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Exames auditivos básicos e área anatômica analisada.

Audiometria tonal:
É um exame subjetivo que determina os limiares auditivos, sempre
começando pela melhor orelha. Sendo avaliados a via aérea e via óssea.
Audiometria vocal:
É realizada conjuntamente com o outro exame e avalia a compreensão do
paciente com a fala. O profissional fala algumas palavras simples, e aos
poucos vai diminuindo a intensidade da voz para ver se o paciente vai acertar
ou errar.
Esta etapa tem como finalidade; detectar perdas auditivas funcionais,
confirmar os limiares tonais, capacidade de detectar e reconhecer a fala social,
e etc.
Emissões otoacústicas:
São sons produzidos pela cóclea e podem ser medidas no meato acústico
externo. O som ao passar pelo meato acústico externo, alcança a cóclea e a
vibração estimula as milhares de células ciliadas.
Peat Bera:
Tem o objetivo de examinar a integridade das vias auditivas, desde a
orelha interna até o córtex cerebral. Com base neste exame, é possível
determinar se existe ou não perda auditiva e caso haja, se ela está relacionada
com lesões na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico.
Imitanciometria:
A imitanciometria é um teste objetivo que avalia a estrutura da orelha
media e tuba auditiva, dividindo-se em três etapas que são timpanometria,
complacência e análise do reflexo estapédico.
Esse exame tem como objetivo avaliar a rigidez e flacidez da membrana
timpânica, como também os limiares do reflexo do tímpano e os ossículos do
ouvido médio.
Próteses auditivas: indicações e modo de funcionamento.

As próteses auditivas ancoradas no osso consistem em sistemas que


estimulam a orelha interna utilizando a transmissão sonora por via óssea.
Próteses Osteo Este sistema é composto por implante de titânio e áudio processador, com
ancoradas ou sem pilar, transcutâneo ou percutâneo, capaz de decodificar os sons e
transmiti-los diretamente para a cóclea. A indicação é para pacientes com
agenesia (má formação) de ouvido, otite (infecção ou alergia) de ouvido
externo, otite crônica, surdez profunda unilateral, e Síndrome de Treacher
collins.

É um sistema totalmente implantável do tipo eletromagnético. Implantado


embaixo da pele. O aparelho é composto por um microfone que capta o som,
Próteses totalmente um processador de som e um transdutor que conduz o som para os
implantáveis pequenos ossos da audição vibrando-os de forma semelhante ao
processamento normal da audição. O microfone também é implantado
embaixo da pele e não é perceptível. Indicado para pacientes com perda
neurossensorial, condutiva ou mista.

É uma prótese eletrônica parcialmente implantável no osso temporal e na


cóclea. É usada na reabilitação auditiva de pacientes com deficiência
Implante coclear auditiva severa e profunda que têm pouco ou nenhum benefício com as
próteses auditivas acústicas. Essa prótese cirurgicamente implantável
substitui a função do órgão de corte e estimula eletricamente as células
ganglionares e terminações nervosas do nervo auditivo.

É usado em pacientes que por motivos anatómicos ou funcionais não


possam receber estímulos elétricos pela orelha interna.
Implante de tronco
encefálico O eletrodo do implante auditivo de tronco encefálico é introduzido na parte
lateral baixa do quarto ventrículo e colo colocado sobre a superfície dos
núcleos cocleares ventral e dorsal. O estímulo elétrico emitido pelo implante
auditivo de tronco encefálico possibilita a identificação da frequência,
amplitude e características temporais dos sons.

Implante coclear indicado para perdas auditivas em rampa com limiares em


frequências graves rebaixados de leve/moderado e de severo/profundo em
agudos. São combinadas estimulações elétricas, através dos eletrodos
implantados na parte basal da cóclea e estimulação acústica fornecida por
Estimulação
um processador de fala semelhante a um aparelho auditivo retroauricular-
eletroacústica
BTE. Tem como indicação pessoas que não se beneficiaram com AASI,
principalmente em relação à compreensão de fala. Utiliza técnica cirúrgica
com a inserção do feixe de eletrodos mais finos, curtos e planos pela janela
redonda, visando à preservação da audição residual e diminuindo o trauma
intracoclear durante a cirurgia.
Avanço das próteses auditivas.

Com o avanço da tecnologia, as próteses auditivas surgem no mercado


com recursos cada vez melhores, que visam suprir as necessidades do
deficiente auditivo. Oferecendo: melhor relação sinal-ruído, flexibilidade no
processamento do sinal, ajustes programados no computador, miniaturização,
os aparelhos são mais discretos e eficazes e variabilidade de recursos
eletroacústicos.

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