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DANIELA MANINI
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FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. S.l., Graal, 3ª edição, 1982.
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Veja-se ALVAREZ, Sônia. "Politizando as relações de gênero e engendrando a
democracia", in STEPAN, Alfred (org.). Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1988.
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Jane Flax apontam o feminismo como sendo uma forma de filosofia pós-
moderna3.
Entretanto, apesar de se aproximarem neste aspecto, o discurso
feminista e o pós-estruturalista distanciam-se porque, ao promoverem o
descentramento da noção de sujeito, os pós-estruturalistas apontam para
uma crise da representação, mostrando a possibilidade do fim do histórico,
do social e do político, negando a proposta de representação de algum
sujeito ou grupo particular, ao passo que as feministas lutam pela
representação de um grupo específico, com interesses e causas próprias
e que pretende a valorização dos direitos das mulheres e da figura
feminina.
Heloísa Buarque de Holanda, na introdução de seu livro Tendências
e Impasses. O Feminismo como Crítica da Cultura, intitulada "O
Feminismo em Tempos Pós-Modernos", marca as diferenças e
aproximações entre esses pensamentos e ressalta a importância do
movimento feminista enquanto prática política e de defesa da cidadania
em um momento onde é geral o descrédito nas ideologias. Desse modo,
enfatiza a luta pela representação de um grupo específico como forma
de valorização e reconhecimento de seu papel na sociedade.
No caso da luta das mulheres, são vários os exemplos de
reconhecimento e institucionalização de propostas feministas, bem como
o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a saúde da mulher
e bastante evidentes são as transformações na relação homem-mulher,
tanto no espaço público quanto no privado, que permitem verificar uma
maior valorização das atitudes e capacidades femininas.
Sônia Alvarez, em seu trabalho "Politizando o Gênero", afirma
que a evolução do feminismo no Brasil dos anos 70 e 80 contribuiu para
uma maior representação e força política das mulheres como grupo e
que as reivindicações de gênero, como creches, planejamento familiar,
entre outras, foram introduzidas na arena política e resultaram em várias
conquistas para as mulheres como um todo.
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COSTA, Cláudia Lima. "O leito de Procusto: gênero, linguagem e as teorias
feministas", in Cadernos Pagu, n. 2. 1994.
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Veja-se TELLES, Maria Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Pau-
lo, Editora Brasiliense, 1993.
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BIBLIOGRAFIA
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