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BIOMEDICINA

ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


ALTERAÇÕES PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO
SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO

Cidade
2021
ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:


ALTERAÇÕES PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO
SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas CMF Digestório, Endócrino e Renal  CMF
Imune e Hematológico  CMF Nervoso e
Cardiorrespiratório  Instrumentação e Deontologia
Biomédica  Princípios Físico-Químicos Laboratoriais

Orientador:
Ana Paula Scaramal Ricietto
Cristiane da Mota Leite
Carlos Roberto da Silva Junior

Tutor (a): XXXXXXX

Cidade
2021

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 DESAFIO 1 - CMF DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL.........................4
2.2 DESAFIO 2 - CMF NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO......................6
2.3 DESAFIO 3 - CMF IMUNE E HEMATOLÓGICO...........................................7
2.4 DESAFIO 4 – PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS LABORATORIAIS.............8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

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1 INTRODUÇÃO

Um atendimento multiprofissional na efetividade das ações em


saúde refere-se a uma oportunidade de aprendizagem, onde através da
interdisciplinar dos conteúdos tem-se um eixo estruturante de aprendizagem.
Ademais, na versão que segue, ter-se-á questionamentos
relacionados a disciplinas estudadas no semestre, as quais abarcam de forma
prática e relacional uma situação-problema.
Para tanto, resinifica-se que o trabalho em equipe multidisciplinar
consiste numa forma especial de organização, que visa, principalmente, a ajuda
mútua entre profissionais de uma mesma área, no caso da Psicologia, a área de
saúde, ou seja, deve ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se
dedicam a realizar uma tarefa ou um determinado trabalho, visando um objetivo
comum, neste caso é a pessoa atendida.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DESAFIO 1 - CMF DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL

Já no organismo, o novo coronavírus entra em contato com células


do trato respiratório superior, esse contato causa, inicialmente, uma infecção nas
vias aéreas superiores, o que, normalmente, causa febre, dor de garganta e tosse.
Esses sintomas são reflexos do sistema imunológico na tentativa de combater a
infecção.
Após o contato com o trato respiratório superior, o novo coronavírus
pode acabar progredindo para o trato respiratório inferior, causando mais problemas.
Isso acontece, normalmente, depois de três a cinco dias, quando pode surgir falta de
ar. Esse é um sinal de que o vírus está multiplicando nos pulmões e causando
danos teciduais. A falta de ar é um sinal de gravidade da doença. Por isso, esse é o
momento em que as autoridades de saúde recomendam a procura de atendimento
hospitalar.
No caso do organismo humano, o novo coronavírus, não mata a
célula e, sim, a sequestra para atingir o seu objetivo máximo: multiplicar-se
rapidamente dentro do organismo São as proteínas em formato de agulha as
responsáveis pela entrada do vírus infiltrado, sistema conhecido como chave-
fechadura. Camuflado no organismo, e com a entrada liberada, o vírus começa a
multiplicar
A Covid-19 tem capacidade de se replicar em até 100 mil cópias e
faz tudo isso para não morrer: a infecção é sua aposta de sobrevivência.
O organismo humano, então, confunde essa movimentação com o
conhecido RNA viral — retrovírus — e passa a produzir proteínas para combatê-lo.
Diferentemente de outros organismos, os vírus são estruturas
unicelulares obrigatórias que não se replicam individualmente. Eles infectam outras
formas de vida (parasitando-os) para assim poder replicar seu material genético. As
propriedades físico-químicas dos vírus os tornam capazes de infectar o organismo
através de receptores de membrana específicos, presentes nas células hospedeiras.
Se a maquinaria da célula consegue não somente replicar o genoma viral, mas
também ter como produto a montagem de partículas virais infecciosas, dizemos que

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essa célula é permissiva à replicação desse vírus. Vale salientar que o fato de uma
célula replicar o genoma viral não significa que partículas virais infecciosas vão ser
produzidas. O processo de infecção pode ser abortado a qualquer momento no ciclo
de replicação, basta faltar algum componente celular necessário para tal. Em geral,
após a liberação do genoma viral na célula (RNA ou DNA), as primeiras proteínas
produzidas são aquelas que asseguram a replicação do genoma (não estruturais);
as proteínas que integram a nova partícula viral sintetizada são produzidas em uma
fase mais tardia e são chamadas proteínas estruturais. Sobre as etapas de infecção
viral, assinale a alternativa correta.
Escolha uma: a. A penetração ou internalização é um evento que
depende de energia e envolve a etapa de transferência do vírus para dentro da
célula. Durante a adsorção, não há mudanças conformacionais nas proteínas virais
receptores celulares possibilitam a entrada do genoma viral ou do nucleocapsídeo
na célula. b. O brotamento por sua vez, nem sempre causa prejuízo a célula
hospedeira, os vírus que não são envelopados saem da célula sem romper a
membrana plasmática, o que garante a integridade da célula hospedeira. Pode ser
que esta célula seja induzida a apoptose, devido as substâncias produzidas pelo
vírus durante o seu processo de multiplicação, mas esta não é uma via de regra. c.
A adsorção é a primeira etapa da biossíntese viral (ou ciclo de replicação viral), na
qual ocorre a ligação específica de uma ou mais proteínas virais com proteínas na
superfície celular. As estruturas formadas por proteínas celulares que são
reconhecidas pelas espículas virais são denominadas receptores – componentes
que desempenham funções na célula, mas também são utilizados pelas partículas
virais para esse primeiro contato vírus-célula. d. A fase de liberação dos vírions do
citosol da célula infectada pode ocorrer por lise celular ou brotamento. Sendo que a
liberação por lise é mais comum nos vírus não envelopados, e acontece quando a
membrana plasmática da célula infectada se rompe e consequentemente induz a
morte da célula por necrose. e. Na morfogênese, fazem parte a automontagem, a
maturação e a liberação do vírus das células infectadas. Após a síntese de proteínas
iniciais, geralmente regulatórias, a transcrição do ácido nucleico e a síntese de
proteínas não estruturais, as partículas virais começam a etapa de automontagem,
um processo que culmina com a liberação dos vírion.

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Independentemente do tipo de transmissão, a penetração do vírus
na célula hospedeira pode ocorrer pela injeção de ácido nucleico, onde apenas o
ácido penetra na célula, e o restante do vírus permanece na região externa dela.
O sistema circulatório e o sistema renal precisam um do outro, o
sistema circulatório fornece oxigênio aos rins e os rins limpam o sangue, sendo
assim ambos se auxiliam.
Considerando a relação desse receptor com o sistema renal,
destaca-se que o sistema circulatório e o sistema renal precisam um do outro, o
sistema circulatório fornece oxigênio aos rins e os rins limpam o sangue, sendo
assim ambos se auxiliam.

2.2 DESAFIO 2 - CMF NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO

Grande parte das informações sobre a infecção pelo novo


coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, está sendo gerada em tempo
real, sendo preciso ter cuidado nas suas interpretações e ter ciência de que novos
dados podem ser divulgados. Uma questão importante na Covid-19, que vem sendo
o foco de estudo de diversos autores, é o papel da anticoagulação em pacientes
graves.
Ainda são necessários estudos, preferencialmente prospectivos e
com um adequado número de participantes, para melhorar fundamentar a terapia
anticoagulante nesse cenário, porém várias instituições já vêm adotando protocolos
de anticoagulação, alguns com bons resultados.
Trombose na microcirculação, levantando a hipótese de que a
infecção pelo SARS-CoV-2 cause intensa resposta inflamatória (a chamada
“tempestade de citosina”), com estado de hipercoagulabilidade e isquemia de
órgãos, o que, em conjunto com a hipoxemia, resulta em falência orgânica:
Liberação de citosinas → síndrome da resposta inflamatória sistêmica → morte
celular → ativação da cascata de coagulação → micro tromboses → isquemia e
disfunção orgânica
O D-dímero é um marcador indireto da geração de trombina,
estando, portanto, aumentado em situações de ativação da hemostasia, e estudos

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vêm mostrando que, quando elevado, associa-se a maior taxa de mortalidade.
Alguns autores observaram que a piora clínica e radiológica dos pacientes foi
marcada pelo aumento expressivo do D-dímero, o que pode representar uma
interação cruzada entre inflamação e coagulação: a inflamação induz a coagulação
que, por sua vez, acentua o processo inflamatório. A heparina parece ter papel nos
dois processos (efeitos anticoagulante e anti-inflamatório).

2.3 DESAFIO 3 - CMF IMUNE E HEMATOLÓGICO

A inflamação é uma resposta benéfica, pois demonstra sinais de


estar ocorrendo um processo inflamatório como a presença de dor, calor, rubor,
edema e eritema com consequente ou não da perda de função tecidual.
O processo inflamatório leva o organismo a produzir
cinco sinais clássicos: calor, rubor (vermelhidão), tumor (inchaço, edema), dor e
perda da função. Calor e rubor são causados pela dilatação dos vasos e o aumento
de fluxo sanguíneo local leva à coloração avermelhada.

Imagem 01: Processo inflamatório


Fonte: adaptado pelo autor.
A dor é o sintoma que mais leva os pacientes a buscar atendimento
médico; ela aparece quando o edema se intensifica pela liberação de substâncias
inflamatórias nos tecidos ou há alguma compressão nervosa. Caso o organismo não

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consiga terminar com o agente agressor, a inflamação pode se tornar descontrolada
causando perda de função ou disfunção orgânica.
O tratamento varia de acordo com a causa da inflamação, então,
antes de tomar algum medicamento, é importante procurar um médico, que pode
diagnosticar com precisão a causa. Existem várias medicações com ação anti-
inflamatória, e cada uma tem sua indicação e sua contraindicação. Hoje, temos anti-
inflamatórios não-esteroides (AINEs) e anti-inflamatórios hormonais (corticoides), por
isso é importante a avaliação médica especializada.

2.4 DESAFIO 4 – PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS LABORATORIAIS

Os testes rápidos, que ficaram conhecidos no diagnóstico da


COVID-19, são testes sorológicos. Estes testes podem identificar o antígeno ou os
anticorpos produzidos pelo organismo quando em contato com o antígeno. 
Os testes rápidos mais comuns são os que detectam se o organismo
está produzindo anticorpos (lgG e lgM) contra a proteína do vírus. Estes testes são
realizados pela metodologia de imunocromatografia. A metodologia baseia-se na
geração de cor através da reação entre o antígeno e o anticorpo.
As vantagens deste teste estão associadas à sua simplicidade, uma
vez que não necessitam de equipamentos sofisticados e nem de laboratórios
específicos para serem realizados. Além disso, estes testes são executados e
fornecem resultados de forma rápida. Devido a praticidade e simplicidade do teste,
eles podem ser transportados para regiões de difícil acesso.
As desvantagens do método estão relacionadas com a sua baixa
sensibilidade. Estes testes, por avaliarem a presença de anticorpos, só podem ser
aplicados após o período chamado de “janela imunológica”. Este período
compreende o tempo entre a infecção e o início da produção dos anticorpos
específicos para o antígeno presente. Logo, estes testes devem ser realizados a
partir no início da produção dos anticorpos, que acontece cerca de 7 dias após a
infecção, sendo melhor realizá-los a partir do 10° dia, para assegurar-se que existem
anticorpos suficientes nos organismos para serem detectados. Estes testes acabam
impedindo que se tomem medidas preventivas de controle, aumentando a chance de
contaminação de outras pessoas.

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Os testes rápidos de anticorpos detectam se a pessoa teve ou não
contato com o vírus, porém, como só podem ser aplicados após o início da produção
dos anticorpos, o período de maior carga viral já passou e a pessoa pode ter
contaminado outras.
Estes testes são realizados através do sangue, soro ou plasma.
Apesar dos testes rápidos serem de simples execução, eles devem ser aplicados e
os resultados interpretados por profissionais da área da saúde. 
O uso de teste rápido par diagnóstico da Covid-19 tem ganhado
força no Brasil desde o início deste mês de abril, com a chegada ao território
nacional dos primeiros kits para realização deste tipo de exame.
Mais rápido e prático do que o exame convencional – o resultado sai
em 30 minutos e não exige uma estrutura laboratorial – o teste é mais uma
estratégia de enfrentamento à doença, que até esta terça-feira, 21, já contaminou
43.079 e matou mais de 2.700 pessoas no país.
Apesar das vantagens, o método possui algumas limitações e
precisa ser realizado no momento certo para ter eficiência.
O teste mais indicado para a detecção da COVID-19 é o teste
molecular. Este teste é realizado pela técnica de RT-PCR, que se baseia na
detecção do material genético do vírus, seu RNA.

Imagem 02: Teste Covid- Cotonete


Fonte: adaptado pelo autor
Estes testes possuem uma alta sensibilidade e especificidade, e por
este motivo são considerados padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19. Os testes
moleculares, em geral, são realizados através de amostras coletadas da nasofaringe
e/ou orofaringe, logo, a coleta correta do material tem direta relação com o resultado
da análise.

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As análises de RT-PCR permitem a detecção do vírus na sua fase
mais inicial e de maior carga viral, desta forma, é um método utilizado no diagnóstico
da infecção na sua fase aguda. Por meio deste método detectamos se a pessoa
está infectada no momento da coleta da amostra, podendo assim evitar que
contamine outras. Isso se difere dos testes rápidos de anticorpos, onde avaliamos se
a pessoa testada teve ou não contato com vírus, e isso não significa que ela ainda
esteja infectada no momento da análise.
As análises de RT-PCR podem ser utilizadas tanto no diagnóstico da
COVID-19 em humanos, como citado anteriormente, como também na investigação
da presença do vírus SARS-CoV-2 em superfícies. Desta forma, esta análise nos
permite agir preventivamente, gerenciando riscos, monitorando o ambiente e
avaliando a eficácia de procedimentos de limpeza realizados.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do trabalho permite destacar o quanto é importante a


compreensão dos fundamentos de atenção multiprofissional na área da saúde, pois
as atividades desenvolvidas permitiram uma reflexão sobre os elementos
fundamentais envolvidos na assistência multiprofissional e visão holística da área de
saúde, através da situação vivenciada por Roberto.
Diferente de outros profissionais, o biomédico profissional é
essencial para os serviços de saúde, atua dentro de diversos tipos de laboratórios,
em equipes cirúrgicas como percussionista, na gestão em serviços de saúde, na
IMAG enologia e no controle de qualidade. São muitas as áreas de atuação, porém
vamos dar ênfase na atuação biomédica nestes dias de pandemia.
Referenciando o estudo ao caso do paciente Roberto, reflete-se que
quando o enfermeiro envolve o paciente em seus cuidados e realiza os
procedimentos necessários, consultando-o sobre seus costumes e preferências,
consolidam-se valor e respeito ao ser humano, como é o caso do paciente Roberto
que requer todos estes cuidados e necessidades.
O trabalho permite designar que a atuação em equipe
multidisciplinar consiste numa forma especial de organização, que visa,
principalmente, a ajuda mútua entre profissionais de uma mesma área, no caso da
Psicologia, a área de saúde, a situação de Roberto requer inúmeros olhares,
específicos a sua situação de hipertenso, dislipidêmico, apresenta sobrepeso e
acúmulo de gordura em região abdominal.
Portanto, o trabalho do biomédico durante e com certeza, após a
pandemia, será fundamental para manutenção do bem-estar do brasileiro. Estamos
no Brasil desde a década de 60 e continuaremos contribuindo para o crescimento da
qualidade dos serviços de saúde.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2019.

GROSSMAN, S.C., PORTH, C.M. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2019.

SIVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto


Alegre: Artmed, 2017.

BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2019.

GROSSMAN, S.C., PORTH, C.M. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2019.

SOEIRO, A. M et al. Posicionamento sobre o uso de antiplaquetários e


anticoagulantes nos pacientes infectados pelo novo coronavírus (COVID-19) – 2020.

Arq. Bras. Cardiol., v. 115, n. 2, p. 292-301, 2020. Disponível em


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2020000900292&lng=en&nrm=isso

VANPUTTE, C.; REGANM, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed.
Porto Alegre: AMGH Editora, 2016. (Disponível em Minha Biblioteca)

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