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Com a morte de X, dá-se a abertura da sucessão nos termos dos 2024º e 2031º,

procedendo-se, em seguida, à vocação sucessória e, uma vez verificados os seus


pressupostos da sobrevivência ao autor da sucessão, capacidade sucessória e
prioridade, vão ser chamados à titularidade das relações jurídico-patrimoniais do
de cujus, de acordo com o 2032º 1/, os seus sucessíveis. Uma vez verificados estes
três requisitos, o sucessível vai adquirir na sua esfera jurídica o direito potestativo
de aceitar, nos termos do 2050º, ou, de repudiar, nos termos do 2062º, a herança
do falecido.
Não havendo designação sucessória prevalente, isto é, herdeiros legitimários, nos
termos dos 2156º e 2157º, e tendo em conta que o de cujus dispôs válida e
eficazmente dos seus bens por via de um testamento, de acordo com os 2026º e
2179º 1/, vamos proceder à sucessão testamentária; bem como à sucessão
legítima.
Tendo o autor da sucessão total liberdade de disposição do seu património,
instituiu como legatário J, nos termos do 2030º 1/ e 2/, pois sucede num bem
certo e determinado. Verificados os três requisitos da vocação sucessória, vai
adquirir na sua esfera jurídica o direito potestativo de aceitar ou repudiar a
herança. Uma vez que K repudia, e uma vez que não há substituição directa nos
termos do 2281º e 2285º temos que, por força dos 2039º, 2040º e 2041º 1/, vai
haver direito de representação para W, sendo-lhe entregues os ...€ que caberiam a
J a título de legado; uma vez verificados os pressupostos acima referidos.
Por testamento, o de cujus deixa ainda 1000€ a P e M a título de legado, nos
termos dos 2030º 1/e 2/ e, uma vez preenchidos os pressupostos, adquirem na
sua esfera jurídica o direito potestativo de aceitar ou repudiar. Nada sendo dito,
presume-se que aceitaram e/Enquanto que M aceita, P repudia, e, tendo sido
designados co-legatários em relação ao mesmo objecto, vão ficar com ...€ em
regime de compropriedade. Não havendo substituição directa e não havendo
direito de representação, resta-nos o direito de acrescer nos termos do 2302º 1/,
acrescendo a parte de ...€ de P para M.
Numa outra disposição testamentária, o de cujus deixa um outro legado a Q no
valor de ...€ e, uma vez preenchidos os pressupostos, adquirem na sua esfera
jurídica o direito potestativo de aceitar ou repudiar. Q repudia, e não havendo
substituição directa (porque o de cujus não institui ninguém que o substituísse no
caso de este não querer aceitar), direito de representação (pois não tem
descendentes) ou direito de acrescer (por não serem designados legatários sobre
o mesmo bem), temos que a disposição testamentária caduca.
Assim sendo, os ...€ que caberiam a Q serão imputados aos ...€ ainda por
distribuir, sendo o valor total de ...€ partilhado entre os herdeiros legítimos C, D e
E, nos termos dos 2131º e 2133º c), pois, por força do 2134º e 2135º, G e H são
afastados.
Contudo, E repudiou a herança. Sendo G e H seus descendentes, vão ser
chamados como prioritários à herança de A por direito de representação na linha
colateral, por força do 2042º e 2044º.
Todavia, também G repudia. Vai haver direito de acrescer por força do 2137º 2/ e
2138º, acrescendo a sua parte para H.
Tendo C, D e H aceitado e uma vez verificados os pressupostos, os ...€ por vão ser
distribuídos por força do 2136º, e uma vez que não se verifica a excepção prevista
no 2146º, a quota-parte a que cada um vai ter direito é de ...€

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