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ESTATUTO SOCIAL DA
UNICONT CONTABILIDADE JR - UNICONT

Aprovado pela Assembleia Geral de Constituição da UNICONT,


realizada em Porto Velho - RO, em __ de __________ de 2016.

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO,
PRAZO DE DURAÇÃO E ANO SOCIAL

Art. 1º Esta sociedade é denominada de UNICONT CONTABILIDADE JR, e nome


de fantasia UNICONT; daqui por diante denominada simplesmente de Sociedade, criada por
deliberação da Assembleia Geral de Constituição de seus associados fundadores, realizada em
Porto Velho - RO em __ de _____ de 2016; é uma sociedade civil, pessoa jurídica de direito
privado, sem fins econômicos, reger-se pela Constituição Federal, promulgada em 05 de
outubro de 1988; pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); pela legislação
complementar, pelo Estatuto Social e pelo Regimento Interno desta Sociedade, tendo:

I - sede administrativa, situada em uma sala no Campus da FARO, na BR 364, km 6,5,


Área Rural, sentido Cuiabá, CEP 76815-800, no Município de Porto Velho, no Estado de
Rondônia;
II - foro jurídico na comarca da cidade de Porto Velho, no Estado de Rondônia;
III - prazo de duração indeterminado;
IV - área de ação para fins de admissão de associados, alunos e alunas, regularmente
matriculados nos cursos na Faculdade de Rondônia (FARO), mantida pelo Instituto João
Neórico (IJN), no Estado de Rondônia;
V - área de atuação para fins de comercialização de seus produtos e serviços,
abrangendo o Estado de Rondônia;
VI - ano social, para fins de apuração da movimentação econômica, financeira e
contábil, compreendido o ano civil, no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2º Esta Sociedade tem por objetivos congregar os interesses empreendedores


através de programas, projetos e atividades, dos alunos e alunas do Curso de Engenharia
Civil, bem como, de outros cursos de graduação da FARO/IJN; dentre os quais:
I - proporcionar a seus associados efetivos, condições necessárias à aplicação prática
de conhecimentos teóricos relativos à sua área de formação profissional;
II - celebrar convênios, contratos e parcerias com instituições públicas e privadas para
oportunizar a seus associados efetivos o acesso ao mercado de trabalho, com o objetivo de
treiná-los para o exercício de sua futura profissão; devidamente coordenados por professores
da Faculdade de Rondônia (FARO), mantida pelo Instituto João Neórico (IJN);
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III - realizar estudos e elaborar diagnósticos e relatórios de programas, projetos e


atividades específicos de cada área de atuação;
IV - implantar soluções indicadas para os problemas diagnosticados;
V - estimular seus associados efetivos a conhecerem e praticarem os valores do
empreendedorismo, do associativismo e do cooperativismo;
VI - incentivar e valorizar os alunos e professores da FARO / IJN, participantes desta
Sociedade, à se inserirem nas atividades acadêmicas e no mercado de trabalho.
§ 1° Será vedado o acesso ao quadro de associados desta Sociedade alunos e alunas
com objetivos conflitantes com os desta Sociedade;
§ 2° Será vedado o acesso ao quadro de associados desta Sociedade alunos e alunas
que forem eleitos para os Centros Acadêmicos (CAs) e/ou para os Diretórios Centrais dos
Estudantes (DCEs).

Art. 3º Esta Sociedade para a consecução dos seus objetivos, poderá:

I - criar veículos de comunicação em diversas mídias;


II - relacionar-se institucionalmente, com quaisquer outras entidades, em especial com
outras empresas juniores;
III - associar-se a outras entidades afins;
IV - firmar contratos, convênios, acordos e termos de parcerias com instituições
públicas e privadas;
V - realizar outras atividades que promovam o crescimento e desenvolvimento desta
Sociedade e de seus associados.

Art. 4º É vedada a utilização do nome e da logomarca desta Sociedade; de sua sede


social e seu patrimônio; para fins não previstos nos seus objetivos; bem como, para
campanhas ou promoções que não sejam de seu interesse.

Art. 5º No desenvolvimento de seus programas, projetos e atividades; esta Sociedade


observará os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência;
bem como, não fará quaisquer discriminações de etnia, cor, sexo, classe social, religião e
credo; atuando sem qualquer vinculação político-partidária e tendo por valores e princípios o
empreendedorismo, o associativismo, o cooperativismo a ética, a pró-atividade, a inovação, o
profissionalismo e o senso crítico.

Art. 6º Esta Sociedade terá um Regimento Interno, a ser aprovado pela Assembleia
Geral, onde disciplinará seu funcionamento operacional.

Parágrafo único. Este disciplinamento poderá ocorrer por meio de atos normativos
emitidos pela Assembleia Geral, e ordens executivas emitidas pela Diretoria.

CAPÍTULO III
DOS ASSOCIADOS
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SEÇÃO I
DA ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES,
E CATEGORIAS DE ASSOCIADOS

Art. 7º Poderá ingressar no quadro social desta Sociedade, as pessoas físicas que se
enquadrem nos objetivos desta Sociedade.

Art. 8º Esta Sociedade terá as seguintes categorias de associados:

I - considera-se associado fundador o estudante de graduação do curso de Engenharia


Civil, da Faculdade de Rondônia (FARO), tendo como mantenedor o Instituto João Neórico
(IJN); que estiver presente na Assembleia Geral de Constituição desta Sociedade,
devidamente qualificado na Ata dessa Assembleia Geral;
II - considera-se associado efetivo, o associado fundador, bem como, o aquele
associado que ingressar no quadro social desta Sociedade, após a Assembleia Geral de
Constituição, tendo seus nomes aprovados pela Diretoria e que concordem em cumprir com
os dispositivos do Estatuto Social e do Regimento Interno desta Sociedade;
III - considera-se associado colaborador, aquele que prestar para esta Sociedade,
relevantes serviços, ajuda ou assistência, seja de cunho financeiro, técnico, patrimonial,
social, sem exigir quaisquer contrapartidas.
§ 1º Somente poderão ser admitidos na categoria constante do inciso II deste artigo, os
estudantes dos cursos de graduação de Engenharia Civil, Administração e Contabilidade, da
FARO / IJN; conforme os dispositivos do Estatuto Social e do Regimento Interno desta
Sociedade.
§ 2º O associado colaborador não têm direito de votar e ser votado.

Art. 9º O associado efetivo tem direito a:

I - tomar parte nas Assembleias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas
forem tratados; ressalvados os casos disciplinados no § 1º deste artigo;
II - ser votado para os cargos da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho
Consultivo; bem como, para os cargos de outros órgãos que venham a ser criados nesta
Sociedade, desde que seja associado efetivo desta Sociedade há pelo menos 12 (doze) meses;
ressalvados os casos disciplinados no § 1º deste artigo;
III - propor a Diretoria e a Assembleia Geral, medidas de interesse desta Sociedade;
IV - demitir-se desta Sociedade quando lhe convier;
V - realizar com esta Sociedade, operações e atividades que constituem seu objetivo;
VI - ser informado com antecedência dos eventos promovidos por esta Sociedade;
VII - propor a filiação de novos sócios, de conformidade com ao dispositivos do
Estatuto Social desta Sociedade;
VIII - solicitar, por escrito, informações não publicadas, sobre os negócios desta
Sociedade; e no mês que anteceder à realização da Assembleia Geral Ordinária, consultar, na
sede desta Sociedade, o Livro de Matrícula e peças do balanço geral; ressalvados os casos
disciplinados no § 1º deste artigo.
§ 1º Fica impedido de votar o associado efetivo que:
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a) tenha sido admitido após a convocação da Assembleia Geral;


b) tenha estabelecido relação empregatícia com esta Sociedade, caso em que só
readquirirá tais direitos após a aprovação pela Assembleia Geral, das contas do exercício em
que tiver deixado o emprego;
c) esteja na infringência de qualquer dispositivo do Estatuto Social desta Sociedade.
§ 2º A fim de serem apreciadas pela Assembleia Geral, as propostas dos associados,
deverão ser apresentadas à Diretoria com a necessária antecedência e constar do respectivo
edital de convocação.
§ 3º As propostas subscritas por, pelo menos 1/5 (um quinto) dos associados, serão
obrigatoriamente levadas pela Diretoria à Assembleia Geral e, não o sendo, poderão ser
apresentadas diretamente pelos associados proponentes.
§ 4º Somente ao associado efetivo caberá a gestão e fiscalização desta Sociedade, onde
poderá votar e ser votado para qualquer cargo desta Sociedade.

Art. 10. O associado efetivo tem o dever e a obrigação de:


I - contribuir no que lhe couber, com as taxas de serviços e custos operacionais que
forem estabelecidos por esta Sociedade;
II - cumprir e fazer cumprir com os dispositivos da Lei, deste Estatuto Social, do
Regimento Interno; bem como, das deliberações da Diretoria e da Assembleia Geral;
III - satisfazer pontualmente os seus compromissos com esta Sociedade, dentre os
quais o de participar ativamente de sua vida societária;
IV - cumprir e prestar à esta Sociedade, esclarecimentos sobre as atividades que lhe
foram facultadas por esta Sociedade;
V - zelar pelo patrimônio físico, econômico e moral desta Sociedade e de seus
associados, bem como, pelas organizações externas às quais esta Sociedade estiver envolvida;
VI - manter seus dados cadastrais atualizados junto a esta Sociedade;
VII - participar das atividades desta Sociedade e pugnar pelo seu bom desempenho
administrativo, programático e financeiro;
VIII - denunciar, sempre que forem constatados, os procedimentos indevidos ocorridos
nesta Sociedade e entre seus associados;
IX - prestigiar esta Sociedade, por todos os meios que estiverem ha seu alcance; bem
como, praticar e propagar o espírito empreendedor, associativo e cooperativo, entre seus
associados.

SEÇÃO II
DA DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO

Art. 11. A demissão do associado efetivo, que não poderá ser negada, dar-se-á única e
exclusivamente, a seu pedido, a qual será requerida ao diretor presidente, sendo por este
levada à Diretoria em sua primeira reunião e averbada no Livro de Matrícula, mediante termo
assinado pelo associado e pelo diretor presidente.
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Art. 12. A eliminação do associado efetivo, que será aplicada em virtude de infração
da Lei, deste Estatuto social, do Regimento Interno e de outros instrumentos aprovados e
publicados por esta Sociedade, será feita por decisão da Diretoria, sendo que os motivos que
determinaram deverão constar de termo lavrado no Livro de Matrícula assinado pelo
associado e pelo diretor presidente desta Sociedade.

Art. 13. A Diretoria poderá eliminar o associado efetivo que:


I - houver levado esta Sociedade à prática de atos judiciais para obter o cumprimento
de obrigações por ele contraídas;
II - depois de notificado, voltar a infringir dispositivos da Lei, do Estatuto Social, do
Regimento Interno e das deliberações da Assembleia Geral;
III - deixar de cumprir, no que lhe caiba, os termos dos contratos ou convênios
assinados por esta Sociedade;
IV - deixar de comparecer às Assembleias Gerais desta Sociedade, por 2 (duas) vezes
consecutivas, sem a devida justificativa por escrito e protocolada na secretaria desta
Sociedade;
V - insubordinar-se contra os fóruns internos de deliberação estabelecidos e às
diretrizes desta Sociedade;
VI - agir de forma ímproba ou contrária a ordem pública e a Lei, ou, que cause danos
de quaisquer naturezas à esta Sociedade, à sua imagem e a de seus associados;
VII - manter qualquer atividade que conflite com os objetivos desta Sociedade;
VIII - cometer falta grave contra o patrimônio moral ou material desta Sociedade;
IX - deixar de comprovar sua regularidade perante os órgãos públicos;
X - jubilar o seu curso de graduação.
§ 1º A Diretoria tem o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da reunião
deliberativa, para comunicar ao associado efetivo a sua eliminação através de procedimento
que comprove a data da remessa e recebimento.
§ 2º O associado efetivo será notificado sobre as acusações que lhe são imputadas, e
terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar defesa, a contar da data do recebimento da
referida notificação, assegurado seu direito ao contraditório e a ampla defesa e o devido
processo legal, cabendo a Diretoria, a instrução e o julgamento do processo.
§ 3º Das decisões da Diretoria, caberá recurso, com efeito suspensivo, à próxima
Assembleia Geral, que poderá rever a pena, ou então, ratificar a decisão da Diretoria.

Art. 14. A exclusão do associado efetivo será feita por:

I - dissolução da pessoa jurídica;


II - morte da pessoa física;
III - incapacidade civil não suprida;
IV - deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência nesta
Sociedade.
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Art. 15. O associado efetivo não responde civil ou criminalmente pelos atos praticados
pela administração desta Sociedade, salvo por aqueles pessoalmente praticados, e nem mesmo
responde solidária ou subsidiariamente, pelas obrigações desta Sociedade.

Art. 16. A nenhum associado efetivo será instituída a preposição ou representação


desta Sociedade, sem que porte instrumento expresso e determinado de outorga ou delegação,
ou ainda, que ocupe cargo ou função determinados expressamente neste estatuto.

Art. 17. Será suspenso do exercício dos seus direitos, o associado efetivo que atrasar
por mais de 90 (noventa) dias o pagamento de qualquer valor devido a esta Sociedade; onde
restabelecerá tais direitos após cumprir com suas obrigações.

Art. 18. Dos editais de convocação das Assembleias Gerais deverão constar:

I - a denominação desta Sociedade, seguida da expressão “convocação da Assembleia


Geral” e conforme o caso, a expressão “Ordinária” ou “Extraordinária”;
II - o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o endereço do local de
sua realização; o qual, salvo se houver motivo justificado, será sempre o da sede
administrativa desta Sociedade;
III - a sequência ordinal das convocações;
IV - ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações;
V - o número de associados efetivos existentes na data da sua expedição, para efeito
de cálculo de quórum de instalação;
VI - a assinatura do responsável pela convocação.
§ 1º No caso de a convocação ser feita por associados efetivos, o edital será assinado,
no mínimo, por 3 (três) signatários do documento que a solicitou.
§ 2º Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis das dependências mais
comumente frequentadas pelos associados, publicadas em jornal impresso e transmitidas em
circulares aos associados.

Art. 19. É da competência das Assembleias Gerais, Ordinária ou Extraordinária desta


Sociedade, obedecido os dispositivos deste Estatuto Social e da legislação em vigor:

I - aprovar ou reformar o seu regimento interno;


II - eleição e destituição dos membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho
Consultivo.
Parágrafo Único. Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade da
administração ou da fiscalização, poderá a Assembleia Geral designar associados para
assumir as funções vacantes, de forma provisória, até a posse dos novos membros, cuja
eleição se efetuará no prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Art. 20. O quórum para instalação das Assembleias Gerais é o seguinte:

I - 2/3 (dois terços) do número de associados efetivos quites com suas obrigações
estatutárias, em primeira convocação;
II - metade mais 1 (um) dos associados, em segunda convocação;
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III - com qualquer número de associados, em terceira convocação.


§ 1º Para efeito de verificação do quórum de que trata este artigo, o número de
associados efetivos presentes em cada convocação, se fará por assinaturas apostas no Livro de
Presença, não sendo permitida a representação individual por meio de mandatário.
§ 2° Para efeito de viabilizar a representação de associados que moram em localidades
distantes da sede desta Sociedade, a Assembleia Geral poderá admitir a eleição de delegados,
onde a deliberação fará parte do Regimento Interno desta Sociedade.

Art. 21. Os trabalhos das Assembleias Gerais serão dirigidos pelo diretor presidente,
auxiliado pelo diretor administrativo e financeiro desta Sociedade, podendo também ser
convidados a participar da mesa, outros ocupantes de cargos sociais presentes.

§ 1º Na ausência dos membros da Diretoria desta Sociedade, o diretor presidente


convidará outro associado para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva Ata da
Assembleia.
§ 2º Quando a Assembleia Geral não tiver sido convocada pelo diretor presidente, os
trabalhos serão dirigidos pelo associado efetivo escolhido na ocasião e secretariado por outro,
convidado por aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua
convocação.

Art. 22. Os ocupantes de cargos sociais desta Sociedade, como quaisquer outros
associados efetivos, não poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram,
direta ou indiretamente, entre os quais, os de prestação de contas, mas não ficarão privados de
tomar parte nos respectivos debates.

Art. 23. Nas Assembleias Gerais em que forem discutidos o Balanço das Contas, o
diretor presidente desta Sociedade, logo após a leitura do relatório da Diretoria, das peças
contábeis e parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um associado para
presidir os debates e a votação da matéria.

§ 1º Transmitida à direção dos trabalhos, o diretor presidente e os demais membros da


Diretoria e do Conselho Fiscal, deixarão a mesa, permanecendo, contudo, no recinto, à
disposição da Assembleia Geral, para os esclarecimentos que lhe forem solicitados.
§ 2º O associado que for eleito para presidir temporariamente a mesa dos trabalhos da
Assembleia Geral, escolherá, entre os associados, um secretário “ad hoc” para auxiliá-lo na
redação das deliberações a serem incluídas na ata da Assembleia Geral.

Art. 24. As decisões das Assembleias Gerais somente poderão versar sobre os
assuntos constantes no edital de convocação.

§ 1º Em regra geral, a votação nas Assembleias Gerais ocorrerá de forma aberta; no


entanto, dependendo da complexidade do assunto a ser deliberado e das condições técnicas
operacionais, a votação poderá ocorrer de forma secreta; onde para isso, se utilizará dos
procedimentos usuais.
§ 2º O que for deliberado na Assembleia Geral deverá constar de ata circunstanciada,
lavrada no livro próprio, e assinada ao final dos trabalhos pelos membros da Diretoria e pelos
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membros do Conselho Fiscal, presentes; e ainda, por uma comissão de 3 (três) associados,
designados pela Assembleia Geral, e, ainda por quantos outros associados, se assim o queiram
fazer.
§ 3º As deliberações das Assembleias Gerais serão tomadas por maioria simples de
votos dos associados presentes com direito a votar, tendo cada associado direito a 1 (um) só
voto, vedado o voto por procuração.
§ 4º Prescreve em 5 (cinco) anos, as ações para anular as deliberações da Assembleia
Geral, viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação da Lei ou deste
Estatuto Social, contando o prazo da data de realização da Assembleia Geral.

SEÇÃO II
DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 25. A Assembleia Geral Ordinária desta Sociedade realizar-se-á obrigatoriamente


uma vez por ano, no decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o encerramento do exercício
social anterior e deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da ordem do dia:

I - prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada de parecer do


Conselho Fiscal compreendendo:
a) relatório de gestão;
b) balanço.
II - estabelecer verba de representação dos membros da Diretoria;
III - eleição dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como, de membros
de outras instâncias que venham a ser constituídas com base neste Estatuto Social;
§ 1º Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, não poderão participar da votação
das matérias referidas nos incisos I e II deste artigo.
§ 2º A aprovação do relatório, do balanço e das contas dos órgãos de administração,
desonera seus componentes de responsabilidade, ressalvados os casos de erro, dolo, fraude ou
simulação, bem como de infração da Lei ou deste Estatuto Social.

SEÇÃO III
DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 26. A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e


poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse desta sociedade, desde que mencionado
no edital de convocação.

Art. 27. É da competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária, deliberar


sobre os seguintes assuntos:

I - reforma do Estatuto Social desta Sociedade;


II - mudança do objetivo desta Sociedade;
III - dissolução voluntária desta Sociedade e nomeação de liquidantes;
IV - análise das contas dos liquidantes.
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Parágrafo Único. São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados efetivos
presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.

SEÇÃO IV
DA DIRETORIA

Art. 28. Esta Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta
exclusivamente de associados efetivos eleitos democraticamente pela Assembleia Geral, para
exercerem um mandato de 2 (dois) anos, que se inicia com a sua posse; podendo serem
reeleitos apenas por mais um mandato consecutivo; composta dos seguintes cargos:

I - Diretor Presidente;
II - Diretor Administrativo e Financeiro;
III - Diretor de Projetos;
IV - Diretor de Marketing;
V - Diretor de Gestão de Pessoas.
1º O candidato a qualquer cargo na Diretoria, tem que ser associado efetivo desta
Sociedade; estar em dias com suas obrigações estatutárias; participar do processo eleitoral
democraticamente gerido por uma Comissão Eleitoral e o processo se dará através da
Assembleia Geral dos associados.
§ 2º O associado efetivo não pode exercer cumulativamente cargos na Diretoria, no
Conselho Fiscal e no Conselho Consultivo desta Sociedade.
§ 3º Não pode ser candidato e nem eleito para os cargos da Diretoria desta Sociedade,
o associado efetivo que esteja na infringência da lei, do Estatuto Social e do Regimento
Interno desta Sociedade.
§ 4º Não pode ser candidato e nem eleito para os cargos da Diretoria desta Sociedade,
os parentes entre si até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral.
§ 5º Não pode ser candidato e nem eleito para os cargos da Diretoria desta Sociedade,
o associado efetivo que esteja impedido por lei, condenado a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita
ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade.
§ 6º A posse dos membros da Diretoria ocorrerá na mesma data de sua eleição.

Art. 29. Competem à Diretoria desta Sociedade as seguintes atribuições:

I - reunir-se ordinariamente 1 (uma) vez a cada 2 (dois) meses e extraordinariamente,


sempre necessário;
II - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto Social, do Regimento
Interno e da Lei em vigor;
III - apresentar à Assembleia Geral Ordinária, realizada anualmente no primeiro
trimestre de cada exercício, o Balanço das Receitas e das Despesas, com detalhamento das
movimentações financeiras, econômicas e patrimoniais, bem como, o relatório do exercício
social anterior, para exame e aprovação;
IV - cumprir com os procedimentos legais de entrada e saída de associados desta
Sociedade;
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V - depois de cumprido os prazos estatutários e regimentais, efetuar cobrança judicial


dos associados efetivos devedores desta Sociedade;
VI - elaborar o Regimento Interno, submetendo-o a aprovação da Assembleia Geral;
VII - propor à Assembleia Geral, políticas e metas para orientar as atividades desta
Sociedade, apresentando programas de trabalho e orçamento, além de sugerir medidas à
serem tomadas;
VIII - fixar normas disciplinares de funcionamento desta Sociedade;
IX - aplicar sanções ou penalidades ao associado efetivo que venha a violar
dispositivos da Lei, do Estatuto Social, do Regimento Interno, e demais instrumentos
regulamentadores aprovados por esta Sociedade;
X - convocar a Assembleia Geral e estabelecer os assuntos da ordem do dia;
XI - estabelecer a estrutura operacional e administrativa desta Sociedade, criando
cargos e atribuindo funções, bem como, fixando normas para a admissão e demissão de
empregados;
XII - propor à Assembleia Geral, as despesas de administração em orçamento anual
que indique a fonte dos recursos para a sua cobertura;
XIII - contratar, quando se fizer necessário, serviço de auditoria independente;
XIV - estabelecer as normas de controle das atividades e serviços, verificando
bimestralmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro desta Sociedade e o
desenvolvimento das atividades e serviços, através de balancetes e demonstrativos
específicos;
XV - adquirir, alienar ou onerar bens móveis e imóveis desta Sociedade, bem como,
ceder direitos e constituir mandatários; tudo isso, com a expressa autorização da Assembleia
Geral;
XVI - fixar anualmente taxas destinadas a cobrir a depreciação ou desgaste dos
valores que compõem o ativo permanente desta Sociedade;
XVII - estimar previamente a rentabilidade das operações e serviços, bem como sua
viabilidade;
XVIII - julgar os recursos formulados pelos empregados contra decisões disciplinares;
XIX - avaliar a conveniência e fixar o limite de fiança ou seguro de fidelidade para os
empregados que manipulam dinheiro ou valores da sociedade;
XX - indicar os bancos e outros estabelecimentos financeiros legalmente constituídos,
nos quais devam ser feitas as movimentações financeiras e creditícias desta Sociedade;
XXI - zelar pelo cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal;
XXII - substituir, nos casos de impedimento, falta ou renúncia, qualquer um dos
membros da Diretoria desta Sociedade, conforme as disposições deste estatuto;
XXIII - organizar o quadro social para fins de fomento da comunicação e participação
dos associados na vida societária desta Sociedade;
XXIV - articular-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em
atividades de interesse comum;
XXV - receber legados, subvenções, benefícios e tudo o mais que for doado à esta
Sociedade;
XXVI - contratar e demitir empregados;
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XXVII - estabelecer critérios para execução dos projetos, atividades, programa de ação
e nomear os respectivos responsáveis;
XXVIII - aprovar os acordos, convênios e termos de parcerias, previstos neste
Estatuto;
XXIX - constituir comissão de sindicância para instaurar e instruir processos
referentes às infrações cometidas por quaisquer associados;
XXX - deliberar sobre as atividades desta Sociedade, resguardados os assuntos de
competência exclusiva da Assembleia Geral e do Conselheiro Fiscal;
XXXI - propor as pautas das reuniões da Diretoria e das Assembleias Gerais;
§ 1º Os membros da Diretoria não responderão solidariamente pelas obrigações
contratadas por esta Sociedade; ressalvados os casos previstos em lei.
§ 2º Os membros da Diretoria não receberão quaisquer remunerações pelo
desempenho de suas funções; assegurado, no entanto, o direito de ressarcimento das despesas
efetuadas, mediante comprovação e autorização da Diretoria, e ratificado pela Assembleia
Geral.
§ 4º As reuniões da Diretoria, para que tenham efeitos deliberativos, funcionam em
com a presença mínima de 2/3 (dois terços) de seus membros titulares.
§ 5º As normas estabelecidas pela Diretoria serão baixadas em forma de resoluções,
regulamentos, manuais e instruções.

Art. 30. Compete ao diretor presidente:

I - representar ativa e passivamente esta Sociedade em juízo e fora dele;


II - supervisionar as atividades desta Sociedade;
III - verificar mensalmente o saldo do caixa e das contas desta Sociedade nos bancos;
IV - assinar conjuntamente com o diretor administrativo e financeiro, os cheques
bancários e demais documentos financeiros, inclusive títulos de créditos constitutivos de
obrigações; bem como, contratos, convênios;
V - convocar e presidir as reuniões da Diretoria, bem como as Assembleias Gerais dos
associados desta Sociedade;
VI - apresentar à Assembleia Geral Ordinária o relatório de gestão, o balanço anual e
o demonstrativo das contas de sobras e perdas, juntamente com o parecer do Conselho Fiscal.
VII - cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e o Regimento Interno desta
Sociedade;
VIII - contrair despesas necessárias à atender os objetivos desta Sociedade,
devidamente autorizadas pela Diretoria;
IX - adquirir e alienar bens móveis e imóveis com a autorização expressa da
Assembleia Geral;
X - acompanhar a execução de construções e reformas;
XI - contratar e demitir empregados, devidamente autorizado pela Diretoria;
XII - contratar serviços profissionais de terceiros, devidamente autorizado pela
Diretoria.

Art. 31. Compete ao diretor administrativo e financeiro:


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I - administrar os serviços da secretaria em geral, inclusive o controle dos arquivos;


II - assinar conjuntamente com o diretor presidente, os documentos financeiros desta
Sociedade; bem como, contratos, convênios e demais obrigações sociais;
III - administrar a limpeza, a vigilância e outros serviços de rotina desta Sociedade;
IV - planejar os treinamentos e demais capacitações dos associados e empregados
desta Sociedade;
V - coordenar e orientar as atividades administrativas e financeiras desta Sociedade;
VI - convocar e presidir reuniões técnicas da sua área de atuação;
VII - analisar, em conjunto com o diretor de projetos, a viabilidade econômica e social
dos projetos desta Sociedade;
VIII - redigir e divulgar a pauta das reuniões da Diretoria e das Assembleias Gerais;
IX - elaborar e divulgar as atas das reuniões da Diretoria e das Assembleias Gerais;
X - manter a guarda e a escritura dos livros, das atas e das listas de presença das
reuniões da Diretoria e das Assembleias Gerais;
XI - realizar os pagamentos e recebimentos desta Sociedade, devidamente autorizados
pela Diretoria e quando for o caso, pela Assembleia Gral;
XII - depositar as taxas e contribuições para esta Sociedade na rede bancária;
XIII - pagar as despesas desta Sociedade, devidamente autorizada pela Diretoria;
XIV - providenciar os Balancetes Mensais apresentá-los à Diretoria;
XV - apresentar o Balanço Anual e outras demonstrações financeiras e contábeis desta
Sociedade, para a apreciação do Conselheiro Fiscal e da Assembleia Geral;
XVI - dirigir e fiscalizar os trabalhos da tesouraria e da contabilidade;
XVII - elaborar, em conjunto com o Diretor Presidente, a proposta orçamentária anual;
XVIII - manter o patrimônio financeiro desta Sociedade na rede bancária, em conta
nominal desta Sociedade;
XIX - realizar o inventário patrimonial anual desta Sociedade;
XX - notificar os inadimplentes e informar à Diretoria;
XXI - substituir o diretor presidente em seus impedimentos, por até 90 (noventa) dias.

Art. 32. Compete ao diretor de projetos:

I - adaptar os projetos desta Sociedade, de acordo com as necessidades do mercado;


II - estabelecer contatos com os clientes e parceiros desta Sociedade;
III - analisar, em conjunto com o diretor administrativo e financeiro, a viabilidade
econômica e social dos projetos desta Sociedade;
IV - elaborar os escopos dos contratos dos projetos, bem como, negociar preços e
prazos de entregas, com clientes e parceiros desta Sociedade;
V - propor à apreciação da Diretoria, nomes de associados efetivos para coordenar
programas, projetos e atividades desta Sociedade;
VI - convocar e presidir reuniões com os coordenadores de programas, projetos e
atividades desta Sociedade;
VI - orientar os coordenadores de programas, projetos e atividades desta Sociedade;
VII - planejar, implantar e monitorar o controle de qualidade dos programas, projetos e
atividades desta Sociedade;
13

VIII - substituir o diretor administrativo e financeiro em seus impedimentos, por até 90


(noventa) dias.

Art. 33. Compete ao diretor de marketing:

I - elaborar e divulgar o portfólio desta Sociedade, com seus programas, projetos e


atividades, objetivando capitar consultores instrutores, clientes e parceiros para esta
Sociedade;
II - planejar, executar e gerenciar a Intranet, FTP, grupos de e-mail;
III - manter, juntamente com o diretor de projetos, os contatos com clientes e parceiros
desta Sociedade;
IV - responsar-se pela comercialização dos produtos e serviços desta Sociedade;
V - substituir o diretor de projetos, em seus impedimentos, por até 90 (noventa) dias.

Art. 34. Compete ao diretor de gestão de pessoas:

I - planejar, orientar e coordenar os atos administrativos que envolvam os associados e


empregados desta Sociedade;
II - planejar e coordenar os treinamentos e capacitações que envolvam os associados e
empregados desta Sociedade;
III - efetuar as matrículas dos associados; bem como, organizar e manter o cadastro
atualizado;
IV - submeter à decisão da Diretoria o resultado do estágio probatório dos empregados
desta Sociedade;
V - receber e avaliar as justificativas de ausências de associados nas Assembleias
Gerais e outras reuniões;
VI - elaborar os certificados de participação de associados e colaboradores em
projetos, cursos e treinamentos desta Sociedade;
VII - planejar e monitorar juntamente com os demais diretores, a avaliação de
desempenho dos programas, projetos e atividades que envolvam associados efetivos e
empregados desta Sociedade;
IX - analisar os pedidos de desligamento;
X - organizar os eventos desta Sociedade;
XI - substituir o diretor de marketing em seus impedimentos, por até 90 (noventa) dias.

Art. 35. No caso de qualquer diretor se afastar de suas funções por mais de 90
(noventa) dias, sem motivos devidamente justificados por escrito; o seu substituto será
efetivado no cargo, o qual concluirá o mandato de seu antecessor.

§ 1º Ocorrendo a vacância em quaisquer dos cargos da Diretoria, o restante dos


membros da Diretoria ou o Conselho Fiscal, convocará uma Assembleia Geral Extraordinária
para a eleição de associados efetivos quites com suas obrigações estatutárias para ocuparem
os cargos vacantes na Diretoria.
14

§ 2º O associado efetivo que for eleito para qualquer cargo da Diretoria, poderá
renunciar a seu cargo; mas terá que cumprir com suas obrigações previstas no Estatuto Social,
no Regimento Interno desta Sociedade desta Sociedade, e, nas leis em vigor.

Art. 36. Os administradores, eleitos ou contratados, não serão pessoalmente


responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome desta Sociedade, mas responderão
solidariamente pelos prejuízos resultantes de desídia e omissão ou se agiram com culpa, dolo
ou má fé.

§ 1º Esta Sociedade responderá pelos atos a que se refere o caput deste artigo, se os
houver ratificado ou deles logrado proveito.
§ 2º Os que participarem de ato ou operação social em que se oculte a natureza desta
Sociedade, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome dela
contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
§ 3º Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer associado, esta Sociedade, por
seus dirigentes, ou representada por associados escolhidos em Assembleia Geral, terá direito
de ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.

Art. 37. Poderá a Diretoria criar comitês especiais, transitórios ou não, para estudar,
planejar e coordenar a solução de questões específicas, relativas ao funcionamento desta
Sociedade.

SEÇÃO V
DO CONSELHO FISCAL

Art. 38. Esta Sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Conselho
Fiscal, composto exclusivamente de associados efetivos eleitos democraticamente pela
Assembleia Geral, para exercerem um mandato de 2 (dois) anos – coincidente com o mandato
da Diretoria – que se inicia com a sua posse; podendo serem reeleitos apenas por mais um
mandato consecutivo; constituído de 3 (três) membros efetivos e 1 (um) suplente.

§ 1º O candidato a conselheiro do Conselho Fiscal, tem que ser associado efetivo desta
Sociedade; estar em dias com suas obrigações estatuárias; participar do processo eleitoral
democraticamente gerido por uma Comissão Eleitoral e o processo se dará através da
Assembleia Geral dos associados.
§ 2º O associado efetivo não pode exercer cumulativamente cargos na Diretoria, no
Conselho Fiscal e no Conselho Consultivo desta Sociedade.
§ 3º Não pode ser candidato e nem eleito para o Conselho Fiscal desta Sociedade, o
associado que esteja na infringência do Estatuto Social e do Regimento Interno desta
Sociedade; que esteja impedido por lei, condenado a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita
ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade.
§ 4º Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos associados inelegíveis
previstos por lei, os parentes entre si até 2º (segundo) grau em linha reta e/ou colateral, bem
como, aqueles que tenham parentes que sejam membros da Diretoria desta Sociedade.
15

§ 5º O associado efetivo, mesmo eleito conselheiro do Conselho Fiscal desta


Sociedade, que em qualquer operação tiver interesse pessoal, não poderá participar das
deliberações que versem sobre tal operação, cumprindo-lhe acusar o seu impedimento.
§ 6º Ocorrendo qualquer vacância no Conselho Fiscal, a Diretoria, ou o restante dos
membros do Conselho Fiscal, convocará uma Assembleia Geral para a eleição de novos
conselheiros fiscais, que exercerão seus mandatos até o término dos mandatos de seus
antecessores.
§ 7º A posse dos conselheiros fiscais ocorrerá na mesma data de sua eleição.

Art. 39. Competem ao Conselho Fiscal desta Sociedade, obedecidos os dispositivos


do Estatuto Social e do Regimento Interno desta Sociedade; bem como da Lei, as seguintes
atribuições:

I - reunir-se ordinariamente 1 (uma) vez a cada 2 (dois) meses e extraordinariamente,


sempre necessário;
II - conferir bimestralmente, o saldo do numerário existente em caixa, verificando
também se o mesmo está dentro dos limites estabelecidos pela Diretoria;
III - verificar se os extratos das contas bancárias conferem com a escrituração da
sociedade;
IV - examinar se os montantes das despesas e inversões realizadas estão de
conformidade com os planos e decisões da Diretoria;
V - verificar se as operações realizadas e os serviços prestados correspondem em
volume, qualidade e valor, às previsões feitas e às conveniências econômicas e financeiras
desta Sociedade;
VI - averiguar se a Diretoria vem se reunindo regularmente e se existem cargos
vacantes na sua composição;
VII - averiguar se existem reclamações dos associados nas suas relações sociais com a
Sociedade;
VIII - inteirar-se da regularidade do recebimento dos créditos e do cumprimento dos
compromissos desta Sociedade;
IX - averiguar se há problemas com empregados e deveres de natureza fiscal,
trabalhista e previdenciário a cumprir;
X - requisitar ao tesoureiro, a qualquer tempo, documentação comprobatória das
operações econômico-financeiras realizadas por esta Sociedade;
XI - acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes, salvo,
disposição em contrário da justiça;
XII - examinar os balancetes e outros demonstrativos mensais, o balanço e o relatório
anual da Diretoria, emitindo parecer sobre estes à Assembleia Geral;
XIII - dar conhecimento à Diretoria das conclusões de seus trabalhos, denunciando à
Assembleia Geral as irregularidades constatadas, bem como, convocar a Assembleia Geral, se
ocorrerem motivos graves e urgentes.
Parágrafo único. Para os exames e verificação dos livros, contas e documentos
necessários ao cumprimento das suas atribuições, poderá o Conselho Fiscal contratar
auditores independentes especializados, correndo as despesas por conta desta Sociedade.
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SEÇÃO VI
DO CONSELHO CONSULTIVO

Art. 40. O Conselho Consultivo desta Sociedade é composto exclusivamente por


associados colaboradores desta Sociedade, os quais são profissionais do Curso de Direito da
Faculdade de Rondônia (FARO), mantida pelo Instituto João Neórico (IJN); sendo 3 (três)
membros efetivos e 1 (um) suplente; que exercerão um mandato de 2 (dois) anos –
coincidente com o mandato da Diretoria – podendo serem reeleitos apenas uma vez
consecutivamente; que ocorrerá na Assembleia Geral desta Sociedade.

Art. 41. Competem ao Conselho Consultivo as seguintes atribuições:

I - orientar e auxiliar os membros da Diretoria na coordenação e na realização de


estudos, pesquisas, programas, projetos e atividades; garantindo-lhes o necessário respaldo
técnico-jurídico;
II - sugerir estratégias de ação;
III - manifestar-se sobre assuntos de interesse desta Sociedade;
IV - apreciar e dar parecer nos programas, projetos e atividades desta Sociedade.

CAPÍTULO V
DOS RECURSOS FINANCEIROS, DO PATRIMÔNIO,
DAS DESPESAS E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

SEÇÃO I
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 42. Os recursos financeiros necessários à manutenção desta Sociedade poderão


ser obtidos por meio de:

I - termos de parceria, convênios e contratos firmados com o poder público, empresas


e agências nacionais e internacionais, instituições privadas, organizações não governamentais,
organizações da sociedade civil de interesse público, setores organizados da sociedade civil e
outras, para financiamento de projetos na sua área de atuação;
II - subvenções, doações, legados e heranças de quaisquer tipos;
III - rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros pertencentes ao
patrimônio sob sua administração;
IV - contribuições dos associados, aprovadas pela Assembleia Geral desta Sociedade;
V - promoção de feiras, cursos, treinamentos e eventos;
VI - receitas provenientes de atividades desenvolvidas de acordo com os objetivos
estatutários;
VII - recebimento de direitos autorais e outros.

§ 1º Esta Sociedade aplicará suas receitas no país para cumprimento de seus objetivos.
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§ 2º Caberá à Diretoria e aos demais associados captarem recursos para dar suporte
aos programas, projetos e atividades, necessários, á atenderem aos objetivos desta Sociedade.

SEÇÃO II
DO PATRIMÔNIO

Art. 43. O patrimônio desta Sociedade será constituído de bens móveis e imóveis,
valores financeiros, fundos ou depósitos bancários, que possua ou venha a possuir, e por bens
adquiridos, legados e recebidos em doação.

§ 1º Os bens imóveis de seu ativo imobilizado só poderão ser alienados, vendidos ou


doados, no todo ou em parte, por deliberação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE)
especialmente convocada para este fim.
§ 2º Ao decidir sobre alienação de bens móveis e imóveis, a AGE deliberará, no
mesmo ato, sobre a destinação dos recursos decorrentes de cada operação.

Art. 44. No caso de dissolução desta Sociedade, o respectivo patrimônio será


destinado conforme previsto na legislação em vigor.

SEÇÃO III
DAS DESPESAS

Art. 45. As despesas desta Sociedade consistem em gastos inerentes a seus objetivos,
e, necessários ao seu funcionamento; bem como, a manutenção de sua sede social, mantendo-
se, em tudo, a respectiva contabilidade e publicando-se os balancetes mensais e o balanço
anual, em locais visíveis e de acesso aos associados desta Sociedade.
Parágrafo único. Nenhuma despesa será empenhada e nenhuma obrigação assumida
sem indicação da forma de custeio.

SEÇÃO IV
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 46. A prestação de contas desta Sociedade será realizada pela Diretoria, com a
devida análise e aprovação do Conselho Fiscal, e da Assembleia Geral.

I - a prestação de contas observará os princípios fundamentais de contabilidade e das


Normas Brasileiras de Contabilidade;
II - a prestação de contas será elaborada pela Diretoria, analisada pelo Conselho Fiscal
e aprovada pela Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada que realizar-se-á
obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o
encerramento do exercício social anterior.
III - apresentar na Assembleia Geral Ordinária a prestação de contas, as certidões
negativas de débitos do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), Receita Federal do
Brasil (RFB), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Fundo de Garantia por
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Tempo de Serviço (FGTS), da Secretaria de Estado Fazenda (SEFIN), da Secretaria


Municipal da Fazenda (SEMFAZ).
Parágrafo único. A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública
recebidos será feita conforme a lei.

CAPÍTULO VI
DOS LIVROS

Art. 47. A Sociedade deverá ter os seguintes livros:

I - de Matrícula de Associados;
II - de presença dos Associados nas Assembleias Gerais;
III - de Atas das Assembleias Gerais;
IV - de Atas da Diretoria;
V - de Atas do Conselho Fiscal;
VI - de Atas do Conselho Consultivo;
VII - outros, fiscais e contábeis, obrigatórios.

Parágrafo único. É facultada a adoção de livros de folhas soltas ou fichas.

Art. 48. No Livro de Matrícula, os associados serão inscritos por ordem cronológica
de admissão e dele deverão constar: dados da pessoa física: nome; sexo; data de admissão,
demissão, eliminação ou exclusão; idade; data de nascimento; estado civil; nacionalidade;
naturalidade; escolaridade; profissão; CPF; RG; endereço residencial; telefone residencial;
celular; e-mail; tudo devidamente comprovado, através de cópias de documentos
autenticados.

CAPITULO VII
DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 49. Sempre que for prevista a ocorrência de eleições em Assembleia Geral, a
Diretoria, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, constituirá uma Comissão Eleitoral
composta de 3 (três) membros, todos sócios efetivos e em dias com suas obrigações
estatutárias; e que não sejam candidatos a nenhum dos cargos nesta Sociedade; para coordenar
os trabalhos do processo eleitoral para a eleição dos membros da Diretoria, do Conselho
Fiscal, do Conselho Consultivo; bem como, outros que por ventura venham a ser criados.
Parágrafo Único. Os membros da Comissão Eleitoral ocuparão os cargos de
presidente, vice-presidente e secretário.

Art. 50. No exercício de suas funções, compete a Comissão Eleitoral, especialmente:

I - certificar-se dos prazos de vencimentos dos mandatos em exercícios dos membros


da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo; bem como, o número de vagas
existentes;
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II - divulgar entre os associados, através de circulares e/ou outros meios adequados, o


número e a natureza das vagas a preencher;
III - determinar ao candidato a cargo, que apresente certidões negativas de matéria
cível e criminal e de protesto dos cartórios da comarca do município sede onde reside;
IV - registrar as chapas com os nomes dos candidatos, pela ordem de inscrição,
verificando se estão em gozo de seus direitos sociais estatutários; bem como, os candidatos
declarem de próprio punho que não estão em desacordo com os dispositivos da Lei e do
Estatuto Social desta sociedade;
V - organizar as fichas contendo currículo dos candidatos, dos quais constem, dados
pessoais, profissionais, suas experiências, sua atuação e a data de ingresso nesta Sociedade;
VI - divulgar o nome e o currículo de cada candidato, inclusive o tempo em que está
associado nesta Sociedade;
VII - realizar consultas e promover entendimento para possível composição de chapa
única se for o caso;
VIII - analisar as impugnações prévia ou posteriormente formuladas por associados no
gozo de seus direitos sociais, bem como, as denúncias de irregularidades nas eleições,
encaminhando suas conclusões a Diretoria desta Sociedade, para que se tomem as
providências legais cabíveis;
IX - a Comissão Eleitoral fixará o prazo de 20 (vinte) dias de antecedência da
Assembleia Geral em que se realizarem as eleições, para a inscrição de chapas dos candidatos
a cargos da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo; bem como, de outras
instâncias que venham a ser constituídas legalmente nesta Sociedade; para que os candidatos
possam apresentar as suas propostas aos associados desta Sociedade.

Art. 51. O presidente da Assembleia Geral em que se realizarem as eleições,


suspenderá os trabalhos desta para que o presidente da Comissão Eleitoral possa dirigir o
processo das eleições e a proclamação dos associados eleitos para os cargos concorrentes.

§ 1º O transcurso das eleições e os nomes dos associados constarão da ata da


Assembleia Geral em que se realizarem as eleições.
§ 2º Os eleitos para suprirem vacância na Diretoria, no Conselho Fiscal e no Conselho
Consultivo; exercerão os cargos somente até o final dos mandatos dos respectivos
antecessores.
§ 3º A posse dos associados eleitos, ocorrerá na Assembleia Geral em que se
realizarem as eleições.

Art. 52. Não se efetivando nas épocas devidas as eleições de sucessores, por motivo de
força maior; os prazos dos mandatos dos membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e do
Conselho Consultivo, que estejam no exercício de suas funções; bem como, de outros que por
ventura venham a ser constituídos nesta Sociedade; considera-se automaticamente prorrogado
pelo tempo necessário até que se efetivar novas eleições e a posse dos novos eleitos; não
podendo, entretanto, ser superior a 90 (noventa) dias após o término do mandato dos
antecessores.

CAPÍTULO VIII
20

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 53. Nesta Sociedade é vedada à distribuição de sobras, bonificações ou vantagens


a dirigentes associados, exceto as verbas de representação previstas neste estatuto.

Art. 54. Esta Sociedade não pode distribuir dividendos de espécie alguma, nem
qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de sobras ou participação no
seu resultado e aplicará integralmente seus recursos para a consecução de seus objetivos
sociais.

Art. 55. A nenhum associado desta Sociedade, pela demissão, eliminação ou exclusão,
será lícito pleitear ou reclamar direito ou indenização, sob qualquer título, forma ou pretexto.

Art. 56. Esta Sociedade tem prazo de duração indeterminado.

Art. 57. Esta Sociedade somente se dissolverá após deliberação da Assembleia Geral
Extraordinária, convocada especialmente para este fim, e mediante votação favorável de, no
mínimo, 2/3 (dois terços) do número de associados presentes à Assembleia.

Parágrafo único. Dissolvida esta Sociedade, os bens remanescentes de seu Patrimônio


Social serão destinados às entidades congêneres, conforme a lei.

Art. 58. Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembleia
Geral, sem prejuízo dos dispositivos da Lei em vigor.

Art. 59. Fica eleito o Foro da Comarca da cidade de Porto Velho - RO, para dirimir
quaisquer dúvidas dos dispositivos deste Estatuto Social; renunciando a quaisquer outros, por
mais privilegiado que sejam.

Art. 60. Este Estatuto Social entra em vigor a partir da data da realização da
Assembleia Geral de Constituição desta Sociedade, em __de ___________ de 2016.

Porto Velho – RO, __ de ___________ de 2016.


21

UNICONT CONTABILIDADE JR

DIRETORIA DA UNICONT

XXXXXX
Diretor Presidente
CPF: RG:

XXXXXX XXXXXX
Diretor Administrativo e Financeiro Diretor de Projetos
CPF: RG: CPF: RG:

XXXXXX XXXXXX
Diretor de Marketing Diretor de Gestão de Pessoas
CPF: RG: CPF: RG:

CONSELHO FISCAL EFETIVO DA UNICONT

XXXXXX
Conselheiro Fiscal Efetivo
CPF: RG:

XXXXXX XXXXXX
Conselheiro Fiscal Efetivo Conselheiro Fiscal Efetivo
CPF: RG: CPF: RG:

CONSELHO FISCAL SUPLENTE DA UNICONT

XXXXXX
Conselheiro Fiscal Suplente
CPF: RG:

Carimbo e Assinatura do Advogado

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