nutricional aos doentes durante o período de hospitalização, oferecendo dieta equilibrada de fácil mastigação e deglutição. De referir que a apresentação das refeições é fundamental, dar- lhe um toque colorido torna o prato mais atrativo, podendo assim estimular-lhes o apetite, porque “os olhos também comem”. A Alimentação
• A hora das refeições deve tornar-se num
momento agradável e ansiado pelo doente, pode ser um momento único de socialização que proporcione uma agradável troca de palavras e um toque pessoal e humano. A Higiene
• O cuidado com a higiene pessoal, consoante as
necessidades de cada pessoa e não somente quando está próximo o horário das visitas, para além de ser um direito que lhe assiste (consagrado nos direitos humanos) é fundamental para o bem- estar das mesmas. A Higiene
• Também a alegria no acompanhamento das
rotinas diárias, nomeadamente, no banho, respetiva hidratação, mudas de roupa e outras, complementa esse bem-estar pessoal. Apoios
• Acolher tanto o paciente como os seus
familiares, e se necessário, proporcionar apoio psicológico aos familiares. Preparar a família para situações de choque, como, a de encontrar os seus familiares doentes, submetidos a equipamento médico tão confuso que até receiam tocar-lhes. Apoios
• Em casos de internamento prolongado,
favorecer à criança e jovens, meios educacionais e pedagógicos, que possibilitem a continuidade da atividade escolar, assim como aos que requerem educação especial, respeitando sempre as suas diferenças culturais. Apoios
• Clarificar com uma linguagem simples e de
fácil compreensão todos os procedimentos desenvolvidos, no ato da consulta ou tratamentos efetuados. Como fazer no caso dos tratamentos, tomada dos medicamentos, assim como uma explicação cuidadosa da sua doença, sem dramatismos indevidos. Apoios
• Promover programas de reabilitação onde as
famílias dos doentes estejam incluídas. Trabalhos de equipa multidisciplinares sendo estes “médico, enfermeiro, padre, família” a base dessa discussão, deve ser troca de informações entre os diversos membros, que permitam tirar conclusões no sentido de melhorar os serviços. Terapia Religiosa
• Apoiar o doente nas suas convicções religiosas.
A fé consegue atenuar a dor física, é a resignação para o seu sofrimento. Chegando mesmo a atribuir o sucesso da sua cura aos seus Santos e não, ao progresso da medicina. Processo para atingir a humanização
• Educar e sensibilizar os profissionais de saúde
de todos os níveis, inclusive os estudantes de medicina e de enfermagem para a promoção e o respeito aos direitos dos pacientes e dos seus familiares. Processo para atingir a humanização
• No ato da formação de técnicos de saúde, ou de
quaisquer outros serviços, mesmo os menos remunerados, deve haver uma maior consciencialização, para que nunca seja descurada a parte da humanização. O serviço humanitário deve complementar o zelo profissional. Processo para atingir a humanização
• Sensibilizar os pacientes e seus familiares,
assim como os restantes intervenientes, funcionários e estrutura organizacional da instituição que, não estando dispensados do seu papel no ato de humanizar, também precisam de formação para o seu melhor desempenho nessa tarefa tão delicada. Processo para atingir a humanização
• Proporcionar às populações, através da
comunicação social (TV, folhetos), campanhas de formação e orientação nos cuidados de saúde, alimentação e higiene. A televisão por exemplo: é um veio de comunicabilidade importante na divulgação do que achamos importante Processo para atingir a humanização
• O bom relacionamento, passa pelo respeito e
pela comunicabilidade entre as equipas hierárquicas, para tal, é importante a confiança e interação entre as equipas, nunca, numa tentativa de querer agradar, desvalorizar ou menosprezar o trabalho do outro.
• Acreditar no que fazemos e dizemos.
Humanização nas instituições
• É de máxima importância promover uma
interação utente/família, para que a família se consciencialize como é importante a sua presença junto deles.
• Promover atividades sociais, religiosas
(consoante as suas crenças e culturas), artesanais, educativas, relacionando-as com os seus interesses. Humanização os espaços
• Os espaços deviam ser adaptáveis às
necessidades abrangentes de todos os possíveis utilizadores a esses serviços, de forma a promover a sua própria independência. Exemplo: identificados de forma a reduzir a sensação de confusão, esquemas de orientação facilmente identificáveis de, quartos, casas de banho, salas de convívio, refeitório, enfermaria e outros. Humanização os espaços
• A importância da construção horizontal, de
rampas em vez de escadas, com piso antiderrapante, tendo em conta a reduzida mobilidade dos utentes, aliás, este parágrafo é extensível a todos os serviços, inclusive os públicos, onde as pessoas que se movem em cadeiras de rodas, não podem aceder. Humanização os espaços
• O acautelamento de objetos suscetíveis de perigo
para os institucionalizados, ou no domicílio.
• Ambiente seguro, como por exemplo: não deixar
objetos espalhados pelo chão; manter pontos de luz acesos durante a noite; oferecer camas com altura, de maneira a que o institucionalizado possa firmar os pés, antes de se levantar; não trancar as portas com chaves e outros. Humanização os espaços
• A conservação, manutenção, arrumação e
limpeza das áreas de instalações e do equipamento requerem uma principal preocupação, não só por questões de higiene, como também para favorecer o bem -estar. Direito de trabalho
• Um contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se
obriga, mediante retribuição, a prestar a sua atividade a outra ou outras pessoas, sob a autoridade e direção destas. Vamos analisar a definição:
o É um contrato - acordo de vontades entre duas
pessoas (singulares ou coletivas) o Pelo qual uma pessoa se obriga (trabalhador) o Mediante retribuição (salário) Direito de trabalho
o A prestar a sua atividade (ex. eletricista)
o Sob a autoridade e direção (é o empregador que diz ao trabalhador o que este deve fazer dentro de limites legais) Direitos e Deveres das partes
O empregador, por exemplo, está obrigado a:
• Respeitar o trabalhador enquanto seu colaborador
e a reconhecer o seu trabalho, retribuindo-lhe um pagamento acordado entre as duas partes e dando- lhe as necessárias condições de trabalho. Direitos e Deveres das partes
• Verificar a qualidade da execução das tarefas e
providenciar formas de aumentar a produtividade dos empregados.
• Precaver situações de risco e garantir a segurança
dos trabalhadores, bem como indemnizá-los dos prejuízos resultantes de acidentes ou doenças causados pelo trabalho. Direitos e Deveres das partes
• Impedir os trabalhadores de divulgar informações
internas relacionadas com a entidade empregadora ou de negociarem por conta própria ou alheia em concorrência para com esta.
• Manter os seus bens em bom estado e sentir que
os trabalhadores se empenham na produtividade da empresa. Direitos e Deveres e Garantias dos trabalhadores em geral
Em síntese são deveres do trabalhador:
• Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o
empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com a empresa; Direitos e Deveres e Garantias dos trabalhadores em geral
• Comparecer ao serviço com assiduidade e
pontualidade;
• Realizar o trabalho com zelo e diligência;
• Cumprir as ordens e instruções do empregador em
tudo o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias; Direitos e Deveres e Garantias dos trabalhadores em geral
• Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua organização, métodos de produção ou negócios;
• Velar pela conservação e boa utilização dos bens
relacionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador; Direitos e Deveres e Garantias dos trabalhadores em geral
• Promover ou executar todos os atos tendentes à
melhoria da produtividade da empresa;
• Cooperar, na empresa, estabelecimento ou
serviço, para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim; Direitos e Deveres e Garantias dos trabalhadores em geral
• Cumprir as prescrições de segurança, higiene e
saúde no trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencionais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador. Direitos e Deveres da Entidade Patronal
Em síntese, podemos dizer que o empregador tem
como suas obrigações:
• Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o
trabalhador;
• Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser
justa e adequada ao trabalho; Direitos e Deveres da Entidade Patronal • Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como moral;
• Contribuir para a elevação do nível de produtividade
do trabalhador, nomeadamente, proporcionando-lhe formação profissional;
• Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que
exerça atividades cuja regulamentação profissional a exija; Direitos e Deveres da Entidade Patronal
• Possibilitar o exercício de cargos em organizações
representativas dos trabalhadores;
• Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em
conta a proteção da segurança e saúde do trabalhador, devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho; Direitos e Deveres da Entidade Patronal
• Adotar, no que se refere à higiene, segurança e
saúde no trabalho, as medidas que decorram, para a empresa, estabelecimento ou atividade, da aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes;
• Fornecer ao trabalhador a informação e a
formação adequadas à prevenção de riscos de acidente e doença; Direitos e Deveres da Entidade Patronal
• Manter permanentemente atualizado o registo do
pessoal em cada um dos seus estabelecimentos, com indicação dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades dos contratos.