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CRIAÇÃO
SEMESTRE
ADMINISTRA
UNIVERSIDADE ÇÃO
SALGADO
DESENVOLVIM
E1 DE
Núcleo de Educação a Distância
ENTODE
RECURSOS
NOVAS
HUMANOS II
SEMESTR
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Créditos e Copyright
TONINI, Roseli.
Administração de Recursos Humanos
II. Santos: Núcleo de Educação a Distância da
UNIMES, 2015. (Material didático. Curso de
Administração).
Modo de acesso: www.unimes.br
1. Ensino a distância. 2. Administração.
3. Recursos Humanos.
CDD 658 ID 377
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CURSO: Bacharelado Administração
COMPONENTE CURRICULAR: Administração de Recursos Humanos II
ANO/SEMESTRE: 4º. Sem.
CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
EMENTA:
OBJETIVO GERAL:
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Unidade I
Levar ao aluno uma visão integrada do processo de aplicar pessoas, fornecendo
subsídios quanto aos objetivos, importância, técnicas e condução da avaliação do
desempenho humano nas organizações. Conhecer métodos tradicionais e
inovadores de avaliação de desempenho. Compreender a avaliação de desempenho
como uma forte aliada da gestão de pessoas para o desenvolvimento e melhoria
continua das equipes e organizações;
Unidade II
Conhecer o processo e diretrizes para o treinamento e desenvolvimento (T&D) de
colaboradores e de competências face sua importância para a gestão do
conhecimento e formação de talentos humanos nas organizações. Aprender sobre a
pesquisa de necessidades, planejamento e organização; questões orçamentárias e
avaliação dos resultados dos programas de T&D. Refletir sobre novas tecnologias
de treinamento, organizações de aprendizagens e universidades corporativas;
Unidade III
Aprender sobre atividades voltadas para a aprendizagem, para o desenvolvimento e
para o aumento da performance individual, em equipe e organizacional conhecendo
os principais instrumentos que operacionalizam a implementação e execução do
treinamento. Orientar sobre diferentes metodologias e técnicas aplicadas como
ferramentas valiosas para T&D;
Unidade IV
Conscientizar sobre a necessidade e importância das práticas de responsabilidade
social nos processos de manter pessoas, orientando sobre a higiene e segurança no
trabalho e tecendo conhecimentos sobre programas para a saúde e bem estar, para
a melhoria da qualidade de vida e das condições do ambiente e do trabalho dos
colaboradores nas organizações;
Unidade V
Aprender alternativas para melhorar as relações com os colaboradores, conhecendo
programas de interação, de reconhecimento e recompensas, de assistência e
disciplina. Refletir a postura da organização para o desligamento do funcionário.
Compreender o processo de monitorar pessoas face à tecnologia de informações
em ARH. Analisar práticas de excelência em gestão de pessoas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOHLANDER, George W. Administração de recursos humanos. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2015. (F)
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METODOLOGIA:
A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio
de recursos didáticos, como: material em formato de texto, vídeo aulas, fóruns e
atividades individuais. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de
textos, indicação de pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas,
envolvendo o universo da relação dos estudantes, do professor e do processo
ensino/aprendizagem.
AVALIAÇÃO:
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Sumário
Aula 01........................................................................................................................10
Temática: Avaliação de desempenho – conceito, objetivos e importância................10
Aula 02........................................................................................................................13
Temática: Avaliação de desempenho – métodos tradicionais...................................13
Aula 03........................................................................................................................16
Temática: Avaliação de desempenho – métodos inovadores....................................16
Aula 04........................................................................................................................19
Temática: Avaliação de desempenho – balanced scorecard.....................................19
Aula 05........................................................................................................................21
Temática: Avaliação de desempenho – feedback e reflexões...................................21
Resumo_Unidade I......................................................................................................24
Aula 06........................................................................................................................26
Temática: Gestão do conhecimento e tipos de treinamento......................................26
Aula 07........................................................................................................................29
Temática: Norma NBR ISO 10015: diretrizes para o treinamento.............................29
Aula 08........................................................................................................................31
Temática: T&D – levantamento de necessidades......................................................31
Aula 09........................................................................................................................34
Temática: T&D – planejamento, organização e condução dos programas................34
Aula 10........................................................................................................................37
Temática: T& D – e-learning e universidades corporativas........................................37
Aula 11........................................................................................................................41
Temática: T&D – questões orçamentárias e avaliação dos resultados......................41
Aula 12........................................................................................................................44
Temática: Histórias e Fábulas.....................................................................................44
Aula 13........................................................................................................................48
Temática: Artes cênicas: peças teatrais e dramatização...........................................48
Aula 14........................................................................................................................51
Temática: Cenas de filme de cinema em T&D...........................................................51
Aula 15........................................................................................................................54
Temática: Jogos de treinamento.................................................................................54
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Aula 16........................................................................................................................57
Temática: Dinâmicas de grupo...................................................................................57
Aula 17........................................................................................................................60
Temática: Música aplicada em T&D...........................................................................60
Aula 18........................................................................................................................63
Temática: Outdoor training – treinamento ao ar livre.................................................63
Aula 19........................................................................................................................66
Temática: Palestra de treinamento: preparação e condução.....................................66
Resumo_Unidade III....................................................................................................69
Aula 20_Qualidade de vida nas empresas.................................................................73
Temática: Qualidade de vida nas empresas...............................................................73
Aula 21........................................................................................................................76
Temática: Ambiente de trabalho: higiene e saúde.....................................................76
Aula 22........................................................................................................................79
Temática: Programas para a saúde: ergonomia e ginástica laboral..........................79
Aula 23........................................................................................................................82
Temática: Programas diferenciados para a saúde: feng shui e Ioga.........................82
Aula 24........................................................................................................................85
Temática: Programas diferenciados para a saúde: cromoterapia e aromaterapia. . .85
Aula 25........................................................................................................................89
Temática: Segurança no ambiente de trabalho..........................................................89
Resumo_Unidade IV...................................................................................................92
Aula 26........................................................................................................................95
Temática: Ética e etiqueta no trabalho.......................................................................95
Aula 27........................................................................................................................99
Temática: Criatividade e endomarketing....................................................................99
Aula 28......................................................................................................................102
Temática: Benefícios flexíveis, reconhecimento e recompensas.............................102
Aula 29......................................................................................................................105
Temática: Assistência: política de portas abertas e ombudsman............................105
Aula 30......................................................................................................................108
Temática: Políticas disciplinares: desligamento e aposentadoria............................108
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Aula 31......................................................................................................................111
Temática: Tecnologia de informações em ARH.......................................................111
Aula 32......................................................................................................................115
Temática: Práticas de gestão em empresas premiadas...........................................115
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Aula 01
Nesta unidade estaremos estudando sobre a avaliação de desempenho humano nas
organizações. Reservamos este encontro para a apresentação, conceito, objetivos e
importância desta técnica, os quais, quando bem aplicada e conduzida proporciona
resultados de elevada relevância para a administração de recursos humanos (ARH),
gestão e corporação.
Vocês devem se recordar da descrição de cargos e requisitos do ocupante do cargo
estudado no semestre anterior. Partindo destes dados teremos como comparar
a performance (conhecimentos, habilidades e atitudes) esperada do colaborador
para o desempenho no cargo em relação ao que ele realmente esteja praticando no
dia-a-dia.
Observe este conceito de Chiavenato (2004, p. 222):
A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do
desempenho de cada pessoa, em função das atividades que ela
desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu
potencial de desenvolvimento.
Quando o colaborador não vem atendendo as expectativas para o desempenho no
cargo, a defasagem de sua performance atual com o esperado pode ser um
indicador de necessidade de treinamento. Deve-se considerar que, por vezes, o
colaborador encontra-se com problemas de ordem pessoal, de integração ou de
adequação ao cargo requerendo assistência por parte da organização.
Com a avaliação de desempenho, podemos obter subsídios a fim de verificar se o
colaborador é merecedor de uma promoção, bonificação ou aumento de salário. É
utilizada também para a indicação e escolha do profissional quando do recrutamento
interno. Em contrapartida, com o histórico da avaliação do funcionário, é possível
estar averiguando se é necessário optar pela demissão ou transferência.
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Aula 02
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O método de incidente crítico é outra forma de avaliar os colaboradores. “Faz-se
um registro de exemplos excepcionalmente bons ou indesejáveis dos
comportamentos de trabalho de um funcionário e revisa-se esse registro com esse
funcionário em períodos determinados” (DESSLER, 2003, p. 178).
No formulário são destacados pelo avaliador somente os pontos fortes (ou de
sucesso) e os pontos a serem melhorados pelo avaliado. “Assim, a preocupação
central se encontra nos extremos, ou melhor, nos pontos críticos, deixando o meio
num segundo plano” (ARAÚJO, 2006, p. 158).
Há também o método de escolha forçada (forced choice). Neste formulário são
relacionados em colunas, grupos de fatores (quesitos como comportamento,
qualidade, produtividade) para a avaliação. Em cada grupo devem ser anotados, em
pares, os fatores que mais se enquadram e os que menos representam
aperformance do colaborador. Este método tradicional “oferece a possibilidade de
neutralizar o subjetivismo, fato este que o torna um instrumento de avaliação mais
objetivo e eficaz que os demais em uso” (MARRAS apud ARAÚJO, 2006, p. 160)
O subjetivismo em avaliação de desempenho é denominado como efeito
halo (hallo efect), ou seja, o efeito tendencioso que por vezes influencia a avaliação,
em consequência da percepção subjetiva e pessoal do avaliador em relação ao
avaliado. A avaliação deve ser objetiva e imparcial.
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Outros métodos usuais são: a pesquisa de campo e o check list.
Na pesquisa de campo, a avaliação do funcionário é realizada pelo especialista de
RH em conjunto com o gerente que responde a entrevistas padronizadas. “Nesses
contatos obtém-se o máximo de informações sobre o desempenho do empregado
avaliado por meio de levantamento das causas, origens e dos motivos do citado
desempenho” (CARVALHO & NASCIMENTO, 1997, p.262). No método check
list, de acordo com Chiavenato (2004, p. 235), é uma “lista de verificação que
funciona como uma espécie de lembrete para o gerente avaliar todas as
características principais de um funcionário. Na prática, é uma simplificação do
método das escalas gráficas”.
Reflexão
Pense na postura dos gestores face ao processo da avaliação de desempenho.
Independente do método, os gestores precisam, além de interpretar os resultados e
otimizar o feedback, agir no sentido de contribuir e somar esforços, direcionando as
pessoas e as equipes para atender os objetivos da organização.
Acabamos de conhecer alguns dos principais métodos tradicionais de avaliação. No
próximo encontro aprenderemos sobre os principais métodos inovadores.
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Aula 03
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Aula 04
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d) Perspectiva de aprendizagem e crescimento: procura identificar a
infraestrutura para a empresa gerar crescimento e melhoria a longo prazo,
preenchendo lacunas em termos de satisfação, retenção, produtividade, habilidades
e treinamentos para o desenvolvimento do capital intelectual e ainda,
disponibilizando sistemas e informações; procedimentos de incentivos com os
fatores de sucesso e medidas para melhoria contínua de: competências,
infraestrutura tecnológica e clima para ação.
Note que o BSC é um importante sistema. Muito mais do que medir, é um poderoso
indicador de fatores críticos para melhoria que viabiliza os processos gerenciais,
melhorando o feedback, favorecendo o aprendizado e o alinhamento de iniciativas
estratégicas para o atendimento dos negócios.
Reflexão
Agora que você conheceu vários métodos para a avaliação do desempenho humano
nas organizações, reflita qual o melhor método a ser utilizado.
Você conheceu o sistema de avaliação balanced scorecard. O assunto do nosso
próximo encontro abordará o feedback no processo de avaliação de desempenho e
algumas reflexões sobre a sua condução e aplicação.
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Aula 05
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Os gestores devem ficar atentos para evitar as condições que dificultam o bom
desempenho dos colaboradores. Métodos de trabalho obsoletos e burocráticos,
falhas de comunicação e modelos autocráticos de gestão, assim como máquinas e
equipamentos sem a devida manutenção, ou ainda, matéria prima e materiais de
baixa qualidade, impedem que os funcionários realizem um bom trabalho. O
processo de agregar pessoas também assume um importante papel neste contexto.
Cabe aos responsáveis pelos processos de seleção, procurar identificar os
profissionais com características que atendam aos requisitos para ser ocupante dos
cargos, em termos de fatores mentais, motores, psicológicos e físicos.
Reflexão
Uma das formas do gestor atuar com postura ética nas reuniões de feedback sobre a
avaliação do desempenho, é não fazer comentários com o avaliado, sobre a
avaliação de outros colaboradores. Reflita sobre a postura ética dos gestores nas
avaliações de desempenho.
Nesta unidade conhecemos os métodos e abordagens mais usuais em avaliação de
desempenho nas organizações. Completamos neste encontro o aprendizado sobre a
condução do feedback e sobre os cuidados para garantir a confiabilidade nos
processos de avaliação. Na unidade II o assunto tratará sobre processo e diretrizes
para o treinamento e desenvolvimento (T&D) de colaboradores e de talentos
humanos, face à importância da gestão do conhecimento e de competências nas
organizações. Vamos nessa?
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Resumo_Unidade I
Nesta unidade você conheceu a apresentação, conceito, objetivos e importância da
avaliação de desempenho, os quais, quando bem aplicadas e conduzidas
proporciona resultados de relevância para a corporação.
Aprendeu que a avaliação deve ser uma prática do gestor para com a sua equipe,
presente no dia-a-dia, pensando sempre em prevenir e evitar problemas para a
organização, corrigindo o mais breve possível as deficiências apuradas. A avaliação
de desempenho incentiva o feedback e possibilita ao colaborador corrigir o seu
comportamento. Deve acontecer em período trimestral ou semestral.
Foram apresentadas algumas alternativas de avaliação de desempenho:
autoavaliação; a avaliação processada pela equipe de trabalho, pelo órgão de
recursos humanos, e ainda, pela avaliação do superior, pelo subordinado (para
cima) e sua aplicabilidade.
Você conheceu vários métodos para avaliar a performance dos colaboradores. Os
métodos tradicionaismais usuais, como: a escala
gráfica; incidente crítico; escolha forçada, pesquisa de campo e check list.
Estudou os métodos inovadores: avaliação participativa por objetivos (APPO)
e avaliação 360 graus. O método de avaliação
participativa por objetivos (APPO) é uma abordagem inovadora que enfatiza
intenso relacionamento com a equipe e colaboradores, estimulando o envolvimento
e comprometimento para os resultados. Outra abordagem inovadora é a
avaliação 360 graus. Este método envolve várias pessoas que interagem e
participam do processo avaliação de um mesmo funcionário (avaliação em rede)
incluindo a autoavaliação, que proporciona momentos de reflexão e
conscientização das dificuldades pelo avaliado, bem como, a descoberta de seus
potenciais, suas competências e habilidades.
Atualmente as abordagens inovadoras de avaliação procuram desenvolver uma
visão mais sistêmica e proativa. São considerados os indicadores de desempenho
individual, grupal (equipe) e organizacional, bem como os indicadores internos
(tempo, processo, segurança), financeiros, ligados aos clientes (ambiente externo) e
de inovação.
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Aula 06
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Aula 07
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Aula 08
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Aula 09
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Aula 10
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Reflexão
Pense na questão que Ferraz levanta quanto a esta interação: tecnologia,
conhecimento e motivação.
Não se trata mais apenas de apertar um botão e operar. O serviço depende do
saber fazer associado ao querer fazer. O conhecimento associado à motivação
humana. O computador é a oitava maravilha do mundo. Entretanto, não basta saber
ligá-lo para desfrutar seus benefícios. Sem o conhecimento humano, o computador
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não é nada. Sem sua motivação para produzir, não há resultados (in BOOG; BOOG,
coord., 2002, p. 252).
Você aprendeu sobre a validade dos recursos e-learning e sobre as universidades
corporativas. No próximo encontro, estudaremos os itens que complementam um
programa de treinamento: questões orçamentárias e avaliação dos resultados.
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Aula 11
Nesta etapa, deve-se coletar os dados e avaliar os resultados em comparação aos
critérios preestabelecidos antes da execução do treinamento, bem como, analisar e
interpretar estes dados checando o desenvolvimento das competências. É
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Este relatório é importante para possibilitar ações corretivas, ajustes e melhorias no
processo de treinamento. A norma ISO 10015, tece recomendações para a
validação do processo de treinamento. Observe a interpretação feita por Lee (in
BOOG; BOOG, coord., 2006, p. 73):
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Aula 12
O que é...
HISTÓRIA
Narrativa sistematizada, verdadeira e real, de um fato ou fatos
passados, em relação a uma ou mais pessoas, um povo, um país.
ESTÓRIA
Conto popular, narrativa tradicional, folclórica, “causo”, lenda. História
irreal. Uma situação ilustrada em forma de história, para dar um maior
realismo (MILITÃO; MILITÃO, 2002, p. xv).
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Aula 13
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Aula 14
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Aula 15
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Como as atividades com jogos proporcionam vivência (ou experiência), Paula Falcão
(in BOOG; BOOG, coord., 2006, p. 240) descreve os itens que compõem
a estrutura do ciclo de aprendizagem vivencial(CAV), de Pfifer & Jones, com o
intuito de orientar os gestores na condução desta ferramenta, para a obtenção dos
melhores resultados:
a) Vivência: experiência com a atividade desenvolvida;
b) Relato: narração dos impactos e sentimentos despertados;
c) Processamento: descrição dos acontecimentos durante o jogo;
d) Generalização: associação e relação da vivência com o dia-a-dia;
e) Aplicação: plano de ação sobre o que deve ser mudado.
Entre os objetivos de utilizar os jogos em treinamento nas organizações, estão:
avaliar as habilidades técnicas dos participantes para o planejamento, organização,
controle e tomada de decisão; analisar as habilidades: sociais e interpessoais (como
administração de conflitos), de cooperação, de comunicação, de liderança e de
negociação; bem como, verificar as alternativas e estratégias apresentadas,
desenvolvidas e implementadas pelos integrantes no desenrolar das atividades.
Os jogos mais usuais aplicados em treinamento empresarial são
os jogos de empresas. Estes incluem um conjunto de tarefas criadas a partir
da “simulação” de situações semelhantes às vividas no dia-a-dia da organização,
orientadas por procedimentos que regulam o início, o desenrolar e o término das
atividades, os quais exigem a interação dos participantes dentre um conjunto de
regras.
Hoje em dia, muitos jogos são simulados com novas tecnologias, utilizando o
computador e o datashow.
Nos jogos gerenciais ou empresariais,
[...] os participantes têm a tarefa de tomar uma série de decisões
que afetam uma organização hipotética. Os efeitos que cada
decisão tem em cada área dentro da organização podem ser
simulados com um computador programado para o jogo. A
vantagem principal dessa técnica é o elevado grau de participação
que ela requer.
Os jogos agora são amplamente usados como método de desenvolvimento
gerencial. Muitos deles foram elaborados para uso geral, mas mais recentemente
foram adaptados à indústrias específicas. (BOHLANDER; SNELL; SHERMAN, 2003,
p. 157).
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Os jogos (ou simulações) podem ser programados para serem realizados em duas
modalidades diferentes. Uma modalidade são os jogos previstos para serem
desenvolvidos e concluídos pelos participantes em um pequeno espaço de tempo,
ou seja, com duração de poucas horas. Outra modalidade são os jogos que, em
razão de sua dificuldade e complexidade, chegam a levar dias ou até semanas para
serem solucionados. Neste caso, os jogos computadorizados são os mais indicados,
pois os dados ficam gravados, permitindo aos participantes (a qualquer momento)
dar continuidade, partindo das etapas de onde pararam.
Na maioria das vezes, os jogos estimulam uma competitividade sadia entre os
participantes e incluem algum tipo de recompensa. Mas note que, atualmente, os
treinadores estão começando a substituir os jogos de estilos competitivos pelos
jogos de estilos cooperativos, ou seja, estão deixando de propor atividades aos
treinandos que sugerem jogar “contra” o outro, passando a propor atividades que
desafiem os colaboradores a jogar “com” o outro.
A maioria dos jogos para treinamento, hoje em dia, é idealizada de
forma que o participante tenha que competir consigo mesmo, em
vez de competir com o outro participante. Isso evita a existência de
vencedores e perdedores (KROEHNERT, 2001, p. 9).
O intuito dos jogos cooperativos é envolver os treinandos a participarem de metas
coletivas para o alcance de objetivos, superação de obstáculos e conquista de
sucesso compartilhado, enfatizando o desenvolvendo do potencial humano com
atitudes de cooperação, parceria, consciência de grupo e cumplicidade.
Reflexão
Mas como transformar os jogos competitivos em jogos cooperativos? Observe a
orientação de Paula Falcão (in BOOG; BOOG, coord., 2006, p. 238):
“Em vez de dizer que quem fizer a tarefa mais rapidamente ganha,
diga que o jogo estará terminado quando todos finalizarem a tarefa
e jogue a isca: o último grupo em que eu apliquei este jogo
conseguiu em 10 minutos, vocês acham que conseguem antes?”
A proposta deste encontro foi conhecer os jogos como uma das valiosas técnicas de
T&D. Na próxima aula, você aprenderá sobre as dinâmicas de grupo.
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Aula 16
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Aula 17
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Guilhermo Santiago (in BOOG; BOOG, coord, 2002) classifica o fazer musical em
dois grupos. Um grupo de música como entretenimento (diversão), e um grupo
de música aplicada, voltada para determinados resultados, como:
a) Relação Intrapessoal: efeitos relaxantes (introspecção) e
tranquilizantes (concentração);
b) Relação Interpessoal: efeitos harmonizantes (formação de
equipes); estimulantes ou tonificantes (movimentação) e, euforizantes (ações
enérgicas).
A música deve ser coerente com o tipo de atividade e com os objetivos a serem
atingidos. Em locais onde os profissionais aguardam para as entrevistas de
recrutamento e seleção, recomenda-se utilizar como som ambiente, uma música
tranquila, sem letra cantada. Note que a indicação foi de música tranquilizante e não
o relaxante, pois o intuito é de manter os candidatos calmos e atentos. Então, deve-
se escolher as músicas de acordo com as necessidades.
Segundo Olivares & Santiago (in BOOG, coord., 1999, p. 344) o psiquiatra inglês
Robert Schauffer, observou os efeitos dos sons de alguns instrumentos
musicais sobre o organismo: “piano – combate a depressão e a melancolia; violino
– combate a sensação de insegurança; flauta doce – combate o nervosismo e a
ansiedade; violoncelo – incentiva a introspecção e a sobriedade; metais de sopro –
inspiram coragem e impulsividade”.
Estes autores, baseados na experiência do Centro de Pesquisas e Aplicações
Psicomusicais da França, indicam algumas músicas com o momento apropriado
para utilizá-las. Segue uma demonstração:
a) Nos intervalos de coffe-brake (para o café) utilize músicas de efeito relaxante:
Sonho de amor, de Liszt e O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky;
b) Em reuniões problemáticas aplique músicas que promovam tranquilidade: Wild
Theme, de Mark Knopfler Screenplaing;
c) Músicas tonificantes e euforizantes são indicadas para os casos de queda da
atenção, concentração ou aprendizado: Sinfonia nº. 5, de Dvorák;
d) Antes de iniciar uma atividade,
as músicas de exaltação e estimulação causam bons resultados: Alegria –
Cirque du Soleil – Collection;
e) Músicas para diminuir a ansiedade e harmonizar podem ser
tocadas enquanto os colaboradores aguardam um treinamento (ou reunião), ou
quando pretende-se manter a reciprocidade: Kumbalawé – Cirque du Soleil
– Collection;
f) Em locais agitados utilize as músicas (de fundo) para acalmar o ambiente: Tema
de Amor da abertura de Romeu e Julieta, de Tchaikovsky;
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Reflexão
Note a influência que os sons musicais exercem sobre o nosso organismo e nossas
emoções. Aproveitando o exercício recomendado por Guilhermo Santiago (in
BOOG; BOOG, coord, 2002), assista um trecho de filme de ação, sem os efeitos
sonoros... descreva as sensações... reveja o trecho, mas agora com os efeitos
sonoros... descreva e compare as sensações.
Você pode verificar nesta aula, que a aplicação da música é uma técnica poderosa
para auxiliar as atividades de ARH, mas deve ser utilizada com prudência para a
escolha adequada da música aos seus propósitos. Procure fazer o exercício de
reflexão. No próximo encontro, você aprenderá sobre o treinamento ao ar livre.
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Aula 18
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Resumo_Unidade III
Na unidade III você conheceu diferentes técnicas que operacionalizam o treinamento
nas organizações. Iniciamos com estudos sobre
as histórias e fábulas em treinamento. Esta técnica, ao mesmo tempo em que
instrui os treinandos, cria atrativos para os ouvintes ou leitores. A fábula é uma
narrativa imaginária que utiliza ficção para narrar uma situação, transmitindo uma
mensagem indireta, com o intuito de sugerir uma verdade ou propiciar uma reflexão.
Tanto as histórias como as fábulas podem fazer com que os treinandos aprendam
com as emoções e mensagem da narração, de forma que este possa levar para o
trabalho um aprimoramento. Elas são aplicadas para estimular, ensinar, emocionar,
aprender e mudar, trazendo para os treinandos lições prazerosas de aprendizado,
para a vida pessoal e/ou profissional.
Em sequência, foram apresentadas as artes cênicas, no tocante
as peças teatrais e dramatização. Partindo das encenações, há um universo de
temas que podem ser desenvolvidos, tendo-se a vantagem de serem tratados com
entretenimento e bom humor, a fim de provocar reflexão, sensibilização e
conscientização dos treinandos. As encenações teatrais podem despertar para
atitudes e hábitos que precisam ser modificados, aperfeiçoados, ou até mesmo,
adquiridos. Na técnica de dramatização, o treinando passa a ocupar o papel de
interprete. A encenação possibilita aos treinandos se identificarem entre os
personagens representados e reconhecerem outras pessoas de sua equipe. A
dramatização favorece a expressão e o reconhecimento de problemas vivenciados
na organização, nos produtos ou serviços, incentivando maior participação em busca
de soluções.
Analisamos a técnica de cenas de filme de cinema, como um recurso bastante
econômico, prático e funcional nas atividades de T&D. Os filmes podem ser os
mesmos que assistimos no cinema. Ao optar por esta técnica, deve-se antes,
identificar os objetivos a serem alcançados e estabelecer com qual enfoque e
profundidade se pretende tratar o assunto, daí sim, escolher o filme mais adequado.
É necessário adaptar as cenas compatíveis com as ideias e conteúdo que se
pretende desenvolver, e associá-las a outras técnicas aplicáveis ao treinamento,
como por exemplo, os debates e exercícios. O treinador pode trabalhar assuntos
ligados ao dia-a-dia das empresas, como: criatividade, liderança, ética, mudança de
comportamento, trabalho em equipe, administração de conflitos, higiene e segurança
no trabalho, entre outros.
Você conheceu o recurso jogos de treinamento. É uma técnica, que
gera vivência, expressão dos sentimentos e opiniões; e incentiva
as discussões para esclarecimentos e orientações. O encerramentodesta
atividade é destinado para comentários e fixação de aprendizagem. Os jogos mais
aplicados em treinamento organizacional são os jogos de empresas. Estes incluem
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E, a esfera social, que implica nos aspectos culturais, como valores e crenças,
papéis no trabalho e na família:
a) melhoria das condições de vida pessoal e familiar;
b) desenvolvimento profissional e cultural;
c) interação indivíduo e meio ambiente;
d) revisão e redimensionamento das formas de organização de trabalho;
e) investimento na autogestão da carreira e do sucesso profissional e pessoal.
Chiavenato (2004, p. 448) complementa: “A QVT representa o grau em que os
membros da organização são capazes de satisfazer as suas necessidades pessoais
através do seu trabalho na organização”.
Espera-se que os programas de QVT possam proporcionar aos colaboradores: vida
emocional satisfatória, autoestima valorizada e redução de conflitos; equilíbrio entre
trabalho, lazer e vida pessoal, com horários e condições de trabalho que respeitem:
a segurança e a preservação da saúde dos colaboradores; a motivação e satisfação
às expectativas pessoais e sociais, proporcionando orgulho pela empresa e pelo
trabalho realizado.
Reflexão
Pense nesta colocação de Limonge-França & Zaima (in BOOG; BOOG, coord.,
2002, p. 419) e reflita sobre as competências gerenciais:
A qualidade do vínculo, isto é, do relacionamento entre as pessoas
e o sentimento de pertencer e ser respeitado em suas
potencialidades, limites e necessidades, leva as pessoas que
trabalham em equipe a reencontrar a essência de sua condição de
vida, que é tornar-se um ser social, interdependente, influenciador e
influenciável por pessoas que fazem da vida no trabalho, o bem
estar ou o mal estar nas empresas.
No próximo encontro, analisaremos o composto: higiene e saúde em ambiente de
trabalho.
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Dica: Para maior facilidade, você poderá encontrá-los descritos, disponíveis no site:
<http://portal.mpt.mp.br>.
Os profissionais de ARH procuram orientar os colaboradores
para posturas ergonomicamente corretas. Agora, que tal ao utilizar o
computador, e atentar para:
a) manter os olhos no mesmo nível do topo da tela;
b) apoiar as costas no encosto da cadeira, evitando deixar a cabeça e ombros
curvados para frente;
c) digitar mantendo os cotovelos perto do corpo, formando um ângulo de 90 graus;
d) evite forçar os pulsos, utilize protetores de apoio para o mouse e teclado;
e) ao digitar mantenha os pulsos em linha reta;
f) manter os pés apoiados no chão com a altura da cadeira que permita os joelhos
e a perna formarem um ângulo de aproximadamente 90 graus.
As empresas vêm desenvolvendo programas de saúde e de bem estar aos
funcionários, e uma prática que está alcançando muito sucesso e efeitos positivos, é
a Ginástica Laboral (GL), com exercícios de pequena duração (10 à 15 minutos).
Ginástica laboral é a prática de atividade física, realizada por trabalhadores, no
local de trabalho, podendo ser desenvolvida como aquecimento no início da jornada
diária (preparatória), como pausas ativas durante o período de trabalho
(compensatória) ou como relaxamento após o cumprimento do horário de trabalho, a
fim de recuperar o corpo da fadiga, melhorando a condição física e mental do
trabalhador. Observe o conceito de Ginástica Laboral, definido por Reis (apud
FIGUEIREDO; MONT’ALVÃO, 2005, p. 68):
Nas situações de grandes esforços físicos e/ou movimentos
repetitivos, são indicados exercícios de aquecimento e
alongamento muscular pré-atividade, de forma a preparar o
organismo para o esforço que se iniciará e, de alongamento
durante e após a atividade, proporcionando uma melhor oxigenação
das estruturas musculares, diminuindo assim, o acúmulo de ácido
lático (fadiga muscular) e minimizando as possíveis instalações de
lesões.
Note que a ginástica laboral fortalece determinadas musculaturas muito exigidas
durante a jornada de trabalho, o que faz prevenir problemas de postura e lesões.
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Problemas estes, que além de trazer riscos aos funcionários, representam custos
operacionais para a empresa.
A ginástica laboral contribui para a prevenção e recuperação das chamadas
“doenças do trabalho” (D.O.R.T – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho e L.E.R – Lesões por Esforços Repetitivos), promovendo: maior saúde e
prevenção de doenças, disposição, produtividade e bem estar do trabalhador,
redução do estresse e do sedentarismo, diminuição dos afastamentos, das faltas no
trabalho e dos gastos com assistência médica.
Veja alguns dos exercícios orientados por Figueiredo & Mont’Alvão, (2005, p. 157-
176), para as sessões de ginástica laboral:
a) Espreguiçar, esticando os braços para cima, e depois para as laterais;
b) Fazer auto abraço: o braço direito acima, repetir com o braço esquerdo acima;
c) Simular com os braços, os movimentos da natação: primeiro com nado a frente,
e depois com nado a costas;
d) Simular com os braços, uma escalada segurando uma corda;
Reflexão
Quando a ginástica laboral é acompanhada por música, seus efeitos intensificam os
benefícios em níveis: mental, emocional e psicológico dos trabalhadores.
Viu só como a aplicação da ergonomia e da ginástica laboral são essenciais no
contexto do trabalho? Na próxima aula, abordaremos sobre o feng shui e ioga,
como programas diferenciados nas empresas para a preservação da saúde dos
funcionários.
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Diminui o apetite (ideal para os spas) e a percepção do tempo (ideal para salas de
espera);
b) Vermelho: é excitante, ativa e estimula. Representa dinamismo, autoestima,
fama, desejo e prosperidade. Deve ser usada em pequenas doses;
c) Verde: significa esperança e satisfação, é associada à natureza, frescor
e limpeza. Estimula o sentido do olfato, promove equilíbrio e descanso. Bom para
locais onde tem pessoas com problemas de saúde;
d) Amarelo: estimula a comunicação, atividades mentais e “abre” o
apetite. Significa calor, luz, prestígio e otimismo. É estimulante e desperta a atenção.
É própria para locais de estudo, trabalho, ou onde queira deixar uma obra de arte;
e) Laranja: em pequenas doses, estimula os sentidos, a criatividade e
a comunicação. É ligada às sensações de energia e vitalidade. Provoca “aumento”
de apetite (ideal para redes alimentação);
f) Violeta: estimula a espiritualidade. É associada ao esplendor, e misticismo;
g) Branco: por um lado pode trazer prazer, paz e calma; por outro, frieza
e impessoalidade. Cria ilusão de espaços maiores. É associada ao silêncio, limpeza
e tranquilidade. Recomenda-se utilizar quadros e móveis coloridos;
h) Anil: representa a arte e o momento do recomeço e das transformações;
i) Preto: cor sóbria e séria; cria ilusão de diminuição de volume. Utilize pequenos
toques. Sugere mistério, medo e tristeza, simboliza glamour e sofisticação;
j) Cinza: simboliza solidez, verdade, sucesso, domínio e conservadorismo; estimula
a criatividade. Convém usá-las em combinações com cores quentes.
Veja outras aplicações das cores. Você já notou que os uniformes dos funcionários
identificados por uma determinada cor, despertam o sentido de identidade com a
equipe e com a empresa? Quando a aplicação das cores é feita de forma adequada,
proporciona variados benefícios:
O uso das cores pode representar não só um aumento de
produtividade, como a redução nas taxas de acidentes e de
absenteísmo nas empresas. No ambiente industrial a percepção
da cor também é necessária e contribui para melhor distribuição de
setores e definição de espaços inflamáveis e segurança. Muitas
empresas empregam o estudo e uso da cor desde o logotipo a
apresentação final de seus papéis, pastas, cartões de visita,
crachás e cartas (Disponível em:
<http://www.azullimao.com.br/colunista3_15.htm>. Acesso em: 30
nov. 2007).
Magda Vila (in BOOG; BOOG, coord., 2006, p.252), conceitua aromaterapia, como:
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Viu só como a cromoterapia e aromaterapia podem trazer influências no ambiente e
promover maior qualidade de vida nas organizações?
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Reflexão
Repare nas cores dos produtos e embalagens. Note como são aplicadas para
despertar a percepção e os sentidos. Na decoração das vitrines, as cores chamam
atenção, atraem e criam sensações. E, os aromas atuam na memória, trazendo
lembranças de lugares (ou situações) e de pessoas (como exemplo, pelo perfume).
Reservamos a última aula desta unidade para estudar um assunto de grande
relevância na gestão de pessoas: a segurança no trabalho. Vamos lá?
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compromisso pela administração. O desenho dos cargos para áreas de risco são
projetados por engenheiros a fim de reduzir ou eliminar os riscos físicos. Para
‘eliminar’ os atos inseguros, recomenda-se: desenvolver processos de seleção
adequados, comunicação interna (cartazes), treinamento, conscientização,
educação e reforço positivo. O processode seleção deve apurar características do
candidato em termos de concentração e destrezas motoras e mentais, aplicando
testes para apurar: estabilidade emocional, coordenação muscular, habilidades
visuais e percepção, seleção genética (sensibilidade), maturidade emocional
(desempenho seguro e cuidados) e, na entrevista, verificar o compromisso e a
conscientização do candidato para com a segurança individual e coletiva.
Chiavenato (2004) e Lacombe (2005) relacionam a abrangência dos custos que os
acidentes acarretam. Os custos diretos são os decorrentes das obrigações com os
funcionários expostos aos riscos: assistência médica e indenizações, material e
equipamentos danificados, enquanto que os custos indiretos incluem: o tempo das
pessoas para socorrer a vítima, o tempo para a averiguação das causas do
acidentes e para as medidas preventivas, horas extras para cobrir a falta do
acidentado ou, contratação e treinamento para substituição do mesmo, diminuição
do rendimento no retorno do acidentado, sem falar na tragédia pessoal e familiar.
Reflexão
Pense nos aspectos que conduzem ao erro humano e aos acidentes no ambiente de
trabalho: falta de atenção ou de concentração, falta de informação ou de
comunicação, falta de capacidade ou de treinamento, falta de aptidão ou de perfil
compatível ao cargo, deslize, distração ou brincadeiras, motivação incorreta e/ou,
condições ergonômicas inadequadas.
Espera-se que, após os tópicos de estudo desta unidade, você possa analisar o
ambiente de seu trabalho, identificar e propor aplicações para aprimoramentos. A
unidade V reserva um assunto precioso, para a interação com os colaboradores. Até
lá!
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Resumo_Unidade IV
Na unidade IV, os estudos trataram da higiene, saúde e segurança no trabalho.
Foram apresentadas sugestões de programas para a melhoria da qualidade de vida
e das condições do ambiente (e do trabalho) dos colaboradores nas organizações.
A qualidade de vida no trabalho refere-se ao respeito à individualidade e ao espaço
total de vida do colaborador, ao tratamento justo e ético com proteção aos seus
direitos, a responsabilidade social, a condições adequadas (jornada, materiais,
equipamentos, tarefas) para o trabalho e a atividades que contribuem para a saúde
e integridade física, mental, psicológica, social e moral do colaborador.
Você pode constatar que a área de higiene estuda meios para proporcionar o bem
estar e, condições saudáveis e higiênicas no ambiente de trabalho. Aprendeu que a
saúde do ser humano requer atenção em uma abrangência que envolve esferas de
ordem: biológica, psicológica e social. As principaisameaças à saúde no
trabalho estão relacionadas com a exposição a produtos químicos perigosos e a
condições ambientais, entre elas: frias, quentes, secas, úmidas, contaminadas,
barulhentas ou pouco iluminadas. Também podem ser consideradas ameaças a
saúde, os hábitos alimentares inadequados, a vida sedentária e a automedicação.
Dependência química, alcoolismo e estresse, fazem parte do rankingdos problemas
de saúde encontrados nas empresas. Zelando pela prevenção de doenças, a
empresa se beneficiará com a redução de faltas e de afastamentos dos
colaboradores. Além de atuar com responsabilidade social, estará propiciando a
qualidade de vida, maior produtividade e satisfação.
A ergonomia foi apresentada como ciência que estuda a adequação das máquinas,
equipamentos e ferramentas às características do trabalho humano, para reduzir o
esforço físico, aumentar o conforto e prevenir doenças ocupacionais. Partindo do
princípio da ergonomia, as mesas, cadeiras, ferramentas e instalações devem ser
ajustadas ao tamanho das pessoas, para diminuir o esforço físico e evitar problemas
decorrentes da postura indevida, como exemplo, na coluna. O trabalhador tem
amparo legal na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho para assegurar a sua
saúde. Os profissionais de ARH procuram orientar os colaboradores
para posturas ergonomicamente corretas. Uma prática que está alcançando
muito sucesso e efeitos positivos é a Ginástica laboral, uma atividade física,
realizada por trabalhadores no local de trabalho que contribui para a prevenção e
recuperação das chamadas “doenças do trabalho” (D.O.R.T e L.E.R).
Aprendeu também algumas técnicas diferenciadas para a saúde e a qualidade de
vida no setor empresarial, como: feng shui, ioga, cromoterapia e aromaterapia.
O feng shui é uma arte oriental que tem como função harmonizar e propiciar o bem
estar com a técnica do alinhamento dos espaços. Os princípios do feng shui são
usados para distinguir energias vitais e locais propícios ou impróprios para o
posicionamento de casas, disposição de móveis e decoração de ambientes. A Ioga é
uma prática de exercícios que atua em vários níveis: físico, mental, espiritual e
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emocional. Serve não apenas para alongar as partes do corpo, mas também para
massagear órgãos internos e glândulas. Ela coordena o sistema respiratório com o
corpo físico, trabalha alongamentos, relaxa os músculos e tranquiliza a mente;
estimulando a circulação sanguínea e equilibrando o sistema nervoso. A proposta é
que o processo de estresse, do cansaço e da postura incorreta seja revertido.
Você conheceu a aplicabilidade das técnicas de cromoterapia e aromaterapia no
ambiente empresarial.Cromoterapia é a ciência que emprega as diferentes cores,
com o propósito de reestruturar ou manter um determinado nível energético, visando
o bem estar e a harmonia. As cores podem sugerir ambientes tranquilos,
estimulantes, criativos, influenciando assim, o ânimo das pessoas.
A aromaterapia é um método natural que utiliza propriedades terapêuticas de
óleos vegetais para o tratamento de desequilíbrios e manutenção da saúde e do
bem estar. Os óleos essenciais são substâncias químicas que tem propriedades
relaxantes, estimulantes, revigorantes, antidepressivas, sedativas e afrodisíacas. Ao
aplicá-los, pode-se aumentar a concentração, a atenção e o rendimento; diminuir o
cansaço e o estresse; estimular a criatividade e o ânimo; harmonizar o ambiente,
melhorando a saúde e as relações intra e interpessoais dos colaboradores, criando
um vínculo maior com a equipe e instituição.
Para completar a unidade, foi estudado sobre a segurança no trabalho. O gestor
deve cumprir e fazer cumprir normas, regulamentos e exigências legais para a
prevenção de acidentes. Cabe a ele, desenvolver uma cultura para práticas de
segurança e de prevenção, zelando pela integridade física, psicológica e mental dos
colaboradores, seja: instruindo, orientando, conscientizando, motivando,
comunicando, informando e incentivando a equipe. Para a segurança, deve-se
fornecer EPC’s; EPI’s e, alternativas para reduzir as condições estressantes do
ambiente. O gestor precisa atentar aos aspectos ambientais, pertinentes ao layout,
manutenção de equipamentos, proteção contra ruídos, cuidados com a ventilação e
iluminação adequadas, com os fios e com o uso de empilhadeiras e balancins. É
necessário rever os métodos de trabalho, fazer auditorias para apurar as condições
e os procedimentos no trabalho, supervisionando e eliminando as condições e
os atos inseguros. E para complementar, conheceu oscustos diretos e os custos
indiretos dos acidentes, a necessidade de constituir a CIPA, de propiciar condições
para primeiros socorros e para a prevenção de incêndios e de roubos.
Referências Bibliográficas
BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração
de recursos humanos. Traduzido por Maria Lúcia G. Leite Rosa. Revisão
técnica de Flávio Bressan. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
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E, nunca se esqueça:
a) Honre a palavra, seja pontual e cumprimente;
b) Seja educado: agradeça, peça licença, desculpas e, por favor;
c) Seja discreto: fale em tom baixo e evite palavrões;
d) Seja cortês: elogie, retribua a atenção e as gentilezas.
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Reflexão
Pense sobre esta observação de Varella:
É muito importante destacar o fato de que cada organização tem
seus valores ligados às características de suas atividades. Ela pode
assumir valores que até mesmo contrariem a legislação ou a moral
da sociedade em que atua ou pretende atuar. Basta lembrar
publicidades que são bem recebidas e atingem seus objetivos
numa sociedade e que, divulgadas noutra sociedade, provocam
choque por contrariar sua moral (in BOOG; BOOG, coord, 2002,
p.130).
Você notou como são relevantes as questões do comportamento e do
relacionamento pessoal, profissional e organizacional? O assunto da próxima aula
tratará sobre criatividade e endomarketing.
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Reflexão
Como exercício de esquentamento do processo criativo, veja este exemplo descrito
por GRAMIGNA.
(Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Criatividade/Artigo/3439/fases-do-
processo-criativo--ferramentas-para-cada-fase.html>. Acesso em: 26 mai. 2006):
CADEIRA – é possível usá-la para outros fins? Eliminar? Substituir? Combinar?
Aumentar? Modificar? Adicionar? Reorganizar?
Nesta aula você conheceu as técnicas de criatividade e de endomarketing, como
procedimentos que contribuem para a interação e comprometimento dos
colaboradores. No próximo encontro, o assunto versará sobre os benefícios flexíveis
e demonstrará alguns programas para o reconhecimento e recompensas.
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os garantidos por lei, como: férias, 13º salário, seguro de acidentes, salário
maternidade, salário família.
os espontâneos pagos voluntariamente pela empresa, sem obrigatoriedade
legal, como: refeições e transportes subsidiados, assistência médico-hospitalar
diferenciada, planos de aposentadoria complementar, empréstimos.
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Repare que os benefícios dão todo um aparato e apoio para a qualidade de vida do
colaborador, muitas vezes estendendo os direitos aos seus familiares e
dependentes. É uma demonstração que, no Brasil, as empresas assumiram
parcialmente, a responsabilidade por suprir as deficiências da infraestrutura social.
Agora sim, podemos estudar os benefícios flexíveis, você já ouviu falar?
Os benefícios flexíveis são aqueles oferecidos pelo empregador, dentro da categoria
dos ‘espontâneos’ (sem exigibilidade por lei), onde o colaborador deve indicar
(dentre uma gama variada de alternativas) aqueles que ele pretende receber,
respeitando o limite de valor estipulado pela organização. Vale considerar que, a
partir do momento em que o próprio colaborador escolhe os benefícios que entende
ser importantes para a sua vida, este passa a valorizá-los mais. O relevante neste
programa, é que os pacotes de benefícios passam a atender as diferentes
necessidades dos colaboradores, respeitando as suas individualidades. Como
exemplo, as necessidades de benefícios de uma pessoa casada podem ser
diferentes de uma pessoa solteira. Esta pode querer optar por associar-se a um
clube de viagens e turismo, enquanto a pessoa casada pode priorizar a escolha de
um seguro de vida complementar ou um plano de financiamento para uma reforma.
Normalmente, nestes programas de benefícios flexíveis, é formada
uma comissão (por representantes dos funcionários), com o fim de estudar
os benefícios (espontâneos) existentes e os pagos no mercado, e periodicamente
encaminhar sugestões ao RH para atualizações nos itens oferecidos pela
organização. Esta comissão se incumbe de difundir entre os funcionários, o valor
dos benefícios que a empresa paga e o que estes representam em termos
financeiros e sociais, em relação aos pagos pelas empresas do mercado. Com o
passar do tempo as necessidades mudam, as organizações que adotam o programa
de benefícios flexíveis, permitem que, em determinados períodos, os colaboradores
solicitem a substituição de alguns benefícios por outro. Deste modo a organização
passa a interagir de forma dinâmica de acordo com as prioridades dos
colaboradores.
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Reflexão
Será que as empresas estão reconhecendo e valorizando os seus colaboradores?
Quais recompensas ainda precisam ser valorizadas nas práticas de gestão?
Os benefícios e as recompensas formam um forte elo de interação entre a empresa
e o colaborador. No entanto, recomenda-se aos dirigentes ficarem atentos para as
práticas simples do dia-a-dia, tanto para promover o reconhecimento e o elogio,
como para as práticas democráticas, que integrem a participação dos funcionários.
Na próxima aula estudaremos a assistência aos colaboradores, no tocante a política
de portas abertas e o papel do ombudsman nas organizações.
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No entanto, os responsáveis pelos investimentos em tecnologia devem procurar
otimizar os recursos e potencialidades que os sistemas podem oferecer, para criar
dinamismo, rentabilidade e produtividade, de forma que estes investimentos possam
criar valor para os acionistas, clientes e colaboradores.
Na dimensão da gestão de pessoas, as tecnologias e os sistemas
de informações podem contribuir nas atividades de:
a) Recrutamento e seleção: para cadastrar e identificar candidatos às vagas,
analisar a ficha profissiográfica, aplicar testes e comparar resultados;
b) Avaliação de desempenho: para identificar potencial, guiar a trajetória na carreira,
obter dados do progresso do colaborador em comparação ao desempenho passado
e, acompanhar o cumprimento de metas;
c) Treinamento: para programar cursos, atender as necessidades, desenvolver
competências e gestão do conhecimento;
d) Cargos e salários: para calcular remuneração (e pagamento de encargos),
administrar os benefícios e serviços e, orientar o plano de carreira;
e) Políticas disciplinares: para gerar cartas e comunicados, encaminhar avisos de
férias, controlar pontualidade, programar a compensação do banco de horas ou
elaborar escala de horário de trabalho (flexível).
Vale destacar, que a tecnologia de informações dinamiza não só as atividades dos
consultores ou gestores de ARH, mas também permite o autoatendimento e a
interação com diferentes níveis: gestores e colaboradores.
Os serviços de autoatendimento possibilitam aos gerentes, com relação a sua
equipe de trabalho:
a) Acessar dados pessoais sobre os colaboradores (endereço, aniversário);
b) Obter informações sobre o recrutamento interno ou externo;
c) Programar entrevistas de seleção e/ou de feedback de desempenho;
d) Identificar o vencimento e programação de férias dos colaboradores;
e) Verificar o vencimento do trabalho temporário ou de substituições;
f) Controlar licenças, faltas, horas extras, escalas de trabalho e banco de horas;
g) Verificar treinamentos realizados (em desenvolvimento) ou necessários;
h) Averiguar parâmetros de avaliação e gráficos comparativos de desempenho;
i) Acessar dados sobre as metas e controle dos resultados;
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Reflexão
Pense nas técnicas e abordagens apresentadas na disciplina de administração de
recursos humanos do curso em vigor. Você reparou que poderá atuar como um
agente de mudanças, contribuindo para a implementação de práticas que possam
trazer maior satisfação e melhores resultados, tanto para a organização, como para
a equipe de trabalho e para a sua atuação profissional?
Com a finalização desta unidade, completamos as aulas do quarto semestre.
Espera-se que os estudos possam contribuir para o seu desenvolvimento na gestão
de pessoas e para a sua atuação profissional como administrador. Foi uma imensa
satisfação conviver com você nesta disciplina tão especial. Tomara que tenha
aproveitado, mas não esqueça, é importante colocar em prática! Agora vamos para
as avaliações e, votos de MUITO, MUITO SUCESSO!!!!!!
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