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ATUALIZADO EM 15/01/2020

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVO SISTEMA INSTITUIDO PELA SEF PARA CONTROLE DO


RESSARCIMENTO, RESTITUIÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1 - Quem estará sujeito às novas regras de apuração e controle do ressarcimento, da restituição e da


complementação, instituídos conforme disposto nas Alterações 3746 e 3747 no RICMS-SC/01,
introduzidas pelo Decreto nº 1.818, de 28 de novembro de 2018:

R: O contribuinte substituído tributário, em relação as mercadorias em que houve retenção de ICMS


devido por substituição tributária em operações anteriores em favor deste Estado, para:

I - se ressarcir do ICMS ST retido, quando:

- efetuar nova retenção em favor de outro Estado ou do Distrito Federal na qual a mercadoria esteja
sujeita ao regime de substituição tributária;

- realizar operação com destino a contribuinte localizado em unidade da Federação na qual a


mercadoria não esteja sujeita ao regime de substituição tributária;

- realizar operação com destino a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra
unidade da Federação sujeito ao recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual;

- promover saídas internas destinadas a empresa optante pelo Simples Nacional, em operações
beneficiadas pela redução de 70% (setenta por cento) da MVA, desde que o imposto retido tenha sido
calculado mediante utilização de percentual integral da MVA;

II - se restituir ou, se for o caso, complementar o ICMS-ST retido, quando promover saída interna
destinada a consumidor final, em relação a diferença da respectiva base de cálculo presumida que serviu
para retenção do imposto devido por substituição tributária.

2 - As disposições do Decreto nº 1.818, de 2018, incluindo a aplicação da metodologia de cálculo


prevista e a exigência do DRCST, alcançam restituições de quais períodos?

R: Conforme disposto no “caput do art. 25-C alcançam as saídas internas destinadas a consumidor final
realizadas após 05/04/2017 e aos litígios judiciais pendentes submetidos à sistemática de repercussão
geral.

3 - Desde quando é devida a complementação do ICMS-ST retido?

R: Conforme o disposto na Medida Provisória nº 219, de 28/02/2018, convertida na Lei nº 17.538, de


27/06/2018, e na Alteração 4.026 introduzida pelo Decreto nº 86, de 05/04/2019, que deu nova redação
ao art. 25-C do Anexo 3, a complementação será exigida para as saídas interna destinada a consumidor
final realizadas a partir de 01/01/2019.

4 - O DRCST é obrigatório para todos os contribuintes que promovam as operações descritas na


pergunta 1.

R: Não. O DRCST será enviado para fins de formalização de pedido de restituição ou ressarcimento
conforme destinações previstas no § 3º do art. 25 do Anexo 3, ou, ainda, para fins da compensação das

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diferenças apuradas a menor ou maior entre o valor da saída efetiva e o da base de cálculo efetiva
prevista no § 3º do art. 25-C.

5 - É obrigatório o envio do DRCST no caso de se apurar débito a complementar devido pela diferença a
maior entre o valor da saída efetiva e o da base de cálculo presumido?

R: Não, é optativo, mas de acordo com o disposto no § 3º do art. 26 do Anexo 3, o contribuinte está
obrigado a manter à disposição do fisco, no mínimo, pelo prazo decadencial, arquivo digital contendo a
apuração dos valores devidos a título de complementação em conformidade com disposições
regulamentares. Só estará obrigado ao envio do arquivo do DRCST quando requisitado pela fiscalização,
conforme dispõe o inciso III do § 1º do art. 26.

6 - Qual o prazo para recolhimento da complementação devido pela diferença a maior entre o valor da
saída efetiva e o da base de cálculo presumido apurada em cada mês?

R: O débito de complementação apurado em cada mês, conforme disposto no art. 26-B do Anexo 3,
poderá ser recolhido até o 10º dia do segundo mês subsequente ao período de apuração, utilizando no
DARE o código de receita 1473 e a classe de vencimento 10502.

7 - Até quando a SEFAZ irá receber processos de ressarcimento em meio físico ou digitalizado?

R: Os processos que contemplem operações de saídas realizadas até 28/02/2019 poderão ser
encaminhados e recebidos a qualquer tempo. Processos que incluam operações de saídas a partir de
1º/03/2019, não serão mais recebidos.

8 - Qual providência quando o contribuinte lançou crédito de ressarcimento de operações realizadas a


partir de 1º/03/2019, sem observância das exigências instituídas pelo Decreto nº 1.818/18 (DRCST e
Valor Ponderado Médio Mensal)?

R: Efetuar o estorno do crédito irregular, devidamente atualizado.

9 - Lancei crédito de restituição devidamente deferido pela SEFAZ em processo recebido fisicamente
antes da publicação do Decreto nº 1.818/18. Tenho que tomar alguma providência?

R: Não é preciso tomar qualquer providência.

10 - Contribuintes com ação judicial pendentes e submetidos à sistemática da repercussão geral estão
obrigados ao prévio requerimento administrativo?

R: Sim O processo administrativo de restituição é condição para usufruir do direito pleiteado, sendo
exigida a qualquer tempo.

11 - Como proceder no caso de pedido de restituição que foi recebido fisicamente pela SEFAZ antes da
vigência do Decreto nº 1.818/18, e:

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11.1 - o pedido foi indeferido pelo Auditor Fiscal?

R: Deve enviar o arquivo eletrônico do DRCST especificado na Portaria SEF nº 378/18, para os mesmos
períodos de referência incluídos no processo.

11.2 - o pedido não foi analisado, não houve manifestação do Auditor Fiscal e não foi lançado o crédito
na conta gráfica?

R: Pode enviar o arquivo eletrônico do DRCST especificado na Portaria SEF nº 378/18, mesmo antes da
determinação do Auditor Fiscal para esta providência.

12 - Qual providência quando foi lançado crédito de restituição diretamente na escrita fiscal sem o
devido pedido prévio de restituição de períodos de referência anteriores ao mês da publicação do
Decreto nº 1.818/18?

R: Providenciar o estorno do crédito apropriado indevidamente, devidamente atualizado. Pode enviar o


arquivo eletrônico do DRCST especificado na Portaria SEF nº 378/18, mesmo antes da determinação do
Auditor Fiscal para esta providência.

13 - Para pedir o ressarcimento, também será obrigatório a apresentação das informações relativas a
restituição ou complementação calculadas sobre as operações de vendas?

R: Sim. Conforme disposto no § 1º do art. 8º da Portaria SEF nº 396, de 2018 é vedado a substituição de
arquivo de DRCST depois que o crédito de restituição ou ressarcimento apurado estiver na condição de
habilitado, disponível para utilização, motivo pelo qual deverão ser informadas TODAS as saídas de
mercadorias sujeitas à substituição tributária descritas no “caput” do art. 25 do Anexo 3, transacionadas
em cada período de referência, para somente então ser verificado se resultarão em ressarcimento,
restituição ou complementação.

14 - Como apurar o valor ponderado médio mensal das entradas descrito no §§ 4º e 5º do art. 25 do
Anexo 3?

R: O valor ponderado médio mensal de cada item da mercadoria será o produto da divisão da Soma
Base de Cálculo da Substituição Tributária das Notas Fiscais de Entradas no Mês pela quantidade das
mercadorias destas mesmas Notas Fiscais. De acordo com o disposto no § 4º do art. 25-A, na
quantificação das entradas necessárias ao cálculo do valor ponderado médio mensal, será observada a
seguinte relação: Soma da quantidade de entradas informadas deve ser IGUAL OU MAIOR que do
somatório das quantidades de saídas no mês mais o estoque final do mês.

Exemplo: Período de referência = 04/2018, Estoque inicial = 100 unid, Compras = 0, Vendas = 100 unid,
Estoque final = 0.

Consoante condição prevista no § 4º do art. 25-A, tem-se: Qtde de Entrada= 0, Qtde de Saídas = 100
unid e Qtde Estoque final = 0. Então, Qtde de entrada (0) < Soma Qtde de Saídas (100) + Estoque final
(0).

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Neste caso, conforme o § 5º, é obrigatória a inclusão de entradas do mês ou meses anteriores para
alcançar quantidade necessária ao cálculo do valor ponderado médio mensal.

Para ilustrar o exemplo, suponha, que no período de referência anterior (03/2018) ocorreu a entrada de
90 unidades, neste caso teremos: Qtde de entrada (90) < Soma Qtde de Saídas (100) + Estoque final (0),
portanto, ainda, não foi atendida a condição prevista no § 4º do art. 25-A.

Ainda, no mesmo exemplo, considerando que no mês 02/2018 houve entrada de mais 80 unidades,
então teremos: Qtde de entrada (80 + 90 = 170) > Soma Qtde de Saídas (100) + Estoque final (70),
portanto foi satisfeita a condição prevista no § 5º do art. 25-A.

Importante: De acordo com o § 5º, para fins de cálculo, serão relacionadas todas as entradas incluindo
as dos meses anteriores até satisfazer a regra. Assim, o valor ponderado médio mensal será, conforme
exemplo: Valor da soma das BCST das Notas de entradas dividido pela soma das quantidades destas
notas (170).

15 - O estoque final das mercadorias informadas no registro H10 do DRCST também deverá ser
informado no registro H10 da EFD do mesmo período de referência?

R: Não. O estoque final informado no DRCST é exigido como parâmetro do cálculo do valor médio
ponderado da entrada de acordo com a metodologia de cálculo instituída pelo Decreto nº 1.818, de
2018.

16 - Qual providência no caso de devolução de vendas ocorrida em período diferente daquele cuja
operação original foi incluída no DRCST?

R: No caso de mercadorias com direito a restituição será estornado o crédito, proporcional à devolução
recebida, e no caso de mercadoria com obrigatoriedade de complementação será estornado o débito,
proporcional à devolução recebida.

16.1 - Quando devem ser lançados os estornos de crédito ou de débito?

R: O estorno deve ser lançado no mês onde o ressarcimento ou a restituição tenha sido habilitado e o
crédito apropriado no Conta-corrente, conforme disposto no art. 9º da Portaria SEF nº 396/18, ou o
complemento validado e o débito apropriado no Conta-corrente.

Quando se tratar de complemento apurado sem a entrega do DRCST, conforme disposto no § 3º do art.
26 do Anexo 3 do RICMS-SC/01, o estorno de débito deverá ser lançado no mês do pagamento da
complementação.

16.2 - Como operacionalizar os estornos de crédito ou de débito?

R: Na DIME o estorno de crédito será lançado no quadro 04, campo 060 - Outros Estornos de Crédito, e
para o estorno de débito emitir DCIP do Tipo 5 – Estorno de débito de subtipo 19 - ESTORNO DE DÉBITO
DE COMPLEMENTO DE ST EM VIRTUDE DE DEVOLUÇÃO DE SAÍDA EM PERÍODO DIVERSO PARA O QUAL
FOI APURADO.

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Na EFD deve informar um ajuste no Registro E111 com código genérico de "Outros Estornos de
Créditos" ou "Outros Estornos de Débitos", conforme o caso, identificando o documento de devolução
no Campo DESCR_COMPL_AJ.

17 - Como o Registro 2113 do DRCST só recepciona NF-e, modelo 55, como devo proceder para informar
devolução recebidas no mesmo período do DRCST, acobertado por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A?

R: No mês onde tenha sido habilitado o crédito do ressarcimento ou restituição ou validado o débito da
complementação, demonstrado no DRCST, proceder da mesma forma como se a devolução tivesse
ocorrido fora do período de referência do DRCST, e neste caso deverá adotar as mesmas providências
descritas no item 15.2, conforme o caso.

18 - Como proceder com mercadorias que na época da sua compra não estavam sujeitos a ST e o
imposto devido por substituição tributária foi paga através de levantamento de estoque, conforme
disposto no art. 24 do Anexo 3 do RICMS-SC/01?

R: Os documentos fiscais de entrada devem ser informados no Registro 2130 com código que indica o
responsável pela retenção do ICMS-ST igual a 3 (COD_RESP_RET = 3 - Próprio declarante).

19 - Quando o valor informado no campo 19 - VL_BCST_INT deve ser diferente do valor informado no
campo 18 - VL_BCST?

R: Sempre que a mercadoria for contemplada com redução da base de cálculo, o campo informado no
campo 18 - VL_BCST deveria estar preenchido com o valor que constou do documento fiscal da entrada,
já devidamente deduzido da redução da base de cálculo. Já o valor informado no campo 19 -
VL_BCST_INT deverá ser preenchido com a base de cálculo ST integral, antes da aplicação da redução da
base de cálculo. Exemplo: Base cálculo da ST antes da R.B.C (1.000,00), alíquota interna de 17% e R.B.C
de 58,823% = Base cálculo reduzida informada no campo 18 (417,77) nesse caso a Base cálculo integral
informada no campo 19 deve ser (1.000,00).

Sobre a base de cálculo reduzida aplica-se a alíquota cheia (12%, 17% ou 25%). No exemplo acima: base
de cálculo reduzida (417,77 x 17% = ICMS-ST de 70,00), e base de cálculo integral (1.000,00 x 7% = ICMS-
ST de 70,00), onde 7% corresponde a alíquota efetiva (percentual de carga tributária efetiva).

Caso não haja redução de base de cálculo, os valores serão iguais.

20 - Onde posso encontrar as alíquotas efetivas das mercadorias em operação interna exigido no
preenchimento do campo ALIQ_ICMS no registro 0200 do DRCST, no campo 09 - ALIQ_EF do registro
2110 e no campo 21 - ALIQ_ST_EF do registro 2130?

R: A relação completa das mercadorias sujeitas a substituição tributária e a respectiva alíquota interna,
e quando for o caso a alíquota efetiva (percentual de carga tributária efetiva) pode ser encontrada no
Portal Nacional da Substituição Tributária acessada pela página do CONFAZ ou pelo link:
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/portal-nacional-da-substituicao-tributaria/santa-catarina.

21 - Haverá validação das informações dos campos 18 - VL-BCST e 23 - VL_ICMS_ST quando for indicado
no campo 08 – COD_RESP_RET = 2 (Remetente Indireto) no registro 2130?

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R: Sim, sempre que no Registro 2110 seja apurado restituição ou ressarcimento decorrente de saída
destinada a outra Unidade da Federação, caberá ao requerente da restituição ou ressarcimento o ônus
da prova.

Assim, na consistência dos dados dos arquivos recebidos, será efetuada, para cada item de mercadoria,
a validação das informações lançadas nos referidos campos com as existentes no XML nas tag
"vBCSTRet" e "vICMSSTRet". Constatada divergência, não serão validados os créditos de restituição e do
ressarcimento decorrente de saída com destino a outra Unidade da Federação calculados no registro
2110. Ver perguntas e respostas 34, 35 e 36.

22 - Em qual período de referência e em qual situações está dispensado o preenchimento do registro


2131 - Documento Fiscal (Modelo 55) Referenciado, que Ensejou a Retenção a Favor deste Estado,
Referente a Entrada de Mercadoria Adquirida de Remetente Indireto?

R: Até o dezembro de 2018 está dispensado em todas as situações.

A partir de janeiro de 2019:

1) nas operações com seguintes mercadorias cuja base de cálculo do ICMS substituição tributária é
definido por PMPF, conforme divulgado em Ato COTEPE/PMPF: 2207.10.90 - Etanol Hidratado
Combustível; 2710.12.59 - Gasolina Automotiva; 2710.19.21 - Óleo Diesel; 2711.19.10 - Gás Liquefeito
de Petróleo; 2711.21.00 - Gás Natural Veicular,

2) quando apurado débito de complementação para o item de mercadoria informado no registro 2110.
Preenchimento de valor no campo 10 - VL_ICMS_ST_COMPL;

3) quando apurado ressarcimento em decorrência de saída em operação interna destinada a empresa


optante pelo Simples Nacional para o item de mercadoria informado no registro 2110. Preenchimento
de valor no campo 16 - VL_T_CREDITO_MVA-SN.

23 - Como o contribuinte detentor de TTD do benefício 09 deverá proceder para preencher os campos
24 - COD_DA, 25 - NUM_DARE e 26 - COD_AJ quando a apuração do ICMS-ST devido pela entrada no
estabelecimento não resultar em imposto a pagar?

R: Neste caso os campos não serão preenchidos. O arquivo do DRCST será recebido pelo SAT, mas com
Pendência, que impedirá a validação dos respectivos valores. Neste caso, para a validação do DRCST, o
contribuinte deverá procurar a Gerência Regional para providenciar a liberação da pendência, conforme
disposto no inciso I do § 2º do art. 5º da Portaria SEF nº 396, de 2018.

24 - No DRCST, quando apurado ressarcimento pela saída em operação interestadual, o ICMS Próprio é
apurado em separado do ICMS substituição tributária a ressarcir, então, neste caso, o ICMS Próprio não
é passível de ressarcimento?

R: Sim. Conforme o disposto no inciso I do art. 25 do Anexo 3, cabe o ressarcimento somente da parcela
do ICMS retido por substituição tributária na operação anterior, já a parcela correspondente ao imposto
próprio incidente na operação anterior será lançado como crédito para compensação escritural na
apuração do ICMS normal do contribuinte, no mês da saída da mercadoria, via DCIP na DIME e em
Ajuste na EFD. O cálculo do ICMS próprio consta do DRCST porque está sujeito mesma regra de aferição
pela média ponderada. Caso o valor do imposto próprio calculado no DRCST difira do creditado na

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DCIP/Ajuste, deverá ser lançado na escrita fiscal o correspondente estorno de crédito ou débito,
conforme o caso.

25 - Para quais finalidades posso destinar o valor do crédito apurado no DRCST em cada mês?

R: O crédito apurado em DRCST, depois de devidamente habilitado, conforme descrito no art. 26-A do
Anexo 3, e imputado no Conta-corrente: “46 - CRÉDITOS RESTITUIÇÃO / RESSARCIMENTO ST”, poderá,
conforme especificado no § 3º do art. 25:

1) ser utilizado para compensação escritural na apuração do ICMS próprio ou com o devido por
substituição tributária no estabelecimento ou transferido para a mesma finalidade a outro
estabelecimento do mesmo titular ou empresa interdependente;

2) ser transferido para compensação escritural na apuração do ICMS devido por substituição tributária
em a qualquer outro contribuinte deste Estado inscrito como substituto tributário.

Nos artigos 11 a 14 da Portaria SEF nº 396, de 2018, no Comunicado DIAT/SAT 04, de 17/06/2018 e no
link http://www.sef.sc.gov.br/servicos/servico/117/DRCST_-_Demonstrativo_para_Apura
%C3%A7%C3%A3o_Mensal_do_Ressarcimento,_da_Restitui%C3%A7%C3%A3o_e_Complementa
%C3%A7%C3%A3o_do_ICMS_Substitui%C3%A7%C3%A3o_Tribut%C3%A1ria, estão descritos os
procedimentos para o detentor do crédito efetuar a compensação ou a transferência deste crédito, bem
como as regras para a apropriação do crédito pelo destinatário.

26 - É preciso formalizar algum tipo de pedido na GERFE para transferir o crédito que está apropriado no
Conta-corrente: “46 - CRÉDITOS RESTITUIÇÃO / RESSARCIMENTO ST”?

R: Não. O processo de transferência disponível no SAT é totalmente automatizado, e seus


procedimentos estão descritos detalhadamente nos artigos 11 a 14 da Portaria SEF nº 396, de 2018, no
Comunicado DIAT/SAT 04, de 17/06/2018, podendo ser acesso pelo link
http://www.sef.sc.gov.br/servicos/servico/117/DRCST_-_Demonstrativo_para_Apura
%C3%A7%C3%A3o_Mensal_do_Ressarcimento,_da_Restitui%C3%A7%C3%A3o_e_Complementa
%C3%A7%C3%A3o_do_ICMS_Substitui%C3%A7%C3%A3o_Tribut%C3%A1ria.

27 - A transferência de crédito para outro contribuinte inscrito como substituto tributário requer que o
destinatário do crédito seja fornecedor de bem ou mercadoria ao detentor do crédito?

R: Não. A condição exigida é que o destinatário tenha inscrição estadual ativa e que emita Declaração de
Aceite antecipadamente.

28 - Existe hipótese em que a compensação ou transferência de créditos de ressarcimento/ restituição


não exija a emissão de OTC - Ordem de Transferência de Crédito?

R: Não. Todas as destinações especificadas requerem a emissão de OTC.

29 - Em que situação é obrigatória a emissão de NF-e para fins ressarcimento concomitantemente com a
emissão da OTC?

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R: Sempre que o crédito de ressarcimento/ restituição se destinar a compensação escritural na apuração
do ICMS devido por substituição tributária, tanto na compensação no próprio estabelecimento do
detentor do crédito ou na transferência a outro estabelecimento.

30 - Quais os requisitos exigidos para preenchimento da NF-e emitida para fins de transferência do
crédito, vinculada a OTC - Ordem de Transferência de Crédito destinada à compensação escritural na
apuração do ICMS devido por substituição tributária?

R: Conforme o disposto no art. 12 da Portaria SEF nº 396, de 2018, na emissão da NF-e, deverá:

- indicar um dos seguintes CFOP: 1603 e 5603 ou 6603, conforme o caso;

- no campo Valor Total da NF-e (vNF), informar o mesmo valor do crédito a ressarcir ou restituir que
consta da OTC vinculada; e

- no bloco Z da NF-e –Informações Adicionais do Manual de Orientação do Contribuinte da NF-e, Grupo


Campo de uso livre do Fisco, campo “obsFisco”, informar: a) no campo “xCampo”, a expressão nOTC, e
b) no campo “xTexto”, o número da OTC, com até 15 dígitos, que foi gerada a favor do destinatário, e
está vinculada a está NF-e.

31 - Sendo destinatário de crédito de ressarcimento/ restituição para fins da compensação escritural na


apuração do ICMS devido por substituição tributária, como posso apropriar o crédito a partir da
Autorização de Utilização do Crédito – AUC correlata à OTC gerada pelo detentor do crédito?

R: A apropriação será pelo registro da NF-e emitida pelo detentor do crédito, de acordo com o disposto
no art. 12 da Portaria SEF nº 396/ de 2018. Conforme disposto no art. 14 da referida Portaria, o
lançamento deverá observar o seguinte:

1) na DIME, em cada período de referência: a) no Quadro 1, para o CFOP 1603, informar o somatório do
valor do crédito informado nas NF-e, b) no Quadro 46 informar o número da Autorização de Utilização
de Crédito – AUC correspondente da OTC que foi referenciada na NF-e, e c) no Quadro 11, no campo
115, preencher com o mesmo valor informado no Quadro 1 (CFOP 1603);

2) na EFD, em cada período de referência: a) para cada NF-e de crédito emitida por terceiros informada
no C100, gerar um registro C111 informando o número da OTC que foi referenciada na NF-e e no campo
IND_PROC o indicador “0 -SEFAZ”, b) para cada NF-e de crédito de emissão própria informada no C100,
gerar um registro C195, informando o número da OTC que foi referenciada na NF-e, e c) no registro
C190, para o CFOP 1603 será obrigatório o preenchimento dos campos VL_OPR e VL_ICMS_ST.

32 - Para quais períodos de referência o DRCST aceitará NF-e Complementar indicada no Registro 2115 e
no Registro 2133?

R: Será aceito NF-e Complementar para NF-e referenciada informada em qualquer período de referência
para o qual esteja sendo gerado o DRCST.

33 - Quais requisitos para que NF-e Complementar que constem no Registro 2115 e no Registro 2133
sejam reconhecidos na validação do DRCST?

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R: Serão válidas aquelas NF-e Complementar que atendam aos requisitos de preenchimento previsto no
Manual da NF-e e na tag “Documento Fiscal Referência” indique a respectiva nota de venda relacionada
no registro 2113 ou a nota de compra relacionada no registro 2130.

34 - Como proceder para relacionar no DRCST a NF-e de entrada de mercadoria, classificado como de
Remetente Indireto, sem o devido preenchimento das tags "vBCSTRet" e "vICMSSTRet":

R: A partir da publicação da Portaria SEF nº 343/19, no DRCST enviado deverá ser preenchido Registro
2134 vinculado a NF-e, sem as tag especificas, relacionada no Registro 2130.

35 - A NF-e sem as tag "vBCSTRet" e "vICMSSTRet" serão computadas no DRCST para quais finalidades:

R: A NF-e de aquisição classificada como de Remetente Indireto com o correspondente Registro 2134,
serão computadas no Registro 2121, para os seguintes fins:

1) quantificação de entradas necessárias à apuração do valor médio unitário mensal. Estas entradas
serão somadas as demais classificadas como de Remetente Indireto, de Remetente Direto e do Próprio
Declarante, que será confrontado com a totalidade das saídas, acrescido do estoque ao final do período;

2) cálculo do valor médio mensal, aplicável sempre que no Registro 2110 for apurado complementação
(campo 11) ou ressarcimento nas saídas destinadas a empresa optante pelo Simples Nacional (campo
16). Neste caso, o valor médio unitário mensal será obtido a partir da soma destas entradas as demais
classificadas como de Remetente Indireto, de Remetente Direto e do Próprio Declarante. No computo
para cálculo do valor médio serão incluídos somente as NF-e de entrada de Remetente Indireto cujo tag
"vBCSTRet" foi preenchida com valor diferente de 0 (zero).

36 - Em que situação não se deve preencher o Registro 2121?

R: Quando a totalidade das entradas registradas no Registro 2130 foram classificadas como de
Remetente Direto, Próprio Declarante e sendo de Remetente Indireto, todas as NF-e tenham a tag
"vBCSTRet" e "vICMSSTRet" devidamente preenchidas com valor diferente de 0 (zero), hipótese que
será preenchido exclusivamente o Registro 2120.

37 - Pode haver preenchimento dos Registros 2120 e 2121, concomitantemente?

R: Sim. Sempre que apurado restituição (campo 10) ou ressarcimento decorrente de saída interestadual
(campos 13 e 14) no Registro 2110 e quando no Registro 2130 estejam relacionados NF-e vinculadas ao
Registro 2134. Neste caso, o valor da restituição ou ressarcimento será proporcional às entradas
registradas no 2130 com NF-e qualificadas, expurgadas as entradas decorrentes de aquisições com
Registro 2134 vinculado.

38 - Preciso preencher o Registro 2121 quando todas NF-e de aquisição relacionadas no Registro 2130
são qualificadas para fim de restituição e ressarcimento em operação interestadual?

R: Não. Neste caso, deve preencher somente o Registro 2120 para fins da quantificação de entradas
necessárias à apuração do valor médio mensal unitário, bem como do cálculo do valor médio unitário
mensal utilizado para fins da apuração da restituição e ressarcimento decorrente de saída interestadual.
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39 - É possível usar o valor médio unitário mensal apurado no registro 2121 para calcular a restituição
(campo 10) ou ressarcimento (campos 13 e 14) no Registro 2110?

R: Não. A validação do DRCST vai rejeitar o arquivo, porque a apuração de restituição, preenchimento
do campo 10 do Registro 2110 e de ressarcimento, preenchimento dos campos 13 e 14, obriga que no
seu cálculo tenha sido utilizado o valor médio unitário apurado no registro 2120.

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