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Movimentos Operá rios

11º nº
Índice

INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
MOVIMENTO OPERÁRIO.............................................................................................4
Definição........................................................................................................................4
Os operários no século XVIII e XIX.............................................................................4
As condições de trabalho nas fábricas...........................................................................5
O SURGIMENTO DO MOVIMENTO OPERÁRIO.......................................................6
A luta da classe operária................................................................................................6
A organização da classe operaria...................................................................................7
O SURGIMENTO DOS SINDICATOS...........................................................................9
LUDISMO – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.................................................................11
AS PRINCIPAIS DOUTRINAS OPERÁRIAS..............................................................12
Marxismo.....................................................................................................................12
Anarquismo..................................................................................................................12
AS CLASSES SOCIAIS.................................................................................................13
O apogeu da burguesia.................................................................................................13
A classe média.............................................................................................................13
O proletariado urbano..................................................................................................14
Os camponeses.............................................................................................................14
1º DE MAIO DE 1886.....................................................................................................15
CONCLUSÃO.................................................................................................................16
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................17

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo relatar de uma maneira clara e sucinta o que foi o
movimento operário e quais as principais manifestações, mostrando assim quais eram os
objetivos e quais os ganhos que isso iria trazer para a sociedade.
As manifestações da classe operária tiveram início durante a Revolução Industrial, e a
partir dai a classe operária começou a ter mais força e poder nas lutas, lutando pelos
seus próprios interesses, visto que o ambiente de trabalho na época não lhes era muito
favorável.
A primeira conquista da classe operária foi o direito de voto, onde eles puderam contar
com a ajuda da classe burguesa. Os operários contaram com a ajuda tanto da classe
burguesa como dos sindicatos, que foram os principais ajudantes nesta batalha travada
contra o governo da época. As lutas operárias ganharam mais poder logo depois que os
sindicatos foram sendo criados, pois a partir daí eles começaram a ficar mais
organizados e fortes para travar a batalha árdua que eles tanto queriam.
As lutas operárias ficaram bastante marcadas na história do país, pois houve uma época
conhecida como Ludismo, onde os luditas (todas as pessoas que se opõem à
industrialização intensa ou às novas tecnologias) invadiam as fábricas e quebravam as
máquinas, pois segundo eles essas máquinas tiravam o trabalho dos homens - essas
máquinas tinham como objetivo substituir o trabalho manual, e assim colocar as
máquinas para trabalhar no lugar da classe operária.
Muitas foram as conquistas da classe operária durante o movimento, a presente
pesquisa irá relatar quais foram e quais tiveram maior destaque.

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MOVIMENTO OPERÁRIO

Definição

Entende-se como movimento manifestações realizadas por determinados tipos de


pessoas ou grupos em prol de determinado fim, e operário é todo aquele que trabalha
numa fábrica. Então, pode-se definir o movimento operário como manifestações
realizadas por trabalhos de fábricas, mais conhecido como operários.
Porém, um movimento só acontece para reivindicar algo. Antes de se falar sobre o
motivo do movimento operário acontecer, deve-se primeiro analisar como era o
ambiente de trabalhos de tais, como trabalhavam, qual horário que eles deviam cumprir
e quais os direitos que eles recebiam na época (Século XVIII e XIX).

Os operários no século XVIII e XIX

O ambiente de trabalho dos operários é bastante precário, muitos acidentes ocorrem


com muita frequência, pois não existe segurança, muito menos meios de proteção
cabíveis.
Os operários trabalham 16 horas por dia e muitas vezes até o limite de suas forças, eles
nunca usufruem de folgas. O salário que eles recebem não é proporcional ao trabalho
que tais realizam. Os operários geram uma produção com uma única finalidade que é a
de produzir lucro a classe burguesa.
A classe operária utiliza meios de produção que não lhes pertencem e nunca vão
pertencer, pois tudo o que eles usam, ou utilizam é da classe burguesa.
A Burguesia tem como preferência contratar mulheres e rapazes menores de 18 anos,
por se tratar de uma mão-de-obra barata e de fácil adestramento – eles são tratados
como animais e não exercem nenhum direito, o uso de rapazes e mulheres no mercado
de trabalho resultou no desemprego de muitos homens adultos.
O surgimento de doenças é grande, por falta de limpeza e organização do local de
trabalho dos operários muitos adquirem doenças graves e acabam falecendo, a classe
burguesa não se interessa em realizar mudanças no ambiente de trabalho, pois pensam
que os trabalhadores estão por um único objetivo que é o de trabalhar sem parar.

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A classe operária não tinha direito a férias, o local onde eles moravam eram cubículos, e
muitas das vezes eles estabeleciam-se em prédios velhos na mais absoluta falta de
higiene e segurança.

As condições de trabalho nas fábricas

Os operários das indústrias do século XIX tinham de suportar condições muito duras,
como:

- Os horários eram excessivamente longos e ultrapassavam 12 horas diárias, e os


trabalhadores tinham direito a uma pequena pausa somente no almoço;
- Os operários eram castigados quando abandonavam o posto por qualquer motivo, ou
quando falassem ou assobiavam durante o trabalho;
- A insegurança era total: o operário devia colocar um substituto se ficasse doente, não
recebia os dias em que ficava parado e podia ser despedido sem qualquer direito. E geral
a fábrica não reunia as mínimas condições de higiene e sanidade – nas têxteis o pó da
matéria-prima provocava doenças respiratórias;
- O trabalho infantil era uma cena bastante degradante, ainda que as leis delimitassem as
idades, o horário e o tipo de trabalho, as crianças apanhavam quando chegavam
atrasadas ou diminuíam o ritmo de trabalho. Por serem mais submissas e receberem
salário bem menor, constituíam uma mão-de-obra bastante lucrativa.

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O SURGIMENTO DO MOVIMENTO OPERÁRIO

O surgimento do movimento operário surgiu como uma reação às consequências da


Revolução Industrial, esse movimento surgiu por parte dos artesãos que se viram
privados de seus meios originais de trabalho. Os artesãos atacavam as fábricas e
quebravam as máquinas, pois elas, segundo eles surgiriam para substituí-los. Porém,
com o tempo, a classe operária percebeu que as crises de desemprego não estavam
ligadas as fábricas, nem nas máquinas em si, mas na forma como a burguesia havia
organizado os meios de produção. Foi nessa época que surgiram os sindicatos como
uma nova força no cenário político.
Muitas crianças e mulheres foram exploradas para trabalhar nas fábricas, pois eles
tinham um custo beneficio muito baixo, e com isso os adultos foram perdendo seus
valores, e a partir dai o desemprego entre eles começou a ter um crescimento muito
grande.
A partir do século XIX os operários começaram-se a organizar em movimentos e
associações que buscavam melhorar as suas condições políticas, de trabalho e de vida, e
também, logicamente, diminuir ou exterminar, o abuso de trabalho infantil.

A luta da classe operária

A luta de classes foi uma denominação dada pelos filósofos Karl Marx e Friedrich
Engels, ambos eram considerados comunistas, essa classificação tinha como objetivo
designar o confronto entre os que se consideravam os opressores, a burguesia, e os
oprimidos, o proletariado, considerado classes antagônicas e existentes no modo de
produção capitalista.
A luta de classes segundo Karl Marx e outros filósofos seria a força do movimento por
trás das grandes revoluções na história. A luta de classes começou com a criação da
propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser
dividida entre proprietários, que era a Burguesia, e trabalhadores que era o Proletariado,
ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente de sua força de

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trabalho. Na sociedade capitalista, a burguesia se apodera da mercadoria produzida pelo
proletariado, e ao produtor dessa mercadoria sobra apenas um salário que é pago de
acordo apenas com o valor necessário para a sobrevivência desses. Os trabalhadores
eram forçados a vender seu trabalho por uma fração mísera do real valor da mercadoria
que produziam, enquanto os proprietários se apoderavam do restante. Outra
característica importante do capitalismo é o conceito criado por Karl Marx da mais-
valia. A mais-valia consiste basicamente dessa percentagem a mais que os capitalistas
retiram da classe do proletariado. Essa percentagem pode ser atingida, por exemplo,
aumentando o tempo de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes,
segundo Karl Marx, só acabará com o fim do capitalismo e com o fim das classes
ociais. O socialismo, que seria como uma fase de transição do capitalismo para o
comunismo, já foi implementado em diversos países. A proposta mais radical é abolição
do Estado e sua reorganização descentralizada em moldes federativos anarquistas.
O Capitalismo privilegia uma sociedade dividida em classes, e simplifica a luta de
classes ao separar toda a sociedade em apenas duas classes; a dominadora e a dominada.

A organização da classe operaria

Nos primeiros anos da industrialização, os operários foram proibidos de formar


associações para a defesa de seus interesses. Depois de uma luta longa, no século XIX,
os Estados aos poucos foram reconhecendo o direito de associação, e começaram a
surgir os sindicatos. O direito de organização foi reconhecido pela primeira vez na Grã-
Bretanha, em 1825, e no resto da Europa isso foi acontecer por volta da segunda metade
do século XIX.
Umas das conquistas do movimento operário foi o estabelecimento da Associação
Internacional de Trabalhadores (AIT) em 1864, que embora tenho fracassado alguns
anos depois, tinha como objetivo unir todas as organizações operárias no mundo. O
instrumento de batalha dos operários eram as greves, suas principais reivindicações
eram: redução da jornada diária, fim do trabalho infantil, melhorias das condições de
trabalho, aumento dos salários e criação de um seguro para situações de desemprego,
doença e velhice.

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Os patrões tentaram acabar com as lutas operárias demitindo os trabalhadores que
faziam parte dessas manifestações. Os governos, por sua vez, viram nos sindicatos uma
ameaça à ordem social e utilizaram a policia e o exército para pôr fim as greves e
manifestações.

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O SURGIMENTO DOS SINDICATOS

O sindicato é considerado uma associação fundada para a defesa comum dos interesses
de seus aderentes. Os tipos mais comuns que se conhecem hoje são os representantes de
categorias profissionais, conhecidos como sindicatos laborais ou de trabalhadores, e de
classes econômicas, conhecidos como sindicatos patronais ou empresariais.
No movimento operário os sindicatos surgiram durante a revolução industrial, onde
muitos trabalhadores das indústrias têxteis, doentes e desempregados se viram
obrigados a se juntar nas sociedades de socorro mútuos.
Durante a revolução o capitalismo teve um crescimento bastante crucial, pois, devido à
constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas
foram ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos
operários, estes se tornaram o que é chamado excedente de mão de obra, logo o
capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao
operário.
Novas classes sociais surgiram, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o
proprietário dos meios de produção: fábricas, máquinas, matéria-prima; por outro lado,
o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, e passou a ser
empregado do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais
lucros, oferecendo o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até
16 horas.
Vendo esta situação o proletariado percebeu a necessidade de se associarem e, juntos,
tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos,
associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos
capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir
que o operário seja obrigado a aceitar o que lhe for imposto pelo empregador.
Durante a revolução francesa surgiram ideias liberais, que estimulavam a aprovação de
leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da
liberdade dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e
patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século
XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos
sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as ideias comunistas e

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socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos e americanos
africanos. Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi
constituída a Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança
da sociedade. Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes
doutrinárias e políticas.

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LUDISMO – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O ludismo foi um movimento que ia contra a utilização de maquinas nas fábricas, pois
as maquinas surgiriam para substituir o trabalho manual que os operários realizavam,
fazendo assim com que a taxa de desemprego aumentasse cada vez mais. Hoje em dia, o
termo ludita é utilizado para todos aqueles que se voltam contra a industrialização
intensa ou as novas tecnologias.
O movimento teve seu momento ápice no assalto noturno à manufatura de William
Cartwright, no condado de York, em Abril de 1812. No ano seguinte, na mesma cidade,
teve lugar o maior processo contra os ludistas: dos 64 acusados de terem atentado contra
a manufatura de Cartwright, 13 foram condenados à morte e 2 a deportação para as
colônias. Apesar da dureza das penas, o certo é que o movimento ludista não amainou,
dado que os operários viviam em péssimas condições.
Cartista
O movimento cartista foi organizado pela Associação dos Operários, exigindo melhores
condições de trabalho, incluindo:
 A limitação de oito horas para a jornada de trabalho

 A regulamentação do trabalho feminino

 A extinção do trabalho infantil

 A folga semanal

 O salário mínimo

Este movimento lutou ainda pela instituição de novos direitos políticos, como o
estabelecimento do sufrágio universal (nesta época, o voto era um direito dos homens,
apenas), a extinção da exigência de ter propriedades para que se pudesse ser eleito para
o parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento destacou-se pela organização
e pela sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os
trabalhadores.

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AS PRINCIPAIS DOUTRINAS OPERÁRIAS

Marxismo

A mais importante das teorias socialistas, é o marxismo. Seu nome deve-se a Karl Marx,
que com Friedrich Engels lançou as bases do socialismo científico. Para a teoria
marxista, as sociedades são determinadas pelo desenvolvimento das forças matérias e
por uma luta de classes permanente. Em meados do século XIX essa luta se concentrava
no confronto entre a burguesia e os operários.
Segundo Marx, a luta se concluiria com o triunfo dos proletários por meio de uma
revolução, e depois de uma ditadura do proletariado, o comunismo seria estabelecido.
Na sociedade comunista não haveria classes sociais nem propriedade privada.
Marx defendeu a intervenção das organizações e partidos operários na luta política. Isso
deu origem aos partidos socialistas, que se desenvolveram, a partir de 1875. Sua
principal reivindicação foi o sufrágio universal, pois os operários não tinham direito ao
voto.

Anarquismo

O denominador de todas as correntes anarquistas é a recusa de qualquer forma de


organização imposta às pessoas. Em consequência, os anarquistas se opõem ao Estado e
pretendem substituí-lo por algum tipo de associação voluntária. Também recusam a
política, os partidos políticos e a participação eleitoral.
Entre os anarquistas de meados do século XIX, destacam-se o francês Pierre Proudhon,
defensor dos meios pacíficos de ação, e os russos Mikhail Bakunin e Piotr Kropotkin,
para quem a violência era necessária para destruir o Estado.

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AS CLASSES SOCIAIS

A sociedade de classes nasceu no século XIX, porém era bem diferente da estamental.
Nela, as sociedades se diferenciam em função do nível econômico, em vez de grupos
fechados. O proletário formava o grupo social mais numeroso e era o que passava mais
dificuldades.

O apogeu da burguesia

No século XIX o termo burguês designava grupos muito diversos: a antiga nobreza, os
empresários (industriais, negociantes, banqueiros); os homens de renda, que viviam dos
lucros e suas fortunas; os altos funcionários; os intelectuais; e os profissionais liberais
(advogados, médicos entre outros).
Os burgueses viviam nas cidades, nos novos bairros residenciais; davam grande
importância as aparências; frequentávamos clubes, salões e bailes; casavam-se entre si.
Alguns de seus valores chegaram a ser predominantes: o culto do trabalho, a poupança e
a sobriedade como meios de alcançar a prosperidade, além da exaltação da família e do
lar.

A classe média

A classe média, antes uma pequena minoria urbana, tornou-se bastante numerosa a
partir do século XIX. Eram um grupo heterogêneo formado por artesãos que
trabalhavam em oficinas (costureiras, ferreiros, carpinteiros), pequenos comerciantes e
proprietários rurais, funcionários públicos, profissionais liberais e professores. Sua
posição econômica e seu nível de instrução eram superiores aos das classes pobres e
inferiores aos da burguesia.
Geralmente viviam nos bairros residenciais, embora ocupassem casas piores que as da
burguesia, cuja forma de vida tinham grande desejo de imitar.

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O proletariado urbano

Essa nova classe social era formada pelos operários industriais, que trabalhavam em
fábricas, realizando tarefas que requeriam pouca qualificação. As condições de trabalho
eram as piores possíveis, ganhavam pouco (sobretudo as mulheres e as crianças), sua
jornada de trabalho superava as 12 horas diárias, trabalhavam em ambientes insalubres,
não contavam comas leis de proteção para caso de enfermidades, desemprego ou
aposentadoria, e não tinham direito a descanso semana remunerado. Viviam em casas
pequenas e superlotadas próximas as fábricas. Os bairros operários eram degradantes e
destituídos de qualquer serviço básico, como esgoto e transporte. A falta de higiene
facilitava a proliferação de doenças infeciosas.

Os camponeses

Apesar da industrialização, a maior parte da população continuava sendo camponesa,


havendo grandes diferenças entre o povo de uma região europeia e outra:
- No norte e no oeste da Europa, a maioria dos camponeses era dona de suas terras e foi
incorporando maquinas e novas técnicas de cultivo;
- No sul da Europa, nas regiões latifundiárias (Andaluzia e sul da Itália) eram
numerosos os jornaleiros, camponeses assalariados que recebiam baixos salários por
jornada e tinham vida miserável. Nelas as inovações agrícolas demoraram a ser
incorporadas;
- No centro e no leste da Europa, a situação dos camponeses era pior, muitos
continuaram servos ate a segunda metade do século XIX.
O número de camponeses foi diminuindo ao longo do século XIX, pois muitos deles
emigraram para as cidades em busca de trabalho e melhores condições de vida.

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1º DE MAIO DE 1886

No dia 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), numerosos trabalhadores foram detidos


e condenados por terem se manifestado a favor da jornada de trabalho de oito horas de
trabalho, o que foi conquistado alguns anos depois. Em 1889, para perpetuar a memória
desses operários, passou-se a celebrar a data como o Dia Internacional do Trabalhador.
Em quase todos os países democráticos, esse dia é festivo, e os sindicatos convocam
manifestações em defesa dos direitos dos trabalhadores.

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CONCLUSÃO

Problemas existem e sempre existiram na nossa sociedade e para que haja mudanças são
necessários movimentos sociais organizados.
O movimento operário foi uma luta travada pela classe trabalhadora que lutava pelos
seus direitos, visto que a rotina de trabalho no século em que eles viviam não era
favorável e muito menos justa. Muitas reivindicações ocorreram durante o longo
percurso da história humana, e sua luta continua até os dias de hoje.
Como todo movimento precisa de uma organização, assim foi também o movimento da
classe operária; as lutas travadas pela classe impulsionaram a criação de sindicatos, que
foram uma peça chave para as conquistas do povo trabalhador.
A primeira conquista dos operários foi o direito de voto, e a partir dai muitos outros
direitos foram sendo adquiridos; proibição do trabalho infantil e pessoas com idade
avançada; férias remuneradas e entre outras.
O início da industrialização foi uma catástrofe para os artesãos, vendedores ambulantes
e outros, pois o padrão de vida de tais declinou bastante, visto que a taxa de desemprego
teve um aumento, porque segundo eles as máquinas e as novas tecnologias que surgiam
estavam ali para substituí-los de uma forma ou de outra.
Portanto, pode-se concluir que muitas foram às hipóteses da classe burguesa para acabar
com a luta da classe operária, porém isso não aconteceu porque os operários se
mantiveram firmes e fortes na batalha que eles travaram, e também por causa da ajuda
vinda dos sindicatos criados na época.
Deve-se ter sempre em mente que mudanças só vão acontecer se houver quem as lute
para que elas ocorram.

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BIBLIOGRAFIA

PINTO, Ana Lídia. Cadernos de História – Porto: Porto Editora

BRAZ, Marcelo. Partido Proletário e Revolução: sua problemática no século XX.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludismo
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_619/artigo_sobre_historia_do_direito_do_
trabalho
http://www.brasilescola.com/historiab/movimento-operario-brasileiro.htm

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