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Curso “Metalurgia Fí

Física e Mecânica Aplicada”


Aplicada” (com aulas de laborató
laboratório)
11 a 15 de julho de 2005 – ABM, BRASIMET e COSIPA

Defeitos Cristalinos
2.3 Defeitos Planares ou superficiais

z Existem três tipos principais de defeitos


superficiais na estrutura cristalina dos metais:

z as falhas de empilhamento,
z as maclas e
z os contornos de grão

z Listados em grau crescente de desordenação.


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Defeitos Cristalinos
2.3 Defeitos Planares ou superficiais
z As falhas de empilhamento são nada
menos do que regiões cristalinas
relativamente perfeitas, delimitadas
por discordâncias parciais de
Shockley.

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2.3.1 Maclas
z As maclas são regiões de um mesmo cristal,
mas que possuem orientação cristalina diferente
do restante do cristal.
z A orientação cristalina segue regras de simetria
bem determinadas e a interface é plana ou bem
próxima disto.

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2.3.1 Maclas
z A maclação é o segundo mecanismo mais importante
para produzir deformação plástica em metais, apesar de
ser menos comum.
z Geralmente este mecanismo só atua quando a não há
um número suficiente de discordâncias móveis ou não
há sistemas de deslizamento disponíveis.

z Metais da estrutura HC, tais como o zinco e o magnésio, apresentam


deformação plástica por meio de maclação.
z Da mesma forma, metais CCC apresentam a baixas temperaturas e altas
taxas de deformação maclação.
z Metais CFC não apresentam o fenômeno de maclação em importância.
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2.3.1 Maclas
z Os átomos da macla mudam de suas posições
apenas uma fração da distância interatômica
original
z Esta mudança de uma fração da distância
interatômica é viável porque requisita níveis de
energia menores do que as necessárias para
cisalhar o cristal
z Além disso, existem direções e planos bem
determinados onde a maclação é mais
energeticamente favorável.
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2.3.1 Maclas
z Existem dois tipos de maclas:
z por deformação e
z por recozimento.

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2.3.2 Contornos de grão
z Sólidos cristalinos metálicos geralmente não
são constituídos de um único cristal.
z Não existe tempo e taxas de resfriamento para a
criação de um único cristal.
z Assim, os metais são constituídos de inúmeros
cristais, conhecidos pelo nome de grãos.
z Estes grãos possuem uma interface com os
demais que constitui um defeito planar ou
superficial. 9
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Esquema
do processo de solidificação
de um material policristalino simples
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2.3.2 Contornos de grão
z Os contornos de grão são as regiões interfaciais que
delimitam os cristais.
z Cada cristal pode ter uma orientação qualquer ou
apresentar uma orientação preferencial de seus planos
cristalinos (textura cristalina).
z A variação da orientação de cristais vizinhos pode
formar um contorno de grão de:
z baixo ângulo (até 10º aprox.) ou
z grande ângulo.
z A geometria destes contornos depende da fabricação do
metal e possuem grande influência sobre as suas
propriedades.
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2.3.2 Contornos de grão

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2.3.2 Contornos de grão
z O conceito de contornos de
grão de baixo ângulo permite
estimar qual seria a energia
associada a um contorno de
grão de baixo ângulo (<10º)
z Este pode ser representado
geometricamente por
discordâncias em cunha sendo
que cada uma destas tem uma
energia associada
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2.3.2 Contornos de grão
z Uma outra forma de se quantificar a desorientação dos
contornos de grão e consequentemente a sua energia é
através da medição dos sítios coincidentes da rede
(coincident site larrice – CSL), conforme apresentado por
Ranganathan em 1966

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2.4 Defeitos Volumétricos
z Vazios e inclusões são os principais defeitos
volumétricos nos metais
z Estão diretamente correlacionados com o
processo de produção destes materiais.
z As inclusões podem estar presentes devido a
reações de formação entre os elementos que
compõem a liga metálica ou podem ser incorporados
acidentalmente.

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2.4 Defeitos Volumétricos

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2.4 Defeitos Volumétricos

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1000X Energia Charpy 210±70J 1000X Energia Charpy 33±5J


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