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dos interessados, aproveitando-se os elementos úteis já 2 — O plano de formação referido no número anterior
existentes. visa capacitar os técnicos com intervenção direta nos pro-
2 — Aos processos de reconversão em curso à data da cessos de reconversão urbanística de áreas de génese ilegal,
entrada em vigor da presente lei, a assembleia da adminis- e, bem assim, promover a disseminação de boas práticas
tração conjunta referida na alínea a) do n.º 2 do artigo 8.º para a resolução célere destes processos.
pode mandatar a entidade que vem promovendo a recon-
versão do prédio para exercer as funções da comissão de Artigo 57.º
administração. Prazos
3 — Os titulares dos prédios que tenham sido objeto
de loteamento ilegal e que já disponham de alvará de lo- 1 — Para efeitos de aplicação da presente lei, devem as
teamento emitido nos termos do regime jurídico da ur- AUGI dispor de comissão de administração validamente
banização e edificação, ou de legislação anterior, podem constituída até 31 de dezembro de 2016 e de título de
beneficiar do regime especial de divisão de coisa comum reconversão até 30 de junho de 2021.
previsto nesta lei. 2 — A câmara municipal pode delimitar as AUGI, fi-
xando como respetiva modalidade de reconversão a ini-
Artigo 56.º ciativa municipal sem o apoio da administração conjunta
até 31 de dezembro de 2015.
Comparticipação nos custos das obras de urbanização 3 — O prazo fixado no n.º 1 não se aplica à comis-
1 — O Estado e os municípios podem, mediante con- são de administração eleita nos termos do n.º 4 do ar-
trato de urbanização a celebrar com a comissão, compar- tigo 8.º
ticipar na realização das obras de urbanização em termos
a regulamentar.
2 — Os juros dos empréstimos bancários contraídos MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ECONOMIA
pelos proprietários para suportarem os encargos com o
processo de reconversão são equiparados, para efeitos das Portaria n.º 209/2015
deduções previstas em sede do Código do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares, aos encargos com os de 16 de julho
empréstimos para aquisição de habitação própria.
O Decreto-Lei n.º 236/2012, de 31 de outubro, alte-
rado pelos Decretos-Leis n.os 44/2014, de 20 de março,
Artigo 56.º-A
77/2014, de 14 de maio, e 83/2015, de 21 de maio,
Informação sobre os processos de reconversão definiu a missão e as atribuições do Instituto da Mo-
1 — Com vista à enunciação e elaboração de medidas bilidade e dos Transportes, I. P. Importa agora, no de-
adequadas à conclusão dos respetivos processos, o muni- senvolvimento daquele decreto-lei, determinar a sua
cípio comunica à Direção-Geral do Território e à comissão organização interna.
de coordenação e desenvolvimento regional respetiva, Assim:
um levantamento rigoroso e exaustivo dos processos de Ao abrigo do artigo 12.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de
reconversão ainda em curso. janeiro, manda o Governo, pela Ministra de Estado e das
2 — Os municípios devem elaborar o levantamento das Finanças e pelo Ministro da Economia, o seguinte:
AUGI nos termos e condições publicitados pela Direção-
-Geral do Território, no seu sítio da Internet, no prazo de Artigo 1.º
30 dias a contar da entrada em vigor da presente lei, e Objeto
devem comunicar esses levantamentos às entidades re-
feridas no número anterior, no prazo de um ano a contar São aprovados, em anexo à presente portaria e da qual
dessa publicitação. fazem parte integrante, os Estatutos do Instituto da Mobi-
3 — A Direção-Geral do Território publicita, ainda, lidade e dos Transportes, I. P., abreviadamente designado
no seu sítio da Internet, no prazo de 90 dias após o termo por IMT, I. P.
do prazo para a comunicação dos levantamentos pelos
municípios, um relatório com o diagnóstico dos processos Artigo 2.º
de reconversão das AUGI e define eventuais medidas que Norma revogatória
devam ser adotadas para a sua conclusão.
São revogadas as Portarias n.os 545/2007 e 546/2007,
Artigo 56.º-B de 30 de abril.
Plano de formação
Artigo 3.º
1 — A Direção-Geral do Território, em articulação com Entrada em vigor
a Direção-Geral das Autarquias Locais, as comissões de
coordenação e desenvolvimento regional e a Associação A presente portaria entra em vigor no 1.º dia do mês
Nacional de Municípios Portugueses, promove um plano seguinte ao da sua publicação.
de formação para os trabalhadores em funções públicas da Em 6 de julho de 2015.
administração central do Estado e das autarquias locais,
com vista a garantir a aplicação uniforme das disposições A Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Ca-
legais atinentes à reconversão urbanística de áreas de gé- sanova Morgado Dias de Albuquerque. — O Ministro da
nese ilegal. Economia, António de Magalhães Pires de Lima.
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ANEXO c) A Direção Regional de Mobilidade e Transportes de


Lisboa e Vale do Tejo;
ESTATUTOS DO INSTITUTO DA MOBILIDADE d) A Direção Regional de Mobilidade e Transportes
E DOS TRANSPORTES, I. P. do Alentejo;
e) A Direção Regional de Mobilidade e Transportes do
Artigo 1.º Algarve.
Estrutura
6 — Por deliberação do conselho diretivo, a publicar
1 — A organização interna dos serviços do Instituto da no Diário da República, podem ser criadas delegações
Mobilidade e dos Transporte s, I. P. (IMT, I. P.), é constituída distritais, unidades orgânicas de nível II, a integrar nas
por unidades orgânicas centrais e serviços desconcentrados. direções regionais de mobilidade e transportes, não po-
2 — As unidades orgânicas centrais estruturam-se em dendo o seu número exceder, em cada momento, o limite
unidades orgânicas de nível I, subordinadas hierárquica máximo de dez no cômputo total das direções regionais,
e funcionalmente ao conselho diretivo, e por unidades sendo as respetivas competências definidas na referida
orgânicas de nível II, integradas em unidades orgânicas de deliberação.
nível I, à exceção dos gabinetes previstos nas alíneas n) a 7 — Por deliberação do conselho diretivo, a publicar
p) do n.º 4 que se subordinam hierárquica e funcionalmente no Diário da República, podem ainda ser criados núcleos,
ao conselho diretivo. unidades orgânicas de nível III, a integrar nas direções
3 — São unidades orgânicas centrais de nível I:
regionais de mobilidade e transportes, não podendo o seu
a) A Direção de Serviços de Regulamentação Jurídico- número exceder, em cada momento, o limite máximo de
-Económica; três por cada uma das direções regionais, sendo as respe-
b) A Direção de Serviços de Gestão de Contratos e tivas competências definidas na referida deliberação.
Concessões;
c) A Direção de Serviços de Regulamentação Técnica, Artigo 2.º
de Qualidade e Segurança;
Cargos dirigentes intermédios
d) A Direção de Serviços de Formação e Certificação;
e) A Direção de Serviços de Repositório Institucional; 1 — As direções de serviços e as direções regionais
f) A Direção de Serviços de Fiscalização; de mobilidade e transportes são dirigidas por diretores de
g) A Direção de Serviços de Sistemas de Informação; serviço, cargos de direção intermédia de 1.º grau.
h) A Direção de Serviços de Administração de Recursos; 2 — Os departamentos, os gabinetes e as delegações
i) A Direção de Serviços de Estudos, Avaliação e Pros- distritais, são dirigidos por chefes de departamento, cargos
petiva. de direção intermédia de 2.º grau.
3 — Os núcleos das direções regionais são dirigidos por
4 — São unidades orgânicas centrais de nível II: coordenadores de núcleo, cargos de direção intermédia de
a) O Departamento de Regulamentação e Licenciamento 3.º grau, cuja remuneração base corresponde a 85 % da
de Transportes Terrestres e Infraestruturas; remuneração do cargo de direção intermédia de 1.º grau.
b) O Departamento de Regulamentação e Licenciamento 4 — O recrutamento dos titulares dos cargos de direção
de Atividades Marítimo-Portuárias; intermédia de 3.º grau é efetuado por procedimento concur-
c) O Departamento de Homologação de Veículos; sal, nos termos do Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovado
d) O Departamento de Inspeção de Veículos; pela Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, de entre trabalhadores
e) O Departamento de Equipamentos e Infraestruturas em funções públicas, contratados ou designados por tempo
de Transporte; indeterminado, dotados de competência técnica e aptidão
f) O Departamento de Habilitação de Condutores; para o exercício de funções de coordenação no âmbito das
g) O Departamento de Formação e Certificação de Pro- atribuições do IMT, I. P., que reúnam pelo menos dois anos
fissões e Atividades; de experiência profissional e possuam uma licenciatura.
h) O Departamento de Desenvolvimento de Sistemas 5 — Aos coordenadores de núcleo compete assegurar
e Aplicações; a qualidade técnica do trabalho produzido na respetiva
i) O Departamento de Tecnologias de Informação e unidade orgânica e garantir o cumprimento dos prazos
Comunicação; adequados à eficaz prestação do serviço, tendo em conta
j) O Departamento de Atendimento e Apoio ao Utili- a satisfação do interesse dos destinatários, bem como
zador; executar as competências que lhes forem delegadas ou
k) O Departamento de Recursos Financeiros; subdelegadas.
l) O Departamento de Recursos Patrimoniais;
m) O Departamento de Recursos Humanos; Artigo 3.º
n) O Gabinete Jurídico e de Contencioso; Direção de Serviços de Regulamentação Jurídico-Económica
o) O Gabinete de Assessoria Técnica;
p) O Gabinete de Auditoria Interna. 1 — Compete à Direção de Serviços de Regulamenta-
ção Jurídico-Económica, abreviadamente designada por
5 — São serviços desconcentrados do IMT, I. P., uni- DSRJE:
dades orgânicas de nível I: a) Promover e participar na definição do quadro legal
a) A Direção Regional de Mobilidade e Transportes e regulamentar, de natureza económica, aplicável às ativi-
do Norte; dades que se inserem na missão do IMT, I. P., suscitando
b) A Direção Regional de Mobilidade e Transportes para o efeito a colaboração de todas as entidades que, em
do Centro; razão da matéria, tenham interesse relevante;
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b) Proceder ao controlo da execução do quadro regula- o exercício das competências a que se refere o número
mentar aplicável, incluindo a legislação relativa ao trabalho anterior, nas matérias relativas às atividades marítimo-
portuário, colaborando nos atos de fiscalização e aplicação -portuárias.
do regime sancionatório, em cooperação com as entidades,
internas e externas, relevantes para o efeito; Artigo 4.º
c) Licenciar, autorizar, certificar e inscrever e fiscalizar, Direção de Serviços de Gestão de Contratos e Concessões
nos termos da lei e regulamentos aplicáveis, os operadores
Compete à Direção de Serviços de Gestão de Contratos
e serviços, no setor dos transportes terrestres e marítimos,
e Concessões, abreviadamente designada por DSGCC:
incluindo os transportes especiais de mercadorias e a ins-
talação de plataformas logísticas; a) Colaborar nos processos de negociação de contratos
d) Promover a gestão e atualização dos títulos por si de fornecimento de serviços públicos, incluindo conces-
emitidos, dos registos das empresas e demais entidades sões, sem prejuízo das competências atribuídas a outras
intervenientes nas atividades de transporte terrestres e unidades orgânicas;
marítimos, bem como os registos dos serviços de transporte b) Pronunciar-se e dar parecer sobre o lançamento de
público de passageiros; contratos fornecimento de serviços públicos, incluindo
e) Promover a avaliação, eficiência e qualidade dos ser- concessões;
viços de transporte, monitorizando os respetivos sistemas c) Desempenhar funções de arbitragem e resolução de
de qualidade quando estes sejam exigíveis; conflitos no âmbito dos contratos, entre gestores e operado-
f) Colaborar na definição dos princípios relativos à for- res e entre estes e os utentes, sem prejuízo das atribuições
mação de preços e tarifas no transporte público de passa- da AMT;
geiros e infraestruturas rodoviárias; d) Colaborar na elaboração de documentos concursais de
g) Proceder à aprovação e verificação dos tarifários no natureza técnica e geral, relativos a contratos de concessão,
domínio dos transportes, nos termos da regulamentação subconcessão, empreitada ou gestão da rede rodoviária
aplicável e dos contratos; nacional utilizados pelos seus operadores;
h) Elaborar estudos tarifários no domínio dos transpor- e) Assegurar e acompanhar o cumprimento dos atos pre-
tes, tendo em vista, nomeadamente, promover o equilíbrio vistos nos contratos de fornecimento de serviços públicos,
económico da exploração e a garantia de complementari- incluindo concessões, bem como os contratos de concessão
dade dos diferentes modos na satisfação da procura; dos serviços portuários, sem prejuízo das competências
i) Promover os direitos dos utentes dos transportes e das das administrações portuárias;
vias rodoviárias, colaborando com os serviços e entidades f) Acompanhar a gestão de contratos de concessão em
competentes no sistema de participação e tratamento de representação do Estado concedente relativos a transporte
queixas; aéreo e infraestruturas aeroportuárias, quando tais poderes
j) Cooperar com a Autoridade da Mobilidade e dos forem especificamente delegados no IMT, I. P.;
Transportes (AMT) e demais autoridades reguladoras, g) Promover os direitos dos utentes, nos diversos con-
nas respetivas áreas de atribuições, nos termos da lei, sem tratos de serviços públicos e concessões, colaborando com
prejuízo dos eventuais protocolos a estabelecer com estas a AMT e demais entidades competentes no sistema de
autoridades; participação e tratamento de queixas;
k) Tratar os elementos contabilísticos e outra informação h) Acompanhar o desempenho estrutural dos operadores
a fornecer pelas administrações portuárias e outras entida- do sistema de transportes e de gestão das infraestruturas
des licenciadas que operam no setor portuário respeitantes em regime de concessão ou subconcessão;
à sua organização e atuação; i) Fiscalizar o cumprimento das obrigações legais, re-
l) Exercer os poderes determinados na lei nos domínios gulamentares e contratuais pelos operadores do setor, de-
da proteção do transporte marítimo e dos portos e da carga signadamente concessionários e subconcessionários, bem
e descarga de granéis; como propor a aplicação de sanções contratuais;
m) Colaborar, mediante estudos e pareceres técnicos, na j) Propor a extinção ou modificação dos contratos de
conceção e desenho de contratos de fornecimento de servi- concessão e demais contratos conexos;
ços públicos, incluindo concessões e contratos celebrados k) Recolher informação relevante e reportar periodica-
em regime de parceria público privadas (PPP); mente sobre o cumprimento dos contratos de fornecimento
n) Colaborar, mediante estudos e pareceres técnicos, na de serviço público, incluindo os contratos de concessão e
definição dos princípios gerais para a caracterização das de subconcessão.
situações em que se justifica a previsão ou imposição de
obrigações de serviço público (OSP) e a contratualização Artigo 5.º
de serviço de transporte público de passageiros, no quadro
da legislação nacional e europeia aplicável; Direção de Serviços de Regulamentação
Técnica, de Qualidade e Segurança
o) Promover a obtenção de informação tarifária no plano
nacional e internacional. 1 — Compete à Direção de Serviços de Regulamenta-
ção Técnica, de Qualidade e Segurança, abreviadamente
2 — A DSRJE integra: designada por DSRTQS:
a) O Departamento de Regulamentação e Licenciamento a) Promover e participar na definição do quadro legal
de Transportes Terrestres e Infraestrutura, a quem compete e regulamentar, de natureza técnica, de qualidade e de
o exercício das competências a que se refere o número segurança, aplicável aos veículos, sistemas, equipamentos
anterior, nas matérias relativas ao transporte terrestre e às e infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, no âmbito das
infraestruturas rodoviárias; atividades que se inserem nas atribuições do IMT, I. P.,
b) O Departamento de Regulamentação e Licencia- suscitando para o efeito a colaboração de todas as entidades
mento de Atividades Marítimo-Portuárias, a quem compete que, em razão da matéria, tenham interesse relevante;
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b) Proceder ao controlo da execução do quadro regula- rodoviária de todos os operadores da rede rodoviária na-
mentar aplicável, colaborando nos atos de fiscalização e cional;
aplicação do regime sancionatório, em cooperação com as s) Definir as normas de operação do sistema de infor-
entidades, internas e externas, relevantes para o efeito; mação e de segurança rodoviária entre veículos e infraes-
c) Aprovar, homologar e certificar veículos, sistemas, trutura e acompanhar, em articulação com a Autoridade
componentes, unidades técnicas e equipamentos afetos Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a operação
aos transportes terrestres, bem como infraestruturas fer- dos sistemas de comunicação entre os operadores e os
roviárias, garantindo os padrões técnicos e de segurança utilizadores da estrada.
exigidos e assegurando os respetivos registos;
d) Gerir os processos de aprovação dos sistemas de ges- 2 — A DSRTQS integra:
tão da segurança e/ou qualidade que lhe sejam submetidos
pelas empresas e entidades sujeitas às suas atribuições e a) O Departamento de Homologação de Veículos, a
aplicar penalidades por insuficiência de desempenho em quem compete o exercício das competências a que se refere
matéria de segurança e/ou qualidade; o número anterior, nas matérias relativas à homologação
e) Acompanhar, na vertente técnica, os processos re- de veículos rodoviários;
lativos ao reconhecimento, licenciamento e supervisão b) O Departamento de Inspeção de Veículos, a quem
das entidades intervenientes na certificação e inspeção de compete o exercício das competências a que se refere
veículos e equipamentos afetos aos transportes terrestres o número anterior, nas matérias relativas à inspeção de
e marítimos; veículos rodoviários;
f) Determinar, nos subsetores ferroviário e rodoviário, a c) O Departamento de Equipamentos e Infraestruturas
introdução de aperfeiçoamentos técnicos em conformidade de Transporte, a quem compete o exercício das compe-
com as normas legais aplicáveis e tendo em conta a evolu- tências a que se refere o número anterior, nas matérias
ção tecnológica, com o objetivo de melhorar a segurança, a relativas a equipamentos e infraestruturas rodoviárias e
interoperabilidade e a eficiência da exploração, garantindo ferroviárias.
a qualidade e procurando a redução de externalidades; Artigo 6.º
g) Acompanhar, na vertente técnica, os processos rela-
cionados com o sistema de controlo e registo dos tempos Direção de Serviços de Formação e Certificação
de condução e repouso (tacógrafos); 1 — Compete à Direção de Serviços de Formação e
h) Assegurar a gestão dos registos dos veículos e respe- Certificação, abreviadamente designada por DSFC:
tivos componentes, equipamentos e materiais, bem como
das infraestruturas de natureza ferroviária; a) Promover e participar na definição do quadro legal e
i) Definir os indicadores de desempenho e serviço para regulamentar, em matéria de formação e certificação, no
as infraestruturas de transporte; âmbito das atividades que se inserem nas atribuições do
j) Manter atualizado o cadastro geral das infraestruturas IMT, I. P., suscitando para o efeito a colaboração de todas
portuárias, e acompanhar a monitorização e os planos de as entidades que, em razão da matéria, tenham interesse
manutenção daquelas; relevante;
k) Assegurar a definição e implementação pela entidade b) Proceder ao controlo da execução do quadro regu-
gestora e operadores das infraestruturas rodoviárias de lamentar aplicável, colaborando nos atos de fiscalização
sistemas de gestão de qualidade atualizados e eficazes e aplicação do regime sancionatório, em cooperação
em matéria de conceção, construção, manutenção e ex- com as entidades, internas e externas, relevantes para
ploração; o efeito;
l) Assegurar, em articulação com o Instituto Português c) Certificar profissionais no setor dos transportes ter-
da Qualidade, I. P., a participação na definição de proce- restres e gerir o processo de habilitação dos condutores de
dimentos normativos nacionais e internacionais para os veículos rodoviários;
equipamentos e infraestruturas de transportes; d) Conceder títulos habilitantes para a condução de veí-
m) Promover e defender os direitos dos utentes em culos, bem como para o exercício de profissões e atividades
matéria de veículos e equipamentos, colaborando com os de ensino da condução e para o exercício de profissões nas
serviços e entidades competentes no sistema de participa- atividades de transportes;
ção e tratamento de queixas; e) Reconhecer, licenciar e fiscalizar as entidades for-
n) Fiscalizar a qualidade e a segurança das infraestru- madoras, examinadoras e escolas de condução, designa-
turas rodoviárias; damente em matéria de condições de instalação, equipa-
o) Conferir autorização, nos processos de licenciamento mentos, organização e ensino ministrado;
de obras a realizar nas zonas de proteção à estrada, no f) Definir os métodos e os programas de formação e
âmbito dos contratos de concessões de infraestruturas ro- avaliação do pessoal afeto ao ensino e exames de condução,
doviárias sujeitas à gestão do IMT, I. P.; bem como promover a atualização e uniformidade dos
p) Propor normas relativas às auditorias de segurança ro- critérios de avaliação do pessoal técnico afeto ao ensino
doviária aos projetos rodoviários, assim como as inspeções e aos exames de condução;
de segurança rodoviária à rede nacional em exploração; g) Organizar e manter atualizados os registos dos con-
q) Colaborar na definição dos processos de revisão e dutores, dos profissionais de transporte, das escolas de
certificação dos projetos para desenvolvimento da rede condução e respetivo pessoal técnico, assim como os re-
rodoviária nacional, ao nível das definições de segurança gistos das entidades formadoras;
e qualidade; h) Elaborar e homologar programas de formação de
r) Garantir a integridade, coerência e unidade do pro- condutores e profissionais de transporte, definir os méto-
cesso de definição das normas sobre rubricas, significados dos e os programas de avaliação, controlo e atualização e
e conceitos técnicos, designação e produtos da atividade elaborar as respetivas provas de exames;
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i) Promover a realização de exames psicológicos com mentação e fiscalização se insiram no âmbito das atribui-
vista à avaliação da capacidade e aptidão mental e psico- ções do IMT, I. P., e não sejam competência das demais
lógica de condutores ou candidatos à condução; direções de serviços;
j) Colaborar na conceção e desenvolvimento de ações b) Colaborar em ações inspetivas conjuntas com outros
de sensibilização às temáticas da segurança, qualidade e serviços e organismos de inspeção;
eficiência, no âmbito da formação dos profissionais e da c) Na sequência de ações inspetivas e de fiscalização,
habilitação dos condutores, em cooperação com outras proceder ao levantamento de autos e participações relativos
entidades e departamentos; às infrações verificadas, tipificadas nos regimes jurídicos
k) Promover e fiscalizar a formação na área portuária, das atividades sujeitas à jurisdição do IMT, I. P., ou em
nomeadamente credenciando centros de formação, emi- cláusulas de contratos e concessões;
tindo parecer sobre os conteúdos programáticos, a duração d) Instaurar e instruir processos de inquérito e de con-
e o processo de avaliação, bem como estabelecer acordos traordenação e realizar todas as diligências necessárias à
com entidades competentes em matéria de formação e investigação do cumprimento das disposições legais, na
qualificação e demais aspetos relacionados com o processo sequência de autos, participações e queixas, oficiosamente
formativo; ou por determinação superior;
l) Manter, no âmbito da formação na área portuária, e) Proceder a execução das sanções, designadamente
um registo atualizado sobre centros de formação e cursos acessórias, que sejam aplicadas em sede de processos de
aprovados; contraordenação da competência do IMT, I. P.;
m) Promover e defender os direitos dos utentes, em f) Proceder à aplicação das medidas administrativas e
matéria de formação e certificação, colaborando com os
de natureza cautelar previstas nos regimes jurídicos das
serviços e entidades competentes no sistema de participa-
ção e tratamento de queixas. atividades reguladas pelo IMT, I. P., colaborando interna-
mente com os serviços;
2 — A DSFC integra: g) Proceder à apreensão de títulos habilitantes nos ca-
sos previstos na lei ou no âmbito da execução de sanções
a) O Departamento de Habilitação de Condutores, a acessórias.
quem compete o exercício das competências a que se re-
fere o número anterior, nas matérias relativas ao ensino da Artigo 9.º
condução e à emissão ou renovação dos respetivos títulos Direção de Serviços de Sistemas de Informação
habilitantes;
b) O Departamento de Formação e Certificação de Pro- 1 — À Direção de Serviços de Sistemas de Informação
fissões e Atividades, a quem compete o exercício das com- (DSSI) compete, sem prejuízo das competências próprias
petências a que se refere o número anterior, nas matérias da Secretaria-Geral do Ministério da Economia, e nas áreas
relativas à formação e certificação profissionais. inerentes às competências próprias do IMT, I. P.:
a) Planear e desenvolver a estratégia de sistemas e tec-
Artigo 7.º nologias de informação e comunicação;
Direção de Serviços de Repositório Institucional b) Assegurar o funcionamento, gestão e atualização
da infraestrutura informática de suporte aos sistemas de
Compete à Direção de Serviços de Repositório Institu- informação e comunicação, nomeadamente em termos de
cional, abreviadamente designada por DSRI: equipamentos (hardware) e respetivos suportes lógicos
a) Recolher e gerir as diferentes categorias de conheci- (software) de base, até que estas funções sejam centra-
mento sobre mobilidade e transportes, de origem nacional lizadas;
e internacional, incluindo a de origem comunitária; c) Promover a articulação segura dos sistemas de infor-
b) Dinamizar a conservação e a fácil utilização do co- mação do IMT, I. P., com outros sistemas de informação e
nhecimento produzido nos organismos que antecederam redes relevantes, nacionais e internacionais;
o IMT, I. P., ou noutras instituições cujas atribuições as d) Assegurar as especificidades de acesso aos sistemas
conduziu a produzirem e/ou a obterem conhecimento em de informação do IMT, I. P., garantindo a segurança dos
domínios afins aos destes organismos; dados;
c) Gerir o centro de documentação e biblioteca, promo- e) Executar ou promover a execução de projetos de
vendo a sua modernização tecnológica; desenvolvimento de sistemas e aplicações do IMT, I. P.,
d) Assegurar a conservação e a gestão dos arquivos bem como as ações de formação necessárias à sua explo-
existentes, em articulação com as direções regionais de ração;
mobilidade e transportes; f) Garantir a disponibilidade, segurança, coerência e
e) Gerir a difusão seletiva de informação contemporâ- qualidade dos dados necessários aos sistemas de infor-
nea, em tempo oportuno, sobre mobilidade e transportes, mação;
nas vertentes de atuação do IMT, I. P. em função dos perfis g) Assegurar a execução e coordenação técnica das ta-
de utilização interna. refas de operação, manutenção e administração das redes,
bases de dados do IMT, I. P., até que estas funções sejam
Artigo 8.º centralizadas;
Direção de Serviços de Fiscalização h) Assegurar a execução e coordenação técnica das
tarefas de operação, manutenção e administração das apli-
Compete à Direção de Serviços de Fiscalização, abre- cações específicas do IMT, I. P.;
viadamente designada por DSF: i) Assegurar a funcionalidade e operacionalidade dos
a) Efetuar ações de fiscalização e inspetivas no âmbito meios técnicos necessários à disponibilização, interna e
das atividades, empresariais e profissionais, cuja regula- externa, de serviços em linha (online) com recurso a tec-
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nologias de ambiente Internet, incluindo designadamente g) Assegurar a gestão do expediente postal e de comu-
a operacionalização da página eletrónica do IMT, I. P.; nicações eletrónicas;
j) Apoiar as unidades do IMT, I. P., na definição de h) Assegurar o cumprimento dos procedimentos admi-
requisitos tecnológicos e aplicacionais, na elaboração de nistrativos relativos às reclamações sobre o funcionamento
cadernos de encargos ou termos de referência e na gestão dos serviços, promovendo o seu registo e encaminhamento,
de serviços contratualizados com entidades externas, no nos termos da legislação em vigor;
âmbito das tecnologias de informação e comunicação; i) Assegurar a gestão administrativa dos recursos huma-
k) Conceber e processar a documentação apresentada nos, garantindo o cumprimento das respetivas obrigações
por meios eletrónicos pelos utilizadores, bem como a in- legais;
formação transferida por meios eletrónicos por outros j) Promover o desenvolvimento dos processos de recru-
serviços do IMT, I. P., preparando a emissão dos docu- tamento e seleção de recursos humanos, incluindo o apoio
mentos requeridos; técnico aos júris dos concursos;
l) Conceber e desenvolver formas e metodologias apro- k) Promover, em articulação com o conselho diretivo,
priadas ao atendimento público centralizado e nas unidades a implementação e aplicação do Sistema Integrado de
desconcentradas; Avaliação do Desempenho da Administração Pública
m) Prestar um serviço de atendimento centralizado dos (SIADAP 2 e 3);
utilizadores, por via telefónica ou pela Internet, apoiando- l) Promover o levantamento, análise e diagnóstico das
-os diretamente nas suas solicitações ou encaminhando-os necessidades de formação dos trabalhadores do IMT, I. P.,
para os serviços competentes. e elaborar o respetivo plano anual de formação;
m) Elaborar os reportes periódicos de informação fi-
2 — A DSSI integra: nanceira, patrimonial e de recursos humanos, nos termos
a) O Departamento de Desenvolvimento de Sistemas e do normativo aplicável;
Aplicações, a quem compete o exercício das competências n) Assegurar o cumprimento das obrigações fiscais e
a que se refere o número anterior, nas matérias relativas parafiscais aplicáveis à atividade do IMT, I. P.;
ao planeamento, arquitetura, gestão, manutenção e desen- o) Elaborar relatórios, pareceres e estudos técnicos,
volvimento dos sistemas e das aplicações informáticas sempre que tal lhe seja solicitado, e recolher elementos
específicas do IMT, I. P.; estatísticos e indicadores de gestão.
b) O Departamento de Tecnologias de Informação e
Comunicação, a quem compete o exercício das compe- 2 — A DSAR integra:
tências a que se refere o número anterior, nas matérias
a) O Departamento de Recursos Financeiros, a quem
de definição das necessidades da arquitetura tecnológica
compete o exercício das competências previstas nas alí-
de suporte às aplicações específicas do IMT, I. P., e de
neas a) a d) do número anterior, bem como, no que lhe
definição das políticas de segurança no acesso aos dados
seja aplicável, as previstas nas alíneas m) a o) do número
das referidas aplicações;
c) O Departamento de Atendimento e Apoio ao Utili- anterior;
zador, a quem compete o exercício das competências a b) O Departamento de Recursos Patrimoniais, a quem
que se refere o número anterior, nas matérias relativas aos compete o exercício das competências previstas nas alí-
utilizadores e na definição de estratégias de atendimento ao neas e) a h) do número anterior, bem como, no que lhe
público através de canais eletrónicos ou de parceria. seja aplicável, as previstas nas alíneas m) a o) do número
anterior;
Artigo 10.º c) O Departamento de Recursos Humanos, a quem com-
pete o exercício das competências previstas nas alíneas i) a
Direção de Serviços de Administração de Recursos l) do número anterior, bem como, no que lhe seja aplicável,
1 — Compete à Direção de Serviços de Administração as previstas nas alíneas m) a o) do número anterior.
de Recursos, abreviadamente designada por DSAR:
Artigo 11.º
a) Elaborar, sob orientação do conselho diretivo, os
instrumentos de gestão previstos na lei, designadamente Direção de Serviços de Estudos, Avaliação e Prospetiva
o QUAR, o Plano e o Relatório de Atividades, bem como Compete à Direção de Serviços de Estudos, Avaliação e
os demais que lhe sejam solicitados; Prospetiva, abreviadamente designado por DSEAP:
b) Elaborar o orçamento do IMT, I. P., sob orientação
do conselho diretivo e em articulação com as restantes a) Promover a realização de estudos e planeamento
unidades orgânicas do IMT, I. P.; estratégicos sobre os transportes terrestres, marítimos e
c) Assegurar a gestão orçamental e patrimonial dos respetivas infraestruturas, identificando problemas de ar-
recursos financeiros de acordo com o normativo legal ticulação modal, défices de capacidade e outros estran-
aplicável; gulamentos e propondo medidas e programas para a sua
d) Elaborar a conta anual de gerência e demais elemen- superação;
tos da prestação de contas anual, bem como acompanhar b) Produzir e promover estudos e documentos de re-
o processo de certificação legal de contas; ferência e divulgação técnica e científica, que se reve-
e) Desenvolver procedimentos de contratação pública lem necessários ao desenvolvimento das atribuições do
tendentes à aquisição de bens e serviços, nos termos da IMT, I. P.;
legislação em vigor; c) Apoiar, promover e divulgar a inovação associada à
f) Assegurar a gestão, manutenção e conservação dos mobilidade de pessoas e bens, bem como acompanhar e
bens sob responsabilidade do IMT, I. P., mantendo atuali- promover a implementação de serviços e sistemas inteli-
zado o respetivo inventário e cadastro; gentes de transportes;
4886 Diário da República, 1.ª série — N.º 137 — 16 de julho de 2015

d) Apoiar, promover e divulgar, em articulação com a s) Promover a recolha e apresentação de elementos


ANSR e com os demais serviços do IMT, I. P., as melhores estatísticos relativos aos setores rodoviário, ferroviário e
práticas em matéria de segurança rodoviária; marítimo-portuário;
e) Acompanhar a elaboração dos instrumentos de ges- t) Acompanhar a evolução dos modelos de financia-
tão territorial, bem como dos instrumentos setoriais de mento da infraestrutura rodoviária, os seus custos e bene-
escala nacional e regional, integrando as correspondentes fícios, e propor as orientações necessárias para garantir a
estruturas de coordenação, nos termos da lei, e emitindo equidade e eficiência do sistema.
parecer, quando exigível;
f) Pronunciar-se sobre os instrumentos estratégicos, de Artigo 12.º
âmbito nacional, europeu e internacional, nas áreas do
Gabinete Jurídico e de Contencioso
ambiente, energia e segurança em matéria de mobilidade
e transportes; Compete ao Gabinete Jurídico e de Contencioso, abre-
g) Implementar, no quadro das determinações estabe- viadamente designado por GJC:
lecidas pelo Governo, medidas de natureza financeira e
a) Colaborar na preparação de projetos de diplomas
económica de apoio ao desenvolvimento e inovação do
legais e regulamentos, contratos ou quaisquer outros atos
sistema de mobilidade e transporte terrestre e da marinha
jurídicos, necessários ao enquadramento legal dos setores
do comércio, assegurando a atribuição e gestão das verbas
e atividades relacionadas com as atribuições do IMT, I. P.,
provenientes das diversas fontes de recursos destinadas a
sem prejuízo das competências das demais direções de
essa finalidade;
serviços;
h) Pronunciar-se sobre as estratégias de desenvolvi-
b) Assegurar a permanente atualização dos normativos
mento e evolução da rede rodoviária nacional, de ligação
legais e, em colaboração com os serviços competentes,
com outras redes e de articulação com os restantes meios
proceder à preparação dos trabalhos de transposição de
de transporte;
normativos da União Europeia;
i) Acompanhar a execução do Plano Rodoviário Na-
c) Prestar apoio jurídico especializado ao conselho di-
cional e pronunciar-se sobre a sua definição e respetivas
retivo e às demais unidades orgânicas do IMT, I. P., ela-
alterações, garantindo a sua unidade, coerência, sustenta-
borando informações e pareceres, sem prejuízo da com-
bilidade e articulação com os restantes instrumentos de
petência do Gabinete de Assessoria Técnica;
planeamento e gestão territorial;
d) Gerir o contencioso do IMT, I. P., assegurando o
j) Propor as normas relativas à hierarquia, classificação,
exercício do mandato forense;
regime e estatuto da rede viária;
e) Apoiar o conselho diretivo em matéria do estatuto
k) Acompanhar e validar os processos de transferência
disciplinar dos trabalhadores e promover a instrução dos
da rede desclassificada para os municípios e definir as
processos de que seja incumbido.
condições de utilização das estradas abandonadas, autorizar
a extinção do direito de passagem e itinerário e autorizar a
Artigo 13.º
sua desafetação do domínio público rodoviário;
l) Garantir a existência e manutenção de um registo de Gabinete de Assessoria Técnica
dados sobre o património rodoviário nacional que integra
Compete ao Gabinete de Assessoria Técnica, abrevia-
o domínio público e definir as condições da sua gestão e
damente designado por GAT:
utilização;
m) Regular as condições relativas às permissões, proibi- a) Prestar assessoria técnica ao conselho diretivo, nos
ções e condicionamentos no âmbito do estatuto de proteção diversos domínios de atuação do IMT, I. P., designada-
da estrada; mente no relacionamento institucional com o exterior,
n) Promover, em articulação com os serviços competen- sem prejuízo das competências das demais direções de
tes da área do mar, a elaboração, avaliação, acompanha- serviços;
mento e revisão dos instrumentos de planeamento e orde- b) Dar apoio ao conselho diretivo, no acompanhamento
namento para o setor portuário comercial, na componente e na participação do IMT, I. P., nos diversos organismos
económica dos transportes marítimos e da via navegável internacionais do setor dos transportes, do setor marítimo-
do Douro, assegurando a sua articulação com os demais -portuário e das infraestruturas rodoviárias, bem como
instrumentos de gestão territorial; assegurar a cooperação no plano comunitário e internacio-
o) Colaborar com a AMT, na elaboração, avaliação, nal, sem prejuízo da necessária articulação com as demais
execução e revisão do Plano Nacional Marítimo-Portuário, entidades competentes;
bem como na avaliação dos seus impactos espaciais e c) Coordenar, em articulação com outros serviços com-
socioeconómicos; petentes, o relacionamento com os organismos nacionais,
p) Acompanhar a elaboração e dar parecer sobre os comunitários e internacionais e a participação em comis-
demais instrumentos de planeamento e ordenamento dos sões ou grupos de trabalho, nos domínios das acessibili-
portos comerciais, da componente económica dos transpor- dades, transportes, mobilidade;
tes marítimos e da via navegável do Douro, assegurando d) Coordenar e promover, em articulação com a Autori-
a sua articulação com os demais instrumentos de gestão dade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e com os demais
territorial; serviços do IMT, I. P., o planeamento de transportes em
q) Fiscalizar o cumprimento dos objetivos económicos, situação de emergência, o apoio ao Governo na tomada
financeiros e orçamentais traçados para o setor marítimo- de decisões no âmbito do Sistema Nacional de Planea-
-portuário, exercendo a coordenação do seu planeamento mento Civil de Emergência, bem como a representação
e desenvolvimento estratégico; nacional nos comités correspondentes do Alto Comité de
r) Colaborar com a AMT no âmbito do sistema de obser- Planeamento Civil de Emergência/Organização do Tratado
vação das infraestruturas e do mercado de transportes; Atlântico Norte;
Diário da República, 1.ª série — N.º 137 — 16 de julho de 2015 4887

e) Assegurar a preparação dos relatórios e comunica- Artigo 15.º


ções nacionais exigidos pelo cumprimento das obrigações Direções regionais de mobilidade e transportes
internacionais, sem prejuízo da necessária articulação com
as demais entidades competentes; As direções regionais de mobilidade e transportes
f) Acompanhar e coordenar a troca de informação e de são serviços desconcentrados dependentes diretamente
experiências com outros países e desenvolver as ações de do conselho diretivo às quais compete, no âmbito das
cooperação internacional consideradas oportunas, sem competências executivas que lhe tenham sido dele-
prejuízo da necessária articulação com as demais entidades gadas:
competentes; a) Coordenar a ação dos seus serviços;
g) Acompanhar os sistemas de gestão e cumprimento b) Assegurar o atendimento aos utilizadores;
dos tratados, convenções e protocolos internacionais nas c) Gerir os respetivos procedimentos administrativos
áreas de intervenção do IMT, I. P., e analisar as condicio- em áreas relacionadas com as atribuições e competên-
nantes que impõem sobre as políticas e medidas nacionais, cias do IMT, I. P., designadamente em matéria veícu-
sem prejuízo da necessária articulação com as demais los, condutores e profissionais de transportes terrestres,
entidades competentes; licenciamento e autorizações de transporte, bem como
h) Divulgar informação relativa aos setores abrangidos em matéria de fiscalização e contraordenações.
pelas atribuições do IMT, I. P., designadamente sobre as
atividades desenvolvidas, seguindo princípios de transpa-
rência, rigor e acessibilidade, garantindo a sua permanente Portaria n.º 210/2015
atualização e coordenando a sua difusão; de 16 de julho
i) Assegurar, em colaboração com os demais serviços
do IMT, I. P., a gestão dos conteúdos e da apresentação do O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO),
sítio do IMT, I. P., na Internet, garantindo a sua atualização aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril,
permanente; determina, nos n.os 5 e 6 do seu artigo 88.º, que constitui
j) Apoiar a realização de eventos destinados à divul- receita de cada Região Autónoma, a estabelecer de acordo
gação e debate de temas, estratégias, planos, programas com o regime da capitação, o imposto especial de jogo
e outros instrumentos relativos aos setores abrangidos online líquido determinado nos termos dos artigos 89.º
pelas atribuições do IMT, I. P., divulgando os respetivos e seguintes, e que o modo de atribuição destas receitas,
documentos de suporte; incluindo a fórmula da capitação, é definido por portaria
k) Assegurar a seleção, recolha e difusão interna da dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das
informação sobre as atividades do IMT, I. P. e os setores finanças e do turismo.
abrangidos pelas suas atribuições, prestada nos meios de Foram ouvidos os Governos Regionais dos Açores e
comunicação social. da Madeira.
Assim:
Artigo 14.º Ao abrigo do disposto no n.º 6 do artigo 88.º do RJO,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril,
Gabinete de Auditoria Interna manda o Governo, pela Ministra de Estado e das Finanças
Compete ao Gabinete de Auditoria Interna, abreviada- e pelo Secretário de Estado do Turismo, o seguinte:
mente designado por GAI:
a) Elaborar o plano anual de auditorias e assegurar a sua Artigo 1.º
execução, bem como promover outras ações de auditoria Objeto
que se revelem necessárias;
b) Proceder às inspeções, sindicâncias, inquéritos ou A presente portaria fixa o modo de atribuição às Regiões
processos de meras averiguações que forem determinados Autónomas dos Açores e da Madeira da receita proveniente
pelo conselho diretivo, propondo medidas destinadas a do imposto especial de jogo online (IEJO), de acordo com
corrigir procedimentos incorretos, ineficazes ou ilegais; o regime da capitação, nos termos previstos no n.º 5 do
c) Elaborar parecer sobre medidas tendentes a melhorar artigo 88.º do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online
a eficácia, a eficiência e a qualidade dos serviços prestados (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril.
pelo IMT, I. P.;
d) Elaborar e implementar o sistema de controlo interno Artigo 2.º
(SCI), em articulação com as restantes unidades orgânicas Determinação dos valores a transferir
do IMT, I. P., bem como efetuar ações de verificação do
cumprimento das respetivas normas e procedimentos; O montante líquido de IEJO cobrado mensalmente que
e) Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, constitui receita das Regiões Autónomas dos Açores e da
bem como relatórios de acompanhamento de execução Madeira é calculado através da seguinte fórmula:
das medidas corretivas propostas no âmbito da atividade IEJO_RA = IEJO * (PRA / PN)
do GAI;
f) Elaborar planos e relatórios de execução no âmbito em que:
da gestão de riscos de corrupção e infrações conexas, as-
segurando a respetiva monitorização, e apoiar o conselho a) IEJO_RA = valor do imposto especial de jogo online
diretivo nas respostas às solicitações do Conselho de Pre- a transferir para a Região Autónoma relativo ao mês a que
venção da Corrupção; respeita;
g) Acompanhar e dar apoio nas auditorias externas efe- b) IEJO = valor do imposto líquido total cobrado no
tuadas aos serviços. mês em causa;

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