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-Companhias monopolistas:
Os primeiros a desafiarem o monopólio português do comércio de escravos,
foram os holandeses através da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no
ano de 1621 com o objetivo de destruir os portugueses e tomar para si as regiões
dominadas por Portugal. Em determinadas décadas do século XVII os holandeses
foram entidade europeia dominante no comércio de escravos.
Apesar de ter iniciado o comercio com a África desde o século XVI, a última
companhia ser formada foi a Real Companhia Africana de Inglaterra, fundada em
1672 e possuía majoritariamente capital privado e chegou a transportar mais de 350
000 escravos para suas colônias ocidentais.
Por volta do século XVIII o livre comércio de escravos já era algo comum para
a maioria das nações, apesar de ainda existir os monopólios. A última experiência
com empresas monopolistas foi feita por Portugal para conseguir desenvolver as
regiões do extremo norte brasileiro. Com o fim das empresas monopolistas
portuguesas, o comercio de escravos para o brasil sofreu um declínio, entretanto, foi
reestabelecido pelas empresas livres.
-Aspectos da viagem:
A viagem entre Europa e África levava até quatro meses pois acabavam
parando em diversos portos europeus para pegar mais carga ou para
reabastecimento. Além disso, os navios europeus acabavam por ficar atracados nos
fortes na costa africana durante um grande período de tempo. Estes fortes, porém,
não eram de uso militar e sim zonas de comércio entre eles e os africanos.
Em média eram necessários vários meses para encher os navios e por isso
mantinha-se os escravos já adquiridos o máximo de tempo possível em terra para
prevenir o aparecimento de surtos de doenças a bordo, no entanto, a mortalidade
ainda era elevada.