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APOSTILA DO CURSO

ArcGIS Básico – Módulo II

Brasília
2017
Versão Revisões Responsáveis
0 Versão inicial Paulo Henrique e Roberto Borges
1 Atualização e melhorias nos exercícios 6 e 8. Paulo Henrique e Roberto Borges
2 Inclusão de Join Espacial no exercício 6. Atualização do Roberto Borges
conteúdo sobre o Atlas Web (Capítulo 7). Inclusão de
explicação sobre o Diagrammer.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
1. REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA ........................................ 5
Exercício 1 ............................................................................................................................. 6
2. ARMAZENAMENTO DE DADOS GEOGRÁFICOS .............................................. 13
Exercício 2 ........................................................................................................................... 14
3. O GEODATABASE .................................................................................................... 15
3.1. O AMBIENTE GIS DA CAESB......................................................................... 16
Exercício 3 ........................................................................................................................... 17
4. CÁLCULOS ESTATÍSTICOS ................................................................................... 26
Exercício 4 ........................................................................................................................... 27
5. MODELAGEM DE DADOS ...................................................................................... 31
Exercício 5 ........................................................................................................................... 36
6. FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO ...................................................... 40
Exercício 6 ........................................................................................................................... 42
7. ATLAS WEB .............................................................................................................. 48
7.1. ACESSANDO O ATLAS WEB ......................................................................... 48
Exercício 7 ........................................................................................................................... 49
8. MAPAS ESPECIAIS ................................................................................................... 57
Exercício 8 ........................................................................................................................... 59
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 64

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 – COMPARAÇÃO ENTRE OS FORMATOS VETORIAL E RASTER ......... 5


FIGURA 2 –VALORES EM FORMATO RASTER ............................................................ 5
FIGURA 3 – GEODATABASE NO SISTEMA OPERACIONAL E NO ARCGIS .......... 15
FIGURA 4 – GEOESTATISTICAL ANALYST .................................................................... 26
FIGURA 5 – OPERATIONS DASHBOARD FOR ARCGIS................................................ 27
FIGURA 6 – EXEMPLO DE DADO NORMALIZADO E NÃO NORMALIZADO ....... 31
FIGURA 7 – MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO ........................................ 31
FIGURA 8 – CARDINALIDADE NOS RELACIONAMENTOS ..................................... 32
FIGURA 9 – MODELO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................. 33
FIGURA 10 – MODELO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............... 34
FIGURA 11 – EXEMPLO DE CHAVE PRIMÁRIA E ESTRANGEIRA......................... 35
FIGURA 12 – TELA DO DIAGRAMMER ....................................................................... 35
FIGURA 13 – RELACIONAMENTOS ESPACIAIS ENTRE OBJETOS......................... 40
FIGURA 14 – PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO ............... 41
FIGURA 15 – ORDENS DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE REDE ....................... 57
FIGURA 16 – EXEMPLO DE MAPA DE ISOIETAS DA PAS ....................................... 57
FIGURA 17 – EXEMPLO DE POLÍGONOS DE THYESSEN......................................... 58
FIGURA 18 – EXEMPLO DE MAPA DE CALOR ........................................................... 58

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INTRODUÇÃO
Em um passado recente, a utilização de mapas impressos em papel dificultava
a realização de análises que combinassem diferentes mapas e dados relativos às diversas
atividades humanas desenvolvidas sobre o espaço geográfico. De acordo com Câmara e
Davis (2001) o desenvolvimento da informática na segunda metade do século XX permitiu
a representação computacional dos dados espaciais, o que permitiu o surgimento do
Geoprocessamento, tornando mais fácil a análise espacial.
O Geoprocessamento pode ser definido como “a disciplina do conhecimento
que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação
geográfica” (CÂMARA e DAVIS, 2001, p.01). A informação geográfica possui referências
espaciais, ou seja, possui uma localização definida, amparada na distância em relação a
outros elementos do espaço geográfico com coordenadas conhecidas, como satélites
estacionários, marcos geodésicos ou linhas imaginárias.
A informação georreferenciada ou geoinformação, como também é chamada
a informação que possui referência espacial, potencializa a análise espacial e tem se
expandido como ferramenta de suporte à tomada de decisão. O uso da informação geográfica
tem auxiliado “a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a
cumprir com maior qualidade sua missão de contribuir para a saúde pública, a preservação
do meio ambiente e o desenvolvimento econômico, oferecendo soluções e gestão em
saneamento ambiental” (BORGES, 2015, p. 5).
Com o uso do Geoprocessamento a Caesb está conseguindo integrar dados
obtidos em diferentes setores da Empresa – comercial, produção,
manutenção e atividades de apoio – e a produzir mapas, gráficos e outros
produtos que, através da inteligência geográfica, facilitam a execução das
atividades rotineiras e subsidiam o planejamento e a tomada de decisão nos
níveis gerencial e operacional.
Dentre os benefícios obtidos destacam-se o uso de mapas através de
dispositivos móveis, as melhorias na gestão de ativos – possibilitando,
dentre outras coisas, o incremento da revisão tarifária –, no tratamento de
dados e produção de informação espacial, no uso de modelos
tridimensionais, na análise de perda de água, na simulação de sistemas
hidráulicos, na geração de painéis de bordo (dashboards) para o controle
de inadimplência e na produção e publicação de mapas temáticos. Além
disso, a Empresa obteve aumento do grau confiança para obtenção de
empréstimos e financiamentos.
(Idem)
O Sistema de Informação Geográfica (SIG) ou em inglês Geographic
Information System (GIS) é a tecnologia que permite a visualização, integração, manipulação
e análise da informação geográfica. O curso ArcGIS Básico – Módulo II é direcionado aos
empregados da Caesb que conhecem as ferramentas fundamentais do software ArcGIS e
precisam aprender a analisar dados geográficos e realizar operações básicas de
geoprocessamento. O curso tem o objetivo de aprofundar o conhecimento do software
ArcGIS for Desktop, mostrando sua utilização para conversão entre diferentes formatos de
armazenamento de dado espacial, criação de file geodatabase, cruzamento de dados,
realização de operações básicas de geoprocessamento e elaboração de mapas especiais, além
de introduzir o uso do ArcGIS Online para acessar mapas, criar rotas e efetuar análises
espaciais.

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1. REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
A informação geográfica pode ser representada de forma vetorial ou
matricial (raster). A Figura 1 mostra a diferença entre os dois formatos:

FIGURA 1 – COMPARAÇÃO ENTRE OS FORMATOS VETORIAL E RASTER


Fontes: (CÂMARA; MONTEIRO, 2001, pp. 19 e 25)
No formato vetorial os elementos do mundo real são representados na forma
de pontos, linhas ou polígonos. Em um sistema de abastecimento de água, por exemplo,
válvulas, hidrômetros ou hidrantes são representados como pontos. As adutoras e os
encanamentos da rede de distribuição são representados como linhas. As áreas de proteção
de manancial ou os lotes das unidades operacionais são representados como polígonos.
Cada ponto recebe um par ordenado de coordenadas que indicam sua
localização. As linhas e os polígonos são constituídos de vértices, cada um com seu par de
coordenadas. Os vértices indicam os locais em que a linha ou o perímetro de um polígono
muda de direção para alcançar o próximo vértice.
No formato matricial ou raster, a superfície terrestre é representada por uma
imagem que assume o formato de uma matriz na qual cada pixel da imagem recebe um valor
numérico, conforme a Figura 2. O valor numérico pode representar níveis de cinza, cores ou
até mesmo altitude do terreno, declividade, etc. Cada pixel da imagem também é
georreferenciado, ou seja, cada um possui um par ordenado de coordenadas.

FIGURA 2 – VALORES EM FORMATO RASTER


O dado raster é produto da aerofotogrametria, que produz imagens aéreas com
sensores embarcados em aeronaves, e do sensoriamento remoto, que produz imagens a partir
de sensores instalados em satélites orbitais. As imagens servem como pano de fundo para
mapas, representam variações nas características de uma superfície ou fenômenos que nela
ocorrem, como diferentes fisionomias da vegetação, o avanço da mancha urbana, variações
climáticas ou zonas de influência de lojas, escolas, atores políticos, estações de um sistema
de transporte, etc.

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O tratamento da informação geográfica muitas vezes exige a conversão de
uma série de pontos em linhas ou polígonos, um conjunto de linhas em polígono e linhas ou
polígonos em um conjunto de pontos. Exemplos:
 Receptores GNSS (Global Navegation Sattelite System) de navegação são
utilizados para coletar coordenadas de pontos ao longo de um percurso
que, com a união dos pontos, é criada uma linha que representa a trilha ou
a rota realizada;
 Levantamentos topográficos geram um conjunto de pontos que são
convertidos nos vértices de polígonos que representam a área de lotes ou
propriedades rurais;
 Dados em CAD (Computer Aided Design) convertidos para o ambiente
GIS costumam utilizar linhas que se fecham para representar uma área.
Para que a área seja adequadamente representada no GIS é necessário
converter as linhas em um polígono correspondente à área;
 Os pontos iniciais de linhas que representam hidrografia podem ser
extraídos para gerar um conjunto de pontos que representam nascentes;
 Os polígonos que representam pequenas áreas, como os lotes de pontos de
referência de uma cidade, não aparecem adequadamente em mapas de
escalas pequenas. No mapa que apresenta os pontos de referência de uma
cidade, os centroides dos polígonos podem ser convertidos em pontos para
aparecerem no mapa de forma mais adequada.
Uma imagem raster pode ser gerada a partir de dados vetoriais desde que a
tabela de atributos – tabela com informações associadas a cada uma das feições do dado
vetorial – contenha as informações necessárias. O contrário também é possível, gerar dados
vetoriais a partir de imagens raster, com vetorização manual ou com a utilização de softwares
específicos, através das técnicas de restituição e reambulação. Nem todas essas
possibilidades poderão ser exploradas neste curso, mas algumas delas. Iniciaremos
realizando conversões entre pontos, linhas e polígonos, no Exercício 1, a seguir.

EXERCÍCIO 1
 Configuração do uso de licença Advanced do ArcGIS for Desktop

Iniciar > Todos os Programas > ArcGIS Administrator > Desktop

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a) Selecione “Advanced (ArcInfo) Concurrent Use”.
 Conexão com a pasta do curso
a) Abra o ArcMap;
b) Acesse a janela Catalog > clique em Connect To Folder para estabelecer a
conexão com uma pasta de seu computador;
c) Conecte-se à Unidade Computador > selecione: Disco Local (C:) > clique em "OK";

d) Na janela do Catalog observe que a pasta recentemente conectada estará dentro da


pasta "Folder Connections";

 Atividade 1: Conversão de ponto para linha


Imagine que um receptor GNSS foi programado para marcar pontos automaticamente
dentro de um em certo período de tempo e percorreu o caminho entre a Sede da Caesb em
Águas Claras e a Estação de Água Tratada de Taguatinga Sul. Houve a necessidade de criar
um dado vetorial do tipo linha a partir dos pontos marcados pelo aparelho. Siga os passos a
seguir para executar a tarefa:
e) Abra o ArcMAP, insira no projeto o serviço de ortofotos retificadas do DF;
f) Salve o projeto como “Exercicio1” na pasta ArcGISBasicoModuloII que está no
disco “C”;

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Normalmente os dados obtidos de um receptor GNSS são salvos no formato GPX.
Para utilizar os dados obtidos de um receptor GNSS é necessário convertê-los para shapefile
ou feature class.

g) Abra a janela Search e escreva “GPX”. Abra o script GPX To Features.

h) Em Input GPX File, navegue até a pasta ArcGISBasicoModuloII no disco “C” e


adicione o arquivo Rota.gpx. Em Output Feature class, navegue até o file geodatabase
ArcGISBasicoModuloII e atribua à nova classe de feição o nome RotaSedeTagSul_PT.
i) Clique em Salvar e em Ok.
O script executado converte os pontos do formato GPX para feature class e adiciona
ao mapa. Lembre-se que os pontos obtidos por receptor GNSS utilizam o sistema de
coordenadas WGS 84 e o Data Frame está configurado para SIRGAS 2000. Neste caso, não
haverá problema por que, para a América do Sul, os dois sistemas de coordenadas não
possuem diferenças de posicionamento significativas. Quando o projeto está com um sistema
de referência diferente, é necessário reprojetar o dado.
j) Dê um zoom para a camada adicionada e observe os pontos adicionados.
k) Na janela Search procure pelo script Point to Line:

A ferramenta criará uma nova classe de feição do tipo linha, a partir dos pontos.
a) Insira RotaSedeTagSul_PT como feição de entrada;
b) Atribua o nome RotaSedeTagSul_LN para a classe de feição que será criada e
indique o file geodatabase ArcGISBasicoModuloII como local de destino.
c) Clique em OK.
A linha será criada e adicionada ao mapa.
d) Salve o MXD.

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 Atividade 2: Conversão de ponto para polígono
Você recebeu uma planilha com as coordenadas de pontos referentes aos vértices de
terrenos. É necessário utilizar os pontos para obter polígonos que representem os terrenos.
a) Desative as camadas ativas deixando apenas a ortofoto do DF;
b) Insira no projeto a “Planilha criada” da pasta de trabalho do Excel “Coordenadas
e Enderecos das Elevatórias V Pires” que está na pasta do curso no C:
[Catalog > C:> ArcGISBasicoModuloII > Coordenadas e Enderecos... >
Planilha criada]
c) Utilize a ferramenta Display XY Data para criar uma camada a partir das
coordenadas da planilha;
[Table of Contents > Planilha criada > Propriedades > Display XY Data]
d) Faça a correspondência adequada dos campos (X=E; Y=N) e atribua o Sistema de
Coordenadas SICAD (Se necessário, importe de uma camada que esteja esse sistema).

e) Aproxime o mapa para a camada criada;


f) Na janela Search, digite Aggregate e abra a ferramenta Aggregate Points. Use a
camada 'Planilha criada$' Events como entrada, crie como feature class de saída
EstacoesVicentePiresSICAD no file geodatabase do curso, configure para agregar os
pontos que estiverem no raio de 50 metros e clique em OK.

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g) Será criada e adicionada no mapa uma feature class tipo polígono. Aproxime o mapa
de cada polígono. Verifique que os polígonos não combinam com os lotes observados na
ortofoto. Isso acontece porque os pontos foram levantados em SICAD e a ortofoto está em
SIRGAS 2000. Caso seja do seu interesse é necessário reprojetar as coordenadas de SICAD
para SIRGAS. A ESEG disponibiliza em seu site departamental o procedimento que orienta
como realizar a reprojeção.
[ep.caesb/sites/ese/eseg > Produtos e Serviços > Manuais e
Procedimentos > Procedimentos > Projeção de Shape em Chuá ou
Córrego Alegre para SIRGAS no ArcGIS]
 Atividade 3: Conversão de linha para polígono
É comum a Caesb receber arquivos CAD de outros órgãos do GDF com dados a
serem inseridos no banco de dados GIS. Nos arquivos CAD, normalmente os lotes são
representados por linhas. Caso se deseje que os lotes sejam representados por polígonos,
além de converter o arquivo de CAD para GIS é necessário converter as linhas para
polígonos. Imagine que você recebeu um arquivo CAD de uma nova área urbana em
Samambaia e precisa abrir no ArcGIS para que sejam projetas as redes de água e esgoto para
atender a localidade. Além disso, foi pedido que os lotes fossem representados por
polígonos.
a) Desative as camadas ativas deixando apenas a ortofoto do DF;
b) Digite CAD na janela Search e abra a ferramenta CAD to Geodatabase. Insira o
arquivo NovaAreaUrbana.DWG e configure os demais campos como na janela a seguir:

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c) Pressione OK. A ferramenta cria um novo conjunto de dados (dataset) no file
geodatabase do curso, com linhas e polígonos. Os lotes que já haviam sido desenhados como
polígonos no CAD são exportados como polígonos. Os lotes, porém, que foram desenhados
como linhas, ainda não aparecem como polígonos.
OBSERVAÇÃO: Também é possível realizar a operação inversa, exportar arquivos para
CAD. O ArcToolbox dispõe de ferramenta de geoprocessamento específica. Você também
pode clicar com o botão direito sobre a camada, escolher a opção Data e, em seguida,
“Export to CAD”.
d) Digite to Polygon na janela Search e abra a ferramenta Feature to Polygon. Coloque
na entrada a camada Polyline gerada a partir do CAD. Salve a classe de feição de saída no
mesmo dataset da classe de feição de entrada com o nome Lotes_PL. Clique em OK.
São criados polígonos em todos os lugares onde as linhas se fecham. Eventualmente,
pode ser necessário apagar alguns polígonos criados indevidamente. Outras vezes existe a
expectativa de que um polígono seja criado em um determinado local e isso não acontece. É
preciso verificar na maior escala possível se as linhas estão mesmo fechadas.
 Atividade 4: Conversão de linha para ponto
Ferramentas de geoprocessamento realizam a conversão de linha para ponto de
diversas maneiras: transformando todos os vértices em pontos, criando um ponto no meio
da linha, criando pontos no início e/ou no final da linha. Cada necessidade exige uma
metodologia diferente. Vamos criar pontos no início de linhas. Essa metodologia é utilizada
quando se quer, por exemplo, descobrir onde se encontram as nascentes de uma bacia
hidrográfica.
Imagine que se quer proteger as nascentes próximas à nova área urbana da RA de
Samambaia. É necessário descobrir onde estão as nascentes para, então, planejar ações para
protegê-las.
a) Insira em seu MXD a feature class Hidrografia;
b) Encontre a abra a ferramenta Feature Vertices to Points;
c) Coloque “Hidrografia” como feição de entrada. Configure para criar a feature class
“Nascentes” na saída. Escolha “DANGLE” no campo Point Type (essa opção faz com que
sejam criados pontos nos locais onde há interrupção da linha) e pressione OK.

São criados pontos nos extremos da hidrografia. Alguns pontos foram criados
indevidamente. Isso indica erros de topologia na camada de entrada. Pode ser necessário
apagar pontos criados no final da bacia hidrográfica.

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 Atividade 5: Conversão de polígonos em pontos
Vamos criar pontos de referência nos centroides de polígonos que representam os
lotes de empreendimentos importantes da cidade ou pontos turísticos.
a) Desative as camadas ativas deixando apenas a ortofoto do DF;
b) Insira no projeto feature class “PontosReferencia_PL”;
c) Dê um zoom para a camada;
d) Encontre a abra a ferramenta “Feature to Point”. Insira como entrada a feature class
“PontosReferencia_PL” e crie como saída a feature class “PontosReferencia_PT” no file
geodatabase do curso. Clique em OK.

Os pontos são criados e inseridos no mapa.


e) Desative os polígonos, modifique a simbologia dos pontos para a que melhor lhe
convir e acrescente rótulos com buffer ao redor das letras a partir das informações que
constam no campo “LOTE”.
f) Salve seu MXD e feche o ArcMap.
g) Retorne ao ArcGIS Administrator e selecione a opção “Standard (ArcEditor)
Concurrent Use” e clique em OK.

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2. ARMAZENAMENTO DE DADOS GEOGRÁFICOS
Uma infinidade de Sistemas de Informação Geográfica está disponível
atualmente, desde softwares proprietários, cujo mais conhecido é o ArcGIS, da ESRI, à
softwares gratuitos como: TerraView, OpenJump, GVSIG, SPRING e Quantum GIS. Cada
um tem suas peculiaridades, de modo que, um software pode servir melhor para uma
aplicação do que outro e vice-versa. Usuários avançados costumam utilizar diversos
softwares para atingir um objetivo. De modo geral, mesmo os softwares mais básicos
realizam grande parte dos trabalhos demandados de um SIG.
Cada SIG possui uma gama de formatos de armazenamento de dado espacial
com a qual é capaz de trabalhar acessando as pastas de um computador. Existem diversos
formatos de armazenamento de dados espaciais, como shapefile, map, kml, kmz e file
geodatabase, para nos limitarmos a alguns exemplos. Em todos esses formatos existe a
integração entre as feições (representação do mundo real) e uma tabela com as características
de cada uma dessas feições, chamada de tabela de atributos (arquitetura dual). Cada
formato tem um histórico diferente. Alguns foram criados para um software específico e
depois passaram a ser utilizados por outros. E alguns já surgiram para operarem em
diferentes softwares. O formato shapefile talvez seja o que possui maior interoperabilidade,
isto é, pode ser utilizado por uma maior quantidade de SIG’s e por isso é o mais conhecido.
O formato foi desenvolvido pela empresa ESRI para uso no ArcGIS, mas foi posteriormente
declarado pela empresa como um formato de especificação aberta, possibilitando sua
utilização em outros SIG’s.
O armazenamento em arquivo apresenta várias limitações. O formato
shapefile, por exemplo, toma muito espaço de armazenamento em disco, não suporta nome
de campo maior do que dez caracteres, não armazena data e hora no mesmo campo, não
suporta dado raster, não armazena valores nulos, a manipulação é complicada por que é
necessário guardar na mesma pasta diversos arquivos.
O SIG também pode utilizar informações geográficas conectando-se com um
banco de dados espaciais (BDE) ou banco de dados geográficos (BDG), que funciona da
mesma forma que um banco de dados convencional, porém, também armazena dados
espaciais. O BDE armazena conjuntamente as feições e a tabela de atributos (arquitetura
integrada). Essa modalidade de armazenamento é a maneira mais robusta e eficiente de
armazenar informação geográfica e torna mais ágil a análise espacial porque facilita a
modelagem dos dados, a integração e a troca de informações.
Cotidianamente a Caesb recebe dados espaciais em diferentes formatos de
armazenamento ou precisa converter dados para outros formatos para atender necessidades
específicas dos demandantes – clientes ou órgãos externos. No Exercício 2, que
realizaremos a seguir, veremos como converter dados espaciais para diferentes formatos de
armazenamento.

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EXERCÍCIO 2
No Exercício 1 foi necessário transformar em feature class um arquivo GPX e um
arquivo DWG. Como vimos, existem vários outros formatos de armazenamento da
informação espacial. Além das conversões já realizadas, vamos realizar conversões entre os
formatos file geodatabase, shapefile e kmz. Nesta etapa o aluno terá mais autonomia. Vamos
nos limitar a apontar o objetivo a ser alcançado:
a) Crie e salve um novo projeto como Exercicio2 na pasta do curso.
b) Converta uma feature class do file geodatabase do curso para um arquivo shapefile
na pasta do curso.
c) Converta um arquivo shapefile da pasta do curso para uma feature class no file
geodatabase do curso.
Dica: Exporte ou importe a partir da janela Catalog, clicando com o botão direito
sobre a feição de origem e depois escolhendo o destino. Como padrão o ArcGIS salva
shapefile quando o destino for uma pasta e feature class quando o destino for um
geodatabase. Você pode exportar uma ou várias camadas. Na opção single é possível atribuir
novo nome ao shapefile criado. Na opção multiple, não é possível modificar o nome.
Alguns softwares utilizam o formato KML, como o Google Earth, ArcGlobe ou
ArcGIS Earth.
d) Converta uma feature class do file geodatabase do curso para um arquivo KML na
pasta do curso.
e) Converta o arquivo KML criado da pasta do curso para um arquivo shapefile na pasta
do curso.
Dica: Abra a janela “ArcToolbox”, expanda o grupo “Conversion Tools”. Existem
dois subgrupos para conversões com KML, o “From KML” e “To KML”. Utilize as
ferramentas adequadas.
A ferramenta To KML exporta para o formato Layer (lyr). Para converter de lyr para
shapefile, clique com o botão direito sobre a camada, escolha a opção Data e Export Data.

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3. O GEODATABASE
O geodatabase constitui uma forma de armazenamento de dado espacial
criada pela empresa ESRI, compatível com o armazenamento em pastas e com os bancos de
dados espaciais. Quando em pasta, possui menores limitações do que os demais formatos de
armazenamento em arquivo. No banco de dados, possui todas as vantagens dessa tecnologia.
Armazena tanto dado vetorial quanto dado raster, além de dados tabulares não espaciais,
relationship class ou classes de relacionamento (relacionamentos entre tabelas e dados
espaciais), views (tabelas temporárias criadas através da associação de dados) e ferramentas
de geoprocessamento. Organiza as informações espaciais em datasets (conjuntos de dados).
A informação espacial dentro de um geodatabase recebe o nome de feature class (classe de
feição).
O sistema operacional enxerga o geodatabase como uma pasta e os arquivos
não são reconhecidos, como mostra a metade esquerda da Figura 3. O ArcGIS enxerga o
geodatabase como o que de fato é, uma base de dados e reconhece as informações espaciais
que contém, como mostra a parte direita da Figura 3.

FIGURA 3 – GEODATABASE NO SISTEMA OPERACIONAL E NO ARCGIS


Inicialmente foi criado o Personal Geodatabase (.mdb) que armazena dados
espaciais em arquivos de dados Microsoft Access, com o tamanho limitado a 2GB. Opera
apenas na plataforma Windows.
Posteriormente a ESRI desenvolveu o File Geodatabase (.gdb), ampliando o
tamanho de armazenamento para 1TB, melhorando a performance, reduzindo o tamanho
ocupado no disco, possibilitando a operação em outros Sistemas Operacionais além do
Windows e atribuindo ao armazenamento em arquivo várias funcionalidades que eram
restritas ao armazenamento em bancos de dados como, por exemplo, a edição do dado por
um usuário enquanto o dado é simultaneamente visualizado por outros usuário, o uso de
campos com subtipos e domínios (metodologia que falicita a edição admitindo valores
predefinidos para preenchimento dos campos) e a anexação de imagens e outros arquivos.

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O ArcSDE Geodatabase é armazenado em banco de dados relacional cujo
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) pode ser Oracle, Microsoft SQL
Server, IBM DB2, IBM Infomix e PostgreSQL. O tamanho de armazenamento é ilimitado,
bem como, o número de usuários, além de outras vantagens, como o versionamento – guarda
de diversas versões de um arquivo – e a edição simultânea por diferentes usuários.

3.1. O AMBIENTE GIS DA CAESB


No ambiente GIS atualmente em uso na Caesb, o software GIS utilizado é o
ArcGIS. O SGBD empregado é o Oracle. Os dados geográficos são armazenados em
geodatabase gerenciado pelo cartucho espacial denominado de ArcSDE (Spacial Database
Engine) sendo, neste caso, chamado de ArcSDE geodatabase. Essa arquitetura possibilita a
integração dos dados espaciais com os dados de outros sistemas da Companhia, como o
SILOG, o GCOM, o GTOP e outros.
Os dados produzidos na própria Caesb e que estão em uso são armazenados
com o prefixo “BDGIS”. Os dados históricos, ou seja, aqueles que já não estão em uso, mas
precisam estar no banco de dados para fins de consulta, recebem o prefixo “BDHST”. Dados
produzidos por órgãos externos à Caesb recebem o prefixo “BDEXT”. A ESEG é
responsável por manter atualizados os dados externos (BDEXT) e os históricos (BDHST).
As demais gerências são responsáveis por atualizar seus respectivos conjuntos de dados.
Todos os usuários podem consultar os dados de “acesso público”, existem, porém, restrições
para edição dos dados, de acordo com o perfil do usuário. A ESEG é responsável por
conceder o acesso ao banco de dados da Caesb e atribuir o papel (role) adequado para edição
dos dados.
No Exercício 3, que realizaremos a seguir, veremos como criar um
geodatabase, um feature dataset e uma feature class.

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EXERCÍCIO 3
 Atividade 1: Criando um File Geodatabase.
a) Abra um projeto em branco e salve-o como “Exercicio3.mxd” em C: >
ArcGISBasicoModuloII;
b) Clique com o botão direito sobre a Unidade C:\ > ArcGISBasicoModuloII > New >
File Geodatabase;

c) O novo File Geodatabase será gerado dentro da pasta "C:\ >


ArcGISBasicoModuloII;

d) Após criado o File Geodatabase, renomeie-o para "Ex03”;


e) Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre o nome New File
Geodatabase.gdb > opção: Rename;

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 Atividade 2: Criando um Feature Dataset
a) Acesse: Catalog > Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII;
b) Clique com o botão direito do mouse sobre o "File Geodatabase", no caso deste
exemplo, clique em Ex03.gdb > New > Feature Dataset;

c) Será aberta a janela "New Feature Dataset";


d) Defina um nome para o "Dataset" no campo "Name". Neste caso, "Cruzeiro";

e) Clique em "Avançar";
f) Na nova visualização da janela "New Feature Dataset", defina o datum para o
Conjunto de Dados;
OBSERVAÇÃO: As informações geográficas produzidas no Brasil devem estar no
sistema de coordenadas SIRGAS 2000 e para o DF é aconselhado usar o Sistema de
Coordenadas Projetadas "SIRGAS 2000 UTM Zone 23S".
h) Ainda dentro da janela "New Feature Dataset", clique na pasta Project Cordinate
Systems > UTM > South America;
i) Dentro desta pasta selecione a opção "SIRGAS 2000 UTM Zone 23S" e clique em
"Avançar";

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j) Neste exemplo, não adotaremos datum para a coordenada Z. Portanto, na janela
abaixo, clique em "Avançar";

k) Na janela abaixo, clique em "Finish";

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l) Observe que foi criado o Dataset "Cruzeiro" na estrutura do File Geodatabase
"Ex03.gdb";

 Atividade 3: Criando uma Feature Class.


Vamos criar uma Feature Class importando a estrutura dos campos já existentes no
Banco de Dados da CAESB.
Usar a mesma estrutura de campos normalizados facilitará a inserção destes dados
futuramente no Banco da CAESB.
a) Acesse: Catalog > Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII > Ex03.gdb;
b) Clique com o botão direito sobre o nome do Dataset "Cruzeiro" > aponte: New >
Feature Class;
c) Na janela "New Feature Class” abaixo complete os campos:
- Name: nome que será mostrado na estrutura de dados. Neste campo é permitida apenas a
escrita de letras maiúsculas e minúsculas. Neste exemplo, TrechoAgua_Cruzeiro;
- Alias: descrição do nome. Neste campo é permitido o uso de caracteres especiais (ponto,
traço, cedilha, acentos etc); Neste exemplo, Trecho de Água do Cruzeiro;

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- Type of features stored in this feature class: defina o tipo de feição da Feature Class. Neste
exemplo foi escolhida a feição de linha;
d) Clique em "Avançar";

e) Na visualização seguinte, clique em "Avançar" novamente;

f) Na janela abaixo, clique em “Import”;

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g) Na janela seguinte, acesse: Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII >
ArcGISBasicoModuloII.gdb > Brazlandia. Clique em “TrechoAgua_Brazlandia” e, em
seguida, clique em “Add”;

OBSERVAÇÃO: A camada “TrechoAgua_Brazlandia” foi escolhida pois a feature


class que estamos criando é também de trecho de água: “TrechoAgua_Cruzeiro”. Caso esteja
criando outro tipo de feature class escolha uma estrutura de dados correspondente.
h) Observe que todos os campos e seus respectivos tipos de dados foram adicionados
na janela New Feature Class. Clique em “Finish”;

22
i) Observe que a Feature Class “TrechoAgua_Cruzeiro” foi adicionada ao DataSet
“Cruzeiro”;

j) Adicione esta camada ao seu mapa > Open Attribute Table e observe os campos.

23
k) Todos os campos são mostrados na Tabela de Atributos.
 Criando os próprios campos:
Há situações em que há necessidade de criar os próprios campos na Feature Class a
ser criada.
Para isso,
l) Na janela “New Feature Class” apresentada no item 6 do tópico anterior, adicione os
campos e seus respectivos tipos de dados:
- Field Name: insira os nomes das colunas que compõem a estrutura da Tabela. O nome
deve ser escrito apenas com letras maiúsculas, sendo permitido usar o "_" (underline);
- Data Type: defina o formato do respectivo dado;

OBSERVAÇÃO: O Data Type (Tipo de Dado) deve ser escolhido criteriosamente


para cada um dos campos criados. Veja as descrições abaixo:

24
Tipo de Dado Armazenamento Tamanho (bytes) Aplicação
Os valores numéricos sem valores
Short integer -32.768 a 32.767 2 fracionados dentro da faixa específica;
valores codificados
Os valores numéricos sem valores
Long integer -2.147.483.648 a 2.147.483.647 4 fracionados dentro da faixa específica

Os valores numéricos com valores


Float Aproximadamente -3.4E38 a 1.2E38 4 fracionados dentro da faixa específica

Os valores numéricos com valores


Double Aproximadamente -2.2E308 a 1.8E308 8 fracionados dentro da faixa específica

Text Armazena uma série de símbolos alfanuméricos


Date Pode armazenar datas, horas ou datas e horários
Blob Pode armazenar fotos, videos, arquivos do World, Excel, PDF etc
Raster Inserção de dados raster

m) Depois de adicionar os campos que deseja, clique em "Finish". A Feature Class


"TrechoAgua_Cruzeiro” será acrescentada no DataSet “Cruzeiro”;

OBSERVAÇÃO: Se, a partir daí, houver necessidade de importar a estrutura dos


campos do Banco de Dados da CAESB, é necessário compatibilizar os campos já criados
com os campos correspondentes da tabela.
Em resumo, na estrutura de um Banco de Dados Geográfico em ArcGIS, o "File
Geodatabase" é um conjunto de "Feature Dataset", que é um conjunto de "Feature Class",
que é composta por "Table".
 Atividade 4: Revisão
a) Ainda com o arquivo “Exercicio3.mxd” aberto, salve-o como
“Exercicio3_Ativ4.mxd” no diretório: C:\ > ArcGISBasicoModuloII;
b) Acesse: Catalog > Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII;
c) Crie um novo File Geodatabase local com a seguinte nomenclatura:
1. File Geodatabase: SistemaAbastecimentoAgua
2. Data Set: Brasília
3. Feature Classes: Adicione duas Feature Classes com a mesma estrutura de
dados de: “Trechos de Água” e “Componente de Água” de Brasília (RA = 1).
d) Salve e feche o arquivo “Exercicio3_Ativ4.mxd”.

25
4. CÁLCULOS ESTATÍSTICOS
A estatística reúne um conjunto de técnicas de coleta, análise, interpretação e
apresentação de massas de dados para fins de previsão de fenômenos futuros, planejamento
e construção de modelos. Cada vez mais é utilizada em conjunto com o SIG para auxiliar o
processo de tomada de decisão nos mais variados problemas onde existe incerteza. O uso do
banco de dados espacial, integrado com outras bases de dados das corporações permite
produzir além de mapas, também gráficos, dashboards (painéis de bordo) e relatórios.
Existem ferramentas para cada um desses produtos nativas dos SGBD’s e dos SIG’s, mas
existem também ferramentas exclusivas que trabalham de forma integrada com essas
tecnologias. A título de exemplo apresentamos a seguir a Geoestatistical Analyst e o
Operations Dashboard, as principais ferramentas estatísticas da ESRI que trabalham em
conjunto com o ArcGIS for Desktop.
A Geoestatistical Analyst é uma extensão do ArcGIS, isto é, faz parte de um
grupo de ferramentas especializadas, adquiridas separadamente, que ampliam as
funcionalidades do ArcGIS for Desktop. A ferramenta permite realizar geoestatística, ou
seja, examinar tendências, relações, padrões e criar predições a partir de dados espaciais.

FIGURA 4 – GEOESTATISTICAL ANALYST


Fonte: http://desktop.arcgis.com/en/arcmap/latest/extensions/geostatistical-analyst/geostatistical-analyst-
example-applications.htm
Com o Operations Dashboard for ArcGIS é possível elaborar painéis com
mapas, gráficos e indicadores para monitoramento e rastreamento em tempo real de entregas,
serviços, pessoas e veículos ou simplesmente acompanhar a evolução de um fenômeno. O
painel pode ser visualizado em qualquer lugar do mundo via internet ou fazer parte de uma
video wall.

26
FIGURA 5 – OPERATIONS DASHBOARD FOR ARCGIS
Fonte: http://www.esri.com/esri-news/arcnews/spring15articles/more-efficient-rail-crossing-inspections-
improve-agencys-workflow
De forma nativa e de uma maneira muito mais simples o ArcGIS for Desktop
oferece a possibilidade de realizar alguns cálculos estatísticos, produzir gráficos e gerar
relatórios através das ferramentas Summarize, Statistics e Create Graph. A seguir
realizaremos um exercício prático utilizando cada uma dessas ferramentas.

EXERCÍCIO 4
 Atividade 1: Statistics
a) Abra um projeto em branco e adicione a classe de feição TrechoAgua_Samambaia
e a tabela GCOMIMOVEIS_Samambaia;
b) Abra a tabela de atributo da classe de feição e a tabela adicionada ao projeto;
c) Na tabela GCOMIMOVEIS_Samambaia, clique como o botão direito no campo
PERCENTUALESGOTO e dê um clique sobre a ferramenta Statistics.

27
A janela abaixo será apresentada:

Um gráfico mostra a frequência de distribuição dos dados do campo. É possível


verificar que o percentual de esgoto em relação ao faturamento de água é de 100% para quase
25 mil imóveis de Samambaia; em menos de 10 mil imóveis é cobrado o percentual de 80%;
e em quase 20 mil imóveis, o percentual de esgoto cobrado é de 60%. À esquerda é possível
verificar que a tabela possui 52.604 imóveis e que não há informações (Nulls) a respeito do
percentual de esgoto de 3704 imóveis. As demais informações não fazem sentido para o
dado deste campo.
Em Field navegue por outros campos numéricos e verifique que:
1. Grande parte dos imóveis de Samambaia, mais de 50.000, são classificados como
residencial (CATEROGIAID=1) e são poucos os classificados como comercial
(CATEROGIAID=2) e industrial (CATEROGIAID=3);
2. Logicamente, todos os imóveis (55.616) estão na RA – 12;
3. A grande maioria dos imóveis possui apenas uma unidade de consumo
(UNIDADECONSUMO=1);
d) Ative a tabela de atributos de TrechoAgua_Samambaia. Clique com o botão direito
no campo SHAPE_Length e em Statistics. Verifique que em Samambaia existem 551.758
metros de rede de água implementadas.

 Atividade 2: Summarize
a) Volte à tabela GCOMIMOVEIS_Samambaia, clique com o botão direito sobre o
campo SITUACAOLIGACAOAGUAID e então em Summarize. A ferramenta criará uma
tabela com o resumo dos dados deste campo. Indique para salvar a nova tabela no file
geodatabase do curso, com o nome Summarize_Samambaia e para que seja incluído o
campo SITUACAOLIGACAOAGUADESC (expanda o campo e marque a opção First)
conforme abaixo:

28
b) Clique em OK e opte por adicionar a tabela ao projeto;
c) Abra a tabela;
Na tabela criada é possível verificar que existem 52.513 imóveis com ligações ativas
em Samambaia, 2.811 ligações inativas, 258 factíveis e 34 potenciais.
 Atividade 3: Create Graph
É possível visualizar as informações da tabela criada em um gráfico.
a) Clique nas opções da tabela Summarize_Samambaia e em Create Graph
;
b) Em Graph type, aceite o padrão Vertical Bar;
c) Em Value field, escolha o campo Count_SITUACAOLIGACAOAGUAID;
d) Em X field, escolha SITUACAOLIGACAOAGUAID;
e) Em X label field, escolha First_SITUACAOLIGACAOAGUADESC;
f) Em Color, escolha Palette e o conjunto de cores Classic;
g) Para as demais opções, aceite os valores padrões e clique em Next;

29
h) Na tela seguinte, entitule o gráfico com o nome Situação das Ligações de Água de
Samambaia, mantenhas as demais opções como padrão e finalize.

É gerado um gráfico que pode ser copiado e colado em outro programa, impresso,
exportado para diversos formatos, adicionado ao layout do mapa ou até modificado.
i) Salve seu projeto como Exercicio4.

30
5. MODELAGEM DE DADOS
A representação do mundo real em um sistema informatizado exige a
elaboração de um modelo conceitual que não esgota a complexidade dos objetos e
fenômenos do mundo real, mas serve às finalidades e aplicações dos bancos de dados. No
banco de dados, as tabelas representam entidades do mundo real e os modelos conceituais
mostram como se relacionam as tabelas, buscando refletir, tanto quanto possível os
relacionamentos existentes no mundo real. Em um sistema de saneamento, por exemplo,
podem existir tabelas referentes às adutoras, à rede coletora de esgoto, à rede de distribuição
de água, às estações de bombeamento e às estações de tratamento. Os campos (colunas) das
tabelas são as características das entidades. Em uma adutora, por exemplo, pode ser o
diâmetro ou tipo de água que transporta (bruta ou tratada). Os registros (linhas), nesse caso,
são cada um dos trechos dessa adutora. Nos bancos de dados geográficos, registro possui
ainda informações a respeito de sua localização.
A elaboração do modelo conceitual se inicia com normalização dos dados,
isso é, definição de como serão organizados os dados referentes a cada uma das entidades
representadas no modelo, como mostra a Figura 6.

FIGURA 6 – EXEMPLO DE DADO NORMALIZADO E NÃO NORMALIZADO

Após normalizar os dados é necessário definir os relacionamentos entre as


entidades. A Figura 7 apresenta o exemplo da modelagem da filial de uma loja, os retângulos
representam entidades e os losangos, os relacionamentos existentes entre elas.

FIGURA 7 – MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO

31
Tendo normalizado os dados e definido os relacionamentos, é necessário
entender a cardinalidade de cada relacionamento, o número de elementos de um conjunto
que se relaciona com os elementos de outro conjunto. O modelo da Figura 8 representa um
campeonato de futebol. Podemos destacar os seguintes exemplos:
 Cardinalidade 1..1 (um para um): cada jogador pertence a apenas uma
equipe;
 Cardinalidade 1..N ou 1..* (um para muitos): uma equipe possui
vários jogadores;
 Cardinalide N..N ou *..* (muitos para muitos): os jogadores podem
participar de várias partidas.

FIGURA 8 – CARDINALIDADE NOS RELACIONAMENTOS

As figuras 9 e 10 apresentam exemplos de modelos conceituais dos sistemas


de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

32
FIGURA 9 – MODELO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Fonte:http://www.ibama.gov.br/phocadownload/consulta_publica/guia_pratico_laf_anexo_6_setor_de_recurs
os_hidricos_v20130701.pdf

33
FIGURA 10 – MODELO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Fonte:http://www.ibama.gov.br/phocadownload/consulta_publica/guia_pratico_laf_anexo_6_setor_de_recurs
os_hidricos_v20130701.pdf
Nos bancos de dados as tabelas são relacionadas através de campos com
identificação única de cada registro, normalmente um código numérico, que não se repete
em nenhum outro registro, denominados de chave primária. Quando a chave primária de
uma entidade aparece entre os campos de uma outra entidade, esse campo recebe o nome de
chave estrangeira. A Figura 11 exemplifica como as tabelas se relacionam utilizando os
conceitos de chave primária e estrangeira nos relacionamentos entre entidades.

34
FIGURA 11 – EXEMPLO DE CHAVE PRIMÁRIA E ESTRANGEIRA

A plataforma ArcGIS oferece um software dedicado à modelagem de um


geodatabase. O Diagrammer permite criar tabelas, classes de feição e os respectivos
domínios; definir os relacionamentos entre esses objetos; estabelecer os conjuntos de dados.
Após ser criado no Diagrammer, o esquema do geodatabase é exportado para o ArcGIS for
Desktop, para que seja possível incluir dados e editar as feições. Não é objetivo deste curso
ensinar a trabalhar com o Diagrammer, mas considere o uso da ferramenta, caso necessite
modelar o esquema de um geodatabase.

FIGURA 12 – TELA DO DIAGRAMMER

35
Conceitos de modelagem de dados são apresentados neste curso, apenas para
que os alunos compreendam como se processam os relacionamentos entre as tabelas. No
Exercício 5 veremos na prática a união (join) e o relacionamento (relate) entre tabelas.

EXERCÍCIO 5
Neste exercício conheceremos como juntar classes de feição e tabelas não espaciais.

 Atividade 1: Join

Iremos ligar a classe de feição “Ligacoes_Samambaia” e a tabela GCOMImoveis. Ao


abrir a Tabela de Atributos desta camada e desta Tabela perceberemos que a chave primária
para ligá-las será o campo “INSCRICAO”.

1. Abra um arquivo projeto em branco e salve-o como “Exercicio5” na pasta do curso;


2. Acesse Catalog > Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII >
ArcGISBasicoModuloII.gdb e adicione a tabela “GCOMIMOVEIS_Samambaia” ao mapa;
3. Acesse: ... ArcGISBasicoModuloII.gdb > Samambaia e adicione a camada
“Ligacoes_Samambaia” ao mapa;
4. Em “Table Of Contents”, clique com o botão direito sobre a camada
“Ligacoes_Samambaia” > Join and Relates > Join...

36
5. Na janela abaixo, configure cada um dos campos:

6. Clique em “OK”;
7. Renomeie a camada “Ligacoes_Samambaia” para “Ligacoes_Samambaia_GCOM”
8. Abra a Tabela de Atributos da camada “Ligacoes_Samambaia_GCOM” e será
possível perceber que os campos da tabela “GCOMIMOVEIS_Samambaia” foram
adicionados.
Perceba que o campo “What do you want to joint o this layer?” oferece a possibilidade
de realizar também join espacial, que pode ser feito quando a união é realizada entre duas
classes de feição.

 Atividade 2: Relate.

Para realizar o Relate será necessário usar a tabela “GCOMHISTORICOLEITURA”


adicionando-a a partir do Banco de Dados da CAESB.
1. Estabeleça conexão com o Banco de Dados Geográfico da Caesb. Crie a conexão,
caso ela não exista (se necessário, consulte a ApostilaAulaArcGISBasicoModuloI no site da
ESEG);
2. Pause a vista do mapa do seu projeto;

37
3. Acesse Catalog > Banco de Dados da CAESB > adicione a camada
“TB_GCOMHISTORICOLEITURA” ao mapa;
4. Acesse Catalog > Folder Connections > C:\ > ArcGISBasicoModuloII >
ArcGISBasicoModuloII.gdb > Samambaia e adicione a camada “Ligacoes_Samambaia” ao
mapa;
5. Clique com o botão direito sobre a camada “Ligacoes_Samambaia” > Join and
Relates > Relate...
6. Na janela abaixo, configure cada um dos campos:

7. Clique em “OK”;
8. Abra a Tabela de Atributos da camada “Ligacoes_Samambaia”;
9. Selecione uma das linhas no campo “INSCRICAO”;
10. Clique sobre o botão de “Tabelas Relacionadas” , localizado no canto superior
esquerdo da tabela > clique sobre “LigSamambaia_HistLeitura:
BDGIS.TB_GCOMHISTORICOLEITURA”

38
11. Após abrir esta Tabela é possível observar todo o histórico de leitura associado a uma
única ligação;

 Atividade 3: Ainda com o arquivo “Exercicio5.mxd” aberto, salve-o como


“Exercicio5_Ativ3.mxd”.

1. Usando seus conhecimentos sobre juntar dados tabulares (Join e Relate) decida qual
método deve ser usado para as junções abaixo:
a. Ligacoes_Brazlandia ~ TB_GCOMHISTORICOLEITURA;
b. Ligacoes_Brazlandia ~ GCOMIMOVEIS_Brazlandia

39
6. FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
Existem relacionamentos topológicos ou espaciais entre os dados vetoriais,
quais sejam: toca, dentro de (em), cruza, sobrepõe e disjunto, como mostra a Figura 12.

FIGURA 13 – RELACIONAMENTOS ESPACIAIS ENTRE OBJETOS


Fonte: http://mundogeo.com/blog/2000/04/02/geobytes-3/

40
Os Sistemas de Informação Geográfica possuem ferramentas de
geoprocessamento que processam os dados espaciais considerando o relacionamento
espacial entre eles. Realizam verdadeiras “operações matemáticas” com os mapas (álgebra
de mapas), com adição, subtração e outras operações. O software ArcGIS for Desktop possui
inúmeras dessas ferramentas na extensão ArcToolbox. Algumas ferramentas, no entanto,
por serem as mais utilizadas e mais importantes ficam em destaque no menu Geoprocessing.
A Figura 13 resume as operações realizadas por cada uma delas:

FIGURA 14 – PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO

41
A ferramenta Buffer cria uma classe de feição do tipo polígono, ao redor dos
pontos, das linhas ou dos polígonos utilizados como fonte com um raio definido. A
ferramenta Clip corta a classe de feição utilizada como fonte, tendo uma segunda classe
como referência. A ferramenta Intersect cria uma nova classe de feição apenas onde há
sobreposição de pelo menos outras duas classes. A ferramenta Union, realiza a “soma” das
classes de feição utilizadas como fonte, mantendo independentes as feições que se sobrepõe.
A ferramenta Merge realiza operação semelhante, porém, as feições que se sobrepõem são
unificadas. A ferramenta Dissolve simplifica classes de feição, criando uma feição única
com um conjunto de feições que possuem atributos iguais.
No Exercício 6 será mostrado como realizar um “join espacial”,
funcionalidade que explora o relacionamento topológico entre os dados espaciais e serão
realizadas atividades práticas com as principais ferramentas de geoprocessamento.

EXERCÍCIO 6
 Atividade 1: Join Espacial
Tivemos a oportunidade de realizar a união de tabelas, através de seus atributos
comuns (Join). Mas, como realizar a união de dados explorando seu relacionamento
espacial?
Quando precisamos relacionar dados espaciais a partir do relacionamento topológico
utilizamos o join espacial. Isso permite, por exemplo, enxergar na tabela de atributos de uma
camada de pontos a descrição de polígonos nos quais os pontos interceptam, tocam ou estão
dentro. Como exemplo, vamos buscar descobrir a quais quadras de Brazlândia pertencem os
componentes da rede de esgoto da cidade.
a) Abra um novo projeto do ArcGIS e nomeie como Exercicio6
b) Defina o file geodatabase ArcGISBasicoModuloII como padrão;
Dica: Catalog > Botão direito do mouse no geodatabase > Make Default Geodatabase.
c) Adicione no mapa as classes de feição ComponenteEsgoto_Brazlandia e
Quadras_Braszlandia que estão no dataset Brazlandia, no geodatabase do curso;
d) Em Table of Contents, clique com o botão direito do mouse sobre
ComponenteEsgoto_Brazlandia, passe o mouse no menu Join and Relates e clique em Join;
e) No menu suspenso da janela Join Data escolha “Join data from another layer based
on spatial location”;
f) Escolha Quadras_Brazlandia como dado que será unido;
g) Marque a opção “it falls inside” para que sejam considerados os pontos que estão
dentro de cada quadra;
h) Configure para salvar uma nova classe de feição como o nome
ComponenteEsgoto_Quadras no dataset Brazlandia, no geodatabase do curso;

42
i) A janela Join Data ficará com a seguinte configuração. Clique em OK.

j) Uma nova classe de feição foi criada e sua tabela de atributos reúne dados das duas
classes de feição utilizadas no join espacial. Verifique na tabela de atributos ou utilizando a
ferramenta Identify, que agora é possível saber em qual quadra de Brazlândia está cada
componente de esgoto.

43
 Atividade 2: Buffer
O Código Florestal define o tamanho das Áreas de Preservação Permanente (APP)
que deve existir ao redor de nascentes, cursos d’água e massas d’água. É comum a
necessidade de elaborar mapas mostrando a área de preservação ao redor de um recurso
hídrico e a ferramenta Buffer é ideal para essa necessidade. Vamos elaborar um mapa com a
APP de uma bacia hidrográfica. Para fins didáticos, vamos considerar toda bacia como rios
perenes com menos de trinta metros de largura e considerar que existe efetivamente nascente
em cada ponto que será adicionado ao mapa.
a) Adicione ao mapa os shapefiles Nascentes e Hidrografia que estão na pasta do curso
ao projeto;
b) Abra a ferramenta Buffer, disponível no menu Geoprocessing;

c) Coloque o shapefile Nascentes como feição de entrada;


d) Permita a criação da feature class “APPNascentes” no file geodatabase
ArcGISBasicoModuloII da pasta do curso;
e) O campo Dissolve Type oferece a opção de dissolver todo o resultado em um único
polígono ou dissolver por classe a depender dos atributos. Escolha a opção ALL.
f) Deixe as demais configurações com os valores padrões e clique em OK.
Serão criados polígonos com raio de 50 metros ao redor dos pontos e adicionados ao
mapa.
g) Execute novamente a ferramenta Buffer, dessa vez com o shapefile Hidrografia,
criando no mesmo file geodatabase a classe de feição “APPHidrografia”, com a distância
de 30 metros.

44
 Atividade 3: Merge
Ficamos com duas classes de feição, uma com a APP das nascentes e outra com a
APP dos cursos d’água. Para unir as duas classes de feição, ficando com apenas uma classe
respectiva a toda APP dessa micro bacia vamos utilizar a ferramenta Merge.
a) Execute a ferramenta Merge com APPHidrografia e APPNascentes, criando uma
nova feature class com o nome “APPHidrografia_Merge”.
Perceba que ficaram polígonos correspondentes à cada tipo de APP em uma única
feature class.

 Atividade 4: Dissolve
Para conhecer a área total de APP da bacia hidrográfica, é necessário representa-la
através de um único polígono com toda a área. Neste caso, a ferramenta a ser empregada é a
Dissolve.
a) Execute a ferramenta Dissolve com as configurações padrões, utilizando como fonte
APPHidrografia_Merge. Um único polígono será criado com toda a área de APP.

 Atividade 5: Clip
Em muitas situações é necessário delimitar uma área de estudo ou trabalho e filtrar
dados correspondentes a essa área. Por exemplo, recortar a hidrografia de uma bacia
hidrográfica, recortar os pontos de referência de uma cidade ou recortar as ruas de uma
determinada quadra ou quarteirão. Operações como essas são realizadas pela ferramenta
Clip.
Vamos realizar o recorte de ruas de uma quadra específica:
a) Desmarque as camadas ativas de seu projeto;
b) Adicione a feature class Polyline do dataset NovaAreaUrbana_CADToGeodatab e
a feature class SHAguaQuente_NovaBetania_Q16.

45
c) Execute a ferramenta Clip tendo Polyline como classe de feição de entrada e
SHAguaQuente_NovaBetania_Q16 referência para o corte.

Antes Depois

Perceba que a nova classe de feição possui apenas as ruas da área delimitada, a Q 16
do condomínio Nova Betânia do Setor Habitacional Água Quente.
 Atividade 6: Intersect
A ferramenta Intersect é utilizada quando se pretende obter em separado a área que
corresponde a sobreposição de outras áreas.
a) Desative as camadas ativas do projeto;
b) Adicione Atendimento_Descoberto e Atendimento_Corumba.
São mostradas as regiões administrativas do Distrito Federal abastecidas pelo
Sistema Rio Descoberto e os municípios goianos e regiões do DF que serão abastecidas pelo
Sistema Corumbá.
c) Execute a ferramenta Intersect com as classes de feição recém adicionadas para
extrair as localidades que serão abastecidas concomitantemente pelos sistemas de
abastecimento de água do Rio Descoberto e do Corumbá.

 Atividade 7: Union
Caso a necessidade seja obter uma única classe de feição com toda a área abastecida
pelo Rio Descoberto e pelo Corumbá é possível utilizar a ferramenta Union.
a) Execute a ferramenta Union com as classes de feição Atendimento_Descoberto e
Atendimento_Corumba.
Verifique que foi criada uma única área com toda a área atendida pelos dois sistemas.

46
47
7. ATLAS WEB
O Atlas Web é o ambiente Web GIS da Caesb que permite a utilização,
criação e compartilhamento de mapas, cenas, aplicativos, camadas, análises e dados em
nuvem. Os mapas e dados compartilhados no Atlas Web são interativos, permitindo toda a
empresa explorar, entender e medir seus dados geográficos. Pelo fato do Atlas Web ser uma
parte integrante da plataforma ArcGIS, é possível utilizá-lo para estender os recursos do
ArcGIS for Desktop, ArcGIS for Server, ArcGIS Web APIs e ArcGIS Runtime SDKs.
O Atlas Web, assim como o ArcGIS for Desktop, possui ferramentas de
análise para revelar novos padrões, encontrar locais, enriquecer os dados, descobrir o que
está próximo e resumir dados.
O Atlas Web possibilita compartilhar de forma aberta dados públicos e a
criação de grupos para compartilhamento de conteúdo exclusivo. Os mapas podem ser
embutidos em páginas da web, blogs, aplicativos da web e redes sociais. O Atlas Web abarca
vários aplicativos e construtores. Com apenas algumas etapas e nenhuma programação, você
pode publicar um aplicativo na web, ao qual todos podem acessar através de um navegador.
O uso corporativo do Atlas Web apresenta vantagens em relação a outras
ferramentas GIS para uso através da web, a exemplo do Google Maps. O Atlas Web se
conecta diretamente ao banco de dados GIS da companhia e o usuário tem acesso a dados
constantemente atualizados. Logo após a inserção de um trecho de rede de água ou de esgoto
pelos responsáveis, por exemplo, todos os usuários ao atualizar o navegador terão acesso aos
trechos incluídos. As imagens aéreas disponíveis possuem melhor resolução do que as do
Google. O Atlas Web também permite à Caesb o compartilhamento de anotações, o
acréscimo de mapas e de novas informações espaciais.

7.1. ACESSANDO O ATLAS WEB


Para que um empregado da Caesb acesse ao Atlas Web basta ter um
navegador instalado no computador, acesso à internet e ser usuário da rede da Caesb. O Atlas
Web solicita o mesmo nome de usuário e senha utilizados para acessar a rede da empresa. O
acesso também pode ser feito por dispositivos móveis, visualizadores de mapa e outros
componentes da plataforma ArcGIS, por exemplo, aplicativos ArcGIS e ArcGIS for
Desktop. Ao participar de uma organização e entrar com sua conta organizacional, você
visualiza de forma personalizada o site da web e tem acesso aos dados autorizados da
organização e outro conteúdo geoespacial que você pode utilizar para criar mapas e
aplicativos. Com sua conta organizacional, você também pode compartilhar seu trabalho
com os outros membros da organização, participar de grupos e salvar seu trabalho.
O Atlas Web utiliza-se de dois ambientes diferentes na internet, o ArcGIS
Online e o Portal for ArcGIS. No ArcGIS Online, os recursos da empresa utilizam uma
infraestrutura disponibilizada pela ESRI. No Portal for ArcGIS os recursos da Caesb ficam
em sua própria infraestrutura. Diferentes URL’s dão acesso a esses ambientes:
 ArcGIS Online - http://atlascaesb.maps.arcgis.com/
 Portal for ArcGIS - https://atlas.caesb.df.gov.br/
Durante a implementação do Projeto Atlas a Caesb começou a fazer uso do
ArcGIS Online. Posteriormente, passamos a utilizar o Portal for ArcGIS. Todo o conteúdo
web previamente publicados em ArcGIS Online foi migrado para o Portal. Este ambiente

48
web está sendo amplamente utilizado por diversas áreas da empresa, em especial as áreas de
manutenção de rede, projeto e operação.
A ESEG fez a opção de utilizar o ArcGIS Online para publicação de recursos
para a comunidade em geral e de utilizar o Portal em demandas internas dos empregados.

EXERCÍCIO 7
 Atividade 1: Acessando o Atlas Web
Todos os empregados da Caesb têm acesso ao Atlas Web, seja na rede da empresa
ou em qualquer lugar do mundo, através da internet. Neste exercício vamos utilizar o
ambiente Portal for ArcGIS, acessando o endereço: http://atlas.caesb.df.gov.br . Siga as
seguintes instruções:
a) Na tela de login, clique sobre o botão “UTILIZANDO SEU CAESB CONTA”;
b) Na tela seguinte, caso esteja usando o Google Chrome, clique no link “Avançado”;

c) Em seguida, clique no link “Ir para adfs.caesb.df.gov.br (não seguro)”;

d) Caso esteja usando o Internet Explorer, clique no link “Continuar neste site (não
recomendado)”;

49
e) Na tela seguinte, insira seu usuário e senha da Caesb (mesmo que esteja acessando
pela internet, fora da rede da Caesb);

f) Após o login você terá acesso ao portal de mapas e ferramentas Geográficas da


Caesb;

50
No Atlas Web existem vários mapas que auxiliam nas mais diversas análises
espaciais. Alguns mapas são apresentados em destaque logo abaixo do cabeçalho, mas o
conjunto dos mapas publicados pelos usuários da Caesb estão disponíveis no menu
“Galeria”.
 Atividade 2: Utilização dos mapas online
Ao acessar um dos mapas disponíveis na Galeria o usuário tem acesso a recursos que
permitem navegar pelo mapa, modificar o zoom, listar o conteúdo que compõe o mapa,
visualizar a legenda, entre outros.
 Ferramentas de Visualização

Os botões e modificam o zoom, isto é, alteram a escala em que o mapa é


mostrado. O mesmo efeito é conseguido girando para frente ou para trás o scroll do mouse.
Perceba que no rodapé do mapa a escala gráfica se adapta, mantendo
a proporção entre o desenho mostrado no monitor e o tamanho real dos objetos
representados.
O botão “Extensão Padrão” faz o mapa retornar à visualização original, ou seja,
à extensão na qual o mapa foi salvo Atlas Web. O botão “Encontrar meu local” faz o
mapa se aproximar do local no qual se encontra o usuário. O navegador da internet pedirá
permissão para enviar a localização.
Ao clicar e segurar o botão esquerdo do
mouse, a seta do cursor se converte em uma luva
. Nesta condição, permanecendo com o botão
pressionado é possível arrastar o mapa para onde
desejar.
Se o usuário desejar guardar uma
determinada extensão do mapa para voltar à ela em
um outro momento, deverá clicar no botão
“Gerenciar Marcadores” , clicar em
“Adicionar Marcações” e atribuir um nome à marcação.
Clicando novamente em “Gerenciar Marcadores” mostrado o
painel ao lado que permite retornar às visualizações salvas,
editá-las ou excluí-las.
O clique simples com o botão esquerdo do mouse em
um dos elementos do mapa exibe um painel com informações
sobre o elemento, obtidas em sua tabela de atributos.
Na parte inferior do painel existem links para que o
mapa se aproxime da feição (Zoom para), para mostrar o
relacionamento, se houver, com outros registros (Mostrar
Registros Relacionados) e para obter uma rota a partir do local
ou para o local (Obter Direções).
 Criação de rota

Clicando no link “Obter Direções”, ou no botão de mesmo nome, é


aberto o seguinte painel que auxilia a criação de uma rota:

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Ao iniciar a digitação do local de início e o destino
da rota aparecem sugestões buscadas na base de dados de
endereços da ESRI. Ao passar o mouse sobre o campo de
preenchimento aparece o botão “Encontrar meu local” ,
que permite ao usuário utilizar o local em que se encontra
como opção de partida ou destino. O botão “Adicionar
destinos clicando no mapa” permite preencher o
campo através de um clique simples no local de interesse
no mapa. Uma rota pode ter pontos de passagem
intermediários que são inseridos clicando no link
“ADICIONAR DESTINO”. Para desistir de um ponto
intermediário, passe o mouse sobre o campo de
preenchimento e espere aparecer o botão para exclusão
. É possível fazer o ponto de partida se tornar o destino e
vice-versa clicando no botão “Inverter direções” . A localização dos pontos de partida, de
chegada e intermediários também pode ser modificada, arrastando sobre mapa os balões que
os representam . Após digitar o ponto de partida ou de destino e clicar no balão no painel,
o mapa se aproxima do local, mostrando-o ao centro.
A configuração padrão é para construção da rota
considerando o menor tempo de percurso viajando em um
carro mas, clicando na seta , são apresentadas outras
opções que consideram menor distância ou menor tempo,
para viagens a pé, de carro ou de caminhão, em vias
convencionais ou estradas alternativas, como mostra a
figura ao lado. O link “Mostrar mais opções” apresenta as
opções de construir também uma rota para retorno ao
ponto de partida e de apresentar informações de tráfego:

Após definir a rota, clique no botão “Obter direções”. A rota aparecerá sobre o mapa
e à esquerda o itinerário de forma descritiva, como mostrado na figura abaixo:

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Ao clicar em uma das etapas do itinerário, o mapa se aproxima desta etapa, ela
aparece em destaque no mapa e mostrado um painel com informações sobre a etapa. O link
“Zoom para” leva o mapa para o início do trecho em destaque.

Para mostrar toda a rota novamente clique no link “Zoom na rota completa”.
Clicando no botão “Imprimir” é aberta uma janela separando apenas o mapa da rota e o
itinerário descritivo para impressão.
Para tornar uma rota permanentemente disponível em um mapa, é só clicar no botão
. A rota passará a compor a lista de conteúdo do mapa, com os
pontos de parada – início e fim da rota, bem como os destinos intermediários, se houverem
– e duas camadas do tipo linha, Rota e Direções da Rota. A primeira mostra todo o percurso
e a outra as segmentações do percurso. Ao clicar nos pontos, na rota ou nas direções da rota
no mapa, aparecem painéis informativos como os que se seguem:

 Painel de Informações
Na configuração padrão do Portal é exibido à esquerda um painel com informações
sobre o mapa e ferramentas que facilitam a interação com o mesmo.
Para recolher o painel pode-se clicar em “Detalhes” ou no botão
“Fechar” . Para reexibir, basta clicar em “Detalhes” novamente.
A parte superior do painel possui três botões cujas funcionalidades são apresentadas
a seguir:

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Assim como no ArcGIS for Desktop, o Atlas Web permite a visualização da tabela
de atributos. É só clicar na camada que se deseja visualizar a tabela na janela Conteúdo e no
botão mostrar tabela . A tabela será mostrada na parte inferior do mapa. Também é
possível filtrar o dado ou realizar análise espacial.

 Atividade 3: Executar Análise

O botão Executar Análise abre uma lista de opções de análises espaciais que é
possível fazer no Atlas Web.

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Cada um dos menus apresentados abre uma lista de ferramentas relacionadas ao tema.
Abaixo é mostrado o exemplo do menu Utilizar Proximidade:

Como exemplo, vamos executar o Buffer de 500 metros ao redor de algumas das
Unidades Operacionais de Água da Caesb no Mapa Geral de Rede.
Mapa Geral de Redes > Conteúdo > Unidades Operacionais Agua >
Executar Análise > Utilizar Proximidade > Criar Buffer.
Digite 500 no campo numérico e escolha metros no campo da unidade de medida.

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Aceite a configuração padrão para os demais campos.
Aproxime o mapa da região central de Brasília, enquadrando a ETA Brasília e as
demais unidades próximas ao Eixo Monumental.
Clique no botão Executar Análise.
Verifique que o Buffer foi desenhado ao redor das unidades.

Clique no menu “Meu Conteúdo”. Verifique que foi criada uma camada e
adicionada à sua conta do Portal. Caso não precise mais da camada, selecione e clique em
Exluir.

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8. MAPAS ESPECIAIS
Para oferecer informações a partir de dados espaciais nem sempre é suficiente
produzir um mapa com os dados vetoriais de que se dispõe. É necessário que se produza
mapas especiais, com uma visualização que facilite a compreensão do fenômeno observado.
Por exemplo, caso se deseje verificar onde há maior ocorrência de ordens de
serviço para manutenção de rede de água ou de esgoto no Distrito Federal, pode não ser
suficiente apresentar todos os pontos referentes aos serviços. Aparecerá no mapa uma grande
quantidade de pontos, como é mostrado na Figura 14, de modo que não é possível contar ou
inferir onde há maior quantidade de serviços.

FIGURA 15 – ORDENS DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE REDE

Uma forma de melhorar a visualização da informação pode ser a produção de


um mapa de isoietas que mostrem com cores quentes onde há maior concentração de
serviços e com cores frias onde há menor ocorrência.

FIGURA 16 – EXEMPLO DE MAPA DE ISOIETAS DA PAS

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As isoietas também são úteis para realizar inferências. Por exemplo, existem
diversas estações meteorológicas espalhadas pelo território brasileiro. Mas, logicamente,
existem intervalos entre uma e outra para os quais não se dispõe de dados exatos como os de
temperatura, pressão atmosférica e pluviometria. Por isso é necessário realizar interpolação
dos dados das estações existentes para inferir os valores esperados para as áreas que não
possuem estações.
Na meteorologia também é comum inferir utilizando os polígonos de
Thyessen (Figura 16). Para calcular a chuva média de uma bacia hidrográfica, por exemplo,
coletam-se os dados pluviométricos das estações meteorológicas e são definidos polígonos
entre elas, dentro dos quais são extrapolados os valores coletados nas estações. Quanto maior
a densidade de pontos, menores são os polígonos.

FIGURA 17 – EXEMPLO DE POLÍGONOS DE THYESSEN

Nos últimos tempos tornou-se comum apresentar na TV os mapas de calor


que mostram as áreas do campo de futebol onde um determinado jogador se concentrou mais
durante um jogo, como o que é mostrado na Figura 16. Um mapa assim é muito mais
apresentável do que mostrar as linhas que representem os trajetos feitos pelo jogador durante
o jogo.

FIGURA 18 – EXEMPLO DE MAPA DE CALOR

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Existem ferramentas de geoprocessamento que podem ser utilizadas para
produzir mapas com isoietas, manchas de calor, polígonos de Thyessen e outros mapas
especiais. Na plataforma ArcGIS essas ferramentas estão disponíveis na ferramenta extensão
Spatial Analyst para uso no desktop. Algumas ferramentas também estão disponíveis no
Portal For ArcGIS.

EXERCÍCIO 8
Neste exercício vamos mostrar como produzir mapas especiais no Portal for ArcGIS.

 Atividade 1: Mapa de Calor.

a) Acesse o Portal: atlas.caesb.df.gov.br > “UTILIZANDO SEU CAESB CONTA”;


b) Caso seja mostrada a mensagem abaixo, clique em “Sim”;

c) Clique no menu “Meu Conteúdo”;


d) Clique em Criar > Mapa;

e) Configure a janela abaixo de acordo com o tipo de mapa que deseja criar;

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f) Será mostrado o mapa abaixo com as Ortofotos como Mapa Base;

g) Clique em “Adicionar” > Pesquisar por camadas;

h) No campo “Localizar” procure por “Curso”;

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i) Entre seus resultados, escolha a camada
“Hidrantes_Brazlandia_Samambaia_Curso_Modulo2”;

j) Clique em “Adicionar”;

k) Clique em “Adição de Camadas Concluída” na parte inferior da tela;

l) Observe que na sua lista de camadas estão presentes as Ortofotos e a camada recém
adicionada, “Hidrantes_Brazlandia_Samambaia_Curso_Modulo2”;
m) Aproxime a visualização do seu mapa para Brazlandia, como mostra a figura abaixo:

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n) Aponte o mouse no nome da camada e clique sobre a Simbologia
o) No campo 1, escolha o atributo “Tipo”
p) No campo 2, escolha a opção “Mapa de Aquecimento” e clique em
“SELECIONAR”;

q) Em “Opções”, poderá alterar a área de influência do Mapa;

r) Observe o Mapa de Calor na região de Brazlândia:

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 Atividade 2: Avaliação.

1. Acesse o Portal for ArcGIS > Crie um novo mapa com o nome “Samambaia” no seu
conteúdo;
2. Crie um Mapa de Calor com esta camada a partir da densidade de pontos de acordo
com o procedimento da Atividade 1.

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BIBLIOGRAFIA
BORGES, Roberto. Inteligência geográfica e saneamento: o uso do geoprocessamento nas
atividades da Caesb. Brasília: Caesb, 2015.

CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu. Introdução. In CÂMARA, Gilberto; DAVIS,


Clodoveu; MONTEIRO, Antônio (Org’s). Introdução à Ciência da Geoinformação.
Brasília: INPE/DPI, 2001.

CÂMARA, Gilberto; MONTEIRO, Antônio. Conceitos Básicos em Ciência da


Geoinformação. In CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio (Org’s).
Introdução à Ciência da Geoinformação. Brasília: INPE/DPI, 2001.

DAVIS, Clodoveu. Relacionamentos Espaciais. São Paulo: MundoGeo, 2000. Disponível


em: http://mundogeo.com/blog/2000/04/02/geobytes-3/. Acesso em: 24 de março de 2016.

ESRI. Geostatistical Analyst example applications. Disponível em:


http://desktop.arcgis.com/en/arcmap/latest/extensions/geostatistical-analyst/geostatistical-
analyst-example-applications.htm. Acesso em: 24 de março de 2016.

ESRI (2015). More Efficient Rail Crossing Inspections Improve Agency’s Workflow.
Disponível em: http://www.esri.com/esri-news/arcnews/spring15articles/more-efficient-
rail-crossing-inspections-improve-agencys-workflow. Acesso em 24 de março de 2016.

IBAMA. Guia Prático I – LAF (Licenciamento Ambiental Federal): Anexo VI - Setor


de Recursos Hídricos. Versão em edição. Disponível em:
http://www.ibama.gov.br/phocadownload/consulta_publica/guia_pratico_laf_anexo_6_seto
r_de_recursos_hidricos_v20130701.pdf. Acesso em: 24 de março de 2016.

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