CURSO UPM 2019: O ESPÍRITO SANTO ALMA DA IGREJA E DO MUNDO
Renata Simon e Francisco Canzani Introdução ao Curso Renata:: Os cursos da UPM acompanham, por muitos anos, sempre o ponto da nossa espiritualidade, que aprofundamos durante o ano. Este ano o curso será sobre o Espírito Santo e a Igreja. A intenção principal é aquele de dar as bases bíblicas e teológicas aos nossos pontos da espiritualidade. Um tema muito importante rtante é também de Gérard. Digamos que o nível destas aulas pressupõe o conhecimento do Catecismo, como UPM nós aprofundamos há muitos anos atrás, mas se pode sempre retomar em mãos e ler os capítulos muito in interessantes teressantes também sobre estes dois argumentos. Iniciamos hoje com dois aprofundamentos bíblicos, um do AT e um do NT. Teremos, nas aulas seguintes, contribuições es sobre a Igreja, sobre à auto auto-definição definição que a Igreja Católica dá de si no Concílio Vaticano II. E depois falaremos também da missão da Igreja em saída nas várias partes do mundo, uma missão muito diversificada e por isso também poliédrica. Está segunda contribuição o apresentará nas próximas aulas um sacerdote focolarino das Filipinas (pe. Andrew Recepcion). Responderemos com isso a uma exigência de não apresentar contribuiç contribuição ão somente da Europa. Temos uma relatora que veio da Austrália, Gianna Gianna,, e também Gérard Rossé. Rossé Também procuramos no percurso da UPM dos anos passados, apresentar um tema mais aplicativo, de atualidade. Este ano um argumento tem relação com a escuta da voz do Espírito Santo na nossa consciência. Fará a aula um padre jesuíta (Paolo Monaco) um religioso interno do Movimento com título: O discernimento espiritual pessoal. Hoje na nossa Obra falamos muito de acompanhamento espiritual das pessoas e o tema do discernimento pessoal é um importante tema também no acompanhamento. No tema deste ano, que Emmaus preparou para todo o Movimento com o título: “O Espírito Santo alma da Igreja e do mundo mundo”, Emmaus faz uma introdução importante que quero lê-la. lê Dizia imediatamente no início: “É uma grande riqueza, ainda para explorar em profundidade, que o Espírito Santo através do carisma de Chiara quis chamar a fazer parte da nossa Obra, além dos cristãos católicos, também cristãos ortodoxos das antigas Igrejas orientais, anglicanos, evangélicos, reformados, pentecostais, etc etc”. Todos juntos nos empenhamos a superar as divisões e pedimos com fé cada dia que o Pai entre todas as Igrejas. A pergunta, “porque o Espírito Santo acelere a hora da plena comunhão en permitiu as divisões da cristandade”, João Paulo II tinha profeticamente respondido: “Não poderia ser que as divisões foram também uma caminho que conduziu e conduz a Igreja a descobrir as múltiplass riquezas contidas no Evangelho de Cristo? TalveTalvez, tais riquezas não poderiam ter vindo à luz diversamente...”. “Neste ano ideal que temos diante de nós – diz Emmaus – podemos empenhar-nos nos em descobrir e a doar doar-nos nos pelo menos algumas destas riquezas”. Este é o motivo, pelo qual este ano escolhemos nas aulas da UPM também duas contribuições de varias Igrejas para conhecer alguma riqueza depositada pelo Espírito Santo nelas. Tratar- se-á de uma aula de Mirvet Kelly, sírio ortodoxa, sobre um notável Padre d da Igreja, sírio ortodoxo Efraim o Sírio. Depois temos a contribuição sobre o Movimento Pentecostal suscitado pelo Espírito Santo no século passado e que se difunde muito rapidamente em muitas partes do mundo. Quero ler-lhes ainda algumas linhas daquilo que Papa Francisco disse no último encontro do Pontifício Conselho para a unidade dos cristãos, exatamente a propósito do diálogo católico- pentecostal. Diz Papa Francisco – o tema da reunião era de fato “Pentecostais, carismáticos e evangelicais: impacto sobre conceito de unidade” -, diz o Papa: “O constante crescimento destas novas Expressões de vida crista representa um fenômeno muito significativo, que não pode ser deixado de lado. Antes de tudo temos o dever de discernir e reconhecer a presença do Espírito Santo nestas comunidades, buscando construir com eles vínculos de autentica fraternidade. Isto será possível multiplicando as ocasiões de encontro e superando a recíproca desconfiança, motivada muitas vezes por ignorância ou pela falta de compreensão”. Depois prossegue e diz: “Estou consciente que, em muitos casos, as relações entre católicos e pentecostais não são fáceis. O imprevisto aparecimento de novas comunidades, ligadas a personalidade de alguns pregadores, contrasta fortemente com os princípios e a experiência eclesiológica das Igrejas históricas. O fato que não poucos féis católicos sejam atraídos por estas comunidades é motivo de atrito, mas pode se tornar, da nossa parte, motivo de exame pessoal e de renovação pastoral”. Muitas, de fato, são as comunidades que, inspiradas nestes movimentos, vivem autênticas experiências cristãs em contato com a Palavra de Deus e na docilidade da ação do Espírito. E depois um passo que poderia ser também como o leitmotiv de todo o curso, diz: “A Igreja cresce na fidelidade ao Espírito Santo quanto mais aprende a não domesticá-lo, mas a acolher sem medo e ao mesmo tempo com sério discernimento a sua fresca novidade. O Espírito Santo é sempre novidade. E devemos habituar-nos. O Espírito Santo é o Senhor das novidades. Precisamos, portanto, evitar acomodar-se sobre posições estáticas e imutáveis, para abraçar o risco de aventurar-se na promoção da unidade: com fiel obediência eclesial e sem apagar o Espírito (1Ts 5,19)”. Este é o convite de Papa Francisco a um diálogo fecundo entre as Igrejas católicas e o Movimento Pentecostal. É por isto que também convidamos um pastor pentecostal, que é muito amigo de Papa Francisco, a fazer-nos uma aula; e teremos também uma introdução. Isto somente para dizer-lhes que escolhemos argumentos também de atualidade, sobretudo em certas partes do mundo onde estes fenômenos são em crescimento. Francisco: Recebemos uma carta, alguns dias atrás, de um continente distante daqui. É de uma voluntária que é o anil de um dos núcleos daquela região. Esta carta era muito interessante sobre a UPM, porém sublinhava dois pontos críticos. Os pontos críticos eram estes: 1° ponto: que relacionamento existe entre a nossa vida cotidiana e as perguntas do mundo (perguntas importantes as quais tem necessidade de respostas) e as aulas da UPM? Em que sentido estas aulas nos ajudam a responder as perguntas do mundo? “Estas aulas não tem nada a ver com a nossa realidade” deste continente distante. 2° ponto: “que relacionamento tem entre estas aulas e a nova doutrina que vem fora do nosso carisma? Nós queremos sentir as respostas que vem fora do nosso carisma”. Eu gostei muito desta carta, porque disse: “olha aqui tem duas perguntas que o povo se faz”. E alguém de vocês poderia dar uma resposta a estas perguntas, talvez o faça também melhor de mim, porém nos parecia importante, a Renata e a mim, fazer dois esclarecimentos: de um lado os percursos da UPM, e isto foram rebatidos no encontro dos encarregados da UPM, que fizemos em novembro de 2017, tem o que ver com questões doutrinais; isto é, nos contam toda aquela tradição que a Igreja e as Igrejas viveram, encarnado, produzido como reflexão durante todos estes anos, durante estes séculos e que hoje nos dizem algo sob quais são as razões da nossa fé. Isto em primeiro lugar. E, portanto o relacionamento com a realidade é muito direta porque nós vivemos uma fé sobre a qual devemos pensar refletir, raciocinar, dar-nos razão do porque acreditamos as coisas que acreditamos. E isto chega, depois, a toca as perguntas da realidade de muitas formas. Agora, certo, nós temos necessidade de descobrir estes vínculos entre a doutrina e aquilo que vivemos todos os dias, e, portanto tem certo vínculo, formativo que vai da doutrina a realidade. Como se cobre isto? Se cobre através das outras agencias culturais da Obra que não são a UPM, as Inundações, Humanidade Nova, etc. Se pensarmos nos livros que produz Città Nuova, tem muitas, muitas respostas a estas realidades de hoje. Por exemplo: de um professor da Sophia: “Religiões e desordem mundial”. Interessante, bem de atualidade. Outro: “Permanecer humanos”. Sete desafios para não ser esmagado pela tecnologia. Depois também este produzido pela Sophia, “Pensar a partir da unidade, uma reflexão filosófica”. Portanto não é que na UPM encontramos todas as respostas imediatas as perguntas da realidade, porém se nós vamos da UPM até aos materiais que produz a Sophia, até aos materiais que produzem as Inundações, até aquele que nos mostra Città Nuova, encontramos uma linha de continuidade. Portanto não podemos pretender da UPM que nos responda ao problema da Pobreza sempre ou ao problema da Imigração: a UPM nos dá as bases doutrinais sobre as quais nós depois façamos todas as ulteriores reflexões. Um primeiro esclarecimento. Um segundo esclarecimento, é uma coisa obvia, porém o digo de novo porque é uma pergunta que se repete e se vê que é uma pergunta legítima, não é uma pergunta arbitraria, tem a que ver com a novidade do carisma e a tradição da Igreja. Sabem que tem uma imagem muito bela que todos conhecemos que fala do Ideal, do carisma da unidade, do dom que Deus fez a Chiara como um “novo florescimento”, que supõe toda a árvore. Porque o que acontece se cortas flores? O que acontece? Murcham... Isto é, se nós não conhecemos a tradição da Igreja das raízes até o novo florescimento não podemos pretender nenhuma novidade do carisma. Portanto, num certo sentido, mesmo se nós temos pouco tempo para leitura – não temos tempos para ler – precisamos de todo o percurso para entender as eventuais novidades que vem fora do nosso carisma. E a UPM procura ajudar; é uma pequena pedrinha, pequena, humilde, porém que procura ajudar este percurso. Aquilo que digo, e talvez todos aqui saibamos, são coisas muito simples, porém as digo também para aqueles que estão escutando de longe. E outra coisa interessante é que o serviço que oferece a UPM aqui no Centro – a Roma - é um pouco limitado os recursos que temos: Não sempre podem vir professores de todas as culturas, com todas as sensibilidades, etc. Portanto é um serviço que fazemos, depois nas regiões, depois se pega estas aulas, se adaptam as necessidades locais, se fazem outras, e, portanto não é que as regiões devem sentir-se condicionadas por aquilo que fazemos aqui, são coisas importantes, inspiradoras, até muito apreciadas nas regiões. Era preciso dizer estas coisas porque, repito, as perguntas daquela carta eram muito legitimas e as pegamos aquela carta, porém na realidade as sentimos aqui e acolá. Portanto, este serviço que Gianna e Gérard nos oferecem é fundamental por duas razões, porque nos demonstram a continuidade entre a nossa fé e as respostas que a humanidade tem necessidade hoje, as perguntas que a humanidade tem, e também quanto à “nova doutrina”, diremos assim, para chamá-la “novo florescimento”, nasce da tradição da Igreja e este novo florescimento inclui o patrimônio da Igreja. Leiam a revista e venha para a UPM, é muito importante.