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Esta prova é aplicada a crianças que frequentam o ensino pré-primário e básico entre os 4 e os 10
anos de idade. Constitui um dos testes a aplicar numa bateria de provas de prontidão escolar.
DESCRIÇÃO DO TESTE
O teste é composto por 9 cartões, -7 dos quais têm critérios específicos para raparigas e outros 7 para
rapazes, num total de 16 cartões. Cada cartão representa uma situação na escola ou em casa e são
apresentados pela ordem seguinte:
Figura 1: Um rapaz e uma rapariga a caminho da escola - revela as expectativas da criança face à
escola.
Figura 3: Grupos de crianças no pátio do recreio - foca as relações sociais dentro da escola.
Figura 4: Uma criança em casa com a mãe - revela a percepção da criança da sua relação com a
mãe, especialmente no que diz respeito ao seu envolvimento na escola.
Figura 5: Uma criança em casa com o pai - revela, informação semelhante à que se obtém no
quadro anterior, mas no que diz respeito ao pai.
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Figura 6: Duas crianças num quarto, uma com um livro e outra com um brinquedo - revela a
preferência da criança entre o estudo e o aspecto lúdico.
Figura 7: Irmãos no quarto - revela as relações fraternas.
Figura 8: Os pais sozinhos - revela a percepção que a criança tem da relação dos pais,
especialmente no que se refere à atitude deles face à criança.
A criança deve estar sentada confortavelmente perante o psicólogo, numa sala sossegada. O
psicólogo diz:
"Trouxe algumas figuras que te vou mostrar e postaria que me contasses uma história sobre
elas."
Apresentam-se então os cartões um de cada vez de acordo com os números de série. Os cartões 2, 3,
4, 5, 6, 7 e 9 têm figuras diferentes para rapazes e raparigas. A apresentação dos cartões é
acompanhada pela lista de perguntas já referidas.
As perguntas devem ser feitas num ritmo moderado de forma a provocar respostas elaboradas
especialmente nos casos de crianças com níveis culturais muito baixos ou muito ansiosas.
Quando o psicólogo pretende que a criança elabore mais a resposta pode introduzir "expressões
estímulo" dizendo:
abordar um assunto específico. Por exemplo, para uma criança com dificuldades em aritmética
podemos apresentar o cartão 2 (crianças na sala de aula) dizendo:
"Aqui as crianças estão a estudar Aritmética. O que é que o professor está a dizer?"
etc.
É importante observar não só as respostas como também o comportamento da criança: a tensão e o
alívio podem ser observados através da postura, da respiração e dos movimentos faciais.
O tempo de reacção, o tom de voz da criança, o discurso acelerado ou bloqueado, uma mudança
brusca de direcção do conteúdo ou respostas evasivas como "Não sei", são também indicadores
importantes da tensão ou de à vontade. Pode acontecer que a criança tente responder dizendo que
não pode saber o que a criança do desenho está a dizer ou a fazer.
O psicólogo deve então encorajar a criança dizendo:
E depois repetindo a pergunta. A criança pode utilizar (embora aconteça raramente) a 1.' pessoa em
vez da 3.' (por exemplo: "Eu disse à minha mãe...") e depois parar, devido à interferência da
ansiedade. O psicólogo deve então notar que estão a falar da criança do desenho e não da própria
criança, dizendo:
"Sim, isso foi o que tu disses-te/ é o que tu fazes, mas e esta criança..." (continuação
da questão)
QUESTÕES DA ENTREVISTA
Figura 1
2. (Se a criança não se refere à escola) Os meninos vão a caminho da escola e vão a falar como vai
ser lá. O que é que o menino/a está a dizer à/ao meninalo?
5. 0 que é que ela está a dizer a este/a menino/a que está à frente dela?
8. 0 que é que os outros meninos estão a dizer? (0 que é que estão a pensar?) 9. 0 que é
que vai acontecer a seguir?
10. O que é que o/a menino/a vai fazer quando não souber continuar?
11. Se o/a menino/a pudesse mudar qualquer coisa na escola o que é que mudava?
Figura 3
4. 0 que é que este/a menino/a está a dizer? (Quando a criança ainda referiu o/a menino/a que está à
parte).
Figura 4
1. Agora o/a menino/a está a falar com a mãe. O que é que lhe está a dizer? 2. 0 que é
que a sua mãe diz?
4. Ele/a também lhe fala da escola. O que é que lhe diz? (se a criança já não disse
antes).
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8. 0 que é que a sua mãe lhe vai fazer quando o menino/a não tiver bons resultados na escola?
Figura 5
1. Agora o/a menino/a está a falar com o seu pai. O que é que lhe está dizer? 2. 0 que é
que o seu pai diz?
4. Ele/a também lhe fala da escola. O que é que lhe diz? (se a criança já não disse antes).
8. 0 que é que o seu pai lhe vai fazer quando o/a menino/a não tiver bons resultados na escola?
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1. Que criança é que gostavas de ser?
2. Porquê?
3. Sempre? (O tempo todo?) 4. Porquê?
Figura 7
1. Agora os meninos estão no quarto. O que é que estão a fazer? 2. 0 que é que estão a dizer
um ao outro? 3. Quem é que está à porta?
Figura 8
1. Os pais estão a falar um com o outro. O que é que eles estão a dizer? 2. Quem é que disse isso?
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5. Os pais acabaram de chegar de uma reunião de pais com a professora. O que é que eles estão a
dizer um ou outro?
Figura 9
3. (Se ele/a não aponta a criança deficiente) Este/a menino/a pode jogar com as outras crianças?
9. Como é que ele/a se está a sentir agora? 10. 0 que vai acontecer depois?
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ANÁLISE DE PROTOCOLOS
A - Perfil Emocional:
B - Motivação:
- Outro dado importante é o grau de motivação da criança , sobretudo no que concerne às
seguintes áreas:
Motivação perante a prova;
Quais as áreas de maior e menor interesse para a criança;
Responsabilização de si própria perante os resultados escolares e comportamento vs
responsabilização do outro.
Sequência;
Nível;
Lógico vs confusional
G - Desempenho: