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O problema da indução, Popper e o Falseacionismo

 Proposto o problema do falseacionismo frente o problema da indução. Como passar do


particular ao geral? Ou observação para teorias
 Tautologia afirmar algo do ponto de vista lógico, afirmar trivialidade, algo sempre verdadeiro
 Definição analítica não agrega conhecimento, a sintética sim, analítica seria o “logo” seguido por
algo que já ta na definição na visão de Kant
 Hume começa as críticas à indução
 Noção de dedução, a partir de premissas verdadeiras temos conclusões igualmente verdadeiras
 A Indução se limita à uma inferência provável e finito, partindo da afirmação singular para a
universal acerca de observações
 Teoria e hipótese vem antes do experimento (Popper), ou o experimento em antes (Hacking)?
 Observação > indução > teorias e leis > dedução > predições e explicações
 Popper ignora como chegamos às leis e teorias, foca na dedução
 Ciência empírica é aquela que se baseia no método indutivo
 Justificar indução somente por outra indução, cai numa regressão infinita
 Para Popper o interessante é como uma afirmação justifica o que ela diz, sendo científica se for
passível de refutação, pois porque tudo que vimos até agora justifica tudo ser assim, não há
relação lógica
 Problema da demarcação, nem tudo que tem sentido é científico
 Ciência é tudo que é verificável e falseável, coisas somente verificável não são ciência
 Quanto mais uma teoria proíbe, melhor ela é
 A refutação de uma hipótese por experimento nem sempre é conclusiva, podemos adicionar
hipóteses ad hoc

Análise ou reducionismo?

 Análise é a divisão, quebra em partes, para se compreender fenômenos completos (talvez o


próprio funcionamento da razão)
 A biologia funciona como abordagem analítica, análise tem a ver com a descoberta na biologia,
conforme decompômos descobrimos
 Mayr nega que o reducionismo deva ser tudo
 O reducionista deve dividir o sistema até suas mínimas partes e a dissecação dará uma
explicação completa do sistema complexo
 Vitalistas (força vital dos organismos vivos) x mecanicistas (não há força vital além das forças
químicas e físicas comuns)
 Nova oposição entre fisicalistas/reducionismo x organicismo holista (interações de nível superior
à um sistema complexo, importa o todo além da parte)
 Reducionismo pode levar à adoração da física e negligência do nível superior, reducionismo
estrito está descolado do pensamento científico
 A análise não pretende que os componentes do sistema expliquem completamente todas as
propriedades
 Reducionismo funciona na fisiologia, mas não na biologia evolutiva
 O todo não é mais que a soma das partes, reducionismo
 Análise não reducionista (algumas propriedades não são redutíveis a níveis inferiores)
 Emergência, evolução dos organismos, surgimento de novidades (qualitativas e quantitativas) e
imprevisíveis, propriedade da natureza?
 Surge pelo relacionamento das partes do sistema, portanto não seria metafísica
 Propriedade emergente ou sinergia entre as partes formando o todo

Livre arbítrio

 De onde vem o livre arbítrio que dizimos experienciar?


 A questão do livre arbítrio em oposição ao determinismo é o “poderia”, da escolha, se há as
possibilidades, ou todas as variáveis iguais
 Determinismo está relacionado a previsibilidade
 Poderá haver culpabiliade do indivíduo se não houver possibilidade de escolha (determinismo)?
 Uma questão que talvez cruze as ciências e a filosofia
 Será que a evolução elimina o livre arbítrio?
 Causa e efeito leva ao determinismo? Impressão natural de livre arbítrio
 Dualismo de Descartes superado, glândula pineal
 Pinker refuta o vitalismo fantasmagórico, seria uma refutação de todo livre arbítrio?
 Harris ‘a idéia de uma alma imortal possibilita ao ser humano um escopo infinito de crueldade
humana’, a idéia de livre arbítrio está inserida aqui, mas onde?
 O ato de convencer uma pessoa seria possibilidade fruto do próprio livre arbítrio?
 Compatibilismo: determinismo físico cerebral + decisões autônomas (história de vida, genes e
etc), seria isso liberdade? Não
 Cada nível de complexidade tem propriedades novas que surgem, o fenômeno da emergência
não permite o reducionismo à elementos de nível superior, determinismo seria impossível
 Mecânica quântica do cérebro, consciência e livre arbítrio (não muito aceito, fenômenos
quânticos mais restritos à temperaturas que tendem ao zero absoluto)

O papel da história das ciências

 Início das ciências muito positivista, influênciado por pensamentos como o círculo de Viena,
otimismo na ciência
 Filosofia da ciências para revelar a estrutura lógica das teorias, Popper
 Impossível ter uma noção de ciência estável na filosofia, ela muda
 Kuhn abre a multidimensionalidade da ciência, imagem descontinuísta
 O choque entre o pensamento cumulativo e o descontinuista na história das ciências: um
estudo da história de uma área das biológicas, a genética... ou talvez sobre evolução e
darwinismo
 Kuhn propõe que como Darwin a ciência não evolui para algo, apenas muda
 Kuhn fala sobre sequência de ciclos, eras que se tornam ciclos
 Anomalias seriam evidências que não dão suporte a teoria
 A ciência evolui um velório de cada vez
 A nova ciência, ou o novo paradigma, não é melhor que o antigo pois há conjuntos de crenças e
teorias diferentes que os antigos, portanto não são passíveis de sobreposição e comparação
 Mudança de paradígma nem sempre é progresso científico, incomensurabilidade
 O quanto resta do paradigma antigo? Talvez sobre alguma coisa, não haja uma total substituição

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