Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i
¡
i I
'7 I l
•• A'N,,",lj-TTC
! ~C!
u'u··ILDCRt.
L IVI UL
rn
'vCr\.
r l n ri 1 r~,T:1'
ra vez: em I,8 97, quanco-s urn autor cnamauo xuoou VvllIy, que ,.nOJe
1
235
A PSiCOL03lP. ..U}/.p~OÉ\.;~.4 el CPJSE?
. , », ~ 1
cnse 02. a cnuca Ge
~{¡
!vleu pon t...o cire ,TlSLa
. -'- e' cnrerente,
;;.,. parque ê
'·1 ..
1110,\TIQOpor um interesse
rnais histórico e historiozrafico.
o Para COI11êcar~
~ . 11.20 me interessa se
1~.::..... í .,..... 'T "''f ..•• """"- ~~. ~ •.•• :,... 1 , -1""' .., -. ro '\~'"'I ,.-.. "'{
•.••••••
,.-.••.•. .:.-;~- e
liG ....()!J se llvU\re Ul..nú. Cllse nQ ....~J~lLO~Obia, iIlc :S LOl.LiO u 1-'':'
e,ye·i.i,-ê 1
••.•. a
i --- h· r. 1 .. r 1 ~~ , " ..
evoiuçao ....usronca oa pSICOLogIa roram perceoioos peiOS proprl0S
-ï ••
- "
tira comparar .
os argumenros r
a raval' e contra o diaoné ,- Gecnse,
_lagnesnco i .
contemnoràneos reaziram
e» a essas declaracòes?
l. :;, Se ha confrontes,
• f: -r ;
qualS os argumenros corn que tentam promo"\:-er os diterentes POD-
tes de vista?
o presente trabalho complementa outro artigo no qual CC~J1-
. se 111S011'o.
01·uo.15 ., seu a 1arme (~ e-r -rr D·~R"'ER
,l\/lULD1::." v . ..no nreior, j \
.I.. .i I
sen tem sua origem 110 grega krisiz, ciue tanro significa S~paTaY COll10
decidi.r. Isto explica fi.or que muítos autores relacionam a crítica Ct}lTI
acrise ..l~crítica serve l)ara separar o born ou verdadeíro do 1112l.1 ou
T-
um exempio san os .t~al110S0S
panneros
,- r '1 1 .•."
Ge Inornas r9.111soore a en-
~. 1 •
tC)S--Cl12-v-e
1 Ie rnuaança
de mud na
/·11
historia
j.
na l1UlTI.al1ICLacLe.
.i··.
i\.sSUTI comenta
l-. h
ivlasur (A8
,19;) ,p. 591)\ a l'eSpelta
" ri reiaçao entre cnse e revoluçào:
ca 1 -' • .-
"U;¡ . .
un determínísmo escatoíogíco
1'· l'eva o f,...enorneno
~ rl· ;¡
ue cnse a acotar o
1-,..{ 1 1· . 1· /. .
paarao ce llITI cesenvorvimcnto revoiucionano que permíre semen-
1..-· .....;; "--"' !.,..1!-'
re urna
4- •.•.•.....•••
SVlÜI,dO possrvei.
Fai sobretudo ao longo dos séculos XIX e XX que o terme
"crise" foí cada vez mais empregado, referíndo-se a rodo tioo
~
acontecimentos e desenvolvírncntos que ocorriam. Houve críses
1" "'A" 1.. 'l.... .'~ .•. ,. .
237
valores fundamentais da sociedade burguesa, levando a urna COTI5-
« r- ~)I"",iA"¡')' S '-"-:r¡.•LI':'\t<J'..•
/~\.0t '\~~rV\t:ii"\J~~~ LJr:;~
ll'\f. "'-¡;.-('
\lT\.J~C0
~én
vL,-"L.-IL
p O" \/¡'\F
. /\ ..1/\.
"
secuio 1 "'.TT;" r i .-1 11 ~ •
Ali •.rorarn estaoeíecídos Iaooratorios PSlCOiOglCOS
•
1 1
por meio f .• •
l'
CtOSqU~11S a 110~\laJ?SlCoiogla experllnenLal pOCtl3. p'or~se em marc lla' ".
. l' . 1 1·" ~ i-
! ,o. historiovrafia
'Tn L.J,::>~ .. ~ub,·~Ha tradiciona
lú'-' 1 encontrarnos
l, ua~, ,-,d~ .a~ll U\:.il_~a.Ua LdH<1. tradicào
,..1",11"1;::"',-1" q.,-,...,n .la.,_tl L __ '
o
dar um passo
--
adiante nesta des-construcào
'
do mito. Este tíno
...
de
material mstorico costuma mostrar os promernas que a psícoíozta.
• 1 L, , ~. 1 1 . '
...:... _..... ç
telTI como ciència ..ElTI vez de cobrir COlTI urn esnesso véu
L
as diver-
••••• •• A" •• 1 '1 ~ .•..•..
gencias e 1I1COerenCl8.S,os textos que ceciaram lima. cnse sao textos
críticos que nos aiudam a ver corno a psicologia era vista é111 urn de-
. ....l 1:1
termmauo momento. e {.......
qlúES sao seus prOJlem8,S 4
1!'~!.'-~U1UJv
rr-1....
.-,'::J,.., ..... -.:~n-<';
pelOS
que trabalham nela em cada momenro.
n L ....1
'1 , ••.•.• ¿ -... '1 p-t-td 1.ç
\,{uanao os autores san rao cesconnecmos omo hoU! Oil
11:
YV II
T'l-I
y, mostram-nos, aiem r-
noves atores hiustoricos
1/ CllSSO, ,. que antes Jo
foram obliterades e que, com Ull pouco de sorte, podem nos dizer l _ ..
gla.
•
Assim,
A • íod ci'escnto gera,luente
no peno.o "I como urna rase
r
de avan- 1
l'I:
/\;iuy {I
¡-i1 d' -
'8 -99j\ acrerntava . 1 • estava em cnse
que a pSICOlOgIa • ~
erc-
nica, por duas razòes. Em prirneiro Iugar, pOl'que se trata de um
<
campo exrrernamente <-"orversmcaco:
·r· d0, porque mesrno
e, em segtlDI.. <
1 1 •. r1 ••. ,.;¡ d
SOD a oancetra de urna ciència emplrlea pOuem ser encontra os
.
posrulados teóricos de feicào
, metafísica. Comentarei ambos os sin-
tomas a seguir.
L
.,....-,.-;''V'''':r~
J.uy \109/,
1::;rn 1--~1111.h..-L {~O 1,,':1"r 'rTT;11
-
..U l.Uòo. , V\·
-""
10'-;)9; \
comenta' que a pSlCO- •
looia
- 0- er= exnandíu l·ct.!U tanto
.f'-..t-'a. ...•... L..alll.
'-.JT.-. . '~a'-~'
t-' l a- 1__
.T~i.··1::::lS
•..•.. ri;,--,-r.o.c
_......... t....U C\--V;"'v 1.1...i:\.... +~,
-0"<> r-o ""Uí..,,-{;-'~Q11·~
l.......,~iÒ~.J U\...L.i \/.1 li-
..:l "(- - 1
tudo, wundt, oue em " ..i
í :l'
1 ..:l i . 1
nnecenco as causas ca cnse, estamos começanao a jornaaa Ge cura,
"ilI-a _, evidentemente
A• \_~ ~ 1 ' lll~lAl i '..
5:0n:1;;.,... eaceitar
\..., lbl~lli\...<1- n_~ O.•.... -...:..?-;
~~l. __ 11LlCa ..•,., feita [-'~1<J-o..ul 0-l SU-
l _~t..<l_nplr ro •••.•• .of ..• -1-
.., i"
lÇO, procurano..o um pOSS1Vel carninho Ge SaIGa 111alSpro:X.llTIO o
", •. 4 i , 1 •. ,... ci
empiriocriticisme de Avenarius.
.
eunosamente. \"w7'11 f.
retírando1 assim
•
lLy rara ce ens e cromca,
o 1:1 • A.' •
1r~""
al~ÚllS ri..... ~:.(- conruros
~.O~.muiros ~ t1;;-;-t ,..·4~_.~
t{uc
...•.'.•.n~-,..:-o.-.•.
cara .....
tenzaram: • _.""'.•-,
o .•.....
,...
}JaI101àl.liO-
ro:
ua P01-
1'"ri--.~"-'"¡r,';;r
[J"iaestava fraQrne11tada
o "-' e dividida. Nào auenas pelas especializacòes 1. ••• J.. .••
1 • , 1 •
clue vào aparecenco. mas tambérn porql1e nesse pal10ralTia C11elO
d.e variedad .....,l....
vaneoa ie esparramos -.~---.+-,...,;¡ ,..,,~r-.1';->-:.-
COrTI ¡)10)CLO::, ce Jl.J1r.:1 ciència. .i:-'~,i\.-OjOgH_a
ro .••.••..,.., " .•..• «1--"'" ·:;:;-~..-.. •.,...., ..••
P'nyswlog¡e
. i '? J..eT ullmesorgane),
ç' ,- .
nao consegl.llu ~
em nennum memento
converter todos ou marcar um caminho claro para urna comunida-
,.. '1
d e ce pSIC010gOS_
logía ..esnecialmente
1. na psicofísica
"-' .A ••• .;. • {ver
\,... GT TTB¡:'RlET
""-' •••• ~l. . ',j.: T90)~)'
-- De
.,...... certa .......•...
diusrancia,
.~ . onservou
h 1 -
a evoiuçao l'
rnstonca Da pSlCOiOg13_ que e, marcaua l' .ÒrÒ» 1 • 1
t
' .'
por ciuas características. Por llITI taco, reconnece Ull! sucesso social 1" ••
"ri '
consioeraver 1 1 ., ao entusiasmo
c.eVICl.O . que este campo provoca como
/r,· 1 D ' 1_' / • ". ..
projeto ciennnco movacor, l or ourro, tambem e urna CIenCIa pro-
W ",
./
~
..0
1.
tenna aicancano
~
1 ~
~
DE t~ovoA,J\UNCiOS DE CRISE POR VOLTA DE 191 í
Após a.lgL1TIS aT10S de silèncío, retomam os alarmes. Desta vez I)~'ire-
ce qt.:e \\tU11d.t nào esta em UITIGt posiçào tào central diante do obje-
tívo, sào os trabalhos da Escola de \~~\ru.rzburgrn i> suscitara
0"1.'-'-'-' debat-e
e díscussào.
"
B";111et, em seu
l'
oaianço ~
0.0 aTIO de 1908, afirmava crítícamen-
te sobre a evolucào cia psicolozía: ;; L ~
,
observacao - crítica t....ll.·h...-
,~"I=- mostra essa sensaçao ue pro-
-.....- ..•.__ -_C'i
,
1 1
de um autor cnamano
Kostyleff (1876-1956): um psícólogo de origérn 11.1S5aq-ue fai profes-
sor ela. École de hautes érudes de 1}2J.~is(h'L~l·fl~ÍI'\·EZ& r\fül_Eq'::t~Gl~I<-~
'"'O'J-t::\
.c: ' v/_
subítamente abandonada ..
Todos
,
tar nos dianre de UlTI2~CDS e na psicologia experimental.
;
pr01lC~COU 3_lgrJlnaS
tusso corn a psi-
cología, mas nern t.odos esravam de acordo corn o díagnóstico de
que por ísto a psicologia estivesse em crise (ver BRl\..l.JI'\'SI'iAUSEN,
I9II; DAGNAN-B01JVERET, I9II; DUGAS, 19II; IvLAEDER, 19II;
1 1
0.0pela Lj' -
puu,lcaçao ce urn manuar 1 ae
ri 1 • 1 •
pSlcolOgJ.a p'
em 1915.xesumirei .
l' ,
COIOglCOS ,-
conrorme seu .grau ce
1 1'~
complexídade '
em urna or elrem que
.• j . 1 ~ ~ _. L . ,-
eSflpUld como processo mais 09.S1COa sensaçao, que e.uega ate os
processos mars, comnlexos ' ' e o pensarllenlO~ ve
v .Ll}J1L..(~_,--i~ C01TIO a mernona fi f-
1 ,.. 1:
soore a lTIelIlOl1.Q ae Ebbinghaus sigl1ificGU
superior, Outro passo
, .fi 1 .. . " ~ '1. ..
signn Ca[IVO ce conqulst8_ para a pSIcologIa expenmentaí
< •• ~, , r·
IOl reau-
1..
243
,
Com o sentímenro crescente de fazer parte da Cl.tl-
tura DOU.CC
.z,
dess8.
,
poucos, COI11eça.a en1erglf" a qlles.~aoessenciar
t- "1 .,;¡.;¡
Aos por tras CLe tO'L-La
• . P"araa quesLao,
encia. <--
se frnnra
• f- •
ou cmquenat .
anos seriam r···
SUIlCeIlteS
.J' t d .. pSlCOIO-
l'
para esperar um maror ou meinor rencunen o ia pesqmsa
" 11
iuturos ;¡
1:
cos resuuacos;¡
geraaos pela ciència pSiCO1"og;.ca .. 0L preCISO
1, 1 . ".~ - •
F!erar gran des resultades ern tempo tào curto. Por meío do trabalho
sisternàtico e cientifico, seta 110 fururo que tudo se encaixarà e. se
1 " 1~ L, 1 "1 -.., i
pOc.lera corneçar a gellerallzar para C.!.leg.ara aigïJrllaS concíusoes CIe
mudar de
,A~ _, '_ 1."Hl,-1·~_"·O.
_ ~_ O rumo
L... demarcado
.. ~
•• ..~-._ nor
.t-' U ,,,-1,,,
<..-1", na
.a, secunda
~bu 11\,,:,0. parte d'e
eL L '_ I
1
sua oora sera/ urna psicologia
-'"
insuirada
l.i.....
v1-"l {Ï,Ua. ''''0
1.1. nroieto
r''<)>": físiolóvico
b
de L' l..V .J.. -
'''IX
AL
. ,,, d
e InICIO o seculo
1L
ie xx
X, na 1,rnstória
/. 1
aa . 1 •
pSlcolOgla. ,.....
v r 1/
tema sem cu-
,,;¡, 1'" l' ".,,, .-1 •
viaa e ampuavei,- . vísto Que~ 11amuno mars textos, cos ouats
~ somente
,.,. .. ·í"f~""" el..,. ~
Uma. peq uena po..ne i eceoeu arençao em llOSSO u a.Ua.L110.
.....,. .,.. h,,11 "f-..::"::! ....•"....- .........•.....• J... .• _ ••...••
245
A PSiCOLOGiA, ut}):·, eiENcL!... 5V. CR¡S~?
p
~.al et vv
illv
\JT ..
)';
..,resposta
r.., .•..
-v l.. l:r ~ ;-,..1· ~-".,....
0..)La. .•.L.tl1:-;.J~a \1.-:':U;',¿~-,,-
Gi l L--.) ~
""" Li d~2) A-,.-, •••••••
l)·C>;..Ld.
.J_ •••• ~,...
de U.i':)-
r
ou tro, de Kosry lerr,
re
mars. üecepC10nétGO
1 • 1 r::' 1 • 1•
. Evidentemente, a. expllca-
mostra, ela ponto de vista llistó rico, eOITIO 112.5 prirneiras décadas
/ 1 ;'J,.
~·~V 1: ., • 'ci . - linear 0.0 desenvolvi-
dio Se0.110 IOl scnco concebi ra urna visao j. " ; •
permanecera
r1 . 1ogla
na pSlCo.•. •
de 12 1';""'0'
.~ UO.h10
[t
\i9-'-9 P QÇ
~ I O,.
"1 \
r .
Embora rnuitos. . /1
como' 1"'ítcnener,
pS1CO~OgOS 1 1
.l:5raunS.llausen
•••
e
outros estívessern dispostos a falar sobre os problemes da psicolo-
gia como ciència, ao mesmo ternpo rejeitaram os alarmes de crise.
de estourar o 01..le
.l.
é conhecido pelo 1101)lê cie lr¿stití¿tionsstreit (C(] 11-
flit,..-....
~..:S1-1t1-¡-1·
~.L •..• 'J
r."h~ .
).1.1.' L.!.. .~\ .•.".Ul ..
.J\
t<¡";;J..l (para mais
'"
que os proprlOS pSlCO...Ogos ponnam ell'} CL11v"}Ga o rururo eta sua ci-
# /-\
,
E ímportante que analisernos os problemas qtle os psícólogos têm
- exíste
nao - tim id'G.""d e. i",. uruncaçao
-r· - rl' .J
pretendida acarretaría,- como 1.JelTI
___ o EinfiHrrung in die e:>"}Jenrnen:tene über die brennenden Fragen d.ei !llodernen
~Yf/~·~SUR:
G. Crisis in Hisrory, In: ofpsycl:ology. New York: Plenum Press,
"\"\TIENtR.! P. Dictionú?)l ci rhe. Hístory of 1927-199ït p. 233-343·
Ideas (Studies ofSelected Pivotal Ideas). \\TISBROD, B. The Crisis of Bourgeois
I~eV~7York: Scríbner's Sons, Ig6S, SOCiE~y in Interwar Cermany, In:
P·73-134·
REFERtr,¡CíAS B!BUOGR,4F1CAS [Cot~T.l
Reisland, r899.
\\lONG, '\V.Retracing rhe footsteps of
Wilhelm Wundt: Exploratíons in the
Disciplinary Frcntiers ofPsych.ology
and in \lolkerps)'-chologie. HistOlY of
P~")h:hologyr I:!, 4, p. 229-265, 2009.
250