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THE TIE THAT BINDS:

RACE, GENDER AND US


VIOLENCE
Patricia Hill Collins

Doutoranda Camila Botelho


Professor. Dr. Roger Raupp
Unisinos, 2020
Collins
Professora de Sociologia, Maryland

Pensamento Feminista Negro

Obra que tem como tema central o conceito de


imagens de controle e como este atua sobre a
população negra, sobretudo às mulheres negras.

Ativismo Intelectual

Compõe a dupla dimensão dos movimentos realizados pelas


mulheres negras que remexem a estrutura do racismo e
sexismo.
Ponto Central do artigo
As construções sociais de violência na
experiência de mulheres negras, investigando as
relações de poder e como estas podem
(re)pensar políticas transversais de antiviolência.
Tal análise se desenvolve a partir do processo
histórico de violência nos EUA com minorias
sociais.
O capitalismo
e o desenvolvimento de estruturas de poder
hierárquicas que violentam mulheres, latinos
(sistema judiciário), trabalhadores, crianças, em
prol dos interesses nacionais.

Análises de violência incompletas

Políticas de Violência contra as afro americanas:


Estado/esfera pública.
Violência contra homens: linchamento.
violência Violência contra mulheres: sexualização, com
enfonque em relacionamentos íntimos (estupro, e
violência sexual como o elemento principal das
experiências das mulheres com a violência.
A crítica
As análises desenvolvidas desta maneira,
pressupondo a divisão entre público e privado,
não contemplam as experiências de mulheres
afro-americanas.
A violência como o elo de análises
intersetoriais
A divisão dos estudos entre Raça e Gênero
Apesar de auxiliar para explicação de alguns fenômenos, acaba por restringir em
análises do tipo "as mulheres negras são as que mais sofrem" e/ou "mulheres também
são linchadas".

Hierarquias Sociais e Violência sistêmica


O poder de definir o que é violência como um ponto central. Nesse sentido, o grupo
dominante define o que é violência de modo a não desestabilizar seu poder, e a partir
disso, apontam as desigualdades como justificativas de suas definições.

Compreensão da definição de violência a partir das hierarquias sociais


A análise deixaria de focar no indivíduo como unidade fundamental, compreendendo as
hierarquias sociais como altamente imutáveis, de modo que pelo temporalidade de suas
construções, não existe a possibilidade dos indivíduos terem autonomia fora dentro
destas estruturas.
O papel da interseccionalidade para
pensar a violência
A construção das mulheres negras na sociedade estadunidense
Racismo científico: não são mulheres; Racismo estrutural: mulheres sexualmente
desviantes.
No discurso feminista: impossibilidade de reivindicar o status de vítima de estupro;
homens negros e o mito do estuprador; a sexualidade é o centro da opressão
No discurso antirracista: o linchamento é central como manifestação da opressão sexual.

Imagens de controle
Dificultam levar o debate sobre violência contra afro-americanos para o público.

Violência sistêmica
Ao não enxergar o poder de definir o que é violência como parte da própria violência, a
autora propõe uma compreensão do conceito a partir de uma definição mais dinâmica, a
partir de sua natureza socialmente inserida. Ex.: Oxford English Dictionary e sua
definição sobre violência focada em pessoas ou propriedades.
Violência intersetorial
O problema em restringir a violência a atos contra pessoas e/ou propriedades
Um ato de violência contra um homem negro pode evoluir para a queima de casas de
pessoas negras, o que torna a compreensão mais complexa do que o dicionário possa
explicar.

As três dimensões da violência sistêmica


O poder de legitimar o que é violência (matar pessoas em uma guerra não tem o mesmo
peso de matar um policial civil em um bairro). O mesmo ato violento será visto e tratado
de forma diferente a depender da raça, gênero, idade, classe, etc; A relação entre ação e
discurso, na qual um discurso nunca é violento, ainda que provoque violência (proteção
constitucional de liberdade de expressão); a naturalização da violência pelas instituições
que destacam ou apagam violências dirigidas a alguns grupos, quando não culpabiliza
estes mesmos grupos pela violência ocorrida.
O papel da interseccionalidade para
pensar a violência

Quais casos merecem destaque? De que forma é dado esse destaque?


O discurso (sobretudo midiático) polemiza atos violentos muitas vezes não pelo ato em
si, mas pela sua excepcionalidade.

Violência sistêmica e mulheres negras


Apesar das proteções legais estabelecidas após
a abolição da escravatura, historicamente, as mulheres afro-americanas
permaneceram amplamente invisíveis enquanto os padrões de violência que eles
encontraram foram obscurecidos, rotinizados e, portanto, legitimados

Status de vítima
Reivindicar o status de sobrevivente auxiliar,mas não pode ser um modo de vida.
Mulheres não são vítimas indefesa da violência.
O papel da interseccionalidade para
pensar a violência
Normas de solidariedade
Mulheres afro-americanas parecem cada vez mais dispostas a violar as normas de longa
data de solidariedade racial entre os afro-americanos para protestar contra os insultos às
mulheres afro-americanas (caso do protesto contra Mike Tyson).

Violência sistêmica e mulheres negras


Apesar das proteções legais estabelecidas após
a abolição da escravatura, historicamente, as mulheres afro-americanas
permaneceram amplamente invisíveis enquanto os padrões de violência que eles
encontraram foram obscurecidos, rotinizados e, portanto, legitimados

Status de vítima
Reivindicar o status de sobrevivente auxiliar,mas não pode ser um modo de vida.
Mulheres não são vítimas indefesa da violência.
Construindo experiências de mulheres
afro-americanas com
Alternativas fora do padrão vítima/resistência.
violência
Todas as mulheres afro-americanas compartilham
os desafios levantados pela intersecção de raça e gênero, mas classe social,
status de cidadania, sexualidade e idade geram diferenças entre as mulheres
afro-americanas que revelam outros padrões de participação na violência

Capitalismo e violência
A riqueza não só compra proteção contra certos tipos de violência - possuir um automóvel
particular isola as mulheresafro-americanas afluentes contra violência. A contribuição
fundamental dos Estados Unidos para a violência estatal que mantém as desigualdades
do Primeiro / Terceiro Mundo beneficia as mulheres afro-americanas com cidadania
americana (Ex. cidadania).

Análises itersetoriais
Cidadania de segunda classe ainda é cidadania; mulheres negras lésbicas. Mulheres
negras (hétero, classe média) e sua responsabilidade pela violência.
Enfrentando a violência com uma política
transversal
Porque grupos que ocupam diferentes posições nas relações de poder hierárquicas têm
diferentes expressões de poder, eles participam de forma diferente na sistêmica violência.
Sugestão: chegar a um acordo com essas histórias de grupos diversificados fornece uma
nova base para o desenvolvimento de uma política transversal contra a violência.

Políticas transversais nem sempre são possíveis, pois os interesses conflitantes de


pessoas que estão situadas em posições específicas não são sempre reconciliáveis.

Neste modelo, não há opressores absolutos ou vítimas. Em vez disso, as categorias


construídas historicamente criam e histórias de grupos transversais que fornecem padrões
de mudança de como a violência opera como um local de interseccionalidade.
Discriminação indireta e estrutural
Discriminação e a igualdade são frequentemente consideradas como constituindo as duas
faces da mesma moeda (compreensão tendenciosa).
Racismo estrutural (análise intersetorial e políticas transversais.
My areas
of teaching
Reading and comprehension
Presentations are communication tools that can be used
as demonstrations, lectures, reports, and more.

Writing and composition


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Conversational English
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MY WAYS OF WORKING

Step 1: Define scope Step 2: Weekly worksheets Step 3: Monitoring


and curriculum and assessment of progress
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lectures, reports, and more. lectures, reports, and more. lectures, reports, and more.
Sample Part 1: Spelling Rules
Part 2: Basic Grammar
Part 3: Syntax

Curriculum
Part 4: Sentence Composition
Part 5: Paragraph Writing
Part 6: Developing Themes
Part 7: Creating an Outline
Basic Writing and Composition Part 8: Editing a Composition
50 120
Students taught so far Average teaching hours per week
English for English for Business English for Industry
Academics
Presentations are Presentations are
Presentations are communication tools that communication tools that
communication tools that can be used as can be used as
can be used as demonstrations, lectures, demonstrations, lectures,
demonstrations, lectures, speeches, reports, and speeches, reports, and
speeches, reports, and more. It is mostly more. It is mostly
more. It is mostly presented before an presented before an
presented before an audience. audience.
audience.

Beyond the basics


WHAT MY STUDENTS SAY

Sadie Trelucio Idris Elgoris Pamella Ortis


15, student, 27, employee, 45, executive,
English for Academics English for Business English for Industry

Presentations are Presentations are Presentations are


communication tools that can be communication tools that can be communication tools that can be
used as demonstrations, lectures, used as demonstrations, lectures, used as demonstrations, lectures,
reports, and more. reports, and more. reports, and more.
My References
Ysabelia Ebras
Professor, University of the Languages
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Orelia Bover
Language Department Head, English Training Academy
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Trainer, TESOL Certification Program
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