LEPQuestes Pontoa Pontoda LEI

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Questões
comentad CAIO FELIPE PONTE CORADIN
Questões ponto a ponto da lei

LEI de execuções penais
7.210/1984
Questões da banca cespe e inéditas
CONFORME
 Lei 7210/1984 – Lei de Execuções Penais;
 Lei 13.964/2019 – Pacote Anticrime;
 Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
 Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos (Regras de Mandela);
 Decreto 8.858/16 - regulamenta o uso de algemas.

 Doutrina;
 Jurisprudência.
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LEI 7.210/1984 sumário
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
QUESTÕES PONTO A PONTO DA LEP .................................................................... 4
TÍTULO I Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal ............. 4

TÍTULO II Do Condenado e do Internado ..................................................... 5
TÍTULO III Dos Órgãos da Execução Penal ................................................ 43
TÍTULO IV Dos Estabelecimentos Penais ................................................... 60
TÍTULO V Da Execução das Penas em Espécie ........................................ 69
TÍTULO VI Da Execução das Medidas de Segurança .......................... 101
TÍTULO VII Dos Incidentes de Execução ................................................... 103
TÍTULO VIII Do Procedimento Judicial ..................................................... 107
TÍTULO IX Das Disposições Finais e Transitórias ................................... 108
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ......................................................................... 110
QUESTÕES COM COMENTÁRIOS ....................................................................... 137
2
LEI 7.210/1984 introdução
INTRODUÇÃO
O sonho de passar em um concurso público é algo muito comum
atualmente. Pessoas abdicam de muitas coisas em sua vida para conseguir a
tão sonhada aprovação. Nesse processo é imprescindível uma ajuda, seja da
família, dos amigos, dos professores e, principalmente, do seu material
auxiliar. Nesse sentido nasce o PONTE DA APROVAÇÃO, empresa focada em
levar um material 100% focado na sua aprovação, construindo a ponte que
te levará a concretização do seu sonho. Cada acerto é um passo em direção
do sucesso
Está é a nossa primeira obra da série QUESTÕES PONTO A PONTO DA

LEI. O presente material é focado em leitura/revisão de letra de lei, com
marcações das partes mais importantes e questões intercaladas de TODOS
os pontos da lei, sejam da banca organizadora ou inéditas, todas
comentadas ao final do material. Estudando a presente apostila, o candidato
poderá estudar/revisar com eficiência a lei seca e concomitantemente ver
quais pontos são mais cobrados e como a banca organizadora costuma
abordar cada tema.
Esta obra surgiu quando o criador, Caio F. P. Coradin, percebeu que

não existia no mercado um produto em que o candidato pudesse revisar a
lei seca e já ter diretamente questões no próprio material sem precisar ter
que ir atrás de questões na internet e filtrar assunto por assunto (muitos
sites nem têm esse filtro).
O presente material é dividido em três parte. Na primeira o candidato

tem a lei propriamente dita com questões intercaladas sem comentários,
logo em seguida está um compilado de todas as questões trabalhadas sem
comentários, e por fim todas as mesmas questões comentadas.
SIGAM @pontedaaprovacao
@concurseiro_caveira.rn
3
LEI 7.210/1984 Questões ponto a ponto da lep
LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de

sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica
integração social do condenado e do internado.
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária,

em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na
conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal.
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório

e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a
estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os

direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.
Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial,

social, religiosa ou política.
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas

atividades de execução da pena e da medida de segurança.
QUESTÕES SOBRE O TEMA
1) (CESPE) Em relação à Lei de Execução Penal (LEP), julgue o item a seguir.
O objetivo da execução penal é efetivar as disposições de decisão criminal

condenatória, ainda que não definitiva, de forma a proporcionar condições para
a integração social do condenado, do internado e do menor infrator.
Certo ( ) Errado ( )
4
TÍTULO II
Do Condenado e do Internado
– do objeto e da aplicação da lep
CAPÍTULO I
Da Classificação
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus

antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução
penal.
Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação

que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade
adequada ao condenado ou preso provisório.
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada

estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2
(dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um)
assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de
liberdade.
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da

Execução e será integrada por fiscais do serviço social.
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade,

em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção
dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à
individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser

submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em
regime semi-aberto.
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da

personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes
peças ou informações do processo, poderá:
I - entrevistar pessoas;
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II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e

informações a respeito do condenado;
III - realizar outras diligências e exames necessários.
Art. 9o-A. Os condenados por crime praticado, – dodolosamente,

objeto e da aplicação
com da lep
violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes
previstos no art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serão
submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante
extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e
indolor
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas de

proteção de dados genéticos, observando as melhores práticas da genética
forense. (pacote anticrime)
§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz

competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados
de identificação de perfil genético.
§ 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus

dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a todos os
documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de maneira que
possa ser contraditado pela defesa. (pacote anticrime)
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não

tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião do
ingresso no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao
procedimento durante o cumprimento da pena. (pacote anticrime)
§ 5º (VETADO). (pacote anticrime)
§ 7º (VETADO. (pacote anticrime)
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao

procedimento de identificação do perfil genético. (pacote anticrime)
6
2) (CESPE) Considerando, por hipótese, que, devido ao fato de estar sendo

investigado pela prática de latrocínio, José tenha contratado um advogado para
acompanhar as investigações, julgue o item a seguir.
Se surgirem indícios contra José, ele deverá ser indiciado e identificado pelo
processo datiloscópico, pois, na hipótese em apreço, o referido crime é hediondo,
fato que torna obrigatória a identificação criminal.
3) (CESPE) De acordo com a Lei de Execução Penal — Lei n.º 7.210/1984 —, julgue
o item subsequente.
Os condenados pela prática de qualquer crime hediondo serão submetidos,

obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA,
por técnica adequada e indolor.
O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade e restritiva de

direitos deve ser submetido a exame criminológico a fim de que sejam obtidos
os elementos necessários à adequada classificação e individualização da
execução.
5) (CESPE) Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos
de idade, foram presos em flagrante pela prática de crime. Após regular
tramitação de processo nos juízos competentes, Gerson foi condenado pela
prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento de infração
análoga a esse crime.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
7
Conforme entendimento dos tribunais superiores, tendo sido condenado pela

prática de crime hediondo, Gerson deverá ser submetido ao exame criminológico
para ter direito à progressão de regime.
6) (CESPE) O item a seguir, é apresentado uma situação hipotética, seguida de
uma assertiva a ser julgada.
José foi condenado à pena privativa de liberdade de nove anos de reclusão, a ser
cumprida em regime inicial fechado. Houve a expedição da guia de recolhimento,
ante o trânsito em julgado da sentença penal. Nessa situação, José deverá ser
submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a
uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
CAPÍTULO II
Da Assistência
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado,

objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em
sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.
Art. 11. A assistência será:
I - material;
II - à saúde;
8
III -jurídica;
IV - educacional;
V - social;
VI – religiosa
7) (CESPE) De acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), julgue os itens a seguir,
relativos aos diversos tipos de assistência ao preso, ao internado e ao egresso.
A assistência ao preso e ao egresso é dever do Estado, que age com o objetivo

de prevenir o crime e preparar esses indivíduos para o retorno à convivência
familiar.
A assistência ao preso e ao egresso é dever do Estado, e visa prevenir o crime e

orientar o retorno do indivíduo à convivência em sociedade

Um indivíduo foi preso em flagrante pela prática de um crime de latrocínio, tendo

sido recolhido à cadeia pública. Nessa situação, apesar de não se tratar de
condenado definitivamente, o indivíduo terá direito à assistência material,
jurídica, educacional, social, religiosa e à saúde
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SEÇÃO II
Da Assistência Material
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no

fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que

atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais
destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela
Administração
10) (Inédita) O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam

aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda
de produtos e objetos não fornecidos pela Administração
SEÇÃO III
Da Assistência à Saúde
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter

preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e
odontológico.
§ 1º (Vetado).
§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para

prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local,
mediante autorização da direção do estabelecimento.
10
§ 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher,

principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido.

A assistência médica pode ser prestada ao preso no próprio estabelecimento

prisional ou, quando esse estabelecimento não contar com equipamento ou
outro recurso necessário, em outro local, mediante autorização do juiz da
execução penal para deslocamento do preso.
12) (CESPE) O item a seguir contém uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada com base nas regras mínimas para o tratamento do preso
no Brasil.
Otávio, condenado definitivamente pela prática de roubo qualificado pelo

emprego de arma de fogo, no curso do regime fechado, ficou gravemente
doente, não estando o estabelecimento prisional suficientemente aparelhado
para prover a assistência médica necessária a ele. Nessa situação, Otávio poderá
ser transferido para unidade hospitalar apropriada.
SEÇÃO IV
Da Assistência Jurídica
Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados

sem recursos financeiros para constituir advogado.
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência

jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos
estabelecimentos penais.
11
§ 1o As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural,

pessoal e material à Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro
e fora dos estabelecimentos penais.
§ 2o Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado

destinado ao atendimento pelo Defensor Público.
§ 3o Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados Núcleos

Especializados da Defensoria Pública para a prestação de assistência jurídica
integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e seus
familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado.
13) (CESPE) Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados núcleos

especializados da defensoria pública para a prestação de assistência jurídica
integral e gratuita apenas aos réus já sentenciados que se encontrem em
liberdade.
14)(Inédita) É assegurada ao presos e internados a assistência jurídica gratuita.
SEÇÃO V
Da Assistência Educacional
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e

a formação profissional do preso e do internado.
Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no

sistema escolar da Unidade Federativa.
Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral

ou educação profissional de nível médio, será implantado nos presídios, em
obediência ao preceito constitucional de sua universalização.
12
§ 1o O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao sistema

estadual e municipal de ensino e será mantido, administrativa e
financeiramente, com o apoio da União, não só com os recursos destinados
à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou administração
penitenciária – do objeto e da aplicação da lep
§ 2o Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos
supletivos de educação de jovens e adultos.
§ 3o A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão

em seus programas de educação à distância e de utilização de novas
tecnologias de ensino, o atendimento aos presos e às presas
Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou

de aperfeiçoamento técnico.
Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à

sua condição.
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com

entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos
especializados.
Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada

estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de
reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.
Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas.
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o número

de presos e presas atendidos.
III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou

aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos.
IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo.
V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de

presos e presas.
13
15) (CESPE) No que se refere às políticas de educação nos estabelecimentos

penais, julgue o próximo item.
A legislação brasileira referente à educação no sistema prisional não prevê o
emprego da modalidade de educação a distância.
16) (CESPE) A assistência educacional do preso e do internado deverá ser feita,

preferencialmente, na modalidade a distância.
17) (CESPE) O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de

aperfeiçoamento técnico.
SEÇÃO VI
Da Assistência Social
Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o

internado e prepará-los para o retorno à liberdade.
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:
I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e

as dificuldades enfrentadas pelo assistido;
III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas

temporárias;
IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a

recreação;
V - promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento

da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
14
VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da

Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho;
VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do

internado e da vítima
Ao serviço de assistência social cabe promover a recreação no estabelecimento

prisional e providenciar a obtenção de documentos dos presos assim como os
benefícios da previdência social a que essas pessoas tiverem direito.
19) (CESPE) Conforme dispõe a Lei de Execuções Penais (Lei n.º 7.210, de
11/7/1984), é incumbência do serviço de assistência social orientar e amparar,
quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.
SEÇÃO VII
Da Assistência Religiosa
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada

aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços
organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de
instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos

religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de

atividade religiosa.
15
20) (Inédita) Ao preso que se recusar a participar de culto religioso, será aplicada
sanção de natureza grave. – do objeto e da aplicação da lep
SEÇÃO VIII
Da Assistência ao Egresso
Art. 25. A assistência ao egresso consiste:
I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em

estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser

prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social,
o empenho na obtenção de emprego.
Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:
I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do

estabelecimento;
II - o liberado condicional, durante o período de prova.
Art. 27.O serviço de assistência social colaborará com o egresso para

a obtenção de trabalho.
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21) (CESPE) Francisco e Júlio foram condenados pela prática de crime. Durante o
cumprimento de sua pena, Francisco obteve livramento condicional e está
atualmente em período de prova. Júlio foi liberado definitivamente e saiu do
estabelecimento prisional há dezoito meses.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes com base no que
dispõe a LEP.
Júlio é considerado egresso e pode contar com o serviço de assistência social,

que lhe deve prestar ajuda na obtenção de trabalho.
22) (CESPE) Francisco e Júlio foram condenados pela prática de crime. Durante o
cumprimento de sua pena, Francisco obteve livramento condicional e está
atualmente em período de prova. Júlio foi liberado definitivamente e saiu do
estabelecimento prisional há dezoito meses.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes com base no que
dispõe a LEP.
Francisco é considerado egresso e, se houver necessidade, poderá ser beneficiado

com alojamento e alimentação em estabelecimento adequado por até, no
máximo, quatro meses.
23) (CESPE) A respeito de controle e responsabilização da administração, julgue

o item seguinte.
São considerados egressos os presos liberados definitivamente, pelo prazo de

um ano, contado a partir da saída do estabelecimento penal.
17
24) (CESPE) Com relação a execução penal, à luz da legislação correlata, julgue o
item a seguir.
Considera-se egresso o preso provisório que foi absolvido por sentença criminal
transitada em julgado, tendo sido expedido, em consequência, alvará de soltura.

Elias teve a pena privativa de liberdade de 25 anos de reclusão extinta, em face

do seu integral cumprimento. Expedido alvará de soltura, Elias não conseguiu
nenhuma ocupação lícita e, por não possuir família e amigos para recebê-lo, não
tinha nenhum lugar para pernoitar. Nessa situação, Elias poderá pleitear junto ao
patronato público a concessão de alojamento e alimentação, pelo prazo de dois
meses.
CAPÍTULO III
Do Trabalho
SEÇÃO I
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de

dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva.
§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as

precauções relativas à segurança e à higiene.
§ 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação

das Leis do Trabalho.
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela,

não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.
§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
18
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que

determinados judicialmente e não reparados por outros meios;
b) à assistência à família;
c) a pequenas despesas pessoais; – do objeto e da aplicação da lep

d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a
manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da
destinação prevista nas letras anteriores.
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte

restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será
entregue ao condenado quando posto em liberdade.
Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à

comunidade não serão remuneradas.
26) (CESPE) À luz da LEP, julgue os próximos itens, referentes ao trabalho do

preso.
As tarefas executadas pelo condenado como cumprimento de pena de prestação

de serviço à comunidade não são remuneradas
27) (CESPE) Com relação às políticas de educação e trabalho no âmbito do

sistema penitenciário, julgue o próximo item.
A remuneração do trabalho da pessoa condenada à privação de liberdade deve

atender, entre outros destinos, à indenização de danos causados pelo crime,
desde que seja determinado judicialmente e não reparado por outros meios, e ao
ressarcimento do Estado quanto às despesas realizadas com a manutenção do
condenado, em proporção definida
19
item a seguir.
O trabalho do condenado constitui dever social e condição de dignidade humana,

tendo finalidade precipuamente lucrativa, e sujeita-se ao regime da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT).
29) (CESPE) Acerca dos direitos do preso, julgue o item abaixo.
O trabalho do sentenciado é remunerado, inclusive as tarefas executadas como

prestação de serviços à comunidade.

Um indivíduo foi condenado à pena privativa de liberdade de cinco anos e quatro

meses de reclusão, em regime semi-aberto. Após o cumprimento de onze meses
da reprimenda, com bom comportamento carcerário, obteve autorização para o
trabalho externo em uma empresa privada. Nessa situação, o trabalho do
apenado estará sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
SEÇÃO II
Do Trabalho Interno
Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao

trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.
Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório

e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.
Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a

habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, bem
como as oportunidades oferecidas pelo mercado.
20
§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem

expressão econômica, salvo nas regiões de turismo.
§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos poderão solicitar ocupação

adequada à sua idade.
§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades
apropriadas ao seu estado.
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem
superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados.
Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos

presos designados para os serviços de conservação e manutenção do
estabelecimento penal.
Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa

pública, com autonomia administrativa, e terá por objetivo a formação
profissional do condenado.
§ 1o. Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover e

supervisionar a produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-
se de sua comercialização, bem como suportar despesas, inclusive
pagamento de remuneração adequada
§ 2o Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar

convênio com a iniciativa privada, para implantação de oficinas de trabalho
referentes a setores de apoio dos presídios.
Art. 35. Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União,

Estados, Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, com
dispensa de concorrência pública, os bens ou produtos do trabalho prisional,
sempre que não for possível ou recomendável realizar-se a venda a
particulares.
Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as vendas

reverterão em favor da fundação ou empresa pública a que alude o artigo
anterior ou, na sua falta, do estabelecimento penal.
21

preso.
A legislação limita o trabalho feito pelo preso provisório– do objeto

àquele e dapode
que aplicação
ser da lep
realizado no estabelecimento prisional em que o indivíduo se encontre e na
medida de suas aptidões e capacidade.

preso.
O preso provisório ou condenado a pena privativa de liberdade é obrigado a

trabalhar e, pelo trabalho realizado, deve ser remunerado com valor que não
pode ser inferior a um salário mínimo.
33) (CESPE) De acordo com o que estabelece a LEP quanto ao trabalho do preso,
julgue o item seguinte.
Ao condenado à pena privativa de liberdade é facultativa a atividade laboral,

respeitadas suas aptidões, sua capacidade e sua necessidade.

Benedito teve a sua prisão preventiva decretada, sendo recolhido à cadeia pública
após o cumprimento do mandado de prisão. A autoridade policial, necessitando
de mão-de-obra para a reforma da cadeia, determinou que Benedito fosse
classificado para o trabalho. Nessa situação, Benedito estará obrigado ao trabalho
na medida de suas aptidões e capacidade.
22
SEÇÃO III
Do Trabalho Externo
Art. 36. O trabalho externo será admissível para– os

do presos
objeto eem
da regime
aplicação da lep
fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da
Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas
as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
§ 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por

cento) do total de empregados na obra.
§ 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa

empreiteira a remuneração desse trabalho.
§ 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do

consentimento expresso do preso.
Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção

do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade,
além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.
Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao

preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta
grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste
artigo.

preso.
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Joaquim foi condenado por crime grave à pena de

reclusão, em regime fechado, da qual já cumpriu um sexto. No município em que
está localizado o estabelecimento prisional que abriga Joaquim, será iniciada
obra pública de revitalização da região central da cidade. ASSERTIVA: Nessa
situação, desde que preenchidos os requisitos legais e adotadas as cautelas
contra a fuga e em favor da disciplina, Joaquim poderá ser autorizado pela
direção do estabelecimento prisional a trabalhar na obra.
Certo ( ) Errado
23
36) (CESPE) Com relação à execução da pena, julgue o próximo item.
Para a admissão do trabalho externo ao réu condenado a pena em regime semi-

aberto, será necessária a demonstração de aptidão, bem– como
do objeto e da aplicação da lep
o cumprimento
mínimo de um sexto da pena, estando a medida sujeita a autorização judicial,
após a oitiva do Ministério Público.
37) (CESPE) Julgue o item seguinte quanto aos direitos assegurados aos presos e
considerando a Lei de Execução Penal (LEP).
O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente

em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da administração direta ou
indireta, ou por entidades privadas, tomadas as cautelas de escolta contra a fuga,
em favor da disciplina.
38) (CESPE) O item a seguir, é apresentado uma situação hipotética a respeito da

execução penal, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Artur, condenado à pena privativa de liberdade de seis anos de reclusão,

encontrando-se em regime semi-aberto com autorização para o trabalho
externo, ofendeu a integridade física de um colega de cárcere com um estilete
que possuía em sua cela. Nessa situação, caso venha a ser punido pela infração
em procedimento disciplinar regular, Artur terá revogada a autorização do
trabalho externo.
24
CAPÍTULO IV
Dos Deveres, dos Direitos e da Disciplina
SEÇÃO I
Dos Deveres – do objeto e da aplicação da lep

Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes
ao seu estado, submeter-se às normas de execução da pena.
Art. 39. Constituem deveres do condenado:
I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;
II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem

deva relacionar-se;
III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;
IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga

ou de subversão à ordem ou à disciplina;
V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;
VI - submissão à sanção disciplinar imposta;
VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores;
VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas

com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração
do trabalho;
IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
X - conservação dos objetos de uso pessoal.
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o

disposto neste artigo.
25
39) (CESPE) Considere a seguinte situação hipotética.
Foi editada lei federal determinando que todas as pessoas presas em

– do objeto
penitenciárias federais serão obrigadas a trabalhar ao menos quatroe da aplicação
horas por da lep
dia, sem direito a remuneração. Estabeleceu-se ainda que os rendimentos do
trabalho serão utilizados para custear a manutenção da penitenciária e a
alimentação dos presos.
Nessa situação, a lei descrita será inconstitucional.
40)(Inédita) Constitui dever do condenado a indenização ao Estado, quando

possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto
proporcional da remuneração do trabalho.
SEÇÃO II
Dos Direitos
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade

física e moral dos condenados e dos presos provisórios.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
I - alimentação suficiente e vestuário;
II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
III - Previdência Social;
IV - constituição de pecúlio;
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o

descanso e a recreação;
VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e

desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena;
26
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e

religiosa;
VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;

X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias
determinados;
XI - chamamento nominal;
XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da

individualização da pena;
XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de

direito;
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência

escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam
a moral e os bons costumes.
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da

responsabilidade da autoridade judiciária competente.
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão

ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do
estabelecimento.
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de

segurança, no que couber, o disposto nesta Seção.
Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança

pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus
familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular

serão resolvidas pelo Juiz da execução.
27
41) (CESPE) Com relação aos direitos e garantias individuais e coletivos, julgue o
próximo item. – do objeto e da aplicação da lep
É permitida a violação de correspondência de presidiário em face de suspeita de
rebelião.
item a seguir.
Ao internado é assegurada a liberdade de contratação de médico de sua

confiança pessoal, a fim de orientar e acompanhar o tratamento. No caso de
divergência entre o médico oficial e o particular, prevalecerá a posição do médico
oficial
item a seguir.
O preso tem direito à previdência social e constituição de pecúlio.
O diretor do estabelecimento penal não poderá, em hipótese alguma, interceptar

cartas lacradas remetidas pelo preso, mesmo que mediante ato motivado, uma
vez que o contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita é
um direito seu.
O preso, diante de abusos da administração do estabelecimento no

procedimento executório, poderá peticionar diretamente perante o juiz da vara
de execuções penais.
28
Em decorrência de fatos ligados à boa ordem, segurança e disciplina no

– docaráter
estabelecimento penal, o seu diretor poderá suspender, em objeto definitivo,
e da aplicação
o da lep
direito de visita do preso.
O diretor do estabelecimento penal poderá suspender ou restringir, mediante ato

motivado, o direito do preso à alimentação e vestuário, assim como à assistência
material.
SEÇÃO III
Da Disciplina
SUBSEÇÃO I
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na

obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no
desempenho do trabalho.
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena

privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provisório.
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e
anterior previsão legal ou regulamentar.
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e

moral do condenado.
§ 2º É vedado o emprego de cela escura.
§ 3º São vedadas as sanções coletivas.
29
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da pena

ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares.
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de

liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as
disposições regulamentares.
Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder

disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito
o condenado.
Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz

da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, §§ 1º, letra
d, e 2º desta Lei.
48) (CESPE) Acerca da disciplina na execução penal, julgue o item que se segue.
O poder disciplinar só pode ser exercido pelo juiz da execução penal
49) (CESPE) Julgue o item seguinte, acerca da Lei de Execução Penal (LEP) e suas
alterações.
O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, somente poderá

ser exercido pela autoridade judiciária, desde que haja manifestação do
Ministério Público.
50) (CESPE) A respeito da execução penal, julgue o próximo item com base na lei
de execução penal e suas alterações e nas regras mínimas para o tratamento do
preso no Brasil.
Se todos os presos de determinada ala do presídio praticarem em conjunto falta

grave, poderá haver sanção coletiva.
30
51) (CESPE) No que se refere ao regime disciplinar penitenciário e às normas a

serem observadas no complexo penitenciário do DF, julgue o próximo item.
– do objetoeerespectivas
No âmbito da execução penal, no que se refere a faltas disciplinares da aplicação da lep
punições, deve ser observado o princípio da reserva, ou seja, a regra de que
somente pode ser considerada infração aquela que estiver anteriormente prevista
na lei ou regulamento.
52) (CESPE) No que se refere ao regime disciplinar penitenciário e às normas a

serem observadas no complexo penitenciário do DF, julgue o próximo item.
O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido

pelo juiz da execução, na forma que a legislação regulamentar estabelecer.

Alguns presos de um pavilhão do estabelecimento penal fizeram um motim,

danificando as celas e colchões. Instaurado procedimento disciplinar, a comissão
não conseguiu identificar os participantes do motim. Nessa situação, o diretor do
estabelecimento poderá aplicar punição a todos os presos que se encontravam
no pavilhão no dia do evento.
SUBSEÇÃO II
Das Faltas Disciplinares
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e

graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as
respectivas sanções.
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à

falta consumada.
31
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade

que:
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a

disciplina;
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a

integridade física de outrem;
IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39,

desta Lei.
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de

rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o
ambiente externo.
VIII - recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil

genético. (pacote anticrime)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao

preso provisório.
Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos

que:
I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;
II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação

imposta;
III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39,

desta Lei.
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta
grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas,
sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem
prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as
seguintes características: (pacote anticrime)
32
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da

sanção por nova falta grave de mesma espécie; (pacote anticrime)
II - recolhimento em cela individual; (pacote anticrime)
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez,

– doaobjeto
seremerealizadas
da aplicação da lep
em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de
objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado
judicialmente, com duração de 2 (duas) horas; (pacote anticrime)
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para

banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja
contato com presos do mesmo grupo criminoso; (pacote anticrime)
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor,

em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de
objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário; (pacote anticrime)
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência; (pacote anticrime)
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por

videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo
ambiente do preso. (pacote anticrime)
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos

presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros: (pacote
anticrime)
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do

estabelecimento penal ou da sociedade; (pacote anticrime)
II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou

participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação
criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.
(pacote anticrime)
§ 2º (Revogado). (pacote anticrime)
§ 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização

criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que tenha atuação
criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar
33
diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional

federal. (pacote anticrime)
§ 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar

diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos de 1 (um)
ano, existindo indícios de que o preso: (pacote anticrime)
I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do

estabelecimento penal de origem ou da sociedade; (pacote anticrime)
II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação

criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal e a
função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura
do grupo, a superveniência de novos processos criminais e os resultados do
tratamento penitenciário. (pacote anticrime)
§ 5º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime disciplinar

diferenciado deverá contar com alta segurança interna e externa,
principalmente no que diz respeito à necessidade de se evitar contato do
preso com membros de sua organização criminosa, associação criminosa ou
milícia privada, ou de grupos rivais. (pacote anticrime)
§ 6º A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo será gravada
em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com autorização judicial,
fiscalizada por agente penitenciário. (pacote anticrime)
§ 7º Após os primeiros 6 (seis) meses de regime disciplinar

diferenciado, o preso que não receber a visita de que trata o inciso III do
caput deste artigo poderá, após prévio agendamento, ter contato telefônico,
que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e por
10 (dez) minutos. (pacote anticrime)
34
54) (CESPE) Com relação aos juizados especiais criminais, às nulidades, aos
recursos no processo penal e à execução penal, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: Pedro, no curso da execução da pena– privativa

do objetodee da aplicação da lep
liberdade
à qual fora condenado, praticou fato definido como crime doloso.
Assertiva: Nessa situação, Para fins de regressão de regime prisional, o

reconhecimento de falta grave decorrente da prática do referido crime independe
do trânsito em julgado de sentença condenatória no processo penal instaurado
para a apuração do fato.
alterações.
Comete falta grave o condenado a pena privativa de liberdade que não cumpre
o dever de obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva
relacionar-se.
56) (CESPE) Enquanto cumpria pena no regime fechado, João foi acusado da
prática de falta disciplinar de natureza grave, cometida em 2/1/2012, consistente
na posse de um chip para aparelho celular. Em 14/7/2014, o promotor de justiça
requereu o reconhecimento da prática da falta grave e a revogação de todo o
tempo remido de João.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o próximo item, com base na

jurisprudência dominante dos tribunais superiores pertinente a esse tema.
A falta disciplinar de natureza grave imputada a João estava prescrita quando da

requisição do promotor de justiça.
35
57) (CESPE) De acordo com a Lei de Execução Penal — Lei n.º 7.210/1984 —,
julgue o item subsequente.
O preso provisório, mesmo que apresente alto risco para a ordem e a segurança
do estabelecimento penal ou da sociedade, não poderá ser submetido ao regime
disciplinar diferenciado, que é destinado apenas aos presos condenados.

Um apenado, quando cumpria pena privativa de liberdade em regime semi-

aberto, tentou evadir-se da colônia agrícola escavando um buraco no interior de
sua cela. Agentes penitenciários descobriram o buraco e impediram a fuga. Nessa
situação, o apenado praticou falta grave e estará sujeito a procedimento
disciplinar.
59) (CESPE) Acerca da execução penal, julgue o item a seguir.
A prática de falta grave interrompe a contagem do lapso temporal para a

comutação da pena, por imperativo expresso na lei de execução penal.
O preso provisório ou o condenado, nacional ou estrangeiro, sobre o qual recaia

fundada suspeita de envolvimento em quadrilha ou bando organizado para a
prática de crime hediondo sujeita-se ao regime disciplinar diferenciado por prazo
indeterminado, a critério do juiz da execução.
A prática de ato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando
ocasiona subversão da ordem, sujeita o condenado ao regime disciplinar
diferenciado, com direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de
sol.
36
A tentativa de fuga do estabelecimento prisional é classificada como falta
disciplinar grave, punida com a sanção correspondente à falta consumada.
O preso provisório ou o condenado, nacional ou estrangeiro, sobre o qual recaia

fundada suspeita de envolvimento em quadrilha ou bando organizado para a
prática de crime hediondo sujeita-se ao regime disciplinar diferenciado por prazo
indeterminado, a critério do juiz da execução
64) (CESPE) Com relação à execução da pena, julgue o próximo item.
O regime disciplinar diferenciado poderá ser imposto aos presos provisórios e

aos condenados, sendo cabível quando houver risco para a ordem e a segurança
do estabelecimento penal ou da sociedade.
item a seguir.
Considere a seguinte situação hipotética.
Reginaldo, condenado pela prática de crime de tráfico de entorpecentes a pena

de 5 anos de reclusão, em regime fechado, por ser reincidente, tentou fornecer
para seu comparsa Geraldo, preso na mesma unidade, aparelho de rádio que
permitiria a comunicação entre ambos, e com o
ambiente externo, mas não logrou êxito em sua empreitada, em face da pronta
ação dos agentes penitenciários.
Nessa situação, Reginaldo praticou falta grave, mas, considerando que houve
apenas tentativa, será a mesma desclassificada para falta média.
37
SUBSEÇÃO III
Das Sanções e das Recompensas
Art. 53. Constituem sanções disciplinares: – do objeto e da aplicação da lep

I - advertência verbal;
II - repreensão;
III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);
IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos

estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto
no artigo 88 desta Lei.
V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.
Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato
motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e
fundamentado despacho do juiz competente.
§ 1o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar

dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do
estabelecimento ou outra autoridade administrativa.
§ 2o A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar

será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e
prolatada no prazo máximo de quinze dias.
Art. 55. As recompensas têm em vista o bom comportamento

reconhecido em favor do condenado, de sua colaboração com a disciplina e
de sua dedicação ao trabalho.
Art. 56. São recompensas:
I - o elogio;
II - a concessão de regalias.
Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão a

natureza e a forma de concessão de regalias.
38
A concessão de regalias é modalidade de recompensa e visa reconhecer o bom
comportamento do condenado, sua colaboração com a disciplina e sua
dedicação ao trabalho.
67) (CESPE) Com base na Lei de Execução Penal, julgue os item que se segue.
A inclusão de condenado no regime disciplinar diferenciado depende de

requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento
prisional e também de prévio e fundamentado despacho do juiz competente;
despacho esse que deve ser precedido de manifestação do Ministério Público e
da defesa e prolatado no prazo máximo de 15 dias.
alterações.
Os condenados podem ser agraciados com recompensas, entre elas a concessão

de regalias, tendo em vista o bom comportamento, a colaboração com a
disciplina e a dedicação ao trabalho.
alterações.
É vedado o isolamento do preso provisório ou condenado, na própria cela, como

forma de sanção disciplinar.
alterações.
A advertência verbal não constitui espécie de sanção disciplinar, mas mero

procedimento interno de manutenção da disciplina.
39
71) (CESPE) Julgue o item abaixo, relativos ao direito penal.
Na execução penal, a sanção disciplinar de isolamento do condenado na própria

cela independe de decisão judicial. – do objeto e da aplicação da lep
SUBSEÇÃO IV
Da Aplicação das Sanções
Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta

a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem
como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão.
Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas

nos incisos III a V do art. 53 desta Lei.
Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não

poderão exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar
diferenciado.
Parágrafo único. O isolamento será sempre comunicado ao Juiz da

execução.
72) (INÉDITA) O isolamento do apenado será sempre comunicado ao juiz da

execução.
73) (INÉDITA) O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão

exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.
40
74) (INÉDITA) Ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado, o

isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não podem exceder a 15 dias.
SUBSEÇÃO V
Do Procedimento Disciplinar
Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o

procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o
direito de defesa.
Parágrafo único. A decisão será motivada.
Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento

preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no
regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação
do fato, dependerá de despacho do juiz competente.
Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no

regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento
da sanção disciplinar.
A autoridade administrativa pode decretar o isolamento preventivo do faltoso

pelo prazo de até 10 dias, sendo esse tempo computado no período de
cumprimento da sanção disciplinar.
item a seguir.
O tempo de isolamento ou de inclusão preventiva no regime disciplinar

diferenciado não será computado no período de cumprimento da sanção
disciplinar.
41
item a seguir.
A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento– do objeto e do

preventivo da aplicação
faltoso da lep
pelo prazo de até dez dias, mas a inclusão do preso no regime disciplinar
diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de
despacho do juiz competente.
78) (CESPE) A respeito do procedimento disciplinar previsto na LEP, julgue o item

a seguir.
Como o procedimento para a apuração de falta disciplinar não é um feito judicial,

não há necessidade de se assegurar ao faltoso o direito de defesa.

a seguir.
A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina

e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente.

a seguir.
A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso

pelo prazo de até dez dias, independentemente de prévia decisão judicial.

Um preso incitou os colegas de cela a iniciarem um movimento para subverter a

ordem e a disciplina do pavilhão onde cumpriam pena. Nessa situação,
42
instaurado procedimento disciplinar, o diretor do presídio poderá decretar o

isolamento preventivo do faltoso, pelo prazo de cinco dias, no interesse da
disciplina e da averiguação do evento
TÍTULO III
Dos Órgãos da Execução Penal
CAPÍTULO I
Art. 61. São órgãos da execução penal:
I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;
II - o Juízo da Execução;
III - o Ministério Público;
IV - o Conselho Penitenciário;
V - os Departamentos Penitenciários;
VI - o Patronato;
VII - o Conselho da Comunidade.
VIII - a Defensoria Pública
82) (Inédita) São órgão de execução penal o Conselho Nacional de Política

Criminal e Penitenciária, o Juízo da Execução e o Conselho da Comunidade.
43
CAPÍTULO II
Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
Art. 62. O Conselho Nacional de Política Criminal– do objeto e da aplicação

e Penitenciária, com da lep
sede na Capital da República, é subordinado ao Ministério da Justiça.
Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será

integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério
da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal,
Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por
representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração

de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no

exercício de suas atividades, em âmbito federal ou estadual, incumbe:
I - propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito,

administração da Justiça Criminal e execução das penas e das medidas de
segurança;
II - contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento,

sugerindo as metas e prioridades da política criminal e penitenciária;
III - promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua

adequação às necessidades do País;
IV - estimular e promover a pesquisa criminológica;
V - elaborar programa nacional penitenciário de formação e

aperfeiçoamento do servidor;
VI - estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de

estabelecimentos penais e casas de albergados;
VII - estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal;
VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim

informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário, requisições,
visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da execução penal nos
44
Estados, Territórios e Distrito Federal, propondo às autoridades dela

incumbida as medidas necessárias ao seu aprimoramento;
IX - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa

para instauração de sindicância ou procedimento administrativo, em caso de
violação das normas referentes à execução penal;
X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo

ou em parte, de estabelecimento penal.
83) (CESPE) Considerando aspectos diversos tratados na Lei de Execução Penal

(LEP), a exemplo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
(CNPCP), dos conselhos penitenciários e dos conselhos da comunidade, entre
outros, julgue o item seguinte.
A avaliação periódica do sistema criminal deve ser feita pelas secretarias estaduais
de segurança pública, mediante delegação de competência do Ministério da
Justiça.

Ao CNPCP incumbe estabelecer os critérios para elaboração da estatística

criminal, ao passo que ao Congresso Nacional compete elaborar programa
nacional penitenciário de formação e aperfeiçoamento do servidor.
85) (Inédita) Considerando aspectos diversos tratados na Lei de Execução Penal

O mandato dos membros do Conselho Nacional de Política Criminal e

Penitenciária terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/2 em cada ano.
45
CAPÍTULO III
Do Juízo da Execução
– do objeto
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz indicado na leie local
da aplicação
de da lep
organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.
Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo

favorecer o condenado;
II - declarar extinta a punibilidade;
III - decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
b) progressão ou regressão nos regimes;
c) detração e remição da pena;
d) suspensão condicional da pena;
e) livramento condicional;
f) incidentes da execução.
IV - autorizar saídas temporárias;
V - determinar:
a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar

sua execução;
b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa

de liberdade;
c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de

direitos;
d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da

pena por medida de segurança;
e) a revogação da medida de segurança;
46
f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra

comarca;
h) a remoção do condenado na hipótese prevista noobjeto

– do § 1º, do
e daartigo
aplicação da lep
86, desta Lei.
i) (VETADO);
VI - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de

segurança;
VII - inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais,

tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo,
quando for o caso, a apuração de responsabilidade;
VIII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que

estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos
dispositivos desta Lei;
IX - compor e instalar o Conselho da Comunidade.
X – emitir anualmente atestado de pena a cumprir.
86) (Inédita) Com base na LEP, julgue o item seguinte relativos ao juízo da
execução.
Compete ao juiz da execução decidir sobre suspensão condicional da pena.
87) (Inédita) Com base na LEP, julgue o item seguinte relativos ao juízo da
execução.
Não havendo vara de execuções penais específica na comarca, a execução penal

competirá ao juiz que prolatou a sentença penal condenatória.
88) (Inédita) Com relação à competência no processo penal, julgue o item abaixo.
47
Ainda que a sentença condenatória tenha transitado em julgado, cabe ao juízo

criminal prolator da sentença a aplicação de lei mais benigna posteriormente
editada.
89) (Inédita) Com relação a execução penal, julgue o seguinte item.
A conversão da pena privativa de liberdade em medida de segurança não está

prevista legalmente.
90) (CESPE) Acerca do procedimento dos Juizados Especiais Criminais, da

execução das penas em espécie, da revisão criminal e do habeas corpus, julgue o
item que se segue.
Em princípio, a execução penal compete ao juiz indicado na lei local de

organização judiciária, no entanto, na ausência de juiz especializado para a
execução, quando a sentença de primeira instância tiver sido substituída pela
proferida no tribunal que reformou a decisão em grau de recurso, caberá ao
tribunal, na pessoa de seu presidente, executar a sentença por ele próprio
reformada
91) (CESPE) À luz do direito processual penal, julgue o item abaixo.
Um indivíduo foi condenado definitivamente à pena privativa de liberdade de

quatro anos de reclusão, em regime aberto. Antes do início da execução da
reprimenda, adveio nova condenação definitiva, agora à pena privativa de
liberdade de seis anos de reclusão, em regime semi-aberto.
Nessa situação, caberá ao juiz das execuções unificar as penas e fixar o regime
fechado.
CAPÍTULO IV
Do Ministério Público
48
Art. 67. O Ministério Público fiscalizará a execução da pena e da

medida de segurança, oficiando no processo executivo e nos incidentes da
execução.
Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério Público:

I - fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de
internamento;
II - requerer:
a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo

executivo;
b) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução;
c) a aplicação de medida de segurança, bem como a substituição da

pena por medida de segurança;
d) a revogação da medida de segurança;
e) a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e a

revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional;
f) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação

anterior.
III - interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade

judiciária, durante a execução.
Parágrafo único. O órgão do Ministério Público visitará mensalmente

os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio.
92)(Inédita) Em relação ao que dispõe a LEP, julgue o item a seguir:
O órgão do Ministério Público deve visitar anualmente os estabelecimentos

penais, registrando a sua presença em livro próprio.
93) (Inédita) Em relação ao que dispõe a LEP, julgue o item a seguir:
O MP fiscaliza a execução da pena e da medida de segurança, oficiando no

processo executivo e nos incidentes da execução, estando incumbido, ainda, de
49
emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, até mesmo na hipótese de

pedido de indulto com base no estado de saúde do preso.
94) (Inédita) Em relação ao que dispõe a LEP, julgue o item a seguir:

Ao Ministério Público incumbe requerer a aplicação e revogação de medida de
segurança.
CAPÍTULO V
Do Conselho Penitenciário
Art. 69. O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da

execução da pena.
§ 1º O Conselho será integrado por membros nomeados pelo

Governador do Estado, do Distrito Federal e dos Territórios, dentre
professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal,
Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da
comunidade. A legislação federal e estadual regulará o seu funcionamento.
§ 2º O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a

duração de 4 (quatro) anos.
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:
I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a

hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;
II - inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;
III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho

Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos
efetuados no exercício anterior;
IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos
50
95) Considerando aspectos diversos tratados na Lei de Execução Penal (LEP), a

exemplo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), dos
conselhos penitenciários e dos conselhos da comunidade, entre outros, julgue o
item seguinte.
Ao conselho penitenciário compete emitir parecer a respeito de indulto e

comutação de pena na hipótese de pedido de indulto com base no estado de
saúde do preso.
96)(inédita) De acordo com a Lei De Execuções Penais, julgue o item a seguir:
O mandato do Conselho Penitenciário terá duração de 2 (dois) anos.
97) (Inédita) De acordo com a Lei De Execuções Penais, julgue o item a seguir:
Cabe ao Conselho Penitenciário apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada

ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos
trabalhos efetuados no exercício anterior.
CAPÍTULO VI
Dos Departamentos Penitenciários
SEÇÃO I
Do Departamento Penitenciário Nacional
Art. 71. O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao

Ministério da Justiça, é órgão executivo da Política Penitenciária Nacional e
de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária.
Art. 72. São atribuições do Departamento Penitenciário Nacional:
51
I - acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo

o Território Nacional;
II - inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e

serviços penais;
III - assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação
dos princípios e regras estabelecidos nesta Lei;
IV - colaborar com as Unidades Federativas mediante convênios, na

implantação de estabelecimentos e serviços penais;
V - colaborar com as Unidades Federativas para a realização de cursos

de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do
condenado e do internado.
VI – estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o

cadastro nacional das vagas existentes em estabelecimentos locais
destinadas ao cumprimento de penas privativas de liberdade aplicadas pela
justiça de outra unidade federativa, em especial para presos sujeitos a
regime disciplinar.
VII - acompanhar a execução da pena das mulheres beneficiadas pela

progressão especial de que trata o § 3º do art. 112 desta Lei, monitorando
sua integração social e a ocorrência de reincidência, específica ou não,
mediante a realização de avaliações periódicas e de estatísticas
criminais.
§ 1º Incumbem também ao Departamento a coordenação e

supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento federais.
§ 2º Os resultados obtidos por meio do monitoramento e das

avaliações periódicas previstas no inciso VII do caput deste artigo serão
utilizados para, em função da efetividade da progressão especial para a
ressocialização das mulheres de que trata o § 3º do art. 112 desta Lei, avaliar
eventual desnecessidade do regime fechado de cumprimento de pena para
essas mulheres nos casos de crimes cometidos sem violência ou grave
ameaça.
52
98)(inédita) De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o item a seguir:
O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Ministério da Defesa, é

órgão fiscalizador da Política Penitenciária Nacional e de apoio administrativo do
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
99) (inédita) De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o item a seguir.
É atribuição do Departamento Penitenciário Nacional inspecionar e fiscalizar

periodicamente os estabelecimentos e serviços penais.
Consiste em atribuição do Departamento Penitenciário Nacional emitir parecer

sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto
com base no estado de saúde do preso.
É atribuição do Departamento Penitenciário Nacional estabelecer, mediante

convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagas existentes
em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas privativas de
direitos aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para
presos sujeitos a regime disciplinar.
O Departamento Penitenciário Nacional é órgão fiscalizador da Política

Penitenciária Nacional e de apoio administrativo do Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária.
103) (inédita) De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o item a seguir
Cabe ao DEPEN assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação

dos princípios e regras estabelecidos nesta Lei.
53
SEÇÃO II
Do Departamento Penitenciário Local
Art. 73. A legislação local poderá criar Departamento Penitenciário ou

órgão similar, com as atribuições que estabelecer.
Art. 74. O Departamento Penitenciário local, ou órgão similar, tem por

finalidade supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da Unidade
da Federação a que pertencer.
Parágrafo único. Os órgãos referidos no caput deste artigo realizarão

o acompanhamento de que trata o inciso VII do caput do art. 72 desta Lei e
encaminharão ao Departamento Penitenciário Nacional os resultados
obtidos.
104) (Inédita) De acordo com os Departamentos Penitenciários, julgue o item a

seguir:
Compete ao Departamento Penitenciário Local supervisionar e coordenar os

estabelecimentos penais da Unidade da Federação a que pertencer.
SEÇÃO III
Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais
Art. 75. O ocupante do cargo de diretor de estabelecimento deverá

satisfazer os seguintes requisitos:
I - ser portador de diploma de nível superior de Direito, ou Psicologia,

ou Ciências Sociais, ou Pedagogia, ou Serviços Sociais;
II - possuir experiência administrativa na área;
54
III - ter idoneidade moral e reconhecida aptidão para o desempenho

da função.
Parágrafo único. O diretor deverá residir no estabelecimento, ou nas

proximidades, e dedicará tempo integral à sua função.
Art. 76. O Quadro do Pessoal Penitenciário será organizado em
diferentes categorias funcionais, segundo as necessidades do serviço, com
especificação de atribuições relativas às funções de direção, chefia e
assessoramento do estabelecimento e às demais funções.
Art. 77. A escolha do pessoal administrativo, especializado, de

instrução técnica e de vigilância atenderá a vocação, preparação profissional
e antecedentes pessoais do candidato.
§ 1° O ingresso do pessoal penitenciário, bem como a progressão ou

a ascensão funcional dependerão de cursos específicos de formação,
procedendo-se à reciclagem periódica dos servidores em exercício.
§ 2º No estabelecimento para mulheres somente se permitirá o

trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal
técnico especializado.
Dentre outros requisitos estabelecidos em lei, deve o diretor do estabelecimento

penal portar diploma de nível superior de Direito, ou Psicologia, ou Ciências
Sociais, ou Pedagogia, ou Comunicação Social.
Nos estabelecimentos penais destinados as mulheres, somente será permitido

trabalho de pessoal do sexo feminino, sendo vedado qualquer exceção.
O diretor do estabelecimento penal deverá residir no estabelecimento, ou nas

proximidades, e dedicará tempo integral à sua função.
55
CAPÍTULO VII
Do Patronato
Art. 78. O Patronato público ou particular destina-se a prestar
assistência aos albergados e aos egressos (artigo 26).
Art. 79. Incumbe também ao Patronato:
I - orientar os condenados à pena restritiva de direitos;
II - fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviço à

comunidade e de limitação de fim de semana;
III - colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da

suspensão e do livramento condicional.
O órgão da execução penal destinado especificamente a prestar assistência aos

albergados e aos egressos é o Patronato.
CAPÍTULO VIII
Do Conselho da Comunidade
Art. 80. Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade

composto, no mínimo, por 1 (um) representante de associação comercial ou
industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados
do Brasil, 1 (um) Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e 1
(um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho
Nacional de Assistentes Sociais.
Parágrafo único. Na falta da representação prevista neste artigo,

ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho.
56
Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:
I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais

existentes na comarca;
II - entrevistar presos; – do objeto e da aplicação da lep

III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho
Penitenciário;
IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para

melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do
estabelecimento.

Ainda que deva visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais

existentes na comarca, o conselho da comunidade está impedido de entrevistar
presos.
110) (CESPE) Importante e legítimo órgão da execução penal é o Conselho da

Comunidade, com atribuições conferidas pela própria Lei n. 7.210/84, dentre as
quais: visitar semestralmente os estabelecimentos penais existentes na comarca;
apresentar relatórios das visitações ao Promotor de Justiça com atribuição na área
de execução penal; diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para
melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do
estabelecimento.
111) (CESPE) Em relação às disposições da Lei de Execução Penal pertinentes aos

órgãos da execução penal, julgue o item a seguir.
Há, em cada comarca, um conselho da comunidade, composto, no mínimo, por

um representante de associação comercial ou
57
industrial, um advogado indicado pela seção da OAB e um assistente social

escolhido pela delegacia seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.
Na falta desses representantes, fica a critério do departamento penitenciário a
escolha dos integrantes desse conselho
CAPÍTULO IX
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 81-A. A Defensoria Pública velará pela regular execução da pena

e da medida de segurança, oficiando, no processo executivo e nos incidentes
da execução, para a defesa dos necessitados em todos os graus e instâncias,
de forma individual e coletiva.
Art. 81-B. Incumbe, ainda, à Defensoria Pública:
I - requerer:
a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo

executivo;
b) a aplicação aos casos julgados de lei posterior que de qualquer

modo favorecer o condenado;
c) a declaração de extinção da punibilidade;
d) a unificação de penas;
e) a detração e remição da pena;
f) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução;
g) a aplicação de medida de segurança e sua revogação, bem como a

substituição da pena por medida de segurança;
h) a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão

condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o
indulto;
i) a autorização de saídas temporárias;
58
j) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação

anterior;
k) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra

comarca;
l) a remoção do condenado na hipótese prevista no § 1o do art. 86
desta Lei;
II - requerer a emissão anual do atestado de pena a cumprir;
III - interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária

ou administrativa durante a execução;
IV - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa

para instauração de sindicância ou procedimento administrativo em caso de
violação das normas referentes à execução penal;
V - visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para o

adequado funcionamento, e requerer, quando for o caso, a apuração de
responsabilidade;
VI - requerer à autoridade competente a interdição, no todo ou em

parte, de estabelecimento penal.
Parágrafo único. O órgão da Defensoria Pública visitará

periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em
livro próprio.
112) (CESPE) Conforme previsto na LEP, constitui incumbência da Defensoria

Pública
requerer a emissão anual do atestado de pena a cumprir.
113) (CESPE) Conforme previsto na LEP, constitui incumbência da Defensoria

Pública
fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento.
59
114) (CESPE) Conforme a Lei de Execução Penal, à Defensoria Pública, na regular

execução da pena, cabe manter, obrigatoriamente, um defensor para atuar
permanentemente nas unidades prisionais, em local apropriado, para prestar
assistência jurídica, integral e gratuita a presos, egressos e seus familiares.
TÍTULO IV
Dos Estabelecimentos Penais
CAPÍTULO I
Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao

submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso.
§ 1° A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão

recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal.
§ 2º - O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar

estabelecimentos de destinação diversa desde que devidamente isolados.
Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá

contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar
assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva.
§ 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes

universitários.
§ 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados

de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive
amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.
§ 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão

possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas
dependências internas.
§ 4o Serão instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino

básico e profissionalizante.
60
§ 5o Haverá instalação destinada à Defensoria Pública.
Art. 83-A. Poderão ser objeto de execução indireta as atividades

materiais acessórias, instrumentais ou complementares desenvolvidas em
estabelecimentos penais, e notadamente:
I - serviços de conservação, limpeza, informática, copeiragem,
portaria, recepção, reprografia, telecomunicações, lavanderia e manutenção
de prédios, instalações e equipamentos internos e externos;
II - serviços relacionados à execução de trabalho pelo

preso.
§ 1o A execução indireta será realizada sob supervisão e fiscalização

do poder público.
§ 2o Os serviços relacionados neste artigo poderão compreender o

fornecimento de materiais, equipamentos, máquinas e
profissionais.
Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e

coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que
exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:
I - classificação de condenados;
II - aplicação de sanções disciplinares;
III - controle de rebeliões;
IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e

outros locais externos aos estabelecimentos penais.
Art. 84. O preso provisório ficará separado do condenado por

sentença transitada em julgado.
§ 1o Os presos provisórios ficarão separados de acordo com os

seguintes critérios:
I - acusados pela prática de crimes hediondos ou

equiparados;
II - acusados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave

ameaça à pessoa;
61
III - acusados pela prática de outros crimes ou contravenções diversos

dos apontados nos incisos I e II.
§ 2° O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração

da Justiça Criminal ficará em dependência separada.
o
§ 3 Os presos condenados ficarão separados de acordo com os
seguintes critérios:
I - condenados pela prática de crimes hediondos ou

equiparados;
II - reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com

violência ou grave ameaça à pessoa;
III - primários condenados pela prática de crimes cometidos com

violência ou grave ameaça à pessoa;
IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou

contravenções em situação diversa das previstas nos incisos I, II e
III.
§ 4o O preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica

ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local
próprio.
Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a

sua estrutura e finalidade.
Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e

Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade do
estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.
Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justiça de uma

Unidade Federativa podem ser executadas em outra unidade, em
estabelecimento local ou da União.
§ 1o A União Federal poderá construir estabelecimento penal em local

distante da condenação para recolher os condenados, quando a medida se
justifique no interesse da segurança pública ou do próprio
condenado.
62
§ 2° Conforme a natureza do estabelecimento, nele poderão trabalhar

os liberados ou egressos que se dediquem a obras públicas ou ao
aproveitamento de terras ociosas.
§ 3o Caberá ao juiz competente, a requerimento da autoridade

administrativa definir o estabelecimento prisional adequado para abrigar o
preso provisório ou condenado, em atenção ao regime e aos requisitos
estabelecidos.
115) (Inédita) O juiz da execução determinará o limite máximo de capacidade do

estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.
116) (Inédita) Ficarão separados os presos reincidentes condenados pela prática

de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa.
117) (Inédita) Deverão ficar separados os presos condenados pela prática de

crimes hediondos ou equiparados.
118) (Inédita) Entre os presos provisórios, ficarão separados os acusados pela

prática de crimes hediondos ou equiparados.
119) (Inédita) O preso provisório ficará separado do condenado em segundo grau

de jurisdição.
120) (Inédita) Os estabelecimentos penais destinados a mulheres deverão possuir,

exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências.
63
121) (Inédita) Os estabelecimentos penais destinam-se exclusivamente ao

condenado, ao preso provisório e ao egresso.
– do
122) (CESPE) A respeito de controle e responsabilização da objeto e da aplicação
administração, julgue da lep
o item seguinte.
Presos condenados e presos provisórios devem ser alojados em alas separadas e

não podem manter contato.
123) (CESPE) Com base na LEP, julgue o item que se segue.
As penas privativas de liberdade aplicadas pela justiça de uma unidade federativa

não podem ser executadas em outra.
CAPÍTULO II
Da Penitenciária
Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão,

em regime fechado.
Parágrafo único. A União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os

Territórios poderão construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos
presos provisórios e condenados que estejam em regime fechado, sujeitos
ao regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta
Lei.
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá

dormitório, aparelho sanitário e lavatório.
Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:
a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração,

insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
64
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de

mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para
abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com
a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa
Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas
neste artigo:
I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes

adotadas pela legislação educacional e em unidades autônomas;
e
II – horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à

criança e à sua responsável
Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em local afastado

do centro urbano, à distância que não restrinja a visitação.
124) (CESPE) As penitenciárias, destinam-se a condenados a penas de reclusão,

em regime fechado ou semi-aberto.
125) (CESPE) Julgue o item a seguir, acerca dos direitos penal e processual penal,
bem como da execução penal.
As penitenciárias destinam-se a condenados a penas de reclusão ou de detenção,

em regime fechado ou semi-aberto.
126) (CESPE) A penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e

parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores
de 5 (cinco) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja
responsável estiver presa.
CAPÍTULO III
65
Da Colônia Agrícola, Industrial ou Similar
Art. 91. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina-se ao

cumprimento da pena em regime semi-aberto.
Art. 92. O condenado poderá ser alojado em compartimento

– do objeto e dacoletivo,
aplicação da lep
observados os requisitos da letra a, do parágrafo único, do artigo 88, desta
Lei.
Parágrafo único. São também requisitos básicos das dependências

coletivas:
a) a seleção adequada dos presos;
b) o limite de capacidade máxima que atenda os objetivos de

individualização da pena.
127) (CESPE) A colônia agrícola, industrial ou similar destina-se ao cumprimento

da pena em regime semi-aberto ou aberto.
128) (Inédita) Com base na LEP, julgue o item que se segue.
A colônia agrícola, industrial ou similar destina-se ao cumprimento da pena em

regime aberto.
CAPÍTULO IV
Da Casa do Albergado
Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena

privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de
semana.
66
Art. 94. O prédio deverá situar-se em centro urbano, separado dos

demais estabelecimentos, e caracterizar-se pela ausência de obstáculos
físicos contra a fuga.
Art. 95. Em cada região haverá, pelo menos, uma Casa do Albergado,
a qual deverá conter, além dos aposentos para acomodar os presos, local
adequado para cursos e palestras.
Parágrafo único. O estabelecimento terá instalações para os serviços

de fiscalização e orientação dos condenados.
129) (Inédita) A Casa do Albergado deverá situar-se longe do centro urbano,

separado dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se pela ausência de
obstáculos físicos contra a fuga.
130) (Inédita) A casa do albergado destina-se apenas ao cumprimento de pena

privativa de liberdade, em regime aberto.
131) (CESPE) Julgue os itens subsequentes, com relação às disposições da Lei de

Execução Penal (LEP).
Conforme disposição expressa da LEP, o preso condenado a cumprir pena

privativa de liberdade em regime semiaberto não poderá cumprir a reprimenda
em casa de albergado.
CAPÍTULO V
Do Centro de Observação
Art. 96. No Centro de Observação realizar-se-ão os exames gerais e o

criminológico, cujos resultados serão encaminhados à Comissão Técnica de
Classificação.
67
Parágrafo único. No Centro poderão ser realizadas pesquisas criminológicas.
Art. 97. O Centro de Observação será instalado em unidade autônoma

ou em anexo a estabelecimento penal.
Art. 98. Os exames poderão ser realizados pela–Comissão

do objeto eTécnica de da lep
da aplicação
Classificação, na falta do Centro de Observação
132)(Inédita) O centro de observação, onde são realizados os exames gerais e o

criminológico, deve ser instalado exclusivamente em anexo ao estabelecimento
penal.
CAPÍTULO VI
Do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se

aos inimputáveis e semi-imputáveis referidos no artigo 26 e seu parágrafo
único do Código Penal.
Parágrafo único. Aplica-se ao hospital, no que couber, o disposto no

parágrafo único, do artigo 88, desta Lei.
Art. 100. O exame psiquiátrico e os demais exames necessários ao

tratamento são obrigatórios para todos os internados.
Art. 101. O tratamento ambulatorial, previsto no artigo 97, segunda

parte, do Código Penal, será realizado no Hospital de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico ou em outro local com dependência médica adequada.
133) (CESPE) O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos

inimputáveis e semi-imputáveis.
68
134) (CESPE) Acerca das políticas de assistência à saúde de pessoas privadas de

liberdade no Brasil, julgue o item seguir.
Os hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, além de presos que

necessitem eventualmente de tratamento clínico, abrigam internos que, por
apresentarem graves transtornos mentais, são considerados inimputáveis.
CAPÍTULO VII
Da Cadeia Pública
Art. 102. A cadeia pública destina-se ao recolhimento de presos

provisórios.
Art. 103. Cada comarca terá, pelo menos 1 (uma) cadeia pública a fim
de resguardar o interesse da Administração da Justiça Criminal e a
permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar.
Art. 104. O estabelecimento de que trata este Capítulo será instalado

próximo de centro urbano, observando-se na construção as exigências
mínimas referidas no artigo 88 e seu parágrafo único desta Lei.
135)(Inédita)De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o ítem a

seguir.
A cadeia pública destina-se ao recolhimento de presos provisórios.
TÍTULO V
Da Execução das Penas em Espécie
CAPÍTULO I
Das Penas Privativas de Liberdade
69
SEÇÃO I
Art. 105. Transitando em julgado a sentença que aplicar pena

privativa de liberdade, se o réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz eordenará
– do objeto a da lep
da aplicação
expedição de guia de recolhimento para a execução.
Art. 106. A guia de recolhimento, extraída pelo escrivão, que a

rubricará em todas as folhas e a assinará com o Juiz, será remetida à
autoridade administrativa incumbida da execução e conterá:
I - o nome do condenado;
II - a sua qualificação civil e o número do registro geral no órgão

oficial de identificação;
III - o inteiro teor da denúncia e da sentença condenatória, bem como

certidão do trânsito em julgado;
IV - a informação sobre os antecedentes e o grau de instrução;
V - a data da terminação da pena;
VI - outras peças do processo reputadas indispensáveis ao adequado

tratamento penitenciário.
§ 1º Ao Ministério Público se dará ciência da guia de recolhimento.
§ 2º A guia de recolhimento será retificada sempre que sobrevier

modificação quanto ao início da execução ou ao tempo de duração da pena.
§ 3° Se o condenado, ao tempo do fato, era funcionário da

Administração da Justiça Criminal, far-se-á, na guia, menção dessa
circunstância, para fins do disposto no § 2°, do artigo 84, desta Lei.
Art. 107. Ninguém será recolhido, para cumprimento de pena

privativa de liberdade, sem a guia expedida pela autoridade judiciária.
§ 1° A autoridade administrativa incumbida da execução passará

recibo da guia de recolhimento para juntá-la aos autos do processo, e dará
ciência dos seus termos ao condenado.
§ 2º As guias de recolhimento serão registradas em livro especial,

segundo a ordem cronológica do recebimento, e anexadas ao prontuário do
70
condenado, aditando-se, no curso da execução, o cálculo das remições e de

outras retificações posteriores.
Art. 108. O condenado a quem sobrevier doença mental será

internado em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
Art. 109. Cumprida ou extinta a pena, o condenado será posto em
liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não estiver preso.
136) (CESPE) Após o cumprimento ou extinção da pena, o condenado será posto

em liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não estiver preso.
137) (CESPE) Se sobrevier doença mental, o condenado será internado em

Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
138) (CESPE) Para o cumprimento da sentença que aplicar pena privativa de

liberdade, se o réu ou preso provisório estiver ou vier a ser preso, o Juiz ordenará
a expedição de guia de recolhimento para a execução.

O condenado que for acometido por doença mental durante o cumprimento da

pena deverá ser internado em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
SEÇÃO II
Dos Regimes
71
Art. 110. O Juiz, na sentença, estabelecerá o regime no qual o

condenado iniciará o cumprimento da pena privativa de liberdade,
observado o disposto no artigo 33 e seus parágrafos do Código Penal.
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no

mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de
cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas,
observada, quando for o caso, a detração ou remição.
Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução,

somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, para
determinação do regime.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma

progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser
determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: (pacote
anticrime)
I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o

crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; (pacote
anticrime)
II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em

crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; (pacote anticrime)
III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário
e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave
ameaça; (pacote anticrime)
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em

crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; (pacote anticrime)
V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado

pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; (pacote
anticrime)
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: (pacote

anticrime)
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com

resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional; (pacote
anticrime)
72
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de

organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou
equiparado; ou (pacote anticrime)
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia

privada; (pacote anticrime)
VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente

na prática de crime hediondo ou equiparado; (pacote anticrime)
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente

em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o
livramento condicional. (pacote anticrime)
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de

regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do
estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (pacote
anticrime)
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será

sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do
defensor, procedimento que também será adotado na concessão de
livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os
prazos previstos nas normas vigentes. (pacote anticrime)
§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por

crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime
são, cumulativamente:
I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a

pessoa;
II - não ter cometido o crime contra seu filho ou

dependente;
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime

anterior;
IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado

pelo diretor do estabelecimento;
V - não ter integrado organização criminosa.
73
§ 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a

revogação do benefício previsto no § 3º deste artigo.
§ 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste

artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº
11.343, de 23 de agosto de 2006. (pacote anticrime)
§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da pena

privativa de liberdade interrompe o prazo para a obtenção da progressão no
regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da contagem do
requisito objetivo terá como base a pena remanescente. (pacote anticrime)
Art. 113. O ingresso do condenado em regime aberto supõe a

aceitação de seu programa e das condições impostas pelo Juiz.
Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o condenado

que:
I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo

imediatamente;
II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames

a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com
autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime.
Parágrafo único. Poderão ser dispensadas do trabalho as pessoas

referidas no artigo 117 desta Lei.
Art. 115. O Juiz poderá estabelecer condições especiais para a

concessão de regime aberto, sem prejuízo das seguintes condições gerais e
obrigatórias:
I - permanecer no local que for designado, durante o repouso e nos

dias de folga;
II - sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados;
III - não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização judicial;
IV - comparecer a Juízo, para informar e justificar as suas atividades,

quando for determinado.
74
Art. 116. O Juiz poderá modificar as condições estabelecidas, de

ofício, a requerimento do Ministério Público, da autoridade administrativa
ou do condenado, desde que as circunstâncias assim o recomendem.
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de

regime aberto em residência particular quando se tratar de:
I - condenado maior de 70 (setenta) anos;
II - condenado acometido de doença grave;
III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;
IV - condenada gestante.
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à

forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais
rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao

restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além das

hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou
não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser

ouvido previamente o condenado.
Art. 119. A legislação local poderá estabelecer normas

complementares para o cumprimento da pena privativa de liberdade em
regime aberto (artigo 36, § 1º, do Código Penal).
75
140) (CESPE) A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma

regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos,
quando o condenado praticar fato definido como crime doloso ou falta grave.
141) (CESPE) A condenada gestante poderá cumprir a pena em regime aberto em
sua residência.
142) (CESPE) O cometimento de falta grave durante a execução da pena privativa

de liberdade não interrompe o prazo para a obtenção da progressão no regime
de cumprimento da pena, pois isso prejudica o condenado.
143) (CESPE) Quando o agente for condenado por mais de um crime, no mesmo
processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento
será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, desprezando-se a
detração ou remição.
144) (CESPE) O regime aberto poderá ser cumprido em recolhimento em

residência particular quando condenado for maior de 70 (setenta) anos.
145) (Inédita) De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o item a seguir:
Para ter direito à progressão de regime, o condenado pela prática de crime

hediondo ou equiparado com resultado morte deverá cumprir no mínimo 50%
da pena se for reincidente.
Para ter direito à progressão de regime, o condenado pela prática de crime

hediondo ou equiparado com resultado morte deverá cumprir no mínimo 50%
da pena se for primário.
76
147) (CESPE) Em cada um item que se segue, é apresentada uma situação

hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada com base na legislação de
regência e na jurisprudência dos tribunais superiores a respeito de aplicação de
pena, cominação de penas, regime de penas, medidas de segurança e livramento
condicional. – do objeto e da aplicação da lep
Flávio, maior e capaz, condenado a pena de doze anos pela prática de homicídio
doloso qualificado, iniciou o cumprimento da pena em regime fechado. Durante
a execução da pena, ele apresentou comportamento excelente e colaborativo,
por isso, após o período mínimo para a progressão de regime, seu advogado
requereu ao juiz a passagem de Flávio para o regime aberto. Nessa situação, o
pedido não poderá ser atendido: a progressão do regime prisional de Flávio
deverá ser para o regime semiaberto.

Preso que praticar fato definido como crime, doloso ou culposo, ou falta grave
deverá ser transferido para regime mais rigoroso.
149) Julgue os itens subsequentes, com relação às disposições da Lei de Execução

Penal (LEP).
A determinação do regime de cumprimento de condenado por mais de um crime

em processos distintos deve ser feita pelo resultado da soma ou unificação das
penas, observadas, quando for o caso, a detração ou a remição.
150) (CESPE) Com relação a execução penal, à luz da legislação correlata, julgue
o item a seguir.
A condenada gestante, desde que beneficiária do regime aberto, poderá se

recolher em residência particular.
151) (CESPE) Com relação a execução penal, julgue o seguinte item.
77
Em homenagem ao princípio da presunção da inocência, constitucionalmente

previsto, para que ocorra regressão, isto é, passagem de regime menos severo ao
mais rigoroso, fundada na prática de novo crime, exige a Lei de Execuções Penais
a condenação com trânsito em julgado.
152) (CESPE) A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva

com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz,
quando o preso tiver cumprido ao menos 20% (vinte por cento) da pena, se o
apenado for reincidente em crime cometido SEM violência à pessoa ou grave
ameaça.

quando o preso tiver cumprido ao menos 16% (dezesseis por cento) da pena, se
o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou
grave ameaça.

quando o preso tiver cumprido ao menos 30% (trinta por cento) da pena, se o
apenado for reincidente em crime cometido COM violência à pessoa ou grave
ameaça.
SEÇÃO III
78
Das Autorizações de Saída
SUBSEÇÃO I
Da Permissão de Saída
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em – doregime

objetofechado
e da aplicação
ou da lep
semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do
estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:
I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira,

ascendente, descendente ou irmão;
II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do

estabelecimento onde se encontra o preso.
Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a

duração necessária à finalidade da saída.
Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto podem

obter autorização para saída temporária do estabelecimento prisional, nos casos
de falecimento de cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão,
sendo dispensada, conforme o caso, a vigilância direta.
156) (CESPE) No que tange às regras mínimas para o tratamento do preso no

Brasil, julgue o item que se segue.
Em caso de falecimento ou de doença grave de cônjuge do preso, deverá ser

permitida a visita do preso a seu cônjuge, sob custódia.
157) (CESPE) O item a seguir contém uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada com base nas regras mínimas para o tratamento do preso
no Brasil.
79
Otávio, condenado definitivamente pela prática de roubo qualificado pelo

emprego de arma de fogo, no curso do regime fechado, ficou gravemente
doente, não estando o estabelecimento prisional suficientemente aparelhado
para prover a assistência médica necessária a ele. Nessa situação, Otávio poderá
ser transferido para unidade hospitalar apropriada. – do objeto e da aplicação da lep
158) (CESPE) De acordo com o CP, julgue o próximo item.
As hipóteses de saídas, reguladas pela Lei de Execução Penal, são hipóteses

taxativas e serão autorizadas pelo diretor do estabelecimento, somente aos
presos definitivos em regime fechado.
SUBSEÇÃO II
Da Saída Temporária
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto

poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem
vigilância direta, nos seguintes casos:
I - visita à família;
II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de

instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;
III - participação em atividades que concorram para o retorno ao

convívio social.
§ 1º A ausência de vigilância direta não impede a utilização de

equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim
determinar o juiz da execução. (pacote anticrime)
§ 2º Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste

artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com
resultado morte. (pacote anticrime)
80
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da

execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e
dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:
I - comportamento adequado;
II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado
for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente;
III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7

(sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.
§ 1o Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as

seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as
circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado:
I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou

onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício;
II - recolhimento à residência visitada, no período

noturno;
III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos

congêneres.
§ 2o Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de

instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário
para o cumprimento das atividades discentes.
§ 3o Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser

concedidas com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo
entre uma e outra.
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o

condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta
grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo
grau de aproveitamento do curso.
Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária

dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição
disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado.
81
159) (CESPE) De acordo com a Lei de Execução Penal, julgue o item subsequente.
A autorização para saída temporária, sem vigilância direta, do estabelecimento

prisional, para participação em atividades que concorram– do para
objetoo eretorno
da aplicação
ao da lep
convívio social, pode ser obtida por condenados que cumpram pena em regime
fechado e semiaberto.
160)(inédita) Caso o condenado tenha direito ao benefício da saída temporária

para visitar a família, esta só poderá ser concedida mediante escolta.
161)(inédita) Caso o condenado tenha direito ao benefício da saída temporária

para visitar a família, esta só poderá ser concedida mediante escolta.O benefício
da permissão de saída não será superior a 7 dias, em até 4 vezes durante o ano,
com intervalo mínimo de 60 dias entre uma saída e outra.
162) (Inédita) Para fazer jus ao benefício da saída temporária, o condenado deve
cumprir pena no regime semi-aberto.
163) (Inédita) O benefício da saída temporária será automaticamente revogado

quando o condenado praticar fato definido como falta grave.
164) (Inédita) Uma das condições para a concessão de saída temporária é

proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.
82
SEÇÃO IV
Da Remição
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou

semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo,
– doparte doe tempo
objeto de da lep
da aplicação
execução da pena.
§ 1o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão

de:
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar -

atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou
superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em
3 (três) dias;
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.
§ 2o As atividades de estudo a que se refere o § 1o deste artigo

poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de
ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais
competentes dos cursos frequentados.
§ 3o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de

trabalho e de estudo serão definidas de forma a se
compatibilizarem.
§ 4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho

ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.
§ 5o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido

de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou
superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão
competente do sistema de educação.
§ 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto

e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso
de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução
da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do §
1o deste artigo.
83
§ 7o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão

cautelar.
§ 8o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o

Ministério Público e a defesa.
Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um
terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a
contagem a partir da data da infração disciplinar.
Art. 128. O tempo remido será computado como pena cumprida, para
todos os efeitos.
Art. 129. A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao

juízo da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam
trabalhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das
horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um
deles.
§ 1o O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal

deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva
unidade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar.
§ 2o Ao condenado dar-se-á a relação de seus dias

remidos.
Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou

atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de
remição.
165) (Inédita) O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou

semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de
execução da pena.
166) (Inédita) Caso cometa falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço)
do tempo remido.
84
167) (Inédita) O benefício da remissão não alcança o preso em caso de prisão

cautelar.
168) (CESPE) Com relação a nulidades no processo penal, –a do objetoem

recursos e dageral
aplicação
e a da lep
execução penal, julgue o item a seguir.
A prática de falta grave pelo apenado, no curso da execução penal, acarreta a

perda da totalidade dos dias remidos com trabalho, recomeçando-se a contagem
a partir da data da infração disciplinar.
169) (CESPE) Lúcia cumpre pena no regime aberto e Ana no regime fechado, após
condenação por prática de crime. Ambas trabalham e cursam o ensino médio.
Considerando essa situação hipotética e o que dispõe a LEP acerca do instituto
da remição, julgue os itens seguintes.
Na hipótese de Ana sofrer um acidente e ficar temporariamente impossibilitada

de continuar suas atividades, a contagem do tempo para fins de remição ficará
suspensa até que ela possa retornar ao trabalho e estudo, sem prejuízo dos dias
já remidos.
170) (CESPE) Lúcia cumpre pena no regime aberto e Ana, no regime fechado,
após condenação por prática de crime. Ambas trabalham e cursam o ensino
médio. Considerando essa situação hipotética e o que dispõe a LEP acerca do
instituto da remição, julgue o item seguinte.
Ana tem direito à remição de um dia de sua pena para cada doze horas de
frequência escolar e, se concluir o ensino médio com certificação por órgão
competente do sistema de educação enquanto estiver cumprindo pena, será
beneficiada com a adição de um terço ao tempo remido em função das horas de
estudo.
85
171) (CESPE) Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos
de idade, foram presos em flagrante pela prática de crime. Após regular
tramitação de processo nos juízos competentes, Gerson foi condenado pela
prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento de infração
análoga a esse crime. – do objeto e da aplicação da lep
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
No cumprimento da pena em regime fechado, Gerson poderá, para fins de

remição, cumular atividades laborativas com atividades típicas do ensino
fundamental. Nessa hipótese, para cada três dias de trabalho e estudo
concomitante, serão abatidos dois dias de sua pena.
O condenado impossibilitado de prosseguir no trabalho por motivo de acidente

não continua a se beneficiar com a remição, mas faz jus ao benefício
previdenciário de auxílio-acidente.
173) (CESPE) Com base na LEP, julgue o item que se segue.
O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a

beneficiar-se com a remição.
SEÇÃO V
Do Livramento Condicional
Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da

execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do
Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica

subordinado o livramento.
86
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações

seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o

trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem

prévia autorização deste.
§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras

obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade

incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.
d) (VETADO)
Art. 133. Se for permitido ao liberado residir fora da comarca do Juízo

da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao Juízo do
lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da
observação cautelar e de proteção.
Art. 134. O liberado será advertido da obrigação de apresentar-se

imediatamente às autoridades referidas no artigo anterior.
Art. 135. Reformada a sentença denegatória do livramento, os autos

baixarão ao Juízo da execução, para as providências cabíveis.
Art. 136. Concedido o benefício, será expedida a carta de livramento

com a cópia integral da sentença em 2 (duas) vias, remetendo-se uma à
autoridade administrativa incumbida da execução e outra ao Conselho
Penitenciário.
Art. 137. A cerimônia do livramento condicional será realizada

solenemente no dia marcado pelo Presidente do Conselho Penitenciário, no
estabelecimento onde está sendo cumprida a pena, observando-se o
seguinte:
87
I - a sentença será lida ao liberando, na presença dos demais

condenados, pelo Presidente do Conselho Penitenciário ou membro por ele
designado, ou, na falta, pelo Juiz;
II - a autoridade administrativa chamará a atenção do liberando para

as condições impostas na sentença de livramento;
III - o liberando declarará se aceita as condições.
§ 1º De tudo em livro próprio, será lavrado termo subscrito por quem

presidir a cerimônia e pelo liberando, ou alguém a seu rogo, se não souber
ou não puder escrever.
§ 2º Cópia desse termo deverá ser remetida ao Juiz da execução.
Art. 138. Ao sair o liberado do estabelecimento penal, ser-lhe-á

entregue, além do saldo de seu pecúlio e do que lhe pertencer, uma
caderneta, que exibirá à autoridade judiciária ou administrativa, sempre que
lhe for exigida.
§ 1º A caderneta conterá:
a) a identificação do liberado;
b) o texto impresso do presente Capítulo;
c) as condições impostas.
§ 2º Na falta de caderneta, será entregue ao liberado um salvo-

conduto, em que constem as condições do livramento, podendo substituir-
se a ficha de identificação ou o seu retrato pela descrição dos sinais que
possam identificá-lo.
§ 3º Na caderneta e no salvo-conduto deverá haver espaço para

consignar-se o cumprimento das condições referidas no artigo 132 desta Lei.
Art. 139. A observação cautelar e a proteção realizadas por serviço

social penitenciário, Patronato ou Conselho da Comunidade terão a
finalidade de:
I - fazer observar o cumprimento das condições especificadas na

sentença concessiva do benefício;
88
II - proteger o beneficiário, orientando-o na execução de suas

obrigações e auxiliando-o na obtenção de atividade laborativa.
Parágrafo único. A entidade encarregada da observação cautelar e da

proteção do liberado apresentará relatório ao Conselho Penitenciário, para
efeito da representação prevista nos artigos 143 e 144 desta Lei.
Art. 140. A revogação do livramento condicional dar-se-á nas

hipóteses previstas nos artigos 86 e 87 do Código Penal.
Parágrafo único. Mantido o livramento condicional, na hipótese da

revogação facultativa, o Juiz deverá advertir o liberado ou agravar as
condições.
Art. 141. Se a revogação for motivada por infração penal anterior à

vigência do livramento, computar-se-á como tempo de cumprimento da
pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão de novo
livramento, a soma do tempo das 2 (duas) penas.
Art. 142. No caso de revogação por outro motivo, não se computará

na pena o tempo em que esteve solto o liberado, e tampouco se concederá,
em relação à mesma pena, novo livramento.
Art. 143. A revogação será decretada a requerimento do Ministério

Público, mediante representação do Conselho Penitenciário, ou, de ofício,
pelo Juiz, ouvido o liberado.
Art. 144. O Juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, da

Defensoria Pública ou mediante representação do Conselho Penitenciário, e
ouvido o liberado, poderá modificar as condições especificadas na sentença,
devendo o respectivo ato decisório ser lido ao liberado por uma das
autoridades ou funcionários indicados no inciso I do caput do art. 137 desta
Lei, observado o disposto nos incisos II e III e §§ 1 o e 2o do mesmo
artigo.
Art. 145. Praticada pelo liberado outra infração penal, o Juiz poderá
ordenar a sua prisão, ouvidos o Conselho Penitenciário e o Ministério
Público, suspendendo o curso do livramento condicional, cuja revogação,
entretanto, ficará dependendo da decisão final.
89
Art. 146. O Juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do

Ministério Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário,
julgará extinta a pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do
livramento sem revogação.
174) Com relação a execução penal, julgue o seguinte item.
Em caso de livramento condicional, concedido pelo juiz após a oitiva do

Ministério Público e do Conselho Penitenciário, desde que preenchidos os
requisitos objetivos e subjetivos, o liberado se sujeitará a determinadas condições
obrigatórias, entre elas a proibição de residir em lugar diverso do lugar de juízo
da execução.
175) (Inédita)O Juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério

Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário, julgará extinta a
pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do livramento, mesmo se houver
revogação.
176) (Inédita) O Juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério

Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário, julgará extinta a
pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do livramento sem revogação.
177) (Inédita) A revogação será decretada a requerimento do Ministério Público,

mediante representação do Conselho Penitenciário, ou, de ofício, pelo Juiz,
ouvido o liberado.
178) (Inédita) Se a revogação for motivada por infração penal anterior à vigência
do livramento, computar-se-á como tempo de cumprimento da pena o período
de prova, não sendo permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do
tempo das 2 (duas) penas.
90
179) (Inédita) A cerimônia do livramento condicional será realizada solenemente

no dia marcado pelo juiz da execução, no estabelecimento onde está sendo
cumprida a pena.
Seção VI
Da Monitoração Eletrônica
Art. 146-A. (VETADO).
Art. 146-B. O juiz poderá definir a fiscalização por meio da

monitoração eletrônica quando:
I - (VETADO);
II - autorizar a saída temporária no regime semiaberto;
III - (VETADO);
IV - determinar a prisão domiciliar;
V - (VETADO);
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 146-C. O condenado será instruído acerca dos cuidados que

deverá adotar com o equipamento eletrônico e dos seguintes
deveres:
I - receber visitas do servidor responsável pela monitoração

eletrônica, responder aos seus contatos e cumprir suas
orientações;
II - abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de

qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que
outrem o faça;
III - (VETADO);
Parágrafo único. A violação comprovada dos deveres previstos neste

artigo poderá acarretar, a critério do juiz da execução, ouvidos o Ministério
Público e a defesa:
91
I - a regressão do regime;
II - a revogação da autorização de saída temporária;
III - (VETADO);
IV - (VETADO); – do objeto e da aplicação da lep

V - (VETADO);
VI - a revogação da prisão domiciliar;
VII - advertência, por escrito, para todos os casos em que o juiz da

execução decida não aplicar alguma das medidas previstas nos incisos de I a
VI deste parágrafo.
Art. 146-D. A monitoração eletrônica poderá ser revogada:
I - quando se tornar desnecessária ou inadequada;
II - se o acusado ou condenado violar os deveres a que estiver sujeito

durante a sua vigência ou cometer falta grave.
180) (CESPE) Durante a execução da pena privativa de liberdade, em caso de saída

temporária, prisão domiciliar e livramento condicional, o juiz poderá determinar
a fiscalização por meio de monitoração eletrônica.
A monitoração eletrônica deverá ser revogada quando se tornar desnecessária

ou inadequada.
182) (CESPE) A violação dos deveres do condenado quanto ao equipamento de

monitoração eletrônica poderá acarretar, a critério do juiz da execução, após
oitiva do Ministério Público e a defesa, dentre outras sanções, a regressão do
regime e a revogação da autorização de saída temporária.
92
CAPÍTULO II
Das Penas Restritivas de Direitos
SEÇÃO I
Disposições Gerais – do objeto e da aplicação da lep

Art. 147. Transitada em julgado a sentença que aplicou a pena
restritiva de direitos, o Juiz da execução, de ofício ou a requerimento do
Ministério Público, promoverá a execução, podendo, para tanto, requisitar,
quando necessário, a colaboração de entidades públicas ou solicitá-la a
particulares.
Art. 148. Em qualquer fase da execução, poderá o Juiz,

motivadamente, alterar, a forma de cumprimento das penas de prestação de
serviços à comunidade e de limitação de fim de semana, ajustando-as às
condições pessoais do condenado e às características do estabelecimento,
da entidade ou do programa comunitário ou estatal.
183) (Inédita) Em qualquer fase da execução, poderá o Juiz, motivadamente,

alterar, a forma de cumprimento das penas de prestação de serviços à
comunidade e de limitação de fim de semana, ajustando-as às condições pessoais
do condenado e às características do estabelecimento, da entidade ou do
programa comunitário ou estatal.
SEÇÃO II
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Art. 149. Caberá ao Juiz da execução:
I - designar a entidade ou programa comunitário ou estatal,

devidamente credenciado ou convencionado, junto ao qual o condenado
deverá trabalhar gratuitamente, de acordo com as suas aptidões;
II - determinar a intimação do condenado, cientificando-o da

entidade, dias e horário em que deverá cumprir a pena;
93
III - alterar a forma de execução, a fim de ajustá-la às modificações

ocorridas na jornada de trabalho.
§ 1º o trabalho terá a duração de 8 (oito) horas semanais e será

realizado aos sábados, domingos e feriados, ou em dias úteis, de modo a
não prejudicar a jornada normal de trabalho, nos horários estabelecidos pelo
Juiz.
§ 2º A execução terá início a partir da data do primeiro

comparecimento.
Art. 150. A entidade beneficiada com a prestação de serviços

encaminhará mensalmente, ao Juiz da execução, relatório circunstanciado
das atividades do condenado, bem como, a qualquer tempo, comunicação
sobre ausência ou falta disciplinar.
184) (Inédita) O trabalho de prestação de serviços à comunidade terá duração de

40 horas semanais.
185) (Inédita) A entidade beneficiada com a prestação de serviços à comunidade

encaminhará semanalmente, ao juiz da execução, relatório circunstanciado das
atividades do condenado.
SEÇÃO III
Da Limitação de Fim de Semana
Art. 151. Caberá ao Juiz da execução determinar a intimação do

condenado, cientificando-o do local, dias e horário em que deverá cumprir
a pena.
Parágrafo único. A execução terá início a partir da data do primeiro

comparecimento.
94
Art. 152. Poderão ser ministrados ao condenado, durante o tempo de

permanência, cursos e palestras, ou atribuídas atividades educativas.
Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a mulher,

o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a
programas de recuperação e reeducação.
Art. 153. O estabelecimento designado encaminhará, mensalmente,

ao Juiz da execução, relatório, bem assim comunicará, a qualquer tempo, a
ausência ou falta disciplinar do condenado.
186) (CESPE) No cumprimento da pena de limitação de fim de semana,

estabelecimento designado encaminhará, mensalmente, ao Ministério Público,
relatório, bem assim comunicará, a qualquer tempo, a ausência ou falta disciplinar
do condenado.
187) (CESPE) Durante o cumprimento da pena de limitação de fim de semana,

poderão ser ministrados ao condenado, durante o tempo de permanência, cursos
e palestras, ou atribuídas atividades educativas.
SEÇÃO IV
Da Interdição Temporária de Direitos
Art. 154. Caberá ao Juiz da execução comunicar à autoridade

competente a pena aplicada, determinada a intimação do condenado.
§ 1º Na hipótese de pena de interdição do artigo 47, inciso I, do

Código Penal, a autoridade deverá, em 24 (vinte e quatro) horas, contadas
do recebimento do ofício, baixar ato, a partir do qual a execução terá seu
início.
§ 2º Nas hipóteses do artigo 47, incisos II e III, do Código Penal, o Juízo

da execução determinará a apreensão dos documentos, que autorizam o
exercício do direito interditado.
95
Art. 155. A autoridade deverá comunicar imediatamente ao Juiz da

execução o descumprimento da pena.
Parágrafo único. A comunicação prevista neste artigo poderá ser feita

por qualquer prejudicado.
188) (Inédita) De acordo com a Lei de Execuções Penais, julgue o item a seguir.
Caberá ao Juiz da execução comunicar à autoridade competente a pena aplicada,

determinada a intimação do condenado.
CAPÍTULO III
Da Suspensão Condicional
Art. 156. O Juiz poderá suspender, pelo período de 2 (dois) a 4

(quatro) anos, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2
(dois) anos, na forma prevista nos artigos 77 a 82 do Código Penal.
Art. 157. O Juiz ou Tribunal, na sentença que aplicar pena privativa de

liberdade, na situação determinada no artigo anterior, deverá pronunciar-
se, motivadamente, sobre a suspensão condicional, quer a conceda, quer a
denegue.
Art. 158. Concedida a suspensão, o Juiz especificará as condições a

que fica sujeito o condenado, pelo prazo fixado, começando este a correr da
audiência prevista no artigo 160 desta Lei.
§ 1° As condições serão adequadas ao fato e à situação pessoal do

condenado, devendo ser incluída entre as mesmas a de prestar serviços à
comunidade, ou limitação de fim de semana, salvo hipótese do artigo 78, §
2º, do Código Penal.
§ 2º O Juiz poderá, a qualquer tempo, de ofício, a requerimento do

Ministério Público ou mediante proposta do Conselho Penitenciário,
modificar as condições e regras estabelecidas na sentença, ouvido o
condenado.
96
§ 3º A fiscalização do cumprimento das condições, reguladas nos

Estados, Territórios e Distrito Federal por normas supletivas, será atribuída
a serviço social penitenciário, Patronato, Conselho da Comunidade ou
instituição beneficiada com a prestação de serviços, inspecionados pelo
– do objeto
Conselho Penitenciário, pelo Ministério Público, ou ambos, e da aplicação
devendo o Juiz da lep
da execução suprir, por ato, a falta das normas supletivas.
§ 4º O beneficiário, ao comparecer periodicamente à entidade

fiscalizadora, para comprovar a observância das condições a que está
sujeito, comunicará, também, a sua ocupação e os salários ou proventos de
que vive.
§ 5º A entidade fiscalizadora deverá comunicar imediatamente ao

órgão de inspeção, para os fins legais, qualquer fato capaz de acarretar a
revogação do benefício, a prorrogação do prazo ou a modificação das
condições.
§ 6º Se for permitido ao beneficiário mudar-se, será feita comunicação

ao Juiz e à entidade fiscalizadora do local da nova residência, aos quais o
primeiro deverá apresentar-se imediatamente.
Art. 159. Quando a suspensão condicional da pena for concedida por

Tribunal, a este caberá estabelecer as condições do benefício.
§ 1º De igual modo proceder-se-á quando o Tribunal modificar as

condições estabelecidas na sentença recorrida.
§ 2º O Tribunal, ao conceder a suspensão condicional da pena, poderá,

todavia, conferir ao Juízo da execução a incumbência de estabelecer as
condições do benefício, e, em qualquer caso, a de realizar a audiência
admonitória.
Art. 160. Transitada em julgado a sentença condenatória, o Juiz a lerá

ao condenado, em audiência, advertindo-o das conseqüências de nova
infração penal e do descumprimento das condições impostas.
Art. 161. Se, intimado pessoalmente ou por edital com prazo de 20

(vinte) dias, o réu não comparecer injustificadamente à audiência
admonitória, a suspensão ficará sem efeito e será executada imediatamente
a pena.
97
Art. 162. A revogação da suspensão condicional da pena e a

prorrogação do período de prova dar-se-ão na forma do artigo 81 e
respectivos parágrafos do Código Penal.
Art. 163. A sentença condenatória será registrada, com a nota de

suspensão em livro especial do Juízo a que couber a execução da pena.
§ 1º Revogada a suspensão ou extinta a pena, será o fato averbado à

margem do registro.
§ 2º O registro e a averbação serão sigilosos, salvo para efeito de

informações requisitadas por órgão judiciário ou pelo Ministério Público,
para instruir processo penal.
189) (Inédita) O Ministério Público poderá suspender (suspensão condicional),

pelo período de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, a execução da pena privativa de
liberdade, não superior a 2 (dois) anos.
A decisão que condena a suspensão condicional da pena não precisará ser

motivada, pois benéfica ao réu.
191) (Inédita) O Juiz poderá, a qualquer tempo, de ofício, a requerimento do

Ministério Público ou mediante proposta do Conselho Penitenciário, modificar as
condições e regras estabelecidas para a suspensão condicional da pena, ouvido
o condenado.
CAPÍTULO IV
Da Pena de Multa
Art. 164. Extraída certidão da sentença condenatória com trânsito em

julgado, que valerá como título executivo judicial, o Ministério Público
98
requererá, em autos apartados, a citação do condenado para, no prazo de

10 (dez) dias, pagar o valor da multa ou nomear bens à penhora.
§ 1º Decorrido o prazo sem o pagamento da multa, ou o depósito da

respectiva importância, proceder-se-á à penhora de tantos bens quantos
bastem para garantir a execução.
§ 2º A nomeação de bens à penhora e a posterior execução seguirão

o que dispuser a lei processual civil.
Art. 165. Se a penhora recair em bem imóvel, os autos apartados serão

remetidos ao Juízo Cível para prosseguimento.
Art. 166. Recaindo a penhora em outros bens, dar-se-á

prosseguimento nos termos do § 2º do artigo 164, desta Lei.
Art. 167. A execução da pena de multa será suspensa quando

sobrevier ao condenado doença mental (artigo 52 do Código Penal).
Art. 168. O Juiz poderá determinar que a cobrança da multa se efetue

mediante desconto no vencimento ou salário do condenado, nas hipóteses
do artigo 50, § 1º, do Código Penal, observando-se o seguinte:
I - o limite máximo do desconto mensal será o da quarta parte da

remuneração e o mínimo o de um décimo;
II - o desconto será feito mediante ordem do Juiz a quem de direito;
III - o responsável pelo desconto será intimado a recolher

mensalmente, até o dia fixado pelo Juiz, a importância determinada.
Art. 169. Até o término do prazo a que se refere o artigo 164 desta
Lei, poderá o condenado requerer ao Juiz o pagamento da multa em
prestações mensais, iguais e sucessivas.
§ 1° O Juiz, antes de decidir, poderá determinar diligências para

verificar a real situação econômica do condenado e, ouvido o Ministério
Público, fixará o número de prestações.
§ 2º Se o condenado for impontual ou se melhorar de situação

econômica, o Juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público,
revogará o benefício executando-se a multa, na forma prevista neste
Capítulo, ou prosseguindo-se na execução já iniciada.
99
Art. 170. Quando a pena de multa for aplicada cumulativamente com

pena privativa da liberdade, enquanto esta estiver sendo executada, poderá
aquela ser cobrada mediante desconto na remuneração do condenado
(artigo 168).
§ 1º Se o condenado cumprir a pena privativa de liberdade ou obtiver
livramento condicional, sem haver resgatado a multa, far-se-á a cobrança
nos termos deste Capítulo.
§ 2º Aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior aos casos em que

for concedida a suspensão condicional da pena.
192) (CESPE) Considerando as disposições legais acerca da aplicação da pena,

julgue o item que se segue.
Sobrevindo doença mental ao condenado no curso da execução de pena privativa

de liberdade, essa será substituída por medida de segurança, porém, a pena de
multa não será suspensa.
193) (Inédita) Extraída certidão da sentença condenatória com trânsito em

julgado, que valerá como título executivo judicial, o Ministério Público requererá,
em autos apartados, a citação do condenado para, no prazo de 5 dias, pagar o
valor da multa ou nomear bens à penhora.
194) (Inédita) O Juiz poderá determinar que a cobrança da multa se efetue

mediante desconto no vencimento ou salário do condenado, e nesse caso limite
máximo do desconto mensal será o da terça parte da remuneração e o mínimo o
de um décimo.
100
TÍTULO VI
Da Execução das Medidas de Segurança
CAPÍTULO I
Disposições Gerais – do objeto e da aplicação da lep

Art. 171. Transitada em julgado a sentença que aplicar medida de
segurança, será ordenada a expedição de guia para a execução.
Art. 172. Ninguém será internado em Hospital de Custódia e

Tratamento Psiquiátrico, ou submetido a tratamento ambulatorial, para
cumprimento de medida de segurança, sem a guia expedida pela autoridade
judiciária.
Art. 173. A guia de internamento ou de tratamento ambulatorial,

extraída pelo escrivão, que a rubricará em todas as folhas e a subscreverá
com o Juiz, será remetida à autoridade administrativa incumbida da
execução e conterá:
I - a qualificação do agente e o número do registro geral do órgão

oficial de identificação;
II - o inteiro teor da denúncia e da sentença que tiver aplicado a

medida de segurança, bem como a certidão do trânsito em julgado;
III - a data em que terminará o prazo mínimo de internação, ou do

tratamento ambulatorial;
IV - outras peças do processo reputadas indispensáveis ao adequado

tratamento ou internamento.
§ 1° Ao Ministério Público será dada ciência da guia de recolhimento

e de sujeição a tratamento.
§ 2° A guia será retificada sempre que sobrevier modificações quanto

ao prazo de execução.
Art. 174. Aplicar-se-á, na execução da medida de segurança, naquilo

que couber, o disposto nos artigos 8° e 9° desta Lei.
101
95) (Inédita) Para a execução de medida de segurança, a guia de internamento

ou de tratamento ambulatorial conterá o inteiro teor da denúncia e da sentença
que tiver aplicado a medida de segurança, bem como a certidão do trânsito em
julgado.
CAPÍTULO II
Da Cessação da Periculosidade
Art. 175. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do

prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das
condições pessoais do agente, observando-se o seguinte:
I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o

prazo de duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório
que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida;
II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;
III - juntado aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão

ouvidos, sucessivamente, o Ministério Público e o curador ou defensor, no
prazo de 3 (três) dias para cada um;
IV - o Juiz nomeará curador ou defensor para o agente que não o tiver;
V - o Juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá

determinar novas diligências, ainda que expirado o prazo de duração
mínima da medida de segurança;
VI - ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se refere o

inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 176. Em qualquer tempo, ainda no decorrer do prazo mínimo de

duração da medida de segurança, poderá o Juiz da execução, diante de
requerimento fundamentado do Ministério Público ou do interessado, seu
procurador ou defensor, ordenar o exame para que se verifique a cessação
da periculosidade, procedendo-se nos termos do artigo anterior.
102
Art. 177. Nos exames sucessivos para verificar-se a cessação da

periculosidade, observar-se-á, no que lhes for aplicável, o disposto no artigo
anterior.
Art. 178. Nas hipóteses de desinternação ou de liberação (artigo 97, §

3º, do Código Penal), aplicar-se-á o disposto nos artigos 132 e 133 desta Lei.
Art. 179. Transitada em julgado a sentença, o Juiz expedirá ordem

para a desinternação ou a liberação.
196) (Inédita) A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo

máximo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições
pessoais do agente.
197) (Inédita) Em qualquer tempo, ainda no decorrer do prazo mínimo de

duração da medida de segurança, poderá o Juiz da execução, de ofício, ordenar
o exame para que se verifique a cessação da periculosidade.
TÍTULO VII
Dos Incidentes de Execução
CAPÍTULO I
Das Conversões
Art. 180. A pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos,

poderá ser convertida em restritiva de direitos, desde que:
I - o condenado a esteja cumprindo em regime aberto;
II - tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena;
III - os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a

conversão recomendável.
103
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de

liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos do Código
Penal.
§ 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida

quando o condenado:
a) não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou

desatender a intimação por edital;
b) não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa em

que deva prestar serviço;
c) recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi

imposto;
d) praticar falta grave;
e) sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade,

cuja execução não tenha sido suspensa.
§ 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o

condenado não comparecer ao estabelecimento designado para o
cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo
Juiz ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a", "d" e "e" do
parágrafo anterior.
§ 3º A pena de interdição temporária de direitos será convertida

quando o condenado exercer, injustificadamente, o direito interditado ou se
ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a" e "e", do § 1º, deste artigo.
Art. 182. (Revogado)
Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de

liberdade, sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz,
de ofício, a requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da
autoridade administrativa, poderá determinar a substituição da pena por
medida de segurança. (Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010).
Art. 184. O tratamento ambulatorial poderá ser convertido em

internação se o agente revelar incompatibilidade com a medida.
104
Parágrafo único. Nesta hipótese, o prazo mínimo de internação será

de 1 (um) ano.
– doe objeto
198) (CESPE) A respeito da aplicação da lei penal, do crime e da aplicação da lep
da imputabilidade
penal, julgue os itens a seguir.
Situação hipotética: Um indivíduo que, ao tempo que praticou ação ou omissão,

era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato. Posteriormente veio
a ser afetado por doença mental. Assertiva: Nesse caso, esse indivíduo é isento
de pena.
199) (Inédita) A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida em

privativa de liberdade quando o condenado não for encontrado por estar em
lugar incerto e não sabido, ou desatender a intimação por edital.
CAPÍTULO II
Do Excesso ou Desvio
Art. 185. Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum

ato for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou
regulamentares.
Art. 186. Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de

execução:
I - o Ministério Público;
II - o Conselho Penitenciário;
III - o sentenciado;
IV - qualquer dos demais órgãos da execução penal.
105
200) (CESPE) Haverá excesso de execução sempre que algum ato for praticado
além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares.
Certo ( ) Errado ( ) – do objeto e da aplicação da lep

201) (Inédita) Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução o
Ministério Público, o Conselho Penitenciário, o sentenciado ou qualquer dos
demais órgãos da execução penal.
CAPÍTULO III
Da Anistia e do Indulto
Art. 187. Concedida a anistia, o Juiz, de ofício, a requerimento do

interessado ou do Ministério Público, por proposta da autoridade
administrativa ou do Conselho Penitenciário, declarará extinta a
punibilidade.
Art. 188. O indulto individual poderá ser provocado por petição do

condenado, por iniciativa do Ministério Público, do Conselho Penitenciário,
ou da autoridade administrativa.
Art. 189. A petição do indulto, acompanhada dos documentos que a

instruírem, será entregue ao Conselho Penitenciário, para a elaboração de
parecer e posterior encaminhamento ao Ministério da Justiça.
Art. 190. O Conselho Penitenciário, à vista dos autos do processo e do

prontuário, promoverá as diligências que entender necessárias e fará, em
relatório, a narração do ilícito penal e dos fundamentos da sentença
condenatória, a exposição dos antecedentes do condenado e do
procedimento deste depois da prisão, emitindo seu parecer sobre o mérito
do pedido e esclarecendo qualquer formalidade ou circunstâncias omitidas
na petição.
Art. 191. Processada no Ministério da Justiça com documentos e o

relatório do Conselho Penitenciário, a petição será submetida a despacho do
106
Presidente da República, a quem serão presentes os autos do processo ou a

certidão de qualquer de suas peças, se ele o determinar.
Art. 192. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto,

o Juiz declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do decreto,
no caso de comutação.
Art. 193. Se o sentenciado for beneficiado por indulto coletivo, o Juiz,

de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério Público, ou por
iniciativa do Conselho Penitenciário ou da autoridade administrativa,
providenciará de acordo com o disposto no artigo anterior.
202) (Inédita) Concedida a anistia, o Juiz, de ofício, a requerimento do interessado

ou do Ministério Público, por proposta da autoridade administrativa ou do
Conselho Penitenciário, declarará extinta a punibilidade.
203) (Inédita) O indulto individual poderá ser provocado por petição do

condenado, por iniciativa do Ministério Público, do Conselho Penitenciário, ou da
autoridade administrativa.
TÍTULO VIII
Do Procedimento Judicial
Art. 194. O procedimento correspondente às situações previstas nesta

Lei será judicial, desenvolvendo-se perante o Juízo da execução.
Art. 195. O procedimento judicial iniciar-se-á de ofício, a

requerimento do Ministério Público, do interessado, de quem o represente,
de seu cônjuge, parente ou descendente, mediante proposta do Conselho
Penitenciário, ou, ainda, da autoridade administrativa.
Art. 196. A portaria ou petição será autuada ouvindo-se, em 3 (três)

dias, o condenado e o Ministério Público, quando não figurem como
requerentes da medida.
107
§ 1º Sendo desnecessária a produção de prova, o Juiz decidirá de

plano, em igual prazo.
§ 2º Entendendo indispensável a realização de prova pericial ou oral,

o Juiz a ordenará, decidindo após a produção daquela ou na audiência
designada.
Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo,
sem efeito suspensivo.
204) (Inédita) Das decisões proferidas pelo Juiz da execução caberá recurso de
agravo, sem efeito suspensivo.
TÍTULO IX
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 198. É defesa ao integrante dos órgãos da execução penal, e ao

servidor, a divulgação de ocorrência que perturbe a segurança e a disciplina
dos estabelecimentos, bem como exponha o preso à inconveniente
notoriedade, durante o cumprimento da pena.
Art. 199. O emprego de algemas será disciplinado por decreto

federal.
Art. 200. O condenado por crime político não está obrigado ao

trabalho.
Art. 201. Na falta de estabelecimento adequado, o cumprimento da

prisão civil e da prisão administrativa se efetivará em seção especial da
Cadeia Pública.
Art. 202. Cumprida ou extinta a pena, não constarão da folha corrida,

atestados ou certidões fornecidas por autoridade policial ou por auxiliares
da Justiça, qualquer notícia ou referência à condenação, salvo para instruir
processo pela prática de nova infração penal ou outros casos expressos em
lei.
108
Art. 203. No prazo de 6 (seis) meses, a contar da publicação desta Lei,

serão editadas as normas complementares ou regulamentares, necessárias à
eficácia dos dispositivos não auto-aplicáveis.
§ 1º Dentro do mesmo prazo deverão as Unidades Federativas, em

convênio com o Ministério da Justiça, projetar a adaptação, construção e
equipamento de estabelecimentos e serviços penais previstos nesta Lei.
§ 2º Também, no mesmo prazo, deverá ser providenciada a aquisição

ou desapropriação de prédios para instalação de casas de albergados.
§ 3º O prazo a que se refere o caput deste artigo poderá ser ampliado,

por ato do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, mediante
justificada solicitação, instruída com os projetos de reforma ou de
construção de estabelecimentos.
§ 4º O descumprimento injustificado dos deveres estabelecidos para

as Unidades Federativas implicará na suspensão de qualquer ajuda
financeira a elas destinada pela União, para atender às despesas de execução
das penas e medidas de segurança.
Art. 204. Esta Lei entra em vigor concomitantemente com a lei de

reforma da Parte Geral do Código Penal, revogadas as disposições em
contrário, especialmente a Lei nº 3.274, de 2 de outubro de 1957.
205) (CESPE) De acordo com o que estabelece a LEP quanto ao trabalho do preso,
O condenado por crime político está desobrigado ao trabalho.
109
LEI 7.210/1984 Questões s/ comentários
1) Em relação à Lei de Execução Penal O condenado ao cumprimento de pena

(LEP), julgue o item a seguir. privativa de liberdade e restritiva de
direitos deve ser submetido a exame
O objetivo da execução penal é efetivar
criminológico a fim de que sejam obtidos
as disposições de decisão criminal
os elementos necessários à adequada
condenatória, ainda que não definitiva,
classificação e individualização da
de forma a proporcionar condições para
execução.
a integração social do condenado, do
internado e do menor infrator. Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( ) 5) Gerson, com vinte e um anos de idade,

e Gilson, com dezesseis anos de idade,
2) Considerando, por hipótese, que,
foram presos em flagrante pela prática de
devido ao fato de estar sendo investigado
crime. Após regular tramitação de
pela prática de latrocínio, José tenha
processo nos juízos competentes, Gerson
contratado um advogado para
foi condenado pela prática de extorsão
acompanhar as investigações, julgue o
mediante sequestro e Gilson, por
item a seguir.
cometimento de infração análoga a esse
Se surgirem indícios contra José, ele crime.
deverá ser indiciado e identificado pelo
Com relação a essa situação hipotética,
processo datiloscópico, pois, na hipótese
julgue o próximo item.
em apreço, o referido crime é hediondo,
fato que torna obrigatória a identificação Conforme entendimento dos tribunais
criminal. superiores, tendo sido condenado pela
prática de crime hediondo, Gerson deverá
ser submetido ao exame criminológico
3) De acordo com a Lei de Execução Penal para ter direito à progressão de regime.
— Lei n.º 7.210/1984 —, julgue o item
subsequente.
6) O item a seguir, é apresentado uma
Os condenados pela prática de qualquer
situação hipotética, seguida de uma
crime hediondo serão submetidos,
assertiva a ser julgada.
obrigatoriamente, à identificação do
perfil genético, mediante extração de José foi condenado à pena privativa de
DNA, por técnica adequada e indolor. liberdade de nove anos de reclusão, a ser
cumprida em regime inicial fechado.
Houve a expedição da guia de
4)Em relação à Lei de Execução Penal recolhimento, ante o trânsito em julgado
(LEP), julgue o item a seguir. da sentença penal. Nessa situação, José
deverá ser submetido a exame
110
criminológico para a obtenção dos 10) (Inédita) O estabelecimento disporá

elementos necessários a uma adequada de instalações e serviços que atendam
classificação e com vistas à aos presos nas suas necessidades
individualização da execução. pessoais, além de locais destinados à
venda de produtos e objetos não
fornecidos pela Administração.
7) De acordo com a Lei de Execução Penal
(LEP), julgue os itens a seguir, relativos
aos diversos tipos de assistência ao preso, 11) De acordo com a Lei de Execução
ao internado e ao egresso. Penal (LEP), julgue os itens a seguir,
relativos aos diversos tipos de assistência
A assistência ao preso e ao egresso é
ao preso, ao internado e ao egresso.
dever do Estado, que age com o objetivo
de prevenir o crime e preparar esses A assistência médica pode ser prestada ao
indivíduos para o retorno à convivência preso no próprio estabelecimento
familiar. prisional ou, quando esse
estabelecimento não contar com
equipamento ou outro recurso
8) Em relação à Lei de Execução Penal necessário, em outro local, mediante
(LEP), julgue o item a seguir. autorização do juiz da execução penal
para deslocamento do preso.
dever do Estado, e visa prevenir o crime e Certo ( ) Errado ( )
orientar o retorno do indivíduo à
12) O item a seguir contém uma situação
convivência em sociedade.
hipotética, seguida de uma assertiva a ser
Certo ( ) Errado ( ) julgada com base nas regras mínimas
para o tratamento do preso no Brasil.
situação hipotética, seguida de uma Otávio, condenado definitivamente pela
assertiva a ser julgada. prática de roubo qualificado pelo
emprego de arma de fogo, no curso do
Um indivíduo foi preso em flagrante pela
regime fechado, ficou gravemente
prática de um crime de latrocínio, tendo
doente, não estando o estabelecimento
sido recolhido à cadeia pública. Nessa
prisional suficientemente aparelhado
situação, apesar de não se tratar de
para prover a assistência médica
condenado definitivamente, o indivíduo
necessária a ele. Nessa situação, Otávio
terá direito à assistência material,
poderá ser transferido para unidade
jurídica, educacional, social, religiosa e à
hospitalar apropriada.
saúde
111
13) Fora dos estabelecimentos penais, estabelecimento prisional e providenciar

serão implementados núcleos a obtenção de documentos dos presos
especializados da defensoria pública para assim como os benefícios da previdência
a prestação de assistência jurídica social a que essas pessoas tiverem direito.
integral e gratuita apenas aos réus já
sentenciados que se encontrem em
liberdade. 19) Conforme dispõe a Lei de Execuções
Penais (Lei n.º 7.210, de 11/7/1984), é
incumbência do serviço de assistência
14)(Inédita)É assegurada ao presos e social orientar e amparar, quando
internados a assistência jurídica gratuita. necessário, a família do preso, do
internado e da vítima.
15)No que se refere às políticas de
educação nos estabelecimentos penais, 20)(Inédita)Ao preso que se recusar a
julgue o próximo item. participar de culto religioso, será aplicada
sanção de natureza grave.
A legislação brasileira referente à
educação no sistema prisional não prevê Certo ( ) Errado ( )
o emprego da modalidade de educação a
21) Francisco e Júlio foram condenados
distância.
pela prática de crime. Durante o
Certo ( ) Errado ( ) cumprimento de sua pena, Francisco
obteve livramento condicional e está
16) A assistência educacional do preso e
atualmente em período de prova. Júlio
do internado deverá ser feita,
foi liberado definitivamente e saiu do
preferencialmente, na modalidade a
estabelecimento prisional há dezoito
distância.
meses.
Acerca dessa situação hipotética, julgue
17) O ensino profissional será ministrado os itens subsequentes com base no que
em nível de iniciação ou de dispõe a LEP.
aperfeiçoamento técnico.
Júlio é considerado egresso e pode contar
Certo ( ) Errado ( ) com o serviço de assistência social, que
lhe deve prestar ajuda na obtenção de
18) De acordo com a Lei de Execução
trabalho.
Penal (LEP), julgue os itens a seguir,
relativos aos diversos tipos de assistência Certo ( ) Errado ( )
22) Francisco e Júlio foram condenados
Ao serviço de assistência social cabe pela prática de crime. Durante o
promover a recreação no cumprimento de sua pena, Francisco
112
obteve livramento condicional e está Elias teve a pena privativa de liberdade de

atualmente em período de prova. Júlio 25 anos de reclusão extinta, em face do
foi liberado definitivamente e saiu do seu integral cumprimento. Expedido
estabelecimento prisional há dezoito alvará de soltura, Elias não conseguiu
meses. nenhuma ocupação lícita e, por não
possuir família e amigos para recebê-lo,
não tinha nenhum lugar para pernoitar.
os itens subsequentes com base no que
Nessa situação, Elias poderá pleitear
dispõe a LEP.
junto ao patronato público a concessão
Francisco é considerado egresso e, se de alojamento e alimentação, pelo prazo
houver necessidade, poderá ser de dois meses.
beneficiado com alojamento e
alimentação em estabelecimento
adequado por até, no máximo, quatro 26) À luz da LEP, julgue os próximos itens,
meses. referentes ao trabalho do preso.
Certo ( ) Errado ( ) As tarefas executadas pelo condenado

como cumprimento de pena de prestação
23) A respeito de controle e
de serviço à comunidade não são
responsabilização da administração,
remuneradas.
São considerados egressos os presos
liberados definitivamente, pelo prazo de 27) Com relação às políticas de educação
um ano, contado a partir da saída do e trabalho no âmbito do sistema
estabelecimento penal. penitenciário, julgue o próximo item.
Certo ( ) Errado ( ) A remuneração do trabalho da pessoa

condenada à privação de liberdade deve
24) Com relação a execução penal, à luz
atender, entre outros destinos, à
da legislação correlata, julgue o item a
indenização de danos causados pelo
seguir.
crime, desde que seja determinado
Considera-se egresso o preso provisório judicialmente e não reparado por outros
que foi absolvido por sentença criminal meios, e ao ressarcimento do Estado
transitada em julgado, tendo sido quanto às despesas realizadas com a
expedido, em consequência, alvará de manutenção do condenado, em
soltura. proporção definida.
Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )
25) O item a seguir, é apresentado uma 28) Com relação a execução penal, à luz
situação hipotética, seguida de uma da legislação correlata, julgue o item a
assertiva a ser julgada. seguir.
113
O trabalho do condenado constitui dever 32) À luz da LEP, julgue os próximos itens,
social e condição de dignidade humana, referentes ao trabalho do preso.
tendo finalidade precipuamente
O preso provisório ou condenado a pena
lucrativa, e sujeita-se ao regime da
privativa de liberdade é obrigado a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
trabalhar e, pelo trabalho realizado, deve
Certo ( ) Errado ( ) ser remunerado com valor que não pode
ser inferior a um salário mínimo.
29) Acerca dos direitos do preso, julgue o
item abaixo. Certo ( ) Errado ( )
O trabalho do sentenciado é remunerado, 33) De acordo com o que estabelece a LEP

inclusive as tarefas executadas como quanto ao trabalho do preso, julgue o
prestação de serviços à comunidade. item seguinte.
Certo ( ) Errado ( ) Ao condenado à pena privativa de

liberdade é facultativa a atividade
laboral, respeitadas suas aptidões, sua
capacidade e sua necessidade.
Um indivíduo foi condenado à pena
privativa de liberdade de cinco anos e 34) O item a seguir, é apresentado uma
quatro meses de reclusão, em regime situação hipotética, seguida de uma
semi-aberto. Após o cumprimento de assertiva a ser julgada.
onze meses da reprimenda, com bom
Benedito teve a sua prisão preventiva
comportamento carcerário, obteve
decretada, sendo recolhido à cadeia
autorização para o trabalho externo em
pública após o cumprimento do
uma empresa privada. Nessa situação, o
mandado de prisão. A autoridade policial,
trabalho do apenado estará sujeito ao
necessitando de mão-de-obra para a
regime da Consolidação das Leis do
reforma da cadeia, determinou que
Trabalho (CLT).
Benedito fosse classificado para o
Certo ( ) Errado ( ) trabalho. Nessa situação, Benedito estará
obrigado ao trabalho na medida de suas
31)À luz da LEP, julgue os próximos itens,
aptidões e capacidade.
referentes ao trabalho do preso.
A legislação limita o trabalho feito pelo
preso provisório àquele que pode ser 35) À luz da LEP, julgue os próximos itens,
realizado no estabelecimento prisional referentes ao trabalho do preso.
em que o indivíduo se encontre e na
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Joaquim foi
condenado por crime grave à pena de
Certo ( ) Errado ( ) reclusão, em regime fechado, da qual já
114
cumpriu um sexto. No município em que execução penal, seguida de uma assertiva

está localizado o estabelecimento a ser julgada.
prisional que abriga Joaquim, será
Artur, condenado à pena privativa de
iniciada obra pública de revitalização da
liberdade de seis anos de reclusão,
região central da cidade. ASSERTIVA:
encontrando-se em regime semi-aberto
Nessa situação, desde que preenchidos os
com autorização para o trabalho externo,
requisitos legais e adotadas as cautelas
ofendeu a integridade física de um colega
contra a fuga e em favor da disciplina,
de cárcere com um estilete que possuía
Joaquim poderá ser autorizado pela
em sua cela. Nessa situação, caso venha a
direção do estabelecimento prisional a
ser punido pela infração em
trabalhar na obra.
procedimento disciplinar regular, Artur
Certo ( ) Errado ( ) terá revogada a autorização do trabalho
externo.
36 )Com relação à execução da pena,
julgue o próximo item. Certo ( ) Errado ( )
Para a admissão do trabalho externo ao 39) Considere a seguinte situação

réu condenado a pena em regime semi- hipotética.
aberto, será necessária a demonstração
Foi editada lei federal determinando que
de aptidão, bem como o cumprimento
todas as pessoas presas em penitenciárias
mínimo de um sexto da pena, estando a
federais serão obrigadas a trabalhar ao
medida sujeita a autorização judicial,
menos quatro horas por dia, sem direito
após a oitiva do Ministério Público.
a remuneração. Estabeleceu-se ainda que
Certo ( ) Errado ( ) os rendimentos do trabalho serão
utilizados para custear a manutenção da
37) Julgue o item seguinte quanto aos
penitenciária e a alimentação dos presos.
direitos assegurados aos presos e
considerando a Lei de Execução Penal Nessa situação, a lei descrita será
(LEP). inconstitucional.
O trabalho externo será admissível para Certo ( ) Errado ( )

os presos em regime fechado somente
40)(Inédita)Constitui dever do
em serviço ou obras públicas realizadas
condenado a indenização ao Estado,
por órgãos da administração direta ou
quando possível, das despesas realizadas
indireta, ou por entidades privadas,
com a sua manutenção, mediante
tomadas as cautelas de escolta contra a
desconto proporcional da remuneração
fuga, em favor da disciplina.
do trabalho.
situação hipotética a respeito da
115
41) Com relação aos direitos e garantias 45) Acerca dos direitos do preso, julgue o
individuais e coletivos, julgue o próximo item abaixo.
item.
O preso, diante de abusos da
É permitida a violação de administração do estabelecimento no
correspondência de presidiário em face procedimento executório, poderá
de suspeita de rebelião. peticionar diretamente perante o juiz da
vara de execuções penais.
da legislação correlata, julgue o item a 46) Acerca dos direitos do preso, julgue o
seguir. item abaixo.
Ao internado é assegurada a liberdade de Em decorrência de fatos ligados à boa

contratação de médico de sua confiança ordem, segurança e disciplina no
pessoal, a fim de orientar e acompanhar estabelecimento penal, o seu diretor
o tratamento. No caso de divergência poderá suspender, em caráter definitivo,
entre o médico oficial e o particular, o direito de visita do preso.
prevalecerá a posição do médico oficial.
43) Com relação a execução penal, à luz item abaixo.
O diretor do estabelecimento penal
seguir.
poderá suspender ou restringir, mediante
O preso tem direito à previdência social e ato motivado, o direito do preso à
constituição de pecúlio. alimentação e vestuário, assim como à
assistência material.
item abaixo. 48) Acerca da disciplina na execução
penal, julgue o item que se segue.
O diretor do estabelecimento penal não
poderá, em hipótese alguma, interceptar O poder disciplinar só pode ser exercido
cartas lacradas remetidas pelo preso, pelo juiz da execução penal.
mesmo que mediante ato motivado, uma
vez que o contato com o mundo exterior
por meio de correspondência escrita é um 49) Julgue o item seguinte, acerca da Lei
direito seu. de Execução Penal (LEP) e suas alterações.
Certo ( ) Errado ( ) O poder disciplinar, na execução da pena

privativa de liberdade, somente poderá
116
ser exercido pela autoridade judiciária, 53) O item a seguir, é apresentado uma
desde que haja manifestação do situação hipotética a respeito da
Ministério Público. execução penal, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
Alguns presos de um pavilhão do
50) A respeito da execução penal, julgue
estabelecimento penal fizeram um
o próximo item com base na lei de
motim, danificando as celas e colchões.
execução penal e suas alterações e nas
Instaurado procedimento disciplinar, a
regras mínimas para o tratamento do
comissão não conseguiu identificar os
preso no Brasil.
participantes do motim. Nessa situação, o
Se todos os presos de determinada ala do diretor do estabelecimento poderá
presídio praticarem em conjunto falta aplicar punição a todos os presos que se
grave, poderá haver sanção coletiva. encontravam no pavilhão no dia do
evento.
51)No que se refere ao regime disciplinar
penitenciário e às normas a serem 54) Com relação aos juizados especiais
observadas no complexo penitenciário criminais, às nulidades, aos recursos no
do DF, julgue o próximo item. processo penal e à execução penal, julgue
o item a seguir.
No âmbito da execução penal, no que se
refere a faltas disciplinares e respectivas Situação hipotética: Pedro, no curso da
punições, deve ser observado o princípio execução da pena privativa de liberdade
da reserva, ou seja, a regra de que à qual fora condenado, praticou fato
somente pode ser considerada infração definido como crime doloso. Assertiva:
aquela que estiver anteriormente Nessa situação, Para fins de regressão de
prevista na lei ou regulamento. regime prisional, o reconhecimento de
falta grave decorrente da prática do
referido crime independe do trânsito em
52)No que se refere ao regime disciplinar julgado de sentença condenatória no
penitenciário e às normas a serem processo penal instaurado para a
observadas no complexo penitenciário apuração do fato.
do DF, julgue o próximo item.
O poder disciplinar, na execução da pena
55) Julgue o item seguinte, acerca da Lei
privativa de liberdade, será exercido pelo
de Execução Penal (LEP) e suas alterações.
juiz da execução, na forma que a
legislação regulamentar estabelecer. Comete falta grave o condenado a pena
privativa de liberdade que não cumpre o
dever de obediência ao servidor e
117
respeito a qualquer pessoa com quem Um apenado, quando cumpria pena

deva relacionar-se. privativa de liberdade em regime semi-
aberto, tentou evadir-se da colônia
agrícola escavando um buraco no interior
56) Enquanto cumpria pena no regime de sua cela. Agentes penitenciários
fechado, João foi acusado da prática de descobriram o buraco e impediram a
falta disciplinar de natureza grave, fuga. Nessa situação, o apenado praticou
cometida em 2/1/2012, consistente na falta grave e estará sujeito a
posse de um chip para aparelho celular. procedimento disciplinar.
Em 14/7/2014, o promotor de justiça
requereu o reconhecimento da prática da
falta grave e a revogação de todo o 59) Acerca da execução penal, julgue o
tempo remido de João. item a seguir.
A respeito dessa situação hipotética, A prática de falta grave interrompe a

julgue o próximo item, com base na contagem do lapso temporal para a
jurisprudência dominante dos tribunais comutação da pena, por imperativo
superiores pertinente a esse tema. expresso na lei de execução penal.
A falta disciplinar de natureza grave Certo ( ) Errado ( )

imputada a João estava prescrita quando
60) Acerca da disciplina na execução
da requisição do promotor de justiça.
O preso provisório ou o condenado,
57) De acordo com a Lei de Execução nacional ou estrangeiro, sobre o qual
Penal — Lei n.º 7.210/1984 —, julgue o recaia fundada suspeita de envolvimento
item subsequente. em quadrilha ou bando organizado para
a prática de crime hediondo sujeita-se ao
O preso provisório, mesmo que apresente
regime disciplinar diferenciado por prazo
alto risco para a ordem e a segurança do
indeterminado, a critério do juiz da
estabelecimento penal ou da sociedade,
execução.
não poderá ser submetido ao regime
disciplinar diferenciado, que é destinado Certo ( ) Errado ( )
apenas aos presos condenados.
Certo ( ) Errado ( ) penal, julgue o item que se segue.
58) O item a seguir, é apresentado uma A prática de ato previsto como crime
situação hipotética a respeito da doloso constitui falta grave e, quando
execução penal, seguida de uma assertiva ocasiona subversão da ordem, sujeita o
a ser julgada. condenado ao regime disciplinar
118
diferenciado, com direito à saída da cela Reginaldo, condenado pela prática de

por duas horas diárias para banho de sol. crime de tráfico de entorpecentes a pena
de 5 anos de reclusão, em regime
fechado, por ser reincidente, tentou
62) Acerca da disciplina na execução fornecer para seu comparsa Geraldo,
penal, julgue o item que se segue. preso na mesma unidade, aparelho de
rádio que permitiria a comunicação entre
A tentativa de fuga do estabelecimento
ambos, e com o
prisional é classificada como falta
disciplinar grave, punida com a sanção ambiente externo, mas não logrou êxito
correspondente à falta consumada. em sua empreitada, em face da pronta
Nessa situação, Reginaldo praticou falta
grave, mas, considerando que houve
apenas tentativa, será a mesma
O preso provisório ou o condenado, desclassificada para falta média
nacional ou estrangeiro, sobre o qual
recaia fundada suspeita de envolvimento
em quadrilha ou bando organizado para 66) Acerca da disciplina na execução
a prática de crime hediondo sujeita-se ao penal, julgue o item que se segue.
A concessão de regalias é modalidade de
recompensa e visa reconhecer o bom
execução
comportamento do condenado, sua
Certo ( ) Errado ( ) colaboração com a disciplina e sua
64) Com relação à execução da pena,
julgue o próximo item. Certo ( ) Errado ( )
O regime disciplinar diferenciado poderá 67) Com base na Lei de Execução Penal,
ser imposto aos presos provisórios e aos julgue os item que se segue.
condenados, sendo cabível quando
A inclusão de condenado no regime
houver risco para a ordem e a segurança
disciplinar diferenciado depende de
do estabelecimento penal ou da
requerimento circunstanciado elaborado
sociedade.
pelo diretor do estabelecimento prisional
Certo ( ) Errado ( ) e também de prévio e fundamentado
despacho do juiz competente; despacho
esse que deve ser precedido de
manifestação do Ministério Público e da
seguir.
defesa e prolatado no prazo máximo de
Considere a seguinte situação hipotética. 15 dias.
119
Certo ( ) Errado ( ) 73) O isolamento, a suspensão e a

restrição de direitos não poderão exceder
a trinta dias, ressalvada a hipótese do
regime disciplinar diferenciado.
Os condenados podem ser agraciados
com recompensas, entre elas a concessão
de regalias, tendo em vista o bom 74) Ressalvada a hipótese do regime
comportamento, a colaboração com a disciplinar diferenciado, o isolamento, a
disciplina e a dedicação ao trabalho. suspensão e a restrição de direitos não
podem exceder a 15 dias.
de Execução Penal (LEP) e suas alterações. 75) Acerca da disciplina na execução
É vedado o isolamento do preso
provisório ou condenado, na própria cela, A autoridade administrativa pode
como forma de sanção disciplinar. decretar o isolamento preventivo do
faltoso pelo prazo de até 10 dias, sendo
esse tempo computado no período de
70) Julgue o item seguinte, acerca da Lei cumprimento da sanção disciplinar.
A advertência verbal não constitui
espécie de sanção disciplinar, mas mero
procedimento interno de manutenção da
seguir.
disciplina.
O tempo de isolamento ou de inclusão
preventiva no regime disciplinar
71) Julgue o item abaixo, relativos ao diferenciado não será computado no
direito penal. período de cumprimento da sanção
disciplinar.
Na execução penal, a sanção disciplinar
de isolamento do condenado na própria Certo ( ) Errado ( )
cela independe de decisão judicial.
Certo ( ) Errado ( ) da legislação correlata, julgue o item a
seguir.
72) O isolamento do apenado será
sempre comunicado ao juiz da execução. A autoridade administrativa poderá
decretar o isolamento preventivo do
faltoso pelo prazo de até dez dias, mas a
inclusão do preso no regime disciplinar
120
diferenciado, no interesse da disciplina e Um preso incitou os colegas de cela a

da averiguação do fato, dependerá de iniciarem um movimento para subverter
despacho do juiz competente. a ordem e a disciplina do pavilhão onde
cumpriam pena. Nessa situação,
instaurado procedimento disciplinar, o
78) A respeito do procedimento diretor do presídio poderá decretar o
disciplinar previsto na LEP, julgue o item isolamento preventivo do faltoso, pelo
a seguir. prazo de cinco dias, no interesse da
disciplina e da averiguação do evento.
Como o procedimento para a apuração
de falta disciplinar não é um feito judicial, Certo ( ) Errado ( )
não há necessidade de se assegurar ao
82) São órgão de execução penal o
faltoso o direito de defesa.
Conselho Nacional de Política Criminal e
Certo ( ) Errado ( ) Penitenciária, o Juízo da Execução e o
Conselho da Comunidade.
79) A respeito do procedimento
disciplinar previsto na LEP, julgue o item Certo ( ) Errado ( )
a seguir.
83) Considerando aspectos diversos
A inclusão do preso no regime disciplinar tratados na Lei de Execução Penal (LEP),
diferenciado, no interesse da disciplina e a exemplo do Conselho Nacional de
da averiguação do fato, dependerá de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
despacho do juiz competente. dos conselhos penitenciários e dos
conselhos da comunidade, entre outros,
A avaliação periódica do sistema criminal
disciplinar previsto na LEP, julgue o item
deve ser feita pelas secretarias estaduais
a seguir.
de segurança pública, mediante
A autoridade administrativa poderá delegação de competência do Ministério
decretar o isolamento preventivo do da Justiça.
faltoso pelo prazo de até dez dias,
independentemente de prévia decisão
judicial. 84) Considerando aspectos diversos
tratados na Lei de Execução Penal (LEP),
a exemplo do Conselho Nacional de
81) O item a seguir, é apresentado uma Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
situação hipotética a respeito da dos conselhos penitenciários e dos
execução penal, seguida de uma assertiva conselhos da comunidade, entre outros,
a ser julgada. julgue o item seguinte.
121
Ao CNPCP incumbe estabelecer os Ainda que a sentença condenatória tenha

critérios para elaboração da estatística transitado em julgado, cabe ao juízo
criminal, ao passo que ao Congresso criminal prolator da sentença a aplicação
Nacional compete elaborar programa de lei mais benigna posteriormente
nacional penitenciário de formação e editada.
aperfeiçoamento do servidor.
89) Com relação a execução penal, julgue
85)(Inédita) Considerando aspectos o seguinte item.
diversos tratados na Lei de Execução
A conversão da pena privativa de
Penal (LEP), a exemplo do Conselho
liberdade em medida de segurança não
Nacional de Política Criminal e
está prevista legalmente.
Penitenciária (CNPCP), dos conselhos
penitenciários e dos conselhos da Certo ( ) Errado ( )
comunidade, entre outros, julgue o item
90) Acerca do procedimento dos Juizados
seguinte.
Especiais Criminais, da execução das
O mandato dos membros do Conselho penas em espécie, da revisão criminal e
Nacional de Política Criminal e do habeas corpus, julgue o item que se
Penitenciária terá duração de 2 (dois) segue.
anos, renovado 1/2 em cada ano.
Em princípio, a execução penal compete
Certo ( ) Errado ( ) ao juiz indicado na lei local de
organização judiciária, no entanto, na
86) Com base na LEP, julgue o item
ausência de juiz especializado para a
seguinte relativos ao juízo da execução.
execução, quando a sentença de primeira
Compete ao juiz da execução decidir instância tiver sido substituída pela
sobre suspensão condicional da pena. proferida no tribunal que reformou a
decisão em grau de recurso, caberá ao
tribunal, na pessoa de seu presidente,
87) Com base na LEP, julgue o item executar a sentença por ele próprio
seguinte relativos ao juízo da execução. reformada.
Não havendo vara de execuções penais Certo ( ) Errado ( )

específica na comarca, a execução penal
91) À luz do direito processual penal,
competirá ao juiz que prolatou a
julgue o item abaixo.
sentença penal condenatória.
Um indivíduo foi condenado
88) Com relação à competência no
definitivamente à pena privativa de
processo penal, julgue o item abaixo.
liberdade de quatro anos de reclusão, em
122
regime aberto. Antes do início da 95) Considerando aspectos diversos

execução da reprimenda, adveio nova tratados na Lei de Execução Penal (LEP),
condenação definitiva, agora à pena a exemplo do Conselho Nacional de
privativa de liberdade de seis anos de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
reclusão, em regime semi-aberto. dos conselhos penitenciários e dos
Nessa situação, caberá ao juiz das
execuções unificar as penas e fixar o
regime fechado. Ao conselho penitenciário compete
emitir parecer a respeito de indulto e
comutação de pena na hipótese de
92)(Inédita) Em relação ao que dispõe a pedido de indulto com base no estado de
LEP, julgue o item a seguir: saúde do preso.
O órgão do Ministério Público deve Certo ( ) Errado ( )

visitar anualmente os estabelecimentos
96)(inédita) De acordo com a Lei De
penais, registrando a sua presença em
Execuções Penais, julgue o item a seguir:
livro próprio.
O mandato do Conselho Penitenciário
terá duração de 2 (dois) anos.
93) Em relação ao que dispõe a LEP,
julgue o item a seguir:
97) (Inédita) De acordo com a Lei De
O MP fiscaliza a execução da pena e da
medida de segurança, oficiando no
processo executivo e nos incidentes da Cabe ao Conselho Penitenciário
execução, estando incumbido, ainda, de apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de
emitir parecer sobre indulto e comutação cada ano, ao Conselho Nacional de
de pena, até mesmo na hipótese de Política Criminal e Penitenciária, relatório
pedido de indulto com base no estado de dos trabalhos efetuados no exercício
saúde do preso. anterior.
94) (Inédita) Em relação ao que dispõe a 98)(inédita) De acordo com a Lei de

LEP, julgue o item a seguir: Execuções Penais, julgue o item a seguir:
Ao Ministério Público incumbe requerer a O Departamento Penitenciário Nacional,

aplicação e revogação de medida de subordinado ao Ministério da Defesa, é
segurança. órgão executivo da Política Penitenciária
Nacional e de apoio administrativo e
financeiro do Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária.
123
Certo ( ) Errado ( ) Penitenciária Nacional e de apoio

administrativo do Conselho Nacional de
99) (inédita) De acordo com a Lei de
Execuções Penais, julgue o item a seguir.
É atribuição do Departamento
Penitenciário Nacional inspecionar e 103) (inédita) De acordo com a Lei de
fiscalizar periodicamente os Execuções Penais, julgue o item a seguir
estabelecimentos e serviços penais.
Cabe ao DEPEN assistir tecnicamente as
Certo ( ) Errado ( ) Unidades Federativas na implementação
dos princípios e regras estabelecidos
nesta Lei.
Consiste em atribuição do Departamento
Penitenciário Nacional emitir parecer 104) (Inédita) De acordo com os
sobre indulto e comutação de pena, Departamentos Penitenciários, julgue o
excetuada a hipótese de pedido de item a seguir:
indulto com base no estado de saúde do
Compete ao Departamento Penitenciário
preso.
local supervisionar e coordenar os
Certo ( ) Errado ( ) estabelecimentos penais da Unidade da
Federação a que pertencer.
Execuções Penais, julgue o item a seguir. Certo ( ) Errado ( )
É atribuição do Departamento 105) (inédita) De acordo com a Lei de

Penitenciário Nacional estabelecer, Execuções Penais, julgue o item a seguir.
mediante convênios com as unidades
Dentre outros requisitos estabelecidos
federativas, o cadastro nacional das
em lei, deve o diretor do estabelecimento
vagas existentes em estabelecimentos
penal portar diploma de nível superior de
locais destinadas ao cumprimento de
Direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais,
penas privativas de direitos aplicadas
ou Pedagogia, ou Comunicação Social.
pela justiça de outra unidade federativa,
em especial para presos sujeitos a regime Certo ( ) Errado ( )
disciplinar.
Certo ( ) Errado ( ) Execuções Penais, julgue o item a seguir.
102) (inédita) De acordo com a Lei de Nos estabelecimentos penais destinados

Execuções Penais, julgue o item a seguir. as mulheres, somente será permitido
trabalho de pessoal do sexo feminino,
O Departamento Penitenciário Nacional é
sendo vedado qualquer exceção.
órgão fiscalizador da Política
124
Certo ( ) Errado ( ) atribuição na área de execução penal;

diligenciar a obtenção de recursos
materiais e humanos para melhor
assistência ao preso ou internado, em
O diretor do estabelecimento penal harmonia com a direção do
deverá residir no estabelecimento, ou nas estabelecimento.
proximidades, e dedicará tempo integral
à sua função.
111) Em relação às disposições da Lei de
Execução Penal pertinentes aos órgãos da
108) (inédita) De acordo com a Lei de execução penal, julgue o item a seguir.
Há, em cada comarca, um conselho da
O órgão da execução penal destinado comunidade, composto, no mínimo, por
especificamente a prestar assistência aos um representante de associação
albergados e aos egressos é o Patronato. comercial ou
Certo ( ) Errado ( ) industrial, um advogado indicado pela

seção da OAB e um assistente social
escolhido pela delegacia seccional do
Conselho Nacional de Assistentes Sociais.
Na falta desses representantes, fica a
Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
critério do departamento penitenciário a
dos conselhos penitenciários e dos
escolha dos integrantes desse conselho.
julgue o item seguinte. Certo ( ) Errado ( )
Ainda que deva visitar, pelo menos 112) Conforme previsto na LEP, constitui
mensalmente, os estabelecimentos incumbência da Defensoria Pública
penais existentes na comarca, o conselho requerer a emissão anual do atestado de
da comunidade está impedido de pena a cumprir.
entrevistar presos.
113) Conforme previsto na LEP, constitui
110) Importante e legítimo órgão da incumbência da Defensoria Pública
execução penal é o Conselho da fiscalizar a regularidade formal das guias
Comunidade, com atribuições conferidas de recolhimento e de internamento.
pela própria Lei n. 7.210/84, dentre as
quais: visitar semestralmente os
estabelecimentos penais existentes na 114) Conforme a Lei de Execução Penal, à
comarca; apresentar relatórios das Defensoria Pública, na regular execução
visitações ao Promotor de Justiça com da pena, cabe manter, obrigatoriamente,
125
um defensor para atuar Certo ( ) Errado ( )

permanentemente nas unidades
121) Os estabelecimentos penais
prisionais, em local apropriado, para
destinam-se exclusivamente ao
prestar assistência jurídica, integral e
condenado, ao preso provisório e ao
gratuita a presos, egressos e seus
egresso.
familiares.
115) O juiz da execução determinará o
limite máximo de capacidade do
estabelecimento, atendendo a sua
natureza e peculiaridades. Presos condenados e presos provisórios
devem ser alojados em alas separadas e
não podem manter contato.
116) Ficarão separados os presos
reincidentes condenados pela prática de
crimes cometidos com violência ou grave 123) Com base na LEP, julgue o item que
ameaça à pessoa. se segue.
Certo ( ) Errado ( ) As penas privativas de liberdade

aplicadas pela justiça de uma unidade
117) Deverão ficar separados os presos
federativa não podem ser executadas em
condenados pela prática de crimes
outra.
hediondos ou equiparados.
124) As penitenciárias, destinam-se a
118) Entre os presos provisórios, ficarão
condenados a penas de reclusão, em
separados os acusados pela prática de
regime fechado ou semi-aberto.
crimes hediondos ou equiparados.
125) Julgue o item a seguir, acerca dos
119) O preso provisório ficará separado
direitos penal e processual penal, bem
do condenado em segundo grau de
como da execução penal.
jurisdição.
As penitenciárias destinam-se a
condenados a penas de reclusão ou de
120) Os estabelecimentos penais detenção, em regime fechado ou semi-
destinados a mulheres deverão possuir, aberto.
exclusivamente, agentes do sexo
feminino na segurança de suas
dependências.
126
126) A penitenciária de mulheres será privativa de liberdade em regime

dotada de seção para gestante e semiaberto não poderá cumprir a
parturiente e de creche para abrigar reprimenda em casa de albergado.
crianças maiores de 6 (seis) meses e
menores de 5 (cinco) anos, com a
finalidade de assistir a criança 132)(Inédita) O centro de observação,
desamparada cuja responsável estiver onde são realizados os exames gerais e o
presa. criminológico, deve ser instalado
exclusivamente em anexo ao
127) A colônia agrícola, industrial ou
similar destina-se ao cumprimento da
pena em regime semi-aberto ou aberto. 133) O Hospital de Custódia e
Tratamento Psiquiátrico destina-se aos
128) Com base na LEP, julgue o item que
se segue.
134) Acerca das políticas de assistência à
A colônia agrícola, industrial ou similar
saúde de pessoas privadas de liberdade
destina-se ao cumprimento da pena em
no Brasil, julgue o item seguir.
regime aberto.
Os hospitais de custódia e tratamento
psiquiátrico, além de presos que
129) A Casa do Albergado deverá situar- necessitem eventualmente de tratamento
se longe do centro urbano, separado dos clínico, abrigam internos que, por
demais estabelecimentos, e caracterizar- apresentarem graves transtornos
se pela ausência de obstáculos físicos mentais, são considerados inimputáveis.
contra a fuga.
135)(Inédita)De acordo com a Lei de
130) A casa do albergado destina-se Execuções Penais, julgue o ítem a seguir.
apenas ao cumprimento de pena
A cadeia pública destina-se ao
privativa de liberdade, em regime aberto.
recolhimento de presos provisórios.
131) Julgue os itens subsequentes, com
136) Após o cumprimento ou extinção da
relação às disposições da Lei de Execução
pena, o condenado será posto em
Penal (LEP).
liberdade, mediante alvará do Juiz, se por
Conforme disposição expressa da LEP, o outro motivo não estiver preso.
preso condenado a cumprir pena
127
Certo ( ) Errado ( ) liberdade não interrompe o prazo para a

obtenção da progressão no regime de
137) Se sobrevier doença mental, o
cumprimento da pena, pois isso prejudica
condenado será internado em Hospital
o condenado.
de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
143) Quando o agente for condenado por
138) Para o cumprimento da sentença
mais de um crime, no mesmo processo ou
que aplicar pena privativa de liberdade,
em processos distintos, a determinação
se o réu ou preso provisório estiver ou
do regime de cumprimento será feita
vier a ser preso, o Juiz ordenará a
pelo resultado da soma ou unificação das
expedição de guia de recolhimento para
penas, desprezando-se a detração ou
a execução.
remição.
144) O regime aberto poderá ser
cumprido em recolhimento em residência
Penal (LEP).
particular quando condenado for maior
O condenado que for acometido por de 70 (setenta) anos.
doença mental durante o cumprimento
da pena deverá ser internado em hospital
de custódia e tratamento psiquiátrico. 145) (Inédita) De acordo com a Lei de
Para ter direito à progressão de regime, o
140) A execução da pena privativa de
condenado pela prática de crime
liberdade ficará sujeita à forma
hediondo ou equiparado com resultado
regressiva, com a transferência para
morte deverá cumprir no mínimo 50% da
qualquer dos regimes mais rigorosos,
pena se for reincidente.
quando o condenado praticar fato
definido como crime doloso ou falta Certo ( ) Errado ( )
grave.
146) (Inédita) De acordo com a Lei de
Certo ( ) Errado ( ) Execuções Penais, julgue o item a seguir:
141) A condenada gestante poderá Para ter direito à progressão de regime, o

cumprir a pena em regime aberto em sua condenado pela prática de crime
residência. hediondo ou equiparado com resultado
pena se for primário.
142) O cometimento de falta grave
durante a execução da pena privativa de
128
146) (Inédita) De acordo com a Lei de deverá ser transferido para regime mais
Execuções Penais, julgue o item a seguir: rigoroso.
Para ter direito à progressão de regime, o Certo ( ) Errado ( )

condenado deverá cumprir no mínimo
30% da pena se for primário e o crime
tiver sido cometido com violência à
Penal (LEP).
pessoa ou grave ameaça.
A determinação do regime de
cumprimento de condenado por mais de
147) Em cada um item que se segue, é um crime em processos distintos deve ser
apresentada uma situação hipotética feita pelo resultado da soma ou
seguida de uma assertiva a ser julgada unificação das penas, observadas,
com base na legislação de regência e na quando for o caso, a detração ou a
jurisprudência dos tribunais superiores a remição.
respeito de aplicação de pena, cominação
de penas, regime de penas, medidas de
segurança e livramento condicional. 150) Com relação a execução penal, à luz
Flávio, maior e capaz, condenado a pena
seguir.
de doze anos pela prática de homicídio
doloso qualificado, iniciou o A condenada gestante, desde que
cumprimento da pena em regime beneficiária do regime aberto, poderá se
fechado. Durante a execução da pena, ele recolher em residência particular.
apresentou comportamento excelente e
colaborativo, por isso, após o período
mínimo para a progressão de regime, seu 151) Com relação a execução penal,
advogado requereu ao juiz a passagem julgue o seguinte item.
de Flávio para o regime aberto. Nessa
Em homenagem ao princípio da
situação, o pedido não poderá ser
presunção da inocência,
atendido: a progressão do regime
constitucionalmente previsto, para que
prisional de Flávio deverá ser para o
ocorra regressão, isto é, passagem de
regime semiaberto.
regime menos severo ao mais rigoroso,
Certo ( ) Errado ( ) fundada na prática de novo crime, exige
a Lei de Execuções Penais a condenação
com trânsito em julgado.
Penal (LEP). Certo ( ) Errado ( )
Preso que praticar fato definido como 152) A pena privativa de liberdade será
crime, doloso ou culposo, ou falta grave executada em forma progressiva com a
129
transferência para regime menos sendo dispensada, conforme o caso, a

rigoroso, a ser determinada pelo juiz, vigilância direta.
quando o preso tiver cumprido ao menos
20% (vinte por cento) da pena, se o
apenado for reincidente em crime 156) No que tange às regras mínimas
cometido SEM violência à pessoa ou para o tratamento do preso no Brasil,
grave ameaça. julgue o item que se segue.
Certo ( ) Errado ( ) Em caso de falecimento ou de doença

grave de cônjuge do preso, deverá ser
153) A pena privativa de liberdade será
permitida a visita do preso a seu cônjuge,
executada em forma progressiva com a
sob custódia.
transferência para regime menos
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, Certo ( ) Errado ( )
157) O item a seguir contém uma
16% (dezesseis por cento) da pena, se o
apenado for primário e o crime tiver sido
assertiva a ser julgada com base nas
cometido sem violência à pessoa ou
grave ameaça.
preso no Brasil.
Otávio, condenado definitivamente pela
154) A pena privativa de liberdade será prática de roubo qualificado pelo
executada em forma progressiva com a emprego de arma de fogo, no curso do
transferência para regime menos regime fechado, ficou gravemente
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, doente, não estando o estabelecimento
quando o preso tiver cumprido ao menos prisional suficientemente aparelhado
30% (trinta por cento) da pena, se o para prover a assistência médica
apenado for reincidente em crime necessária a ele. Nessa situação, Otávio
cometido COM violência à pessoa ou poderá ser transferido para unidade
grave ameaça. hospitalar apropriada.
155) Em relação à Lei de Execução Penal 158) De acordo com o CP, julgue o
(LEP), julgue o item a seguir. próximo item.
Os condenados que cumprem pena em As hipóteses de saídas, reguladas pela Lei

regime fechado ou semiaberto podem de Execução Penal, são hipóteses
obter autorização para saída temporária taxativas e serão autorizadas pelo diretor
do estabelecimento prisional, nos casos do estabelecimento, somente aos presos
de falecimento de cônjuge, companheira, definitivos em regime fechado.
ascendente, descendente ou irmão,
130
159) De acordo com a Lei de Execução 164) (Inédita) Uma das condições para a
Penal, julgue o item subsequente. concessão de saída temporária é
proibição de frequentar bares, casas
A autorização para saída temporária, sem
noturnas e estabelecimentos congêneres.
vigilância direta, do estabelecimento
prisional, para participação em atividades Certo ( ) Errado ( )
que concorram para o retorno ao
165) (Inédita) O condenado que cumpre
convívio social, pode ser obtida por
a pena em regime fechado ou semiaberto
condenados que cumpram pena em
poderá remir, por trabalho ou por estudo,
regime fechado e semiaberto.
parte do tempo de execução da pena.
160)(inédita) Caso o condenado tenha
166) (Inédita) Caso cometa falta grave, o
direito ao benefício da saída temporária
juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do
para visitar a família, esta só poderá ser
tempo remido.
concedida mediante escolta.
167) (Inédita) O benefício da remissão
não alcança o preso em caso de prisão
cautelar.
concedida mediante escolta.O benefício Certo ( ) Errado ( )
da permissão de saída não será superior a
168) Com relação a nulidades no processo
7 dias, em até 4 vezes durante o ano, com
penal, a recursos em geral e a execução
intervalo mínimo de 60 dias entre uma
penal, julgue o item a seguir.
saída e outra.
A prática de falta grave pelo apenado, no
curso da execução penal, acarreta a perda
162) (Inédita) Para fazer jus ao benefício da totalidade dos dias remidos com
da saída temporária, o condenado deve trabalho, recomeçando-se a contagem a
cumprir pena no regime semi-aberto. partir da data da infração disciplinar.
163) (Inédita) O benefício da saída 169) Lúcia cumpre pena no regime aberto
temporária será automaticamente e Ana no regime fechado, após
revogado quando o condenado praticar condenação por prática de crime. Ambas
fato definido como falta grave. trabalham e cursam o ensino médio.
Considerando essa situação hipotética e o
que dispõe a LEP acerca do instituto da
remição, julgue os itens seguintes.
131
Na hipótese de Ana sofrer um acidente e No cumprimento da pena em regime

ficar temporariamente impossibilitada de fechado, Gerson poderá, para fins de
continuar suas atividades, a contagem do remição, cumular atividades laborativas
tempo para fins de remição ficará com atividades típicas do ensino
suspensa até que ela possa retornar ao fundamental. Nessa hipótese, para cada
trabalho e estudo, sem prejuízo dos dias três dias de trabalho e estudo
já remidos. concomitante, serão abatidos dois dias
de sua pena.
170) Lúcia cumpre pena no regime aberto
e Ana, no regime fechado, após 172) Em relação à Lei de Execução Penal
condenação por prática de crime. Ambas (LEP), julgue o item a seguir.
trabalham e cursam o ensino médio.
O condenado impossibilitado de
prosseguir no trabalho por motivo de
acidente não continua a se beneficiar com
remição, julgue o item seguinte.
a remição, mas faz jus ao benefício
Ana tem direito à remição de um dia de previdenciário de auxílio-acidente.
sua pena para cada doze horas de
frequência escolar e, se concluir o ensino
médio com certificação por órgão 173) Com base na LEP, julgue o item que
competente do sistema de educação se segue.
enquanto estiver cumprindo pena, será
O preso impossibilitado de prosseguir no
beneficiada com a adição de um terço ao
trabalho, por acidente, continuará a
tempo remido em função das horas de
beneficiar-se com a remição.
estudo.
174) Com relação a execução penal,
171) Gerson, com vinte e um anos de
julgue o seguinte item.
idade, e Gilson, com dezesseis anos de
idade, foram presos em flagrante pela Em caso de livramento condicional,
prática de crime. Após regular tramitação concedido pelo juiz após a oitiva do
de processo nos juízos competentes, Ministério Público e do Conselho
Gerson foi condenado pela prática de Penitenciário, desde que preenchidos os
extorsão mediante sequestro e Gilson, requisitos objetivos e subjetivos, o
por cometimento de infração análoga a liberado se sujeitará a determinadas
esse crime. condições obrigatórias, entre elas a
proibição de residir em lugar diverso do
lugar de juízo da execução.
132
175) (Inédita)O Juiz, de ofício, a Certo ( ) Errado ( )

requerimento do interessado, do
180) Durante a execução da pena
Ministério Público ou mediante
privativa de liberdade, em caso de saída
representação do Conselho Penitenciário,
temporária, prisão domiciliar e
julgará extinta a pena privativa de
livramento condicional, o juiz poderá
liberdade, se expirar o prazo do
determinar a fiscalização por meio de
livramento, mesmo se houver revogação.
monitoração eletrônica.
176) (Inédita) O Juiz, de ofício, a
representação do Conselho Penitenciário, A monitoração eletrônica deverá ser
julgará extinta a pena privativa de revogada quando se tornar desnecessária
liberdade, se expirar o prazo do ou inadequada.
182) A violação dos deveres do
177) (Inédita) A revogação será condenado quanto ao equipamento de
decretada a requerimento do Ministério monitoração eletrônica poderá acarretar,
Público, mediante representação do a critério do juiz da execução, após oitiva
Conselho Penitenciário, ou, de ofício, do Ministério Público e a defesa, dentre
pelo Juiz, ouvido o liberado. outras sanções, a regressão do regime e a
revogação da autorização de saída
temporária.
178) (Inédita) Se a revogação for
motivada por infração penal anterior à
vigência do livramento, computar-se-á 183) (Inédita) Em qualquer fase da
como tempo de cumprimento da pena o execução, poderá o Juiz, motivadamente,
período de prova, não sendo permitida, alterar, a forma de cumprimento das
para a concessão de novo livramento, a penas de prestação de serviços à
soma do tempo das 2 (duas) penas. comunidade e de limitação de fim de
semana, ajustando-as às condições
pessoais do condenado e às
179) (Inédita) A cerimônia do livramento características do estabelecimento, da
condicional será realizada solenemente entidade ou do programa comunitário ou
no dia marcado pelo juiz da execução, no estatal.
estabelecimento onde está sendo
cumprida a pena.
133
184) (Inédita) O trabalho de prestação de 189) (Inédita) O Ministério Público

serviços à comunidade terá duração de 40 poderá suspender (suspensão
horas semanais. condicional), pelo período de 2 (dois) a 4
(quatro) anos, a execução da pena
privativa de liberdade, não superior a 2
185) (Inédita) A entidade beneficiada (dois) anos.
com a prestação de serviços à
comunidade encaminhará
semanalmente, ao juiz da execução, 190) (Inédita) De acordo com a Lei de
relatório circunstanciado das atividades Execuções Penais, julgue o item a seguir:
do condenado.
A decisão que condena a suspensão
Certo ( ) Errado ( ) condicional da pena não precisará ser
motivada, pois benéfica ao réu.
186) (Inédita) No cumprimento da pena
de limitação de fim de semana, Certo ( ) Errado ( )
estabelecimento designado
191) (Inédita) O Juiz poderá, a qualquer
encaminhará, mensalmente, ao
tempo, de ofício, a requerimento do
Ministério Público, relatório, bem assim
Ministério Público ou mediante proposta
comunicará, a qualquer tempo, a
do Conselho Penitenciário, modificar as
ausência ou falta disciplinar do
condições e regras estabelecidas para a
condenado.
suspensão condicional da pena, ouvido o
Certo ( ) Errado ( ) condenado.
187) Durante o cumprimento da pena de Certo ( ) Errado ( )

limitação de fim de semana, poderão ser
192) Considerando as disposições legais
ministrados ao condenado, durante o
acerca da aplicação da pena, julgue o
tempo de permanência, cursos e
item que se segue.
palestras, ou atribuídas atividades
educativas. Sobrevindo doença mental ao condenado
no curso da execução de pena privativa
de liberdade, essa será substituída por
188) (Inédita) De acordo com a Lei de medida de segurança, porém, a pena de
Execuções Penais, julgue o item a seguir multa não será suspensa.
Caberá ao Juiz da execução comunicar à Certo ( ) Errado ( )

autoridade competente a pena aplicada,
193) (Inédita) Extraída certidão da
sentença condenatória com trânsito em
Certo ( ) Errado ( ) julgado, que valerá como título executivo
judicial, o Ministério Público requererá,
em autos apartados, a citação do
134
condenado para, no prazo de 5 dias, 198) A respeito da aplicação da lei penal,

pagar o valor da multa ou nomear bens à do crime e da imputabilidade penal,
penhora. julgue os itens a seguir.
Certo ( ) Errado ( ) Situação hipotética:Um indivíduo que, ao

tempo que praticou ação ou omissão, era
194) (Inédita) O Juiz poderá determinar
inteiramente capaz de entender o caráter
que a cobrança da multa se efetue
ilícito do fato. Posteriormente veio a ser
mediante desconto no vencimento ou
afetado por doença mental. Assertiva:
salário do condenado, e nesse caso limite
Nesse caso, esse indivíduo é isento de
máximo do desconto mensal será o da
pena.
terça parte da remuneração e o mínimo o
de um décimo. Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( ) 199) (Inédita) A pena de prestação de

serviços à comunidade será convertida
195) (Inédita) Para a execução de medida
em privativa de liberdade quando o
de segurança, a guia de internamento ou
condenado não for encontrado por estar
de tratamento ambulatorial conterá o
em lugar incerto e não sabido, ou
inteiro teor da denúncia e da sentença
desatender a intimação por edital.
que tiver aplicado a medida de
segurança, bem como a certidão do Certo ( ) Errado ( )
trânsito em julgado.
200) (Inédita) Haverá excesso de
Certo ( ) Errado ( ) execução sempre que algum ato for
praticado além dos limites fixados na
196) (Inédita) A cessação da
sentença, em normas legais ou
periculosidade será averiguada no fim do
regulamentares.
prazo máximo de duração da medida de
segurança, pelo exame das condições Certo ( ) Errado ( )
pessoais do agente.
201) (Inédita) Podem suscitar o incidente
Certo ( ) Errado ( ) de excesso ou desvio de execução o
Ministério Público, o Conselho
197) (Inédita) Em qualquer tempo, ainda
Penitenciário, o sentenciado ou qualquer
no decorrer do prazo mínimo de duração
dos demais órgãos da execução penal.
da medida de segurança, poderá o Juiz da
execução, de ofício, ordenar o exame Certo ( ) Errado ( )
para que se verifique a cessação da
202) (Inédita) Concedida a anistia, o Juiz,
periculosidade.
de ofício, a requerimento do interessado
Certo ( ) Errado ( ) ou do Ministério Público, por proposta da
autoridade administrativa ou do
135
Conselho Penitenciário, declarará extinta

a punibilidade.
203) (Inédita) O indulto individual poderá

ser provocado por petição do condenado,
por iniciativa do Ministério Público, do
Conselho Penitenciário, ou da autoridade
administrativa.
204) (Inédita) Das decisões proferidas

pelo Juiz da execução caberá recurso de
205) De acordo com o que estabelece a

LEP quanto ao trabalho do preso, julgue
o item seguinte.
O condenado por crime político está

desobrigado ao trabalho.
136
LEI 7.210/1984 Questões C/COMENTÁRIOS
1) Em relação à Lei de Execução Penal do perfil genético, já que estaremos diante

(LEP), julgue o item a seguir. de um crime hediondo.
O objetivo da execução penal é efetivar 3) De acordo com a Lei de Execução Penal

as disposições de decisão criminal — Lei n.º 7.210/1984 —, julgue o item
condenatória, ainda que não definitiva, subsequente.
de forma a proporcionar condições para
Os condenados pela prática de qualquer
a integração social do condenado, do
crime hediondo serão submetidos,
internado e do menor infrator.
obrigatoriamente, à identificação do
GABARITO ERRADO perfil genético, mediante extração de
DNA, por técnica adequada e indolor.
Galera, o menor infrator não consta na LEP,
e nesse caso se aplicam as disposições do GABARITO CERTO
Estatuto da Criança de do Adolescente e do
É isso mesmo, galera.
Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo. De acordo com o Art. 9 A, serão submetidos
à identificação do perfil genético os
2) Considerando, por hipótese, que,
condenados por crimes dolosos contra a
devido ao fato de estar sendo investigado
vida ou crimes hediondos, mediante
pela prática de latrocínio, José tenha
extração do DNA por técnica indolor.
contratado um advogado para
acompanhar as investigações, julgue o 4)Em relação à Lei de Execução Penal
item a seguir. (LEP), julgue o item a seguir.
Se surgirem indícios contra José, ele O condenado ao cumprimento de pena

deverá ser indiciado e identificado pelo privativa de liberdade e restritiva de
processo datiloscópico, pois, na hipótese direitos deve ser submetido a exame
em apreço, o referido crime é hediondo, criminológico a fim de que sejam obtidos
fato que torna obrigatória a identificação os elementos necessários à adequada
criminal. classificação e individualização da
execução.
GABARITO ERRADO
GABARITO ERRADO
Galera, cuidado com a pegadinha, pois a
questão tenta confundir o candidato com a O exame criminológico é obrigatório aos
identificação criminal e identificação do condenados à pena privativa de liberdade
perfil genético. Lembrando que não há em regime fechado e facultativo aos
obrigatoriedade de identificação criminal condenados à pena privativa de liberdade
apenas pelo fato de José ser investigado. em regime semi-aberto. O erro da questão
Lembrar também que se ele for condenado está em afirmar que os condenados à pena
pelo suposto crime, aí sim ele será restritiva de direitos serão submetidos ao
obrigatoriamente submetido à identificação referido exame.
137
5) Gerson, com vinte e um anos de idade, GABARITO CERTO

e Gilson, com dezesseis anos de idade,
O condenado ao cumprimento da pena
foram presos em flagrante pela prática de
privativa de liberdade em regime fechado
crime. Após regular tramitação de
será obrigatoriamente submetido ao exame
processo nos juízos competentes, Gerson
criminológico para obtenção dos elementos
foi condenado pela prática de extorsão
necessários a uma adequada classificação
mediante sequestro e Gilson, por
para individualizar a execução.
cometimento de infração análoga a esse
crime. 7) De acordo com a Lei de Execução Penal
(LEP), julgue os itens a seguir, relativos
aos diversos tipos de assistência ao preso,
ao internado e ao egresso.
Conforme entendimento dos tribunais
superiores, tendo sido condenado pela
dever do Estado, que age com o objetivo
prática de crime hediondo, Gerson deverá
de prevenir o crime e preparar esses
ser submetido ao exame criminológico
indivíduos para o retorno à convivência
para ter direito à progressão de regime.
familiar.
GABARITO ERRADO
GABARITO CERTO
Não é mais obrigatório o exame
Cuidado, a questão foi considerada correta
criminológico para a progressão de regime,
pela banca, apesar de falar em retorno à
porém ele pode ser solicitado pelo juiz
convivência familiar e o Art. 10 da LEP falar
motivadamente a depender do caso
em retorno à convivência em sociedade.
especifico.
8) Em relação à Lei de Execução Penal
(LEP), julgue o item a seguir.
assertiva a ser julgada. A assistência ao preso e ao egresso é
dever do Estado, e visa prevenir o crime e
José foi condenado à pena privativa de
orientar o retorno do indivíduo à
liberdade de nove anos de reclusão, a ser
convivência em sociedade.
cumprida em regime inicial fechado.
Houve a expedição da guia de GABARITO CERTO
recolhimento, ante o trânsito em julgado
É exatamente o que diz o Art. 10 da LEP.
da sentença penal. Nessa situação, José
deverá ser submetido a exame Art. 10. A assistência ao preso e ao internado
criminológico para a obtenção dos é dever do Estado, objetivando prevenir o
elementos necessários a uma adequada crime e orientar o retorno à convivência em
classificação e com vistas à sociedade.
individualização da execução.
138
9) O item a seguir, é apresentado uma A assistência médica pode ser prestada ao

situação hipotética, seguida de uma preso no próprio estabelecimento
assertiva a ser julgada. prisional ou, quando esse
estabelecimento não contar com
Um indivíduo foi preso em flagrante pela
equipamento ou outro recurso
prática de um crime de latrocínio, tendo
necessário, em outro local, mediante
sido recolhido à cadeia pública. Nessa
autorização do juiz da execução penal
situação, apesar de não se tratar de
para deslocamento do preso.
condenado definitivamente, o indivíduo
terá direito à assistência material, GABARITO ERRADO
jurídica, educacional, social, religiosa e à
Galera, quando o estabelecimento não
saúde
contar com equipamentos necessários para
GABARITO CERTO o atendimento do preso, este realmente
poderá ser prestado em outro local, porém
A doutrina e a jurisprudência consideram o
mediante autorização do DIRETOR DO
termo “preso” como qualquer indivíduo sob
ESTABELECIMENTO, e não do juiz da
a custódia do estado, e esses indivíduos têm
execução como afirma a questão.
direito à assistência material, jurídica,
educacional, social, religiosa e à saúde. 12) O item a seguir contém uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser
10) (Inédita) O estabelecimento disporá
julgada com base nas regras mínimas
de instalações e serviços que atendam
para o tratamento do preso no Brasil.
aos presos nas suas necessidades
pessoais, além de locais destinados à Otávio, condenado definitivamente pela
venda de produtos e objetos não prática de roubo qualificado pelo
fornecidos pela Administração emprego de arma de fogo, no curso do
regime fechado, ficou gravemente
GABARITO ERRADO
doente, não estando o estabelecimento
Cuidado galera, o erro da questão consiste prisional suficientemente aparelhado
no falo de citar que o estabelecimento para prover a assistência médica
disporá de locais destinados à venda de necessária a ele. Nessa situação, Otávio
produtos não fornecidos pela poderá ser transferido para unidade
administração, uma vez que não é todo e hospitalar apropriada.
qualquer produto, e sim os permitidos e não
GABARITO CERTO
fornecidos.
É isso mesmo, pessoal. Quando o
estabelecimento prisional não dispor de
Penal (LEP), julgue os itens a seguir,
equipamentos suficiente para atendimento
relativos aos diversos tipos de assistência
do preso, este poderá ser conduzido a outro
local, mediante autorização do diretor do
estabelecimento.
139
13) Fora dos estabelecimentos penais, preferencialmente, na modalidade a

serão implementados núcleos distância.
especializados da defensoria pública para
GABARITO ERRADO
a prestação de assistência jurídica
integral e gratuita apenas aos réus já Não existe essa previsão na LEP
sentenciados que se encontrem em
17) O ensino profissional será ministrado
liberdade.
em nível de iniciação ou de
GABARITO ERRADO aperfeiçoamento técnico
A assistência jurídica será destinada os réus, GABARITO CERTO

sentenciados em liberdade, egressos e seus
Galera, é isso mesmo, exatamente conforme
familiares, sem recursos financeiros para
o art. 17 da LEP.
constituir advogado, conforme dispõe o art.
16, §3º da LEP. Art. 17. A assistência educacional
compreenderá a instrução escolar e a
14)(Inédita)É assegurada ao presos e
formação profissional do preso e do
internados a assistência jurídica gratuita.
internado
GABARITO ERRADO
A assistência jurídica é assegurada apenas Penal (LEP), julgue os itens a seguir,
aos presos e aos internados sem recursos relativos aos diversos tipos de assistência
financeiros para constituir um advogado. ao preso, ao internado e ao egresso.
15)No que se refere às políticas de Ao serviço de assistência social cabe

educação nos estabelecimentos penais, promover a recreação no
julgue o próximo item. estabelecimento prisional e providenciar
a obtenção de documentos dos presos
A legislação brasileira referente à
assim como os benefícios da previdência
educação no sistema prisional não prevê
social a que essas pessoas tiverem direito.
o emprego da modalidade de educação a
distância. GABARITO CERTO
GABARITO ERRADO Literalidade da LEP
A União, os Estados, os Municípios e o Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência

Distrito Federal incluirão em seus programas social:
de educação à distância e de utilização de
IV - promover, no estabelecimento, pelos
novas tecnologias de ensino, o atendimento
meios disponíveis, a recreação;
aos presos e às presas
VI - providenciar a obtenção de
16) A assistência educacional do preso e
documentos, dos benefícios da Previdência
do internado deverá ser feita,
Social e do seguro por acidente no trabalho;
140
19) Conforme dispõe a Lei de Execuções GABARITO ERRADO

Penais (Lei n.º 7.210, de 11/7/1984), é
Lembre-se que só é considerado egresso o
incumbência do serviço de assistência
liberado condicional durante o período de
social orientar e amparar, quando
prova, e o liberado definitivo pelo período
necessário, a família do preso, do
de um ano (12 meses). Como Júlio saiu há
internado e da vítima.
18 meses, o mesmo já não é mais
GABARITO CERTO considerado egresso
Mais uma questão de literalidade da LEP 22) Francisco e Júlio foram condenados
pela prática de crime. Durante o
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência
cumprimento de sua pena, Francisco
social:
VII - orientar e amparar, quando necessário, atualmente em período de prova. Júlio
a família do preso, do internado e da vítima. foi liberado definitivamente e saiu do
estabelecimento prisional há dezoito
20)(Inédita)Ao preso que se recusar a
meses.
participar de culto religioso, será aplicada
sanção de natureza grave. Acerca dessa situação hipotética, julgue
GABARITO ERRADO
dispõe a LEP.
Nenhum preso poderá ser obrigado a
Francisco é considerado egresso e, se
participar de atividade religiosa contra a sua
houver necessidade, poderá ser
vontade.
beneficiado com alojamento e
21) Francisco e Júlio foram condenados alimentação em estabelecimento
pela prática de crime. Durante o adequado por até, no máximo, quatro
cumprimento de sua pena, Francisco meses
GABARITO CERTO
atualmente em período de prova. Júlio
foi liberado definitivamente e saiu do Como Francisco obteve livramento
estabelecimento prisional há dezoito condicional e está em período de prova, é
meses. considerado egresso e, se houver
necessidade, poderá ter direito a alojamento
e alimentação pelo período inicialmente de
2 meses, prolongado por mais 2 se for
dispõe a LEP.
provado empenho na obtenção de emprego
Júlio é considerado egresso e pode contar e atestado por declaração de assistente
com o serviço de assistência social, que social. Nesse caso, totalizando os 4 meses
lhe deve prestar ajuda na obtenção de da questão.
trabalho.
141
23) A respeito de controle e nenhuma ocupação lícita e, por não

responsabilização da administração, possuir família e amigos para recebê-lo,
julgue o item seguinte. não tinha nenhum lugar para pernoitar.
Nessa situação, Elias poderá pleitear
São considerados egressos os presos
junto ao patronato público a concessão
liberados definitivamente, pelo prazo de
de alojamento e alimentação, pelo prazo
um ano, contado a partir da saída do
de dois meses.
GABARITO CERTO
GABARITO CERTO
Nesse caso Elias é considerado egresso e
Literalidade da LEP
tem direito sim à concessão de alojamento
Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos e alimentação em patronato (órgão de
desta Lei: execução penal destinado à prestação de
assistência ao albergado e ao egresso).
I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um)
ano a contar da saída do estabelecimento; 26) À luz da LEP, julgue os próximos itens,
II - o liberado condicional, durante o
período de prova. As tarefas executadas pelo condenado
como cumprimento de pena de prestação
de serviço à comunidade não são
remuneradas
seguir.
GABARITO CERTO
Considera-se egresso o preso provisório
que foi absolvido por sentença criminal Literalidade do Art. 30 LEP
transitada em julgado, tendo sido
Art. 30. As tarefas executadas como
expedido, em consequência, alvará de
prestação de serviço à comunidade não
soltura
serão remuneradas.
GABARITO ERRADO
27) Com relação às políticas de educação
Galera, se ele foi absolvido, logo não será e trabalho no âmbito do sistema
considerado egresso, pois não foi nem penitenciário, julgue o próximo item.
considerado culpado.
A remuneração do trabalho da pessoa
25) O item a seguir, é apresentado uma condenada à privação de liberdade deve
situação hipotética, seguida de uma atender, entre outros destinos, à
assertiva a ser julgada. indenização de danos causados pelo
crime, desde que seja determinado
Elias teve a pena privativa de liberdade de
judicialmente e não reparado por outros
25 anos de reclusão extinta, em face do
meios, e ao ressarcimento do Estado
seu integral cumprimento. Expedido
quanto às despesas realizadas com a
alvará de soltura, Elias não conseguiu
142
manutenção do condenado, em O trabalho do sentenciado é remunerado,

proporção definida inclusive as tarefas executadas como
prestação de serviços à comunidade.
GABARITO CERTO
GABARITO ERRADO
Mais uma questão envolvendo a literalidade
da LEP. Alguma dúvida de que é importante Prestação de auxílio à comunidade não é
estudar a letra de lei ? remunerado
§ 1° O produto da remuneração pelo 30) O item a seguir, é apresentado uma

trabalho deverá atender: situação hipotética, seguida de uma
a) à indenização dos danos causados pelo
crime, desde que determinados Um indivíduo foi condenado à pena
judicialmente e não reparados por outros privativa de liberdade de cinco anos e
meios; quatro meses de reclusão, em regime
semi-aberto. Após o cumprimento de
b) à assistência à família;
onze meses da reprimenda, com bom
c) a pequenas despesas pessoais; comportamento carcerário, obteve
autorização para o trabalho externo em
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas
uma empresa privada. Nessa situação, o
realizadas com a manutenção do
trabalho do apenado estará sujeito ao
condenado, em proporção a ser fixada e
regime da Consolidação das Leis do
sem prejuízo da destinação prevista nas
Trabalho (CLT).
letras anteriores
GABARITO ERRADO
da legislação correlata, julgue o item a O trabalho do preso não está sujeito à CLT.
seguir.
31)À luz da LEP, julgue os próximos itens,
O trabalho do condenado constitui dever referentes ao trabalho do preso.
social e condição de dignidade humana,
A legislação limita o trabalho feito pelo
tendo finalidade precipuamente
preso provisório àquele que pode ser
lucrativa, e sujeita-se ao regime da
realizado no estabelecimento prisional
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
em que o indivíduo se encontre e na
GABARITO ERRADO medida de suas aptidões e capacidade.
O trabalho do preso não está sujeito à CLT, GABARITO CERTO

e sim ao que dispõe a Lei de Execuções
Ao preso provisório o trabalho não é
Penais.
obrigatório e só pode ser exercido no
29) Acerca dos direitos do preso, julgue o âmbito interno do presídio.
item abaixo.
143
32) À luz da LEP, julgue os próximos itens, GABARITO ERRADO

O trabalho não é obrigatório ao preso
O preso provisório ou condenado a pena provisório.
privativa de liberdade é obrigado a
35) À luz da LEP, julgue os próximos itens,
trabalhar e, pelo trabalho realizado, deve
ser remunerado com valor que não pode
ser inferior a um salário mínimo. SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Joaquim foi
condenado por crime grave à pena de
GABARITO ERRADO
reclusão, em regime fechado, da qual já
Deve ser remunerado sim, porém o valor cumpriu um sexto. No município em que
não pode ser inferior a 3/4(três quartos) do está localizado o estabelecimento
salário mínimo. prisional que abriga Joaquim, será
iniciada obra pública de revitalização da
33) De acordo com o que estabelece a LEP
região central da cidade. ASSERTIVA:
quanto ao trabalho do preso, julgue o
Nessa situação, desde que preenchidos os
item seguinte.
requisitos legais e adotadas as cautelas
Ao condenado à pena privativa de contra a fuga e em favor da disciplina,
liberdade é facultativa a atividade Joaquim poderá ser autorizado pela
laboral, respeitadas suas aptidões, sua direção do estabelecimento prisional a
capacidade e sua necessidade. trabalhar na obra.
GABARITO ERRADO GABARITO CERTO
Ao preso condenado à pena privativa de Perfeito! Exatamente como diz a literalidade

liberdade, o trabalho é OBRIGATÓRIO na da LEP
Art. 37. A prestação de trabalho externo, a
34) O item a seguir, é apresentado uma ser autorizada pela direção do
situação hipotética, seguida de uma estabelecimento, dependerá de aptidão,
assertiva a ser julgada. disciplina e responsabilidade, além do
cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da
Benedito teve a sua prisão preventiva
pena
decretada, sendo recolhido à cadeia
pública após o cumprimento do 36 )Com relação à execução da pena,
mandado de prisão. A autoridade policial, julgue o próximo item.
necessitando de mão-de-obra para a
Para a admissão do trabalho externo ao
reforma da cadeia, determinou que
réu condenado a pena em regime semi-
Benedito fosse classificado para o
aberto, será necessária a demonstração
trabalho. Nessa situação, Benedito estará
de aptidão, bem como o cumprimento
obrigado ao trabalho na medida de suas
mínimo de um sexto da pena, estando a
aptidões e capacidade
144
medida sujeita a autorização judicial, ofendeu a integridade física de um colega

após a oitiva do Ministério Público. de cárcere com um estilete que possuía
em sua cela. Nessa situação, caso venha a
GABARITO ERRADO
ser punido pela infração em
A questão vinha bem até falar que a procedimento disciplinar regular, Artur
autorização para esse tipo de trabalho seria terá revogada a autorização do trabalho
judicial, e na verdade é da direção do externo.
GABARITO CERTO
37) Julgue o item seguinte quanto aos
O preso que cometer fato tido como crime,
direitos assegurados aos presos e
falta grave ou comportamento contrário aos
considerando a Lei de Execução Penal
requisitos do trabalho terá sua concessão
(LEP).
para o trabalho externo revogada
O trabalho externo será admissível para
39) Considere a seguinte situação
os presos em regime fechado somente
hipotética.
em serviço ou obras públicas realizadas
por órgãos da administração direta ou Foi editada lei federal determinando que
indireta, ou por entidades privadas, todas as pessoas presas em penitenciárias
tomadas as cautelas de escolta contra a federais serão obrigadas a trabalhar ao
fuga, em favor da disciplina. menos quatro horas por dia, sem direito
a remuneração. Estabeleceu-se ainda que
GABARITO CERTO
os rendimentos do trabalho serão
Literalidade perfeita da LEP. utilizados para custear a manutenção da
penitenciária e a alimentação dos presos.
Art. 36. O trabalho externo será admissível
para os presos em regime fechado somente Nessa situação, a lei descrita será
em serviço ou obras públicas realizadas por inconstitucional.
órgãos da Administração Direta ou Indireta,
GABARITO ERRADO
ou entidades privadas, desde que tomadas
as cautelas contra a fuga e em favor da Segundo o nosso ordenamento jurídico, não
disciplina haverá penas de trabalhos forçados. Além
disso, a LEP afirma que o trabalho do preso
será remunerado, não sendo inferior a ¾ do
salário mínimo. Ainda vale dizer que a
execução penal, seguida de uma assertiva
jornada de trabalho do preso não será
a ser julgada.
inferior a 6 horas nem superior a 8 horas.
Artur, condenado à pena privativa de
40)(Inédita)Constitui dever do
liberdade de seis anos de reclusão,
condenado a indenização ao Estado,
encontrando-se em regime semi-aberto
quando possível, das despesas realizadas
com autorização para o trabalho externo,
com a sua manutenção, mediante
145
desconto proporcional da remuneração Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar

do trabalho médico de confiança pessoal do internado
ou do submetido a tratamento ambulatorial,
GABARITO CERTO
por seus familiares ou dependentes, a fim de
Exatamente como está na LEP. orientar e acompanhar o tratamento.
Art. 39. Constituem deveres do condenado: Parágrafo único. As divergências entre o

médico oficial e o particular serão resolvidas
VIII - indenização ao Estado, quando
pelo Juiz da execução.
possível, das despesas realizadas com a sua
manutenção, mediante desconto 43) Com relação a execução penal, à luz
proporcional da remuneração do trabalho da legislação correlata, julgue o item a
seguir.
41) Com relação aos direitos e garantias
individuais e coletivos, julgue o próximo O preso tem direito à previdência social e
item. constituição de pecúlio
É permitida a violação de GABARITO CERTO

correspondência de presidiário em face
de suspeita de rebelião.
III - Previdência Social;
GABARITO CERTO
IV - constituição de pecúlio;
Conforme a LEP, é direito do preso o contato
com o mundo exterior por meio de 44) Acerca dos direitos do preso, julgue o
correspondência escrita. No entanto, o item abaixo.
parágrafo único do art. 41 fala que tal direito
O diretor do estabelecimento penal não
pode ser restringido ou suspenso mediante
poderá, em hipótese alguma, interceptar
ato motivado do diretor do estabelecimento
cartas lacradas remetidas pelo preso,
penal.
mesmo que mediante ato motivado, uma
42) Com relação a execução penal, à luz vez que o contato com o mundo exterior
da legislação correlata, julgue o item a por meio de correspondência escrita é um
seguir. direito seu.
Ao internado é assegurada a liberdade de GABARITO ERRADO

contratação de médico de sua confiança
Conforme a LEP, é direito do preso o contato
pessoal, a fim de orientar e acompanhar
com o mundo exterior por meio de
o tratamento. No caso de divergência
correspondência escrita. No entanto, o
entre o médico oficial e o particular,
parágrafo único do art. 41 fala que tal direito
prevalecerá a posição do médico oficial
pode ser restringido ou suspenso mediante
GABARITO ERRADO ato motivado do diretor do estabelecimento
penal.
146
45) Acerca dos direitos do preso, julgue o Art. 41

item abaixo.
Parágrafo único. Os direitos previstos nos
O preso, diante de abusos da incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou
administração do estabelecimento no restringidos mediante ato motivado do
procedimento executório, poderá diretor do estabelecimento.
peticionar diretamente perante o juiz da
V - proporcionalidade na distribuição do
vara de execuções penais.
tempo para o trabalho, o descanso e a
GABARITO CERTO recreação;
LEP X - visita do cônjuge, da companheira, de

parentes e amigos em dias determinados;
XV - contato com o mundo exterior por
XIV - representação e petição a qualquer
meio de correspondência escrita, da leitura
autoridade, em defesa de direito
e de outros meios de informação que não
46) Acerca dos direitos do preso, julgue o comprometam a moral e os bons costumes.
item abaixo.
Em decorrência de fatos ligados à boa penal, julgue o item que se segue.
ordem, segurança e disciplina no
O poder disciplinar só pode ser exercido
estabelecimento penal, o seu diretor
pelo juiz da execução penal
poderá suspender, em caráter definitivo,
o direito de visita do preso. GABARITO ERRADO
GABARITO ERRADO LEP
Não há a possibilidade de suspensão Art. 47. O poder disciplinar, na execução da

definitiva de tais direitos pena privativa de liberdade, será exercido
pela autoridade administrativa conforme as
item abaixo.
Art. 48. Na execução das penas restritivas de
direitos, o poder disciplinar será exercido
poderá suspender ou restringir, mediante
pela autoridade administrativa a que estiver
ato motivado, o direito do preso à
sujeito o condenado.
alimentação e vestuário, assim como à
assistência material. 49) Julgue o item seguinte, acerca da Lei
GABARITO ERRADO
Literalidade da LEP que diz quais direitos
privativa de liberdade, somente poderá
podem ser restringidos ou suspensos por
ser exercido pela autoridade judiciária,
ato do diretor do estabelecimento.
147
desde que haja manifestação do Art. 45. Não haverá falta nem sanção
Ministério Público. disciplinar sem expressa e anterior previsão
legal ou regulamentar.
GABARITO ERRADO
LEP
penitenciário e às normas a serem
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da observadas no complexo penitenciário
pena privativa de liberdade, será exercido do DF, julgue o próximo item.
pela autoridade administrativa conforme as
disposições regulamentares
privativa de liberdade, será exercido pelo
50) A respeito da execução penal, julgue juiz da execução, na forma que a
o próximo item com base na lei de legislação regulamentar estabelecer.
execução penal e suas alterações e nas
GABARITO ERRADO
preso no Brasil. LEP
Se todos os presos de determinada ala do Art. 47. O poder disciplinar, na execução da

presídio praticarem em conjunto falta pena privativa de liberdade, será exercido
grave, poderá haver sanção coletiva. pela autoridade administrativa conforme as
GABARITO ERRADO
LEP, ART 45
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. execução penal, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
penitenciário e às normas a serem Alguns presos de um pavilhão do
observadas no complexo penitenciário estabelecimento penal fizeram um
do DF, julgue o próximo item. motim, danificando as celas e colchões.
Instaurado procedimento disciplinar, a
No âmbito da execução penal, no que se
comissão não conseguiu identificar os
refere a faltas disciplinares e respectivas
participantes do motim. Nessa situação, o
punições, deve ser observado o princípio
diretor do estabelecimento poderá
da reserva, ou seja, a regra de que
aplicar punição a todos os presos que se
somente pode ser considerada infração
encontravam no pavilhão no dia do
aquela que estiver anteriormente
evento.
prevista na lei ou regulamento.
GABARITO ERRADO
GABARITO CERTO
LEP
LEP
LEP, ART 45
148
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. VI - inobservar os deveres previstos nos

incisos II e V, do artigo 39, desta Lei
54) Com relação aos juizados especiais
criminais, às nulidades, aos recursos no Art. 39. Constituem deveres do condenado:
processo penal e à execução penal, julgue
II - obediência ao servidor e respeito a
o item a seguir.
qualquer pessoa com quem deva relacionar-
Situação hipotética: Pedro, no curso da se;
execução da pena privativa de liberdade
56) Enquanto cumpria pena no regime
à qual fora condenado, praticou fato
fechado, João foi acusado da prática de
definido como crime doloso. Assertiva:
falta disciplinar de natureza grave,
Nessa situação, Para fins de regressão de
cometida em 2/1/2012, consistente na
regime prisional, o reconhecimento de
posse de um chip para aparelho celular.
falta grave decorrente da prática do
Em 14/7/2014, o promotor de justiça
referido crime independe do trânsito em
requereu o reconhecimento da prática da
julgado de sentença condenatória no
falta grave e a revogação de todo o
processo penal instaurado para a
tempo remido de João.
apuração do fato
A respeito dessa situação hipotética,
GABARITO CERTO
julgue o próximo item, com base na
Súmula 526 do STJ: O reconhecimento de jurisprudência dominante dos tribunais
falta grave decorrente do cometimento de superiores pertinente a esse tema.
fato definido como crime doloso no
A falta disciplinar de natureza grave
cumprimento da pena prescinde do trânsito
imputada a João estava prescrita quando
em julgado de sentença penal condenatória
da requisição do promotor de justiça
no processo penal instaurado para apuração
do fato. GABARITO ERRADO
55) Julgue o item seguinte, acerca da Lei O prazo para prescrição nesse caso seria de
de Execução Penal (LEP) e suas alterações. 3 anos. Logo, como ainda não tinha
transcorrido esse prazo, percebe-se que a
Comete falta grave o condenado a pena
falta disciplinar praticada por João não
privativa de liberdade que não cumpre o
estava prescrita.
dever de obediência ao servidor e
respeito a qualquer pessoa com quem 57) De acordo com a Lei de Execução
deva relacionar-se. Penal — Lei n.º 7.210/1984 —, julgue o
item subsequente.
GABARITO CERTO
O preso provisório, mesmo que apresente
LEP
alto risco para a ordem e a segurança do
Art. 50. Comete falta grave o condenado à estabelecimento penal ou da sociedade,
pena privativa de liberdade que: não poderá ser submetido ao regime
149
disciplinar diferenciado, que é destinado A prática de falta grave NÃO interrompe a

apenas aos presos condenados. contagem do lapso temporal para a
comutação da pena.
GABARITO ERRADO
LEP
Art. 52
O preso provisório ou o condenado,
§ 1º O regime disciplinar diferenciado nacional ou estrangeiro, sobre o qual
também será aplicado aos presos recaia fundada suspeita de envolvimento
provisórios ou condenados, nacionais ou em quadrilha ou bando organizado para
estrangeiros: a prática de crime hediondo sujeita-se ao
execução.
execução penal, seguida de uma assertiva
a ser julgada. GABARITO ERRADO
Um apenado, quando cumpria pena O prazo do regime disciplinar diferenciado é

privativa de liberdade em regime semi- de ATÉ 2 ANOS, sem prejuízo de repetição
aberto, tentou evadir-se da colônia da sanção por nova falta grave.
agrícola escavando um buraco no interior
de sua cela. Agentes penitenciários
descobriram o buraco e impediram a
fuga. Nessa situação, o apenado praticou A prática de ato previsto como crime
falta grave e estará sujeito a doloso constitui falta grave e, quando
procedimento disciplinar. ocasiona subversão da ordem, sujeita o
condenado ao regime disciplinar
GABARITO CERTO
diferenciado, com direito à saída da cela
É isso aí, fugir é classificado pela LEP como por duas horas diárias para banho de sol.
falta de natureza grave, além disso vale
GABARITO CERTO
ressaltar que a tentativa é punida com a
sanção correspondente à falta consumada. LEP
59) Acerca da execução penal, julgue o Art. 52. A prática de fato previsto como
item a seguir. crime doloso constitui falta grave e, quando
ocasionar subversão da ordem ou disciplina
A prática de falta grave interrompe a
internas, sujeitará o preso provisório, ou
contagem do lapso temporal para a
condenado, nacional ou estrangeiro, sem
comutação da pena, por imperativo
prejuízo da sanção penal, ao regime
expresso na lei de execução penal.
disciplinar diferenciado, com as seguintes
GABARITO ERRADO características:
150
IV - direito do preso à saída da cela por 2 64) Com relação à execução da pena,
(duas) horas diárias para banho de sol, em julgue o próximo item.
grupos de até 4 (quatro) presos, desde que
O regime disciplinar diferenciado poderá
não haja contato com presos do mesmo
ser imposto aos presos provisórios e aos
grupo criminoso;
condenados, sendo cabível quando
62) Acerca da disciplina na execução houver risco para a ordem e a segurança
penal, julgue o item que se segue. do estabelecimento penal ou da
sociedade
A tentativa de fuga do estabelecimento
prisional é classificada como falta GABARITO CERTO
disciplinar grave, punida com a sanção
Art. 52. A prática de fato previsto como
correspondente à falta consumada.
crime doloso constitui falta grave e, quando
GABARITO CERTO ocasionar subversão da ordem ou disciplina
internas, sujeitará o preso provisório, ou
LEP
condenado, nacional ou estrangeiro, sem
Art. 50. Comete falta grave o condenado à prejuízo da sanção penal, ao regime
pena privativa de liberdade que: disciplinar diferenciado, com as seguintes
características:
II - fugir;
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se
em leves, médias e graves. A legislação local
seguir.
especificará as leves e médias, bem assim as
respectivas sanções. Considere a seguinte situação hipotética.
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a Reginaldo, condenado pela prática de

sanção correspondente à falta consumada. crime de tráfico de entorpecentes a pena
de 5 anos de reclusão, em regime
fechado, por ser reincidente, tentou
fornecer para seu comparsa Geraldo,
O preso provisório ou o condenado, preso na mesma unidade, aparelho de
nacional ou estrangeiro, sobre o qual rádio que permitiria a comunicação entre
recaia fundada suspeita de envolvimento ambos, e com o
em quadrilha ou bando organizado para
ambiente externo, mas não logrou êxito
a prática de crime hediondo sujeita-se ao
em sua empreitada, em face da pronta
execução Nessa situação, Reginaldo praticou falta
grave, mas, considerando que houve
GABARITO ERRADO
apenas tentativa, será a mesma
O prazo do RDD é de até 2 anos. desclassificada para falta média
151
GABARITO ERRADO Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art.

53 serão aplicadas por ato motivado do
Pune-se a tentativa com a sanção
diretor do estabelecimento e a do inciso V,
correspondente à falta consumada.
por prévio e fundamentado despacho do
66) Acerca da disciplina na execução juiz competente
§ 1o A autorização para a inclusão do preso
A concessão de regalias é modalidade de em regime disciplinar dependerá de
recompensa e visa reconhecer o bom requerimento circunstanciado elaborado
comportamento do condenado, sua pelo diretor do estabelecimento ou outra
colaboração com a disciplina e sua autoridade administrativa
§ 2o A decisão judicial sobre inclusão de
GABARITO CERTO preso em regime disciplinar será precedida
de manifestação do Ministério Público e da
LEP
defesa e prolatada no prazo máximo de
Art. 55. As recompensas têm em vista o bom quinze dias.
comportamento reconhecido em favor do
condenado, de sua colaboração com a
disciplina e de sua dedicação ao trabalho.
Os condenados podem ser agraciados
Art. 56. São recompensas:
com recompensas, entre elas a concessão
I - o elogio; de regalias, tendo em vista o bom
comportamento, a colaboração com a
II - a concessão de regalias.
disciplina e a dedicação ao trabalho.
67) Com base na Lei de Execução Penal,
GABARITO CERTO
julgue os item que se segue.
De acordo com a LEP, os condenados que
A inclusão de condenado no regime
apresentarem um bom comportamento,
disciplinar diferenciado depende de
como a colaboração com a disciplina e
requerimento circunstanciado elaborado
dedicação ao trabalho, poderão ser
pelo diretor do estabelecimento prisional
beneficiados com recompensas, como
e também de prévio e fundamentado
regalias durante o cumprimento da pena.
despacho do juiz competente; despacho
esse que deve ser precedido de 69) Julgue o item seguinte, acerca da Lei
manifestação do Ministério Público e da de Execução Penal (LEP) e suas alterações.
defesa e prolatado no prazo máximo de
É vedado o isolamento do preso
15 dias.
provisório ou condenado, na própria cela,
GABARITO CERTO como forma de sanção disciplinar.
Exatamente como diz o Art. 54 da LEP GABARITO ERRADO
152
De acordo com o Art. 53 da LEP, o Galera, literalidade do parágrafo único do

isolamento do preso na própria cela Art. 58 da LEP
constitui uma espécie de sanção disciplinar.
LEP, Art. 58
Parágrafo único. O isolamento será sempre
comunicado ao Juiz da execução.
A advertência verbal não constitui
73) O isolamento, a suspensão e a
espécie de sanção disciplinar, mas mero
restrição de direitos não poderão exceder
procedimento interno de manutenção da
a trinta dias, ressalvada a hipótese do
disciplina.
regime disciplinar diferenciado.
GABARITO ERRADO
GABARITO CERTO
A advertência verbal constitui uma sanção
É isso ai galera, pura literalidade da lei.
disciplinar prevista no Art. 53 da LEP.
Art. 58. O isolamento, a suspensão e a
71) Julgue o item abaixo, relativos ao
restrição de direitos não poderão exceder a
direito penal.
trinta dias, ressalvada a hipótese do regime
Na execução penal, a sanção disciplinar disciplinar diferenciado
de isolamento do condenado na própria
74) Ressalvada a hipótese do regime
cela independe de decisão judicial.
disciplinar diferenciado, o isolamento, a
GABARITO CERTO suspensão e a restrição de direitos não
podem exceder a 15 dias.
LEP
GABARITO ERRADO
Art. 53. Constituem sanções disciplinares:
Mais uma questão que cobra a literalidade
IV - isolamento na própria cela, ou em
da LEP. O prazo é de 30 dias.
local adequado, nos estabelecimentos que
possuam alojamento coletivo, observado o 75) Acerca da disciplina na execução
disposto no artigo 88 desta Lei. penal, julgue o item que se segue.
Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. A autoridade administrativa pode

53 serão aplicadas por ato motivado do decretar o isolamento preventivo do
diretor do estabelecimento e a do inciso V, faltoso pelo prazo de até 10 dias, sendo
por prévio e fundamentado despacho do esse tempo computado no período de
juiz competente. cumprimento da sanção disciplinar.
72) O isolamento do apenado será GABARITO CERTO

sempre comunicado ao juiz da execução.
Perfeito conforme o Art. 60 da nossa queria
GABARITO CERTO LEP.
153
Art. 60. A autoridade administrativa poderá Conforme diz o Art. 60 da LEP, a autoridade
decretar o isolamento preventivo do faltoso administrativa poderá decretar o isolamento
pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preventivo por até 10 dias, porém a inclusão
preso no regime disciplinar diferenciado, no no RDD depende de despacho do juiz
interesse da disciplina e da averiguação do competente.
fato, dependerá de despacho do juiz
competente.
76) Com relação a execução penal, à luz a seguir.
Como o procedimento para a apuração
seguir.
de falta disciplinar não é um feito judicial,
O tempo de isolamento ou de inclusão não há necessidade de se assegurar ao
preventiva no regime disciplinar faltoso o direito de defesa.
diferenciado não será computado no
GABARITO ERRADO
período de cumprimento da sanção
disciplinar. Nada disso, pessoal. Basta ver a literalidade
do Art. 59 da LEP.
GABARITO ERRADO
Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá
Cuidado, o tempo de isolamento ou
ser instaurado o procedimento para sua
inclusão preventiva no RDD será sim
apuração, conforme regulamento,
computado no período da sanção.
assegurado o direito de defesa
Exemplo: O preso ficou 10 dias no
isolamento e sua sanção disciplinar foi de 25
dias, nesse caso ele só cumprirá os 15 dias
a seguir.
restantes.
A inclusão do preso no regime disciplinar
diferenciado, no interesse da disciplina e
da averiguação do fato, dependerá de
seguir.
A autoridade administrativa poderá
GABARITO CERTO
decretar o isolamento preventivo do
faltoso pelo prazo de até dez dias, mas a Perfeito segundo o Art. 60 da LEP.
inclusão do preso no regime disciplinar
Art. 60. A autoridade administrativa poderá
diferenciado, no interesse da disciplina e
decretar o isolamento preventivo do faltoso
da averiguação do fato, dependerá de
pelo prazo de até dez dias. A inclusão do
preso no regime disciplinar diferenciado, no
GABARITO CERTO interesse da disciplina e da averiguação do
fato, dependerá de despacho do juiz
competente
154
82) São órgão de execução penal o

Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, o Juízo da Execução e o
Conselho da Comunidade.
a seguir.
GABARITO CERTO
A autoridade administrativa poderá
decretar o isolamento preventivo do Perfeito pessoal, basta saber a literalidade
faltoso pelo prazo de até dez dias, do Art. 61 da LEP.
independentemente de prévia decisão
Art. 61. São órgãos da execução penal:
judicial.
I - o Conselho Nacional de Política Criminal
GABARITO CERTO
e Penitenciária;
Perfeito, a autoridade administrativa pode
II - o Juízo da Execução;
decretar o isolamento preventivo por até 10
dias independentemente de autorização III - o Ministério Público;
judicial (Art. 60 da LEP).
IV - o Conselho Penitenciário;
V - os Departamentos Penitenciários;
execução penal, seguida de uma assertiva VI - o Patronato;
a ser julgada.
VII - o Conselho da Comunidade.
Um preso incitou os colegas de cela a
VIII - a Defensoria Pública.
iniciarem um movimento para subverter
a ordem e a disciplina do pavilhão onde 83) Considerando aspectos diversos
cumpriam pena. Nessa situação, tratados na Lei de Execução Penal (LEP),
instaurado procedimento disciplinar, o a exemplo do Conselho Nacional de
diretor do presídio poderá decretar o Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
isolamento preventivo do faltoso, pelo dos conselhos penitenciários e dos
prazo de cinco dias, no interesse da conselhos da comunidade, entre outros,
disciplina e da averiguação do evento julgue o item seguinte.
GABARITO CERTO A avaliação periódica do sistema criminal

deve ser feita pelas secretarias estaduais
Cuidado galera!!!
de segurança pública, mediante
No Art. 60 da LEP diz que o a autoridade delegação de competência do Ministério
administrativa poderá decretar o isolamento da Justiça
pelo prazo de até 10 dias, o que induz muita
GABARITO ERRADO
gente a pensar que a questão estaria errada,
contudo quem pode 10 também pode 5. Conforme o Art. 64, inciso III da LEP, a
avaliação periódica do sistema criminal é
155
papel do Conselho Nacional de Política 85)(Inédita) Considerando aspectos

Criminal e Penitenciária. diversos tratados na Lei de Execução
Penal (LEP), a exemplo do Conselho
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária, no exercício de suas
Penitenciária (CNPCP), dos conselhos
atividades, em âmbito federal ou estadual,
penitenciários e dos conselhos da
incumbe:
comunidade, entre outros, julgue o item
III - promover a avaliação periódica do seguinte.
sistema criminal para a sua adequação às
O mandato dos membros do Conselho
necessidades do País
84) Considerando aspectos diversos Penitenciária terá duração de 2 (dois)
tratados na Lei de Execução Penal (LEP), anos, renovado 1/2 em cada ano.
GABARITO ERRADO
Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
dos conselhos penitenciários e dos Realmente o mandato dos membros do
conselhos da comunidade, entre outros, Conselho terá duração de 2 anos, porém
julgue o item seguinte. será renovado 1/3(um terço) a cada ano.
Ao CNPCP incumbe estabelecer os 86) Com base na LEP, julgue o item

critérios para elaboração da estatística seguinte relativos ao juízo da execução.
criminal, ao passo que ao Congresso
Compete ao juiz da execução decidir
Nacional compete elaborar programa
sobre suspensão condicional da pena.
nacional penitenciário de formação e
aperfeiçoamento do servidor. GABARITO CERTO
GABARITO ERRADO LEP
Ambas as competências são do CNPCP. Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
LEP III - decidir sobre:
Art. 64. Ao Conselho Nacional de Política d) suspensão condicional da pena;

Criminal e Penitenciária, no exercício de suas
87) Com base na LEP, julgue o item
atividades, em âmbito federal ou estadual,
seguinte relativos ao juízo da execução.
incumbe:
Não havendo vara de execuções penais
V - elaborar programa nacional
específica na comarca, a execução penal
penitenciário de formação e
competirá ao juiz que prolatou a
aperfeiçoamento do servidor;
sentença penal condenatória.
VII - estabelecer os critérios para a
GABARITO CERTO
elaboração da estatística criminal;
Literalidade do Art. 65 da LEP.
156
LEP Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz V - determinar:

indicado na lei local de organização
d) a aplicação da medida de segurança, bem
judiciária e, na sua ausência, ao da sentença
como a substituição da pena por medida de
88) Com relação à competência no segurança;
processo penal, julgue o item abaixo.
90) Acerca do procedimento dos Juizados
Ainda que a sentença condenatória tenha Especiais Criminais, da execução das
transitado em julgado, cabe ao juízo penas em espécie, da revisão criminal e
criminal prolator da sentença a aplicação do habeas corpus, julgue o item que se
de lei mais benigna posteriormente segue.
editada
Em princípio, a execução penal compete
GABARITO ERRADO ao juiz indicado na lei local de
organização judiciária, no entanto, na
Para responder essa questão, precisamos
ausência de juiz especializado para a
conhecer o Art. 66 da LEP e a súmula 611 do
execução, quando a sentença de primeira
STF.
instância tiver sido substituída pela
LEP, Art. 66. Compete ao Juiz da execução: proferida no tribunal que reformou a
decisão em grau de recurso, caberá ao
I - aplicar aos casos julgados lei posterior
tribunal, na pessoa de seu presidente,
que de qualquer modo favorecer o
executar a sentença por ele próprio
condenado
reformada.
STF – Súmula nº 611 - Transitada em julgado
GABARITO ERRADO
a sentença condenatória, compete ao juízo
das execuções a aplicação de lei mais Nessa situação, caberá ao juiz da sentença
benigna substituir.
LEP
89) Com relação a execução penal, julgue Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz
o seguinte item. indicado na lei local de organização
judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.
A conversão da pena privativa de
liberdade em medida de segurança não 91) À luz do direito processual penal,
está prevista legalmente. julgue o item abaixo.
GABARITO ERRADO Considere a seguinte situação hipotética.
Está previsto na LEP. Um indivíduo foi condenado

definitivamente à pena privativa de
LEP
liberdade de quatro anos de reclusão, em
157
regime aberto. Antes do início da Essa não é uma incumbência do MP

execução da reprimenda, adveio nova conforme o Art. 68 da LEP, e sim do
condenação definitiva, agora à pena Conselho Penitenciário (Art. 70)
privativa de liberdade de seis anos de
94) (Inédita) Em relação ao que dispõe a
reclusão, em regime semi-aberto.
LEP, julgue o item a seguir:
Nessa situação, caberá ao juiz das
Ao Ministério Público incumbe requerer a
execuções unificar as penas e fixar o
aplicação e revogação de medida de
regime fechado
segurança.
GABARITO CERTO
GABARITO CERTO
Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
Perfeito segundo a literalidade da LEP.
III - decidir sobre:
LEP
a) soma ou unificação de penas;
Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério
92)(Inédita) Em relação ao que dispõe a Público:
LEP, julgue o item a seguir:
II - requerer:
O órgão do Ministério Público deve
c) a aplicação de medida de segurança, bem
visitar anualmente os estabelecimentos
como a substituição da pena por medida de
penais, registrando a sua presença em
segurança;
livro próprio.
GABARITO ERRADO
Pessoal, o erro da questão está no fato de a exemplo do Conselho Nacional de
que o MP visitará mensalmente os Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
estabelecimentos penais, e não anualmente dos conselhos penitenciários e dos
como diz a questão. conselhos da comunidade, entre outros,
93) Em relação ao que dispõe a LEP,
julgue o item a seguir: Ao conselho penitenciário compete
emitir parecer a respeito de indulto e
O MP fiscaliza a execução da pena e da
comutação de pena na hipótese de
medida de segurança, oficiando no
pedido de indulto com base no estado de
processo executivo e nos incidentes da
saúde do preso.
execução, estando incumbido, ainda, de
emitir parecer sobre indulto e comutação GABARITO ERRADO
de pena, até mesmo na hipótese de
Conforme a LEP, não compete ao conselho
pedido de indulto com base no estado de
penitenciário emitir parecer a respeito de
saúde do preso.
indulto e comutação de pena na hipótese de
GABARITO ERRADO
158
pedido com base no estado de saúde do GABARITO ERRADO

preso.
O erro da questão está ao afirmar que o
96)(inédita) De acordo com a Lei De DEPEN é subordinado ao Ministério da
Execuções Penais, julgue o item a seguir: Defesa, e na verdade ele é subordinado ao
Ministério da Justiça.
O mandato do Conselho Penitenciário
terá duração de 2 (dois) anos. 99) (inédita) De acordo com a Lei de
GABARITO ERRADO
Galera, conforme o Art.69, § 2º, o mandato
Penitenciário Nacional inspecionar e
do Conselho Penitenciário terá duração de 4
fiscalizar periodicamente os
anos.
estabelecimentos e serviços penais.
97) (Inédita) De acordo com a Lei De
GABARITO CERTO
Perfeito segundo o Art. 72 da nossa querida
Cabe ao Conselho Penitenciário
LEP.
apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de
cada ano, ao Conselho Nacional de Art. 72. São atribuições do Departamento
Política Criminal e Penitenciária, relatório Penitenciário Nacional:
dos trabalhos efetuados no exercício
II - inspecionar e fiscalizar periodicamente
anterior.
os estabelecimentos e serviços penais;
GABARITO CERTO
Pura literalidade da LEP. Execuções Penais, julgue o item a seguir.
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário: Consiste em atribuição do Departamento

Penitenciário Nacional emitir parecer
III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de
sobre indulto e comutação de pena,
cada ano, ao Conselho Nacional de Política
excetuada a hipótese de pedido de
Criminal e Penitenciária, relatório dos
trabalhos efetuados no exercício anterior;
preso.
98)(inédita) De acordo com a Lei de
GABARITO ERRADO
Galerinha, a questão na verdade relata uma
O Departamento Penitenciário Nacional,
atribuição do Conselho Penitenciário e não
subordinado ao Ministério da Defesa, é
do Departamento Penitenciário Nacional.
órgão executivo da Política Penitenciária
Nacional e de apoio administrativo e LEP
financeiro do Conselho Nacional de
Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:
159
I - emitir parecer sobre indulto e comutação GABARITO ERRADO

de pena, excetuada a hipótese de pedido de
Na verdade o DEPEN é órgão executivo e
não fiscalizador.
preso;
Execuções Penais, julgue o item a seguir
Cabe ao DEPEN assistir tecnicamente as
Unidades Federativas na implementação
Penitenciário Nacional estabelecer,
dos princípios e regras estabelecidos
mediante convênios com as unidades
nesta Lei.
federativas, o cadastro nacional das
vagas existentes em estabelecimentos GABARITO CERTO
locais destinadas ao cumprimento de
Perfeito segundo o Art. 72 da LEP que fala
penas privativas de direitos aplicadas
sobre as atribuições do DEPEN.
pela justiça de outra unidade federativa,
em especial para presos sujeitos a regime Art. 72. São atribuições do Departamento
disciplinar. Penitenciário Nacional:
GABARITO ERRADO III - assistir tecnicamente as Unidades

Federativas na implementação dos
Pessoal, o certo seria penas privativas de
princípios e regras estabelecidos nesta Lei;
liberdade e não restritivas de direitos.
104) (Inédita) De acordo com os
Art. 72. São atribuições do Departamento
Departamentos Penitenciários, julgue o
Penitenciário Nacional:
item a seguir:
VI – estabelecer, mediante convênios com as
Compete ao Departamento Penitenciário
unidades federativas, o cadastro nacional
local supervisionar e coordenar os
das vagas existentes em estabelecimentos
estabelecimentos penais da Unidade da
locais destinadas ao cumprimento de penas
Federação a que pertencer
privativas de liberdade aplicadas pela justiça
de outra unidade federativa, em especial GABARITO CERTO
para presos sujeitos a regime disciplinar.
Literalidade do Art. 74 da LEP que fala sobre
102) (inédita) De acordo com a Lei de as atribuições do Departamento
Execuções Penais, julgue o item a seguir. Penitenciário Local.
O Departamento Penitenciário Nacional é Art. 74. O Departamento Penitenciário local,

órgão fiscalizador da Política ou órgão similar, tem por finalidade
Penitenciária Nacional e de apoio supervisionar e coordenar os
administrativo do Conselho Nacional de estabelecimentos penais da Unidade da
Política Criminal e Penitenciária. Federação a que pertencer.
160
105) (inédita) De acordo com a Lei de proximidades, e dedicará tempo integral

Execuções Penais, julgue o item a seguir. à sua função.
Dentre outros requisitos estabelecidos GABARITO CERTO

em lei, deve o diretor do estabelecimento
Pura literalidade do Art. 75, parágrafo único
penal portar diploma de nível superior de
da LEP.
Direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais,
ou Pedagogia, ou Comunicação Social. LEP, Art. 75
GABARITO ERRADO Parágrafo único. O diretor deverá residir no

estabelecimento, ou nas proximidades, e
Galera, quase tudo certo, porém o último
dedicará tempo integral à sua função.
curso relacionado (comunicação social) não
faz parte do rol de cursos de nível superior 108) (inédita) De acordo com a Lei de
exigido ao diretor do estabelecimento. Execuções Penais, julgue o item a seguir.
Art. 75. O ocupante do cargo de diretor de O órgão da execução penal destinado

estabelecimento deverá satisfazer os especificamente a prestar assistência aos
seguintes requisitos: albergados e aos egressos é o Patronato.
I - ser portador de diploma de nível superior GABARITO CERTO

de Direito, ou Psicologia, ou Ciências Sociais,
Exatamente galera, ao patronato cabe
ou Pedagogia, ou Serviços Sociais.
prestar assistência aos albergados e aos
106) (inédita) De acordo com a Lei de egressos (Art 78 da LEP).
Nos estabelecimentos penais destinados tratados na Lei de Execução Penal (LEP),
as mulheres, somente será permitido a exemplo do Conselho Nacional de
trabalho de pessoal do sexo feminino, Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),
sendo vedado qualquer exceção. dos conselhos penitenciários e dos
GABARITO ERRADO.
Pessoal, realmente nos estabelecimentos
Ainda que deva visitar, pelo menos
penais destinados as mulheres, somente
mensalmente, os estabelecimentos
será permitido trabalho de pessoal do sexto
penais existentes na comarca, o conselho
feminino, porém existe uma exceção para o
da comunidade está impedido de
pessoal técnico especializado.
entrevistar presos.
GABARITO ERRADO
Nada disso, conforme o Art. 81 da LEP, é
uma incumbência do Conselho da
deverá residir no estabelecimento, ou nas
Comunidade visitar, pelo menos
161
mensalmente, os estabelecimentos penais e critério do departamento penitenciário a

entrevistar os presos para que possam escolha dos integrantes desse conselho.
apresentar relatórios ao Juiz e ao Conselho
GABARITO ERRADO
Penitenciário.
Nesse caso, conforme diz o Art. 80,
110) Importante e legítimo órgão da
parágrafo único da LEP, na falta da
execução penal é o Conselho da
representação prevista neste artigo, ficará a
Comunidade, com atribuições conferidas
critério do Juiz da execução a escolha dos
pela própria Lei n. 7.210/84, dentre as
integrantes do Conselho.
quais: visitar semestralmente os
estabelecimentos penais existentes na 112) Conforme previsto na LEP, constitui
comarca; apresentar relatórios das incumbência da Defensoria Pública
visitações ao Promotor de Justiça com requerer a emissão anual do atestado de
atribuição na área de execução penal; pena a cumprir.
diligenciar a obtenção de recursos
GABARITO CERTO
materiais e humanos para melhor
assistência ao preso ou internado, em Perfeita literalidade do art. 81-B, II da LEP.
harmonia com a direção do
Art. 81-B. Incumbe, ainda, à Defensoria
estabelecimento.
Pública:
GABARITO ERRADO
II - requerer a emissão anual do atestado de
Conforme o Art. 81 da LEP, as visitas devem pena a cumprir;
ser mensais, e não semestrais como diz a
113) Conforme previsto na LEP, constitui
questão. Além disso, os relatórios das
incumbência da Defensoria Pública
visitações são apresentados ao Juiz da
fiscalizar a regularidade formal das guias
execução e ao Conselho Penitenciário.
de recolhimento e de internamento.
111) Em relação às disposições da Lei de
GABARITO ERRADO
Execução Penal pertinentes aos órgãos da
execução penal, julgue o item a seguir. Nada disso, essa é uma incumbência do
Ministério Público.
Há, em cada comarca, um conselho da
comunidade, composto, no mínimo, por Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério
um representante de associação Público:
comercial ou
I - fiscalizar a regularidade formal das guias
industrial, um advogado indicado pela de recolhimento e de internamento;
seção da OAB e um assistente social
114) Conforme a Lei de Execução Penal, à
escolhido pela delegacia seccional do
Defensoria Pública, na regular execução
Conselho Nacional de Assistentes Sociais.
da pena, cabe manter, obrigatoriamente,
Na falta desses representantes, fica a
um defensor para atuar
162
permanentemente nas unidades 117) Deverão ficar separados os presos

prisionais, em local apropriado, para condenados pela prática de crimes
prestar assistência jurídica, integral e hediondos ou equiparados.
gratuita a presos, egressos e seus
GABARITO CERTO
familiares.
Perfeito, esse é um dos critérios utilizados
GABARITO ERRADO
para separar os presos condenados
Galera, a questão está errada devido ao fato segundo o art.84 da LEP.
de que não existe a obrigatoriedade de ter
§ 3o Os presos condenados ficarão
um defensor permanentemente nas
separados de acordo com os seguintes
unidades prisionais, e sim a obrigatoriedade
critérios
de haver visitas periódicas, sempre
registrando sua presença em livro próprio. I - condenados pela prática de crimes
hediondos ou equiparados;
115) O juiz da execução determinará o
limite máximo de capacidade do 118) Entre os presos provisórios, ficarão
estabelecimento, atendendo a sua separados os acusados pela prática de
natureza e peculiaridades. crimes hediondos ou equiparados.
Determinar o limite máximo de capacidade Exatamente como diz o art.84.

do estabelecimento cabe ao Conselho
§ 1o Os presos provisórios ficarão
Penitenciária.(art. 85, parágrafo único)
critérios:
116) Ficarão separados os presos
I - acusados pela prática de crimes
reincidentes condenados pela prática de
hediondos ou equiparados;
crimes cometidos com violência ou grave
ameaça à pessoa. 119) O preso provisório ficará separado
do condenado em segundo grau de
GABARITO CERTO
jurisdição.
Literalidade do art. 84, § 3o
GABARITO ERRADO
o
§ 3 Os presos condenados ficarão
Segundo o art.84, o preso provisório ficará
separado do condenado por sentença
critérios:
transitada em julgado.
II - reincidentes condenados pela prática de
crimes cometidos com violência ou grave
destinados a mulheres deverão possuir,
ameaça à pessoa;
exclusivamente, agentes do sexo
163
feminino na segurança de suas Art. 84. O preso provisório ficará separado

dependências. do condenado por sentença transitada em
julgado.
GABARITO ERRADO
Cuidado, com relação à segurança dos
se segue.
estabelecimentos destinados às mulheres,
realmente cabe a agentes do sexo feminino, As penas privativas de liberdade
porém os serviços técnicos especializados aplicadas pela justiça de uma unidade
são uma exceção, podendo ser prestados federativa não podem ser executadas em
por pessoas do sexo masculino (ex: outra.
professores, técnicos de informática,
GABARITO ERRADO
porteiros, profissionais da saúde...).
Conforme o art. 86, as penas aplicadas em
uma unidade federativa podem ser
destinam-se exclusivamente ao
aplicadas em outra SIM.
condenado, ao preso provisório e ao
egresso. 124) As penitenciárias, destinam-se a
condenados a penas de reclusão, em
GABARITO ERRADO
regime fechado ou semi-aberto.
Faltou a questão citar os submetidos à
GABARITO ERRADO
medida de segurança.
Conforme o art. 87, a penitenciária destina-
Para acertar a questão, bastava conhecer o
se ao condenado à pena de reclusão, em
art.82.
regime fechado..
Art. 82. Os estabelecimentos penais
125) Julgue o item a seguir, acerca dos
destinam-se ao condenado, ao submetido à
direitos penal e processual penal, bem
medida de segurança, ao preso provisório e
como da execução penal.
ao egresso.
As penitenciárias destinam-se a
condenados a penas de reclusão ou de
detenção, em regime fechado ou semi-
aberto.
Presos condenados e presos provisórios
GABARITO ERRADO
devem ser alojados em alas separadas e
não podem manter contato. Conforme o art. 87, a penitenciária destina-
se ao condenado à pena de reclusão, em
GABARITO CERTO
regime fechado.
Questão tranquila que versa sobre o art. 84.
126) A penitenciária de mulheres será
dotada de seção para gestante e
parturiente e de creche para abrigar
164
crianças maiores de 6 (seis) meses e 129) A Casa do Albergado deverá situar-

menores de 5 (cinco) anos, com a se longe do centro urbano, separado dos
finalidade de assistir a criança demais estabelecimentos, e caracterizar-
desamparada cuja responsável estiver se pela ausência de obstáculos físicos
presa. contra a fuga.
GABARITO ERRADO GABARITO ERRADO
Conforme o art.89, a creche deverá abrigar Segundo o art. 94, o prédio deverá situar-se
crianças entre 6 meses e 7 anos, e não entre em centro urbano.
6 meses e 5 anos como afirma a questão.
130) A casa do albergado destina-se
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. apenas ao cumprimento de pena
88, a penitenciária de mulheres será dotada privativa de liberdade, em regime aberto.
de seção para gestante e parturiente e de
GABARITO ERRADO
creche para abrigar crianças maiores de 6
(seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com A casa do albergado, além de se destinar ao
a finalidade de assistir a criança cumprimento da pena privativa de
desamparada cuja responsável estiver presa. liberdade, também se destina aos que
cumprem a limitação de fim de semana.
127) A colônia agrícola, industrial ou
similar destina-se ao cumprimento da 131) Julgue os itens subsequentes, com
pena em regime semi-aberto ou aberto. relação às disposições da Lei de Execução
Penal (LEP).
GABARITO ERRADO
Conforme disposição expressa da LEP, o
Conforme o art.91 da LEP, a colônia agrícola,
preso condenado a cumprir pena
industrial ou similar destina-se ao
privativa de liberdade em regime
cumprimento da pena em regime semi-
semiaberto não poderá cumprir a
aberto apenas.
reprimenda em casa de albergado.
GABARITO CERTO
se segue.
Conforme a LEP, a casa do albergado se
A colônia agrícola, industrial ou similar
destina ao cumprimento de pena no regime
destina-se ao cumprimento da pena em
aberto ou à limitação de fim de semana. No
regime aberto.
caso do regime semi-aberto, a
GABARITO ERRADO estabelecimento correto seria a colônia
industrial, agrícola ou similar.
Conforme o art.91 da LEP, a colônia agrícola,
industrial ou similar destina-se ao 132)(Inédita) O centro de observação,
cumprimento da pena em regime semi- onde são realizados os exames gerais e o
aberto. criminológico, deve ser instalado
165
exclusivamente em anexo ao GABARITO CERTO

Pura literalidade do art.102 da LEP.
GABARITO ERRADO
Art. 102. A cadeia pública destina-se ao
Conforme o art. 97 da LEP, o centro de recolhimento de presos provisórios.
observação poderá ficar em unidade
136) Após o cumprimento ou extinção da
autônoma ou em anexo ao estabelecimento
pena, o condenado será posto em
penal.
liberdade, mediante alvará do Juiz, se por
133) O Hospital de Custódia e outro motivo não estiver preso.
Tratamento Psiquiátrico destina-se aos
GABARITO CERTO
Perfeito pessoal. Pura literalidade do art.109
GABARITO CERTO
da LEP.
Perfeito conforme a literalidade do art.99 da
Art. 109. Cumprida ou extinta a pena, o
LEP.
condenado será posto em liberdade,
Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento mediante alvará do Juiz, se por outro motivo
Psiquiátrico destina-se aos inimputáveis e não estiver preso.
semi-imputáveis referidos no artigo 26 e seu
137) Se sobrevier doença mental, o
parágrafo único do Código Penal.
condenado será internado em Hospital
134) Acerca das políticas de assistência à de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
saúde de pessoas privadas de liberdade
GABARITO CERTO
no Brasil, julgue o item seguir.
Perfeitamente conforme o art.108.
Os hospitais de custódia e tratamento
psiquiátrico, além de presos que Art. 108. O condenado a quem sobrevier
necessitem eventualmente de tratamento doença mental será internado em Hospital
clínico, abrigam internos que, por de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
apresentarem graves transtornos
138) Para o cumprimento da sentença
mentais, são considerados inimputáveis.
que aplicar pena privativa de liberdade,
GABARITO ERRADO se o réu ou preso provisório estiver ou
vier a ser preso, o Juiz ordenará a
Segundo o art.99, os hospitais de custódia e
expedição de guia de recolhimento para
tratamento psiquiátrico destinam-se ao
a execução.
GABARITO CERTO
135)(Inédita)De acordo com a Lei de
Execuções Penais, julgue o ítem a seguir. Mais uma questão de pura literalidade da
lei.
A cadeia pública destina-se ao
recolhimento de presos provisórios.
166
Art. 105. Transitando em julgado a sentença 141) A condenada gestante poderá

que aplicar pena privativa de liberdade, se o cumprir a pena em regime aberto em sua
réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz residência.
ordenará a expedição de guia de
GABARITO CERTO
recolhimento para a execução.
Questão correta conforme o art. 117 da LEP.
relação às disposições da Lei de Execução Lembra os casos em que se admitirá o
Penal (LEP). recolhimento do beneficiário de regime
aberto em residência particular:
O condenado que for acometido por
doença mental durante o cumprimento  +70 anos
da pena deverá ser internado em hospital
 Acometido de doença grave
de custódia e tratamento psiquiátrico.
 Filho menor ou deficiente físico ou mental
GABARITO CERTO
 Gestante
Questão correta de acordo com o disposto
no art.108 da LEP ao falar que condenado a 142) O cometimento de falta grave
quem sobrevier doença mental será durante a execução da pena privativa de
internado em Hospital de Custódia e liberdade não interrompe o prazo para a
Tratamento Psiquiátrico. obtenção da progressão no regime de
cumprimento da pena, pois isso prejudica
140) A execução da pena privativa de
o condenado.
liberdade ficará sujeita à forma
regressiva, com a transferência para GABARITO ERRADO
qualquer dos regimes mais rigorosos,
Cuidado pessoal, o cometimento de falta
quando o condenado praticar fato
grave durante a execução da pena privativa
definido como crime doloso ou falta
de liberdade INTERROMPE sim o prazo para
grave.
obtenção da progressão no regime de
GABARITO CERTO cumprimento da pena (Art. 112, § 6º).
Questão correta conforme o art.118 que fala 143) Quando o agente for condenado por
sobre a regressão de regime, que é a mais de um crime, no mesmo processo ou
transferência do preso para um regime mais em processos distintos, a determinação
rigoroso. Lembrando que a regressão pode do regime de cumprimento será feita
acontecer se o condenado praticar fato pelo resultado da soma ou unificação das
definido como crime doloso ou falta grave, penas, desprezando-se a detração ou
ou sofrer condenação, por crime anterior, remição.
cuja pena, somada ao restante da pena em
GABARITO ERRADO
execução, torne incabível o regime.
167
O próprio art.111, ao falar que quando 146) (Inédita) De acordo com a Lei de
houver condenação por mais de um crime, Execuções Penais, julgue o item a seguir:
no mesmo processo ou em processos
distintos, a determinação do regime de
condenado pela prática de crime
cumprimento será feita pelo resultado da
soma ou unificação das penas, traz uma
ressalva para os casos de detração ou
pena se for primário.
remissão.
GABARITO CERTO
144) O regime aberto poderá ser
cumprido em recolhimento em residência Perfeito conforme o art.112, VI, a).
particular quando condenado for maior
Art. 112. A pena privativa de liberdade será
de 70 (setenta) anos.
GABARITO CERTO transferência para regime menos rigoroso, a
ser determinada pelo juiz, quando o preso
Perfeito galera! Trata-se de um dos casos
tiver cumprido ao menos:
em que a LEP admite que o regime aberto
seja cumprido em recolhimento em VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se
residência particular. o apenado for:
Lembrando quais são os casos: a) condenado pela prática de crime

hediondo ou equiparado, com resultado
 +70 anos
morte, se for primário, vedado o livramento
 Acometido de doença grave condicional;
 Filho menor ou deficiente físico ou mental 146) (Inédita) De acordo com a Lei de
 Gestante
condenado deverá cumprir no mínimo
30% da pena se for primário e o crime
Para ter direito à progressão de regime, o tiver sido cometido com violência à
condenado pela prática de crime pessoa ou grave ameaça.
GABARITO ERRADO
pena se for reincidente. Conforme o art. 112, II, nessa situação o
condenado deverá cumprir no mínimo 25%
GABARITO ERRADO
da pena para ter direito à progressão de
Conforme o art,112, para ter direito à regime.
progressão de regime, o condenado desse
147) Em cada um item que se segue, é
tipo de crime deverá ter cumprido no
apresentada uma situação hipotética
mínimo 70% da pena.
168
seguida de uma assertiva a ser julgada Para ser transferido para o regime mais
com base na legislação de regência e na rigoroso, ele deverá praticar falta grave ou
jurisprudência dos tribunais superiores a crime doloso, e não culposo como afirma a
respeito de aplicação de pena, cominação questão.
de penas, regime de penas, medidas de
segurança e livramento condicional.
Flávio, maior e capaz, condenado a pena Penal (LEP).
de doze anos pela prática de homicídio
A determinação do regime de
doloso qualificado, iniciou o
cumprimento de condenado por mais de
cumprimento da pena em regime
um crime em processos distintos deve ser
fechado. Durante a execução da pena, ele
feita pelo resultado da soma ou
apresentou comportamento excelente e
unificação das penas, observadas,
colaborativo, por isso, após o período
quando for o caso, a detração ou a
mínimo para a progressão de regime, seu
remição.
advogado requereu ao juiz a passagem
de Flávio para o regime aberto. Nessa GABARITO CERTO
situação, o pedido não poderá ser
Pura literalidade do art.111 da LEP.
atendido: a progressão do regime
prisional de Flávio deverá ser para o Art. 111. Quando houver condenação por
regime semiaberto. mais de um crime, no mesmo processo ou
em processos distintos, a determinação do
GABARITO CERTO
regime de cumprimento será feita pelo
Na situação apresentada pela questão resultado da soma ou unificação das penas,
estaríamos diante da chamada “progressão observada, quando for o caso, a detração ou
per saltum”, que é a passagem direta do remição.
regime fechado para o aberto, sem passar
pelo semi-aberto, e isso é vedado no nosso
ordenamento jurídico conforme a súmula
seguir.
491 do STJ.
A condenada gestante, desde que
beneficiária do regime aberto, poderá se
recolher em residência particular.
Penal (LEP).
GABARITO CERTO
Preso que praticar fato definido como
crime, doloso ou culposo, ou falta grave Casos em que se admite o recolhimento
deverá ser transferido para regime mais domiciliar aos condenados no regime
rigoroso. aberto:
GABARITO ERRADO  +70 anos
169
 Acometido de doença grave II - 20% (vinte por cento) da pena, se o

apenado for reincidente em crime cometido
 Filho menor ou deficiente físico ou mental
sem violência à pessoa ou grave ameaça
 Gestante
151) Com relação a execução penal, executada em forma progressiva com a
julgue o seguinte item. transferência para regime menos
rigoroso, a ser determinada pelo juiz,
Em homenagem ao princípio da
presunção da inocência,
16% (dezesseis por cento) da pena, se o
constitucionalmente previsto, para que
apenado for primário e o crime tiver sido
ocorra regressão, isto é, passagem de
cometido sem violência à pessoa ou
regime menos severo ao mais rigoroso,
grave ameaça.
fundada na prática de novo crime, exige
a Lei de Execuções Penais a condenação GABARITO CERTO
com trânsito em julgado.
Art.112, I.
GABARITO ERRADO
Art. 112. A pena privativa de liberdade será
Para a regressão de regime fundada na executada em forma progressiva com a
prática de novo crime, não se exige a transferência para regime menos rigoroso, a
condenação com trânsito em julgado. ser determinada pelo juiz, quando o preso
tiver cumprido ao menos;
executada em forma progressiva com a I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o
transferência para regime menos apenado for primário e o crime tiver sido
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, cometido sem violência à pessoa ou grave
quando o preso tiver cumprido ao menos ameaça
20% (vinte por cento) da pena, se o
apenado for reincidente em crime
cometido SEM violência à pessoa ou
transferência para regime menos
grave ameaça.
rigoroso, a ser determinada pelo juiz,
GABARITO CERTO quando o preso tiver cumprido ao menos
30% (trinta por cento) da pena, se o
Pura literalidade do art.112, II.
apenado for reincidente em crime
Art. 112. A pena privativa de liberdade será cometido COM violência à pessoa ou
executada em forma progressiva com a grave ameaça.
transferência para regime menos rigoroso, a
GABARITO CERTO
tiver cumprido ao menos: Art.112, IV
170
Art. 112. A pena privativa de liberdade será escolta, quando ocorrer um dos seguintes
executada em forma progressiva com a fatos:
transferência para regime menos rigoroso, a
I - falecimento ou doença grave do cônjuge,
companheira, ascendente, descendente ou
tiver cumprido ao menos:
irmão;
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o
157) O item a seguir contém uma
apenado for reincidente em crime cometido
com violência à pessoa ou grave ameaça;
assertiva a ser julgada com base nas
155) Em relação à Lei de Execução Penal regras mínimas para o tratamento do
(LEP), julgue o item a seguir. preso no Brasil.
Os condenados que cumprem pena em Otávio, condenado definitivamente pela

regime fechado ou semiaberto podem prática de roubo qualificado pelo
obter autorização para saída temporária emprego de arma de fogo, no curso do
do estabelecimento prisional, nos casos regime fechado, ficou gravemente
de falecimento de cônjuge, companheira, doente, não estando o estabelecimento
ascendente, descendente ou irmão, prisional suficientemente aparelhado
sendo dispensada, conforme o caso, a para prover a assistência médica
vigilância direta. necessária a ele. Nessa situação, Otávio
poderá ser transferido para unidade
GABARITO ERRADO
hospitalar apropriada.
Segundo o art.120 da LEP, a saída
GABARITO CERTO
temporária será mediante escolta.
Questão correta conforme o art.120, II.
156) No que tange às regras mínimas
para o tratamento do preso no Brasil, Art. 120. Os condenados que cumprem pena
julgue o item que se segue. em regime fechado ou semi-aberto e os
presos provisórios poderão obter permissão
Em caso de falecimento ou de doença
para sair do estabelecimento, mediante
grave de cônjuge do preso, deverá ser
escolta, quando ocorrer um dos seguintes
permitida a visita do preso a seu cônjuge,
fatos:
sob custódia.
II - necessidade de tratamento médico.
GABARITO CERTO
158) De acordo com o CP, julgue o
Art.120 da LEP.
próximo item.
Art. 120. Os condenados que cumprem pena
As hipóteses de saídas, reguladas pela Lei
em regime fechado ou semi-aberto e os
de Execução Penal, são hipóteses
presos provisórios poderão obter permissão
taxativas e serão autorizadas pelo diretor
para sair do estabelecimento, mediante
171
do estabelecimento, somente aos presos intervalo mínimo de 60 dias entre uma

definitivos em regime fechado. saída e outra.
GABARITO ERRADO GABARITO ERRADO
As hipóteses de permissão de saída também Se não for para participar de curso

são cabíveis aos presos provisórios e aos profissionalizante, de instrução de ensino
presos em regime semi-aberto. médio ou superior, em que o tempo será o
necessário para o cumprimento das
atividades discentes, o único erro da
Penal, julgue o item subsequente.
questão está no intervalo mínimo entre uma
A autorização para saída temporária, sem saída e outra, que deverá ser de 45 dias.
vigilância direta, do estabelecimento
162) (Inédita) Para fazer jus ao benefício
prisional, para participação em atividades
da saída temporária, o condenado deve
que concorram para o retorno ao
cumprir pena no regime semi-aberto.
convívio social, pode ser obtida por
condenados que cumpram pena em GABARITO CERTO
regime fechado e semiaberto.
Questão simples e direta. Para fazer jus ao
GABARITO ERRADO benefício da saída temporário, o condenado
deve cumprir pena no regime semi-aberto
A autorização para saída temporária,
(art.122).
segundo o art.122 da LEP, pode ser obtida
pelos presos condenados que cumpram 163) (Inédita) O benefício da saída
pena no regime semi-aberto, e não em temporária será automaticamente
regime fechado como afirma a questão. revogado quando o condenado praticar
fato definido como falta grave.
direito ao benefício da saída temporária GABARITO CERTO
Questão correta, basta lembrar dos casos
concedida mediante escolta.
em que o benefício da saída temporária é
GABARITO ERRADO revogado automaticamente:
Na saída temporária, não há vigilância direta  Cometer crime doloso

(art,122).
 Falta grave
 Desatender as condições impostas na
autorização
concedida mediante escolta.O benefício  Revelar baixo grau de aproveitamento do
da permissão de saída não será superior a curso
7 dias, em até 4 vezes durante o ano, com
172
164) (Inédita) Uma das condições para a Segundo o art.126, § 7º, o benefício da
concessão de saída temporária é remição também alcança o preso em caso
proibição de frequentar bares, casas de prisão cautelar.
noturnas e estabelecimentos congêneres.
168) Com relação a nulidades no processo
GABARITO CERTO penal, a recursos em geral e a execução
penal, julgue o item a seguir.
§ 1o Ao conceder a saída temporária, o juiz
imporá ao beneficiário as seguintes A prática de falta grave pelo apenado, no
condições, entre outras que entender curso da execução penal, acarreta a perda
compatíveis com as circunstâncias do caso e da totalidade dos dias remidos com
a situação pessoal do condenado: trabalho, recomeçando-se a contagem a
partir da data da infração disciplinar.
III - proibição de frequentar bares, casas
noturnas e estabelecimentos congêneres. GABARITO ERRADO
165) (Inédita) O condenado que cumpre Conforme o art.127, no caso de falta grave,
a pena em regime fechado ou semiaberto o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo
poderá remir, por trabalho ou por estudo, remido.
parte do tempo de execução da pena.
169) Lúcia cumpre pena no regime aberto
GABARITO CERTO e Ana no regime fechado, após
condenação por prática de crime. Ambas
Art. 126. O condenado que cumpre a pena
trabalham e cursam o ensino médio.
em regime fechado ou semiaberto poderá
remir, por trabalho ou por estudo, parte do
tempo de execução da pena.
remição, julgue os itens seguintes.
166) (Inédita) Caso cometa falta grave, o
Na hipótese de Ana sofrer um acidente e
juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do
ficar temporariamente impossibilitada de
tempo remido.
continuar suas atividades, a contagem do
GABARITO CERTO tempo para fins de remição ficará
suspensa até que ela possa retornar ao
Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz
trabalho e estudo, sem prejuízo dos dias
poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo
já remidos.
remido, observado o disposto no art. 57,
recomeçando a contagem a partir da data GABARITO ERRADO
da infração disciplinar.
A questão está errada, uma vez que o preso
167) (Inédita) O benefício da remissão impossibilitado, por acidente, de prosseguir
não alcança o preso em caso de prisão no trabalho ou nos estudos continuará a
cautelar. beneficiar-se com a remição (art.126, § 4º).
GABARITO ERRADO
173
170) Lúcia cumpre pena no regime aberto No cumprimento da pena em regime

e Ana, no regime fechado, após fechado, Gerson poderá, para fins de
condenação por prática de crime. Ambas remição, cumular atividades laborativas
trabalham e cursam o ensino médio. com atividades típicas do ensino
Considerando essa situação hipotética e o fundamental. Nessa hipótese, para cada
que dispõe a LEP acerca do instituto da três dias de trabalho e estudo
remição, julgue o item seguinte. concomitante, serão abatidos dois dias
de sua pena.
Ana tem direito à remição de um dia de
sua pena para cada doze horas de GABARITO CERTO
frequência escolar e, se concluir o ensino
Vamos entender a questão. Inicialmente
médio com certificação por órgão
precisamos entender que é plenamente
competente do sistema de educação
possível a acumulação de atividades
enquanto estiver cumprindo pena, será
laborativas com atividades de ensino para
beneficiada com a adição de um terço ao
fins de remição de pena. Além disso,
tempo remido em função das horas de
precisamos saber que para cada 12 horas de
estudo.
estudo (que devem ser fracionadas em dias
GABARITO CERTO de 4 horas cada), o condenado tem um dia
a menos de pena, e para cada 3 dias de
A questão trata de uma situação que
trabalho, terá um dia a menos de pena.
descreve perfeitamente o que diz o art.126
Logo, concluímos que a cada 3 dias de
da LEP. Para ter direito à remissão pelo
trabalho e estudo, ele terá direito a 2 dias a
estudo, o condenado terá remição de um
menos na sua pena, o que torna a questão
dia de pena para cada 12 horas de
correta.
frequência escolar, e se concluir o ensino
médio com certificação, ainda terá uma 172) Em relação à Lei de Execução Penal
adição de um terço do tempo remido em (LEP), julgue o item a seguir.
função do estudo.
O condenado impossibilitado de
171) Gerson, com vinte e um anos de prosseguir no trabalho por motivo de
idade, e Gilson, com dezesseis anos de acidente não continua a se beneficiar com
idade, foram presos em flagrante pela a remição, mas faz jus ao benefício
prática de crime. Após regular tramitação previdenciário de auxílio-acidente.
de processo nos juízos competentes,
GABARITO ERRADO
Gerson foi condenado pela prática de
extorsão mediante sequestro e Gilson, Negativo, o condenado que sofrer acidente
por cometimento de infração análoga a de trabalho e ficar impossibilitado de
esse crime. trabalhar continuará a fazer jus ao benefício
da remição.
174
173) Com base na LEP, julgue o item que Conforme o art.146, o juiz só poderá fazer
se segue. isso se não houver revogação.
O preso impossibilitado de prosseguir no 176) (Inédita) O Juiz, de ofício, a

trabalho, por acidente, continuará a requerimento do interessado, do
beneficiar-se com a remição. Ministério Público ou mediante
GABARITO CERTO
Perfeito conforme o art.126, § 4º da LEP. liberdade, se expirar o prazo do
§ 4o O preso impossibilitado, por acidente,
de prosseguir no trabalho ou nos estudos GABARITO CERTO
continuará a beneficiar-se com a remição.
Questão de pura literalidade do art.146.
174) Com relação a execução penal,
Art. 146. O Juiz, de ofício, a requerimento do
julgue o seguinte item.
interessado, do Ministério Público ou
Em caso de livramento condicional, mediante representação do Conselho
concedido pelo juiz após a oitiva do Penitenciário, julgará extinta a pena
Ministério Público e do Conselho privativa de liberdade, se expirar o prazo do
Penitenciário, desde que preenchidos os livramento sem revogação.
requisitos objetivos e subjetivos, o
177) (Inédita) A revogação será
liberado se sujeitará a determinadas
decretada a requerimento do Ministério
condições obrigatórias, entre elas a
Público, mediante representação do
proibição de residir em lugar diverso do
Conselho Penitenciário, ou, de ofício,
lugar de juízo da execução.
pelo Juiz, ouvido o liberado.
GABARITO ERRADO
GABARITO CERTO
O condenado poderá sim residir em outra
Mais uma questão de pura literalidade da
comarca, desde que devidamente
lei.
autorizado pelo juiz.
Art. 143. A revogação será decretada a
175) (Inédita)O Juiz, de ofício, a
requerimento do Ministério Público,
mediante representação do Conselho
Penitenciário, ou, de ofício, pelo Juiz, ouvido
o liberado.
liberdade, se expirar o prazo do 178) (Inédita) Se a revogação for
livramento, mesmo se houver revogação. motivada por infração penal anterior à
vigência do livramento, computar-se-á
GABARITO ERRADO
como tempo de cumprimento da pena o
período de prova, não sendo permitida,
175
para a concessão de novo livramento, a Cuidado, nesse caso, de acordo com o art.
soma do tempo das 2 (duas) penas. 146-D, a monitoração eletrônica PODERÁ, e
não deverá. Logo, percebe-se que se trata
GABARITO ERRADO
de uma faculdade e não uma obrigação do
Conforme o art.141 da LEP, é possível sim juiz.
para a concessão de novo livramento, a
182) A violação dos deveres do
soma do tempo das penas.
condenado quanto ao equipamento de
179) (Inédita) A cerimônia do livramento monitoração eletrônica poderá acarretar,
condicional será realizada solenemente a critério do juiz da execução, após oitiva
no dia marcado pelo juiz da execução, no do Ministério Público e a defesa, dentre
estabelecimento onde está sendo outras sanções, a regressão do regime e a
cumprida a pena. revogação da autorização de saída
temporária.
GABARITO ERRADO
GABARITO CERTO
Cuidado, segundo o art.137 da LEP, a
cerimônia de livramento condicional será Questão correta. Lembrando as sanções que
realizada no dia marcado pelo PRESIDENTE o condenado pode sofrer ao violar os
DO CONSELHO PENITENCIÁRIO. deveres quanto ao equipamento de
monitoração eletrônica.
180) Durante a execução da pena
privativa de liberdade, em caso de saída  regressão do regime
temporária, prisão domiciliar e
 revogação da autorização de saída
livramento condicional, o juiz poderá
temporária
determinar a fiscalização por meio de
monitoração eletrônica.  revogação da prisão domiciliar
GABARITO ERRADO  advertência, por escrito
Cuidado, a monitoração eletrônica só está 183) (Inédita) Em qualquer fase da

autorizada no caso de saída temporária no execução, poderá o Juiz, motivadamente,
regime semiaberto e no caso de prisão alterar, a forma de cumprimento das
domiciliar. penas de prestação de serviços à
comunidade e de limitação de fim de
semana, ajustando-as às condições
pessoais do condenado e às
A monitoração eletrônica deverá ser características do estabelecimento, da
revogada quando se tornar desnecessária entidade ou do programa comunitário ou
ou inadequada. estatal.
Reprodução do art.148.
176
Art. 148. Em qualquer fase da execução, GABARITO ERRADO

poderá o Juiz, motivadamente, alterar, a
No cumprimento da pena de limitação de
forma de cumprimento das penas de
fim de semana, estabelecimento designado
prestação de serviços à comunidade e de
encaminhará, mensalmente, ao JUIZ DA
limitação de fim de semana, ajustando-as às
EXECUÇÃO, relatório, bem assim
condições pessoais do condenado e às
comunicará, a qualquer tempo, a ausência
características do estabelecimento, da
ou falta disciplinar do condenado
entidade ou do programa comunitário ou
estatal. 187) Durante o cumprimento da pena de
limitação de fim de semana, poderão ser
184) (Inédita) O trabalho de prestação de
ministrados ao condenado, durante o
serviços à comunidade terá duração de 40
tempo de permanência, cursos e
horas semanais.
palestras, ou atribuídas atividades
GABARITO ERRADO educativas.
O trabalho de prestação de serviços à GABARITO CERTO

comunidade terá duração de 8 horas
Art. 152. Poderão ser ministrados ao
semanais.
condenado, durante o tempo de
185) (Inédita) A entidade beneficiada permanência, cursos e palestras, ou
com a prestação de serviços à atribuídas atividades educativas.
comunidade encaminhará
semanalmente, ao juiz da execução,
Execuções Penais, julgue o item a seguir
relatório circunstanciado das atividades
do condenado. Caberá ao Juiz da execução comunicar à
autoridade competente a pena aplicada,
GABARITO ERRADO
A entidade beneficiada com a prestação de
GABARITO CERTO
serviços à comunidade encaminhará
MENSALMENTE, ao juiz da execução, Transcrição literal do art.154.
relatório circunstanciado das atividades do
Art. 154. Caberá ao Juiz da execução
condenado.
comunicar à autoridade competente a pena
186) (Inédita) No cumprimento da pena aplicada, determinada a intimação do
de limitação de fim de semana, condenado.
estabelecimento designado
189) (Inédita) O Ministério Público
encaminhará, mensalmente, ao
poderá suspender (suspensão
Ministério Público, relatório, bem assim
condicional), pelo período de 2 (dois) a 4
comunicará, a qualquer tempo, a
(quatro) anos, a execução da pena
ausência ou falta disciplinar do
privativa de liberdade, não superior a 2
condenado.
(dois) anos.
177
GABARITO ERRADO medida de segurança, porém, a pena de

multa não será suspensa.
Conforme o art. 156, quem pode suspender
a execução da pena nesses casos é o juiz, e GABARITO ERRADO
não o MP.
Nessa situação a pena de multa será
190) (Inédita) De acordo com a Lei de suspensa.
193) (Inédita) Extraída certidão da
A decisão que condena a suspensão sentença condenatória com trânsito em
condicional da pena não precisará ser julgado, que valerá como título executivo
motivada, pois benéfica ao réu. judicial, o Ministério Público requererá,
em autos apartados, a citação do
GABARITO ERRADO
condenado para, no prazo de 5 dias,
A decisão que condena a suspensão pagar o valor da multa ou nomear bens à
condicional da pena deve ser motivada. penhora.
191) (Inédita) O Juiz poderá, a qualquer GABARITO ERRADO

tempo, de ofício, a requerimento do
Galera, nessa situação o prazo seria de 10
Ministério Público ou mediante proposta
dias, e não 5 como afirma a questão.
do Conselho Penitenciário, modificar as
condições e regras estabelecidas para a 194) (Inédita) O Juiz poderá determinar
suspensão condicional da pena, ouvido o que a cobrança da multa se efetue
condenado. mediante desconto no vencimento ou
salário do condenado, e nesse caso limite
GABARITO CERTO
máximo do desconto mensal será o da
Literalidade do art.158, § 2º. terça parte da remuneração e o mínimo o
de um décimo.
§ 2º O Juiz poderá, a qualquer tempo, de
ofício, a requerimento do Ministério Público GABARITO ERRADO
ou mediante proposta do Conselho
O desconto máximo será o da quarta parte,
Penitenciário, modificar as condições e
e não da terça parte.
regras estabelecidas na sentença, ouvido o
condenado. 195) (Inédita) Para a execução de medida
de segurança, a guia de internamento ou
192) Considerando as disposições legais
de tratamento ambulatorial conterá o
acerca da aplicação da pena, julgue o
inteiro teor da denúncia e da sentença
item que se segue.
que tiver aplicado a medida de
Sobrevindo doença mental ao condenado segurança, bem como a certidão do
no curso da execução de pena privativa trânsito em julgado.
de liberdade, essa será substituída por
GABARITO CERTO
178
Art. 173. A guia de internamento ou de ilícito do fato. Posteriormente veio a ser

tratamento ambulatorial, extraída pelo afetado por doença mental. Assertiva:
escrivão, que a rubricará em todas as folhas Nesse caso, esse indivíduo é isento de
e a subscreverá com o Juiz, será remetida à pena.
autoridade administrativa incumbida da
GABARITO ERRADO
execução e conterá:
Na situação descrita, o indivíduo terá a
II - o inteiro teor da denúncia e da sentença
substituição de sua pena por medida de
que tiver aplicado a medida de segurança,
segurança, e não ficará isento de pena como
bem como a certidão do trânsito em julgado
afirma a questão.
196) (Inédita) A cessação da
199) (Inédita) A pena de prestação de
periculosidade será averiguada no fim do
serviços à comunidade será convertida
prazo máximo de duração da medida de
em privativa de liberdade quando o
segurança, pelo exame das condições
condenado não for encontrado por estar
pessoais do agente.
em lugar incerto e não sabido, ou
GABARITO ERRADO desatender a intimação por edital.
A cessação de periculosidade será GABARITO CERTO

averiguada no fim do prazo mínimo de
A questão transcreve perfeitamente uma
duração da medida de segurança.
situação uma situação em que é cabível a
197) (Inédita) Em qualquer tempo, ainda substituição da pena de prestação de
no decorrer do prazo mínimo de duração serviços à comunidade por privativa de
da medida de segurança, poderá o Juiz da liberade.
execução, de ofício, ordenar o exame
200) (Inédita) Haverá excesso de
para que se verifique a cessação da
execução sempre que algum ato for
periculosidade.
praticado além dos limites fixados na
GABARITO ERRADO sentença, em normas legais ou
regulamentares.
Nesse caso o juiz só poderá agir diante de
requerimento fundamentado do Ministério GABARITO CERTO
Público ou do interessado, seu procurador
Art. 185. Haverá excesso ou desvio de
ou defensor.
execução sempre que algum ato for
198) A respeito da aplicação da lei penal, praticado além dos limites fixados na
do crime e da imputabilidade penal, sentença, em normas legais ou
julgue os itens a seguir. regulamentares.
Situação hipotética:Um indivíduo que, ao 201) (Inédita) Podem suscitar o incidente

tempo que praticou ação ou omissão, era de excesso ou desvio de execução o
inteiramente capaz de entender o caráter Ministério Público, o Conselho
179
Penitenciário, o sentenciado ou qualquer 204) (Inédita) Das decisões proferidas

dos demais órgãos da execução penal. pelo Juiz da execução caberá recurso de
GABARITO CERTO
GABARITO CERTO
Art. 186. Podem suscitar o incidente de
excesso ou desvio de execução: Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz
caberá recurso de agravo, sem efeito
I - o Ministério Público;
suspensivo.
II - o Conselho Penitenciário;
205) De acordo com o que estabelece a
III - o sentenciado; LEP quanto ao trabalho do preso, julgue
o item seguinte.
IV - qualquer dos demais órgãos da
execução penal. O condenado por crime político está
desobrigado ao trabalho.
202) (Inédita) Concedida a anistia, o Juiz,
de ofício, a requerimento do interessado GABARITO CERTO
ou do Ministério Público, por proposta da
Questão correta segundo o art.200 da LEP.
autoridade administrativa ou do
Conselho Penitenciário, declarará extinta Art. 200. O condenado por crime político
a punibilidade. não está obrigado ao trabalho.
GABARITO CERTO
Art. 187. Concedida a anistia, o Juiz, de

ofício, a requerimento do interessado ou do
Ministério Público, por proposta da
autoridade administrativa ou do Conselho
Penitenciário, declarará extinta a
punibilidade.
203) (Inédita) O indulto individual poderá

ser provocado por petição do condenado,
por iniciativa do Ministério Público, do
Conselho Penitenciário, ou da autoridade
administrativa.
GABARITO CERTO
Art. 188. O indulto individual poderá ser

provocado por petição do condenado, por
iniciativa do Ministério Público, do Conselho
Penitenciário, ou da autoridade
administrativa.
180

LEPQuestes Pontoa Pontoda LEI

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§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas de

§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz

§ 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus

§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não

§ 5º (VETADO). (pacote anticrime)

§ 6º (VETADO). (pacote anticrime)

§ 7º (VETADO. (pacote anticrime)

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LEI 7.210/1984 Questões ponto a ponto da lep

Conforme entendimento dos tribunais superiores, tendo sido condenado pela

Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado,

Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

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8) (CESPE) Em relação à Lei de Execução Penal (LEP), julgue o item a seguir.

A assistência ao preso e ao egresso é dever do Estado, e visa prevenir o crime e