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CÂMPUS CURITIBA
CURSO DE ENGENHARIA
CURITIBA
2020
JOÃO LUÍS CHIARELOTTO CREMA
JOÃO LUCAS MOTA NOGUEIRA DA COSTA
LUCAS LOPES DE PONTES
PAULA SCHÄFER NOGUEIRA
CURITIBA
2020
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Atuação da superhidrofobia na flor de lotus .............................................. 7
Figura 2 – Molhabilidade ............................................................................................ 9
Figura 3 – Comparação entre os modelos ............................................................... 10
Figura 4 – Representaçao das microcavidades ........................................................ 11
LISTA DE TABELAS
1 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................... 5
2 HIPÓTESE...................................................................................................... 5
3 OBJETIVOS ................................................................................................... 5
3.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 5
3.1.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 5
4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 6
5 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 7
5.1 EFEITO LÓTUS.............................................................................................. 7
5.1.2 CERA EPICUTICULAR .................................................................................. 7
5.2 HIDROFOBIA....................................................................................................9
5.3 MOLHABILIDADE .......................................................................................... 9
5.4 ÂNGULO DE CONTATO................................................................................ 9
5.5 MICROESTRUTURAS ................................................................................. 10
5.6 TRABALHOS REALIZADOS ....................................................................... 11
6 METODOLOGIA........................................................................................... 12
7 RECURSOS E CRONOGRAMA .................................................................. 13
7.1 RECURSOS ................................................................................................. 13
7.2 CRONOGRAMA ........................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
5
1 PROBLEMATIZAÇÃO
2 HIPÓTESE
3 OBJETIVOS
4 JUSTIFICATIVA
5 REFERENCIAL TEÓRICO
O efeito Lótus foi descoberto por W. Barthlott, na década de 70, e diz respeito
à elevada repelência à água – hidrofobia – que a superfície das folhas da flor de
Lótus apresenta. Como consequência, estas plantas estão sempre limpas – princípio
da autolimpeza -, o que se explica através da estrutura hierárquica que as
superfícies das folhas desta planta apresentam: papilas e ceras epicuticulares.
(PEREIRA, 2010).
O efeito lótus, possui relação direta com hidrofobia ou superhidrofobia, tal
efeito recebeu esse nome por ter sido descoberto nas folhas da flor de lótus
(Nelumbo nucifera). As folhas desta espécie possuem a propriedade de repelir a
água através da presença de uma cera nas superfícies da planta. Possuir este
composto, garante a flor de lótus a característica de auto limpeza, além de proteger
a folha de possíveis desgastes em casos de chuva ácida.
protegem das variações do meio ambiente. Essa função é assumida nas plantas
superiores pela cutícula ou membrana cuticular (HEREDIA et al., 1998).
A cutícula cobre as paredes pode formar uma película esbranquiçada em flor,
folhas ou frutos. Quimicamente, consiste em compostos orgânicos hidrofóbicos,
principalmente de cadeia linear alifáticos hidrocarbonetos com uma variedade de
grupos funcionais. As principais funções da cera epicuticular são diminuir a
molhagem superficial e a perda de humidade. Outras funções incluem a reflexão de
luz ultravioleta, ajudando na formação de uma superfície ultra-hidrófoba e de auto-
limpeza e na qualidade de uma superfície anti-escala. Ela é a principal via de
absorção dos herbicidas, o que torna o seu conhecimento de importância
fundamental nos estudos de absorção desses compostos (PROCÓPIO et al., 2003).
Esse revestimento sobre a parede celulósica primária, do interior para o
exterior, é constituído por cutícula secundária ou parede cutinizada (cutícula mais
parede), cutícula primária ou cutícula propriamente dita, onde se encontra a cera
embebida, e, sobre o revestimento cuticular, na parte mais externa, a cera
epicuticular (HEREDIA et al., 1998).
A composição química do revestimento cuticular é variada, sendo a cutina e a
cera seus principais componentes. A cutina é um bi poliéster insolúvel, de elevado
grau de entrecruzamento entre os ácidos graxos hidroxilas de cadeia longa que a
compõem, enquanto a cera apresenta-se embebida nesse polímero ou depositada
no exterior da cutícula (epicuticular). A cera epicuticular pode ser depositada em
uma variedade de formas físicas: em algumas plantas, formam camadas finas, em
outras, podem formar placas ou cristais de diferentes tamanhos e formas. Devido à
sua composição química, refletida no grau de cristalinidade, e à possibilidade de
constituir na superfície da membrana cuticular uma película que atua como uma
interfase entre a célula vegetal e o meio, a cera se destaca como a principal barreira
protetora contra as perdas de água por transpiração excessiva, a ação de
patógenos, as radiações solares e a entrada de produtos químicos e contaminantes.
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5.2 HIDROFOBIA
5.3 MOLHABILIDADE
solidas são totalmente lisas, o que pode afetar no valor do ângulo (YUAN; LEE,
2013). Outras teorias foram propostas por Wenzel e Cassie-Baxter, considerando a
superfície como rugosas e heterogêneas.
Apresentado em 1936 o modelo de Wenzel mostra que o líquido penetra
completamente a microestrutura do solido. Já Cassie-Baxter apresentaram em seu
modelo que o líquido não penetra a microestrutura da superfície devido a presença
de ar nestas microcavidades (LIU; MEI; XIA, 2011).
Figura 3 - Comparação entre os modelos I - Young (1805), II - Wenzel (1936) e III - Cassie-
Baxter (1944).
5.5 MICROESTRUTURAS
É evidente que a superhidrofobicidade esta ligada á presença de nano e
microestruturas na superfície. Pesquisadores da Universidade Rei Abdullah, na
Arabia Saudita, desenvolveram superfícies que diminuem o atrito entre a superfície
do líquido e a superfície de um material como um cano. A superfície desenvolvida
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6 METODOLOGIA
que as CDRs circulares são as melhores para aprisonar o ar. Em seguida é utilizado
um goniômetro para verificar o ângulo de contato, ficara evidente que o líquido não
penetra a microestrutura da superfície devido a presença de ar nestas
microcavidades (LIU; MEI; XIA, 2011).
7 RECURSOS E CRONOGRAMA
7.1 RECURSOS
Goniômetro digital
R$ 623.20
7.2 CRONOGRAMA
Análise 1 mês
REFERÊNCIAS