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100551 – SISTEMAS DE
DRENAGEM
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Organização da aula:
Cenários de Planejamento
Determinação da Vazão
Canais
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Cenários de Planejamento
oMacrodrenagem envolve os sistemas coletores de diferentes sistemas
de microdrenagem.
oQuando é mencionado o sistema de macrodrenagem, as áreas
envolvidas são de pelo menos 2 km² (200 ha). No entanto, estes valores
não devem ser tomados como absolutos, pois a malha urbana pode
possuir as mais diferentes configurações.
oO sistema de macrodrenagem deverá ser projetado com capacidade
superior ao sistema de microdrenagem, com riscos de acordo com os
prejuízos humanos e materiais potenciais.
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI. 3
Cenários de Planejamento
Tempo de Retorno para Projetos de Drenagem Urbana (PCRJ, 2010)
Tempo de
Tipo de dispositivo de drenagem recorrência Tr
(anos)
Microdrenagem - dispositivos de drenagem superficial,
10
galerias de águas pluviais
Aproveitamento de rede existente – microdrenagem 5
Canais de macrodrenagem não revestidos 10
Canais de macrodrenagem revestidos, com verificação
25
para Tr = 50 anos sem considerar borda livre
Tempo de Retorno para Projetos de Drenagem Urbana (PMPA, 2005)
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
Fonte: PCRJ (2010). Instruções Técnicas para Elaboração de Estudos hidrológicos e Dimensionamento
Hidráulico de Sistemas de Drenagem Urbana. 4
Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
a) Caracterização da Bacia
• Avaliação da geologia, pedologia,
hidrogeologia, relevo, ocupação urbana,
população caracterizada para o cenário de
interesse;
• Drenagem: definição da bacia e sub-
bacias, sistemas de drenagem natural e
construído, com suas características físicas
(seções de escoamento, cotas, etc.);
• Dados hidrológicos: precipitação, sua
caracterização pontual, etc., dados de
qualidade de água e produção de material
sólido.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
b) Definição dos Cenários de Planejamento
• Os cenários são definidos de acordo com o
desenvolvimento previsto para a cidade.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
d) Determinação da precipitação de projeto
• Com base na IDF do local (se existir). Para
macrodrenagem, a precipitação de projeto
deverá ter duração igual ou maior que o
tempo de concentração da bacia. Esse
valor deve ser distribuído no tempo em
intervalos de tempo escolhidos para a
simulação.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
e) Simulação dos cenários com modelagem
hidrológica
• O modelo hidrológico utilizado deve ser
capaz de representar a região hidrográfica
da simulação da forma mais realista
possível dentro do cenário previsto.
• Quando utiliza-se o cenário atual, o objetivo
é verificar a capacidade de escoamento
das redes de drenagem existentes.
• A análise dos resultados permite identificar
os locais onde o sistema de drenagem não
tem capacidade de escoar as vazões,
gerando, assim, inundações.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
f) Seleção das alternativas de controle
• Considerando as vazões do item anterior, o
planejador deve buscar analisar as
alternativas de controle, priorizando as
medidas de detenção ou retenção, que não
transfiram para jusante os acréscimos de
vazão máxima.
g) Simulação das alternativas de controle
• Deve ser verificado se a alternativa de
controle também evita inundações das ruas
para riscos menores ou iguais ao de
projeto. Também deve ser analisado o
impacto para riscos superiores (até 100
anos), com a finalidade de alertar a Defesa
Civil sobre os riscos à população para
esses eventos extremos.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
h) Avaliação da qualidade de água
• As etapas de avaliação da qualidade da
água são: i) determinação da carga
proveniente do cloacal que não é coletada
pela rede de esgotamento sanitário; ii)
determinação da carga de resíduo sólido;
iii) determinação da carga produzida pelo
esgoto pluvial; iv) avaliação da capacidade
de redução das cargas em função das
medidas de controle previstas nas
alternativas. A avaliação da qualidade de
água depende da existência da rede de
esgotamento sanitário.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Cenários de Planejamento
Etapas do Planejamento,
Dimensionamento e Verificação
i) Avaliação Econômica
• Os custos das alternativas devem ser
quantificados, permitindo analisar a
alternativa mais econômica par controle da
drenagem, envolvendo, quando possível, a
melhoria da qualidade de água.
j) Seleção da alternativa
• Em função de condicionantes econômicos,
sociais, técnicos e ambientais, deve ser
recomendada uma das alternativas de
controle de inundações para o sistema
estudado, estabelecendo etapas para o
Projeto Executivo, sequência de
implementação das obras e programas que
sejam considerados necessários.
PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Um hidrograma de projeto pode ser obtido, com base na precipitação,
por transformação da chuva de projeto em vazão, em cada bacia (ou
sub-bacia), com possibilidade de propagação através de canais e
reservatórios, até a seção de interesse.
Fonte: CANHOLI, A. L. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
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Determinação da Vazão
Etapas a seguir:
Discretização da bacia
Representação topológica
Precipitação de projeto
Distribuição espacial
Distribuição temporal
Definição do modelo Chuva-Vazão
Condições iniciais
Estimativa de parâmetros do modelo
Obtenção do Hidrograma de Projeto
Representação topológica
É a representação esquemática do que será modelado.
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
8° Distrito 8° Distrito
IPH IPH
Santa Maria Santa Maria
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
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Determinação da Vazão
•Tc = ?
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
O Manual de Drenagem de Porto Alegre sugere a seguinte sequência de cálculo:
1. Escolha um posto pluviógrafo representativo da área em estudo (ou uma
IDF). Caso a região esteja sob a influência de mais de um posto, deve-se
calcular a precipitação média na bacia utilizando, por exemplo, o Método dos
Triângulos de Thiessen;
2. Determine o tempo de concentração (tc) da bacia em estudo. Quando
envolver trechos em canais, o tempo de concentração deve ser considerar
também o tempo de propagação na seção principal a ser simulada;
3. A duração total e o tempo de simulação devem ser de aproximadamente
duas vezes o tempo de concentração da bacia;
4. Determine o intervalo de tempo de simulação (∆t) com base no critério ∆t ≤ tc / 5
Se a bacia for subdividida em sub-bacias e a simulação for conjunta, o
intervalo de tempo deve ser o menor entre as sub-bacias estudadas.
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
O Manual de Drenagem de Porto Alegre sugere a seguinte sequência de cálculo:
5. Determinar a partir da curva IDF as precipitações máximas para o tempo de retorno
escolhido e duração correspondente a cada intervalo de tempo acumulado. Por
exemplo, para um intervalo de tempo de 30 min obtenha P (30 min); P (60 min); P
(90 min); etc. Isso deve ser feito até o tempo total de precipitação;
6. Utilize o fator de redução espacial da precipitação para áreas superiores a 25 km²;
7. Obtenha as precipitações de cada intervalo de tempo e sua distribuição temporal
crítica.
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
A precipitação média em uma bacia poderá ser obtida através de diferente
métodos, como:
•Média aritmética
•Polígonos de Thiessen
∑P A
A precipitação média P med. é igual ao somatório
dos produtos P x A de cada área poligonal, P= i i
dividido
∑A i
pela soma das áreas dos polígonos.
Fonte: Goldenfum, Joel (2017). Notas de Aula. Hidrologia II.
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
A precipitação média em uma bacia poderá ser obtida através de diferente
métodos, como:
•Método das Isoietas
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto – Separação dos Escoamentos – SCS
Condição I solos secos: as chuvas nos últimos 5 dias não ultrapassaram 15mm
Condição II situação média na época das cheias: as chuvas nos últimos 5 dias
totalizaram entre 15 e 40mm
4,2 ⋅ CN (II )
Os valores de CN apresentados anteriormente CN (I ) =
referem-se sempre à condição II. Para converter o 10 − 0,058 ⋅ CN (II )
valor de CN para as condições I e III existem as 23 ⋅ CN (II )
seguintes expressões: CN (III ) =
10 + 0,13 ⋅ CN (II )
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
Passo 1. Pluviógrafo – Será utilizada a IDF do 8º Distrito de Porto
Alegre
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
Passo 5. Determinar as precipitações máximas para o tempo de
retorno escolhido e a duração correspondente a cada intervalo de
tempo acumulado
Tempo (min) Pacum (mm)
4 12,42
8 20,45
12 26,20
16 30,58
20 34,07
24 36,95
28 39,37
32 41,46
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
Passo 8. Cálculo da Chuva Efetiva - CN médio
Sendo os solos rasos e de baixa capacidade de infiltração, pode-se considerar
que os mesmos pertencem ao Grupo Hidrológico D.
- 30% da área ocupada por bosques ou zonas florestais com cobertura boa
A1 = 0,3x2,275 km² = 0,6825 km² - CN1 = 77
- 70% da área ocupada por zona comercial
A2 = 0,7x2,275 km² = 1,5925 km² - CN2 = 95
CNméd = (0,6825 km² x 77 + 1,5925 km² x 95)/(2,275 km²) = 89,6
Assumimos CNméd = 90
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
Passo 8. Cálculo da Chuva Efetiva
Tempo Pacum Pdesacum Pordenada Pproj acum Pef acum Pef
Índice
(min) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
4 12,42 12,42 6 2,88 2,88 0,00 0,00
8 20,45 8,04 4 4,38 7,26 0,09 0,09
12 26,20 5,75 2 8,04 15,29 2,46 2,37
16 30,58 4,38 1 12,42 27,71 9,68 7,22
20 34,07 3,49 3 5,75 33,46 13,80 4,12
24 36,95 2,88 5 3,49 36,95 16,46 2,66
28 39,37 2,43 7 2,43 39,37 18,36 1,90
32 41,46 2,09 8 2,09 41,46 20,03 1,67
Total 41,46 41,46 20,03
Método SCS
CN = 90
S= 28,22 mm
Ia = 5,64 mm
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Determinação da Vazão
Precipitação de Projeto
Passo 8. Cálculo da Chuva Efetiva
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Determinação da Vazão
Hidrograma de Projeto – HUT - SCS
Para a determinação do hidrograma unitário, deve-se inicialmente
determinar alguns parâmetros:
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Hidrograma de Projeto – HUT - SCS
Para a determinação do hidrograma unitário, deve-se inicialmente determinar
alguns parâmetros:
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Hidrograma de Projeto – HUT - SCS
Para a determinação do hidrograma unitário, deve-se inicialmente determinar
alguns parâmetros:
6. A vazão máxima
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Hidrograma de Projeto – HUT – SCS
Após se ter definido o HUT (Hidrograma Unitário Triangular), faz-se a
convolução discreta para obter a propagação do escoamento
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Hidrograma de Projeto – HUT – SCS
Fonte: PMPA (2005). Plano Diretor de Drenagem Urbana. Manual de Drenagem Urbana. Vol VI.
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Determinação da Vazão
Exemplo 2. Para o Hietograma de Projeto do Exemplo anterior, calcule o
hidrograma de projeto. Considere: área da bacia é 2,275 km² e tempo de
concentração igual a 20 min.
Tempo
Pef (mm)
(min)
4 0,00
8 0,09
12 2,37
16 7,22
20 4,12
24 2,66
28 1,90
32 1,67
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Determinação da Vazão
Exemplo 2. Para o Hietograma de Projeto do Exemplo anterior, calcule o
hidrograma de projeto. Considere: área da bacia é 2,275 km² e tempo de
concentração igual a 20 min.
Tempo de
tc = 20,0 min
Concentração
Tempo de pico tp = 12,0 min
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Determinação da Vazão
Exemplo 2. Para o Hietograma de Projeto do Exemplo anterior, calcule o
hidrograma de projeto. Considere: área da bacia é 2,275 km² e tempo de
concentração igual a 20 min.
52
Determinação da Vazão
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Determinação da Vazão
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Canais de Macrodrenagem
Condutos Livres ou Canais são estruturas sujeitas à pressão atmosférica em
pelo menos um ponto de sua seção de escoamento (as extensões predominam
em relação às outras dimensões).
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem
Os canais artificiais devem ter formas geométricas definidas. As mais comuns
são:
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem
Elementos que caracterizam os canais:
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem
Inclinação das paredes laterais: Recomendações
Declividade do Canal (I ou S)
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem - Hidráulica
Escoamento Permanente e Uniforme
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem - Hidráulica
Energia específica (correspondente a uma seção de canal):
O escoamento que ocorre com yf, sendo yf > yc, denomina-se
Escoamento Subcrítico ou Fluvial.
O escoamento que ocorre com yt, com yt < yc, denomina-se Supercrítico
ou Rápido ou Torrencial.
Se y = yc, ocorre o escoamento crítico. Para seções retangulares, a
lâmina crítica é calculada como sendo
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem - Hidráulica
Capacidade de Vazão do Canal
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem - Hidráulica
Borda Livre
Fonte: MARQUES, Marcelo G.; TEIXEIRA, Eder (2015). Notas de Aula. Estruturas Hidráulicas.
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Canais de Macrodrenagem
Exemplo 3: Dimensionar um canal com seção retangular, com base
revestida em colchão Reno, com largura de 8,0m, e paredes em gabião.
Considerar uma vazão igual a 29 m³/s e declividade longitudinal igual a
0,003 m/m. Para o dimensionamento do canal, aplicar uma borda livre de
30% da lâmina normal calculada.
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Canais de Macrodrenagem
Exemplo 3: Dimensionar um canal com seção retangular , com base
revestida em colchão Reno, com largura de 8,0m, e paredes em gabião.
Considerar uma vazão igual a 29 m³/s e declividade longitudinal igual a
0,003 m/m. Para o dimensionamento do canal, aplicar uma borda livre de
30% da lâmina normal calculada.
Solução:
Considerando-se paredes e fundo do canal em gabião, pode-se
considerar um coeficiente n de Manning igual a 0,029 m^(-1/3).s
Com as características apresentadas (B = 8,00m; S = 0,003 m/m),
calculou-se a necessidade de uma lâmina h = 1,70 m.
Ou seja, aplicando-se uma borda livre equivalente a 30% deste valor
(0,50m), o canal deverá ter uma altura igual a 2,20m.
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Canais de Macrodrenagem
Exemplo 3: Dimensionar um canal com seção retangular , com base
revestida em colchão Reno, com largura de 8,0m, e paredes em gabião.
Considerar uma vazão igual a 29 m³/s e declividade longitudinal igual a
0,003 m/m. Para o dimensionamento do canal, aplicar uma borda livre de
30% da lâmina normal calculada.
Após, verificar qual o “ganho de capacidade” de vazão, para a mesma
seção e nível de água, com paredes e fundo revestidos com concreto.
Solução:
Considerando-se paredes e fundo do canal em concreto, pode-se
considerar um coeficiente n de Manning igual a 0,016 m^(-1/3).s
Com as características apresentadas, acrescentando-se uma espessura
de 10cm de concreto nas paredes e fundo, têm-se: B = 7,80m;
S=0,003m/m; h = 1,60m.
Ou seja, calculou-se uma vazão equivalente a
46,65 m³/s.
Ou seja, a capacidade foi ampliada em 17,65 m³/s (61%).
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Exercícios
Exercício 8: Considerando-se a equação IDF apresentada abaixo, utilize o Método dos
Blocos Alternados, com pico em 50% da duração da chuva, para definir um evento de
projeto para uma bacia com tempo de concentração igual a 60 min e TR = 50 anos.
Considere que o evento crítico possui duração igual a 1,60 vezes o tempo de
concentração. Qual será o volume total deste evento em mm?
Dados:
68
Exercícios
Resposta: O volume total deste evento será 62,1mm. Os blocos de chuva reordenados
pelo Métodos dos Blocos Alternados estão apresentados no Quadro abaixo.
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Exercícios
Exercício 9: Considerando-se o evento de chuva monitorado apresentado no quadro a
seguir, calcule a precipitação efetiva utilizando o Método CN do SCS. Considere que esta
bacia urbana possui um CN=90.
Dados:
5 4,80
10 8,70
15 9,00
20 12,00
25 4,00
30 7,00
35 8,00
40 1,50
Total: 55,00
70
Exercícios
Resposta: A precipitação efetiva, que servirá de entrada ao modelo de propagação de
escoamento em bacia, é aquela apresentada no quadro abaixo.
72
Obrigado!
lucastassinari@unisinos.br
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