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UNIFACS – FEIRA DE SANTANA

ADMINISTRAÇÃO 5º SEMESTRE

NOMES

MICRO E MACROECONOMIA

FEIRA DE SANTANA
2014
NOMES

MICRO E MACROECONOMIA

Trabalho escrito da apresentação sobre


Introdução a Economia Monetária de
Administração da UNIFACS SALVADOR –
Campus Feira de Santana, como requisito de
avaliação da matéria de Micro e Macroeconômico
tendo como orientador: Roberval Araujo.

FEIRA DE SANTANA
2014
1. INTRODUÇÃO
2. FUNÇÕES DA MOEDA

A moeda é uma necessidade de muitos anos atrás, desde quando nos


campos feudais, na idade média, se utilizava o escambo como forma de troca, de
comércio, era-se trocado uma mercadoria por outra, gerando assim um problema,
pois se o que estivesse sendo ofertado não era compatível com o que estivesse
sendo demandados, os dois sairiam no prejuízo. Por isso foi instituído uma
sistematização de pagamento, a moeda, sendo assim, se a oferta de escambo às
vezes era incompatível com a oferta de demanda, o ofertante iria vender seu produto
por certa quantia em moedas, e compraria o que precisasse com essas moedas
invés de procurar outra mercadoria compatível com sua oferta como era feita no
escambo.
Um exemplo foi Roma, que institui as moedas de Cobre, Bronze, Prata e Ouro
como moeda do seu governo para a sistematização das formas de pagamento pode-
se ver que em economias baseadas em especialização na produção e trocas entre
produtores, cedo se desenvolveram, historicamente, aqueles instrumentos de
intermediação, ou seja, formas de moeda.
Além de meio de troca, a moeda tem ainda três funções importantes:
 Unidade de Conta: A unidade de conta estabelece parâmetros comuns de
avaliação, dentro de um tempo determinado, comparações entre os diversos
ativos que fazem parte de uma riqueza privada, envolvendo duas dimensões
complementares: os preços das mercadorias constituídos em termos de certo
padrão monetário e as riquezas são contabilizados em termos desse mesmo
padrão.
 Reserva de Valor: Essa função corresponde à abrangência da moeda como
canal de acesso á formas de riqueza ao longo do tempo. Sendo assim, a
moeda aceita na sociedade, quem possuir mais moedas terá maior poder de
comando, de acesso a essas mercadorias. Por isso “guardar” as moedas é
uma forma de conservar o poder de compra.
 Meio de troca: Como o próprio nome já diz, a moeda tem tecnicamente a
função primária de ser um meio de troca mais desenvolvida do que a utilizada
antigamente, o escambo.
3. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MOEDA

A história registra que os denominadores comuns de riquezas eram


conhecidos como moeda-mercadoria, tais como utilizado o sal, gado, peças de
metal, dentre outros itens, facilitando as trocas entre sociedades mercantis. A
moeda-mercadoria apresentava uma série de desvantagens, dentre as quais: não
era durável, para prevenir perdas com a passagem do tempo; divisível, para permitir
transações de baixo valor; ou raridade, suficientemente raro para ser percebido
como veículo de valor essencial e, assim, ter um aceite entre as sociedades.
As moedas metálicas eram feitas de ligas metálicas compostas, cobre,
bronze, prata ou ouro, superando assim as moedas-mercadorias, pois possuíam
durabilidade, escassez relativa e maleabilidade, tornando assim uma moeda
utilizada nas sociedades pré-capitalistas. Com a facilitação do uso da moeda para a
compra de mercadorias, houve uma expansão do comercio, mas ao mesmo tempo a
preocupação e o risco de se manter grandes quantidades em moeda metálica em
suas casas, resolvendo assim, depositar seu dinheiro em “casas de depósitos”
posteriormente conhecido como bancos e banqueiros, no caso as pessoas que se
especializavam nessa área, recebendo um título de depósito que também poderia
ser utilizado como pagamento sem haver a necessidade primeiramente do saque
das moedas metálicas para posteriormente realizar a compra, passando a existir,
por conseguinte a moeda-papel.
Existem também as moedas escriturais, que são saldos bancários
movimentados pela emissão/desconto de cheques; as moedas de plástico que são
os cartões de débito e a moeda eletrônica que são transferências diretas realizadas
por meio de tecnologia de informação como internet, autoatendimentos, etc.

4. AGREGADOS MONETÁRIOS

Os agregados monetários são um dos indicadores usados pelas Autoridades


Monetárias e pelos analistas para compreender melhor os fenômenos monetários,
sendo este indicador o medidor de qual é a oferta de ativos líquidos, que em maior
ou menor grau, exercem as funções de moeda.
Este agregado refere-se aquilo que as pessoas entendem como sendo o
dinheiro, tradicionalmente conhecido como M1 somado ao papel moeda (moedas
metálicas) com os depósitos à vista (moeda escritural). Sendo o M1 emitido pela
Autoridade Monetária e pelos bancos, os demais agregados se distribuem em
função de quem emite os títulos, que por sua vez, apresentam níveis de liquidez
inferiores a M1. Assim, temos:
I. Meios de Pagamento Restritos: M1 = papel moeda em poder do público +
depósitos à vista.
II. Meios de Pagamento Ampliados: M2 =M1 + depósitos especiais
remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por inst. Depositárias M3 =
M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no
Selic.
III. Poupança financeira: M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez, 11% do
total de recursos líquidos disponíveis no Brasil em dezembro de 2006 correspondiam
à moeda do senso comum (M1). O restante se distribuía em outros ativos,
especialmente cotas de fundos de investimento (44%), títulos privados (19%),
depósitos a prazo e poupança (12%) e títulos públicos federais, estaduais e
municipais (12%).

5. OFERTA E DEMANDA DE MOEDA

Existe duas originais criadoras de “moeda”: o Governo e os Bancos Comerciais;


sendo o Governo responsável pela “emissão primária” dos instrumentos financeiros
que são utilizados pelo público e os Bancos Comerciais “criam moeda” sempre que
modificam os depósitos em empréstimos/créditos.
Funções clássicas dos Bancos Centrais e/ou outras instituições reguladoras:
(1) Banco dos Bancos: empresta, socorre e recebe depósitos dos bancos
comerciais;
(2) Banco Emissor: responsável e monopolista da emissão de moeda;
(3) Banco do Governo: faz a política monetária; os fundos do governo são
depositados no Banco Central que os resgata emitindo títulos;
(4) Banco Depositário das Reservas Internacionais: controla o capital
estrangeiro e as operações com moeda estrangeira, e administra as reservas
internacionais;
(5) Fiscaliza as Instituições Financeiras
A política monetária se consiste na responsabilidade das Autoridades
Monetárias por regular a quantidade e o “preço” da moeda em circulação. Sendo
assim, a liquidez das economias é controlada por um aglomerado de instrumentos
de política monetária, dentre os quais é importante destacar:
(1) Operações de Mercado Aberto (Open Market) - Compra ou venda de
títulos, de forma definitiva ou compromissada para condicionar os volumes de
reservas bancárias e as taxas básicas de juros;
(2) Recolhimento de Compulsório - Parcelas de algumas modalidades de
captação que as instituições financeiras (depósitos à vista, à prazo, etc.) devem
manter junto a Autoridade Monetária a fim de condicionar a alavancagem de
operações ativas233 e a estrutura de custos;
(3) Redesconto e Linhas de Assistência Financeira – linhas de crédito,
mantidas pela Autoridade Monetária, para o sistema bancário;
(4) Controle Direto Sobre o Crédito – são medidas administrativas que
visam contrair ou estimular o crédito. Por exemplo: permissão, proibição ou
regulação dos prazos de consórcios para a aquisição de bens duráveis de consumo.
O Banco Central e o Sistema Bancário é quem determina a oferta de moeda.
Já a demanda se relaciona às funções que a moeda exerce. Como meio de troca, a
moeda interfere na totalidade das transações. Se todos os preços dobrarem, a
demanda por moeda aumentará proporcionalmente.
Todavia, conforme destacado por Keynes na Teoria Geral, a moeda pode ser
demanda por pelo menos três “motivos”. São eles:
(1) Motivo Transacional – como não existe coincidência entre os fluxos de
pagamentos e recebimentos, os agentes econômicos (indivíduos e empresas)
necessitam reter ativos monetários durante o intervalo que vai do momento em que
recebem até o momento em que necessitam saldar dívidas.
(2) Motivo Precaucional – advém da imprevisibilidade de certas despesas
(extraordinárias e incertas). Além de diversificados tipos de dispêndios que não são
facilmente previsíveis nem programáveis, podem ainda ocorrer, inesperadamente os
mais variados tipos de infortúnios e oportunidades, exigindo ambos, para que
possam ser enfrentados, a retenção de saldos monetários.
(3) Motivo Especulativo – enfatiza a visão da moeda como reserva de valor
(patrimônio). Assim, torna-se desejável reter moeda para realizar oportunidades
especulativas, desde que os agentes econômicos tenham razões para acreditar em
mudanças a seu favor no preço dos ativos financeiros.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

VERSIANI, R. F.. Economia Monetária: Introdução à Economia. Universidade de


Brasília – UnB. 2014. 13 p.

PAIVA, N. A. C.; CUNHA, M. A. Noções de Economia. Brasília. 2008. 452 p.

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