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Olericultura 3
Olericultura 3
Disciplina: OLERICULTURA
Origem e difusão;
Variedades;
Clima e solo;
Exigências nutricionais.
OLERICULTURA
Chapada Diamantina, BA
OLERICULTURA
Batata é a principal hortaliça: área 136 mil ha, produção de 2,9 milhões t;
A cultura das hortaliças, pelo alto valor que alcança no mercado, é uma
exploração agrícola altamente compensadora.
Alface
crespa
Alface
lisa
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae
4.1. Alface (Lactuca sativa)
4.1.3. Variedades comerciais
Branca ou Semente Preta ou Crespa Shimpson e Crespa
Rapids Asgrow
4.1.4. Importância econômica
Dificuldade transporte longa distância ...
4.1.5. Clima e solo
Variedades adaptadas tº mais elevadas. Vários tipos de solos.
4.1.6. Propagação
Semente. 1 g = 850 a 1.100 sementes. Efeito cálculo 1 g = 550
sementes viáveis após transplantio e ocuparão canteiro (s) =
36 m2.
4.1.7. Espaçamento
25 cm x 30 cm canteiro 6 m2 (72 plantas).
4.1.8. Época semeio
Melhor = menor queda pluviométrica.
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae
4.1. Alface (Lactuca sativa)
4.1.9. Cronograma de cultivo
4.1.9.1. Germinação = 24 h após semeio; 6 dias repicagem
viveiro; 20 a 25 dias transplantio local definitivo.
4.1.10. Adubação
-Solos areno-argilosos (60 a 80 t/ha, 1º cultivo.
Subsequentes 40 t/ha) + Adubações foliares uréia 0,1 a
0,3%.
-Solos várzea ou Terra Roxa 40 t/ha + adubações foliares.
Tortas vegetais ou esterco galinha reduzir para 1/3.
4.1.11. Tratos culturais
-Cobertura morta leve camada casca arroz ou caroço
envelhecido açai
-Cobertura alta durante transplantio +/- 8 dias.
-Monda sempre que necessária
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae
4.1. Alface (Lactuca sativa)
4.1.12. Rotação de cultura
-Couve, repolho, cebolinha, salsa, etc.
4.1.13. Controle fitossanitário
-Lagartas desde sementeira;
-Formigas-de-fogo, paquinhas e grilos;
-Fungos: Pythium, Phytophthora, Fusarium e Sclerotium
Sementeiras e viveiros.
4.1.14. Colheita
-Menor queda pluviométrica: 45 dag. Chuvosa: 60 dag.
4.1.15. Rendimento
-Função variedade, época plantio e adubação. Chuvoso: 150
a 200 g e menos chuvoso: 250 a 350 g/planta.
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae*
4.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
4.2.1. Origem
Nativa da Amazônia
4.2.2. Nomes vulgares
-Agrião-do-Pará; Cresson du Pará (Francês); Aussarenknopf
(Alemão); Pará Cress (Inglês) e Para kresse (Sueco).
4.2.3. Botânica
-Planta herbácea, folhas longo-pecioladas, carnosas,
rombóides e discóides. Flores: capítulos globosos,
amareladas e longo-pedunculados.
4.2.4. Variedades comerciais
-Jambu Branco ou Jambuarana, Verde-Escuro. Cultivar
Nazaré.
4.2.5. Importância econômica
-Indispensável pratos tradicionais.
4.2.6. Clima e solo
Amazônia ... Vários tipos.
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae*
4.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
4.2.7. Propagação
-Sementes. 1 g = 2.000 sementes.
4.2.8. Espaçamento: 20 cm x 25 cm
4.2.9. Época de cultivo
-Melhor: fim período chuvoso.
4.2.10. Cronograma de cultivo
-Semeio local definitivo: Germinação 7 dias; Colheita: 60
dias;
-Sementeira: Germinação 7 dias; Repicagem: 10 dias;
Transplantio: 15 dar e Colheita: 35 dat.
4.2.11. Adubação
-Esterco curral = 8 kg ou esterco galinha = 3 kg/m2.
-Pulverizações foliares semanais uréia 0,1 a 0,3%
OLERICULTURA
Olericultura Especial:
4. Asteraceae*
4.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
4.2.12. Tratos culturais
-Cobertura solo casca arroz;
-Cobertura alta (0,8 m chão): sementeira, viveiro e local
definitivo; retirar após 8 dias
4.2.13. Controle fitossanitário
-Grilos, paquinhas e formigas antecedência;
-Lagartas e pulgões;
-Fungos causadores Mela ou Tombamento
4.2.14. Colheita
-Planta ou (galhos mais desenvolvidos + 60 dias, há
necessidade corte 5 a 7 cm solo para provocar brotação
uniforme).
4.2.15. Rendimento
-120 maços/6m2. Colheita parcelada +/- triplo.
OLERICULTURA
Nabo forrageiro -
planta muito
vigorosa, cv. CATI
AL 1000 ...
OLERICULTURA
Estufa agrícola
OLERICULTURA
Plantio no
sistema de
“Latada”
OLERICULTURA
1.4. Variedades
Variedades botânicas, “var.”. Ex. Brassica oleracea B. oleracea var.
acephala (couve), B. oleracea var. capitata (repolho), B. oleracea var. botrytis
(couve-flor) e B. oleracea var. italica (couve-brócolos).
O termo “variedade” – utilizado no sentido agronômico – tem sido
substituído pelo termo técnico cultivar, universal, derivado das palavras
inglesas “cultivated variety”, “cv”.
– FOTOPERÍODO ALTO
• ALFACE – Ocorre o pendoamento precoce
OLERICULTURA
1. Aspectos gerais da olericultura:
1.5. Clima e solo;
Fatores a serem considerados na área selecionada
EXIGÊNCIAS DE UMIDADE DO SOLO
POUCO ÚMIDO MEDIANAMENTE ÚMIDO BEM ÚMIDO
14 nutrientes:
Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S;
Micronutrientes: B, Cl, Cu, Fe, Mo, Mn, Ni e Zn.
Benéficos: Co, Na e Si
OLERICULTURA
1. Aspectos gerais da olericultura:
1.5. Clima e solo;
Solo e Fornecimento de Nutrientes
OLERICULTURA
1. Aspectos gerais da olericultura:
1.5. Clima e solo;
Fatores a serem considerados na área selecionada
Solo e Fornecimento de Nutrientes
T02: 750 kg/ha P2O5; T03: (T02 + 133 kg/ha NA); T04: (T02 + 266 kg/ha NA); T05: (T02 + 399 kg/ha NA); T06: (T02 + 133 kg/ha FCC); T07:
(T02 + 266 kg/ha FCC) e T08: (T02 + 399 kg/ha FCC).
Adaptado
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.1. Considerações Gerais
Hortas comerciais diversificadas e hortas domésticas contribuem: aumento da
renda, ↑segurança alimentar e melhoria da qualidade da alimentação.
Dificuldade dos horticultores: produção contínua ao longo do tempo, seja para
atender sem excessos ou faltas o público-alvo hortas não comerciais, ou
entregas freqüentes no caso de hortas comerciais.
Porque nem todas as hortaliças viabilizam uma única colheita, como a alface.
Algumas possuem extensos períodos de colheita, que se estendem por várias
semanas e, merecem uma atenção especial no dimensionamento da produção,
como é o caso do pimentão, tomate, pepino, abobrinha, etc.
A diversidade de períodos de colheita, aliada ao fato da maioria dos horticultores
no Brasil, cultivarem mais de uma espécie hortícola, tornam o dimensionamento
de uma horta, comercial ou não, um grande desafio.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.1. Considerações Gerais
O planejamento deve produzir um calendário de cultivo que, pela especificidade de
ciclo da hortaliça e do número de espécies, pode ser uma tarefa difícil de ser
executada pelo leigo ou mesmo profissionais da área.
Planejamento físico do
terreno
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
Canteiros construídos em
nível.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.2. Preparo do terreno
2.2.2.1. Planejamento dentro do terreno
2.2.3. Planejamento dos plantios
À direita, duas raízes de cultivar de beterraba mostrando sintomas de “anéis claros”, típico de
intolerância ao calor. À esquerda, raízes “normais”, sem sintomas. Condições climáticas de cada
região. Foto: Paulo R. N. Carvalho, 2008
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
Sistema de cultivo
protegido (estufas
agrícolas), no sudoeste
paulista. Destaca-se a
possibilidade do uso de
telas anti-afídeos
diminuindo ou
eliminando o uso de
alguns agrotóxicos.
Foto: Edson Akira
Kariya.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.6.2. Repicagem
-Transportar mudas para viveiro.
-Viveiro preparadas uma a uma raiz nua
2.2.6.3. Transplantio
-Viveiro para local definitivo
2.2.6.4. Cobertura
-Cobertura alta (80 cm solo forquilhas ou similar. Palha ou capim).
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
Cerca-cruzada
TUTORAMENTO OU
ESTAQUEAMENTO
Cerca-cruzada Tutoramento vertical
individual, com estaca
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
Tutoramento
vertical com estaca
PODA APICAL OU CAPAÇÃO
Tutoramento vertical individual, com Eliminação do broto terminal da haste do
tomateiro
fitilho Regular o crescimento da planta e manter
o controle sobre a floração e frutificação
Diminui o nº de pencas/planta
Diminui o nº de frutos/planta
Aumenta o peso médio dos frutos
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
Fontes de contaminação:
a) Microbiológica - esterco não curtido; a água de irrigação contaminada e as mãos
não adequadamente lavadas e limpas.
2.2.8.1. Asteraceae
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
-Hortaliças herbáceas mais consumidas na forma de salada. Abordam-se
aspectos agrotecnológicos da produção de alface e jambu.
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
Alface
crespa
Alface
lisa
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
-Cultivares
Agrupadas: características das folhas e a formação ou não de uma cabeça
seis grupos.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
-Cultivares
Grupos.
a-Tipo repolhuda-crespa (americana)
Folhas crespas, bem consistentes, nervuras destacadas e cabeça
compacta. Folhas internas mais crocantes e mais claras que as
externas; preferidas para sanduíches e, também na forma de salada.
Resistente ao transporte e a pós-colheita. A típica é a Great Lakes, outras
introduzidas – Tainá, Madona e Lucy Brown.
b-Tipo repolhuda-manteiga
Folhas lisas, muito delicadas, verde-amarelada e aspecto amanteigado,
cabeça compacta. A típica é a White Boston, vem sendo substituída –
Brasil 303 e Carolina.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
-Cultivares
c-Tipo solta-lisa
Folhas macias, lisas e soltas, sem formação de cabeça. Tradicional é a
Babá de Verão, outras Monalisa, Luísa e Regina.
d-Tipo solta-crespa
Folhas consistentes, crespas e soltas, não formando cabeça. Típica: Grand
Rapids; outras: Verônica, Vanessa, Marisa e Solaris.
e-Tipo Mimosa
Vem adquirindo certa relevância folhas delicadas e aspecto “arrepiado”.
Salad Bowl e Greenbowl.
f-Tipo Romana
Reduzida imp. econômica. Folhas alongadas e consistentes, nervuras
protuberantes e cabeça fofa. Romana Branca de Paris e Romana Balão.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Variedades comerciais
Branca ou Semente Preta ou Crespa Shimpson e Crespa Rapids Asgrow
- Importância econômica
Dificuldade transporte longa distância ...
- Clima e solo
Variedades adaptadas tº mais elevadas. Vários tipos de solos.
- Propagação
Semente. 1 g = 850 a 1.100 sementes. Efeito cálculo 1 g = 550
sementes viáveis após transplantio e ocuparão canteiro (s) = 36 m2.
- Espaçamento
25 cm x 30 cm canteiro 6 m2 (72 plantas).
- Época semeio
Melhor = menor queda pluviométrica.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Cronograma de cultivo
- Germinação = 24 h após semeio; 6 dias repicagem viveiro; 20 a 25 dias
transplantio local definitivo.
- Adubação
-Solos areno-argilosos (60 a 80 t/ha A.O. (esterco de curral), 1º
cultivo. Subsequentes 40 t/ha) + Adubações foliares uréia 0,1 a 0,3%.
-Solos várzea ou Terra Roxa 40 t/ha + adubações foliares.
Tortas vegetais ou esterco galinha reduzir para 1/3.
- Tratos culturais
-Cobertura morta leve camada casca arroz ou caroço envelhecido açai
-Cobertura alta durante transplantio +/- 8 dias.
-Monda sempre que necessária
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
Produção de alface em sistema orgânico em sucessão à adubação verde (milho + mucuna) adubada com
diferentes fontes de matéria orgânica. Embrapa Hortaliças, Brasília-DF, 2002.
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Rotação de cultura: Couve, repolho, cebolinha, salsa, etc.
-Anomalias Fisiológicas
-Queima-marginal é mais comum desequilíbrio nutricional entre Ca e N, pelo
déficit hídrico, mesmo momentâneo, e por tº elevadas.
-Prevenção: calagem;irrigação por aspersão; Ca plantio e pós-plantio; N e
cobertura palhosa do canteiro.
- Controle fitossanitário
-Evitar o máximo o uso de defensivos químicos. Mais valioso cultivares
melhoradas resistentes a certas doenças.
.Mosaico-da-alface
. Distribuído em todo o mundo;. Importância: meses de verão ® fator limitante
para a produção de alface
SINTOMAS
. Planta jovem: folhas mais novas deformações e enrolamentos, mosaico típico.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
.Mosaico-da-alface
Planta doente: crescimento diferente do normal
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
.Mosaico-da-alface
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
.Mosaico-da-alface
ETIOLOGIA
. Lettuce mosaic virus – LMV
. Transmissão: . Semente (pólen ou óvulo)
. Vetor: pulgão
. Hospedeiros do LMV: 121 esp.: 17 famílias e 60 gêneros
CONTROLE
Dano = f(sementes infectadas e população do vetor)
. Uso de sementes sadias 0,5 % de sementes infectadas = perdas totais
EUA – nível de tolerância = 0/30.000 sementes
Europa = nível de tolerância = 0/200 sementes
. Variedades resistentes
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
.Mosaico-da-alface
Variedades com níveis de Tolerância e Resistência:
. Viruzan . Brasil 48 . Cil
. Madona AG 605 . Jade Imperial-D . Veneza roxa
. Early Giant . Obo . Paris Island Cós
. Brasil 303 . Regina 71 .Carolina AG 576
. Monalisa AG 819 . Empire . Higreen
.Elisa . Floresta . Nacional
. Deisy . Vanessa . Verônica . Vera
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
VIRA-CABEÇA
SINTOMAS
. Planta jovem: folhas mais novas ® lesões marrom claras, que escurecem com o
tempo
. Planta mais velha: bronzeamento uniforme de todas as folhas e necrose das áreas
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
VIRA-CABEÇA
SINTOMAS
Plantações de tomate
afetadas são: bronzeamento
ou arroxeamento das folhas,
redução geral do porte da
planta, ponteiro virado para
baixo e lesões necróticas
nas hastes. Quando
maduros, os frutos de
tomate apresentam lesões
anelares concêntricas
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
VIRA-CABEÇA
ETIOLOGIA
- Tospovirus: 2 esp. Relatadas no Brasil:
. Tomato spotted wild virus (TSWV) - nordeste
. Tomato chlorotic spot virus (TCSV) - SP
- Transmissão: circulativa propagativa
. vetor ® thripes ( Frankliniella sp. e Thrips tabaci)
CONTROLE
. Erradicar plantas viróticas da área
. Evitar plantios de culturas afetadas
. Controle do vetor
. Eliminação de plantas daninhas hospedeiras do vetor e do vírus
. Mudas sadias
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
Septoriose (Septoria lactucae)
-Afeta as folhas, caracterizando-se por pequenas manchas necróticas escuras; pode
haver coalescência das manchas, resultando no crestamento das folhas externas
Controle
-Sementes livres de patógenos; rotação de culturas; pulverizações. Alta umidade no
solo e no ar e tº baixas, favorecem a doença.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
BOTÂNICA
Germinação
tº ideal para germinação >>> de 13 a 15ºC;
Inicia com tº do ar entre 0 a 5ºC;
Germinação acelera até 30ºC;
A 10ºC as plântulas emergem em 14 dias; A 20ºC em uma semana;
Acima de 30ºC as plântulas nascem raquíticas.
Precipitação
Considerando-se uma eficiência de chuva de 100%, são necessários 49 mm/ha ao
longo de um ciclo médio de 120 dias;
A demanda hídrica é crescente à medida que o repolho desenvolve-se;
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
TRANSPLANTE E ESPAÇAMENTO
EMBRAPA: covas 30x30x30 cm; 60 cm fileira e 80 cm entre fileiras.
ROTAÇÃO DE CULTURA
Rotação com solanáceas (tomate, pimentão, berinjela, etc.);
Myzus
persicae Agrotis ypsilon
Brevicoryne brassicae
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.2. Brassicaceae (Cruciferae)
2.2.8.1.2. Couve (Brassica oleracea)
Repolho (B. oleracea var. capitata)
PRAGAS
Curuquerê da couve (Ascia monuste orseis)
A fêmea deposita os ovos na face inferior das folhas;
O prejuízo é devido ao ataque das lagartas nas folhagens.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.2. Brassicaceae (Cruciferae)
2.2.8.1.2. Couve (Brassica oleracea)
Repolho (B. oleracea var. capitata)
DOENÇAS
DOENÇAS
Podridão de Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum)
Alto Viçosa-MG >>> perdas de 40 a 50% na produção de repolho em área cultivada
continuamente por cinco anos;
Manchas encharcadas, de formato irregular, posteriormente, ficam cobertas pelos
escleródios;
No campo, observam-se os sintomas nas folhas e nos pecíolos mais próximos ao
solo e na cabeça;
Cabeças de repolho colonizadas pelo fungo normalmente apodrecem;
Favorecido por alta umidade e temperaturas amenas.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
PONTO DE COLHEITA
RENDIMENTO
Brasil está entre 30 a 35 t/ha. Ocorrem picos de produção de até 55 t/ha, geralmente
no outono, quando as cabeças são maiores;
Modo de cultivo
Ciclo 35 d no verão. Setembro a março na região S e SE. Demais, o ano inteiro.
Necessita de solo fértil e bem drenado.
Propagação
Sementes diretamente no solo de canteiros.
Adicionar: 3 litros/m² esterco de curral a metade cama de aviário.
Descrição
Grupos –Santa cruz (A), Salada e saladinha (B e C), Italiano (D) e Cereja (E)
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Clima e época de plantio
Cultivares
» Didaticamente 5 grupos ou tipos:
» Santa Cruz: resistência ao manuseio rude, à embalagem na tradicional
caixa “K”, transporte precário, elevada produtividade, frutos entre 160-200 g e
cresc indeterminado.
» Salada (maça, caqui ou tomatão): 200-400 g, mais delicado que demais,
<resistência transporte, completa inadequação caixa “K”, >preço Santa Cruz,
cresc indeterminado e algumas determinado.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Cultivares
» Cereja: 15-25 g, vermelho-brilhante, pencas 20-40 e cresc indeterminado.
» Italiano (Saladete ou San Marzano): alongados (c= 1,5-2,0x), cresc
indeterminado e maior teor Licopeno.
» Agroindustrial: alta resistência ao transporte - inclusive a granel, cresc
determinado, cultura rasteira e maioria operações mecanizadas.
Implantação da cultura
» Semeadura direta no campo: rasteira por semeadeiras – 0,4-3,0 kg
sementes/ha, desbaste.
» Sementeira: 3-4 g sementes/m2 em sulcos transversais, com 1 cm prof e dis-
tanciadas 10-15 cm.
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Implantação da cultura
» Semeadura em bandeja: 2-3 sementes/célula com híbricos modernos 80-120
g sementes/ha.
Tratos culturais
» Irrigação: germina mesmo PMP _ fase inicial pouca água _ ↑vegetação e
frutificação. Frutos mesa, até final colheita; Agroindustriais suspende-se 2 d
antes completa maturação (qualidade mat. prima e teor Sólidos solúveis.
» Podas diversas: poda inicial – início brotos laterais, elimina-se todas; desbrota
– arranque freq e sistemático brotos laterias, evitar canivete ou unha; desponta
ou capação – corte broto terminal haste.
Tratos culturais
» Amontoa: favorece emissão raízes adventícias ao caule.
» Raleamento de pencas: vantajoso tipo salada, deixar 4-6 frutos.
» Cobertura morta do solo:
» Controle de plantas invasoras: manual ou química (rasteira).
» Anomalias fisiológicas:
a) podridão-apical (podridão-estilar ou fundo preto) – causa: def. localizada Ca
excessiva conc. NH3, K, Mg e Na que acarreta def. mesmo com teor adequado
solo. Pouco translocável. Deficit hídrico conc. Excessiva sais solúveis.
b) Lóculo-aberto: má formação parede, como se algo impedisse a soldadura dos
carpelos durante a formação fruto. Causas não estão bem determinadas –
carência B, baixas tos durante desenv. muda, abertura flor e formação frutos.
c) Queda de flores e frutos: tº noturna elevada; carências e desequilíbrios
nutricionais. No tomateiro ocorre o cresc veg., a floração e a frutificação
simultaneamente coberturas N acompanhadas parcelamentos K.
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2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Tratos culturais
» Anomalias fisiológicas:
d) Frutos amarelados: tº elevada reduz ou impede síntese pigmento vermelho-
Licopeno.
e) Frutos ocados: balanço N e K, tos extremas – calor e frio, excesso umidade solo.
f) Frutos rachados: flutuações acentuadas água no solo.
g) Frutos com escaldadura: sintoma – região esbranquiçada e enrugada, causa –
excesso luz.
h) Amarelo-baixeiro: deficiência Mg.
i) Enrolamento de folhas baixeiras: maior incidência – fileiras mais expostas luz
solar vespertina intensidade poda.
j) Fitotoxidez por resíduo de herbicidas: detecção em esterco usado transplante
mudas
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2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Tratos culturais
» Controle fitossanitário:
a) Doenças fúngicas:
» Requeima – Phytophthora infestans (atualmente classif. Oomiceto, não fungo),
causa manchas marrons frutos.
» Pinta-de-alternária – Alternaria solani, manchas circulares escuras próximo
pedúnculo.
» Septoriose – Septoria lycopersici
» Mancha-de-estenfílio – Stemphylium solani e S. lycopersici
» Murcha-fusariana – Fusarium oxysporum f.sp.lycopersici
» Murcha-verticilar – verticilium dahliae e V. alboatrum
» Murcha-de-esclerócio – Sclerotium rolfsii
» Rizoctoniose – Rhizoctonia solani
» Podridão-de-esclerotinia – Sclerotinia sclerotiorum
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2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Tratos culturais
» Controle fitossanitário:
b) Bacterioses:
» Cancro-bacteriano – Clavibacter michiganensis subsp. Michiganensis, sintoma
típico “olho-de-perdiz” lesões circulares, brancas com centro escuro
» Murcha-bateriana – Ralstonia solanacearum
» Pústula-bacteriana – Xanthomonas campestris pv. Vesicatoria
» Pinta-bacteriana – Pseudomonas syringae pv. Tomato
» Talo-oco – Erwinia carotovora subsp. Carotovora e E. chrysanthemi
c) Viroses
» Mosaico-comum – TMV e ToMV
» Vira-cabeça (Tospovirose) – complexo de virus – os tospovirus
» Mosaico-dourado (Geminivirose) – transmitida mosca-branca
» Topo-amarelo – TYTV, transmitido por afídeos
» Amarelo-baixeiro (virótico) – PLVR; » Mosaico Y – PVY
» Broto-crespo – micoplasma veiculado pela cigarrinha
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Tratos culturais
» Controle fitossanitário:
d) Insetos-praga
» Brocas-dos-frutos: traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), broca-pequena
(Neuleucinodes elegantalis), broca-grande (Helicoverpa zea) e traça-da-batata
(Phthorimaea operculella).
» Pulgões: Myzus persicae, Macrosiphum euphorbiae e Aphis gossypii.
» Mosca-branca (Bemisia tabaci).
» Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis, L. trifolii e L. sativae)
» Tripes: Frankliniella spp. e Thrips spp.
» Cigarrinha (Agallia albidula)
» Ácaros fitófagos: ácaro-do-bronzeamento (Aculops lycopersici), ácaro-
vermelho (Tetranychus evansi) e ácaro-rajado (T. urticae)
e) Nematóides
» Meloidogyne incognita, M. javanica e M. arenaria inchações (galhas) típicas
nas raízes.
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.5. Solanaceae
2.2.8.5.1. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.)
Tratos culturais
Cerca cruzada
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA
. doença comum; . quando ocorre ® prejuízos totais; . fungo polífago
SINTOMAS
. Sementeira: “damping-off”; . Como identificá-lo no campo? Granulações
escuras sobre as partes afetadas.
. Consequências ??????
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA
ETIOLOGIA
. Sclerotinia sclerotiorum
. Disseminação: . escleródios ® movimento de solo; . ascosporos ® vento
. Sobrevivência: solo
. Condições Favoráveis: . T® 0 a 28°C e U ar baixa
CONTROLE
. Destruição de restos de cultura; . Aração profunda; . Preparo do solo com antecedência; .
Inundação do solo; . Fumigação do solo
. Pulverização: . Iprodione; . vinclozolin
. Tratamento do solo: . quintozene
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
QUEIMA DA SAIA
. manifesta-se em plantas adultas
SINTOMAS
Folhas + velhas: . lesões necróticas pecíolo e nervuras, destruindo-os; . necrose limbo e
seca das folhas. Condições favoráveis: . afeta sucessivamente todas as folhas; . presença de
escleródios do fungo.
ETIOLOGIA
. Rhizoctonia solani
. Sobrevivência: . micélio em restos de cultura; . escleródios
. Disseminação: . Solo; .mudas;. água de superfície;. Vento;. Plantas hospedeiras
. Condições favoráveis: . Umidade do solo baixa; . Temperatura: 15 a 25 °C.
CONTROLE
. Tratamento de solo;. Tratamento das covas com PCNB
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2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
QUEIMA DA SAIA
MANCHA BACTERIANA
• Maior incidência: inverno
SINTOMAS
. Folhas:. manchas necróticas irregulares ® bordos ou limbo foliar
. Umidade ↓: .lesões delimitadas no tamanho e nas folhas + velhas
. Umidade ↑: .também nas folhas + novas
. coalescência de inúmeras lesões
. Podridão mole da planta no campo ou durante a colheita e transporte
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
MANCHA BACTERIANA
• Maior incidência: inverno
SINTOMAS
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
MANCHA BACTERIANA
ETIOLOGIA
. Pseudomonas cichorii
. Disseminação: . sementes contaminadas
. Outros hospedeiros: . Cucurbitaceae;. Solanaceae; . Liliaceae;. Leguminosae
CONTROLE
. Não existem medidas específicas de controle
® medidas de caráter geral :
. Bom preparo do solo
. Tratamento de semente
. Plantio em solo não contaminado
. Eliminação de fonte de inóculo
. Controle da água de irrigação
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Controle fitossanitário
Principais pragas:
Mosca branca (Bemisia tabaci);
Pulgão (Dartynotus sonchi L.);
Cigarrinha verde (Empoasca sp.).
Épocas restritas de acordo com o clima: Trips (Trips tabaci Ind.).
- Colheita
-Corte; máximo desenvolvimento – folhas tenras, bom sabor, sem sinal de
pendoamento (produto sem valor comercial e amargo). Campo: semeadura direta – 65 a 80
d; Estufa: 45 a 50 d. Algumas folhas exteriores eliminadas.
- Campo, a lavagem torna-se necessária.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Pós-colheita
Demanda folhosas superficialmente limpas! Pós-colheita, alface sofreria
menos injúrias mecânicas e se conservaria melhor sem a lavação.
Conservação justifica-se em algumas regiões seja colhida, selecionada e
embalada s/lavar, caixas de papelão, diretamente no campo.
Remoção imediata do calor de campo, com emprego de pré-
resfriamento, propicia aumento de mais um dia na vida útil.
Pré-resfriamento até 1 ºC feito na lavagem ou produto já acondicionado.
As duas formas mais comuns de pré-resfriamento são o hidro-
resfriamento e o resfriamento a vácuo.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Pós-colheita
Alta relação superfície/volume e a necessidade de emprego de embalagens
que resistam água livre para o hidro-resfriamento fazem com que o pré-
resfriamento a vácuo seja o processo mais econômico.
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.1. Alface (Lactuca sativa)
- Pós-colheita
Produzida em meio líquido, as raízes não são cortadas. Isto é importante
para aumentar a durabilidade desta alface, visto que as raízes produzem
citocininas que atrasam o amarelecimento e a senescência das folhas.
Hidropônica não precisa sofrer a lavação e é embalada dentro de sacolas,
ou outros tipos de contentores plásticos, diretamente na c-v.
Embalagem da hidropônica deve conter um rótulo de período de validade.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
-Origem
Nativa da Amazônia
-Nomes vulgares
-Agrião-do-Pará; Cresson du Pará (Francês); Aussarenknopf (Alemão); Pará
Cress (Inglês) e Para kresse (Sueco).
-Botânica
Planta herbácea: 20 a 30 cm de altura, caule cilíndrico, carnoso, decumbente e
ramificado. Inflorescência: capítulo globoso terminal col. Amarela; flores
hermafroditas. Autopolinização, quando estilete cresce e ultrapassa anteras e ao
despontar no exterior os estigmas já se encontram cheios de pólen.
Autopolinização é chamado de cleistogamia. Fruto: aquênio de tamanho reduzido,
com pericarpo de cor cinza escuro, parcialmente envolvido por páleas
membranosas (CARDOSO, 1997).
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
-Variedades comerciais
-Jambu Branco ou Jambuarana, Verde-Escuro. Cultivar Nazaré.
-Importância econômica
-Indispensável pratos tradicionais.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
-Clima e solo
Clima quente e úmido, tº média anual em torno de 25,9 ºC, precipitação de 2.761
mm e UR ar em torno de 80%.
Argilo-arenosos e ricos em M.O.. Solos de várzea, quando bem drenados.
-PREPARO DE MUDAS
SEMENTES: Colher de plantas sadias. Evitar produzí-Ias na época chuvosa –
[retém muita umidade, ação de microorganismos] perdas consideráveis.
1 g sementes de jambu com impurezas (palha) = 2.000 sementes;
1 g sementes limpas (Iivre de impurezas) = 5.000 sementes.
-PREPARO DA SEMENTEIRA
Canteiros: 1 m L x C variável qde. sementes. Substrato: terra preta e esterco
(3:1). Altura sementeira: 0,1 m e coberta palhas palmeiras; altura 0,5 a 1,0 m.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
SEMEADURA
Sulcos: 5 cm prof, no sentido do comprimento do canteiro, distanciadas 50 cm.
Germinação a partir 4º dia após a semeadura, estabilizando-se ao 8º dia. Desbaste:
plântulas com duas folhas definitivas.
Doenças
Ferrugem (Puccinia spilanthes):
Inicialmente pelo aparecimento pequenas lesões amarelo-esbranquicadas face
inferior folhas. Expandem-se até formarem pústulas marrom-avermelhada (cor
de ferrugem) em ambas as faces.
Controle: fase inicial com Triadimefon (Bayleton), na concentracao 0,1% PC.
OLERICULTURA
2. Implantação e Condução de Cultivos de Hortaliças
2.2. Planejamento da Horta
2.2.8. Implantação, condução e operação pós-colheita de hortaliças das famílias:
2.2.8.1. Asteraceae
2.2.8.1.2. Jambu (Spilanthes oleracea)
Doenças
Carvão: Thecaphora spilanthes, Freire & K. Vanky, e caracteriza-se pela presenca
de galhas distribuidas ao longo dos caules, algumas vezes sobre os pecíolos e
folhas, e em ataques severos nas inflorescéncias.
Controle: pulverizações preventivas uma vez por semana, durante 3 semanas com o
fungicida oxicloreto de cobre óxido cuproso – 2 g PC/L H2O.