Você está na página 1de 16

~n ~

i
¡
i I
'7 I l
•• A'N,,",lj-TTC
! ~C!
u'u··ILDCRt.
L IVI UL
rn
'vCr\.

nesses mementos que pocernos encontrar as Geclaraçoes - cie crise.


, -r < •

Kunn (19 6)'2" em sua obra


. 1 1 - • ,ro r "
soore a revoruçao cientínca, Tala-
< ,

va de crise quando rentava explicar o desenvolvírnento hisrórico ela


• ".. .. - - ~ ~ 1.. .. ./ r_ _" ..
ciència. Mas essa categoria rustoríograhca nao v-:LTICU-
CI'lSe era Ulna
<f "1..... __ '1 .' ~ . 1.. r.. p ;¡
taca as reaçoes GOS propnos atores mstoncos. ortanto, pouemos
perguntar, o que ocorre quando sào os próprios cientisras que afir-
1 / • •~ .?
mam que na urna cnse na sua Cien CIa.
. ." •. 1· l' ,.. l'
P esqulSétrellSL{)no campo na pSIcologla, urna G.lSCIPllTIétque
"ci...o repetíid amente ceciaraca
tern SL 1 rl em cnse
. ...Aconteceu pe.la
1 1" prlmel- A·

r l n ri 1 r~,T:1'
ra vez: em I,8 97, quanco-s urn autor cnamauo xuoou VvllIy, que ,.nOJe
1

em dia é completamente desconhecido, fez soar o alarme. Seg-ui-


ram-se outros textos que declaravam urna crise na psicologia à me-
dida que avançava o século XX, corno os de Kostyleff (I9Il), Driesch
(1925),Bühler (I927) e Vygotsky (1927), entre muitos outros. No pre-
sente capitulo, vou considerar as obras mais relevantes quesugerem
lima crise na psicologia entre r897 e 19II, que sac: '-'Villy (1897 e r899),

235
A PSiCOL03lP. ..U}/.p~OÉ\.;~.4 el CPJSE?

. , », ~ 1
cnse 02. a cnuca Ge

H:a 111113. abundanre literatura cie reflexào sobre a C11seou as

estada em qlle se encontra ()U se encontrava a psicologia (ver, por


exemple, Wellek, 1959, e Westland, 1978). Em particular, podemos
encontrar "1'
trabalnos na l'unna
L
ce enítiICa (marxista-Ierumsta)
.1 1'" \
e os ciie
Iaroschewskí (1974); Fritsche (I980); Maiers (19g2); Teo (1999) e Go-
etz (2008). Mas esses estudos geralrnente presumem que ha uma
crise cada vez que UTI1 psicólogo afirma ísto, e, portanto, o interès-
/ 1 •. 1 d·
.
se e oesviano irne iatamente para a ousca Geum remeoio possívei.
. }.., 1 / 1· /" 'I

~{¡
!vleu pon t...o cire ,TlSLa
. -'- e' cnrerente,
;;.,. parque ê
'·1 ..
1110,\TIQOpor um interesse
rnais histórico e historiozrafico.
o Para COI11êcar~
~ . 11.20 me interessa se
1~.::..... í .,..... 'T "''f ..•• """"- ~~. ~ •.•• :,... 1 , -1""' .., -. ro '\~'"'I ,.-.. "'{
•.••••••
,.-.••.•. .:.-;~- e
liG ....()!J se llvU\re Ul..nú. Cllse nQ ....~J~lLO~Obia, iIlc :S LOl.LiO u 1-'':'
e,ye·i.i,-ê 1
••.•. a
i --- h· r. 1 .. r 1 ~~ , " ..
evoiuçao ....usronca oa pSICOLogIa roram perceoioos peiOS proprl0S
-ï ••

cientístas em um deterrninado memento. Para isso, vou rne concen-


trar eITI alguns textos específícos nos quais 8. psicologia declarada é

em críse, Esrou interessada nas reacòes ?'


{J1Jé tais textos orovocaram .!.

- "
tira comparar .
os argumenros r
a raval' e contra o diaoné ,- Gecnse,
_lagnesnco i .

tal.1 corno rroram mtercambiaaos


. 1
pel.os "
cientísras 1 memento.
naque4e . 1· 1

Assim, as perguntas que levanto neste trabalho sào: Por


1 • ,,' 1 1 •• j • ") O
qllê aiguns pSICCllogO'S ceciaram urna crrse na 1}SIColog1a~• que
....
ionificaa. peüc;. vi
2)"Sl1.lil ,:; u terme
cloC'!
••.. L l li· .-_ro-
_ ~y COl ~~_ o .~ülFiÇ&d.Hl: '-..UllH.J
".:·_,.~1.:>.~-.~~,~ r Oc.;, '1'!{) t;)~~r'";-""-.n.-"r.-.-"!') ~;<""\

contemnoràneos reaziram
e» a essas declaracòes?
l. :;, Se ha confrontes,
• f: -r ;
qualS os argumenros corn que tentam promo"\:-er os diterentes POD-

tes de vista?
o presente trabalho complementa outro artigo no qual CC~J1-

textualizei tanto ern termos tematicos C01TIO históricos a prirneira


. 1 - elte ens. e ne
declaraçào ,.:1 "Fill' d
VI(' i y, procuro.n, 0, alem
d lSS0, as rtorites nas l'

. se 111S011'o.
01·uo.15 ., seu a 1arme (~ e-r -rr D·~R"'ER
,l\/lULD1::." v . ..no nreior, j \
.I.. .i I

Antes de corneçar a tratar das declaraçòes de crise, é necessàrio um


comentaria sobre a utilizaçào deste terme na història. O termo "crí-
H1STÓR1A el". PSlCOLOG~F. C·Uo-Ps)::,hé

sen tem sua origem 110 grega krisiz, ciue tanro significa S~paTaY COll10
decidi.r. Isto explica fi.or que muítos autores relacionam a crítica Ct}lTI
acrise ..l~crítica serve l)ara separar o born ou verdadeíro do 1112l.1 ou

T-
um exempio san os .t~al110S0S
panneros
,- r '1 1 .•."
Ge Inornas r9.111soore a en-
~. 1 •

se americana. Em Iï76, descreveu os tempos de crise como: "These


1· nmes t1Jal-'-"lry men ,s SOlLS
are tne 1 "1 ("'r -
\ .c,stessao -
rempos que poem 1 "\ler:

a nrova a a1111a h.iumana. ,,,


,
.i
>!.'
j ("-{)' desen
')w Je2:unao fvia.sur 19DóL roram as resen-
C'
\.,../
1
¡ ~
r bttp:!/V~;>;-V\v.il1diana.
edul"- iíblilly/hístoryl
coes da crise econòmica no século XIX cue levararn a pensar cue se
~ .i. s: .1. amerícan-crisís.htrnl
-/-r,-,L.,..,."':¡,...
l.laLo.0.<::
-t
hTI
•..
vv - .Ca"1 •.•••••. ~A..,
renomeno r-v ttemporario,
..
'Y";..-..~"'i-~...< ~--..
que rem 0\..'''' 'Q"-'- "''"1~ .•••••.
Pi Op lla
~'_ .•.• ri·-r:"""
_-lü2_1TI1Ca
~

" . 1'" -"-r '.{ r. r rl ..


e segue SUriSproprlas ieis. Kan wiarx conceoeu urna importancia
A."

capital às crises como forças que destroern nào apenas os produtos


t" r
que eY~SIeIl1. •. ,
em um cetermmaco memento, 1.t-'" i .
1118.S ramnem as rorças
produtivas. Espera-se que as crises sejam cada vez 1112ds destrutivas
até levar ao colapso cia sociedade burguesa. r-...~o êlIlprego hisrórico-
política, o terme "crise" permanecia assocíado ao terrno "revolti-

tC)S--Cl12-v-e
1 Ie rnuaança
de mud na
/·11
historia
j.
na l1UlTI.al1ICLacLe.
.i··.
i\.sSUTI comenta
l-. h
ivlasur (A8
,19;) ,p. 591)\ a l'eSpelta
" ri reiaçao entre cnse e revoluçào:
ca 1 -' • .-

"U;¡ . .
un determínísmo escatoíogíco
1'· l'eva o f,...enorneno
~ rl· ;¡
ue cnse a acotar o
1-,..{ 1 1· . 1· /. .
paarao ce llITI cesenvorvimcnto revoiucionano que permíre semen-
1..-· .....;; "--"' !.,..1!-'
re urna
4- •.•.•.....•••
SVlÜI,dO possrvei.
Fai sobretudo ao longo dos séculos XIX e XX que o terme
"crise" foí cada vez mais empregado, referíndo-se a rodo tioo
~
acontecimentos e desenvolvírncntos que ocorriam. Houve críses
1" "'A" 1.. 'l.... .'~ .•. ,. .

econorrncas, poütícas, cuíturais, reugiosas etc .. t:speC13Jfrrerl'Ce 110

._. -{_ F·-11


1 ~ ..-;C f 0\ "':;.L" ,,_-.
....,..,.. .:_ ~.:; in
SenSê.ç..aOce cnse rao cnruncma qúe oumer e Vla.l ',ZOOa} Cdi3.CLe-
L.-. _'I-"'- ,.... .,---; ••••

rizam a socíedade como urna "cultura de crise". Em seguida, levan-


ta-se a •ínteressante questa-' o soore
1
por que o díL1SCUTSO ca rÍ·
cnse 1:.-
101 tao
. n ., <.
citominante nesse contexto. Outros Ja tentaram dar alguma respos-
ta a essa qucstào. Por exemple, Weísbrod (1996) argumentou que
as mudanças políricas e sociais produzidas pela Prirneira Guerra
Mundial e associades a conflitos socials e à ínflacào ameacavam os ;. ::=

237
valores fundamentais da sociedade burguesa, levando a urna COTI5-

« r- ~)I"",iA"¡')' S '-"-:r¡.•LI':'\t<J'..•
/~\.0t '\~~rV\t:ii"\J~~~ LJr:;~
ll'\f. "'-¡;.-('
\lT\.J~C0

~én
vL,-"L.-IL
p O" \/¡'\F
. /\ ..1/\.

"
secuio 1 "'.TT;" r i .-1 11 ~ •
Ali •.rorarn estaoeíecídos Iaooratorios PSlCOiOglCOS

1 1
por meio f .• •

l'
CtOSqU~11S a 110~\laJ?SlCoiogla experllnenLal pOCtl3. p'or~se em marc lla' ".
. l' . 1 1·" ~ i-

! ,o. historiovrafia
'Tn L.J,::>~ .. ~ub,·~Ha tradiciona
lú'-' 1 encontrarnos
l, ua~, ,-,d~ .a~ll U\:.il_~a.Ua LdH<1. tradicào
,..1",11"1;::"',-1" q.,-,...,n .la.,_tl L __ '
o

experimental de psicolozia cue comeca com Helmholrz e Fechner


.•. .1. ~ 1. ~

e que conduz 2. Wundt e ao estabelecimento do seu laborarório (ver,


.lo ..l'l....
ORT'",i','TG ,- 19)~()'"~YRE~T~C'
po'·eV,:o."-''>l'' IOn,v........
l"......l.l..lt" ¡,,' ';1' t -'\.'II\r.
~n T1:,,-:r
T
&"u'""'OT -f"L
l'J MA S
J, '70"0"o~ l.. _..l...:.-¡... L"i" . -.L 1. ,_ \...) ,

HERGENH__ A.J-J;:N, 2008). A partir dcsse momento, datado em r879, o


, 11110 expenmentaí
traba ~ 1" ~r" se expanae como UE'1arorrna
cientínco r
pro-- 1

veitosa de trabalho em psicologia ..Mas 1StO é rcalmente a història


" ~
ou U1.111111IO(
r "
historiadores realizaram UI112. enfocada

a abordagem epistemológica e filosòfica de Wundt (GF.:EEl~\!\/OOD:


2003; )u'TTEMANN, 2006, \VONG, 2009 e recenternente tambérn
ARA.1J10, 20IO). Seguindo essa linha iniciada por Blumenthal (I975,
1979) e Danzíger (1979, 1980), acreditamos que os textos que tratam
"1 • ~ '1 a_· ~
ne urna suposLa cnse ca pSlColopa nos conouzirao para pcdermos
"j •• ,..

dar um passo
--
adiante nesta des-construcào
'
do mito. Este tíno
...
de
material mstorico costuma mostrar os promernas que a psícoíozta.
• 1 L, , ~. 1 1 . '
...:... _..... ç

telTI como ciència ..ElTI vez de cobrir COlTI urn esnesso véu
L
as diver-
••••• •• A" •• 1 '1 ~ .•..•..
gencias e 1I1COerenCl8.S,os textos que ceciaram lima. cnse sao textos
críticos que nos aiudam a ver corno a psicologia era vista é111 urn de-
. ....l 1:1
termmauo momento. e {.......
qlúES sao seus prOJlem8,S 4

1!'~!.'-~U1UJv
rr-1....
.-,'::J,.., ..... -.:~n-<';
pelOS
que trabalham nela em cada momenro.
n L ....1
'1 , ••.•.• ¿ -... '1 p-t-td 1.ç
\,{uanao os autores san rao cesconnecmos omo hoU! Oil
11:
YV II
T'l-I
y, mostram-nos, aiem r-
noves atores hiustoricos
1/ CllSSO, ,. que antes Jo

foram obliterades e que, com Ull pouco de sorte, podem nos dizer l _ ..

alzo interessanre sobre o momento em 0lue se encontrava a psícolo-


v ~

gla.

Assim,
A • íod ci'escnto gera,luente
no peno.o "I como urna rase
r
de avan- 1

ço e florescimento do. psicologia como ciència, enconrrarnos urna


HlSTÓRLh..Dp. PS~CO~C{;L~ Cíio-Psychi

declaracào urna íeíta pelo


.•.
,
SUIÇO K11
-'" dn,l-~,-
_'4- __'_''--.

urna crítica e D.Tl1 acerto de conras com relacào a vàrias abordasens


u o

l'I:
/\;iuy {I
¡-i1 d' -
'8 -99j\ acrerntava . 1 • estava em cnse
que a pSICOlOgIa • ~
erc-
nica, por duas razòes. Em prirneiro Iugar, pOl'que se trata de um
<
campo exrrernamente <-"orversmcaco:
·r· d0, porque mesrno
e, em segtlDI.. <

1 1 •. r1 ••. ,.;¡ d
SOD a oancetra de urna ciència emplrlea pOuem ser encontra os

.
posrulados teóricos de feicào
, metafísica. Comentarei ambos os sin-
tomas a seguir.
L
.,....-,.-;''V'''':r~
J.uy \109/,
1::;rn 1--~1111.h..-L {~O 1,,':1"r 'rTT;11
-
..U l.Uòo. , V\·
-""
10'-;)9; \
comenta' que a pSlCO- •

looia
- 0- er= exnandíu l·ct.!U tanto
.f'-..t-'a. ...•... L..alll.
'-.JT.-. . '~a'-~'
t-' l a- 1__
.T~i.··1::::lS
•..•.. ri;,--,-r.o.c
_......... t....U C\--V;"'v 1.1...i:\.... +~,
-0"<> r-o ""Uí..,,-{;-'~Q11·~
l.......,~iÒ~.J U\...L.i \/.1 li-

do em varias areas especializadas. Mas isso nào é tudo. Mesmo em

QUo_TItoao segundo sintema, \X/ïll)! menciona a influència


do idealisme, de rnodo que: "A rnedida que consigamos expor <>- mo-
1 • '1 "i
•. • , .1";..
• 1,.. .. '" 1·, -:-
•.
cerna psicologia ciennnca ce tIpa espírituaüsta, na mesma rnecnca
teremos descoberto também a causa da críse da psicologia» (\7¡lLLY,
- 'ili}', o "c.-"'0r:-~~7P1
.LO~.i.a.-\V: nor pc-~ críse
1....., ••..•. ~1a.: acin'la de
T89~ n ..2\). D~o'-'
~ y,}' 11p l~p l.~a.'~v-'- J!v
.•.. ..~a. L p,'n

..:l "(- - 1
tudo, wundt, oue em " ..i

especulaçòes metsfísicas na sua.


Corn essas especulaçòes, ,I\-Till~y-se refere às teorias wundtíanas tào
del .
ebatidas na sua epoca, como a sua teoria co
l' rl f'
paralellsmo pSlCO1- . 1 l' .

• • 1 <. '! ~ r,· ,.


51COe a sua teoria soore a causahdade nsica ê p·slqulca, entre outras

Para 1.LJC o leitor


l ct. G'<~ Lt, l nào
'\•.... .•.0. ço p1'pnr<¡¡'eL,..lJ em excesso vw-V
v\.... \iJr l'¡h :3"P7iU-?:
~J...) .•..
.L •••••..\ .../'\-0 .!.. .L ••......
r-x: J '!
T
-_,,-,,"",1.J.. •.......'-

evuida'-'-. çP'u1 prognóstico:


ern ;:,-5'..•... r-: •• &""v~ ,''-v. ""-'u''',
0~ 'l'''nt~ c;;:'-, amos
l-'-C"~~~u ::l,"'" 11' C~11d'O
L"'--'--,-,,,.
'-L ~ -'''''0-
~ ~'C\...
p r.;w~O_lLV~, ~..

í :l'
1 ..:l i . 1
nnecenco as causas ca cnse, estamos começanao a jornaaa Ge cura,
"ilI-a _, evidentemente
A• \_~ ~ 1 ' lll~lAl i '..
5:0n:1;;.,... eaceitar
\..., lbl~lli\...<1- n_~ O.•.... -...:..?-;
~~l. __ 11LlCa ..•,., feita [-'~1<J-o..ul 0-l SU-
l _~t..<l_nplr ro •••.•• .of ..• -1-

.., i"
lÇO, procurano..o um pOSS1Vel carninho Ge SaIGa 111alSpro:X.llTIO o
", •. 4 i , 1 •. ,... ci
empiriocriticisme de Avenarius.
.
eunosamente. \"w7'11 f.
retírando1 assim

lLy rara ce ens e cromca,
o 1:1 • A.' •

drarnatisrno do memento. 1',.0 mesmo tempo, nroieta


.t
urna versào J
A PSiCOLC<;!~4..Ul/J:., C¡tNO.A. Elv\ CRlSE?

, • -t , el' . l' r1'


atemporaí, O que 1111pilC3~
L,-LZerqtle a P-Slcologla traz desoe selTlpre

1r~""
al~ÚllS ri..... ~:.(- conruros
~.O~.muiros ~ t1;;-;-t ,..·4~_.~
t{uc
...•.'.•.n~-,..:-o.-.•.
cara .....
tenzaram: • _.""'.•-,
o .•.....
,...
}JaI101àl.liO-
ro:
ua P01-
1'"ri--.~"-'"¡r,';;r

cologia naqueles a110S. Longe de pensar em urna ciència c¡ue da. a


nartida e se expande corno se avancasse ocr um camínho, a usicolo-
.i .l.. :>.!. --' J.

[J"iaestava fraQrne11tada
o "-' e dividida. Nào auenas pelas especializacòes 1. ••• J.. .••

1 • , 1 •
clue vào aparecenco. mas tambérn porql1e nesse pal10ralTia C11elO
d.e variedad .....,l....
vaneoa ie esparramos -.~---.+-,...,;¡ ,..,,~r-.1';->-:.-
COrTI ¡)10)CLO::, ce Jl.J1r.:1 ciència. .i:-'~,i\.-OjOgH_a
ro .••.••..,.., " .•..• «1--"'" ·:;:;-~..-.. •.,...., ..••

Que sào incomoativeis entre si, como os de Brentano. Cornelíus. Eb-


J. .:.. "

bínghaus, Heymans, Jodl, Lipps Rehmke, S'tern, StUID.pÍ¡ para. citar


b.'
somente aigUl1S. Assim, wun d'tt,. por exempte,
'ÇA , , 1 1·
em vez Genderar um T 1

zruoo fiel de díscíoulos parecia mais ter se tornado um inimioo


•....•••. .!. o
L....

l' \Y' t;¡ d' ¡-. . '.c;¡


pUOllco. m-se atacaco em nversas trentes nas quals se uerenueu
n
!

cor meio de numero sos contra-ataoues.


.:. i.. - como em seu inrcrcàmbio

corno exemples dos debatés ela última dècada do século XIX4


Embora o ponto de vista episrernológico inspirada em i..i..!.

P'nyswlog¡e
. i '? J..eT ullmesorgane),
ç' ,- .
nao consegl.llu ~
em nennum memento
converter todos ou marcar um caminho claro para urna comunida-
,.. '1
d e ce pSIC010gOS_

[ustamente um autor que nao foi seduzído pela proposta


de UIII EITIVÍ11S1TIO
~ radical foi et bisoo
~ católico Constantin Cutberler

logía ..esnecialmente
1. na psicofísica
"-' .A ••• .;. • {ver
\,... GT TTB¡:'RlET
""-' •••• ~l. . ',j.: T90)~)'
-- De
.,...... certa .......•...

diusrancia,
.~ . onservou
h 1 -
a evoiuçao l'
rnstonca Da pSlCOiOg13_ que e, marcaua l' .ÒrÒ» 1 • 1
t

' .'
por ciuas características. Por llITI taco, reconnece Ull! sucesso social 1" ••

"ri '
consioeraver 1 1 ., ao entusiasmo
c.eVICl.O . que este campo provoca como
/r,· 1 D ' 1_' / • ". ..
projeto ciennnco movacor, l or ourro, tambem e urna CIenCIa pro-
W ",

' , " e, por t"-


bIemanca .,.".. t h -.:,~1,
211LO, em cnse. \_oll1Clde L02 mente com wíuy em
L

relaçào à expansào e fragrnentaçào interna. Assím, afirma que: ';...


nào existe Dm resultado sequer da observaçào experimental que seja
reconneci
1
ce frorma uruversai
idoo de . 1
por tocas
. 1 1
as escoias .-
en1 atuaçao nes-
te campo. Mesmo entre os membres de urna mesma escola ou gnlpo
pouco consenso se pode encontrar" (GlJTBERlET, I898, p. 124).
'! i
Quanto ao segundo lJro oiema identifica ¿~O Gu-
rberlet discorda completamenie. 1<20 é a metafísica camuflada

a obsessào de qtle:cer fazer UIYla ciència puramente empírica ..Para o

única e exclusívamente ern f~1tOS constatades ..ll.. ciència tern de clar


sentido aos fatos e, portanto seIllpre tern de dar um pélSSO o;dis.llte
fi ' l' d" 1 .. í r ,.
pura coleta ne l3úOS a serem mterpretaoos.
r"'.f '\

ca Corn J.UCIClez, obser-


F"
•.a q<'e
u., cuerer
J.<..t_i
..-'""" .,..,'*" .• -'" "'-n.ot .•.,.c{v~"...r>; e"
l Cllo.Ul<...ctl o. lj.~,-,~úl"':>l<...O.,pUl ,0.11
-:1~..;•.... tant "j;,..~ .•.
0, inútil
J. hli e~ índeseiàvel
Ll._ v_)v.\·
j ,
e, em touo caso, um equIvoco.
rrn bora a cecraracao
r.: 1 ~, - 1
t
d..e cnse Ge \-'/111\7118 ;:
~v -r» i'

./
~
..0
1.
tenna aicancano
~
1 ~

+-' - 1 ..-1 d -,<


d ressonància
gran>..e
1
centro ca cornumoace

e pSlCologos, urna pes-


soa que díebateu
. . -r ,
o tema em suas pubíicaçóes - •
e paíestras '1--1-
pUu_lCas r-
Im
Gutberlet, como se viu. Os outros psícólogos, ao que parece ..prefe-
- - .' 1 - L"- , - d'ia PSicologIa.
- 1 -
rrram 1911.0rar o suiço aiarrrusra, rao cnnco

~
DE t~ovoA,J\UNCiOS DE CRISE POR VOLTA DE 191 í
Após a.lgL1TIS aT10S de silèncío, retomam os alarmes. Desta vez I)~'ire-
ce qt.:e \\tU11d.t nào esta em UITIGt posiçào tào central diante do obje-
tívo, sào os trabalhos da Escola de \~~\ru.rzburgrn i> suscitara
0"1.'-'-'-' debat-e
e díscussào.
"
B";111et, em seu
l'
oaianço ~
0.0 aTIO de 1908, afirmava crítícamen-
te sobre a evolucào cia psicolozía: ;; L ~

na. pesquisa em psicologia; os estudos foram realiza-


dos por meio de varias vías de especializaçào, usando
métodos rnuito díferenres. Isto talvez constítua llITI

.lOS traços partícu.la.res
t.
.- 1 dta pesqulsa
. reíta eI11 nossos ¡- •

dias: parece que enrendemos G:~Jêa. merite somente


pode ser explorada usando um arsenal de métodos
1 •..Ç .,.. '! "! 1- ."'; ", 1.
cnrerentes, apllcaaos Ge. rorma inoepenaente l11eCl1211-
~. .t'.. 1.,"!'.."T.. •.•..
·
re inumeravets proceounenros. 1'\0 entanto, nan es-
.t' "'1~ r .....• "
queçamos que, apos a 211211See Ci rragmentaçao, sera
necessario fazer urna síntese, e que ísto serà muito di-
fícil devído a três razòes fundamentais: porque os do-
..... 1 A 1
cumentos sac numerosos e neterogeneos, e cana um
possuí um valor muito diferente (Bli'.JET, 1909, p. V).
t. PS¡COLC<;LA" Utl)!. C~ENC1ft~SI, CR¡SE?

,
observacao - crítica t....ll.·h...-
,~"I=- mostra essa sensaçao ue pro-
-.....- ..•.__ -_C'i
,

1 1
de um autor cnamano
Kostyleff (1876-1956): um psícólogo de origérn 11.1S5aq-ue fai profes-
sor ela. École de hautes érudes de 1}2J.~is(h'L~l·fl~ÍI'\·EZ& r\fül_Eq'::t~Gl~I<-~
'"'O'J-t::\
.c: ' v/_

tado presente cia psicologia corno disciplina científica. Embota, se-


1 ,-. , •• <',4 1
sunoo
CJ
seu "[J011tO
1.
ue vista, a. DSICoJ.Cipla
J.."'::;<
nvesse reauzado aioum
b' avan-
.. •. -1 r ,1 i :l
ço, a. pesqtl1Sa amca estava IragJ11erllaU8., oesconectada, sem urn
r . ~. ' E: • ;l T ' .•. ç:- 1...•• 1
rnetoao preCISO e sem urn objetrvo cíaramente denmco ..mennnca
r- ~ ..J - 1 .,. e ~ ,.
a ralta Ge umcaae Ciesucessao, corn o que cluer e}~pressar o rato Ge
Que as l'nnnas
1 dte peSrl'iUlsasan
- - abandonadas
1 J' 1
para Gar 1
iucar a 110·'lOS
~ ~ o
. l' . r· ,. 1 1 - .....,
projetos,
1..:
SelTI ouaiouer tusuncativa
J.. ..l.'/
para a
..l.
rnucanca ;:
Cie onentacao. ;,

;\" »Ò, '1 1 • r-' .. r .


hSSl1TI,CEa o exempio ca pSlconSlca como urna 101

subítamente abandonada ..
Todos
,
tar nos dianre de UlTI2~CDS e na psicologia experimental.
;

pr01lC~COU 3_lgrJlnaS
tusso corn a psi-
cología, mas nern t.odos esravam de acordo corn o díagnóstico de
que por ísto a psicologia estivesse em crise (ver BRl\..l.JI'\'SI'iAUSEN,
I9II; DAGNAN-B01JVERET, I9II; DUGAS, 19II; IvLAEDER, 19II;

terrno "crise": crise se reíere a "llITI estada agudo mornentàneo. No


<f~. 1 .. 1 r ~ ~ ~. 1 r -r
caso do nvro sobre a crise ca usicoiozia experimentat, o autor rata ..•.. '-- .s:

o autor que mais discutiu a te-se ela crise foi um psícólogo de

1 1
0.0pela Lj' -
puu,lcaçao ce urn manuar 1 ae
ri 1 • 1 •
pSlcolOgJ.a p'
em 1915.xesumirei .

.•• ¿.... i Tr (. 1 .Ç..Ç 1 r 1 • 1 -


a seguir os argumentes usaaos por l\,oSSlleil para derencer a xreia
1 • ,-'o ..•.... '1 d .•. 1"

Cieque a psicorogi« esta em cnse e vau contrapo-ios aos usac os por


R 1 • , • -
esta , em cnse.

i>r!H.E1.SnaUsenpara argumentar que a pSICOlOgIa nao
TT . 1 cc . ,. . 1 • - t 1
s.osryien evicencia que a pSlCOlogIa nao em um fumo ciaro:
" ... mas as inúrneras experíências que se acumularam desde entào
nào nos permitern garantir que ten ha encontrado seu verdadeíro
foram sondo realizados a-o acaso: "Nào se dístíngue riem o objetivo
a epJe se pronòe nem a ídeia que o diTige~' (ICOS'-[YLEFF~-1911, p. 13)~
COll.1 isso capta urn sentimento de illsegu-l'2.JJ.ça e desorgenizaçào da.
pesquisa em psicologia.
Braunshausen, pelo contrario, a conrem-
plar o desenvolvímento histórico cia psicologia de certa distancia.
Assim reconhecera que existiu um conceito e um caminho desde
o inicio. Farte do esc.',uema comum o.•.
.ue classifica 0<; l:-'l.
processes
•.............·v"-' '-'~1_ - -- u v •... l~.r:..}~

l' ,
COIOglCOS ,-
conrorme seu .grau ce
1 1'~
complexídade '
em urna or elrem que
.• j . 1 ~ ~ _. L . ,-
eSflpUld como processo mais 09.S1COa sensaçao, que e.uega ate os
processos mars, comnlexos ' ' e o pensarllenlO~ ve
v .Ll}J1L..(~_,--i~ C01TIO a mernona fi f-

forma retòrica, pergunta: "Podería ter havído um inicio m2Ï5 razo-


avel para urna psicologia objetiva do que ter começado pelo esrudo
dos
-'rO ~ .i..Cl...l-Vl":.1'_":'i·
usíouicos í;:) 10;;a~~.!..
("7ï ñ.,-,-, o-r,o"..;o J:~1.'i.!...-d- -.¡ r rv: .--l~ c=nl,_._'a.';i:¿_iJ;
v2l \...(.c.. •.., .•......
<:;"r~r·?" (1-:(D 4 TUlD-.,T('D
1'\...:.•.
\,1.....•
A T TÇ:C¡, T
-.¡jl-LrL-.Jv.L..:l \,.

1911, p. 4)~Evidentemente n2~O,por qtle: '~CO-IlfGrlTIe a própria natu-


reza das coísas (a _ =) parecia erri "LXIII determínado memento qtle a
psicologia deveria limitar-sc à psicofísica e à pesquisa fisiològica

1 ,.. 1:
soore a lTIelIlOl1.Q ae Ebbinghaus sigl1ificGU
superior, Outro passo
, .fi 1 .. . " ~ '1. ..
signn Ca[IVO ce conqulst8_ para a pSIcologIa expenmentaí
< •• ~, , r·
IOl reau-
1..

zado pela Escola de Wurzburg ao estudar o pensarnento. Dessa for-


i r I+- . u ". / ~, . 1 '"
ra la organlzar o territcno recem-conquistauo
ma, agora SC'111en!:e
e co
\-. 1p.t;p·..;:::~
.1:-'1.._
1'V":11..•••
..Ll. nesouisas
.....v....•.u.v Y~""i. L,J. ..•. ~ •...•.. i"'e~117-:)?~:S
_ -.À.L:._ ..•....
;..,--'-
••..••..•

.. 1" ..... 1 ;~ • -¡ ~ r ~.,~


pSlCOIOglCOS sac neterogeneos, 1S01a0.05 e tragmentanos: as expe-
niê net'as. y~llLC_ih.A_ 11,..,
np""' ..•..•..-a~e<11 fracmenrarias
L. dO-olH'_l Ld..\ o.j, ~'~l:'G1.1aaas,
e O~~lU HO r:,
corneç
n o" çp.~-;..•..•.•.••....•
<1...","", TYlr ~ p

(ICOST"Yl_,EF1~,19II, p. 5). f~ razào reside em q"Líe"se diria que os PSl-


cólocos
.•..... ..........,,'=" ep aoressam
~ •.....- ' .i. a !".o..
nreencher
~- •......---
..L ~ ••..•...•... __ :..1. o abismo dvr>o desconhecído,
_ pela
.

quantídade de pesquisas, sem se preocupar COTI1 o vinculo qlle de-


vena uní-las" (KOSTYLEFF~19II, p, rr). Dessa maneira, a produçào
1 ,I ,. ~ ,.. 1 1 • 1~r~ ..1
ne urna síntese sem lmposslvel, ou, pelO menes, muíto cmcn,
Mas isso nào parece tào ruim para Braunshausen. Segundo
ele, é melhor ter resultades dispersos do que vísòes gerais precipita-
das e especulaçòes selvagens. Em tom romàntíco, o cientista expres-
'.J ' '~ 'J:.' •
sa O sonno oe urna attvidade cientínca proveitosa: 1 -

243
,
Com o sentímenro crescente de fazer parte da Cl.tl-
tura DOU.CC
.z,
dess8.

mais g·êrais de seus trabalhos, de C01Der ele mes-


mo os fruros ela arvore plantada.
contrario, COI]} 112-0 ego-
ísta em contribuir corn a ricueza de seus neros l.

,
poucos, COI11eça.a en1erglf" a qlles.~aoessenciar
t- "1 .,;¡.;¡
Aos por tras CLe tO'L-La

esta troca de argumentes. Esta seria a questào cia satisfaçào ou in-


f -;¡ eta ciennsra
sansraçao
L' . r
com o cesenvorvunento
.¡." 1 l' . hi '"' na sua 0-"
z, istonco

• . P"araa quesLao,
encia. <--
se frnnra
• f- •
ou cmquenat .
anos seriam r···
SUIlCeIlteS
.J' t d .. pSlCOIO-
l'
para esperar um maror ou meinor rencunen o ia pesqmsa
" 11

2:ica, Kosryleff tem certeza que a resoosra é sim. Seg-ll11dc o nsícólo-


~ .t. 1.. c...;:..1..
1

go rL1SSO,a psicologia. se expandiu enormernente, mas nào cons e-


gunr resultades ímportantes: O:·Ja faz trinta anos que Wundt fundeu
o primeiro laborarório de psicologia experimental ... » (ICOS"rl~EFF,
I9II, p. 5) e o. psicologia ainda COI1tÍll1Ja SelTI rtl1110~ Além clisso, os
resultades obtidos até ~lgoTa san insarisfarórios: "O que demonstra
ísto de forma mais clara é o fato de que lla muito entre o material
.;¡
reurnco que e~comp 1etamente mun
" »Ò, "I ou pe 1o menes de um uso mtn- < •

to relatívo" (KOST'i'lEFF, I9II, p. I9).


A isso, Braunshausen responde que a psicologia é urna Cl-
ência jovern, o trabalho experimental UIT! trabalho arduo, mas a é é

única rnaneira de obrer resultades valides. Os resulrados do traba-


-- < -~" 1 1 ' ~ < ;¡
lho de Ebbínghaus, por exempte, tern sida usacos eOlTI sucesso 110
~" 1 _.
campo, d a peuagogla e, provave rnente, terao mais apncaçoes nos
1.......

iuturos ;¡
1:
cos resuuacos;¡
geraaos pela ciència pSiCO1"og;.ca .. 0L preCISO
1, 1 . ".~ - •

ter paciència: ;:'DeD.l0-S Illa.is telTIIJO à psicologia experimental F1ó.ra


criar urna atmosfera arravés ¿LéL qual TiOS chegara o milagre de Ulna

..."....., 1 J •. '"""'"1 .• ..r·


Embora os GOlS autores nao concoroem quanto 8.0 slgnlIlca-
n
d~o que atríbuem
'1 1
ao terrno cnse, VISta que rsraunsnausen
L • '-
"..,.
mterpre-
.

ta o termo como estagnaçao,.- enquanto para K\.ostyletl


1 cc 1
trata-se ce
urn memento crítica que preciso superar, o confronto de amb as
é

as visoes mostra ciaramenre que 1',.:j


.- 1 •. -
na ouas visoes 1· . -r"
rnstortograncas d'
_,1-
ferenres. Urna visào seria a que vê realízado o sonho positivista na
evoluçào històrica cia psicologia, 1JS2Jldc) COlTIO a;:~·gur11ento DJ!J.d.a-
mental a suposra "juventude" ela ciència da merite, ./~ipsicologia fai
estabelecida COJ.l10 ciència nas últimes décadas e 113:0 possível es- é

F!erar gran des resultades ern tempo tào curto. Por meío do trabalho
sisternàtico e cientifico, seta 110 fururo que tudo se encaixarà e. se
1 " 1~ L, 1 "1 -.., i
pOc.lera corneçar a gellerallzar para C.!.leg.ara aigïJrllaS concíusoes CIe

certa relevància "V'U V~ lidade


- .•..•.. - ••....
_- t ~"._...,. ••...•. t '-.\._ .•.. ,.\-' •.•.. >- ••••.•.. GeT;:!
b -"\..~
. 1

mudar de
,A~ _, '_ 1."Hl,-1·~_"·O.
_ ~_ O rumo
L... demarcado
.. ~
•• ..~-._ nor
.t-' U ,,,-1,,,
<..-1", na
.a, secunda
~bu 11\,,:,0. parte d'e
eL L '_ I

1
sua oora sera/ urna psicologia
-'"
insuirada
l.i.....
v1-"l {Ï,Ua. ''''0
1.1. nroieto
r''<)>": físiolóvico
b
de L' l..V .J.. -

Bechterew, embora levemenre ampliada (ver CARSOI'-~,no prelo).


r
Lm b ora a 1-
unna
1 f1 " 1 / " em geral i t enna
neurOl,slo~og1Ca ' 510.0urna
"i 11n11a
¡"' cire

1" " " , ," 1 1


mes ce CI'lSe prossezuiram
.... '-"
e persezuiram
¿..........
os PSlC()102'OS
_ •••...•
ao 10112:0
<-T
Ge

todo o século XX"

Eni TlOSSO trabalho, temes nos concentrado llas declaraçòcs de crise


1 r, 1 r· 1 1 / -s
e em arvumas
6- resposta s que 1ora111 auresenracas IlO nnai CiO secuio Jo...l.

'''IX
AL
. ,,, d
e InICIO o seculo
1L
ie xx
X, na 1,rnstória
/. 1
aa . 1 •
pSlcolOgla. ,.....
v r 1/
tema sem cu-
,,;¡, 1'" l' ".,,, .-1 •
viaa e ampuavei,- . vísto Que~ 11amuno mars textos, cos ouats
~ somente
,.,. .. ·í"f~""" el..,. ~
Uma. peq uena po..ne i eceoeu arençao em llOSSO u a.Ua.L110.
.....,. .,.. h,,11 "f-..::"::! ....•"....- .........•.....• J... .• _ ••...••

Nos autores cujos textos revisarnos, C01TIprov'all1osque em


rnuitas ocasioes a. palavra crise é empregada corno metàfora clínica
r.. ;"" .. "1 /1,..,:1 . ...¡ •. ~

para se rerenr a Dm estaco cnnco Ge sauce 0.2.psrcorcgia. Empre-


gam O termo "críse" para marcar um memento decisiva que, teòrica-
(. t '"I .•. ~ ".. 1 ""' s: #or
men t e, CelTIsornente cuas saicas pOSS1'lelS: a sarvaçao ou a rnorre ..1\'12.5

tivar a confíanca na ciència usicolózica. :; ..L 0-" N::>""¡Vo. maíor


~~.!J..O".·L 1.. 1'":~'-;-'P
.t'e'...!.."<-,,-", dos escrites
....•.~ . \_v..... ~~;:,.;

h' , -r. 'I "1 "'l" '"'" i ..J."'- ,


Oonmismo e marurestaco pela excíusao ua segunua opçao, expOl1o.o
Ulna crise que nào negativa nem mortal, Frequentemente, a críti- é

ca e a autorreríexao .c¡ -' -r ,


díscíp"1"mar reauza
,. d as pelO
1 •/ "
autor Ja l'
llTIpilCam um
processo
~ teranêutíco
~ que
~ suoosramente
~ earante o sucesso. Chama
~
a atençào o significada positivo que em muitas ocasiòes os autores,
r; 'ury,
como vr\:yl ' tentam arnomr
¿."1"'''"" 1 que aju
a cnse como aLga
'¡' . rl
.....
a a cresc-er e
avancar
, por meio da crítica, mesmo antes da República
- de Weimar,

245
A PSiCOLOGiA, ut}):·, eiENcL!... 5V. CR¡S~?

dos textos críri-


cos ió. crise. Perguntas so-ore corno avaliamos a trajetória pass8.da e
a situaçào presente de 1J.rD2~
ciènciasào fundamentaís COI110 ponto
de partida. O qE:le pOdi::1110SesperaT' cia llossa ciència? Resume a lJre-
r -: .. 1 _ ." .
OC1Jpa,ça.o mamtestaca nos textos 111StorICOS ..
••••• 4

p
~.al et vv
illv
\JT ..
)';
..,resposta
r.., .•..
-v l.. l:r ~ ;-,..1· ~-".,....
0..)La. .•.L.tl1:-;.J~a \1.-:':U;',¿~-,,-
Gi l L--.) ~
""" Li d~2) A-,.-, •••••••

l)·C>;..Ld.
.J_ •••• ~,...

menre nos dades


< <
emDU1COS.
;. rContra essa pOSlGiO,
.- r
vutbenet
-e 1
arzu-
~ - ~ Q

se, poís nào existe a possíbilídade de alcancar um consens o quando


~ • :> -

sab emos ;Dem o


/ .. r-' -1/ 1 1 ..l ;¡ -
ternes um reperrono mnncavei ce u2uOS que n2,O
r= :C .. .....,... P
que ':>lgnu1CèHll.
-i-i .. r". -~r ~ ......•... In ...,
~•.•..•...•...•
_.t... 1. f-~
Oll3.11LO, a metansica ln0pll0.( a. 110 eSCOlaSuU.5LDu
L .., ••-t,d- ~."I"'": n
e
. t •. 1· , ;¡. 1 . 1 • 1 .
no ans oteusmo e que pouena ievar a pSICOlOgIa a nom parLO.
Para Kostyleff, a psicologia estava em marcha havia trinta
anos e parleria ter conseguído llITI rUl110 rnais bem determinado,
certa consenso 01j 3.1gU1112S descobertes científicas de maior rele-
sua proprlél
rnaneira a història da psicologia: é COTil distancia sufícíente que
r.. i C. • ~ 1 .......,
nca ciaro que 101 segtl10~O¡lITI rumo, t~OlTIeçOU com o esrudo das
•. _ 1"

sensaçces pa.ra depois, passo a passo, lr concnnstanco


-'-
os outros
processos psícológícos do lTIe110Sao maís complexo pé:.ra o estu-
, experimental.
do . . eomo posítívísta,
'.' . naturanza
. a TOrmo. Ge proceúer l' ,- 1 1

apontando que esta ordem esta predeterminada pela própria natu-


reza das coisas.
..l;~
Constatam os, de cois tipes
1 •

de U.i':)-

cursos, que em 1911 competirarn para Sere1.11reconhecidos corno

r
ou tro, de Kosry lerr,
re
mars. üecepC10nétGO
1 • 1 r::' 1 • 1•
. Evidentemente, a. expllca-

mostra, ela ponto de vista llistó rico, eOITIO 112.5 prirneiras décadas
/ 1 ;'J,.
~·~V 1: ., • 'ci . - linear 0.0 desenvolvi-
dio Se0.110 IOl scnco concebi ra urna visao j. " ; •

permanecera
r1 . 1ogla
na pSlCo.•. •

de 12 1';""'0'
.~ UO.h10
[t
\i9-'-9 P QÇ
~ I O,.
"1 \

r .
Embora rnuitos. . /1
como' 1"'ítcnener,
pS1CO~OgOS 1 1
.l:5raunS.llausen
•••
e
outros estívessern dispostos a falar sobre os problemes da psicolo-
gia como ciència, ao mesmo ternpo rejeitaram os alarmes de crise.
de estourar o 01..le
.l.
é conhecido pelo 1101)lê cie lr¿stití¿tionsstreit (C(] 11-

flit,..-....
~..:S1-1t1-¡-1·
~.L •..• 'J
r."h~ .
).1.1.' L.!.. .~\ .•.".Ul ..
.J\
t<¡";;J..l (para mais
'"

1 . l' --' .,.. - ,


ocuíta o receio diante cessas arneaças e a ideia de qrte nao conveni
r ~ j : l' •• ..l r. 1 ••

que os proprlOS pSlCO...Ogos ponnam ell'} CL11v"}Ga o rururo eta sua ci-
# /-\

~. .J 1 - , . 'C"' < • ".

encia eOITI ceciaraçoes de crise . Embora, CC)1110


'VllTIOS os atarrnístas, j

1 1 1 '" • « .. •.• _'


2pesar 0.0 emprego no dramatíco terme cnse, nao costumassem
~"-')' aJ.!..LC>.l a nossíbílídadc
Í;~u~..,f-..,,"..., f .. !U...llt..-ctU.~rl
._;... '1'1"
. ...-
\..-
... fracasso
Ll. a d .•.....
--.. • p ..l.-~;.

,
E ímportante que analisernos os problemas qtle os psícólogos têm

de vida modemo. O pesquísador se \Tê. intimidado pela expansào


1 ,
oe iancaco
, ao caos enquanto renta 01)-
ter 3.1g-úíl1as ideías claras a partir da revísào da imensa quantidade
1 ., 1i -:. ~ r"'. ." .. -t 1 .. , ~,.-. ;,
ce traoaíhos prOCtUZ1QOS. .cssa intensa anvicace cientmca prOdUZ
'1 • 1 d" f' . ..~ 1. •. n·' 't 't -s T.
urna graTIae vaneca !e, ou - riqueza, como cizia .bU111er\19"2]1- 1\13-S
i \

- exíste
nao - tim id'G.""d e. i",. uruncaçao
-r· - rl' .J
pretendida acarretaría,- como 1.JelTI

vista. É isso alie nós oueremos? Provavelmente. nào ..Nc) memento,


.r, L -

orneu apelo é a fa\101" de urna historiografia mais inclusiva. Urna


1._:~,L. .•..; r-J::;r .. ,¡ í .. 1
msronograna na-'" qt¡al {laja 1 -: "-
lugar para os ceca ~ 1 ....,
..tes, as oeciaraçoes Ge 1

crise e as rejeíçòes a elas, e alcumas Íigur2>.-s histórícas novas, como


• 0 u
Külpe on rhe ínstitutíona! status of Philo50phique 1 72! p. 606-626: 1911.

G. &. Tweney, R. D. (Eòs.). '1/trundt Studics: Dcu~lIngStnv..ster. Frankfurt: Campus,


';'/:.1.. Cerrtennia! Coi}.ectiorL Toronto: Hogrefe, 2008.

IgSO, p. 396-421. FRI"rSCI-1E~ C. Díe Rolle Wílhelrn


P~R_j\.ÚJO}s. de Freitas O projeto deu.nri1 Wundts in der Kríse der búrgerlíchen

(Brasil): UFfF, 2010. p. 137-r50, 19EO.

BLUMENlliAL, A. A reappraísal of GOERTZEN, J. On rhe Possibílity oí


Wilhelm Wundt. An1-edcan Psychoiogist: Unification: The Reality and Nature
30. p. 1081-1088, I975. of the Crisis in Psychology. ThfOï)' &-

p. 54-7-550: 1979· Volkerpsychologie, and experimental


BORE'\G. E.l--listOT} c{ é).,.'Pèrün~n:al social psychology. I-IistoT)1 qfPsych;Jkgv,
psychalogy. New York: ~..ppletcn Century 6! I~p, 7o-S8~ 20°3_

Crofts, 1929-1950. GLT'TBEP...LET:C. Die "Krisis in der

___ o EinfiHrrung in die e:>"}Jenrnen:tene über die brennenden Fragen d.ei !llodernen

Psychologie_ Leipzig: Teubner, 1915- Psych.ologie). 2. ed. Maínz: F. Kirchheim,


BÜHLER, K. Díe Krise à.e--rPsycho~agíe_ 1903-
[ena: Custav Fischer, ï92ï- o Ps)'d1.0physik: Historisch-kritfs:::h.e
D_A.Gf-.LA.I'\"-BOLT\JEf~ET~.J.Kosryleff (r~.). Sn:.die ü.berexpsrirnenteHe Psydwlogie.
La crise de 12 psychologie expérirnentale: Mainz: Verlag von Kirchheirn & Cc, 1905.

72, p. I03-I05, I9IL tl1eHisrOi)' ofPs),chalogy. USA: Wadsworth,


D.AJ\ZIGER! IC. The positivist 2008.

repudiarien of Wundt. JournúI cfthe r.Ap._OSCI--iE~JlSICI, h'!. G. \\1. L Lenin und


I-listo¡-y of thz Behal,-~oral Sciences J IS: 1979, die Krise der Psycbologie zu Beginn des
p.205-230. 20. [a..hrhunderts. In: LOh1PSO-IER, J.
____ The history of introspectíon Lenins philosophisches Erbe una Ergebnisse
reconsidered. ]Durnal t!.f the Hiswr)' oj-the der 5:rxjetisdle!i- Psychologie. Berlin:
BehavioEzl. Scienc.es, 16~1980, p. 241-262, Deurscher Verlag der Wissenschaften,
DRIESCH H~The crisis in PsychoLo-gy.
1 197~·.
Princeton: Princeton University Press,
1925.
}-HSTÓRL<~~OP. PSICOLO-GlA CUo-Ps)-~cké

Erbe (Ein 1v1is5~-'2rrtandrfis last sicÍ1 !.l-uj)_


G6ttiDgen: Vandcnhoeck rt Ruprecht,
2006. Sozioiogi:::,

experirnent-:l: el presente y el porvenir. München, 1983.


Madrid: D. [orro, 1922. TEO, T. The Critique ofPS;'cho¡ügy: From
KUHN, T. S. The Stnu:ture r:.fScíenrific Ka¡¡t to Posrcoioniaí theO¡y. New York:
Revoïutums. Chicago: Univ, of Chicago Springer, 1999.
Press, 1962. TITCHENER, E. B. Reviewed Workís):
rv1AEDEP~)¡St. Kosryleff la críse de la La crise de 19_ psychologie expérimentale:
psychologie expérirnentale, Zerrtralh-1-att le present et l'avenir by N. Kostyleff.
]tir PSYGhoanab'se und. Ps:rchotherapie, i, nie r"""-f11etican JOLlrnal oJ-Ps;ych.oÍDg)\ 23J 31
p. 346-347,1914· 1912, p. 478.

crisis de la psicologia de Kosryleff y las meaning of the crisis in psychology.


reacciones a su obra en España. In: RIEBEP,-~I~.\~/.S: V/OLLOCK! J-

~Yf/~·~SUR:
G. Crisis in Hisrory, In: ofpsycl:ology. New York: Plenum Press,
"\"\TIENtR.! P. Dictionú?)l ci rhe. Hístory of 1927-199ït p. 233-343·
Ideas (Studies ofSelected Pivotal Ideas). \\TISBROD, B. The Crisis of Bourgeois
I~eV~7York: Scríbner's Sons, Ig6S, SOCiE~y in Interwar Cermany, In:

t'lÜLBERGER, ?;.._ La a-pottadón de J~ar[ Co¡np.:rr¿sGTI-s an.d Contmsts. Cambridge,


!vfarbe a la psicologia.; un etifoi:¡t:e critico. 1996, p- "2.3-39.
Universitat Autònoma de Barcelona: \VELLLI(, /L (1959). D~TRüc.l1aIl {.n d.ie

views anà claíms of crisis in psychology \\JES·TL..Aj~D: G_ Cu.~T¡;ntCrisis of


in the I8905 (no prelo). Ps)'chology. London: Heineman, 1978.
MOLLER-SEIDEL, 'N.Krisenjahre V!.EYER,E. Notices of New Books:
des Humanisrnus: Wissenschafr und La Crise de la psychologie expérímentale.
Líteratur in der Weimarer Republik. Par N. Kostyleff. The Philosophi.coJ Revíew,
In:Jahrbuch der Akademie: Jer 21, p. 239-241, I9I:'..

Wissenschaften in Gottingen, 1998,

P·73-134·
REFERtr,¡CíAS B!BUOGR,4F1CAS [Cot~T.l

Reisland, r899.
\\lONG, '\V.Retracing rhe footsteps of
Wilhelm Wundt: Exploratíons in the
Disciplinary Frcntiers ofPsych.ology
and in \lolkerps)'-chologie. HistOlY of
P~")h:hologyr I:!, 4, p. 229-265, 2009.

\.VlJNDT~'Jl. Gn~ndznge der ph;vsiologischm


p~),[rU)l.ogie (Elernents o.fF·hysiolagie-al
PS:ydlO!Ogy). Leipzíg: Wílhelm Engelmann,

--- . Über '-Dsvchi.scte Causalitat und


/

das Princip des ps.ychophysischen


Parallelísmus. Phifasaphische. Stu.d:En: ro!

-- __ - Grundriss der Ps;.~'c.h(jlog¡:;_Leipzig:


·V/. EngelL""'12:nD, I896a.

Leipzig: Kroner, 1904.

250

Você também pode gostar