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Capítulo 6
A apiterapia e a apiprofilaxia
A apiterapia é uma ciência muito antiga que existe, provavelmente,
desde o início da humanidade. Ela baseia-se na utilização dos
produtos apícolas – mel, pólen, própolis e geléia real – e no
potencial terapêutico do veneno liberado pela ferroada das
abelhas.
O veneno das abelhas é uma das substâncias mais efetivas no
combate ao reumatismo, pois dissolve os depósitos de sal e de
ácido úrico, deixando as juntas mais maleáveis e menos doloridas.
Aos outros derivados das abelhas cabe promover a eliminação
desses resíduos. Talvez aí esteja uma das explicações da quase
inexistência de apicultores com reumatismo.
A apiterapia é tão antiga quanto a apicultura. Começou como
medicina popular e hoje se encontra sistematizada e cada vez mais
utilizada para tratar uma série de disfunções e doenças, promover
a saúde e um maior bem-estar. Em alguns países da Europa, a
apiterapia é oficialmente reconhecida como uma modalidade de
tratamento médico.
Extremamente ativos, os apiterapeutas do mundo inteiro
congregam um enorme banco de dados com casos clínicos,
depoimentos, trabalhos científicos e uma extensa bibliografia, 1 que
embasam a validade desse antiqüíssimo sistema terapêutico.
Congregados em diversas associações, formam uma rede
internacional.
Apimondia – International Federation of Beekeepers'
Associations (Itália). Association Europeenne D`Apitherapie
(França). Bulgarian Apitherapy Union. Chinese Propolis
Association. Deutscher Apitherapie Bund. International
Apitherapy Healthcare and Bee acupuncture Association
(China). Japan Apitherapy Association. Korea Apitherapy
HealthCare Association. Lithuanian Apitherapy Association.
Mexican Apitherapy Society. Romanian Apitherapy Society.
Taiwan Apitherapy Association. The American Apitherapy
1
http://www.apiterapiahoy.entupc.com/biblio.htm
http://www.apiterapiahoy.entupc.com/biblio2.htm
376 – Saúde e Beleza Forever
2
www.mari-el.ru/homepage/nadir/spring_vitamin.html
Saúde e Beleza Forever – 379
Coloração escura
Reflexo da sua grande concentração de antioxidantes.
Textura aveludada
O prazer em degustá-lo induz a uma salivação prolongada
– fator indispensável ao seu maior usufruto.
Composição
Mel, pólen e geléia real.
Calorias
10 ml = 35 Kcal
380 – Saúde e Beleza Forever
3
Yang K.L. The use of honey in the treatment of chillblains, non-specific ulcers, and small
wounds. The Chinese Medical Journal 62, pp.55-60. (1944)
384 – Saúde e Beleza Forever
A composição do mel
Na década de 1930 iniciam-se as pesquisas para desvendar os
elementos constituintes do mel. As vitaminas do grupo B foram as
primeiras a serem detectadas,5 seguidas da vitamina C.6 Os
cientistas americanos vislumbraram os primeiros ácidos graxos do
mel,7 enquanto os indianos detectaram algumas enzimas 8 – um
conhecimento bastante avant-garde para a época – promotoras da
digestão de outros alimentos, principalmente dos protéicos.
Em relação aos minerais, parece que os estudos foram
encabeçados por Schuette, que inicialmente relacionou a
pigmentação do mel à sua concentração de minérios. 9 Os primeiros
a serem detectados foram o fósforo, o cálcio e o magnésio. 10 Em
seguida, o enxofre e o cloro. 11 Um ano mais tarde, o sódio e o
4
www.mari-el.ru/homepage/nadir/elixir.html
5
Kitzes G. et al. The B vitamins in honey. J. Nutr. 26(3), pp.241-250. (1934)
6
Griebel C. Vitamin C enthaltende Honige. Z. Unters. Lebensmittel- 75, pp.417-420. (1938)
7
Nelson E, Mottern H. Some organic acids in honey. Ind. Eng. Chem. 23(3), p.335 (1931)
8
Giri KV. Chemical composition and enzyme content of Indian honey. Madras Agricultural
Journal (India) 26, pp.68-72. (1938)
9
Schuette H., Remy K. Degree of pigmentation and its probable relationship to the mineral
constituents of honey. J. Am. Chem. Soc. 54, pp.2909-2913. (1932)
10
Schuette HA, Huenink DJ. Mineral constituents of honey. II. Phosphorous, calcium,
magnesium. Food Res. 2, pp.529-538. (1937)
11
Schuette HA, Triller RE. Mineral constituents of honey. Sulfur and chlorine. Food Res.
3(5), pp.543-547. (1938)
Saúde e Beleza Forever – 385
A qualidade do mel
As qualidades de um bom mel podem ser preservadas por muitos
anos. Já o mel de má qualidade, ou com excesso de umidade,
fermenta e azeda com grande facilidade.
A cristalização do mel pode ser um indicativo do seu grau de
pureza, mas não prova, pois a adição de farinha, cal ou partículas
de cereais provoca o mesmo efeito. Por isso, a compra do mel exige
o conhecimento das suas origens e da idoneidade do produtor.
No caso de o mel cristalizar, é fácil liquidificá-lo novamente no
banho-maria ou no vapor do bico de uma chaleira, mas nunca
diretamente no fogo ou em um forno a gás, elétrico ou microondas.
Anticancerígena
Em relação ao câncer de cólon, o trabalho do Dr. Chinthalapally V.
Rao, do American Health Foundation, de Valhalla (N.Y.), publicado
15
www.sci.fi/~apither/bibbase/MedBibAug13.html
16
Ivanov T. (Bulgaria) Conductivity and specific electric resistance of honey. XXV
Apimondia Congress, Grenoble, France. (1975)
17
Accorti M. et al. La conductibilité eléctrique et les cendres des miels. XXIX Apimondia
Congress, Budapest, Hungary. (1983) Apiacta, #1, pp.19-20 (1987)
Saúde e Beleza Forever – 389
Antienvenenamento
O mel é utilizado pela medicina popular de diversas culturas como
antídoto contra uma série de venenos, sejam eles animais,
inclusive de cobra e de cachorro com raiva, mineral ou vegetais.
Nesses casos, algumas colheres de mel misturadas em água fria ou
chá quente devem ser imediatamente ingeridas.
Antimicrobiana
A ex–União Soviética – Alemanha Oriental, Bulgária, Iugoslávia,
Polônia, Romênia etc. – liderou as pesquisas sobre o potencial
antimicrobiano/antibiótico do mel nos anos 60 e 70. 20 A limitação
da língua, porém, nos impede de saber tudo o que descobriram.
Para o Dr. Peter Molan, 21 do Honey Research Unit, da Universidade
de Waikato (Nova Zelândia), o potencial antimicrobiano do mel
deriva de certas características que lhe são peculiares como:
• O efeito osmótico
A presença do mel provoca uma drástica redução no
número de moléculas da água e, assim, reduz a
possibilidade de sobrevivência de qualquer
microrganismo.
• Os fatores fitoquímicos
18
Cancer Research Sept.15,1993; 53:1482-88.
19
www.huntsmancancer.org/content/reuters/2000/12/14/20001214scie009.html
20
www.sci.fi/~apither/bibbase/honantib.html
21
Molan P. Antibacterial Properties of Honey Hivelights Vol. 15: Nº1.
390 – Saúde e Beleza Forever
Antioxidante
Segundo a Dra. May R. Berenbaum, entomologista da
Universidade de Illinois (Chicago), análises químicas têm mostrado
que certos tipos de mel possuem propriedades antioxidantes
capazes de retardar as reações oxidativas.
Todos já viram a rapidez com que uma maçã ou uma batata depois
de cortadas escurece. Pois em uma série de experimentos foi
possível verificar que, quando recobertos pelo mel, a oxidação
relativa à reação dos elementos fenólicos desses alimentos com o
oxigênio do ar – causa do escurecimento e perda de grandes
quantidades de vitamina C, por exemplo – é desacelerada.
Embora as gorduras aquecidas se oxidam e ficam rançosas mais
rápido, as amostras de carne de peru frito que foram recobertas
com mel, após três dias preservadas no refrigerador, apresentaram
apenas 15% da oxidação quando comparadas às outras que não
haviam sido protegidas pelo mel.
Com relação à variação do potencial antioxidante do mel, a equipe
da Dra. Berenbaum, da Universidade de Clemson (Carolina do
Sul), chegou a duas conclusões. Como regra geral, quanto mais
escuro o mel, maior o seu potencial antioxidativo, com exceção do
mel de sweet-clover, que tem uma coloração clara. E, corroborando
com o postulado de Lavoisier "na vida tudo se transforma", o mel
cozido perde alguns nutrientes, mas adquire maior potencial
antioxidativo. (Um conhecimento a ser assimilado pelos
aficionados dos alimentos crus que só pensam na preservação das
enzimas.)
Apesar de os agentes antioxidantes do mel ainda não terem sido
devidamente identificados, acredita-se que eles estejam
relacionados aos flavonóides, os elementos que dão cor e sabor às
plantas.
Ainda segundo observações da Dra. Berenbaum, uma das
explicações para o uso tradicional do mel contra queimaduras,
catarro, úlceras e ferimentos é, exatamente, a sua capacidade de
interromper os processos oxidativos relativos a esses quadros.
22
Subrahmanyam M, Burns, Aug. 1994; 20:331-3
23
Molan PC. The nature of the antibacterial activity. Bee World 73(1): 5-28. Variation in the
potency of the antibacterial activity. Bee World 73(2): 59-76. (1992)
Molan PC.; Allen, K. L. The effect of gamma-irradiation on the antibacterial activity of honey.
Journal of Pharmacy and Pharmacology 48: 1206-1209. (1996)
Molan PC. Honey as an antimicrobial agent. In: Mizrahi A. and Lensky Y. (eds.) Bee
Products: Properties, Applications and Apitherapy Plenum Press, New York. (1997)
Molan PC; Brett M. Honey has potential as a dressing for wounds infected with MRSA.
Presented at the 2nd Australian Wound Management Association Conference. (1998)
Saúde e Beleza Forever – 393
24
The University of Sydney News - 27 July 2000.
www.usyd.edu.au/publications/news/2K0727News/2707_honey.html
25
Aganin AV. Determination des propriétés antibiotiques du miel par la bonne methode
(Sensibility of cultures, decreasing: S.pyrogenes aureus 209, S.enteridis Gartneri, B.
pseudoanthracis, B. colli communis). Trudy Saratov.zootrkh,vet.Inst. 15;pp.301-303. (1968)
394 – Saúde e Beleza Forever
Para Molan, cujos estudos com diversos tipos de mel com níveis de
atividade antibacteriana média apresentaram um grau de atuação
de 10 a 50 vezes acima do necessário para que as bactérias fossem
totalmente extintas, adverte sobre o fato do seu potencial de ação a
níveis profundos depender do grau com que ele atua na superfície.
Ao peróxido de hidrogênio (água oxigenada) – substância essen-
cialmente antiinflamatória – gerado pelas reações enzimáticas, são
ainda atribuídas outras importantes atividades terapêuticas como:
Ativar as enzimas que decompõem as proteínas
dos tecidos envolvidos com o processo da
cicatrização.
Atuar como mensageiro celular, promovendo
rápidas respostas do sistema imunológico
aos focos infecciosos.
Estimular o crescimento de novas células que irão
substituir os tecidos danificados.
Produzir um efeito semelhante ao da insulina, que
favorece o processo de cicatrização.
Promover o desenvolvimento de novos vasos
sangüíneos – primeira etapa do processo
de regeneração tissular.
Muitos, entretanto, tendem a atribuir a maior parcela do potencial
antiinflamatório do mel às suas propriedades antioxidantes, cuja
prevenção à formação de radicais livres impede que estes
alimentem os quadros inflamatórios. Mas ao alto grau de acidez do
mel também estão atreladas propriedades biofitoterápicas relativas
ao:
Aumento da liberação do oxigênio transportado pela
hemoglobina, já que a oxigenação local é
essencial ao crescimento de novos tecidos.
Prevenção dos danos causados pela amônia
produzida pelo metabolismo das bactérias
agindo sobre os tecidos adjacentes.
O uso tópico do mel é igualmente importantíssimo no processo de
cicatrização, uma vez que a chegada dos nutracêuticos às células
pode estar obstruída pelos danos causados aos vasos sangüíneos
ou por um foco infeccioso. Mas o potencial biofitoterapêutico do
mel encontra-se ainda relacionado à sua capacidade de:
Saúde e Beleza Forever – 395
Cosmetológico
Tradicionalmente utilizado para o rejuvenescimento da cútis, o mel
foi inicialmente redescoberto pela indústria de cosméticos
francesa. Hoje ele é uma substância cada vez mais apreciada pelos
cosmetólogos, presente até mesmo em alguns bloqueadores
solares.
De acordo com o trabalho de David Ropa, apresentado ao National
Honey Board, em Longmont (Colorado), o mel pode ser usado como
matéria-prima dos ácidos alfa hidroxil (AHAs) – excelente esfoliante
e agente de aceleração da renovação celular.
26
Emarah MH. A clinical study of the topical use of bee honey in the treatment of some
occular diseases. Bulletin of Islamic Medicine 2 (5): 422-5. (1982)
Mozherenkov VP.; Prokof'eva G. L. Apiterapiia glaznykh zabolevanii (obzor). [Apiotherapy of
eye diseases (review)] Vestnik Oftal'mologii 107 (6): 73-5. (1991)
Osaulko GK. Use of honey in treatment of the eye [in Russian]. Vestnik Oftal'mologii
(Moskow) 32 : 35-36. (1953)
Popescu MP; Palos E; Popescu F. Studiul eficacitatii terapiei biologice complexe cu produse
apicole in unele afectiuni oculare localizate palpebral si conjunctival in raport cu
modificarile clinico-functionale. Revista de Chirurgie Oncologie Radiologie O.R.L. Oftalmologie
Stomatologie Seria Oftalmologie 29 (1): 53-61. (1985)
Sarma, MC. Honey in the treatment of bacterial corneal ulcers. Personal communication
cited in Efem S. E. E.; Udoh K. T.; Iwara C. I. (1992) The antimicrobial spectrum of honey
and its clinical significance. Infection 20(4):227-229. (1988).
27
Ali AT et al. Natural honey prevents ischaemia-reperfusion-induced gastric mucosal
lesions and increased vascular permeability in rats. Eur J Gastroenterol Hepatol, Nov; 9(11),
pp.1101-7.(1997)
398 – Saúde e Beleza Forever
As crianças
As referências mais antigas da utilização do uso como alimento
infantil datam do século IX a.C. Misturado ao leite e à manteiga
derretida, o mel fazia parte da nutrição das crianças gregas e
germânicas. Havia também o costume de se pingar mel na boca
dos recém-nascidos antes de amamentá-los.
O mel também é considerado como alimento essencial às crianças
prematuras ou com anemia hipocrônica, icterícia, infecções recor-
rentes, náusea e prisão de ventre. Ele facilita a assimilação das
proteínas e lipídios do leite – promove a precipitação da caseína em
pequenos flocos, acelerando o esvaziamento do estômago.
O organismo infantil necessita de alimentos altamente calóricos
que o ajudem a repor as energias gastas pela agilidade dos
movimentos e pelo metabolismo acelerado – principal causa da
atração das crianças por alimentos doces.
35
Subrahmanyam M. Storage of skin grafts in honey. Lancet 341 (8836): 63-64. (1993).
Saúde e Beleza Forever – 401
36
www.mari-el.ru/homepage/nadir/honey_in_children.html
37
Frenkel MM. Facts about honey used in folk medicine. (USSR) Apiacta, # 2 (1988)
38
www.mari-el.ru/homepage/nadir/honey_in_children.html
402 – Saúde e Beleza Forever
Os diabéticos
Há quem garanta que o mel é inócuo aos diabéticos. Isso é correto,
guardadas as devidas proporções. Não há dúvida de que o mel
quando oriundo do néctar das flores (não de águas açucaradas
postas nas imediações das colméias), diferente do açúcar, provoca
uma elevação insulínica muito mais branda. Mas é preciso que os
diabéticos estejam certos da qualidade do mel, que não
39
www.mari-el.ru/homepage/nadir/honey_in_children.html
40
www.mari-el.ru/homepage/nadir/honey_in_children.html
Saúde e Beleza Forever – 403
Os idosos
Tendo tomado conhecimento de um estudo realizado junto a mais
de 130 anciãos com mais de 100 anos dos quais 80% eram
apicultores, o Dr. Schweishcimer, gerontologista nova-iorquino,
passou a observar que realmente aqueles que alcançavam idades
avançadas com surpreendente vigor estavam envolvidos com a
apicultura ou faziam uso diário do mel.41 Provavelmente por isso o
mel é conhecido como o "leite dos idosos".
E mais...
Além de acalmar, fortificar e restabelecer a integridade das
membranas mucosas, o mel é igualmente conhecido por:
Abaixar a febre.
Ajudar a diminuir os níveis do colesterol HDL.
Amaciar e refrescar a pele.
Aumentar o estado de ânimo dos pacientes – ajuda a
recuperar a força vital e a restabelecer o
equilíbrio homeostásico do organismo;
Combater a insônia, a ressaca – salivar três colheres
de sopa de mel, seguidas da ingestão de
um copo d’água, é um excelente antídoto
às conseqüências nefastas do álcool,
problemas no sacro, região lombar e ciática
– nesses casos, a apiterapia prescreve não
apenas massagens com mel e a aplicação
de ungüento de própolis, como também as
tradicionais picadas de abelha e, às vezes,
o consumo do pólen e da geléia real.
Eliminar a ardência, a comichão ou o inchaço das
picadas de inseto ou do contato com
plantas venenosas.
41
www.mari-el.ru/homepage/nadir/elixir.html
404 – Saúde e Beleza Forever
Os paradoxos do mel
O mel é contra-indicado às pessoas intolerantes à frutose, pois a
incapacidade de digeri-la fará com que ela fermente e produza
muitos gases, ao mesmo tempo que poderá atrair grandes
quantidades de água para os intestinos e provocar uma diarréia.
Devido às suas propriedades higroscópicas, que fazem com que ele
atraia moléculas de água, se por um lado o mel hidrata a pele em
Saúde e Beleza Forever – 405
Possibilidades de uso
Aterosclerose. Bolhas. Cardiopatia. Catarro – no estômago,
pulmões ou intestinos. Cicatrização. Colesterol elevado. Colite.
Cortes e machucados. Dificuldade de respiração. Disenteria.
Doenças crônicas da pele. Dor de garganta. Escrófula
(ingurgitamento dos gânglios linfáticos), exaustão, febre.
Fortalecimento do sistema imunológico. Gripes e resfriados.
Hemorróidas. Hipertensão. Hipocondria (doença caracterizada por
42
http://www.sci.fi/~apither/bibbase/honcouin.html
406 – Saúde e Beleza Forever
Uso interno
Diz o Livro dos Provérbios (25:16): "Achaste mel? Come o que for
suficiente: se comeres demais, tu o vomitarás.” Isso porque o seu
excesso pode provocar enjôo, dores de estômago, erupções
cutâneas e comichão na pele.
Jamais se deve forçar uma criança a ingerir muita quantidade de
mel. Primeiro, porque normalmente não se deve administrar mais
do que uma colher de chá de mel, a cada vez, a uma criança.
Segundo, porque ela acabará enjoando rapidamente e poderá
passar um grande período, ou até mesmo a vida toda, sem querer
mais consumi-lo.
O mel é um alimento biofitoterápico de alta concentração. Por isso,
se for consumido em excesso perde suas propriedades
apiterapêuticas e passa a provocar desequilíbrios orgânicos. A
diluição prévia do mel em água é importante no caso de a pessoa
não conseguir salivá-lo como deveria. A outra opção é ingerir um
copo d’água logo após consumi-lo.
Saúde e Beleza Forever – 407
Contra a neurastenia
Contra a neurastenia são recomendados banhos de banheira à
base de mel. Para isto, basta diluir duas colheres de sopa de mel
em ½ litro de água e despejá-lo em uma banheira de água morna.
Outras essências aromáticas específicas podem ser igualmente
adicionadas. Após relaxar nesse banho por 20-30 minutos, sem se
enxugar e coberto apenas por um lençol, deitar e relaxar por mais
40-50 minutos.
Informações nutricionais
Uma colher de sopa de mel equivale a 21 g, que corresponde a
70 kcal.
Saúde e Beleza Forever – 411
A história da própolis
Nas tumbas egípcias de Luxor (3.500 a.C.), assim como nos
papiros de Ebers, encontram-se referências à utilização da
própolis, sobretudo no que diz respeito à beleza dos faraós. Por ser
um produto produzido em pequena escala 50 mil abelhas
fabricam apenas 5 g de própolis , ela era um produto utilizado
quase que exclusivamente pela realeza.
Os gregos e romanos também sabiam que a própolis garantia a
saúde. Aristóteles a recomendava contra as infecções e contusões.
Plínio, “O Velho”, a prescrevia contra os inchaços e
intumescimento da pele – abscessos, espinhas, furúnculos etc.
Hipócrates a utilizava sobre as úlceras e ferimentos.
A Bíblia refere-se a ela como o bálsamo de Galaad ou da Judéia. O
Corão, onde aparece sob o nome de Kitharpikse, a exalta como
altamente benéfica aos homens e aconselha seu uso, juntamente
com o mel, contra inúmeras enfermidades. Os Incas a utilizavam
no combate às infecções e à febre.
Na literatura médica da Europa do século XII, a própolis aparece
na composição de vários medicamentos, particularmente contra
infecções na boca e garganta e no combate às cáries. Na Segunda
Guerra Mundial foi amplamente usada para cuidar dos ferimentos
dos soldados. Embora ausente na literatura médica das Américas,
a própolis sempre foi muito usada na composição de substância
Saúde e Beleza Forever – 413
A composição da própolis
As propriedades apiterapêuticas da própolis dependem tanto da
qualidade como das proporções entre seus elementos
constituintes, dos quais também decorre sua variação de
tonalidades: marrons amarelados, avermelhados e verde-escuros.
Até o fim dos anos 80, conheciam-se apenas 64 de seus elementos
constituintes. Hoje esse número já ultrapassa os 300.
De modo geral, a própolis é constituída por:
45-55% resina e bálsamo.
25-35% cera – quanto maior seu percentual, menores suas
propriedades apiterapêuticas.
+ 10% óleos essenciais voláteis.
+ 5% pólen.
+ 5% outras matérias orgânicas – carboidratos, co-
enzimas, enzimas, ésteres, esterídeos, fenóis,
flavonóides, hormônios, quetonas, quinonas,
lactonas e muitas outras desconhecidas.
43
Dr. Stefan Stangaciu. P.O. Cavalo-caixa 1-17. 8700 Constantas. Romênia apither@rtns.ro
ou drstangaciu@apitherapy.com
Saúde e Beleza Forever – 415
Ácidos aromáticos
Bactericidas e fungicidas.
e seus ésteres
Apigenina Cicatrizante.
Bisabolol Antiinflamatório.
Diterpenoïde
Anticancerígeno e bactericida.
de clerodane
Eriodictiol Combate a insuficiência pulmonar.
Ermanina Antifungicida.
Éster benzílico do
Antimicrobiano-antimicótico (Metzner, 1979).
ácido p-cumárico
Éster fenetílico do
Anticancerígeno.
ácido caféico
Ésteres do ácido
Anestésicos (Paintz e Metzner, 1979).
caféico
Ferulato de
Combate o vírus da gripe do tipo A/Hong Kong.
isopentil
Anticancerígeno (Inayama, 1984; Grunberger,
Feruleato de metil
1988).
Kaempferol
Antimicótica.
7,4' dimetil
Antiviral (König e Dustmann, 1985) e cicatrizante
Luteolina
das úlceras do estômago.
Óleos essenciais
Antimicrobianos.
voláteis
Pectolinaringenina Espasmolítica (Chá de Mel, 1992).
Pinobanksina3
Antimicrobiana-antimicótica (Metzner, 1979).
acetato
Pinobanksina Antimicrobiana-antimicótica (Metzner, 1979).
Analgésica
A própolis produz um efeito analgésico três vezes mais efetivo que
a cocaína e 52 vezes mais potente que a procaína. Segundo Rode
(1977) e Ghisalberti (1979), comparada aos analgésicos comuns,
sua ação é três vezes superior. De acordo com Paint e Metzner
(1979), esse potencial anestésico deriva dos princípios ativos do
ácido caféico, da pinostrobina e da pinocembrina.
O polonês Sosnowski (1984), ao descobrir o potencial anestésico
da própolis, providenciou a patente de um analgésico odontológico
à base de própolis. Esta sua propriedade foi igualmente constatada
por Táthné e Pápay (1987), que também estudaram sua ação
antiinflamatória, bactericida e fungicida.
A dor resulta da ação das prostaglandinas. E para combater a dor,
a própolis inibe as enzimas que as sintetizam. Na verdade, ela
funciona de modo quase idêntico ao da aspirina, mas com a
420 – Saúde e Beleza Forever
Antialérgica
A secreção da histamina e da serotonina fazem parte do
mecanismo das reações alérgicas quando o agente alergênico toca
a superfície das células. Porém, diante dos bioflavonóides da
própolis, essas secreções são bloqueadas e, conseqüentemente, as
reações alérgicas.
Anticancerígena
Uma das características da própolis é ajudar a controlar o
processo de falência/degenerescência das células – condição típica
do processo canceroso.
Segundo a experiência dos médicos romenos Popovic e Oita, como
os tecidos nunca se tornam inteiramente malignos, a própolis
estimula o desenvolvimento de suas células normais (mitose) ao
mesmo tempo em que inibe as malignas (mitodepressão),
promovendo, assim, a restauração da normalidade dos tecidos.
Köning (1988) constatou não apenas o potencial antialérgico,
antiviral e endócrino da própolis, como também o anticancerígeno.
E a este atribuiu a ação do ácido caféico e seus derivados.
Segundo as pesquisas de Su e sua equipe (1996), o ácido caféico
realmente mostrou-se capaz de inibir o crescimento de tumores
quimicamente induzidos, assim como ter ação seletiva sobre as
células afetadas por genes promotores do câncer.
Os estudos de Grumberger (1988) revelaram o potencial citotóxico
da própolis sobre células do câncer de cólon, de rins, melanomas e
carcinomas. E a substância apontada como responsável por tal
Saúde e Beleza Forever – 421
Anticárie e antiperiodontite
A própolis tem se mostrado de valor inestimável no combate às
cáries e a outros inúmeros problemas da mucosa bucal como
aftas, estomatite, gengivite, piorréia, parodontoses, glossite
(inflamação da língua), assim como para combater a dor após a
extração de um dente e a irritação provocada pelas próteses
dentárias.
Em 1980, Schmidt constatou, a partir de um estudo duplo-cego, a
eficiência de se enxaguar a boca com uma solução com 10% de
concentração de própolis e água, na proporção de 1:5, no combate
à gengivite e doenças periodontais. Os pacientes foram avaliados
em relação à formação de placas e inflamação da gengiva.
As observações de Gafar (1986) foram determinantes para que
pudesse afirmar que uma solução com 50% de extrato de própolis
é extremamente eficaz contra a gangrena gengival. Posteriormente
se constatou que o simples ato de esfregar a própolis sobre as
gengivas ou mastigar chicletes à base de própolis tanto desacelera
como reverte os processos degenerativos da gengivite.
Em relação à atuação da própolis sobre as placas dentárias, a
mesma conclusão alcançada por Gafar foi compartilhada por
Neumann (1986) e Arvouet (1989). Por isso, segundo Neumann, a
própolis deveria ser adotada por todos como fator coadjuvante da
higiene bucal diária – o que explica a grande eficiência de Forever
Bright Toothgel, à base de própolis e Aloe vera, como creme dental.
422 – Saúde e Beleza Forever
As placas dentárias
As placas dentárias são compostas por bactérias acumuladas entre
a superfície dos dentes e um biofilme formado por polímeros de
glicose, a partir da reação das enzimas glicosiltransferase com as
moléculas de sacarose, e é o ácido produzido por estas bactérias
aprisionadas que dissolve o esmalte do dente.
Segundo o artigo do Dr. João Maurício da Rosa, no Jornal da
Unicamp:44
Se a cura do câncer ou da Aids pela própolis ainda pode
demorar, os estudos sobre a sua eficácia para a redução
das cáries caminham a passos largos. Em conjunto com
a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e a
Universidade de Rochester (EUA), as pesquisas
44
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dez2001/unihoje_ju169pag08.html
Saúde e Beleza Forever – 423
Antiinflamatória e anticoagulante
O estudo publicado no Drugs Under Experimental & Clinical
Research (1993; 19:197-203) apontou a ação antiinflamatória da
própolis e sua habilidade em prevenir a coagulação do sangue.
A medicina popular sempre recorreu à própolis por suas atividades
antiinflamatórias, não importa que a origem tenha sido um foco
infeccioso, como no caso das úlceras, ou não, como nas crises de
hemorróidas. Para a apiterapia, a própolis é um agente específico
contra artrite, artrose, epicondite (tennis-elbow), lumbago,
reumatismo, ciática, tendinite e torcicolo.
Injeções de solução aquosa de própolis administradas em 22
pacientes com processos inflamatórios que haviam necrosado a
cabeça superior do fêmur promoveram melhoras significativas e
diferentes do que aconteceu com outros 32 pacientes tratados por
meios ortodoxos (Przy-bylski and Scheller, 1985).
Estudos laboratoriais mostraram que a própolis tem atividades
antiinflamatórias similares às da indometacina – fármaco muito
utilizado contra quadros inflamatórios. E os flavonóides e o ácido
caféico foram apontados como os responsáveis por tal feito
(Mirozeva and Calder, 1996).
Antimicrobiana
Devido ao seu potencial antimicrobiano, a própolis tem sido
reconhecida como o mais poderoso “antibiótico natural”. Segundo
o trabalho do Dr. Krell, publicado pela FAO (1996), ao longo das
últimas décadas estudos científicos se acumulam no sentido de
demonstrar os efeitos inibitórios da própolis sobre diferentes
microrganismos.45
De acordo com Marcucci (1995), a diversidade de aplicações
clínicas que a própolis oferece aponta para o fato da sua maior
eficiência estar relacionada a doenças que têm como origem a
contaminação microbiana.
Pesquisadores da Universidade de Oxford comprovaram a
eficiência da própolis contra as gripes e resfriados, úlceras
estomacais, infecção crônica das gengivas e do sistema
45
Krell R. Value added products from beekeeping. FAO Agricultrural Services Bulletin 124.
Rome, Italy: FAO. 409 pp. 1996.
Saúde e Beleza Forever – 425
A. Antiviral
Uma das propriedades mais importantes da própolis é em relação
aos vírus, já que os antibióticos são incapazes de combatê-los.
Segundo Serkedjieva (1992), o potencial antiviral da própolis está
relacionado ao poder de inibição do ácido cinâmico sobre o
processo de reprodução viral.46 Hoje, porém, já se sabe que a
própolis não apenas os inibe como também destrói alguns deles.
Entre os vírus já reconhecidos como sensíveis à própolis, temos:
Doença de Newcastle (Maksimova-Todorova, 1985)
46
Serkedjieva J. Journal of Natural Products, March 1992;55:294-302
47
Focht J. Arzneimittel-Forschung, Aug. 1993;43:921-3
Saúde e Beleza Forever – 427
B. Bactericida
O potencial bactericida da própolis é, dentre todas as suas pro-
priedades apiterapêuticas, o mais estudado. A intensidade com
que ela bloqueia o desenvolvimento e extingue as cepas das
bactérias depende, entretanto, da qualidade e do grau de
concentração dos seus princípios ativos.
Entre as bactérias já reconhecidas como vulneráveis à ação da
própolis destacam-se:
Mais de 110 anaeróbicas (Kedzia, 1986)
C. Fungicida
Os fungos são criaturas que reúnem características vegetais e
animais. Por isso, muitos cientistas os classificam separadamente.
Desse “reino” fazem parte as leveduras/fermentos utilizados nos
pães, bolos, biscoitos etc., os cogumelos, os fungos e o mofo.
Acredita-se que as propriedades fungicidas da própolis estejam
relacionadas ao ácido caféico, pinocembrina e pinobancsina, que
atuam até mesmo contra os fungos mais rebeldes como a Candida
albicans, também conhecida como monília.
O Aspergillus niger, por exemplo, é o mofo que contamina as ervas,
chás, frutas, cereais, feijões, pele, pulmões, mucosas dos ouvidos
etc.55 Diversos problemas de pele, do couro cabeludo e das
53
Ikeno K. Caries Research, 1991;25:347-51
54
Takaisi-Kikuni NB. Planta Medica, June 1994;60:222-7
55
Crissy JT. Lang H, Parish LC. Manual of Medical Mycology. Blackwell Sciences,
Cambridge, Massachusetts, 1995. 263p.
Saúde e Beleza Forever – 431
A síndrome da Candida
Candidíase é a infecção sistêmica aguda provocada pelo fungo da
Candida albicans. O Dr. Orian Truss, alergista de Birmingham
(Alabamba), foi o primeiro a alertar para a cronicidade da infecção
da Candida albicans e suas conseqüências no seu livro "The
Missing Diagnosis",56 publicado em 1983. A realidade, porém, é
que a infecção aguda ou crônica pela Candida há mais de três
décadas tornou-se epidêmica nos países do Primeiro Mundo.
Embora o New England Journal of Medicine, em 1990, tenha
pedido urgência para que se pesquisasse sobre o diagnóstico e
tratamento da Candida – família que engloba mais de 200 espécies
–, muito pouco foi feito nesse sentido, o que faz com que a classe
médica continue a ignorar seu diagnóstico, a extensão do seu
estrago e o tratamento correto.
56
Truss CO. The Missing Diagnosis. The Missing Diagnosis Inc, 1983.
432 – Saúde e Beleza Forever
Antioxidante
O alto potencial antioxidante dos flavonóides da própolis é de
grande importância para a proteção dos lipídios das membranas
celulares e das vitaminas antioxidantes como as vitaminas A, C e
E. Por isso, Popeskovitch (1980) sempre recomendava a ingestão
da própolis junto com a vitamina C.
O estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology (janeiro,
1994), mostrou que os constituintes fenólicos da própolis têm ação
antioxidante semelhante à vitamina E. Segundo o trabalho
desenvolvido por Baset (1996), a própolis também demonstrou ter
ação protetora contra a danificação das células do fígado.
436 – Saúde e Beleza Forever
Anti-radiativas
A proteção contra os maus efeitos da radiação é uma outra
propriedade da própolis que não deve ser ignorada. Essa
constatação foi fruto de experiências laboratoriais onde a pele de
camundongos recoberta com um ungüento de própolis foi exposta
a focos de radiação (Scheller, 1989).
A própolis acelera a varredura dos radicais livres gerados pela
radiação, mesmo que a queimadura já tenha ocorrido. Nesse caso,
a aplicação de um ungüento de própolis acelera a cicatrização em
até 30% e diminui consideravelmente a marca das cicatrizes.
É importante que essa ação da própolis seja mais amplamente
divulgada, pois é difícil prevenir ou reverter os danos causados
pela radiação de partículas alfa, beta ou gama. Provocando danos
ao fígado, a radiação desestabiliza a síntese das proteínas.
No Instituto de Radiologia de Sarajevo, o grupo tratado com a
própolis durante dois meses apresentou grandes melhoras ou o
completo desaparecimento de sintomas decorrentes da
radioterapia, enquanto o grupo de controle não mostrou melhora
alguma. A isso se atribuiu a habilidade da própolis em corrigir e
estabilizar o metabolismo das proteínas.
Cicatrizante
A própolis é um forte fator de reepitelização, pois estimula o
metabolismo celular, a circulação e a síntese do colágeno – o que
explica o tempo de cicatrização recorde sempre que ela é utilizada
(Ghisalberti, 1979, Krell 1996).
De acordo com pesquisadores russos, quando a área dilacerada é
sistematicamente limpa/esterilizada com a própolis, a pele se refaz
em um tempo 30% mais rápido do que quando sob a ação de
qualquer antibiótico.
Na experiência de Scheller (1980), a aplicação tópica da própolis
sobre cortes, machucados, úlceras e queimaduras acelerou o
438 – Saúde e Beleza Forever
Cosmetológica
O potencial da própolis sobre a regeneração e renovação celular
tem sido muito estudado pela cosmetologia, não apenas em
decorrência de suas propriedades cicatrizantes, mas também
bactericidas e fungicidas.
Problemas no ouvido
A experiência clínica de Cizmarik e Matel (1973) comprovou que
uma solução oleosa de própolis, à concentração de 5-10%,
promove excelentes resultados em mais de 70% dos casos de
perfuração do tímpano e otite de diversas naturezas. No que
concerne a otite externa, a eficiência da própolis alcança os 100%.
57
www.apitherapy.com drstangaciu@apitherapy.com
440 – Saúde e Beleza Forever
Infecções microbianas
A própolis tem sido amplamente utilizada contra vários tipos de
eczema e bacteroviros, assim como contra o câncer de pele,
micose, psoríase, erupções e ulcerações cutâneas, através de
ungüentos de vaselina com uma concentração de 1 a 5% de
própolis.
A experiência de Zawadzki and Scheller (1973) demonstrou o poder
de cura que uma solução alcoólica de própolis, a uma
concentração de 3%, pôde exercer sobre 50% dos pacientes com
infecções vaginais e inflamações do cólon do útero, em decorrência
da ação do Estafilococo pyogenes e das Tricomonas vaginalis.
Segundo a experiência clínica de Fang-Chu (1978), são excelentes
os resultados pela solução alcoólica de 1-10% de concentração de
própolis aplicada sobre micoses superficiais produzidas por nove
diferentes tipos de fungos e micoses profundas geradas por outras
dez diferentes cepas. Nos casos de psoríase, mais de 150 pacientes
tratados via oral, com 300 ml de própolis, três vezes ao dia,
alcançaram total remissão ou grandes melhoras.
Para Metzner (1979), os flavonóides e o ácido caféico da própolis
são os principais responsáveis pela inibição do crescimento dos
fungos, como nos casos do pé-de-atleta e da tinha (ringworms).
Segundo Giurcaneanu et al. (1988), um creme à base de própolis
para o tratamento do Herpes simplex tipo 1 e do Herpes zoster é
capaz de reduzir a dor e o tempo de duração das crises, assim
como atuar como agente preventivo contra as crises recorrentes ou
aumenta os intervalos com que o vírus se manifesta.
Problemas dermatológicos
Para Morales e Garbarino (1996), a própolis mostrou-se excelente
no combate a diferentes tipos de inflamação da pele – acne, úlceras
e abscessos. Nesses casos foram utilizados ungüentos à base de 2-
8% de concentração de própolis em 229 pacientes. As
concentrações mais altas provocaram reações de intolerância em
18% do grupo por volta do nono dia de tratamento. Nas
concentrações mais baixas, o percentual de intolerância caiu para
Saúde e Beleza Forever – 441
E mais...
Atuar como uma antiprotease contra os
patógenos que promovem o catarro
urogenital, tanto nas mulheres quanto nos
homens.
Aumentar o bem-estar físico e a potência mental.
Combater a lepra (Grange, 1990) e os problemas
otorrinolaringológicos – nariz, ouvido e
garganta – em geral.
Exercer ação anti-reumática (Donadieu, 1979).
Normalizar os níveis da pressão sangüínea.
Prevenir a formação de úlceras e abscessos.
Regular o metabolismo do ácido araquidônico – um
ácido graxo com propriedades
proinflamatórias, mas do qual depende a
eficiência do interferon – substância
446 – Saúde e Beleza Forever
A preservação da própolis
A própolis é uma substância relativamente estável, embora precise
ser conservada em frascos opacos bem vedados, em lugar escuro e,
de preferência, a uma temperatura inferior a 12 O C. Desse modo,
ela se mantém por muito tempo sem perder suas propriedades
farmacêuticas e antibióticas (Krell, 1996). A própolis misturada a
outros produtos derivados das abelhas aumenta ainda mais seu
potencial apiterapêutico, como é o caso da Forever Bee Propolis
onde a própolis se encontra acompanhada do mel e da geléia real.
AMÊNDOA
Forever Bee Propolis é igualmente constituído pela essência da
amêndoa que não apenas abranda o forte sabor da própolis como
lhe acrescenta suas propriedades apiterapêuticas. A amêndoa é
especialmente benéfica ao intelecto, aos nervos e aos períodos de
convalescença, de competições esportivas, de concursos etc. Há
milênios, a amêndoa é conhecida por:
Acalmar a tosse e a asma.
Amenizar as inflamações.
Dissolver as mucosidades.
Fortalecer as faculdades mentais.
Fortificar os músculos cardíacos.
Saúde e Beleza Forever – 449
Lubrificar os intestinos.
Melhorar a ventilação dos pulmões.
Promover a respiração celular.
Reforçar a energia geral.
Tonificar os nervos.
A amêndoa é a oleaginosa mais alcalina de todas, constituída por
uma grande concentração de magnésio e potássio, seguidos pelo
fósforo e pelo cálcio. É igualmente rica em um amplo espectro de
elementos-traço e nas vitaminas B1, B2 e B3 – importantes para a
tonificação dos nervos e o combate da fadiga. As amêndoas são
ainda ricas em ácidos graxos monossaturados, dos quais 75% são
de ácido oléico – essencial ao sistema circulatório.
58
http://www.homeophyto.com/2002/04/pollen.php
Saúde e Beleza Forever – 455
O sistema imunológico
- nutrindo as células, promovendo o aumento dos níveis
de antioxidantes e a constante regeneração da
integridade da mucosa gastrintestinal e da flora
simbiótica.
59
Vivino AE & Palmer LS. The Chemical Composition and Nutritional Value of Pollens
Collected by Bees, Division of Agricultural Biochemistry, University of Minnesota, University
Farm, St. Paul, Minnesota, March 1, 1944.
60
Vivino AE & Palmer LS. ibidem.
Saúde e Beleza Forever – 457
mg/g), D, E, H ou biotina, K, no
mínimo 8 bioflavonóides, rutina
(16 mg/g).
458 – Saúde e Beleza Forever
AMINOÁCIDOS
Diz-se que o pólen das abelhas é o único alimento no qual
podemos encontrar todos os aminoácidos conhecidos como
essenciais à vida humana, embora alguns digam o mesmo das
tenras gramas do trigo e da cevada (ver Fields of Green).
Dependendo do tipo do pólen, os percentuais de proteína e
aminoácidos livres podem chegar a 35%. Isso significa que,
diferente dos alimentos protéicos, os aminoácidos não precisam do
processo digestivo para serem liberados e, então, absorvidos pela
mucosa intestinal. Ou seja, apresentam um nível de
biodisponibilidade muito superior.
A ação biológica dos aminoácidos mais abundantes no pólen das
abelhas, como veremos, já seria suficiente para explicar o porquê
de ele ser considerado um dos mais importantes alimentos
funcionais para os atletas, convalescentes, crianças e idosos ou
ainda elemento terapêutico sui generis a uma série de disfunções e
doenças, embora seu verdadeiro potencial se encontre na sua
completa gama de aminoácidos e nutracêuticos fundamentais à
vida animal.
É a partir da diversidade de combinações entre os aminoácidos
que inúmeros complexos protéicos, com diferentes funções, são
sintetizados pelo organismo.
61
http://ntri.tamuk.edu/cell/protein.html
Saúde e Beleza Forever – 459
62
http://www.abeeco.co.nz/Pages/Products/ActiveBeePollen.htm
Saúde e Beleza Forever – 461
O ácido glutâmico
Estimula o estado de alerta, a memória e os
processos cognitivos.
Combate a fatiga mental, a depressão etc.
Gera energia para as glias.
462 – Saúde e Beleza Forever
63
Life Extension Magazine, Sep 1999. www.lef.org/magazine/mag99/sep99-report3.html
64
Zipp F et al. Glutamine synthase activity in patients with Parkinson's disease. Acta
Neurol Scand 1998; 97:300-2.
65
Nordmann R, Rouach H. Alcohol and free radicals: from basic research to clinical
prospects. Bull Acad National Med 1995; 179:1839-50.
66
Fraser CM et al. Effects of anti-epileptic drugs on glutamine synthase activity in the
mouse brain. Br J Pharmacol 1999; 126:1634-8.
Petroff OA et al. Initial observations on effect of vigabatrin on in vivo 1H spectroscopic
measurements of gamma-aminobutyric acid, glutamate, and glutamine in human brain.
Epilepsia 1995;36:457-64.
Saúde e Beleza Forever – 463
A glutamina
Ajuda a recuperação dos enfermos.
Combate a impotência e a perda da massa
muscular.
Diminui o cansaço.
Melhora o humor.
Promove o crescimento e o aumento da inteligência,
até mesmo dos deficientes mentais etc.
A glutamina que cruza as barreiras do cérebro, ou é convertida em
ácido glutâmico ou em ácido gama-aminobutírico (GABA), sobre o
qual já existem mais de 1.900 estudos científicos. 70 O que fazem
esses dois neurotransmissores no cérebro?
O GABA
Combate a agitação mental, a irritabilidade e a
insônia etc.
Estimula a glândula pituitária a secretar hormônios
de crescimento que aceleram os processos
de cicatrização, diminuem as gorduras,
aumentam a massa muscular etc
Promove calma, serenidade e concentração mental.
Relaxa o sistema nervoso e a tensão ocular.
Como regra geral, a glutamina funciona como fonte de energia
para todas as células, sendo particularmente essencial àquelas
que se multiplicam com maior velocidade, como as células da
67
Shaw CA, Bains JS. Did consumption of flour bleached by the agene process contribute
to the incidence of neurological disease? Med Hypotheses 1998; 51:477-81.
68
Packer L and Colman C. The Antioxidant Miracle. John Wiley & Sons, 1999, p.130.
69
Zhu L et al. Antagonistic effects of extract from leaves of ginkgo biloba on glutamate
neurotoxicity. Chung Kuo Yao Li Hsueh Pao (abstract in English). 1997:18:344-7.
70
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?CMD=&DB=PubMed
464 – Saúde e Beleza Forever
O equilíbrio do pH do sangue
Quando o sangue está ácido, a glutamina controla a
quantidade de íons de bicarbonato que os rins liberam
para corrigi-lo. No caso do desequilíbrio alcalino, são os
íons de hidrogênio liberados pelo fígado que o corrigem.
74
Sears B. The Anti-Aging Zone. Regan Books, 1999, pp 108-109.
75
Hickson RC et al. Protective effect of glutamine from glucocorticoid-induced muscle
atrophy occurs without alterations in circulating insulin-like growth factor and IGF-binding
protein levels. Proc Soc Exp Biol Med 1997; 216:65-71.
76
Pieterson HG. Glutamate metabolism of the heart during coronary artery bypass. Clin
Nutr 1998; 17:73-5.
Saúde e Beleza Forever – 467
Recupera os enfermos.
Transporta o potássio para os fluidos da coluna
vertebral e através das membranas do
cérebro.
Por isso, os altos níveis de ácido glutâmico-glutamina no sangue
são hoje considerados índices de boa saúde e longevidade.
Conseqüentemente, a riqueza de ácido glutâmico do pólen das
abelhas, potencializada pela sinergia com a lecitina, seria
suficiente para explicar sua reputação como alimento funcional
para:
Manter da saúde gastrintestinal.
Prevenir das disfunções e doenças neurodege-
nerativas.
Reduzir do desejo pelo álcool, açúcar e carboi-
dratos.
Aumentar do QI, funções cognitivas e mentais, poder
de concentração.
Ganhar de massa muscular, fortificação da
musculatura e perda de gorduras,
sobretudo na altura da cintura.
Dietas ricas em ácido glutâmico são, portanto, essenciais tanto
àqueles que se exercitam exaustivamente como aos que estejam:
• Com disfunções imunológicas e cardiovasculares.
• Fazendo uso de antiinflamatórios não-esteroidais.
• Passando por períodos de grande estresse.
• Perdendo massa muscular ou desejando ganhá-la.
• Se recuperando de um trauma físico ou emocional.
• Sofrendo de:
– Alcoolismo, hipoglicemia e obesidade etc.
– Altos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.
– Artrite, diabetes, doenças cardiovasculares ou dos
tecidos conectivos.
– Deficiências do sistema imunológico.
– Depressão, fadiga, irritalibilidade, mau humor,
problemas de memória e cognição etc.
– Desordens de personalidade e oscilações do humor.
Saúde e Beleza Forever – 469
– Distrofia muscular.
– Problemas gastrintestinais.
– Senilidade ou síndrome de Down.
A asparagina
Os baixos níveis de asparagina na corrente sangüínea podem
refletir uma deficiência metabólica na síntese ou excreção da uréia,
cuja conseqüência é o acúmulo de uréia que, por sua vez, se torna
promotora de:
• Alto grau de intolerância a vários alimentos,
principalmente aos concentrados protéicos.
• Confusão mental.
• Depressão.
• Dores de cabeça.
• Fadiga.
• Falta de concentração.
• Irritabilidade.
• Psicose (em casos extremos).
A prolina
A prolina, o terceiro aminoácido mais abundante no pólen das
abelhas, normalmente, é sintetizada pelo fígado a partir do ácido
glutâmico ou da ornitina. Entretanto, sob condições traumáticas
ou de estresse, a capacidade do organismo de sintetizá-la, assim
como qualquer outro aminoácido não essencial, fica extremamente
reduzida (Jaksic, 1987 e 1991).
A prolina é o aminoácido que responde pelo maior percentual do
colágeno, a proteína mais abundante no corpo humano, e das
fibras dos tecidos conjuntivos, responsáveis pela coesão celular e
pelas estruturas de suporte do corpo. E é da permanente
regeneração do colágeno que tanto depende o combate à celulite
como:
• A prevenção do rompimento das artérias, veias e vasos
sangüíneos, assim como da formação de hematomas.
• A integridade, a funcionalidade, o grau de resistência,
assim como a rapidez, a qualidade da
regeneração/cicatrização dos tecidos das artérias,
cartilagens, juntas, ligamentos, músculos, nervos, ossos,
pele, tecidos adiposos, tendões, trato gastrintestinal,
tubos eustaquianos (que ligam a garganta ao ouvido
médio), unhas, vasos capilares, veias, vértebras etc.
O colágeno também é constituído pela lisina, igualmente presente
no pólen das abelhas. Sua síntese, entretanto, depende da
presença da vitamina C, que funciona como fator coenzimático na
conversão da prolina em hidroxiprolina e da lisina em
hidroxilisina.
Saúde e Beleza Forever – 473
BIOFLAVONÓIDES
Bioflavonóide ou flavonóide é a classificação genérica para uma
grande variedade de pigmentos vegetais solúveis, inicialmente
classificados como vitamina P. Embora (ainda) não sejam
considerados nutrientes fundamentais à vida, são essenciais à
otimização da saúde.
O aumento do interesse pelos elementos antioxidantes, já que os
radicais livres têm sido responsabilizados por 90% das doenças –
arteriosclerose, câncer, infartos, focos inflamatórios, senilidade etc.
–, fez com que o interesse pelo potencial farmacológico dos
bioflavonóides aumentasse automaticamente.
Com o elevado número de pesquisas nos anos 90, descobriram-se
novos flavonóides com propriedades antivirais, antialérgicas
(combatem a febre do feno), antiespasmódicas, antiplaquetárias,
antiinflamatórias, antioxidantes, antitumorais e
imunomoduladoras.
Entre os mais de 2 mil bioflavonóides hoje conhecidos encontram-
se a qüercetina e a rutina, cuja concentração no pólen das abelhas
é suficiente para despertar o interesse de todos por seu potencial
antioxidante e de varredor de toxinas.
A qüercetina e a rutina são conhecidas por combaterem as
inflamações crônicas e agudas, apesar de a rutina ser a mais ativa
das duas no combate aos quadros de inflamação crônica. 80 Ambas,
porém, têm ação inibitória sobre as prostaglandinas pro-
inflamatórias. Protegendo a integridade e permeabilidade da
mucosa gastrintestinal, ajudam a poupar o sistema imunológico e
a prevenir a alergia alimentar.
Qüercetina e rutina também se destacam por modular a
permeabilidade e fortalecer as paredes das veias e vasos
sangüíneos, incluindo a capilaridade dos olhos. Assim, ajudam,
indiretamente, a prevenir e a combater a arteriosclerose, edemas,
hemorróidas, hemorragias, hematomas, pressão alta, varizes etc.
Não menos importante é a ação sinérgica de ambas junto à
vitamina C, pois sua absorção e tempo de permanência no
80
Guardia T, Rotelli AE, Juarez AO, Pelzer LE. Departamento de Farmacia, Facultad de
Quimica, Bioquimica y Farmacia, Universidad Nacional de San Luis, Argentina. Anti-
inflammatory properties of plant flavonoids. Effects of rutin, quercetin and hesperidin on
adjuvant arthritis in rat. Farmaco 2001 Sep; 56(9):683-7.
Saúde e Beleza Forever – 475
CARBOIDRATOS
Sobre os carboidratos do pólen das abelhas não existe quase
referência alguma na literatura especializada, além do fato de eles
se apresentarem, no mínimo, sob 11 formas diversas, e que a
quantidade de carboidratos varie com a qualidade do pólen de
origem.
ENZIMAS
81
Horcajada-Molteni MN et al. Rutin inhibits ovariectomy-induced osteopenia in rats. Unite
Maladies Metaboliques et Micronutriments, Institut National de la Recherche Agronomique,
Clermont-Theix, France. J Bone Miner Res 2000, Nov; 15(11):2251-8.
82
Russo A et al. Institute of Biochemistry, University of Catania, Italy. Bioflavonoids as
antiradicals, antioxidants and DNA cleavage protectors. Cell Biol Toxicol 2000; 16(2):91-8.
83
da Silva RR et al. Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Efeitos
hipocolesterolêmicos dos flavonóides narigina e rutina. Arch Latinoam Nutr 2001
Sep;51(3):258-64.
476 – Saúde e Beleza Forever
HORMÔNIOS
No reino vegetal, o pólen é o maior reservatório de fitormônios –
fatores de crescimento celular, de combate ao processo de
envelhecimento, de promoção do aumento da massa muscular, dos
níveis de resistência física e mental, da potência sexual etc.
Dentre os hormônios veiculados pelo pólen, o que mais tem sido
estudado é a gonadotropina – hormônio através do qual a hipófise
controla/estimula as gônadas (testículos e ovários) –, atualmente
utilizado contra a infertilidade e o aborto espontâneo.
Parkash Gill e sua equipe84 descobriram que a gonadotropina
também inibe o desenvolvimento e promove a regressão do
Sarcoma de Kaposi – tumor muito comum, mas não exclusivo,
entre os aidéticos – contra o qual o tratamento ortodoxo é
extremamente agressivo e nem sempre eficiente.
O pólen, a geléia real e a própolis, entretanto, são portadores de
importantes quantidades de “hormônios de crescimento humano”
(HGH). Por isso, há milênios são considerados como poderosos
agentes contra o envelhecimento e a decrepitude do organismo.
A ação sinérgica de todas as propriedades desses derivados das
abelhas com o que hoje se conhece como HGH já seria suficiente
para que todos creditassem esses subprodutos como os mais efi-
cientes para a redução dos sinais e sintomas do envelhecimento,
cujo resultado é a longevidade com qualidade.
LIPÍDIOS
84
Parkash S et al. The Effects of Preparations of Human Chorionic Gonadotropin on AIDS-
Related Kaposi's Sarcoma. October 24, 1996. New England Journal of Medicine.
Saúde e Beleza Forever – 477
Lipídios saponificáveis
No pólen das abelhas se encontram, de modo bastante equilibrado,
representantes dos dois grupos de lipídios: não-saponificáveis e
85
Seppanen T, Laasko I, Wojcicki J, Samochowiec L. An analytical study of tatty acids in
pollen extract. Phytother Res 1989, 3:115- 116.
www.graminex.com/clinical_studies/study20.htm
478 – Saúde e Beleza Forever
A lecitina
A lecitina, que se encontra entre os fosfolipídios, é um dos
constituintes mais abundantes tanto no pólen das abelhas, cuja
concentração pode chegar a 15% do seu volume, como nas
membranas celulares e nas capas de proteção que circundam o
cérebro, os músculos, os nervos, os órgãos e as artérias.
Por ser parcialmente solúvel em água, a lecitina é um agente
específico à normalização do metabolismo das gorduras, pois
emulsificando outros lipídios, inclusive o colesterol, faz com que
eles sejam dispersos na água e mais facilmente eliminados do
organismo.
A lecitina é, portanto, um dos mais importantes fatores de
prevenção e reversão dos distúrbios cardiovasculares, hepáticos e
neurológicos, incluindo a hepatite, os desequilíbrios afetivos e os
quadros psicóticos. A lecitina é um nutriente fundamental no
combate à senilidade dos idosos.
Lipídios não-saponificáveis
Dentre os lipídios não-saponificáveis encontramos as
prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, assim como:
Carotenóides um dos subgrupos das vitaminas A.
Esteróides como a vitamina D e o colesterol.
Terpenos como as vitaminas E e K e vários óleos
vegetais aromáticos – o esporoderma, que
reveste os grãos do pólen, é formado por
hidrocarbonetos de terpeno.
SAIS MINERAIS
Saúde e Beleza Forever – 479
O selênio
Vejamos, pois, o que já se conhece sobre o selênio – elemento-traço
(classificação dada aos minerais fundamentais ao organismo,
embora em quantidades diminutas), cuja ação biológica só
recentemente despertou a curiosidade da comunidade científica.
Tudo começou quando sua deficiência foi relacionada a um elevado
número de casos de câncer e da doença de Keshan (cardiomiopatia
fatal) em certas regiões da China. Com o desenvolvimento das
investigações, sua carência foi igualmente relacionada à
aterosclerose, artrite, cirrose, enfisema e infarto (Hendler, 1997).
Levantamentos posteriores, efetuados no solo de diversas regiões
do planeta com igual deficiência de selênio, constataram uma
maior incidência de leucemia e câncer de bexiga, cólon, mama,
ovários, pâncreas, pele, próstata, pulmões e reto.
Na experiência do Dr. Clark, 87 a suplementação do selênio à
população de algumas dessas regiões dos Estados Unidos foi
suficiente para que o número de casos de câncer de próstata,
intestino grosso e pulmões diminuísse consideravelmente.
Na Nova Zelândia, os distúrbios musculares, muito comuns nas
vacas e carneiros, também foram relacionados à deficiência de
selênio no solo, mas os neozelandeses equilibram suas
86
http://www.apiservices.com/abeille-de-france/articles/pollen_oligo.htm
87
Combs GF Jr., Clark LC. Selenium and Cancer, Chapter 16 in Nutritional Oncology (D.
Heber, G.L. Blackburn and W.L. W. Go, eds.), Academic Press, New York, 1999.
Combs GF Jr., Clark LC, Turnbull BW. Cancer Prevention by Selenium: Evidence from a
Randomized Clinical Trial. InFoOnkologie suppl 2/99:3-6. 1999.
Saúde e Beleza Forever – 481
88
http://www.albany.edu/faculty/cs812/bio366/selenocysteine_ppt.pdf
Saúde e Beleza Forever – 483
VITAMINAS
O pólen das abelhas é portador de uma série de vitaminas que
englobam as do grupo A, E, K e P (flavonóides) e mais a B1, B2,
B3, B5, B6, B9, B12, C e D.
Sendo o pólen uma fonte da vitamina B12, o que é raro de se
encontrar no reino vegetal, ele é um alimento de grande
importância para os vegetarianos, sobretudo crianças,
adolescentes e idosos.
As maiores concentrações de vitaminas são de carotenóides, que
podem chegar a ser até 20 vezes superiores à das cenouras. Em
seguida vêm os bioflavonóides (ou vitamina P) e as vitaminas K.
As substâncias biologicamente ativas do pólen das abelhas,
entretanto, se deterioram com maior ou menor rapidez. Os
carotenóides, flavonóides e as vitaminas K e C são os mais
vulneráveis à oxidação e, portanto, podem ser reduzidos com o
passar do tempo.
A compreensão da função das vitaminas mais relevantes do pólen
das abelhas para a saúde do organismo facilitará o
reconhecimento do potencial atribuído ao pólen das abelhas
enquanto alimento funcional e elemento apiterapêutico.
É importante se ter em mente, porém, que a maior dificuldade
para avaliar cientificamente o verdadeiro potencial biofitoterápico
do pólen das abelhas é a variedade com que ele se apresenta.
484 – Saúde e Beleza Forever
Os carotenóides
No pólen das abelhas, os carotenóides, uma subclasse das
vitaminas A, se apresentam, no mínimo, sob onze formas
diferentes, entre as quais o beta-caroteno e o licopeno, dois dos
nutracêuticos ultimamente mais pesquisados.
Os carotenóides que colorem o reino vegetal constituem uma
família de mais de 600 substâncias distintas. Por isso, as abóboras
são amareladas, as cenouras são alaranjadas, os tomates são
avermelhados. Os carotenóides também podem ser ofuscados pela
clorofila, como no caso do espinafre.
No fim dos anos 70, ao se dar conta do quanto as frutas e os
legumes são importantes para a prevenção e reversão de certos
males, o mundo científico passou a se interessar pelos
carotenóides. E assim se descobriu que certos carotenóides
desempenham funções específicas em diferentes sistemas e áreas
do corpo.
Com o desenvolvimento das pesquisas, logo se tornou evidente o
potencial de ação dos carotenóides em relação ao sistema
imunológico, no que diz respeito ao seu poder de:
Combate a inúmeros problemas da pele e das
mucosas do trato auditivo,
gastrintestinal, geniturinário, respiratório
etc.
Inibição de certos tipos de câncer, como o
cervical, o mamário e o pulmonar.
Manutenção da saúde do sistema cardiovascular.
Prevenção da degenerescência da mácula, a forma
mais comum de cegueira entre os idosos.
Os carotenóides também atuam como coenzimas de inúmeras
enzimas, como a aril-hidrocarbono hidroxilase – fator de
aceleração da eliminação de elementos potencialmente
cancerígenos –, e muitas outras necessárias às diversas etapas do
Saúde e Beleza Forever – 485
89
Kramer TR, Burri BJ, Neidlinger TR. Carotenoid/Flavonoid Modulated Immune Response
in Women, USDA Beltsville, Human Nutrition Research Center, San Francisco, California.
Proceedings of the annual meeting of Professional Research Scientists Federation of
American Societies of Experimental Biology. 9-13 April1995.
Kramer TR; Burri BJ. Modulated mitogenic proliferative responsiveness of lymphocytes in
whole-blood cultures after a low-carotene diet and mixed-carotenoid supplementation in
women. Am J Clin Nutr. Vol. 65(3): 871-875, Mar. 1997.
Saúde e Beleza Forever – 487
O licopeno
O licopeno é o carotenóide mais abundante no pólen das abelhas.
Seu poder de ação sobre os radicais livres singlet (o mais
devastador de todos) é inigualável – duas vezes superior ao do
betacaro-teno e cem vezes mais elevado do que o potencial
antioxidativo da vitamina E.
No reino vegetal, as maiores concentrações de licopeno estão na
melancia e não no tomate, como até recentemente se acreditava,
embora também as encontremos na goiaba, morango etc. (não
foram encontrados dados comparativos com o pólen das abelhas).
Os testículos são sua maior área de concentração.
A carência das vitaminas A nos aidéticos já é bastante conhecida,
embora tenha havido casos de crianças que apresentavam
carência de retinol e licopeno, mas não de betacaroteno.91
Entre os poderes nutracêuticos do licopeno hoje já se cita:
Combater a toxicidade e os danos causados pela
radiação sobre o DNA e o RNA.
Diminuir os níveis do colesterol LDL e retardar os
danos causados pelo colesterol oxidado
que se acumula nas veias e artérias.
Inibir a proliferação das células cancerosas da
mama e dos pulmões.
Prevenir a doença de Alzheimer e o câncer cervical,
endometrial, pancreático, prostático e da
boca, faringe, cólon, esôfago e estômago.
As vitaminas K
O grupo das vitaminas K, embora pouco conhecido, é composto
pela K1 (filoquinona), K2 (família das menaquinonas) e K3
(menadiona, sua versão sintética). Diante de sua alta concentração
no pólen das abelhas, vale a pena conhecê-las melhor.
O “K” das vitaminas K vem do alemão Koagulation, referente ao seu
potencial sobre a coagulação do sangue, o primeiro a ser
91
www.thorne.com/altmedrev/fulltext/hiv4-6.html
Saúde e Beleza Forever – 489
92
Feskanich D et al. Vitamin K intake and hip fracture in women: a prospective study. Am
J Clin Nutr 69: 74-9. 1999.
93
Booth SL et al. Dietary intake and adequacy of vitamin K1. J Nutr 128: 785-88. 1998.
490 – Saúde e Beleza Forever
Anticancerígeno
A pesquisa mais importante até hoje feita sobre o potencial
profilático do pólen das abelhas em relação ao câncer foi publicada
pelo Journal of the National Cancer Institute, em 1948.95
Nesse estudo, dois grupos de animais foram preparados para
desenvolver e morrer de tumor de mama entre a 18 ª e a 57ª
semana. Nessas condições, a incidência dos tumores sempre foi de
100%. A alimentação de um dos grupos, porém, foi enriquecida
com 1/10.000 de pólen das abelhas. O resultado mostrou que
todos os animais que não receberam o pólen das abelhas
desenvolveram tumores no tempo médio de 31,3 semanas, como
esperado.
No grupo que consumiu o pólen das abelhas, entretanto, o tempo
médio para o aparecimento do tumor foi de 41,1 semanas, embora
alguns só o tenham demonstrado entre a 56ª e a 62ª semana.
Alguns animais desse grupo, porém, nada haviam manifestado
quando o estudo foi encerrado. A possibilidade da perda de peso
ter sido o fator de desaceleração do desenvolvimento do tumor foi
eliminada, pois, ao contrário do que se esperava, eles
apresentaram um ligeiro aumento de peso.
O Dr. Robinson, autor do artigo, termina a descrição do estudo
chamando a atenção para o fato de que esses animais foram
especialmente preparados para morrerem de câncer e, se não fosse
pelo pólen das abelhas, teriam tido o mesmo fim que todos os
animais do grupo de controle.
Levando-se em conta que em muitos países o câncer já é a
segunda causa mortis, há de ser convir ser no mínimo estranho
que o National Cancer Institute, em cuja revista a pesquisa foi
94
Krell R. Value-Added Products from Beekeeping. FAO Agriculture Services Bulletin
Nº 124. Food and Agriculture Organization of the United Nations, Rome, 1996.
www.fao.org/docrep/w0076e/con
95
Robinson W. Bureau of Entomology of the Agriculture Research Administration. Delay in
the Appearance of Palpable Mammary Tumors in C3H Mice Following the Ingestion of
PolIenized Food. J Nat Can Inst. Oct, 1948.
Saúde e Beleza Forever – 493
96
Furusawa E, et al. Antitumor potential of pollen extract on Lewis lung carcinoma
implanted intraperitoneally in syngenic mice. Phytother Res 1995;9:255-9.
494 – Saúde e Beleza Forever
Anticolesterolêmico
O pólen das abelhas, a geléia real e a própolis são excelentes
alternativas aos fármacos anticolesterolêmicos, cujos efeitos
colaterais podem ser avassaladores. A estatina, por exemplo, um
dos princípios ativos mais utilizados pela indústria farmacêutica, é
conhecido por provocar insuficiência renal e lesões musculares.
Constituído de um significativo percentual de lecitina, o pólen das
abelhas promove a dissolução e a eliminação das gorduras, reduz
os níveis do colesterol LDL e aumenta o do HDL.
Mas como o principal problema do colesterol é a oxidação de suas
moléculas que, uma vez “enferrujadas”, tendem a se acumular nas
artérias, veias e vasos capilares, o arsenal de antioxidantes do
pólen das abelhas certamente também responde por grande parte
do seu potencial anticolesterolêmico e de proteção sobre o sistema
cardiovascular.
Muitos acreditam que os bioflavonóides sejam os principais
responsáveis pelo potencial terapêutico do pólen das abelhas.
Estudos epistemológicos realmente verificaram que quanto mais
elevado o consumo de bioflavonóides, entre os quais a qüercetina e
a rutina se destacam, menor o risco de doenças cardiovasculares. 97
97
Hertog MGL, PCH Hoilman. Potential Health Effects of the Dietary Flavonol Quercetin.
Eurj Clin Nutr 1995, 50:6~71.
Cook NC, Samman S. Flavonoids chemistry, metabolism, cardioprotective effects, and
dietary sources. Nutr Rev 1996, 7:66-76.
Rice-Evans CA, Miller NJ, Paganga G. Structure-antioxidant activity relationships of
flavonoids and phenolic acids. Free Rad Biol Med 1996, 7:933-956.
Saúde e Beleza Forever – 495
Antiesclerótico/antiateromatoso
A ação antiesclerótica e antiateromatosa do pólen das abelhas
pode ser em grande parte explicada pelas propriedades específicas
de alguns de seus elementos constituintes. Seppanen e Laakso, da
Escola de Farmácia da Universidade de Helsinque (Finlândia), e
Wojcicki e Samochowiec, do Instituto de Farmacologia e
Toxicologia da Academia Médica da Polônia, 98 revendo estudos
publicados, verificaram já haver sido cientificamente demonstrado
que o pólen das abelhas diminui:
• O grau da agregação plaquetária in vitro (Kosmider et
a1., 1983) e in vivo (Wojcicki et al., 1983).
• Os níveis de lipídios do sangue e a formação das placas
ateroscleróticas (Wojcicki et al., 1986).
Concluiu-se, então, que tais resultados refletiam a ação dos ácidos
graxos presentes no pólen das abelhas, pois o Ômega-3 é
precursor do EPA, conhecido por reduzir a agregação das
plaquetas (Dyerberg e Bang, 1979) e por competir com o ácido
araquidônico – prova do seu potencial antitrombótico (Moncada e
Vane, 1984).
Sabendo ainda que os ácidos graxos abaixam os níveis dos
triglicerídeos e do colesterol LDL, diminuem a viscosidade do
sangue (Saynor 1984), aumentam os níveis dos ácidos
eicosapentaenóicos (EPA) e docosahexaenoicos (DHA) nos
fosfolipídios (Jacotot, 1986), os pesquisadores concluíram que a
simples conversão do ácido linolênico em EPA (Budowski, 1984) já
era suficiente para explicar boa parte do mecanismo
antiaterosclerótico do pólen das abelhas.
98
Seppanen T, Laasko I, Wojcicki J, Samochowiec L. An analytical study of tatty acids in
pollen extract. Phytother Res 1989, 3:115- 116.
www.graminex.com/clinical_studies/study20.htm
496 – Saúde e Beleza Forever
A metionina
A metionina é um aminoácido essencial que tem a propriedade de:
Agilizar a desintoxicação do organismo.
Eliminar o excesso de lipídios do fígado e dos humores.
Facilitar a digestão das gorduras.
Impedir o acúmulo de lipídios nas artérias.
Prevenir a obstrução da circulação do coração, cérebro
e rins.
Servir de substrato à cisteína, taurina, colina e
lecitina.
A cisteína
A cisteína, além de fundamental à desintoxicação do organismo e à
queima das gorduras, é precursora da glutationa, cuja ação
antioxidante previne a peroxidação lipídica das células. As células,
uma vez oxidadas, passam a se depositar em qualquer parte do
organismo, nos dutos sangüíneos, dificultam a passagem do
sangue.
A taurina
A taurina é um aminoácido essencial à formação da bílis,
indispensável à perfeita digestão das gorduras e,
conseqüentemente, à prevenção e ao combate da aterosclerose,
disfunções cerebrais, doenças cardíacas, edemas, hipertensão,
hipoglicemia etc.
A colina
A colina, que faz parte das vitaminas do grupo B, é essencial não
apenas ao perfeito funcionamento do fígado, vesícula biliar e
cérebro, como também à síntese da lecitina e ao metabolismo dos
lipídios e do colesterol.
A lecitina
A lecitina, presente em alta concentração no pólen das abelhas, é
fundamental à emulsificação das gorduras. Por isso ela é
importante à prevenção das disfunções e doenças cardiovasculares
e combate a deterioração do fígado. É um dos principais elementos
Saúde e Beleza Forever – 497
Antioxidante
O teste ORAC – Oxigen Radical Absorbance Capacity (Capacidade
de Absorção dos Radicais de Oxigênio) – é o mais novo tipo de
análise para se mensurar o potencial antioxidante dos alimentos e
suplementos dietéticos, ou seja, o nível de proteção que oferecem
contra a ação dos radicais livres no organismo.
A oxidação dos ácidos graxos (peroxidação lipídica) das
membranas celulares, por exemplo, lhes danifica a estrutura e,
conseqüentemente, altera o funcionamento das células. Uma vez
avariada, a célula precisa ser reposta através do mecanismo de
duplicação.
Cada célula, porém, só está capacitada a se replicar 50 vezes
devido às limitações impostas pelos telômeros – estrutura fixa nos
terminais do DNA. A aceleração ou retardamento do
envelhecimento é, portanto, regulada pela rapidez ou lentidão com
que as células são danificadas e substituídas, pois cada vez que
elas se reproduzem os telômeros diminuem.
99
www.ccpollen.com/ORAC.shtml
498 – Saúde e Beleza Forever
Hepatoprotetor
As propriedades hepatoprotetoras do pólen das abelhas foram
testadas com doses letais de acetaminofeno administradas a
animais de laboratório. Aqueles que não receberam o pólen das
abelhas morreram em 24 horas, enquanto uma porção dos que o
consumiu sobreviver. Verificou-se, porém, que a ação do pólen
administrado uma hora após o organismo ter recebido o
acetaminofeno foi ainda maior do que o administrado uma hora
antes.100
Para simular uma situação comum na indústria, ratos foram
expostos ao vapor de solventes, por 30 horas semanais, durante
três meses. A elevação de certas enzimas hepáticas indicava o grau
de estresse do fígado e grande redução na sua capacidade de
autodesintoxicação. Além da danificação do fígado, os animais
apresentaram um aumento de 104% nos níveis de colesterol e 37%
nos de triglicerídeos. Em contrapartida, os níveis enzimáticos dos
animais que receberam 60 mg/kg de extratos de pólen das abelhas
não só se mantiveram bastante reduzidos como os níveis de
colesterol e triglicerídeos mantiveram-se praticamente
inalterados. 101
Conclusão: O pólen das abelhas deve ser adotado por todos como
agente preventivo, mesmo que seja apenas contra a poluição
ambiental, da qual poucos são aqueles que conseguem escapar.
100
Juzwiak S, Rainska T et al. Pollen extracts reduce the hepatotozicity of paracetamol in
mice. Phytother Res 1992, 6:141-145.
101
Ceglecka M, Wojcicki J, Gonet B, Pat A, Kuzna-Grygiel W, Samochowiec. Effect of pollen
extracts on prolonged poisoning of rats with organic solvents. Phytother Res 1991, 5:245-
249.
Saúde e Beleza Forever – 499
1. A pineal ou epífise
A glândula pineal ou Cerebri Epifisis – de estrutura cônica, do
tamanho de uma ervilha e localizada no centro geométrico do
crânio, acima da glândula pituitária e logo atrás da raiz do nariz e
dos olhos – é a terceira região por onde circula a maior quantidade
de sangue, sendo a barreira sangüínea do cérebro a primeira e os
rins a segunda. Mesmo assim, a ciência pouco ainda sabe sobre
ela.
A pineal tem a mesma origem embriológica que os olhos, sendo
que os vertebrados primitivos conservam a semelhança estrutural
entre ambos. Por ser, portanto, um receptor de luz, desde a
Antigüidade ela é chamada de Terceiro Olho, embora René
Descartes, fundador da moderna matemática, a considerasse o
Assento da Alma Racional, a Glândula do Saber, do Conhecer. Ela é
o órgão da percepção, o nosso ponto de:
Acesso à razão pura, aos poderes psíquicos e
supranaturais.
Contato entre o mundo visível e o mundo invisível.
Recepção da energia pura, divina, que anima o
organismo animal.
Infelizmente, além de sofrer um processo de atrofiação na fase
adulta, ela é adormecida pelos parâmetros educacionais/culturais
vigentes, o que faz com que aqueles que a tenham mais
desenvolvida e ativada sejam considerados paranormais. E é em
sua atividade que se baseiam muitas das ditas ciências ocultas.
Para exercitá-la, é preciso que a consciência se desligue do plano
físico sensorial para que a pineal (alma) e a pituitária
(personalidade/ego) entrem em perfeita ressonância e, vibrando
em uníssono, criem um campo eletromagnético que extrapole as
limitações de tempo e espaço, embora a consciência esteja
presente. Exercitando-a com freqüência, aos poucos, é possível:
Desenvolver uma melhor intuição e maior percepção
de dimensões mais sutis.
Recuperar o senso de proporção da nossa dimensão
astral e a consciência espiritual
condizente com a realidade.
Saúde e Beleza Forever – 505
ο Melatonina
A melatonina é o hormônio que produz a sensação de
relaxamento e de sonolência, nos adapta ao dia e à noite
e às estações do ano, bloqueia a secreção do hormônio
libertador da gonadotropina pelo hipotálamo e,
conseqüentemente, da gonadotropina pela pituitária.
Nos anfíbios, a melatonina faz com que a pele se torne
fosforescente.
Segundo alguns estudiosos, a melatonina é o
antioxidante mais poderoso produzido pelo organismo –
protegendo as células neurais da agressão dos radicais
livres e promove a restauração dos seus DNAs, ou seja,
as protege dos processos degenerativos. Ela igualmente
fortalece os sistemas neuroendócrino e imunológico.
Por isso, a melatonina tem um papel fundamental no
retardamento do processo do envelhecimento e,
conseqüentemente, no combate às doenças a ele
associadas. De acordo com Rozencwaig, pioneiro no uso
terapêutico da melanina:
O envelhecimento é um processo patogênico
originado (por deficiência gradual) da glândula
pineal. A redução da secreção da melatonina e
da razão entre melatonina e serotonina diminui
a capacidade adaptativa do organismo,
levando à subseqüente morte do corpo.
Ainda segundo Rozencwaig, a diminuição dos níveis de
melatonina e conseqüente aumento da razão
melatonina/serotonina estão relacionados a inúmeras
doenças degenerativas, incluído o câncer e as doenças
cardiovasculares, assim como à redução da capacidade
de restauração, regeneração e rejuvenescimento que
acontece essencialmente durante o sono da noite, não
apenas do organismo, mas também do cérebro.
Refeições ricas em carboidratos, o banho quente e a
exposição ao sol também aumentam a liberação da
melatonina e, conseqüentemente, a sensação de
relaxamento e de sono. A melatonina pode ainda ser
encontrada em algumas frutas, como a banana e o
Saúde e Beleza Forever – 507
2. O hipotálamo
O hipotálamo, localizado na base do crânio, é a glândula-chefe da
qual todas as outras dependem, embora seu controle direto seja
sobre a glândula da hipófise que, então, secreta os hormônios de
acordo com os “fatores de liberação dos hormônios” que recebe.
3. A hipófise ou pituitária
A glândula hipófise, do tamanho de uma ervilha, se localiza abaixo
do hipotálamo, junto ao qual coordena todo o sistema endócrino.
508 – Saúde e Beleza Forever
ο Corticotropina
Regula o crescimento e a secreção do córtex das
glândulas supra-renais.
ο Gonadotropina
Regula o crescimento e o desenvolvimento da
puberdade, os processos de reprodução e a secreção dos
hormônios esteróides sexuais das gônadas, de ambos os
sexos, através da secreção do:
Hormônio folículo-estimulante
Estimulante da síntese e secreção do estradiol e outras
proteínas essenciais à ovogênese e à espermatogênese.
Hormônio luteinizante
Estimulante das células ovarianas e testiculares que
secretam testosterona e outras substâncias essenciais
ao processo reprodutor.
ο Ocitocina
Promove as contrações uterinas e a ejeção do leite das
lactantes.
ο Prolactina
Estimula o desenvolvimento das mamas e a produção do
leite, assim como inibe a síntese e secreção do hormônio
libertado da gonadotropina, ou seja, inibe a ovulação.
ο Tireotropina ou tirotrofina
Hormônio que regula o crescimento, diferenciação e
metabolismo da tireóide, assim como as secreções de
seus hormônios: triiodotironina (T3) e levotiroxina (T4).
4. A tireóide
510 – Saúde e Beleza Forever
5. As paratireóides
As paratireóides são quatro pequenas glândulas que ficam ao lado
da tireóide, que têm como principal função o controle dos níveis de
Saúde e Beleza Forever – 511
6. As adrenais ou supra-renais
As glândulas adrenais, localizadas sobre os rins, são constituídas
por duas partes, córtex e medula. Adrenalina, cortisol,
deidroepiandrosterona (DHEA) e norepinefrina, que também
funciona como neurotransmissor, mais abundantes na corrente
sangüínea pela manhã, são os principais hormônios relacionados
ao estresse.
ο Aldosterona
Ajuda a manter o equilíbrio entre a água e os eletrólitos.
ο Androstenediona e DHEA
Hormônios semelhantes à testesterona e que podem se
converter na própria.
ο Cortisol
Participa do metabolismo dos carboidratos e da
regulação dos níveis de açúcar no sangue.
ο Cortisona
Um “antiinflamatório” de ação imunodepressiva.
7. O pâncreas
O pâncreas é uma glândula com dupla função, pois ela tanto
produz enzimas/sucos pancreáticos necessários à completa
digestão dos alimentos que chegam ao duodeno, como hormônios a
partir de quatro diferentes tipos de células endócrinas agrupadas
como ilhotas espelhadas pelo pâncreas, que, em ordem
decrescente, de acordo com a concentração em que se encontram,
são conhecidas como células beta, alfa, delta e gama.
ο Insulina
Saúde e Beleza Forever – 513
O diabetes Mellitus
A palavra diabetes vem do latin dia, que significa “através”, e
baino, que quer dizer “passar”, pois essa doença se caracteriza por
produzir um maior volume de urina, que implica o aumento da
freqüência da micção em decorrência da:
• Incapacidade dos rins recuperarem a glicose, deixando-a
passar para a urina – por isso, diferente dos quadros de
diabetes insípidos, a urina é doce.
• Aumento do volume da urina que, devido ao efeito
osmótico da glicose, faz com que o retorno da água ao
sangue seja reduzido.
ο Somatostatina
Secretada pelas células delta, a somatostatina tem
inúmeras funções, entre as quais reduzir a velocidade
com que os nutrientes são absorvidos pelos intestinos. É
um hormônio igualmente secretado pelo hipotálamo e
pelo estômago.
8. As gônadas
As gônadas são as glândulas sexuais responsáveis tanto pela
produção das células reprodutoras – espermatozóides e óvulos –
como dos hormônio sexuais esteroidais – estrogênios (ovários) e
androgênios (testículos) –, que na puberdade controlam o
crescimento dos pêlos, a alteração da voz etc.
Os padrões de secreção e as conseqüentes concentrações séricas
dos hormônios sexuais determinam a estimulação ou a inibição da
liberação do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-
estimulante pela hipófise – mecanismo de controle de
retroalimentação negativa.
Diante da ausência de problemas genéticos, um organismo
devidamente nutrido dificilmente apresenta disfunções ou doenças
graves. Por isso, aqueles que sabem o que o pólen das abelhas e as
tenras folhas do trigo e da cevada (ver Fields of Green) representam
para o organismo fazem deles seus aliados para a otimização do
status nutricional do organismo.
ο Menopausa e pré-menopausa
A menopausa é a etapa da vida em que, teoricamente, não existe
mais a possibilidade de procriação. Ela acontece, portanto, tanto
nas mulheres quanto nos homens. A etapa que a precede, porém, é
uma fase em que o corpo é submetido a uma série de reajustes
glandulares e hormonais, que hoje passou a ser extremamente
problemático para 75% das mulheres.
Senso de direção.
Síntese de determinadas proteínas.
Sustentação da arquitetura morfológica dos ductos eferentes
dos homens.
Em 1987, os britânicos divulgaram uma pesquisa em que 82% das
mulheres na pré-menopausa, depois de consumirem o pólen das
abelhas junto com a geléia real e a vitamina C, durante 39 dias,
viram seus desconfortos desaparecerem completamente. Nos
outros 18%, eles foram reduzidos a níveis toleráveis. No décimo
dia, porém, todas já relatavam um maior bem-estar.
A reposição hormonal com estrogênio sintético – cem vezes mais
potente que o estrogênio natural –, ainda em moda, apesar de cada
vez mais censurada, tem como efeitos colaterais mais comuns:
alterações do humor, desconforto nas mamas, dores de cabeça,
náusea, problemas com vesícula biliar, problemas circulatórios.
A reposição do estrogênio sem o progesterona também aumenta o
risco de câncer de mama e do endométrio (câncer do útero).
ο Procriação
Embora ainda não seja algo muito comentado, a impotência sexual
e a infertilidade vêm crescendo exponencialmente entre as
populações dos países mais desenvolvidos ou das populações
urbanas.
Saúde e Beleza Forever – 521
ο Problemas menstruais
Problemas ligados à menstruação – cólicas, crises emocionais,
dores de cabeça, peitos inchados e doloridos, prisão de ventre,
tensão pré-menstrual (TPM) – geralmente refletem um alto grau de
intoxicação e carências/desequilíbrios nutricionais do organismo.
A sinergia entre o pólen das abelhas e a geléia real, conhecida
como alimento funcional da “eterna juventude”, tal qual se
encontra no Forever Bee Pollen, faz com que esses problemas
sejam significativamente reduzidos ou mesmo desapareçam por
completo.
ο Problemas prostáticos
522 – Saúde e Beleza Forever
102
Buck AC, et al. Treatment of outflow tract obstruction due to benign prostatic
hyperplasia with the pollen extract Cernilton, a double-blind, placebo-controlled study. Br J
Urol 1990;66:398-404.
Saúde e Beleza Forever – 523
103
Buck AC, Cox R, Rees WM, Ebeling L, John A. Treatment of outflow tract obstruction
due to benign prostatic hyperplasia with the pollen extract Cernilton, a double-blind placebo
controlled study, Br J Urol 1990, 66:398-404.
Duke JA, Beckstrom-Sternberg S, Broadhurst CL. US Dept. of Agriculture Phytochemical
and Ethnobotanical Data Base 1996. www.ars-grin.govAngrlsb/
524 – Saúde e Beleza Forever
ο Puberdade
Saúde e Beleza Forever – 525
ο Transtornos afetivos
Os sistemas neurotransmissor e endócrino são interdependentes,
ou seja, qualquer desequilíbrio em um deles altera a atividade de
ambos. O sistema endócrino é governado pelo hipotálamo-hipófise,
que recebe instruções do hipotálamo. Os eixos hipotalâmico-
pituitário-adrenal (HPA) e hipotalâmico-pituitário-tireóide (HPT)
mantêm-se equilibrados por mensagens de retroalimentação.
Os transtornos afetivos resultam da dificuldade de se ler essas
mensagens ou pela inadequação com que são transmitidos. Por
isso, o afeto é influenciado tanto pelo hipotireoidismo quanto pela
disfunção das glândulas supra-renais ou pelo uso dos esteróides.
526 – Saúde e Beleza Forever
104
Chevalier P, Sevilla R, Sejas E et al: Immune recovery of malnourished children takes
longer than nutritional recovery: implications for treatment and discharge. J. Trop Perdiatr
44(5):304-7, 1998. http://www.whale.to/a/bayati.html
Saúde e Beleza Forever – 527
O combate à acne
Os hormônios, por serem substâncias protéicas e lipídicas, são
afetados pela carência ou qualquer distúrbio no metabolismo das
gorduras ou das proteínas. Espinhas e acne refletem o acúmulo de
moléculas de gordura nos poros, que, rompendo a integridade da
105
http://www.elitefitness.com/ubb/Forum7/07-2000/000263.html
106
Ibidem
530 – Saúde e Beleza Forever
O combate à asma
Em relação às crises de asma relacionadas ao esforço físico,
estudos israelenses, divulgados pela Americam Academy of Allergy
532 – Saúde e Beleza Forever
O combate às infecções
Segundo os doutores R. Chauvin e Lenormand, entre os princípios
ativos do pólen das abelhas, um ou alguns atuam de modo
semelhante à penicilina, pois ele inibe o desenvolvimento de
determinados microrganismos, como a salmonela.
Para os professores Palos, Voiculescu e Andrei, do Instituto de
Agronomia da Faculdade de Zootecnia da Romênia, o pólen das
abelhas aumenta as defesas do organismo porque ele promove a
elevação dos níveis da gamaglobulina e dos linfócitos – últimos
responsáveis pela eliminação das células infectadas, mutantes,
cancerosas ou de qualquer elemento que possa agredir o
organismo ou desestabilizar o pH dos fluidos orgânicos.
O combate às úlceras
Como já vimos, o mel é um dos melhores e mais antigos agentes de
cicatrização das úlceras. Segundo Hipócrates, porém, a
combinação do mel com o pólen de abelha pode ser ainda melhor
para amolecer as úlceras duras dos lábios, curar os furúnculos,
limpar as úlceras e os machucados.
O combate ao estresse
A qualidade de resposta ao estresse físico, emocional ou mental
está relacionada ao status nutricional do organismo.
O estresse consome uma grande quantidade de vitaminas,
principalmente as hidrossolúveis B e C, assim como de minerais,
particularmente os elementos-traço como o zinco e selênio, que
além de antioxidantes são co-fatores enzimáticos fundamentais ao
perfeito funcionamento do sistema nervoso. Se as reservas dos
nutracêuticos consumidos pelo estresse não forem imediatamente
repostas, o sistema endócrino e o nervoso são os primeiros a
sofrer.
107
Academy News: April, 2001. www.aaaai.org/members/academynews/2001/04/
clinical_research_news.stm
Saúde e Beleza Forever – 533
108
http://www.mari.su/homepage/nadir/
534 – Saúde e Beleza Forever
Alcoolismo
O pólen das abelhas, por reativar os ânimos e ajudar na
recuperação do bem-estar, deve ser considerado um elemento
apiterapêutico específico para os alcoólatras. Ele torna os
antidepressivos desnecessários ou os reduz a doses mínimas.
Astenia
Após uma semana de uso contínuo do pólen das abelhas, qualquer
pessoa começa a se sentir mais alegre, animada, bem-humorada,
energizada, entusiasmada, tonificada... “de bem com a vida”.
Doenças do pulmão
Doenças pulmonares não são fáceis de serem curadas, sobretudo
depois que atingem o estado crônico. O pólen das abelhas,
acrescido ao tratamento convencional, promove uma rápida
melhora na qualidade do sangue e reduz a inflamação.
Nesse caso, os soviéticos recomendavam a ingestão de 1 colher de
chá de pólen misturado ao mel na proporção 1:1, ou de 1 colher de
sobremesa na proporção 1:2, três vezes ao dia, 20-30 minutos
antes das refeições, durante um mês e meio ou dois meses.
Estado de coma
Saúde e Beleza Forever – 535
Hipertensão ou hipotensão
No combate à hipertensão ou à hipotensão, o pólen é mais efetivo
se administrado nos estágios iniciais. Puro ou misturado ao mel,
na proporção de 1:1, a dose é de 1 colher de chá, três vezes ao dia.
Contra a hipertensão existe também a indicação de ingeri-lo com
estômago vazio, antes das refeições. Após três semanas de uso
ininterrupto, fazer uma pausa de 2-3 semanas para, então,
retomar o tratamento.
Infarto
O potencial apiterapêutico do pólen das abelhas no combate às
conseqüências do infarto é surpreendente, principalmente no que
se refere à rápida recuperação da habilidade da fala.
Problemas cardiovasculares
O pólen das abelhas reativa a circulação cerebral, não importa por
que motivo tenha sido prejudicada, ao mesmo tempo que revitaliza
a memória enfraquecida.
A mistura do pólen das abelhas com o mel é especialmente
benéfica contra os quadros de isquemia, distonia miocardial,
problemas do coração, reumatismo etc.
Aumenta a capacidade de trabalho do coração.
Melhora a habilidade de contração do coração.
Normaliza as funções do miocárdio e do ritmo cardíaco.
536 – Saúde e Beleza Forever
Problemas gastrintestinais
O pólen das abelhas é de inquestionável eficiência no que se refere
à reversão de quadros de desordens gastrintestinais. Seu potencial
de ação, em relação à integridade da mucosa e à revitalização da
flora intestinal, é bastante rápido e extremante eficaz.
Problemas hepáticos
A sinergia gerada pelo pólen das abelhas junto ao mel é de grande
potência contra as doenças hepáticas – qualquer tipo de hepatite
ou colecistite. Em apenas 3-4 semanas sua ação começa a ser
sentida, embora o tratamento necessite de 3-5 meses, depois dos
quais pode-se fazer uma pausa de 2-3 semanas para então reini-
ciar uma nova série, caso seja necessário.
Lesões cirúrgicas no fígado ou na vesícula biliar são igualmente
reparadas com a mesma combinação. Em pouco tempo, as dores
diminuem e logo desaparecem por completo. Nesses casos, o
tratamento deve ser iniciado com 1 colher de sobremesa de pólen e
mel, na proporção 1:1, diluídos em água fervendo, e ingerido antes
das refeições, duas vezes ao dia. Duas semanas depois, a dose
deve aumentar para 1 colher de sopa, três vezes ao dia.
Tumor benigno
Segundo a observação dos cientistas da ex-União Soviética, o pólen
das abelhas exerce uma ação quase milagrosa sobre qualquer tipo
de tumor benigno como, por exemplo, linfomas na cabeça ou nas
costas, fazendo-os desaparecer em duas semanas.
E mais...
A lista do potencial do pólen das abelhas, segundo os especialistas
russos, se estende ainda a várias disfunções e doenças.
Alergia. Anemia. Cardioneuroses. Deficiência coronária.
Depressão. Desordens do sangue. Doenças
ginecológicas. Esclerose. Esterilidade masculina.
Gastrite. Gripe. Histeria. Neurastenia. Patologias da
gravidez. Perda da libido. Vício com as drogas.
109
http://www.beepollen.com/
Saúde e Beleza Forever – 541
E mais...
Acelera a restauração e reposição tissular e celular a
reparação do DNA, RNA e colágeno da pele, unhas,
ossos, cabelo, tendões, ligamentos, processos
metabólicos, conexões neurais etc.
Aumenta as atividades enzimáticas, o número de
espermatozóides, a flexibilidade e resistência dos
dutos linfáticos e sangüíneos, as secreções biliares, a
sensação de bem-estar, o estado de alerta, os níveis
de resistência física e mental etc.
Auxilia a digestão, o sistema imunológico, a modelagem do
corpo, o controle de peso, os maus efeitos do
alcoolismo, dos agrotóxicos, os medicamentos etc.
Combate as alergias, a fadiga, as doenças, os maus efeitos das
drogas e da poluição, o estresse oxidativo, as
inflamações, os tumores, os microrganismos etc.
Fortalece a musculatura, as paredes das artérias, veias e vasos
capilares, os sistemas digestivo, endócrino,
imunológico, reprodutivo, respiratório etc.
Normaliza a pressão arterial, os níveis de colesterol e
triglicerídeos, as funções do sistema endócrino, as
funções hepáticas etc.
Nutre as glândulas supra-renais, as células do sistema
imunológico, o sangue etc.
542 – Saúde e Beleza Forever
Possibilidades de uso
Acne. Alcoolismo. Alergias. Altos níveis de colesterol. Anemia.
Anorexia. Ansiedade. Astenia. Ateromatose. Cardioneurose.
Deficiências coronárias. Depressão. Desordens do sangue.
Desordens no cólon. Doenças da próstata. Doenças do pulmão.
Dores de garganta. Esclerose. Esgotamento nervoso, físico e
intelectual. Estado de coma. Esterilidade masculina. Estresse.
Fadiga. Febre do feno. Gastrite. Gripes. Hiperplasia prostática
benigna. Hipertensão. Hipotensão. Histeria. Insônia. Menopausa.
Neurastenia. Obesidade. Patologias da gravidez. Perda da libido.
Problemas de cabelo, pele e unhas. Problemas de estômago.
Problemas ginecológicos. Problemas hepáticos. Problemas sexuais.
Processos de envelhecimento. Regime de emagrecimento. Uremia
(sangue na urina). Vícios em drogas (recreativas ou
farmacológicas).
Dosagem
Como cada organismo reage diferentemente, o tempo e dosagem
necessários para que o corpo responda ao uso do pólen das
abelhas varia de pessoa a pessoa. Cabe, porém, lembrar que:
O pólen não cura, simplesmente nutre o organismo
para que este, por seus próprios mecanismos de
autocura, seja capaz de alcançá-la.
Mesmo que a cura total não seja possível, o aumento
dos níveis de energia e qualidade de vida, e a melhora
do desempenho físico e mental são inquestionáveis.
Saúde e Beleza Forever – 543
• Outras possibilidades:
Adultos 1-2 colheres de chá/dia
Crianças iniciar com um quarto de colher de chá pela
manhã até chegar a meia colher
Alérgicos ingeri-lo pela manhã e à tarde
Atletas 4-6 colheres de chá/dia
Bodybuilding a dose deve ser maior
Dosagem apiterapêutica entre 1.000 e 3.000 mg/dia
Informações nutricionais
Cada pastilha de Forever Bee Pollen contém 500 mg de pólen das
abelhas, 72 mg de mel, 2,7 mg de sília e 0,18 mg geléia real, que
equivalem a 72,5 Kcal.