas para além do modelador BIM (abrangendo o
analista e o gestor), apresenta-se como estratégia mais adequada de consolidação do ensino
BIM no Brasil. É dentro desse ideário que este artigo se desenvolve” (Ruschel, R. C.;
Andrade, M. L. V. X. de; Morais, M. de, 2013 – p. 155).

Mesmo ainda estando num estágio incipiente de amadurecimento, o que se pode


observar é que algumas universidades já vêm realizando experiências de adoção de BIM em
cursos de Arquitetura e Engenharia Civil (Ruschel, R. C.; Andrade, M. L. V. X. de; Morais,
M. de, 2013 – p. 158).

“Segundo Sabongi (2009), Sacks e Pikas (2013) e Checcucci (2014), a introdução


de BIM nas universidades ocorre de maneira lenta devido a alguns desafios, como: novos
métodos de ensino; deficiência de materiais, livros e outras fontes específicas; dificuldade de
encontrar docentes preparados; custo das plataformas; multidisciplinaridade requerida;
criação de componentes curriculares; e carência de normas/requisitos para a implementação
no currículo” (BASTO e JUNIOR, 2016 – p. 49).

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