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1ª PARTE – LEGISLAÇÃO GERAL COMUM

Nos termos do Código do Procedimento Administrativo (doravante CPA), entende-se


I.
por processo administrativo:
1. A sucessão ordenada de atos e formalidades relativos à formação, manifestação e execução

da vontade dos órgãos da Administração Pública.
2. O conjunto de documentos devidamente ordenados em que se traduzem os atos e
formalidades que integram o procedimento administrativo.
X
3. As afirmações 1) e 2) estão corretas.

4. As afirmações 1) e 2) estão erradas.

II. Nos termos do CPA, o prazo para a realização da conferência procedimental é de:
1. 30 dias, prorrogável por mais 30 dias, e, no seu decurso, suspendem-se os prazos para a

conclusão dos procedimentos nos quais deveriam ser praticados os vários atos envolvidos.
2. 90 dias, prorrogável por mais 30 dias.

3. 60 dias, prorrogável por mais 30 dias, e, no seu decurso, suspendem-se os prazos para a
conclusão dos procedimentos nos quais deveriam ser praticados os vários atos envolvidos.
X
4. Todas as afirmações acima descritas estão erradas.

Nos termos do CPA, exceto quanto ao prazo de decisão do procedimento e na falta de
III. disposição especial ou de fixação pela Administração, o prazo para os atos a praticar
pelos órgãos administrativos é de:
1. 5 dias.

2. 8 dias.

3. 10 dias.
X
4. 15 dias.

Nos termos do CPA, os interessados têm o direito de ser ouvidos no procedimento
IV.
antes de ser tomada a decisão final:
1. Pelo que o órgão responsável pela direção do procedimento determina, em cada caso, se a
audiência se processa por forma escrita ou oral e manda notificar os interessados para, em
X
prazo não inferior a 10 dias, dizerem o que se lhes oferecer.
2. E a realização da audiência não suspende a contagem de prazos em todos os

procedimentos administrativos.
3. E a notificação fornece a informação sobre a decisão indicando também as horas e o local

onde o processo pode ser consultado.
4. Todas as afirmações acima descritas estão erradas.

V. Nos termos do CPA, as reclamações e os recursos são:

1. Sempre facultativos.

2. Necessários ou facultativos, conforme dependa, ou não, da sua prévia utilização a
possibilidade de acesso aos meios contenciosos de impugnação ou condenação à prática de
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ato devido.
3. Sempre necessários.

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4. Todas as afirmações acima descritas estão erradas.



VI. Nos termos do CPA, da notificação do ato administrativo devem constar:

1. O texto integral do ato administrativo, bem como, a indicação do órgão competente para

apreciar a impugnação administrativa do ato.
2. O texto integral do ato administrativo, incluindo a respetiva fundamentação, quando deva
existir; a identificação do procedimento administrativo, incluindo a indicação do autor do ato e
X
a data deste; a indicação do órgão competente para apreciar a impugnação administrativa do
ato e o respetivo prazo, no caso de o ato estar sujeito a impugnação administrativa
necessária.
3. A identificação do procedimento administrativo, incluindo a indicação do autor do ato e a data

deste e a respetiva fundamentação.
4. Todas as afirmações acima descritas estão erradas.

No âmbito da Lei que estabelece medidas de modernização administrativa, os horários
VII.
de atendimento dos cidadãos:
1. Os serviços ou organismos que tenham atendimento ao público devem praticar um horário

contínuo que abranja sempre o período da hora do almoço, salvo se estiverem autorizados
pelo respetivo membro do Governo a praticar outro diferente.
2. A prática do horário contínuo não prejudica o período legalmente fixado de duração de

trabalho diário dos respetivos trabalhadores.
3. Em todos os locais de acolhimento e atendimento de público deve estar afixado, por forma

bem visível, o respetivo horário de funcionamento e atendimento.
4. Todas as afirmações acima descritas estão corretas.
X
No âmbito da Lei que estabelece medidas de modernização administrativa, no âmbito
VIII.
da simplificação de procedimentos administrativos:
1. Os formulários ou os modelos devem estar acessíveis nos sítios da Internet das entidades
que, nos termos da lei, sejam responsáveis pela sua disponibilização em suporte de papel
X
ou, em alternativa, ser emitidos através de aplicações informáticas facultadas por aquelas ou
por outras entidades autorizadas para o efeito.
2. As notificações realizadas no âmbito dos procedimentos administrativos são efetuadas por

via eletrónica.
3. Na instrução de procedimentos administrativos para os quais sejam legalmente exigidos

modelos específicos são adotados formulários ou modelos disponibilizados apenas
eletronicamente.
4. Todas as afirmações acima descritas estão erradas.

No âmbito da Lei que estabelece medidas de modernização administrativa, a dispensa
IX.
dos originais dos documentos:
1. Para a instrução de procedimentos administrativos é suficiente a cópia simples, em suporte
digital ou de papel, de documento autêntico ou autenticado.
X
2. Pode ser exigida a exibição de original ou documento autenticado nos casos em que tal

resulte de lei especial ou, para conferência, quando haja dúvidas fundadas acerca do
conteúdo ou autenticidade da cópia simples, devendo para o efeito ser fixado um prazo
razoável não inferior a três dias úteis.
3. As cópias simples de documentos produzem fé pública. ❑
4. Todas as afirmações acima descritas estão corretas. ❑

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No âmbito da Lei que estabelece medidas de modernização administrativa, a audição


X. dos utentes, com vista a aferir a qualidade dos serviços públicos, concretiza-se
através de:
1. Elogios e opiniões, por meio das quais se pretende conhecer o que o utente pensa do modo

como é atendido e da qualidade, adequação, tempo de espera e custo do serviço que lhe é
prestado pela Administração.
2. Sugestões, através das quais se pretende que o utente faça propostas concretas de

melhoria a introduzir no funcionamento dos serviços públicos.
3. Outros contributos escritos para a modernização administrativa, por meio dos quais o utente

possa manifestar o seu desacordo ou a sua divergência em relação à forma como foi
atendido, como lhe foi prestado determinado serviço ou ainda como a lei ou regulamento lhe
impõe formalidades desnecessárias.
4. Todas as afirmações acima descritas estão corretas.
X
2.ª PARTE – LEGISLAÇÃO/BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

De acordo com o previsto no artigo 6º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação


I.
(RJUE), estão isentas de controlo prévio em imovél classificado:
1. As obras de conservação. ❑
2. As obras de alteração no interior de edifícios ou suas frações que não impliquem modificações ❑
na estrutura de estabilidade, das cérceas, da forma das fachadas e da forma dos telhados ou
coberturas.
3. As obras de escassa relevância urbanística. ❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta. x❑

II. Conforme previsto no RJUE, são obras de escassa relevância urbanística:


1. A edificação de estufas de jardim com altura inferior a 3 m e área igual ou inferior a 30 m². ❑
2. A edificação de estufas de jardim com altura inferior a 3 m e área igual ou inferior a 20 m². x❑
3. A edificação de estufas de jardim com altura inferior a 2 m e área igual ou inferior a 20 m². ❑
4. A edificação de estufas de jardim com altura inferior a 2 m e área igual ou inferior a 30 m². ❑

Segundo o RJUE, a substituição dos materiais de revestimento exterior ou de cobertura


ou telhado por outros que, conferindo acabamento exterior idêntico ao original,
III.
promovam a eficiência energética, é considerada uma obra de escassa relevância
urbanística, desde que:
1. O imóvel não seja classificado ou em vias de classificação, de interesse nacional ou de ❑
interesse público.
2. O imóvel não esteja situado em zona de proteção de imóveis classificados ou em vias de ❑
classificação.
3. O imóvel não esteja integrado em conjunto ou sítios classificados ou em vias de classificação. ❑
4. Todas as anteriores opções estão corretas. x❑

De acordo com o estipulado no RJUE, estão isentas de controlo prévio as edificações


IV.
de muros de contenção com uma altura máxima até:
1. 1,8m ❑
2. 1,8m desde que não confinem com a via pública ❑
3. 2,0m ou que não alterem significativamente a topografia dos terrenos existentes x❑
4. 2,0m desde que não confinem com a via pública ❑

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Segundo o RJUE, as alterações em obra ao projeto inicialmente aprovado, que envolvam


V. alterações interiores e de fachada, em edifício localizado em área de proteção a imóvel
classificado, a que tipo de procedimento estão sujeitas?
1. Licença administrativa ❑
2. Comunicação prévia x❑
3. As alterações estão isentas de controlo prévio ❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑
De acordo com o RJUE, qualquer interessado pode pedir à câmara municipal, a título
VI. prévio, informação sobre a viabilidade de determinada operação urbanística.
A câmara municipal delibera sobre o pedido de informação prévia emitindo:
1. Certidão de não rejeição ❑
2. Informação prévia favorável ou desfavorável x❑
3. Deliberação final de deferimento ou indeferimento ❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑

VII. Segundo o RJUE, as edificações devem ser objeto de obras de conservação:


1. Pelo menos uma vez em cada período de cinco anos ❑
2. Pelo menos uma vez em cada período de sete anos ❑
3. Pelo menos uma vez em cada período de oito anos x❑
4. Nenhuma das anteriores respostas está correta ❑

De acordo com o previsto no CRMP, as obras de alteração de caixilharia em edifícios


VIII. não classificados, ou que não se encontrem em zona de proteção a edifícios
classificados, enquadram-se como:
1. Obras de escassa relevância urbanística, desde que não se verifique alteração da cor e do ❑
material
2. Obras de escassa relevância urbanística, desde que não se verifique alteração da cor ❑
3. Obras de escassa relevância urbanística x❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑

De acordo com o previsto no CRMP, qualquer operação urbanística que consista na


instalação de equipamentos e respetivas condutas de ventilação, exaustão e
IX.
climatização, em edifício não classificado ou fora de zona de proteção a edifício
classificado, trata-se de uma obra:
1. De escassa relevância urbanística. ❑
2. De escassa relevância urbanística, desde que colocados na cobertura. x❑
3. De escassa relevância urbanística, desde que colocados em fachada tardoz, não confinante ❑
com a via pública.
4. Nenhuma das opções anteriores está correta. ❑

De acordo com o previsto no CRMP, qualquer operação urbanística que consista na


X. realização de trabalhos de arranjos nos logradouros, em prédio não classificado ou fora
de zona de proteção a edifício classificado, trata-se de uma obra:
1. De escassa relevância urbanística, desde que cumpridos os índices de impermeabilização ❑
para o local.

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2. De escassa relevância urbanística, desde que cumpridos os índices de permeabilização para o ❑


local.
3. De escassa relevância urbanística, desde que não impliquem o abate de árvores ou espécies ❑
vegetais notáveis.
4. Nenhuma das opções anteriores está totalmente correta. x❑
Segundo as instruções de aplicação do Método de Avaliação do Estado de Conservação
de Imóveis (MAEC) desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, quando
XI.
num locado com instalação de gás combustível não canalizado, o tubo flexível utilizado
na ligação entre a garrafa de gás e o aparelho se encontra fora da validade:
1. Considera-se uma anomalia grave, se a validade expirou há mais de 6 meses ❑
2. Considera-se uma anomalia muito grave, se a validade expirou há mais de 1 ano ❑
3. Considera-se sempre uma anomalia grave ❑
4. Considera-se sempre uma anomalia muito grave x❑

Segundo o MAEC, o destacamento localizado, indiciando falta de aderência, em


XII.
revestimentos de parede exterior estrutural, considera-se:
1. Anomalia muito ligeira ❑
2. Anomalia ligeira ❑
3. Anomalia média x❑
4. Anomalia grave ❑

Segundo o MAEC, caso se verifique, numa viga de betão armado, fendilhação de


XIII. pequena abertura mas grande extensão, devido a flexão, estamos perante uma
anomalia:
1. Muito grave ❑
2. Grave ❑
3. Média x❑
4. Ligeira ❑

Segundo o MAEC, caso se verifique a existência de armário de cozinha, com falta de


XIV.
portas e destacamentos de revestimento por pintura, estamos perante uma anomalia:
1. Muito grave ❑
2. Grave x❑
3. Média ❑
4. Ligeira ❑

De acordo com o previsto no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), na sua atual
redação, os prédios objeto de reabilitação urbana, localizados em Área de Reabilitação
XV.
Urbana aprovada (ARU) ou construídos há mais de 30 anos, poderão usufruir de isenção
de IMI durante o prazo de:
1. 3 anos, desde que suba dois níveis no estado de conservação do imovél x❑
2. 5 anos, desde que suba dois níveis no estado de conservação do imovél ❑
3. 7 anos, desde que suba dois níveis no certificado energético ❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑

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A quem compete a comprovação do inicio e conclusão das acções de reabilitação


XVI.
efetuadas no âmbito da aplicação do EBF.
1. Às Câmaras Municipais ❑
2. Às Sociedades de Reabilitação Urbana ❑
3. As duas opções anteriores estão corretas x❑
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑

No âmbito do Licenciamento Zero, e de acordo com a legislação em vigor, no caso de


XVII. um edifício estar a ser utilizado na atividade de restauração e bebidas, quando se
encontra licenciado para o uso de habitação, é dever da autoridade administrativa:
1. Notificar o proprietário, ou arrendatário, se for o caso, para proceder à entrega da mera ❑
comunicação prévia e comunicar a situação à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica
2. Comunicar apenas a situação à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ❑
3. Notificar apenas o proprietário, ou arrendatário, se for o caso, para proceder à entrega da mera ❑
comunicação prévia
4. Nenhuma das opções anteriores está correta x❑

No âmbito do Licenciamento Zero, e de acordo com a legislação em vigor, a mera


XVIII.
comunicação prévia consiste:
1. Numa declaração que permite ao interessado proceder imediatamente à abertura do ❑
estabelecimento, à exploração do armazém ou ao início da atividade.
2. Numa declaração que permite ao interessado proceder imediatamente à abertura do x❑
estabelecimento, à exploração do armazém ou ao início da atividade, após o pagamento das
taxas devidas.
3. Numa declaração que permite ao interessado proceder imediatamente à abertura do ❑
estabelecimento, à exploração do armazém ou ao início da atividade, após o pagamento das
taxas devidas e respetiva autorização municipal.
4. Nenhuma das opções anteriores está correta ❑

XIX. No âmbito da Reabilitação Urbana, o regime de exceção temporário aplica-se


unicamente à reabilitação de edifícios ou de frações, nas seguintes condições:
1. Cuja construção tenha sido concluída há pelos menos 30 anos. ❑
2. Cuja localização se insira em área de reabilitação urbana. ❑
3. Cujo uso seja exclusivamente habitacional. ❑
4. Nenhuma das opções anteriores está totalmente correta x❑

XX. No âmbito da Reabilitação Urbana, as operações urbanísticas abrangidas pelo regime de


exceção temporário estão dispensadas:
1. Da instalação de redes de gás. ❑
2. Da apresentação do projeto de redes de gás. ❑
3. As duas opções anteriores estão corretas, desde que não esteja prevista a sua utilização (rede ❑
de gás).
4. Nenhuma das opções anteriores está totalmente correta. x❑

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