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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

FACEEL - Faculdade de Computação e Engenharia Elétrica


IGE - Instituto de Geociências e Engenharias

Relatório de estudo de caso de Sistemas de


Energia representados em diagramas unifilares
plotados em ANAREDE

Discente:
Matheus Miranda Santos – Matrícula 201540607008

Marabá - PA

2021
O sistema proposto no Problema 01 para realização do cálculo do fluxo de carga foi
desenvolvido no programa computacional ANAREDE do CEPEL. Logo abaixo, estão
dispostos em tabelas os dados de barra, os dados de geração e os dados de ramos para
configuração do algoritmo do sistema em arquivo .pwf.

Deve-se frisar que foi estabelecido nesse sistema como base V = 345 kV e S= 100
MVA, além de verificar-se que os módulos das tensões dos barramentos encontravam-se
dentro dos limites permitidos (± 5%), para assim identificar primeiramente a legitimidade
do sistema operado em caso-base para posteriormente executar-se as contingências
requeridas para solucionar-se ocasionais sobrecargas em transformadores, linhas de
transmissão e/ou barras. Em posse destes dados, foi estruturado o algoritmo no programa
de auxílio EditCEPEL:
Figura 1 – Algoritmo plotado no EditCEPEL para sistema de 9 barras.

Há de se notar que não houve declaração do módulo da tensão em pu e nem de sua


fase para as barras de tensão controlada, assim como a de referência. No entanto, é
definido um limite de sua magnitude variando de 0.95 à 1.05. Assim, foi escolhido os
valores de 1.04 para a Barra 01 (de referência, como descrito na codificação “L2” presente
nas colunas 7-8, linha 13), 1.024 para Barra 02 (de tensão controlado, como descrito na
codificação “L1” presente nas colunas 7-8, linha 14). Para as demais não-declaradas,
mantêm-se o padronizado no programa para estes casos, de 1.0.
Já montado o algoritmo, é de prudência esquematizar da maneira que achar-se
conveniente o diagrama unifilar que deverá ser detalhado no ANAREDE. E através deste
pode ser visualizado e especificado as áreas onde não se seguiria a base escolhida de V =
345 kV, lembrando que ocorrerá devido a existência de transformadores no respectivo
sistema. Foi-se encontrado 4 áreas (A1, A2, A3 e A4), especificadas no algoritmo na
coluna 76, linhas 13-21. As respectivas tensão estão especificas na coluna “Base (KV)”
da Tabela 1 – Dados de Barra e seção “DGBT” no algoritmo.

Figura 2 – Diagrama unifilar preliminar esquematizado consistindo das barras e linhas de transmissão.

Agora, transcreve-se o diagrama preliminar para o ANAREDE e “executa-se” o


Fluxo de carga no sistema, requerindo-se no relatório monitoração da “Tensão”,
“Geração” e “Fluxo”, relatório dos elementos para as seções “RBAR”, “RGER” e
“RLIN”, assim como os relatório de Áreas nas seções “RGBT” e “RGLT”.

Figura 3 – Diagrama unifilar do sistema de 9 barras do caso base plotado no ANAREDE.


Como pode ser observado na Figura e nas tabelas 4 e 5, não houve ocorrência de
violações de tensão, violações de geração nas barras e violações de fluxo entre os circuitos
monitorados.

I - Agora, tomando-se o caso base como referência, iniciamos a testagem e aplicação das
contingências, como requerido.
I.1. Contingência 01 – perda da linha 5 - 6.
Com saída da linha 5 – 6 do sistema, o carregamento das linhas fica conforme a
Figura 4.
Figura 4 – Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 01.

Pela análise da Figura 4, observa-se que com a saída da linha 5 – 6, o módulo da


tensão na Barra 05 ultrapassou seus limites, embora não tenha sido encontrado violações
na geração e no fluxo entre barras e circuitos monitorados. Após aplicação dessa
contingência, o módulo das tensões nas barras conforme a Tabela 6.

Para sanar esse problema, foi proposta a adição de banco de capacitores de 50 MVAr
na Barra 05. Os resultados obtidos na Tabela 7 a seguir onde não foram mais encontradas
violações de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas violações na geração ou
fluxo, o que adequou o circuito inteiramente à contingência aplicada.
I.2. Contingência 02 – perda da linha 6 - 7.
Com saída da linha 5 – 6 do sistema, o carregamento das linhas fica conforme a
Figura 5.

Figura 5 – Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 02.

Pela análise da Figura 5, observa-se que com a saída da linha 6 – 7, o módulo da


tensão na Barra 07 ultrapassou seus limites, embora não tenha sido encontrado violações
na geração e no fluxo entre barras e circuitos monitorados. Após aplicação dessa
contingência, o módulo das tensões nas barras ficaram conforme a Tabela 8.
Para sanar esse problema, foi proposta a adição de banco de capacitores de 50 MVAr
na Barra 07. Os resultados obtidos na Tabela 9 a seguir onde não foram mais encontradas
violações de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas violações na geração ou
fluxo, o que adequou o circuito inteiramente à contingência aplicada.
I.3. Contingência 03 – perda simultânea das linhas 4 – 9 e 7 - 8.
Com saída da linha 5 – 6 do sistema, o carregamento das linhas fica conforme a
Figura 6.

Figura 6 - Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 03.

Pela análise da Figura 6, observa-se que com a saída da linhas 7 – 8 e 4 - 9, o módulo


da tensão nas Barra 07 e Barra 09 ultrapassaram seus limites, embora não tenha sido
encontrado violações na geração e no fluxo entre barras e circuitos monitorados. Outro
detalhe se apresenta na necessidade de tornar a Barra 02 em mais uma referência no
circuito para que não seja ilhado o gerador acoplado ao mesmo, o que tornaria inviável a
execução do fluxo de carga e a elaboração do relatório pelo ANAREDE. Após aplicação
dessa contingência, o módulo das tensões nas barras ficaram conforme a Tabela 10.
Para sanar esse problema, foi proposta o redespacho do módulo de tensão do gerador
2 para 1040 pu e do gerador 3 para 1045 pu, além da redução da carga presente na Barra
09 em 20%. Os resultados obtidos na Tabela 11 a seguir onde não foram mais encontradas
violações de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas violações na geração ou
fluxo, o que adequou o circuito inteiramente à contingência aplicada.

I.4. Contingência 04 – perda do gerador 02.


Com saída do gerador 02 do sistema, o carregamento das linhas fica conforme a
Figura 7.

Figura 7 - Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 04.


Pela análise da Figura 7, observa-se que com a saída do gerador 02, o módulo da
tensão nas Barras 05, 06, 07, 08 e 09 ultrapassara seus limites, além de sobrecarga no
gerador 01 (linha 1 – 4), embora não tenha sido encontrado na geração reativa entre barras
monitoradas. Após aplicação dessa contingência, o módulo das tensões nas barras e
carregamento das linhas ficaram conforme a Tabela 12 e Tabela 13.

Para sanar esse problema, foi proposta o redespacho de potência ativa do gerador 03
para 160 MW, adição de banco de capacitores de 50 MVAr nas barras 04, 06 e 08. Os
resultados obtidos na Tabelas 14 e 15 a seguir onde não foram mais encontradas violações
de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas violações na geração ou fluxo, o que
adequou o circuito inteiramente à contingência aplicada.
I.5. Contingência 05 – perda do gerador 03.
Com saída do gerador 03 do sistema, o carregamento das linhas fica conforme a
Figura 8.
Pela análise da Figura 8, observa-se que com a saída do gerador 03, há sobrecarga no
gerador 01 (linha 1 – 4), embora não tenha sido encontrado na tensão e geração reativa
entre barrase circuitos monitorados qualquer violação. Após aplicação dessa
contingência, o carregamento das linhas ficaram conforme a Tabela 16.
Figura 8 - Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 05.

Para sanar esse problema, foi proposta o redespacho de potência ativa do gerador 03
para 200 MW. Os resultados obtidos na Tabela 17 a seguir onde não foram mais
encontradas violações de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas violações na
geração ou fluxo, o que adequou o circuito inteiramente à contingência aplicada.
I.6. Contingência 06 – dobrar o valor da carga (potência ativa e reativa) na barra 5.
Executando o solicitado, o carregamento das linhas fica conforme a Figura 9.
Pela análise da Figura 9, observa-se que ao dobrar o valor da carga (potência ativa e
reativa) na barra 5, há sobrecarga no gerador 01 (linha 1 – 4) e é ultrapassado o limite na
barra 05, embora não sido encontrado violações na geração reativa entre barras
monitoradas. Após aplicação dessa contingência, os carregamentos das linhas ficaram
conforme as Tabelas 18 e 19.

Figura 9 - Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 06.


Para sanar esse problema, foi proposta o redespacho de potência ativa do gerador 03
para 150 MW, adição de banco de capacitores de 100 MVAr na barra 05. Os resultados
obtidos nas Tabelas 20 e 21 a seguir onde não foram mais encontradas violações de tensão
nas barras monitoradas e nem encontradas violações na geração ou fluxo, o que adequou
o circuito inteiramente à contingência aplicada.
I.7. Contingência 07 – triplicar o valor da carga (potência ativa e reativa) na barra 8.
Executando o solicitado, o carregamento das linhas fica conforme a Figura 10.
Pela análise da Figura 10, observa-se que ao triplicar o valor da carga (potência ativa
e reativa) na barra 8, o módulo da tensão nas Barras 05, 07, 08 e 09 ultrapassaram seus
limites, além de sobrecarga no gerador 01 (linha 1 – 4) e gerador 02 (linha 8-2), embora
não tenha sido encontrado na geração reativa entre barras monitoradas. Após aplicação
dessa contingência, o módulo das tensões nas barras e carregamento das linhas ficaram
conforme a Tabela 22 e Tabela 23.
Figura 10 - Diagrama unifilar do sistema de 9 barras para Contingência 07.
Para sanar esse problema, foi proposta o redespacho de potência ativa do gerador 03
para 170 MW e do gerador 02 para 200 MW, adição de banco de capacitores de 150
MVAr na barra 08. Os resultados obtidos nas Tabelas 24 e 25 a seguir onde não foram
mais encontradas violações de tensão nas barras monitoradas e nem encontradas
violações na geração ou fluxo, o que adequou o circuito inteiramente à contingência
aplicada.

Como visto na resolução de todas estas contingências, há várias aplicações e métodos


para a correção de eventuais sobrecargas em barras - que em um sistema rea de
distribuição de energia poderiam ser subestações, usinas, geradores à energia foto
voltaica, etc – e/ou nas linhas de transmissão, e cada uma corresponde à qual são os limites
de operação a serem respeitados assim como ao custo financeiro para sua implantação. A
aplicacação de setpoint, ou seja, redespacho de potência ativa é ação mais comum em
cenários de queda de tensão no sistema devido corte de gerador, já que ao longo de todo
o limite de operação trabalhado, há possibilidade de um controle automático para eventual
aumento ou queda de tensão ofertado por outro gerador para que seja harmonizado o
circuito e barras monitoradas.
Outro método executado foi o aumento no módulo da tensão nas barras de tensão
controlada para que houvesse um swing e readaptação na restante, de forma que atendesse
ao novo solicitamente de distribuição de energia que fornecesse o status de “convergente”
no ANAREDE. Normalmente é um método viável, mas dependendo das distâncias
percorridas pelas linhas de transmissão, o que aumenta proporcionalmente na quantidade
de perdas efetivas de potência ao longo de seu comprimento, que faz com que a
implantação de novos geradores seja mais viável para eventuais necessidades de correção
de energia fornecida.
A adição de banco de capacitores abrange uma resposta mais teórica à compensação
necessária para eventuais sobrecargas nas barras que seriam representações de
subestações. Sua implantação, que nada mais são que painéis elétricos que controlam as
oscilações de potência para correção do fator de potência coletivo ou de modo localizado
junto ao equipamento a ser corrigido, tem por deficiência o alto custo em vista de valores
muito elevados de tensão e potência a serem compensados e administrados em
subsestações de transmissão de energia elétrica, por exemplo. Logo, sua aplicação
individual diretamente na barra que ultrapassou o limite corresponde teoricamente como
resposta, mas em termos de aplicação, possui viabilidade específica.
O eventual corte de carga aplicada em barra tem como atuação ser uma ação
complementar de forma a manter os valores de redespacho de módulo de tensão e/ou
potência ativa mais controlados, mas não funciona como resposta isolada para sobrecarga
de linhas de transmissão.

II. Atender a uma nova carga de 150 MW e 40 MVAr, deverá ser construída uma
nova subestação ligada a subestação 04. Esta nova subestação deveria ser designada com
o número 10, assumindo os seguintes dados:
Primeiramente, insere-se os valores dados para montagem de novo algoritmo com
auxílio do EditCEPEL para montagem do sistema de 10 barras no ANAREDE, como
apresentado nas figuras 11 e 12 a seguir.

Figura 11 – Algoritmo plotado no EditCEPEL para sistema de 9 barras.


Figura 12 – Diagrama unifilar do sistema de 10 barras.

Pela análise da Figura 12, observa-se que ao inserirmos a Barra 10 no sistema caso
base usado nas contingências anteriores, há sobrecarga no gerador 01 (linha 1 – 4),
embora não tenha sido encontrado violações nas tensões e na geração reativa entre barras
monitoradas. Logo, o módulo das tensões nas barras e carregamento das linhas ficaram
conforme a Tabela 27 e 28.
Como discutido nas contingências anteriores aplicadas no sistema de 9 barras, há
inúmeros métodos e ações diferentes para resolução de compensações em um sistema de
transmissão de energia elétrica. No entanto, por questão de custo-benefício e aplicação
real em sistemas de elevada tensão e extensão com presença de usinas de energia e
subestações, há ações que são meramente teóricas ou de difícil implantação. Pensando-se
nisso, neste caso, elaborou a de maior viabilidade em um sistema real: o resdespacho de
módulo de tensão no gerador 02 para 1.045 p.u. e no gerador 03 para 1.040 p.u., assim
como redespacho de potência ativa no gerador 02 para 200 MW e no gerado 03 para 170
MW, respeitando-se os limites estipulados e remodelando a energia aplicada na execução
do fluxo de carga, adequando ao novo sistema solicitado.
O diagrama unifilar do caso e base e de todas as suas contigências e soluções para
ambos Itens I. e II. foram arquivadas em histórico como arquivo .sav e estarão em anexo
a este relatório junto ao algoritmo em .pwf e o diagrama unifilar do caso base do sistema
de 9 e 10 barras em .lst.

A seguir, é proposto no Problema 02, diagrama unifilar de 33 barras ilustrado na


figura 13 a seguir. Primeiramente, verificamos se há presença de violações de tensões,
que são apresentadas nas barras 6 à 18 e nas barras 26 à 33, como ilustrado na figura 14.

Figura 13 – Esquema do diagrama unifilar do sistema de 33 barras.


Figura 14 – Diagrama unifilar do sistema de 33 barras plotado no ANAREDE.

Pela análise da Figura 13 e tabela 31, observa-se as barras onde os limites no módulo
de tensão em p.u. definidos no sistema foram ultrapassados (0.95 à 1.05 p.u.). Agora,
devemos executar as 3 propostas apresentadas como ações adequadas do ponto de vista
de segurança da tensão, para assim, através de uma avaliação de seus benefícios e
viabilidades, indicar qual a mais viável visando-se controle das perdas ativas do sistema.
I1. Geração distribuída concentrada na barra 6.
Na figura 15 a seguir, temos o diagrama unifilar atribuído geração distribuída
concentrada na barra 6, logo, a implantação de barra 34 conectada a mesma. Dessa
maneira, temos na tabela 32 a seguir a tensão nas barras já reajustadas em virtude da
implantação da Barra 34, com destaque à direita com a diferença dos módulos de tensão
em p.u. de cada barra para a ideal de operação (%), que seria de 1.0 p.u.. É interessante
observa-se a ocorrência de perdas ativas no sistema através dessa proposta apenas nas
linhas 7 – 8, 27 – 28, 28 – 29, com valor de 0.01 MW. Para alcançar o máximo de
eficiência para todas as áreas do circuito, é ideal que todas operem com modo de operação
em 1.000 p.u. Esta proposta teve em média uma diferença de 1.76% para o módulo de
tensão ideal ao longo das 34 barras.
Figura 15 – Zoom no Diagrama unifilar do sistema de 33 barras com geração distribuída de energia na barra 6 (destaque
para a Barra 34 acoplada).

I2. Geração distribuída concentrada na barra 18.


Nesta proposta, há deslocamento do ponto de inserção da geração distribuída
concentrada. Enquanto que na anterior acontecia na Barra 6, nesta se localiza na Barra
18. Só que a distância entre os geradores presentes nos sistema e a demasiada quantidade
de elementos (subestações), faz com que a aplicação de potência sofra perdas
consideráveis e contínuas ao longo de todo o percurso, que faz com que ocorra um módulo
de tensão de operação abaixo do limite estabelecido no sistema de 0.95 p.u. da barra 29 à
33 no ramo secundário mais longo que está conectado à barra 6 no ramo primário do
sistema, como visto na figura 16 a seguir. Através dos relatórios do ANAREDE, obtemos
posses de informações fundamentais dispostas nas tabelas 33 e 34 a seguir: em média
uma diferença de 2.23% para o módulo de tensão ideal ao longo das 34 barras, acima da
proposta anterior; necessidade de adequação dos circuitos do sistema, haja vista o estado
”inseguro” presente da Barra 29 à Barra 33; total de 0.67 MW em perdas ativas no sistema
ao longo do seu percurso, com média de 0.03 MW por linha de transmissão que houve a
ocorrência de perda de potência ativa, seja por meio térmico, atrito ou distância em
relação à barra-alvo e gerador.
Figura 16 – Zoom no Diagrama unifilar do sistema de 33 barras com geração distribuída de energia na barra 18 (destaque para
Barras 29-33 atuando abaixo do limite estabelecido de tensão de módulo em p.u.).
I3. Geração dispersa na rede elétrica.
Nesta última proposta, ilustrada na figura 17, há clara distinção em relação as
anteriores: usa-se série de geradores espalhados ao longo de toda a extensão do sistema
para que atenda localmente as solicitações de cada subestação, caso exigido. Embora em
primeira vista pareça ser um método mais caro e mais trabalhoso, o efeito e demanda para
implantação é o inverso de tal concepção. Dividindo um extenso sistema em partes que
podem ser atendidas de forma localizada e sem tantas perdas ativas é o ideal em uma rede
de transmissão de energia.
Como vemos no gráfico 1 e 2 a seguir, a proximidade de se ter todas as subestações
atuando em módulo de tensão em p.u. próximo da tensão ideal de 1 pu aumentam
exponencialmente quando considerado o diagrama unifilar do caso base como referência.
Figura 17 – Zoom na disposição dos geradores acoplados no Diagrama unifilar do sistema de 33 barras.

Em posse dos dados dos relatórios elaborados pelo ANAREDE através do


monitoramento da tensão, geração e fluxo, temos a média da diferença de meros 0.67%
para ter-se todo o sistema atuando em módulo de tensão ideal em p.u., que eram 1.76% e
2.23% nos dois casos anteriores, uma clara melhora de desempenho e atuação da
proposta. Outra importante informação é a massiva atenuação das perdas ativas de
potência, decaindo para padrões idênticos ao da proposta.
Outro detalhe, agora relacionado a viabilidade de aplicação de propostas, é pela
capacidade de dividir-se a potência que deve ser fornecido por uma única geração
concentrada em várias menores que podem ser atendidas de n maneiras diferentes, seja
por fonte de energia convencionais, como a elétrica, ou mesmo em outras que estão em
processo de popularização e emergência no mercado de energia brasileiro, como as fontes
de energia fotovoltaicas.
Gráfico 1 – Disposição dos módulos de tensão (em p.u.) ao longo das 33 barras de “referência do caso base.

Gráfico 2 – Disposição dos módulos de tensão (em p.u.) ao longo das 33 barras de “referência do caso base após
inserção dos geradores dispersos ao longo do sistema.
Após toda a discussão e clarificação dos benefícios e viabilidade de cada uma das
três propostas, entende-se na I3 a mais adequada para atender o solicitado.

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