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CASO CONCRETO 1
“- Saiba o senhor que o ordenamento civil obrigacional brasileiro não dispõe de norma
específica reguladora do denominado adimplemento ruim. O art. 422 de nosso Código Civil,
porém, ao estabelecer as normas gerais sobre contraltos dispõe: “Os contrantes são obrigados
a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade
e boa-fé”, estando ambos ligados à concepção da relação obrigacional como processo. - Assim
sendo, Seu Raimundo, caso o senhor não cumpra com sua obrigação, ou seja, pague o aluguel
em atraso, vou usar meu direito potestativo e colocá-lo em sujeição! Estas foram as palavras
de Maria Clarisse para Raimundo Nonato, locatário de um imóvel de sua propriedade, ao saber
que ele havia dado uma grande festa para comemorar o aniversário da esposa, mas estava
com o aluguel atrasado há quase dois meses e alegava dificuldades financeiras insuperáveis
para justificar o atraso. Sem entender muito bem o significado das palavras de sua senhoria,
Raimundo procura você, seu advogado, e faz as seguintes perguntas:
A obrigação, modernamente, não deve ser vista apenas com uma estrutura estática. Ela deve
ser vista sob a ótica de um processo contínuo, dividido em fases desde o nascimento até o
seu momento fim, que é o adimplemento. A relação obrigacional desenvolve-se, de fato,
como um processo que busca como objetivo primordial o adimplemento, que finaliza o vínculo
obrigacional.
QUESTÃO OBJETIVA 1
(A) é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa exigir de outra certo
comportamento;
(B) é um direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa exigir a prática de certa
conduta de toda a comunidade (erga omnes);
(C) é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que se estabelecem entre as
pessoas sobre uma coisa (ius in re), e todas as demais pessoas ficam sujeitas a respeitá-lo;
(D) é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma pessoa de exigir de outra a prática
de certo comportamento em decorrência de um fato específico;
(E) é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à coletividade que respeite o seu
nome, a honra e a dignidade.
QUESTÃO OBJETIVA 2