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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

LIDIANE DA SILVA SANTOS

MARIA ORLANDINA MARTINS

RAYSSA EMMYLLI FERREIRA

SILANE PIMENTEL BEZERRA

INCLUSÃO DO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA
ESCOLA JOSÉ DE ANCHIETA

MACAPÁ

2013
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

LIDIANE DA SILVA SANTOS

MARIA ORLANDINA MARTINS

RAYSSA EMMYLLI FERREIRA

SILANE PIMENTEL BEZERRA

INCLUSÃO DO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA
ESCOLA JOSÉ DE ANCHIETA

Projeto de Pesquisa apresentado


como requisito para elaboração do
Paper, da Turma 5. LIC I, do Curso
de Letras Português/Inglês, do
Instituto de Ensino Superior do
Amapá (IESAP)
Orientação: Prof. Esp./Msc.
Raimundo Nonato Pereira de
Oliveira.

MACAPÁ

2013
SUMÁRIO

JUSTIFICATIVA................................................................................................ 4

1 OBJETO DA PESQUISA................................................................................. 5

2 PROBLEMA...................................................................................................... 6

3 HIPÓTESES....................................................................................................... 7

4 OBJETIVOS....................................................................................................... 8

4.1 GERAL............................................................................................................ 9

4.2 ESPECÍFICOS................................................................................................ 10

5 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................... 5

6 METODOLOGIA................................................................................................ 6

7 RECURSOS......................................................................................................

8 CRONOGRAMA................................................................................................ 7

REFERÊNCIAS................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO

O tema proposto foi escolhido com a intenção identificar a importância


da inclusão do processo de ensino e aprendizagem dos alunos do ensino
fundamental na escola José de Anchieta, visto que com desenvolvimento de
projetos que tem sido direcionado para esses alunos ultimamente, criando
novas formas de aprendizado, podendo ser trabalhadas pelo professor com
seus alunos.
O conceito de deficiência visual considerado no presente estudo
abrange dois tipos: a cegueira e a baixa visão (Brasil, 2001). A cegueira
caracteriza-se, segundo Martín e Ramirez (2003), pela total ausência de visão
ou a simples percepção de luz. A baixa visão é a alteração da capacidade
funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados tais
como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual,
alterações corticais e/ou sensibilidade aos contrastes que interferem ou limitam
o desempenho visual do indivíduo (Brasil, 2001). As inúmeras causas que
provocam a redução da acuidade visual também levam a diferentes situações
de ordem funcional da visão, que mobilizam infinitas maneiras de ver. Devido
tal diversidade, o conceito de deficiência visual, doravante denominada DV,
traz a necessidade de partir de uma avaliação funcional da visão, cuja
perspectiva educacional considera com DV todas as pessoas que não têm
acuidade visual, ou que tenham problemas visuais graves não solucionáveis
com recursos ópticos comuns.
Nesse sentido o estudo sobre a inclusão para deficiente visuais surgiu
como oposição a pratica da exclusão, levando em conta entende-se que os
deficientes eram considerados incapazes, de forma que tivessem uma vida
sem grandes perspectivas. Percebemos que ainda atualmente na educação
existem muitas discussões referentes para incluir os deficientes na escola
regular. Sendo que existem programas pedagógicos especializados para o
desenvolvimento do ensino especialmente para essa criança com deficiência.
JUSTIFICATIVA
As atividades leducacionais dão a criança prazer, tanto fisico quanto
emocional; e quando oferecidas de forma adequada, com liberdade de inventar
e criar com certesa aumenta este prazer.

É de extrema importância para a aprendizagem e desenvolvimento de


cada aluno com DV a compreensão, por parte dos educadores envolvidos, do
modo como cada um se organiza e o entendimento do que realmente
conseguem fazer mediante sua condição visual. É preciso que os professores e
as escolas estejam preparadas para atender esse estudante proporcionando a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem do mesmo.
A relevância maior desse projeto insere-se na importância de
compreender o que é a deficiência visual, como identificá-la, quais as
estratégias de suporte pedagógico que podem ser utilizados nas escolas com
os estudantes diagnosticados com essa deficiência. Mostrar a importância das
atividades de movimento de corpo para o desenvolvimento cognitivo, sócio-
afetivo, sensorial e motor da criança com deficiência visual.
Devido à ausência da integridade do sentido visual, a criança com
deficiencia visual, necessita de uma estimulação sensorial motor, assim os
componentes do lúdico como brinquedos, brincdeiras, jogos, entre outros,
podem ser utilizados como recursos pedagogicos para odesenvolvimento
globlal dessas crianças (MARTINEZ, 2002). As limitações causadas pela
deficiencia visual podem ser compensadas pela participação em brincadeiras e
jogos de exploração corporal, e principalmente pela interação e comunicação
de forma adequada com o ambiente.
Quanto mais estimulos forem oferecidos à criança, mais ela
desevolverá seu potencial criativo. O jogo, o brinquedo e as brincadeiras
possibilitam a expressaão de sentimentos e vivenciam diversas, desde amor
até angustias, representando testemunhos históricos e culturais da sociedade,
possuindo um valor educativo intrínseco que permeia todos estes aspectos,
inserindo, portanto, a criança no mundo real em que vive.
O presente estudo tem por finalidade analisar os benefícios da inclusão
do processo de ensino e aprendizagem dos alunos do ensino fundamental
O jogo é uma ferramenta de valor indispensavel no processo de ensino
e aprendizagem, por conta disto, este trabalho pretende despertar nos
profissionais de educação a necessidade e a importância de inclusão de
portadores de D.V. nas atividades lúdicas, de exercicio corporais e de
movimento livre, evidenciando o quanto eles odem contribuir para o
desenvolvimento geral dos portadores de tal deficiencia, pois a cegueira é uma
forma de deficiencia sensorial, mas está condição não pode intitular de forma
preconceituosa a criança improdutiva, excluída e incapaz. O lúdico está
presente em todas as fases de nossa vida, mas é na infância que esse
fenômeno se manifesta de forma mais intensa. Martinez (2002), afirma que as
atividades lúdicas podem exercer grande influencia no desenvolvimento global
da criança, uma vez que se constitui como instrumento para auxiliar as
mesmas a se conhecerem e reconhecerem suas principais caracteristicas, e
pontencialidades além de serem uma fonte de prazer e satisfação.
Este trabalho abordará uma discurssão sobre a importancia do Lúdico
para o desenvolvimento sócio-afetivo em crianças com deficiencia visual. Desta
forma, pretende-se analisar como o lúdico pode contribuir para o
desenvolvimento integral destas crianças.

1 OBJETO DA PESQUISA

A inclusão do processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência


visual do ensino fundamental, na escola José de Anchieta.

2 PROBLEMA

 Quais as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos


com deficiência visual na Escola José de Anchieta?
 A escola oferece material adequado para os alunos com deficiência
visual?
 Quais os mecanismos teórico-práticos utilizados pelo professor na
Escola José de Anchieta para melhor desempenhar a prática de ensino?
3 HIPÓTESES

 A dificuldade maior que os alunos têm e a necessidade de corrimão em


todo espaço escolar e também mais material didático adequado nas
para sua necessidade. Se os professores buscassem capacitação de
forma mais abrangente para melhor desempenha o ensino.
 A escola dispõe de recursos como lupas, jogos, óculos, desenhos e
letras ilustrados e bem ampliados, reglete (régua de madeira, metal ou
plástico), base plana e punção (instrumento em madeira ou plástico com
ponta metálica utilizado para a perfuração) porem o governo deveriam
oferecer mais recursos para facilitar o aprendizado do aluno com
deficiência visual.
 Através de recursos materiais didáticos adaptados, por exemplo, o
sistema em Braille que é uma das ferramentas essenciais no suporte
aos deficientes visuais, e também na realização de pesquisas sobre os
projetos desenvolvidos estudo de leituras de livros e revistas para a
inclusão e recursos ópticos (como óculos, lupas, etc.) que são de
extrema importância para sua necessidade.
 O processo lúdico nas atividades trabalhadas em sala de aula são
adequados as crianças com D.V. pelos professores atualmente.
 As praticas que estão sendo trabalhadas em sala de aula permitirão que
os mesmos se envolvam em todas as atividades a serem realizadas de
forma significativa sem afetar o normal desempenho das atividades
curriculares.
 Quais as pistas de superação com relação ao planejamento como
instrumento do ato pedagógico na formação da criança com D.V.

4 OBJETIVOS

4.1 GERAL
Conhecer as dificuldades encontradas no processo de ensino na inclusão dos
alunos com deficiência visual que estão no ensino fundamental da Escola José
de Anchieta.

4.2 ESPECÍFICOS

1. Identificar as dificuldades que a Escola José de Anchieta possui no


processo de inclusão para o deficiente visual.
2. Examinar os procedimentos utilizados na inclusão do aluno, levando em
consideração os programas que foram disponibilizados voltados para as
crianças com deficiência visual.
3. Analisar se existem resistência ao processo de exclusão por parte dos
alunos, família e dos educadores.
4. Observar a sala de Ensino Especial da escola se estar bem adequada
para o aluno com deficiência visual.
5. Vivenciar a relação e prática do professor
6. Mostrar a viabilidade da inclusão da criança deficiente visual em
atividades lúdicas;

5 REFERENCIAL TEÓRICO
O debate sobre inclusão vem crescendo em número nas pesquisas
atuais, cujo motivo principal é: o aumento da própria expectativa dos pais e
mães, por meio da escolarização da população ou ainda pelas ações
sensibilizadoras das políticas públicas e da retórica midiática atual. .Ainda nos
tempos atuais as crenças populares e místicas sobre a cegueira permanecem
vivas, bem como respectivos estereótipos. Como ilustra Amiralian:

[...] muitas e muitas estórias recheiam nossa memória com


conceitos, noções e imagens mentais de cegueira, que, na
maioria das vezes, refletem muito mais conceitos metafóricos e
simbólicos de cegueira do que uma real experiência com
pessoas cegas (Amiralian, 1997, p. 23)

Em Gonçalves, Leitão e Santos (2009) se encontra uma definição de


estereótipo como estruturas cognitivas formadas pelos conhecimentos e
expectativas acerca de outras pessoas, compartilhadas por indivíduos
pertencentes a determinado grupo, sobretudo em função da categoria social a
que tais pessoas pertencem. Para os referidos autores, os estereótipos
apresentam custos cognitivos e sociais tanto para o percepecionador social
quanto para quem é o alvo da percepção. Acabam por influenciar os
comportamentos de quem vê mediante quem é visto, correspondendo ou não
à realidade.
Se por um lado a diversidade de metodologias de pesquisa foi um
impedimento para uma análise estatística macro, com o uso da meta-análise,
por outro lado revelaram inúmeras variáveis passíveis de investigação,
constituintes de perspectivas para futuras pesquisas, como: o uso de dêixis –
contexto extra-verbal nas aulas; desempenho acadêmico comparativo e
longitudinal; propostas inovadoras de adaptação de materiais, atividades de
desenvolvimento sensorial; metodologias ativas de ensino aprendizagem;
atividades grupais integradoras entre sujeitos com e sem acuidade visual; além
de estudos baseados em ressonância magnética funcional para mapear a
atividade/ funções no córtex cerebral de indivíduos com deficiência6.
Para Masini (2004), há discordância quanto à efetividade da inclusão
indiscriminada, na qual “sem qualquer avaliação prévia, a criança com
deficiência é matriculada na escola regular, sem análise de suas condições e
das necessidades requeridas para seu atendimento”. As condições referidas
pela autora dizem respeito às chamadas adaptações curriculares, ou seja,
tanto a recursos humanos quanto possíveis adaptações físicas e/ou
pedagógicas. A esse respeito, encontramos uma análise em Mendes (2006)
sobre a existência de professores “inclusionistas” e “inclusionistas totais”: para
o primeiro tipo, o objetivo principal da escola é a conquista de habilidades
acadêmicas específicas para a vida, enquanto que para o inclusionistas totais a
finalidade principal é a socialização. Os inclusionistas defendem a manutenção
do contínuo de serviços de apoio, entendendo que a capacidade da escola
regular é finita, enquanto que os totais pregam inclusive a extinção dos
serviços de apoio e acreditam na capacidade de reinvenção da escola dentro
do sistema vigente, a fim de acomodar toda a diversidade humana. Ainda
conforme Mendes (2006), o ideal seria a preservação do contínuo de serviços
de apoio para que fosse salvaguardada a escolha daquele modelo que se
mostrar mais eficiente e menos restritivo para cada situação. Há uma tendência
na literatura especializada para entender que cada caso de inclusão, dada as
suas particularidades, não se constitui em modelo passível de generalização.
Uma vez caracterizada a população com DV, definido o conceito de
inclusão adotado neste estudo, e feita apresentação dos dados demográficos e
educacionais específicos deste grupo populacional, é necessário considerar o
impacto social que a falta de visão provoca nas atitudes e crenças das
pessoas. Tal impacto é derivado do imaginário coletivo, presente nos mitos
familiares e sociais que revelam o modo como a pessoa com DV é vista por
aqueles que enxergam e o lugar que ela ocupa no discurso dominante.
Dessa forma, a educação toma como base a diversidade como uma
característica intrínseca ao ser humano e é nesse contexto, como afirma
Santos (2003), que há a necessidade de formar cidadãos responsáveis que se
deve instruí-los e propiciar educação para todos. Assim, para Ferreira (2006), o
educador deve, além de proporcionar o acesso à educação desses estudantes,
combater barreiras que possam provocar a exclusão educacional destes. No
mesmo sentido, vale ressalta que, embora tenham ocorrido avanços no que diz
respeito à remoção de barreiras arquitetônicas nas escolas, muitas vezes os
alunos estão no mesmo espaço físico que os demais, sem participar
efetivamente das atividades escolares e verdadeiramente incluídos na
aprendizagem, acrescentando que, para que a inclusão realmente ocorra, a
prática pedagógica precisa ser mudada.
Faltam a muitos dos professores informações sobre estratégias que
deram certo; não para que sejam feitas cópias, mas que sejam tomadas como
ponto de partida para que outras sejam pensadas, tendo em vista o
conhecimento sobre o que está sendo feito e que pode funcionar. Para isso, é
fundamental que sejam conhecidos os processos da aprendizagem, assim
como aspectos relativos às diferentes etapas do desenvolvimento humano e,
nesse sentido, faz-se necessária a formação continuada do educador,
constituindo-se cada vez mais como pesquisador de sua própria prática
pedagógica.
Apesar do contexto atual e do discurso, a inclusão ainda é um assunto
cercado de mitos os quais pretendemos discutir neste estudo. Dada as
dimensões continentais do Brasil, e seu desenvolvimento regional desigual, há
ainda quem acredite que o que move a inclusão é a inexistência de espaços
específicos para esta clientela, e que pessoas com DV teriam impedimentos
para frequentar escolas. Também há o desconhecimento de que o Sistema
Braille seja um meio acessível e universal de escrita, inclusive para quem não é
cego, bem como a crença de que o domínio do mesmo significa que seus
usuários são portadores de superpoderes ou talentos especiais.

6 METODOLOGIA

O presente trabalho será realizado através do método investigativo,


apurando, comparando, constatando, observando, todos os dados pertinentes
ao processo de desenvolvimento da educação sócio-afetiva aplicado em sala
de aula.
As fontes
Na confecção da pesquisa, serão selecionadas fontes pertinentes ao
tema, principalmente bibliografias ligadas e de autoria de especialistas e
profissionais, direcionadas à temática “Inclusão do Processo de Ensino e
Aprendizagem dos Alunos do Ensino Fundamental com Deficiência Visual”, que
apresentam arcabouço teórico e base para postulações pertinentes.
Instrumentos de coleta de dados
Para a confecção da pesquisa, utilizar-se-á a coleta, fichamento,
comparação e parecer individual dos dados pertinentes ao tema, nas seguintes
bibliografias e fontes a serem utilizadas. Utilização da Internet afim de
complementação de informações e conteúdos englobados no tema da
pesquisa.
Análise de dados
A análise de dados do trabalho se dará de forma comparativa, com
análise aprofundada do referencial teórico selecionado, diretamente consoante
ao tema central proposto.
Os termos empregados na presente pesquisa, serão
preponderantemente organizados de forma clara e objetiva, mas aqueles cujo
entendimento se possa fazer duvidoso, dúbio ou dificultoso, serão esclarecidos
e dispostos em notas de rodapé, a cada página correspondente, numerados e
organizados de forma clara e objetiva, afim do completo entendimento acerca
do conteúdo objetivado no tema.
7 RECURSOS

8 CRONOGRAMA

ANO 2013 Jan fev mar abr mai jun jul ago set Out nov Dez
Ampliação das
Leituras prévias

Fichamento da
bibliografia
selecionada

Aprofundamento
teórico

Elaboração e
aplicação dos
questionários

Redação da
revisão da
literatura

Tabulação dos
Dados e redação
prévia

Encaminhamento
ao orientador

Ajustes finais

Entrega ao
Orientador

Entrega ao setor
de graduação

CONCLUSÃO
A inclusão de estudantes com deficiência no sistema regular de ensino
está baseada nessa perspectiva de educação para todos, pois, ao serem feitas
adaptações pedagógicas para um aluno que tenha algum tipo de deficiência,
leva-se em conta distintas formas de aprender e de ensinar. Pensando em
como realizar da melhor maneira as práticas inclusivas para essas pessoas, de
forma a desenvolver suas potencialidades, busca-se também a qualidade do
ensino para todos os estudantes, independentemente de terem ou não
deficiência. O uso de estratégias de ensino adequadas a diferentes tipos de
necessidades específicas de aprendizagem só vem a contribuir para o
desenvolvimento de todos os estudantes envolvidos no processo, ou seja,
indivíduos com diferentes deficiências ou necessidades educacionais
específicas, de diferentes origens socioeconômicas e contextos culturais
distintos, com habilidades igualmente distintas entre si, poderão beneficiar-se
de estratégias didático-metodológicas heterogêneas; afinal, em uma escola c
da vez mais plural e democrática, não se pode supor que exista uma única
forma de ensinar e aprender.
É preciso superar uma educação que tem se mostrado atuar contra os
ideais de inclusão social; pois hoje a grande maioria dos alunos com
necessidades educacionais especiais estão ainda fora de qualquer tipo de
escola. Alguns poucos estão inseridos em classes ou escolas especiais, ou se
encontram ao acaso nas classes comuns das escolas públicas.
Em suma, o que se observa é que a solução alternativa passa
necessariamente pelo cuidado com aspectos individuais, e análise
multidimensional de cada realidade – escola, bairro, instituição; dependerá da
adesão de todos os envolvidos e conterá preferencialmente formação prévia e
continuada dos professores. A escola estará constantemente em aprendizado,
devido à natureza das especificidades e dinamicidade da inclusão, bem como
dos avanços esperados às pesquisas nesse campo.

REFERÊNCIAS
AMIRALIAN, Maria Lúcia Toledo Moraes. Compreendendo o cego: uma visão
psicanalítica da cegueira por meio de desenhos – estórias. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Programa


de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência
visual. Brasília: MEC/SEESP, 2001. (Série Atualidades Pedagógicas, 6, v.1)
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso
em: 25 de out de 2013.

GONÇALVES, Gabriela; LEITÃO, José Carlos; SANTOS, Joana. Gerir


estereótipos: ao longo da vida: uma convivência difícil. In: MOREIRA, Maria
Helena; GABRIEL, Ronaldo Calçada. Menopausa em Forma: Promoção do
Exercício e da Saúde em Mulheres Pós-menopáusicas. Lisboa: Sociedade
Portuguesa de Menopausa, 2009.

MARTINEZ, C. M. S. Brinquedos e brincadeiras: desenvolvimento e inclusão;


In: PALHARES, M. S; MARINS, S. (orgs.) Escola inclusiva. São Carlos:
EDUFSCAR, 2002.

MARTÍN, Manuel Bueno; RAMIREZ, Francisco Ruiz. Visão Subnormal. In:


MARTÍN, Manuel Bueno.

MASINI, Elcie Aparecida Fortes Salzano. Uma experiência de Inclusão –


providências, viabilização e resultados. Educar, Curitiba, n. 23, p. 29-43.
2004.

MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão


escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, p. 387-405,
dez. 2006.

SANTOS, Mônica P. A Inclusão da Criança com Necessidades


Educacionais Especiais. Artigo 63, 2007. Disponível em:
http://www.profala.com/arteducesp36.htm Acesso em: 25 de out de 2013.

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