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APRESENTAÇÃO
A empresa ESPAÇO DO TRÂNSITO LTDA ME, tem por objetivo trabalhar mudanças de
comportamentos no trânsito, através de cursos e trabalhos junto à sociedade. Assim realizamos
Cursos de Formação para Instrutores de Autoescola(CFC), Diretores de Centro Formação
Condutores (CFC), Examinadores de Trânsito e também os cursos previstos na resolução 168/04
do CONTRAN ( Movimentação e Operação de Produtos Perigosos(MOPP), Transporte de
Passageiros, Transporte de Escolar, Transporte de veículo de Emergência, Condutor de
Transporte de Carga Indivisível, Condutor de Mercadoria em Moto (Motofrete) e Condutor de
Passageiro em Motocicletas (Mototaxi), com conteúdo atualizado e ministrados por profissionais
altamente qualificado. O objetivo deste manual é apresentar a você, prezado aluno, conceitos
relacionados à orientação educacional, visando a melhor postura durante a utilização da direção
veicular.
Desta forma, a orientação educacional desempenha papel de direcionar o aluno no seu
desenvolvimento pedagógico, a fim de exercer uma nova atividade.
No Brasil, todos os anos, entre 35 mil e 40 mil pessoas perdem suas vidas em razão dos
acidentes de trânsito. Como atestam estatísticas oficiais, cerca de 90% desses acidentes dá-se
por imprudência, negligência ou imperícia dos motoristas, que abusam da velocidade, das
ultrapassagens forçadas, da conduta irresponsável, como se o bom motorista fosse aquele capaz
de acelerar ao máximo seu veículo, e não o que, cônscio da importância de se respeitar a
legislação específica, trafega de modo a garantir a segurança de si e dos demais.
Por óbvio, as novas gerações só não incorrerão nos mesmos procedimentos equivocados
de muitos dos adultos de hoje se o país preocupar-se em transmitir-lhes, desde a infância, uma
educação para o trânsito. Mas isso demanda anos de trabalho tenaz. Em outra frente de atuação,
devem os poderes públicos engendrar meios de tornar, agora, as rodovias e ruas deste país
menos inseguras e brutais, e para tanto nada melhor que a intensificação das ações de
patrulhamento e a aplicação rigorosa da lei, com as consequentes punições aos transgressores,
em especial aos recalcitrantes, que não são poucos.
A partir do momento que o aluno realizou capacitação com a empresa Espaço do Trânsito
ele estará transformado em um modelo a ser seguido pelos outros condutores.
Pense nisso.
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Índice
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO MOPP
Produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas
e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde de pessoas
e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU, publicados através da
Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes. A classificação desses produtos é feita com
base no tipo de risco que apresentam.
Além das péssimas condições de certas estradas, roubos de cargas e imprevistos com o
caminhão, a falta de conhecimento do risco que representa transportar produtos perigosos é outro
fator que pode colocar em risco a vida do carreteiro. Isso porque são poucos os profissionais que
trafegam pelas rodovias e sabem identificar o perigo de uma carga pelo painel laranja obrigatório
dos quase 3.100 produtos considerados perigosos, que na maioria são constituídos por
combustível (álcool, gasolina, querosene, etc.) e produtos corrosivos, como soda cáustica e ácido
sulfúrica.
- as condições de transporte;
- os procedimentos em casos de emergência, ocorrência de trânsito, ou avaria;
- deveres, obrigações e responsabilidades;
- fiscalização;
- infrações e penalidades.
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TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CARGAS RODOVIÁRIAS
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Estuda-se ainda a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia.
HISTÓRICO DO MERCOSUL
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A Legislação em vigor:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,inciso IV, da
Constituição.
DECRETA:
CONVÊM EM:
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constam no Tratado de Montevidéu 1980 e a Resolução 2 do Conselho de Ministros
das Relações Exteriores da ALALC, que se regerá pelas disposições que se estabelecem a
seguir:
Artigo 1°- Estabelecem-se os pesos e dimensões a serem aplicados à frota veicular dos Estados
Partes que realizam o transporte internacional de cargas ou passageiros.
Artigo 2°- A circulação de veículos especiais ou conjuntos de veículos que superem as dimensões
e/ou pesos máximos estabelecidos neste acordo somente se admitirá mediante a concessão
prévia de autorizações especiais expedidas pelas autoridades competentes com base nas
normas estabelecidas no país transitado.
Artigo 3°- O presente Acordo não obstaculizará a aplicação das disposições em vigorem cada
Estado parte em matéria de circulação por rodovia que limitem os pesos e/ou dimensões dos
veículos em determinadas rodovias ou determinadas construções de engenharia civil.
Artigo 4°- Os limites de pesos permitidos para a circulação de veículos de transporte de carga e
de passageiros no âmbito do MERCOSUL são:
Duplo 4 10
Duplo 6 14
Duplo 8 18
Triplo 6 14
Triplo 10 21
Triplo 12 25,5
4.1 Entende-se por eixo duplo o conjunto de 2 (dois) eixos, cuja distância entre centros de rodas é
igualou superior a 1,20 m e igualou inferior a 2,40 m.
4.2 Entende-se por eixo triplo o conjunto de 3 (três) eixos, cuja distância entre centros de rodas é
igualou superior a 1,20 m e igualou inferior a 2,40 m.
Artigo 7° - O limite máximo para o Peso Bruto Total será de 45t, dependendo das características
do veículo ou conjunto de veículos.
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Comprimento máximo (m)
Caminhões simples 14
Caminhão com reboque 20
Reboque 8,6
Caminhão-trator com semi-reboque 18,6
Caminhão-trator com semi-reboque e reboque 20,5
Ônibus de longa distância 14
Largura máxima (m) 2,6
Altura máxima (m)
Ônibus de longa distância 4,1
Caminhão 4,3
Seção III
Da identificação dos veículos
§ 2º A marcação em cada veículo, em ambos os lados, em local visível, deverá ser feita conforme
as cores, dimensões e formatos indicados no Anexo II.
§ 2º A marcação em cada veículo, em ambos os lados, em local visível, deverá ser feita conforme
as cores, dimensões e formatos indicados nos Anexos II-A, II-B ou II-C ,conforme a categoria do
transportador, admitida a impressão do texto e dos elementos gráficos em preto sobre fundo
branco. (Alterado pela Resolução n° 3.336,de 08.12.09).
CAPÍTULO IV
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DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 33 - As infrações ao disposto nesta Resolução serão punidas com multa, suspensão e
cancelamento da inscrição do transportador no RNTRC.
§ 1º O cometimento de duas ou mais infrações ensejará a aplicação das respectivas penalidades,
cumulativamente.
§ 2º A aplicação das penalidades estabelecidas nesta Resolução não exclui outras previstas em
legislação específica, nem exonera o infrator das cominações civis e penais cabíveis.
o Com veículo de carga não cadastrado na sua frota: multa de R$ 750,00 (setecentos
e cinquenta reais) e suspensão do registro até a regularização;
III - apresentar informação falsa para inscrição no RNTRC: R$ 3.000,00 (três mil reais)e
impedimento do transportador para obter um novo registro pelo prazo de dois anos;
III - apresentar informação falsa para inscrição no RNTRC: multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) e
impedimento do transportador para obter um novo registro pelo prazo de dois anos; (Alterado pela
Resolução nº 3.196, de 16.7.09);
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VI - contratar o transporte de veículos rodoviários de cargas de categoria “particular”:
multa de R$ 3.000,00 (três mil reais);
VII - evadir, obstruir ou de qualquer forma dificultar a fiscalização: multa de R$5.000,00 (cinco mil
reais) e cancelamento do RNTRC. (Alterado pela Resolução nº3.196, de 16.7.09).
Art. 35. O RNTRC será cancelado a pedido do próprio transportador ou em virtude de decisão
definitiva em Processo Administrativo.
Parágrafo único. O transportador que tiver seu registro no RNTRC cancelado em virtude de
decisão em Processo Administrativo ficará impedido de requerer nova inscrição durante dois anos
do cancelamento.
§ 1º Ocorre reincidência quando o agente comete nova infração depois de ter sido punido
anteriormente por força de decisão definitiva, salvo se decorridos três anos, pelo menos, do
cumprimento da respectiva penalidade.
II - do CRNTRC em tamanho natural ou reduzido, desde que legível. (Alterado pela Resolução n°
3.336, de 08.12.09).
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além dos Conhecimentos de Transporte emitidos, outros documentos que se façam
necessários para a efetiva averiguação da regularidade do RNTRC.
A REGULAMENTAÇÃO DO VALE-PEDÁGIO
Instituído pela Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001, o Vale-Pedágio obrigatório foi criado
com o principal objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros
autônomos: Desoneração do transportador do pagamento do pedágio Por este dispositivo legal,
os embarcadores ou equiparados, passaram a ser responsáveis pelo pagamento antecipado do
pedágio e fornecimento do respectivo comprovante, ao transportador rodoviário. A Medida
Provisória nº 68, de 04 de setembro de 2002, convertida na Lei nº 10.561, de 13 de novembro de
2002, transferiu à ANTT a competência para regulamentação, coordenação, delegação,
fiscalização e aplicação das penalidades, atividades até então desempenhadas pelo Ministério
dos
Transportes.
BENEFÍCIOS
Com a implantação do Vale-Pedágio obrigatório, em sua nova redação legal, todos são
beneficiados: caminhoneiros, embarcadores e operadores de rodovias. Transportadores
Rodoviários de Carga: deixam, efetivamente, de pagar a tarifa de pedágio. Apesar de estarem
amparados na legislação federal, é fato que alguns embarcadores acabavam embutindo o valor
da tarifa na contratação do frete, obrigando o caminhoneiro a pagar o pedágio indevidamente.
Como a negociação do Vale-Pedágio obrigatório não será mais feita em espécie, esta
possibilidade torna-se inviável.
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APLICAÇÃO DE MULTAS
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é uma polícia federal, subordinada ao Ministério da Justiça,
cuja principal função é combater os crimes nas rodovias e estradas federais do Brasil, assim
como monitorar e fiscalizar o tráfego de veículos, embora também tenha passado a exercer
trabalhos que extrapolam sua competência original, como a atuação dentro das cidades e matas
brasileiras em conjunto com outros órgãos de segurança pública.
EXIGÊNCIAS OBRIGATÓRIAS
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Exigências para o motorista
Simbologia
O que é GHS?
GHS é um Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos, criado para apoiar a classificação e comunicação dos perigos dos produtos químicos,
através de seus rótulos.
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O objetivo desta simbologia é permitir que
o produto transportado seja reconhecido à
distância, pela aparência geral dos símbolos
(como forma e cor), possibilitar uma identificação
rápida dos riscos que apresentam e prover, por
meio das cores dos rótulos, uma primeira
indicação quanto aos cuidados a observar no
manuseio e atendimento de emergências nas
ocorrências de trânsito.
Dimensões:
30 X 40 cm
para unidades de transportes
25 X 35 cm
para veículos utilitários
Borda: 10 mm
Os painéis de segurança são retângulos, na cor laranja, com borda preta, e números na
cor preta, em duas linhas, sendo aposto, na parte superior, o número que indica os riscos do
produto e, na parte inferior, o número de identificação do produto (número ONU).
Os rótulos de risco têm a forma de um quadrado, apoiado sobre um de seus vértices (como se
fossem um losango), constituindo, nos veículos, ampliações dos rótulos aplicáveis às embalagens
e servem para identificar a classe de risco do produto, representadas por números e símbolos.
Algumas regras:
0 - Quando o risco associado a uma substância puder ser indicado por um único algarismo,
este será seguido por zero.
X - A substância reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código
numérico).
Números de Risco
Classes de risco
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Substâncias e artigos perigosos diversos
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perigosamente com a água. Na linha inferior encontra-se o Número da ONU
(Organização das Nações Unidas), sempre composta por quatro algarismos numéricos, cuja
função é identificar a carga transportada. Caso o Painel de Segurança não apresente nenhuma
identificação, significa que estão sendo transportados mais de um produto perigoso.
Exemplos de como deve ser a sinalização em veículos que transportam cargas a granel, fracionadas e com
um ou mais produtos no mesmo veículo:
Transporte de
carga
fracionada de um único produto em veículos
utilitários.
Em caso de produtos fracionados na mesma unidade de transporte, esta deve portar o descritivo
abaixo:
c) Nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na traseira, e rótulo
indicativo do risco do produto, colocado do centro para a traseira, em local visível.
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-ABNT NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.
- As alterações foram quanto ao EPI e Conjunto para Situação de Emergência, as demais legislações permanecem
válidas sem alterações;
- Ficam excluídos do KIT de emergência: a lanterna, as quatro placas: perigo afaste-se, as fitas de isolamento e os
dispositivos de isolamento;
- Com a revisão temos apenas um Grupo de Kit para todos os produtos perigosos, EXCETO o Ácido fluorídrico que
tem NRB específica (10271).
CIPP
CIV
5mm
250 mm
188 mm
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Verso da Ficha de Emergência pode ser usado o
verso da ficha de emergência, a critério do
expedidor, para continuação do texto, caso o
espaço da página inicial não seja suficiente para a
informação necessária sobre o produto.(A
sequência das seções deve permanecer a
mesma)
Ficha de Emergência
para produtos
não classificados
como Produto Perigoso
Documento de porte
Não obrigatório
Impressão em papel kraft nas cores ouro, puro ou natural, com gramatura mínima de 80 g/m² e medida de
190 mm por 250 mm(com mais ou menos 15 mm de tolerância). Os campos B e C podem ser impressos,
datilografados, carimbados ou manuscritos de forma legível na cor preta ou azul.
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ESTE ENVELOPE CONTÉM INFORMAÇÕES IMPORTANTES.
Campo A LEIA-O CUIDADOSAMENTE ANTES DE INICIAR A SUA VIAGEM. Mínimo
EM CASO DE EMERGÊNCIA ESTACIONE, SE POSSÍVEL, EM ÁREA VAZIA, AVISE À POLÍCIA (190), AOS BOMBEIROS
(193) E AO(S) TELEFONE(S) DE EMERGÊNCIA Nº_______________________________________
45 mm
NOME OU LOGOMARCA
Mínimo
Campo B
130 mm
Mínimo
Campo C
15 mm
250 mm
VERSO
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
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documento(s), como, por exemplo, a Guia de Tráfego de produtos controlados pelo Ministério da
Defesa, ou Declaração de Expedidor de material radioativo;
FICHA DE MONITORAÇÃO
DA CARGA
E DO VEÍCULO RODOVIÁRIO
GUIA DE TRÁFEGO
DECLARAÇÃO DO EXPEDIDOR
DE MATERIAIS RADIOATIVOS
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Texto
Texto Original Impresso
Código
na CNH
Habilitado em Curso Específico de Transporte Produtos Perigoso
11 CETPP
1. Infrações específicas
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A fiscalização das regras para o transporte de produtos perigosos, bem como a aplicação de
multas por infrações cometidas, incumbe à ANTT e aos órgãos e entidades executivas de trânsito
e rodoviários, com circunscrição sobre a via onde transita o veículo transportador, conforme os
artigos 49 e 51, § 1º, da Resolução ANTT n. 3.665/11, a qual trouxe maior rigor na fiscalização do
transporte de produtos perigosos, aumentando o número de infrações específicas, em relação ao
Regulamento originariamente aprovado pelo Decreto federal n. 96.044/88.
INRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 52. As infrações classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em três grupos:
I - Primeiro Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais);
RESOLUÇÃO Nº 3.665/11, DE 4 DE MAIO DE 2011.
II - Segundo Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 700,00 (setecentos
reais).
III - Terceiro Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 400,00 (quatrocentos
reais).
§ 1º Na reincidência de infrações com idêntica tipificação, no prazo de doze meses,
a multa será aplicada em dobro.
O artigo 55, finalmente, prevê também responsabilização ao destinatário da carga, uma única
infração punida com multa no valor de setecentos reais, quando, nas operações de descarga, não
forem adotados cuidados específicos a fim de evitar danos, avarias ou acidentes. Esta foi uma
inovação da Resolução, pois o RTPP previa apenas responsabilização ao transportador e
expedidor.
a) transportar produtos perigosos cujo deslocamento rodoviário seja proibido pela ANTT;
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b) transportar produtos perigosos em veículo cujo condutor não esteja devidamente
habilitado em desacordo ao caput do art. 22;
f) transportar produtos perigosos em veículos que não atendam às condições do art. 8º;
a) transportar produtos perigosos mal estivados nos veículos ou presos por meios não-
apropriados, em desacordo ao art. 10;
e) transportar produtos perigosos em embalagens que não possuam a identificação relativa aos
produtos e seus riscos, em desacordo ao art. 11; (Alterado pela Resolução nº 3.762, de 26.01.12)
f) transportar produtos perigosos utilizando cofre de carga que não atenda ao estabelecido no art.
13; RESOLUÇÃO Nº 3.665/11, DE 4 DE MAIO DE 2011
g) o condutor não adotar, em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização do
veículo, as providências constantes no Envelope para Transporte, conforme art. 30;
e) transportar produtos perigosos em veículo cujo condutor ou auxiliar não estejam usando o traje
mínimo obrigatório previsto no art. 26. (Alterado pela Resolução nº 3.886, de 6.9.12)
Resposta: Conforme Resolução 420/04 e alterações, cada numeração de ONU possui uma
quantidade limite que permite ao transportador ficar isento de alguns documentos para o
transporte, conforme abaixo:
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estabelecido para o produto com menor quantidade isenta. 3.4.3.4 A palavra “zero”
colocada na coluna 8 indica que o transporte do produto não está dispensado das exigências
descritas em 3.4.3.1.
Embalagens
Grupos de embalagem Produtos perigosos de todas as classes, exceto aqueles das Classes 1, 2
e 7, Subclasses 5.2 e 6.2 e as substâncias auto-reagentes da subclasse 4.1, foram divididos em
três grupos para fim de embalagem, segundo o nível de risco que apresentam:
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Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos químicos que
utilizamos?
Ficha de Informação
FISPQ
Ficha de
Informação
de Segurança
de Produto Químico
de Segurança
de Produto
Químico
RESPONSABILIDADES
Fornecedor:
Usuários:
Gerencial:
Prover listas atualizadas (inventário) dos produtos químicos em uso nos processos
industriais. Garantir que novos produtos/amostras de produtos químicos de usos diversos que
forem entrar na CIA sejam submetidos previamente à aprovação do Laboratório Químico/
Segurança.
Laboratório Químico:
Providenciar a FISPQ para os produtos químicos.
As áreas de uso dos produtos devem conter as FISPQ que devem estar disponíveis aos
colaboradores e contratados nas áreas de trabalho.
Respiratória - atingem as vias aéreas superiores podendo atingir os pulmões (gases, vapores,
poeiras, fumaças, etc.)
Cutânea - Há vários grupos que penetram pelos poros fixando-se no tecido adiposo subcutâneo,
podendo atingir a circulação sanguínea.
Digestiva - os casos encontrados são de manifestação dentária, da mucosa, tubo digestivo e
fígado. Certos hábitos tais como roer as unhas ou limpá-las com os dentes são as principais
causas de ingestão de substâncias químicas.
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ESTOCAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
MANUSEIO
Usar devidamente os EPI’s necessários para a manipulação dos produtos, lavar bem os
EPI’s (luvas, óculos de segurança avental, botas, etc.) antes de retirá-los, pois pode ocorrer
contaminação da pele.
Em caso de contato com a pele: remover a vítima para um chuveiro de emergência e retirar
as roupas contaminadas. Lavar as partes atingidas com água e sabão. Não colocar qualquer
medicamento ou produto químico. Encaminhar a vítima ao Ambulatório Médico ou ao Hospital.
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Remover as lentes de contato, se for o caso. Lavar os olhos no lava-olhos
imediatamente com grande quantidade de água fresca e limpa por pelo menos 15 minutos, não
colocar qualquer medicamento ou produto químico.
FIQUE ATENTO
DEFINIÇÃO
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São produtos de transformação obtidos por meio de processo industrial, constituídos de
substâncias puras, compostas e misturas.
PRODUTOS NATURAIS
São obtidos de produtos encontrados na natureza.
PRODUTOS SINTÉTICOS
São obtidos artificialmente através da síntese de outros produtos.
CONCEITOS
Risco
É a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, que causa
dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro.
Perigo
É a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível
efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente.
Na presença de um perigo não existe risco zero, porém existe a possibilidade de minimizá-
lo ou alterá-lo para níveis considerados aceitáveis.
COMBUSTÍVEL
É toda matéria suscetível de queimar como por exemplo:
Madeira, carvão, álcool, papel etc.....
COMBURENTE
É todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais conhecidos são:
o Oxigênio e, sob determinadas condições, o Cloro.
FONTE DE IGNIÇÃO
PROPORCIONALIDADE
Classes de fogo
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Extintor de Incêndio Veicular
O extintor de incêndio de pó químico tipo BC equipou os carros
fabricados até 2004, já os carros fabricados a partir de 2005 passaram a ser
equipado com extintores de incêndio de pó químico do tipo ABC. Portanto os
proprietários de veículos automotores fabricados até 2004 deveriam ter
regularizado seus extintores até 31/12/14, atendendo à resolução CONTRAN.
Torna facultativo o uso do extintor de incêndio para os automóveis, utilitários,
camionetas, caminhonete e triciclos de cabine fechada. Sendo obrigatório para
caminhão, caminhão-trator, micro-ônibus ônibus, veículos destinados ao
transporte de produtos inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte
de passageiros. De acordo com a resolução 556/15.
Obrigatoriedade
“Não existe uma obrigatoriedade por parte do Contran de que o proprietário do veículo retire o plástico que protege o
extintor de incêndio. O que se recomenda é que o condutor retire o plástico para que em caso de um eventual incêndio
ele poupe o tempo de desembrulhar o equipamento e aja de forma mais rápida”.
Água pressurizada;
Pó químico BC ou ABC;
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ANEL DE IDENTIFICAÇÃO DA MANUTENÇÃO
As
DESCRIÇÃO CALSSE DE FOGO
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Conceitos Básicos
Limites de inflamabilidade
38
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
VOLATILIDADE
COMBUSTÍVEL VOLÁTIL
Diz-se que um combustível não é volátil quando não emana vapores a temperatura
ambiente.
Exemplos: óleo combustível, etc.
Todo produto que não desprende vapores a temperatura ambiente é denominado produto
pesado.
PONTO DE FULGOR
39
PONTO DE COMBUSTÃO
PONTO DE IGNIÇÃO
40
Técnicas de Extinção do Fogo
ABAFAMENTO
RESFRIAMENTO
Exemplo:
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RETIRADADE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser parcial ou total, diminui o tempo de fogo ou extingue o incêndio,
conforme o caso. Deve-se salientar que a utilização dessa técnica nem sempre é viável.
Exemplo:
Revisão
Agentes Extintores
Água
Gás Carbônico
Pó Químico
Espuma (química e mecânica)
ÁGUA(métodos de uso)
Resfriamento
Abafamento
Diluição e Emulsionamento
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ESPUMA (métodos de uso)
Abafamento
Resfriamento
Abafamento
Resfriamento
Catálise Negativa
Abafamento
IRRADIAÇÃO
É a forma de transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar, irradiadas
do corpo em chamas.
CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
43
Nº de63
Risco Substância tóxica, inflamável (23°C< PFg <Significado 60,5°C)
20
638 Gás asfixiante
Substância ou gás
tóxica, sem risco
inflamável subsidiário
(23°C< PFg < 60,5°C), corrosiva
22
639 Gás liqüefeito
Substância refrigerado,
tóxica, inflamável asfixiante
(PFg < 60,5°C), pode conduzir espontaneamente à violenta reação
223
64 Gás liqüefeito
Sólido tóxico, refrigerado,
inflamável ou inflamável
sujeito a auto-aquecimento
225
642 Gás liqüefeito
Sólido refrigerado,
tóxico que reage com oxidante (intensifica o fogo)
água, desprendendo gases inflamáveis
23
65 Gás inflamável
Substância tóxica, oxidante (intensifica o fogo)
239
66 Gás inflamável,
Substância pode conduzir
altamente tóxica espontaneamente à violenta reação
25
663 Gás oxidante
Substância (intensifica
altamente o fogo)
tóxica, inflamável (PFg < 60,5°C)
26
664 Gás tóxico
Sólido altamente tóxico, inflamável ou sujeito a auto-aquecimento
263
665 Gás tóxico, inflamável
Substância altamente tóxica, oxidante (intensifica o fogo)
265
668 Gás tóxico, oxidante
Substância altamente(intensifica o fogo)
tóxica, corrosiva
268
669 Gás tóxico, corrosivo
Substância altamente tóxica que pode conduzir espontaneamente à violenta reação
68 Líquido inflamável
Substância tóxica, (23°C< PFg < 60,5°C),
corrosiva ou líquido ou sólido inflamável em estado fundido com
30
69 PFg > 60,5°C,
Substância aquecido
tóxica a uma temperatura
ou levemente tóxica pode igual ou superior
conduzir a seu PFg, àou
espontaneamente líquido reação
violenta sujeito a auto-
70 aquecimento
Material radioativo
323
72 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Gás radioativo
X323
723 Líquido inflamável,
Gás radioativo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis(*)
inflamável
33
73 Líquido
Líquido muito inflamável
radioativo, (PFg <
inflamável 23°C)
(PFg < 60,5°C)
333
74 Líquido pirofórico
Sólido radioativo, inflamável
X333
75 Líquido
Materialpirofórico,
radioativo, que reage perigosamente
oxidante com água(*)
(intensifica o fogo)
336
76 Líquido altamente inflamável,
Material radioativo, tóxico tóxico
338
78 Líquido
Materialaltamente
radioativo, inflamável,
corrosivo corrosivo
X338
80 Líquido altamente
Substância corrosivainflamável,
ou levementecorrosivo, que reage perigosamente com água(*)
corrosiva
339
X80 Líquido altamente
Substância corrosivainflamável,
ou levementepode conduzir
corrosiva,espontaneamente a violentacom
que reage perigosamente reaçãoágua(*)
823 Líquido inflamável (23°C< PFg < 60,5°C), levemente
Líquido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveistóxico ou líquido sujeito a auto-aquecimento,
36
tóxico
83 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23°C< PFg < 60,5°C)
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23°C< PFg < 60,5°C) que reage
X83
X362 Líquido inflamável,
perigosamente comtóxico,
água(*) que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis(*)
368 Líquido inflamável, tóxico,
Substância corrosiva ou levemente corrosivocorrosiva, inflamável (23°C< PFg < 60,5°C), que pode conduzir
839 Líquido inflamável (23°C< PFg < 60,5°C), levemente corrosivo, ou líquido sujeito a auto-
38 espontaneamente à violenta reação
aquecimento, corrosivo.
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23°C< PFg < 60,5°C), que pode conduzir
X839
382 Líquido inflamável, àcorrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
espontaneamente violenta reação e que reage perigosamente com água(*)
84 Líquido inflamável,
Sólido corrosivo, corrosivo,ou
inflamável que reagea perigosamente
sujeito auto-aquecimento com água, desprendendo gases
X382
842 inflamáveis(*)
Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
39
85 Líquido inflamável
Substância corrosivaqueoupode conduzir
levemente espontaneamente
corrosiva, à violenta reação
oxidante (intensifica o fogo)
40
856 Sólido inflamável, ou substância auto-reagente, ou substância
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, oxidante (intensifica sujeita a auto-aquecimento
o fogo), tóxica
423
86 Sólido que reage com água, desprendendo
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, tóxica gases inflamáveis
X423
88 Sólido que reage
Substância perigosamente
altamente corrosiva com água, desprendendo gases inflamáveis(*)
43
X88 Sólido espontaneamente
Substância inflamável
altamente corrosiva, que(pirofórico)
reage perigosamente com água(*)
44
883 Sólido inflamável,
Substância em estado
altamente corrosiva,fundido numa temperatura
inflamável elevada
(23°C< PFg < 60,5°C)
446
884 Sólido inflamável, tóxico, em estado fundido a uma temperatura
Sólido altamente corrosivo, inflamável ou sujeito a auto-aquecimento elevada
46
885 Sólido inflamável ou sujeito a auto-aquecimento,
Substância altamente corrosiva, oxidante (intensifica o fogo) tóxico
462
886 Sólido tóxicoaltamente
Substância que reagecorrosiva,
com água, desprendendo gases inflamáveis
tóxica
X462
X886 Sólido que reage perigosamente
Substância altamente corrosiva, tóxica, com água,
quedesprendendo gases tóxicos(*)
reage perigosamente com água(*)
48
90 Sólido inflamável
Substâncias ou sujeito a risco
que apresentam auto-aquecimento, corrosivosubstâncias perigosas diversas
para o meio ambiente;
482
99 Sólido corrosivo
Substâncias que reage
perigosas com transportadas
diversas água, desprendendo gases inflamáveis
em temperatura elevada
X482 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases corrosivos(*)
50 Substância oxidante (intensifica o fogo)
539 Peróxido orgânico inflamável
55 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo)
556 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), tóxica
558 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), corrosiva
Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), pode conduzir espontaneamente à violenta
559
reação
56 Substância oxidante (intensifica o fogo), tóxica
568 Substância oxidante (intensifica o fogo), tóxica, corrosiva
58 Substância oxidante (intensifica o fogo), corrosiva
59 Substância oxidante (intensifica o fogo), pode conduzir espontaneamente à violenta reação
60 Substância tóxica ou levemente tóxica
606 Substância infectante
623 Líquido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Este manual foi realizado pela a empresa ESPAÇO DO TRÂNSITO Ltda ME.
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BIBLIOGRAFIA
WWW.CTBDIGITAL.COM.BR
PERKONS
MANUAL DE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – COLETANIA ADILSON ANTONIO PAULUS E EDISON LUIS WALTER
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