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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE COMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA MARINHA


BOLETIM DE ORDENS E NOTÍCIAS
N° 090 DE 08 DE FEVEREIRO DE 2010

BONO ESPECIAL

GERAL

COMANDO DA FORÇA DE FUZILEIROS DA ESQUADRA

DUQUE DE CAXIAS, RJ.


Em 06 de fevereiro de 2010.

ORDEM DO DIA Nº 01/2010

Assunto: Aniversário do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra

O transcurso do qüinquagésimo terceiro aniversário do Comando da Força de


Fuzileiros da Esquadra, efeméride festejada com manifestações de júbilo por
todos nós, representa o ensejo para que dirijamos nossa palavra de saudação a
esta Força, agregada de tributos de glória, ostentados em sua brilhante
trajetória.
Seu passado remonta o dia 06 de fevereiro de 1957, quando a Força de
Fuzileiros da Esquadra foi criada, assegurando, ao então Comandante-Geral do
Corpo de Fuzileiros Navais, a prerrogativa de empregar o Núcleo da 1ª Divisão
de Fuzileiros Navais, a Tropa de Reforço e o Comando de Serviços, em
Operações Anfíbias, a verdadeira vocação dos Combatentes Anfíbios, em
detrimento da anterior, basicamente em serviços de guarda.
Para tanto, o Corpo de Fuzileiros Navais deveria romper barreiras e
desenvolver novos conceitos, para conhecimento e desenvolvimento de uma nova
Doutrina. Desse modo, a Alta Administração Naval decidiu, após a II Guerra
Mundial, construir uma Força moderna, dotada de capacidade anfíbia e
destinada a atender as necessidades possíveis de aplicação do Poder Naval
Brasileiro.
Tudo contribuiu para a edificação de uma Força de Fuzileiros da Esquadra
muito bem estruturada que, vinda do mar, pudesse projetar, valendo-se da
surpresa e iniciativa das ações, o Poder em terra. Já nos anos 60, um marco
histórico fez confirmar nosso emprego como tropa anfíbia em momentos de
crise, a Operação “Abelha”. Ainda nessa década, a Marinha foi dotada de novos
helicópteros, que nos deram capacidade para transportar nossos Fuzileiros
Navais pelo ar.
A primeira edição da operação “Dragão” ocorreu em janeiro de 1964 e
forjou, através dos anos e da maresia, o brasão da Força de Fuzileiros da
Esquadra, juntamente com a carreira de milhares de militares.
E no decorrer da história, nossa FFE, através de nossas Forças e Unidades
Subordinadas, vem deixando para trás um rastro de sucesso, no bom cumprimento
das missões a ela incumbidas, em solo pátrio, ou no exterior, como a
República Dominicana, na década de 60, Angola, nos anos 90 e, atualmente,
nossa tropa no Haiti.
Após uma constatação de nosso desenvolvimento operativo e acréscimo de
novos meios, percebeu, a Administração Naval, a necessidade de novos estudos
doutrinários. Assim, no ano de 2000, o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros
Navais e o Comando de Operações Navais iniciaram um trabalho, alicerçado em
estudos realizados a partir do Simpósio “O Corpo de Fuzileiros Navais do

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(Continuação do BONO Especial Nº 090/2010 da DCTIM..........................)
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Terceiro Milênio”. Balizado sob a égide da economia e da preocupação


permanente com a modernização do setor operativo do CFN, para atender ao
requisito de potencializar o emprego dos recursos humanos e materiais
disponíveis, buscou-se aprimorar nosso modo de emprego.
Como resultado deste trabalho, chegou-se a um novo tipo de organização os
Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, que permitem uma rápida
transição de uma organização administrativa para uma de combate, independente
do vulto da operação.
Destarte, nossos Fuzileiros Navais passaram a dominar o emprego de
sofisticados equipamentos e a conviver harmonicamente com o estado da arte,
pois, desde cedo, compreenderam que qualquer aparato tecnológico não tem
qualquer valor próprio, senão, a serviço do homem, pois serão nossos
combatentes anfíbios quem melhor saberão utilizá-los e deles tirar melhor
proveito, demonstrando, assim, que nossa maior riqueza é o recurso humano.
Hoje, dotada de uma pletora de meios e de pessoal qualificado, no
contexto do Poder Naval, somos, atualmente, um importante instrumento
dissuasório, cada vez mais aperfeiçoado, seja para atuar como tropa embarcada
durante manobras de crise, como parte de uma Força Tarefa Anfíbia ou até
mesmo em operações de manutenção da paz, em outros rincões.
A Força de Fuzileiros da Esquadra, nossa “Força que vem do Mar”,
consolida-se como única Força de caráter expedicionário por excelência, certa
de que o legado deixado por nossos antepassados, elevado Espírito de Corpo e
vibração, característicos dos Fuzileiros Navais, continuará sempre presente,
na busca incessante do seu aprimoramento profissional.
Deste modo, faz jus, por suas tradições, às manifestações de carinho que,
altiva, recebe quer no Brasil ou no exterior, bem como ao sentimento de
celebração que esta data, tão significativa, evoca na tônica de intensas e
benéficas ações em prol do Corpo de Fuzileiros Navais e da Marinha do Brasil.

ADSUMUS!
Viva a Marinha!

CARLOS ALFREDO VICENTE LEITÃO


Vice-Almirante (FN)
Comandante

BONO Especial Nº 090/2010.


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