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SINVESPER

TÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL


TÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO
TÍTULO III – DO PROCESSO ELEITORAL
TÍTULO IV – DO FUNCIONAMENTO DO SINDICATO
TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ESTATUTO DO SINDICATO

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO SINDICATO

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E DENOMINAÇÃO

Art. 1° SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS,


VESTUÁRIOS, CONFECÇÕES DE LONAS, ENCERADOS, GUARDA – CHUVA, CHAPÉUS,
BOLSAS, CINTOS, TRICÔ, CROCHÊ, LUVAS, MALHARIAS E SIMILARES DE PONTALINA
E REGIÃO, fundado em 4 de Janeiro de 2024 e reconhecido em 04 de Janeiro
de 2024, tem sua constituição regulada por este estatuto.

Art. 2° SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS,


VESTUÁRIOS, CONFECÇÕES DE LONAS, CONFECÇOES DA MODA INTIMA, ENCERADOS,
GUARDA – CHUVA, CHAPÉUS, BOLSAS, CINTOS, TRICÔ, CROCHÊ, LUVAS, MALHARIAS
E SIMILARES DE PONTALINA E REGIÃO, nas suas relações com terceiros poderá
utilizar sua denominação por extenso ou grafado com a sigla SINVESPER.

CAPÍTULO II

DA BASE TERRITORIAL E SEDE

Art. 3° O sindicato tem base territorial na região abrangida pelas


cidades e municípios de: Pontalina, Morrinhos, Goiatuba, Bom Jesus de
Goiás, Piracanjuba, Buriti Alegre, Vicentinópolis, Cachoeira Dourada,
Joviânia, Inaciolãndia, Rio Quente, Porterão, Cromínia, Professor Jamil,
Panamá, Mairipotaba, Aloândia, Água Limpa, Caldas Novas, Edéia.

Parágrafo Único; A fusão ou deslocamento de municípios importará na


extensão automática da base territorial do sindicato sobre os municípios
fundidos ou desmembrados.

Art. 4° O sindicato regido por este estatuto tem domicilio e sede na


cidade de Pontalina, estado de Goiás.
Parágrafo Único; O sindicato poderá estabelecer delegacias ou sub-sedes
nas cidades empreendidas na sua base territorial e que serão subordinadas
à sede.

CAPÍTULO III

DOS FINS, PRINCÍPIOS E ATRIBUIÇÕES

Art. 5° O sindicato representa a categoria profissional dos


trabalhadores das indústrias de calçados, vestuários, confecções de
lonas, encerados, guarda – chuva, chapéus, bolsas, cintos, tricô, crochê,
luvas, malharias e similares, estabelecidas na base territorial definida
no Art. 3°.

Art. 6° A entidade sindical tem como finalidade promover a integração


social, a assistência, a apresentação e a defesa dos direitos e
interesses individuais e ou coletivos dos trabalhadores da categoria
profissional referida no artigo anterior.

Art. 7° São princípios fundamentais do sindicato:


I – estimular a paz, a igualdade, a integração social, e a
assistência aos trabalhadores da categoria;
II – defender os direitos e os interesses gerais e individuais da
categoria;
III – promover a assistência social aos trabalhadores da categoria;
IV – exigir o cumprimento da legislação trabalhista;
V – promover o entendimento direto entre empregado e empregador nos
conflitos derivados das relações trabalhistas;
VI - promover assistência judiciária aos trabalhadores da categoria
nos dissídios originados das relações de trabalho;

Art. 8° São Atribuições do sindicato:


I – representar os associados judicialmente;
II – assistir os trabalhadores da categoria profissional na justiça
do trabalho como representante ou substituto processual;
III – defender os direitos e os interesses individuais e coletivos
da categoria perante as repartições públicas;
IV – fiscalizar as relações de trabalho entre trabalhadores da
categoria e empresas no cumprimento das normas legais;
V – promover negociações coletivas de trabalho e celebrar convenções
ou acordos coletivos;
VI – impor contribuições aos trabalhadores da categoria profissional
respectiva;
VII – promover assistência social, jurídica e à saúde dos
trabalhadores filiados ao sindicato;
VIII – promover ação trabalhista coletiva ou individual em favor de
trabalhadores da categoria perante a justiça do trabalho, quer como
representante ou substituto processual;
IX – manter agência de colocação e cadastro de trabalhadores
desempregados para facilitar a colocação de desempregado na busca de novo
emprego;
X – exercer outras prerrogativas ou encargos previstos em lei;

CAPÍTULO IV

DA FILIAÇÃO SOCIAL E DOS ASSOCIADOS

Art. 9° Poderá ser filiado como associado ao sindicato qualquer


trabalhador da categoria profissional respectiva.

Art. 10° São condições para ser admitido como associado filiado ao
sindicato:
I – Ser trabalhador empregado e estar subordinado ou em plena
atividade profissional em empresas industriais pertencentes à categoria
profissional estabelecidas na base territorial do sindicato, mediante
comprovação idônea;
II – Ter idoneidade moral;
III – Pagar as contribuições devidas ao sindicato;
IV – Sujeitar – as normas deste estatuto;
V – Não ser diretor empregado ou exercer cargo de administração ou
gerência em empresas da categoria profissional;

Art. 11° São direitos dos associados:


I – Votar e ser votado para cargos de administração sindical nos
termos deste estatuto e normas legais;
II – Participar com direito a voto nas reuniões da assembléia geral
dos associados;
III - Exigir o cumprimento das decisões da assembléia geral;
IV - Interpor recurso contra as decisões da diretoria para
assembléia geral, quando tais decisões forem contrarias as normas legais,
ao estatuto, ou tiver legítimo interesse na reformada decisão;
V – Fiscalizar e exigir o cumprimento deste estatuto;
VII – Obter os benefícios da assistência social;

Art. 12° São deveres dos associados:


I – Cumprir as normas deste estatuto;
II – Obedecer às decisões da assembléia geral e da diretoria;
III – Zelar pelo patrimônio do sindicato;
IV – Comparecer as reuniões da assembléia geral quando convocados;
V – Tratar com urbanidade os colegas e respeitar os membros da
diretoria e do conselho fiscal;
VI – Não ofender a dignidade do sindicato;
VII – Defender os interesses da categoria;

Art. 13° Os associados, os membros da diretoria e do conselho fiscal,


não terão responsabilidade solidária nem subsidiária para com as
obrigações assumidas pelo sindicato.

Art. 14° O sindicato terá um livro de registros de todos os


trabalhadores associados e filiados que compõe a assembléia geral dos
associados, como termo de abertura e encerramento assinado pela
diretoria.

Art. 15° O registro de associado deve conter:


I – O número de ordem do associado;
II – O nome completo e por extenso do associado;
III - A nacionalidade, o estado civil, a profissão e a data de
nascimento do filiado;
IV – O endereço completo do associado;
V – A empresa onde trabalha, data de admissão;
VI – A data de filiação ao sindicato;

Art. 16° A diretoria poderá periodicamente recadastrar os associados


filiados ao sindicato para manter o livro de registro dos associados
sempre atualizados.

Parágrafo Único: Por ocasião do recadastramento será encerrado o livro


antigo, lavrando-se o respectivo termo de encerramento e aberto novo
livro atualizado.

Art. 17° A baixa do filiado que perder a condição de associado será


averbada no livro de registro dos associados, contendo em síntese o
motivo da baixa, a respectiva data da baixa e as assinaturas do diretor
presidente e diretor secretário.

Parágrafo Único: Poderá ser averbada a nova filiação do associado que se


filiar novamente nos termos do Art. 20°.

Art. 18° Perderá a condição de associado o trabalhador filiado ao


sindicato que:
I – Deixar de trabalhar como empregado na categoria profissional;
II – Deixar de pagar as contribuições fixadas pela assembléia geral
durante cinco meses seguidos ou alternados;
III – Pedir sua desfiliação;
IV – Violar as normas deste estatuto;
V – Descumprir as decisões da assembléia geral e as deliberações da
diretoria;
VI – Causar prejuízo ao sindicato;
VII – Ofender a Dignidade do sindicato;
VIII – Ofender a integridade física ou moral dos diretores do
sindicato e membros do conselho fiscal;

Parágrafo 1° A perda da condição de associado nos casos dos incisos I, II


e III deste artigo, será decretado pelo diretor presidente e diretor
secretário.

Parágrafo 2° A perda da condição de associado nos casos dos incisos IV à


VIII deste artigo, será decretada pela diretoria efetiva mediante
processo sindical e decisão aprovada por dois terços da diretoria em voto
aberto e público, assegurada ampla defesa ao acusado.

Art. 19° Não perderá a condição de associado o trabalhador filiado ao


sindicato que aposentar-se afastar do trabalho por doença e estiver
prestando serviço militar obrigatório, ficando isento das contribuições
enquanto durar tal situação, podendo entretanto exercer cargo na
administração do sindicato, e aposentado por tempo de serviço.

Art. 20° Poderá ser aplicada ao associado às seguintes penalidades:


I – Advertência verbal ou escrita;
II – Exclusão do recinto sindical;
III – Suspensão temporária do quadro social;
IV – Eliminação do quadro social;
V – Perda da assistência sindical;

Parágrafo 1° A pena de advertência verbal ou escrita será aplicada nas


infrações de natureza leve.

Parágrafo 2° A pena de exclusão do recinto sindical importará na retirada


do infrator das dependências do sindicato, e na proibição de permanecer
no interior do sindicato pelo tempo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas e
no máximo 48 (quarenta e oito) horas, sendo aplicada somente quando
houver perturbação da ordem pública ou desrespeito a diretores e membros
do conselho fiscal.

Parágrafo 3° A pena de suspensão temporária do quadro social terá a


duração de no mínimo 30 (trinta) dias e no máximo 90 (noventa) dias, e
importará na perda dos direitos de associados enquanto durar o
cumprimento da pena, não insentando-o
das condições devidas ao sindicato.

Parágrafo 4° A pena de eliminação do quadro social será aplicada na


ocorrência dos fatos definidos no Art.18°, incisos IV à VIII, e importará
na perda da condição de associado.
Parágrafo 5° A pena de perda da assistência sindical será aplicada
somente aquele que cometer crime contra a instituição sindical.

Art. 22° As penas previstas no Art.21°, incisos I e II, serão


aplicadas pelo diretor presidente.

Art. 23° As penas previstas no Art.21°, incisos III à V, serão


aplicadas pela diretoria efetiva, após decisão condenatória proferida
pelo voto de dois terços de seus membros, mediante sindical, assegurada
ampla defesa ao acusado.

Art. 24° Constitui abuso de cargo a instauração de processo temerário


e a aplicação de penalidade infundada.

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇAÕ DO SINDICATO

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS

Art. 25° São órgãos administrativos do sindicato do sindicato:


I – Assembléia Geral;
II – Diretoria;
III – Conselho Fiscal;

Seção I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 26° A assembléia geral é composta pelos trabalhadores da


categoria.

Art. 27° Compete à assembléia geral:


I – Eleger os membros da diretoria;
II – Impor ou modificar as contribuições dos associados ao
sindicato;
III – Decidir os recursos interpostos contra as decisões da
diretoria;
IV – Votar a proposta de orçamento anual;
V - Deliberar sobre a prestação de contas apresentadas pela
diretoria;
VI – Votar a reforma do estatuto;
VIII – Aprovar propostas referentes à transferência de bens imóveis
ou ônus reais sobre imóveis dos sindicatos;
IX – Aprovar o balanço econômico, financeiro e patrimonial
apresentado pela diretoria;
X – Deliberar outros assuntos previstos em lei;
Art. 28° As reuniões da assembléia geral serão ordinárias ou
extraordinárias.

Parágrafo 1° A assembléia geral dos associados se reunirá em sessão


ordinária, anualmente para votar o orçamento anual e trienalmente para
eleger os membros da diretoria e do conselho fiscal.

Parágrafo 2° A assembléia geral dos associados se reunirá em sessão


extraordinária quando for convocada para tratar de outros assuntos
específicos, previamente determina dos e definidos.

Art. 29° Compete ao diretor presidente ou ao seu substituto convocar e


presidir as reuniões da assembléia geral.

Parágrafo 1° Qualquer diretor poderá convocar e presidir reuniões da


assembléia geral desde que autorizado por 2 (dois) terços dos membros que
compõe a diretoria efetiva.

Parágrafo 2° Qualquer trabalhador associado poderá convocar reunião da


assembléia geral mediante a assinatura de no mínimo um terço dos
associados.

Art. 30° A assembléia geral dos associados será convocada através de


edital publicado com antecedência mínima de 5 (cinco) dias antes da data
prevista pela instalação da assembléia em jornal de ampla circulação na
base territorial do sindicato.

Parágrafo 1° Cópias do edital serão fixadas nas repartições do sindicato


e nos principais locais de trabalho dos associados.

Parágrafo 2° Sendo possível e necessário os associados poderão ser


convocados pelo correio ou no outro meio de divulgação eficaz.

Art. 31° O edital de convocação de assembléia geral deve conter:


I – O nome do sindicato convocante;
II – A convocação dos trabalhadores associados e interessados;
III – O local, data e horário designado para a instalação da reunião
da assembléia;
IV – Se a sessão se dará em primeira ou segunda convocação e o
quorum para a deliberação;
V – Os motivos de convocação se houver;
VI – O assunto a ser deliberado pela assembléia;
VII – O nome da pessoa que convoca a assembléia;

Art. 32° O quorum mínimo para instalação da assembléia em primeira


convocação é de metade mais um dos associados com direito a voto, e
qualquer número em segunda convocação.

Parágrafo Único – A sessão em segunda convocação poderá Sr instalada uma


hora depois do horário designado para a primeira convocação se essa
circunstância constar do edital de convocação.

Art. 34° Quando forem deliberados assuntos relacionados com mandatos


de diretores ou conselheiros, decidir recursos e outro assuntos de
interesses da administração do sindicato somente poderão participar com
direito a voto nas reuniões da assembléia geral dos trabalhadores
associados do sindicato.

Art. 35° Quando forem deliberados assuntos relacionados com relação de


trabalho entre empregado e empregador, o sindicato poderá promover
assembléia com a participação de todos os trabalhadores associados ou
não filiados ao sindicato.

Art. 36° Os diretores e membros do conselho fiscal não poderão votar


nas deliberações da assembléia da diretoria.

Art. 37° Havendo empate nas decisões da assembléia geral prevalecerá à


decisão da diretoria.

Art. 38° As reuniões da assembléia geral poderão ser realizadas em


diversos locais diferentes, caso em que o quorum de comparecimento e o
resultado da deliberação serão somados para se apurar o resultado final.

Parágrafo 1° Em cada reunião realizada em locais diferentes será lavrada


ata do ocorrido contendo o quorum, o assunto deliberado, o resultado da
deliberação e as assinaturas do presidente da sessão do secretário e de
alguns presentes na reunião.

Parágrafo 2° O resultado final será somado e publicado na sede do


sindicato.

Art. 39° As decisões da assembléia geral são absolutas, soberanas e


irrecorríveis, desde que não contrariem as normas legais e disposições
deste estatuto.

Seção II

DA DIRETORIA

Art. 40° A diretoria efetiva é o órgão de administração executiva do


sindicato.

Art. 41° A diretoria efetiva e composta por 5 membros, sendo:


I – Diretor Presidente;
II – Diretor Tesoureiro;
III – Diretor Secretário;
IV – Diretor Social;
V – Diretor Patrimonial;

Art. 42° A diretoria será eleito pelo voto direto e secreto dos
associados.

Parágrafo 1° A diretoria efetiva será eleita respectivamente com seus


suplentes.

Parágrafo 2° O mandato dos membros da diretoria é de quatro anos.


Art. 43° Ao tomar posse em sessão pública dos diretores prestarão
compromisso prometendo respeitar a constituição, observar as leis e
cumprir o estatuto da entidade sindical.

Art. 44° No caso de impedimento, afastamento, renúncia ou perda do


mandato de diretor efetivo, será convocado o suplente para assumir o
cargo na diretoria efetiva, definitiva ou temporariamente, conforme a
ordem do registro da chapa pela qual foi eleita.

Parágrafo 1° O suplente assumirá o cargo na diretoria efetiva iniciando-


se sempre no cargo de diretor adjunto.

Parágrafo 2° O suplente cumprirá tão somente o tempo que ainda restar


para ser cumprido pelo substituto, no caso de substituição definitiva.

Art. 45° São atribuições da diretoria:


I – Eleger dentre os membros efetivos os delegados representantes do
sindicato junto às entidades sindicais de grau superior;
II – Sustar os atos do diretor que exorbitar suas funções,
contrariar as normas legais ou estatutárias e infringir as deliberações
da assembléia geral e da diretoria;
III – Aprovar previamente o projeto de orçamento anual antes de ser
submetido a votação da assembléia geral;
IV – Deliberar outros assuntos submetidos a sua apreciação.

Art. 46° A diretoria se reunirá em sessão ordinária uma vez por mês
para tratar de qualquer assunto um pauta.

Parágrafo Único – A diretoria poderá aumentar o número de reuniões


ordinárias mensais conforme necessidade.

Art. 47° A diretoria se reunirá em sessão extraordinária quando for


convocada para deliberar assuntos previamente determinados e definidos.

Art. 48° Compete ao diretor presidente ou seu substituto convocar e


presidir as reuniões da diretoria.

Parágrafo 1° Qualquer diretor ou conselheiro poderá convocar a diretoria


mediante autorização de pelo menos dois terços dos membros que compõe a
diretoria efetiva.

Parágrafo 2° O diretor presidente deverá obrigatoriamente convocar a


diretoria quando a convocação for requerida por dois terços dos membros
efetivos do conselho fiscal.

Art. 49° Entre diretores e conselheiros não haverá hierarquia ou


subordinação, devendo todos cumprirem suas funções conforme as normas
legais e estatutárias, obedecendo as deliberações da assembléia geral e
da diretoria, portando-se com lealdade, respeito e considerações
recíprocas.

Art. 50° Qualquer membro do conselho fiscal poderá participar das


reuniões da diretoria sem direito a voto, ressalvadas as disposições em
contrário deste estatuto.
Seção III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 52° O conselho fiscal efetivo é composto por três conselheiros


eleitos pelo voto direto e secreto dos associados juntamente com a
eleição da diretoria.

Parágrafo 1° O conselho fiscal é eleito juntamente com três suplentes.

Parágrafo 2° O mandato dos conselheiros é de quatro anos.

Art. 53° O conselho fiscal se limita a fiscalizar as contas da


diretoria e vistoria a gestão econômica, financeira e patrimonial do
sindicato.

Art. 54° São atribuições dos conselheiros:


I – Fiscalizar as contas da diretoria;
II – Emitir parecer na prestação de contas apresentadas pelo diretor
tesoureiro;
III – Fiscalizar as receitas e despesas efetivadas pelo sindicato;
IV – Verificar o balanço econômico, financeiro patrimonial do
sindicato.
V – Dar parecer nos projetos da diretoria que envolva grandes
despesas para o sindicato.

Art. 55° O conselho fiscal se reunirá ordinariamente na sede do


sindicato uma vez por mês para analisar as contas efetivadas no mês
anterior.

Art. 56° Compete ao diretor tesoureiro do sindicato convocar


periodicamente o conselho fiscal para emitir o parecer nas contas
apresentadas pela diretoria.

Art. 57° As reuniões do conselho fiscal serão presididas pelo primeiro


conselheiro, secretariada pelo segundo conselheiro e auxiliadas pelo
terceiro conselheiro, conforme a ordem estabelecida por ocasião do
registro da chapa eleita.

Parágrafo Único – No caso de impedimento, afastamento, renúncia, ausência


ou perda do mandato do conselheiro efetivo será convocado o suplente para
participar da reunião.

Art. 58° O conselho fiscal deverá conceder prazo razoável para os


diretores sanarem eventuais irregularidades verificadas nas contas ou nos
documentos ou registros do sindicato.

Art. 59° O conselho fiscal somente poderá rejeitar as contas


apresentadas pela diretoria em decisão fundamentada e proferida pelo voto
de dois terços dos associados presentes.

Art. 60° Serão lavradas atas das reuniões do conselho fiscal em livro
próprio, contendo o local, dia e horário da reunião, o parecer do
conselho fiscal sobre a verificação das contas e demais atribuições de
sua competência e a assinatura dos conselheiros e demais participantes da
reunião.

Art. 61° O diretor presidente e o diretor tesoureiro deverão


participar sem direito a voto em todas as reuniões do conselho fiscal
quando este for analisar as contas da diretoria.

Parágrafo Único – Qualquer diretor poderá participar das reuniões do


conselho fiscal sem direito a voto.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRETORES DO SINDICATO

Seção I

DO DIRETOR PRESIDENTE

Art. 62° Compete ao diretor presidente:


I – Administrar o sindicato conforme as determinações das normas
legais e estatutárias.
II – Representar o sindicato judicial e extrajudicialmente, ativa e
passivamente;
III – Outorgar mandato para representação do sindicato na esfera
judicial ou extrajudicial.
IV – Fazer cumprir o estatuto da entidade;
V – Executar e fazer cumprir as decisões da assembléia geral e da
diretoria;
VI – Convocar e presidir as reuniões da assembléia geral e da
diretoria;
VII – Despachar o expediente do sindicato;
VIII – Representar o trabalhador da categoria profissional quando
assistido pelo sindicato perante a justiça do trabalho, inclusive como
substituto processual;
IX – Presidir e relatar o processo sindical;
X – Assinar as certidões, ofícios, correspondência e outros
documentos emitidos pelo sindicato e preparados pelo diretor secretário;
XI - Assinar os cheques emitidos pelo sindicato em conjunto com o
diretor tesoureiro;
XII – Assinar o projeto de orçamento anual a ser executado pela
diretoria;
XIII – Ordenar as despesas do sindicato em conjunto com o diretor
tesoureiro;
XIV – Propor à diretoria a pauta mensal de plantão dos diretores nas
repartições do sindicato;
XV – Organizar a pauta de serviços do sindicato;
XVI – Assinar a carta de afastamento de diretores e conselheiros que
deixar o trabalho na empresa para prestar serviço no sindicato;
XVII – Preparar a pauta dos assuntos a ser deliberados pela
assembléia geral e diretoria;
XVIII – Vistoriar e rubricar os livros do sindicato;
XIX – Encaminhar documentos para parecer de assessoria jurídica;
XX – Submeter casos para providências do departamento jurídico;
XXI – Administrar os funcionários e o serviço sindical conforme as
determinações legais e estatutárias, bem como as diretrizes fixadas pela
assembléia geral e da diretoria;
XXII – Coordenar a assistência social e a saúde promovida pelo
sindicato;
XXIII – Assinar o relatório das atividades dos diretores e submetê-
los a apreciação da diretoria.

Art. 63° O diretor presidente será substituído pelo diretor secretário


no caso de impedimento, renúncia ou perda do mandato.

Seção II

DO DIRETOR SECRETÁRIO

Art. 64° Compete ao diretor secretário:


I – Substituir o diretor presidente no caso de impedimento,
afastamento, renúncia ou perda do mandato sindical;
II – Auxiliar o diretor presidente no exercício de suas funções;
III – Secretariar o serviço sindical;
IV – Lavrar as correspondências, certidões, ofícios e outros
documentos emitidos pelo sindicato e submetê-los à assinatura do diretor
presidente;
V – Redigir as atas das reuniões da diretoria e do conselho fiscal;
VI – Guardar os livros do sindicato;
VII – Receber os documentos entregues no protocolo do sindicato e
prepará-los para despacho do diretor presidente;
VIII – Registrar a entrada e saída de documentos do sindicato;

Seção III

DO DIRETOR TESOUREIRO

Art. 65° Compete ao diretor tesoureiro:


I – Substituir o diretor secretário no caso de impedimento,
afastamento, renúncia ou perda do mandato sindical;
II – Receber as contribuições dos trabalhadores da categoria e
depositá-las em instituições bancárias;
III – Proceder com ajuda de contabilista habilitado a contabilidade
do sindicato;
IV – Cobrar os créditos ou outros valores monetários devidos ao
sindicato judicial ou extra judicialmente;
V – Outorgar procuração “ad judicial” para cobrança judicial de
valores devidos ao sindicato;
VI – Receber qualquer pagamento efetuado ao sindicato e firmar
quitação ou certidão de negativa de débito;
VII – Assinar os cheques emitidos pelo sindicato em conjunto com o
diretor presidente;
VIII - Preencher e guardar os livros da tesouraria;
IX - Efetivar as compras de materiais de consumo do sindicato;
X – Fazer e assinar o balanço econômico, financeiro e patrimonial do
sindicato submetendo-o à aprovação da diretoria e da assembléia geral;
XI – Efetuar os pagamentos de débitos do sindicato;
XII - Submeter às contas da diretoria ao parecer do conselho fiscal;
XIII – Elaborar o projeto de orçamento anual, submetê-lo à
assinatura do diretor presidente e à aprovação da diretoria e da
assembléia geral;
XIV – Assinar o orçamento anual em conjunto com o diretor
presidente;
XV – Organizar a prestação de contas da diretoria para parecer do
conselho fiscal de submetê-las à aprovação da assembléia geral.

Seção IV

DO DIRETOR SOCIAL

Art. 66° Compete ao diretor social:


I – Substituir o diretor tesoureiro no caso de impedimento,
afastamento, renúncia ou perda do mandato;
II – Propor a diretoria os termos da assistência social promovida
pelo sindicato aos trabalhadores da categoria profissional respectiva;
III – Cadastrar os trabalhadores desempregados da categoria do
sindicato para colocação no emprego a serviço das empresas empregadoras
da categoria respectiva;
IV - Promover a integração aos associados do sindicato;
V – Preparar a assistência à saúde de trabalhadores de categoria
promovida pelo sindicato;
VI – Exercer as funções de relações públicas entre o sindicato,
empresas, trabalhadores e o público em geral;
VII – Ser porta voz do diretor presidente ou diretoria junto a
imprensa;
VIII – Organizar o jornal do sindicato;
IX – Promover o sindicato para conhecimento dos trabalhadores da
categoria profissional;
X – Promover eventos artísticos no sindicato;
XI – Promover a sindicalização;
XII – Promover conferências, estudos ou debates sobre temas
relacionados com direitos do trabalho e sindicalismo;
XIII – Promover cursos para os diretores, membros do conselho fiscal
e trabalhadores da categoria na área de política sindical, econômica,
saúde e sindicalismo.

Seção V

DO DIRETOR PATRIMONIAL

Art. 67° Compete ao diretor patrimonial:


I – Substituir o diretor social no caso de impedimento, afastamento,
renúncia ou perda do mandato;
II – Cadastrar os bens do sindicato em livro próprio;
III – Organizar o almoxarifado do sindicato;
IV – Registrar a entrada e saída de bens materiais do almoxarifado;
V – Cadastrar os livros, revistas e outros volumes existentes na
biblioteca do sindicato;
VI – Registrar a retirada e entrega de volumes pertencentes à
biblioteca do sindicato;
VII – Levantar e entregar periodicamente ao diretor tesoureiro a
relação atualizada de bens do sindicato para efeito do balanço
patrimonial;

Seção VI

DOS DIRETORES SUPLENTES

Art. 68° São atribuições do diretor suplente;


I – Substituir o diretor patrimonial no caso de impedimento,
afastamento, renúncia ou perda do mandato, obedecendo-se na substituição
a ordem estabelecida pelo registro da chapa pela qual foi eleita;
II – Auxiliar os demais diretores no exercício de suas funções;
III – Participar das reuniões da diretoria;

Parágrafo Único – No caso de substituição dos diretores nos cargos da


diretoria, o primeiro diretor suplente assumirá o cargo de diretor
patrimonial e o segundo suplente será convocado para preencher a vaga
deixada pelo primeiro suplente.

CAPÍTULO III

DOS SUPLENTES DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL

Art. 69° Os suplentes da diretoria e do conselho fiscal somente


participarão com direito a voto nas reuniões nos casos de impedimento,
afastamento, renúncia ou perda do mandato de diretor ou conselheiro
efetivo.

Art. 70° Os suplentes poderão ser convocados pelo diretor presidente


para auxiliar a diretoria efetiva na prestação de serviço sindical.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 71° São atribuições dos diretores efetivos e suplentes:


I – Homologar as rescisões de contrato de trabalho dos trabalhadores
da categoria;
II – Organizar e entregar semestralmente ao diretor presidente o
relatório de suas atividades no serviço sindical para apreciação da
diretoria;

TÍTULO III

DO PROCESSO ELEITORAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 72° O processo eleitoral para renovação da diretoria e do


conselho fiscal será instaurado pelo diretor presidente no prazo de até
noventa dias antes do término do mandato.
Art. 73° Os membros da diretoria e do conselho fiscal serão eleitos
pelo voto direto e secreto dos associados para um mandato de três anos.

Art. 74° As eleições para renovação do mandato dos membros da


diretoria e do conselho fiscal, efetivos e suplentes, serão realizadas no
prazo mínimo de trinta dias que acontece o término do mandato.

Art. 75° Somente se admitirá a candidatura de candidatos organizados


em chapas e registradas no sindicato na forma deste estatuto.

Parágrafo Único – Não se admitirá a candidatura de candidatos avulsos ou


que não estejam incluídos em chapas organizadas e registradas no prazo
previsto neste estatuto.

Art. 76° São condições de elegibilidade para cargos da diretoria e do


conselho fiscal:
I – Ser brasileiro;
II – Ter idade superior a dezoito anos;
III – Possuir idoneidade moral;
IV – Ser sindicalizado, filiado ao sindicato;
V – Estar quite com as contribuições do sindicato;
VI – Não ter causado prejuízo econômico ou moral ao sindicato;
VII – Não possuir débitos para com a tesouraria do sindicato;
VIII – Ser trabalhador empregado e estar em plena atividade
profissional na categoria há no mínimo um ano;
IX – Ser associado no mínimo seis meses antes da eleição.

Art. 77° É vedada a candidatura a eleição de candidato que:


I – Não integrar a chapa concorrente;
II – Não for associado ao sindicato;
III – Não trabalhar na categoria profissional do sindicato;
IV – Não preencher as condições legais e estatutárias para exercer
cargo de administração sindical;
V – Que tiver renunciado a diretoria a sindical desta entidade a
menos de quatro anos.

Art. 78° Não será admitido o registro de chapa concorrente que não
preencher no mínimo dois terços dos cargos da diretoria e conselho
fiscal, efetivos e suplentes.

Art. 79° As despesas com as eleições correrão por conta do sindicato.

Parágrafo 1° A diretoria do sindicato, havendo possibilidade econômica e


não afetando os compromissos financeiros e orçamentários do sindicato,
poderá aprovar uma ajuda de custo a serem pagas pelo sindicato as pessoas
que dispensar seu tempo a serviço do sindicato no processo eleitoral,
para compensar os prejuízos sofridos na profissão em decorrência das
atividades eleitorais.

Parágrafo 2° O sindicato não custeará a propaganda eleitoral dos


candidatos ou chapas concorrentes, ficando as despesas com propaganda
eleitoral e fiscalização por conta exclusiva dos candidatos integrantes
das chapas concorrentes.
Art. 80° Todos os recursos interpostos contra decisões dos órgãos
eleitorais de deliberação colegiada do sindicato somente serão recebidas
no efeito devolutivo.

Art. 81° As chapas concorrentes poderão usar de todos os meios legais


para propaganda eleitoral.

Parágrafo Único – É vedada a propaganda de promoção pessoal, difamatória,


ilegal e desonesta.

Art. 82° As chapas concorrentes poderão até três dias antes da data
designada para as eleições, credenciar junto à comissão eleitoral um
fiscal, para acompanhar os trabalhos eleitorais de cada mesa coletora de
votos.

Art. 83° Encerrada a apuração das eleições e proclamando o resultado a


comissão eleitoral e a junta apuradora se dissolverá e extinguirá
automaticamente.

CAPÍTULO II

DA CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Art. 84° No prazo de até cinco meses antes do término do mandato dos
atuais diretores, o diretor presidente convocará a diretoria e conselho
fiscal, efetivos e suplentes, para marcar a data da eleição.

Art. 85° Marcada a data das eleições pela diretoria e conselho fiscal,
efetivos e suplentes, o diretor presidente convocará os associados para
participar das eleições gerais para renovação dos membros da diretoria e
do conselho fiscal, efetivos e suplentes, mediante edital publicado em
jornal com circulação regional abrangendo a base territorial do sindicato
e fixado nas repartições sindicais e locais de trabalho dos associados.

Art. 86° O edital de convocação deverá conter:


I - O nome do sindicato convocante;
II – A convocação dos associados;
III – O objetivo da convocação, renovação da diretoria e conselho
fiscal, efetivos e suplentes para mandato de três anos;
IV – A data, horário e local de votação;
V – O prazo de cinco dias úteis que fica em aberto para os
associados se organizarem e requerem o registro de chapas que pretenderem
concorrer aos cargos conforme dispõe o estatuto da entidade sindical,
durante o horário normal de funcionamento;
VI – O local e horário onde poderá ser requerido o registro de
chapa, o dia e horário em que se dará o encerramento do prazo para
requerimento de registro de chapa;
VII – A aplicação das normas estatutárias e subsidiariamente as
normas legais ao processo eleitoral e eleições.

CAPÍTULO III
DO REQUERIMENTO DO REGISTRO DE CHAPA

Art. 87° O requerimento de registro de chapa deverá ser redigido em


quatro vias e dirigido à secretária do sindicato, devendo estar assinado
por todos os candidatos, constante o nome completo dos candidatos e o
respectivo endereço do mesmo.

Art. 88° Deverá acompanhar o requerimento cópias autenticada em duas


vias dos seguintes documentos dos candidatos:
I – CTPS ( carteira de trabalho e previdência social) do candidato,
contendo número e série da carteira, qualificação civil e contrato de
trabalho em vigor.
II – Certidão que comprove a nacionalidade e estado civil do
candidato;
III – Carteira de identidade com respectivo número de registro do
órgão emitente;
IV – CPF (cadastro de pessoa física);
V – Comprovante de que é associado do sindicato contendo o
respectivo número de registro e a data da filiação ao sindicato.

Art. 89° Ao receber o requerimento de registro de chapa o secretário


do sindicato conferirá os documentos e cópias anexadas e consignará nas
quatro vias do requerimento o dia e o horário que lhe foi entregue.

Art. 90° A primeira via do requerimento com cópias dos documentos


serão entregue ao diretor presidente para instituir o processo eleitoral;
a segunda via com cópias dos documentos será arquivada na secretaria do
sindicato para formar os autos complementares. Uma cópia do requerimento
será afixada na sede do sindicato até o encerramento do prazo para
impugnação e a outra será devolvida ao requerente com protocolo do
sindicato.

Art. 91° No dia seguinte ao recebimento do requerimento de registro de


chapa, o diretor secretário lavrará ofícios, que assinados pelo diretor
presidente, serão remetidos às empresas onde os candidatos concorrentes
mantêm contrato de trabalho em vigor, para que o empregador garanta a
estabilidade do candidato no emprego até a comunicação do resultado das
eleições.

Art. 92° No quinto dia útil após a publicação do eleitoral no Art.


85°, as 18 (dezoito) horas, na secretaria do sindicato, presente o
diretor secretário e duas testemunhas, o diretor presidente declarará
esgotado o prazo para requerer o registro de chapas que pretendam
concorrer a eleição para cargos da diretoria e conselho fiscal, efetivos
e suplentes, esse termo lavrado no livro de ocorrências eleitorais será
assinado por todos os presentes no ato.

Parágrafo Único - Deverá constar do termo de encerramento o número de


chapas que requerem o registro até aquele momento.

CAPÍTULO IV

DA IMPUGNAÇÃO DE CANDIDATOS OU CHAPAS


Art. 93° Poderá ser impugnada a chapa ou candidato que não cumprir as
normas legais e estatutárias, bem como quem desobedecer às decisões dos
órgãos eleitorais e deliberação colegiada.

Art. 94° Qualquer associado poderá em requerimento escrito e


fundamentado, acompanhado de provas, impugnarem os candidatos ou chapas
concorrentes, dentro de três dias úteis após o encerramento do prazo de
requerimento de registro de chapa.

Parágrafo Único – A impugnação será feita em três vias, uma para


instituir o processo, outra para acompanhar a notificação do impugnado e
a outra servirá de recibo de protocolo do impugnante. Os documentos que
instruir a impugnação serão entregues em duas vias.

Art. 95° Recebida a impugnação, dentro de 48 (quarenta e oito) horas


seguintes ao regimento, o diretor presidente do sindicato notificará o
impugnado pessoalmente ou pelo correio para apresentar defesa e provas
enviando juntamente com a notificação cópia da impugnação e documentos
apresentados.

Parágrafo Único – O prazo para o impugnado apresentar defesa é de três


dias úteis após recebimento da notificação.

Art. 96° Apresentada ou não defesa o diretor presidente submeterá a


impugnação à decisão da diretoria efetiva no prazo de três dias úteis.

Parágrafo 1 ° A diretoria decidirá a impugnação por maioria de votos


aberto.

Parágrafo 2° Não sendo unânime a decisão da diretoria poderá o


interessado interpor recurso à assembléia geral dos associados no prazo
de três dias úteis.

Parágrafo 3° A assembléia geral dos associados somente poderá reformar a


decisão da diretoria pelo voto em aberto dos dois terços dos presentes na
reunião convocada para decidir e recurso.

Art. 97° O candidato ou chapa recusada por decisão irrecorrível não


poderá ser substituído para concorrer nas mesmas eleições.

Art. 98° Será lavrado no livro de ocorrências eleitorais, termos de


registro das chapas concorrentes, que assinado pelo presidente e diretor
secretário deverá constar:
I – O número de ordem de chapas deferidas para concorrer aos cargos
da diretoria e conselho fiscal do respectivo ano, conforme a ordem de
apresentação do requerimento ou do registro deferido;
II – O nome de todos os candidatos com os respectivos cargos
concorridos;
III – A quantidade de chapas ou candidatos recusados por decisão
irrecorrível em processo de impugnação.

CAPÍTULO V

DAS MESAS COLETORAS DE VOTOS


Art. 99° A mesa coletora de votos será formada com três membros, sendo
um presidente, um mesário e um secretário.

Parágrafo Único – Poderá ser convocado igual número de suplentes para


suprir eventual vacância na formação da mesa coletora de votos.

Art. 100° Será fixada na sede do sindicato a lista dos nomes que
comporão as mesas coletoras de votos.

Art. 101° Os membros da mesa coletora de votos não poderão ser


parentes em linha reta ou colateral, consangüíneos ou afins, até terceiro
grau, dos candidatos.

Art. 102° Serão colocadas mesas coletoras de votos na sede do


sindicato, delegacias e sub-sedes, bem como nos principais
estabelecimentos que sejam locais de trabalho dos associados conforme
necessidade.

Art. 103° Os candidatos não poderão compor a mesa coletora de votos.

Art. 104° A formação da mesa coletora de votos poderá ser impugnada no


prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a formação, mediante
requerimento escrito e fundamentado, acompanhado de provas.

CAPÍTULO VI

DA VOTAÇÃO

Art. 105° Os membros da mesa coletora de votos se reunirá no dia,


horário e local designados, para dar início a votação.

Art. 106° Logo em seguida a formação da mesa coletora de votos,


suprida eventuais deficiências ocorridas, terá início os trabalhos
eleitorais de votação.

Parágrafo Único – O presidente da mesa coletora de votos deverá verificar


se estão em ordem o material de votação, sendo necessárias urnas,
cédulas, canetas azuis, listagem
dos associados e o impresso para ata de votação, no caso de deficiência
solicitará junto ao sindicato as providências necessárias.

Art. 107° Se após trinta minutos da hora designada apara dar início a
votação não comparecer o presidente da mesa, assumirá a presidência da
mesa o mesário e no lugar do mesário o secretário, sendo convocados
imediatamente os suplentes.

Art. 108° Os membros da mesa coletora de votos deverão garantir ao


eleitor o sigilo do voto.

Art. 109° Somente poderão permanecer no recinto das mesas coletoras de


votos, os seus membros, os fiscais e o eleitor durante o tempo necessário
para votar.
Art. 110° O eleitor se identificará, assinará a folha de votação,
receberá a cédula e votará na cabine secreta, depois dobrará a cédula,
mostrará a parte rubricada da cédula à mesa sem identificar o voto e
colocará a cédula na urna mantendo o sigilo do voto.

Parágrafo Único – O eleitor analfabeto colocará sua impressão digital na


folha de votantes.

Art. 111° O eleitor associado que comprovar essa condição e cujo nome
não constar da listagem dos votantes e o que tiver seu voto impugnado
votará sem separado.

Parágrafo 1° O presidente da mesa garantindo o sigilo do voto e separado


porá a cédula dentro de um envelope, em seguida colocará dentro de outro
envelope, escrevendo o nome do eleitor por fora do envelope e depositará
na urna, narrando na ata o motivo do voto em separado.

Parágrafo 2° A junta apuradora decidirá se apura ou não o voto em


separado.

Art. 112° Se o eleitor não for conhecido da mesa ou houver dúvida


quanto a sua identificação, são documentos hábeis se identificar:
I – Carteira de associado do sindicato;
II – Carteira de trabalho e previdência social;
III - Demonstrativo de pagamento de salários ou outros direitos
trabalhistas, juntamente com a identidade.
IV – Outro documento particular idôneo que identifique o eleitor.

Art. 113° Os trabalhos eleitorais da mesa coletora de votos terá


início as 8 (oito) horas e encerramento as 17 (dezessete) horas, com
duração de 9 (nove) horas podendo ser antecipado o horário previsto para
encerramento se já houver votados todos os eleitores constantes da
listagem de associados.

Parágrafo Único – Se as dezessete horas ainda houver pessoas na fila para


votar, o presidente da mesa coletora de votos distribuirá senhas para que
a s mesmas possam votar.

Art. 114° Encerrados os trabalhos da votação o presidente da mesa


fechará e lacrará a urna, rubricará e colherá a rubrica dos membros da
mesa e dos fiscais presentes ao encerramento da votação.

Art. 115° O secretário da mesa coletora de votos lavrará a ata de


votação que será assinada pelos demais membros da mesa.

Parágrafo Único – A ata da votação deverá conter:


I – O local, dia e horário de início dos trabalhos de votação pela
respectiva mesa;
II – O número de associados votantes constantes da listagem;
III – O número de eleitores constantes da listagem que compareceram
para votar;
IV – O número de eleitores que não compareceram para votar;
V – O número de votos em separados e os motivos dos mesmos;
VII – O horário de encerramento dos trabalhos de votação.
Art. 116° O presidente da mesa coletora de votos em seguida ao
encerramento da votação remeterá ao presidente da junta apuradora a urna
lacrada acompanhada da ata respectiva e todo o material da votação
assegurado o sigilo dos votos.

CAPÍTULO VII

DA JUNTA APURADORA

Art. 117° A junta apuradora será composta por cinco membros indicados
e nomeados em comum acordo pelas chapas concorrentes, comissão.

Parágrafo Único – Poderá ser nomeado 3 (três) suplentes para cobrir


eventual vacância na formação da junta.

Art. 118° A junta apuradora terá um presidente, um secretário e 3


(três) escrutinadores.

Parágrafo Único – O presidente da junta apuradora deverá ser uma pessoa


que conheça as normas do estatuto do sindicato.

Art. 119° Não poderá compor a junta apuradora:


I – Os diretores do sindicato e membros do conselho fiscal, efetivos
ou suplentes;
II – Os membros das mesas coletoras de votos, efetivos ou suplentes;
III – Parentes em linha reta ou colateral, consangüíneos ou afins,
até o terceiro grau inclusive;
IV – Os candidatos integrantes das chapas concorrentes.

Art. 120° Imediatamente após formada a junta apuradora será fixada a


listagem dos nomes que comporão a mesma na sede do sindicato.

Art. 121° A formação da junta apuradora poderá ser impugnada no prazo


de 48 (quarenta e oito) horas após a fixação da listagem referida no
artigo anterior, mediante requerimento escrito, fundamentado e
acompanhado de provas.

CAPÍTULO VIII

DA APURAÇÃO

Art. 122° A junta apuradora se reunirá em sessão pública na sede do


sindicato para proceder à apuração das eleições assim que for encerrada a
votação.

Art. 123° O presidente da junta apuradora ao receber o material de


votação conferirá as urnas, as atas de votação e a listagem de votantes,
verificando o processo eleitoral e o livro de ocorrência eleitoral, se
houver questões de ordens para a junta apuradora decidir será colocada em
votação antes da abertura das urnas.
Parágrafo Único - Instalada a mesa apuradora, verificará pela lista de
votantes se participam da votação 2/3 dos eleitores, procedendo em caso
de afirmativo a abertura das urnas e contagem dos votos.

Art. 124° A junta apuradora antes de proceder à abertura das urnas


decidirá os protestos registrados nas atas de votação votos em separados,
as fraudes e as nulidades argüidas.

Art. 125° Não sendo obtido o quorum referido no artigo anterior, o


presidente da mesa apuradora encerrará a eleição, fará inutilizar as
cédulas, em seguida notificará, a direção do preito para que esta
convoque nova eleição nos termos do edital.

Parágrafo 1° A nova eleição será valida se nela tomarem parte mais de 50%
(cinqüenta por cento) dos eleitores, observadas as mesmas formalidades da
primeira, não sendo ainda desta vez atingido o quorum, o presidente da
mesa notificará, novamente a direção do pleito para que convoque a
terceira e ultima eleição.

Parágrafo 2° A terceira eleição, dependerá, para sua validade, do


comparecimento de mais de 40% (quarenta por cento) dos eleitores,
observadas para sua realização as mesmas formalidades das anteriores.

Parágrafo 3° Na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas nos


artigos 1° e 2° apenas as chapas inscritas para a primeira eleição
poderão concorrer as subseqüentes.

Art. 126° Não sendo atingido o quorum para eleição, a direção do


pleito declarará a vacância da administração, a partir do término do
mandato dos membros em exercício, e convocará uma assembléia geral para
indicar uma junta (comissão governativa), ou a prorrogação do mandato da
diretoria, realizando-se nova eleição dentro de 03 (três) meses.

Parágrafo Único – A comissão governativa será composta de 4 (quatro)


membros.

Art. 127° Será lavrada uma ata constando o local, dia e horário de
início dos trabalhos de apuração, o resultado das apurações, a chapa
eleita e o horário de encerramento dos trabalhos de apuração.

Art. 12° Os protestos e recursos dos candidatos feitos durante os


trabalhos de apuração constaram da ata se for requerido imediatamente.

Parágrafo 1 ° A junta apuradora decidirá os recursos e protestos no ato


por maioria de votos.

Parágrafo 2° As decisões da junta somente caberão recurso à diretoria


efetiva se não for unânime.

Parágrafo 3°A diretoria efetiva somente poderá reformar a decisão da


junta em grau de recurso pelo voto de 2 (dois) terços de seus membros.
Parágrafo 4° Não se admitirá recurso de decisão da junta que não for
interposto no ato ou não for arrazoado por escrito dentro de 24 (vinte e
quatro) horas contados de encerramento de apuração.

Art. 129° A ata será transcrita no livro de ocorrências eleitorais.

Art. 130° A junta apuradora abrirá a urna e contará os votos,


apurando-se em cada urna os votos dados a cada chapa concorrente, bem
como os votos nulos e brancos.

Art. 131° Ao final da apuração serão totalizados todos os votos


obtidos pelas chapas concorrentes, bem como os votos nulos e brancos.

Art. 132° O presidente da junta apuradora declarará a chapa eleita e o


período do mandato a ser cumprido, será eleita a chapa que obtiver
maioria dos votos válidos.

Art. 133° Encerrado os trabalhos de apuração e lavrada a respectiva


ata, o presidente da junta poderá entregar o material utilizado na
eleição e apuração, inclusive o processo eleitoral, livro de ocorrências
eleitorais e ata de apuração, ao diretor secretário para ser arquivada no
sindicato.

Art. 134° Durante as apurações a junta poderá tomar as providências


necessárias para manter a ordem, inclusive convocar força policial ou
militar a presença de pessoas no recinto.

Art. 135° Até 5 (cinco) metros da mesa apuradora somente poderão


permanecer os membros da junta, candidatos e fiscais.

CAPÍTULO IX

DA PERDA DO MANDATO DE DIRETOR

Art. 136° O diretor do sindicato empossado no cargo ou membro do


conselho fiscal perderá o mandato se:
I – Transgredir as normas deste estatuto;
II – Desobedecer às decisões da assembléia geral e da diretoria;
III – Dilapidar o patrimônio do sindicato;
IV – Cometer abuso do cargo;
V – Descumprir suas funções no cargo;
VI – Defraudar bens ou documentos do sindicato;
VII – Ofender o bom nome do sindicato;
VIII – Estar ausente em mais de 5 (cinco) reuniões ordinárias da
diretoria durante o ano calendário, sem justificativa legal;
IX – Faltar um três reuniões consecutivas da diretoria ou 2 (duas)
assembléias quando convocado, sem apresentar justificativa legal.
X – Aceitação de cargo de chefia na empresa que trabalha.

Art. 137° Comete abuso do cargo o diretor que promove processos e


punições desprovidas de fundamento, ou usa o cargo para obter vantagens
ilícitas.
Art. 138° Somente poderá ser instaurado o processo para cassação de
mandato de diretores e conselheiros mediante autorização de dois terços
da diretoria efetiva e conselho fiscal efetivo em conjunto.

Art. 139° Formalizada a acusação, a diretoria efetiva em conjunto com


o conselho fiscal efetivo, poderá afastar o diretor acusado de suas
funções durante os trâmites do processo, assumindo o cargo o seu
substituto. Sendo o acusado absolvido das acusações reassumirá suas
funções.

Art. 140° O diretor ou conselheiro somente perderá o mandato sindical


no caso das inflações referidas no artigo anterior mediante processo
sindical, assegurada ampla defesa ao acusado.

Parágrafo 1° O processo deverá ser instaurado e decidido no prazo máximo


de 90 (noventa) dias.

Parágrafo 2° O mandato do diretor do sindicato ou conselheiro membro do


conselho fiscal, efetivos ou suplentes, somente poderá ser cassado por
decisão aprovada em conjunto pelo voto de 2 (dois) terços dos membros da
diretoria efetiva e do conselho fiscal efetivo.

Parágrafo 3° O interessado poderá recorrer da decisão conjunta da


diretoria e conselho fiscal que deliberou sobre a cassação de mandato
para a assembléia geral dos associados no prazo de 10 (dez) dias. O
recurso terá efeito devolutivo.

TÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO DO SINDICATO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 141° O sindicato terá os seguintes órgãos de funcionamento:


I – Presidência;
II – Secretaria;
III – Tesouraria;
IV – Assistência Social;
V – Assessoria Jurídica;
VI – Biblioteca;
VII – Balcão de Empregos;

Art. 142° O sindicato poderá cobrar uma taxa a ser fixada pela
diretoria em conjunto com o conselho fiscal como contraprestação pelo
serviço prestado aos trabalhadores da categoria, exceto homologação de
rescisão contratual.

Art. 143° Quando houver reunião da diretoria efetiva em conjunto com


conselho fiscal efetivo na hipótese do Art. 138° deste estatuto, para
julgar o processo de cassação de mandato de diretor ou conselheiro,
presidirá a reunião o diretor presidente do sindicato ou seu substituto
legal, lavrando-se a ata no livro de atas de reunião da diretoria.
Art. 144° A diretoria prestará contas de sua gestão ao conselho fiscal
mensalmente e a assembléia geral anualmente.

Parágrafo Único – Ao transmitir o mandato a diretoria que deixa os cargos


prestará conta à diretoria empossada.

Art. 145° O sindicato pagará a remuneração do diretor presidente, de


qualquer diretor ou conselheiro, que dispensar seu tempo a serviço do
sindicato, desde que esteja afastado do serviço na empresa por motivo do
serviço sindical e não receba remuneração da empresa empregadora.

Art. 146° A diretoria efetiva em conjunto com o conselho fiscal


efetivo, poderá aprovar uma ajuda de custo a ser paga eventualmente ao
diretor ou conselheiro que dispensar o seu tempo a serviço do sindicato
desde que haja dinheiro em caixa e não abale os compromissos econômicos e
financeiros do sindicato.

Art. 147° A diretoria do sindicato não poderá contrair obrigações que


o sindicato não possa cumprir em sua gestão.

Parágrafo Único – Somente com a aprovação da assembléia geral poderá o


sindicato contrair obrigações para ser cumprida em outra gestão devendo
haver previsão orçamentária de receita para quitação da despesa.

Art. 148° Salvo o disposto no inciso IX do Art. 65, as compras, obras


ou serviços que importem em despesas para o sindicato e não previstas no
orçamento deverão ter a aprovação da diretoria e conselho fiscal.

Art. 149° O sindicato não poderá fazer investimento, compras, obras ou


serviços de altos custos, se não houver previsão orçamentária.

Art. 150° O sindicato deverá ter um fundo bancário que garanta o


cumprimento de suas despesas e seus encargos normais com empregados,
encargos sociais, sua manutenção e funcionamento durante pelo menos 6
(seis) meses.

Parágrafo Único – Antes de assumir qualquer compromisso econômico ou


financeiro a diretoria e conselho fiscal deverão observar o cumprimento
do disposto no caput deste artigo.

Art. 151° Os diretores do sindicato e membros do conselho fiscal não


poderão utilizar a máquina administrativa do sindicato para fins
eleitorais.

CAPÍTULO II

DOS LIVROS DO SINDICATO

Art. 152° São livros obrigatórios para o funcionamento do sindicato:


I – Livro de ata de reunião da diretoria efetiva;
II – Livro da ata de reunião do conselho fiscal;
III – Livro de registro de associados;
IV – Livro de conta corrente, registro de receitas e despesas do
sindicato;
V – Livro de Ocorrências eleitorais;
VI – Livro de ata de assembléia geral extraordinária dos
trabalhadores da categoria;
VII – Livro de ata de posse dos eleitores e membros do conselho
fiscal;
VIII – Livro de transferência e passagem de cargo entre diretores ou
conselheiros;
IX – Livro de registro do patrimônio do sindicato;
X – Livro de registro de documentos protocolados no sindicato;
XI – Livro de registro de correspondência, ofícios e outros
documentos emitidos e expedidos pelo sindicato;
XII – Livro de atas eleitorais;
XIII – Livro de atas de assembléia geral ordinária;

Parágrafo Único – Além desses livros a diretoria poderá utilizar de


outros livros auxiliares.

Art. 153° Os livros relacionados nos incisos II, IV e IX do Art. 152°


permanecerá sob a guarda do diretor tesoureiro, os demais livros deverão
permanecer na secretaria do sindicato sob a guarda do diretor secretário.

Parágrafo 1° O diretor que entregar livro a outrem poderá pedir recibo da


entrega.

Parágrafo 2° Antes de assumir o cargo o diretor ou conselheiro poderá


verificar e conferir os livros, podendo exigir a regularização das
irregularidades encontradas ou receber os mesmos com ressalvas de não se
responsabilizar pelos atos são efetivos em sua gestão.

Art. 154° Conforme os critérios e prazos fixados pela diretoria


efetiva, o diretor presidente periodicamente deverá conceder o prazo de
30 (trinta) dias para o diretor ou conselheiro sanar as mesmas, antes de
tomar providências legais.

CAPÍTULO III

DOS BENS PATRIMONIAIS DO SINDICATO

Art. 156° São bens que constituem o patrimônio do sindicato:


I – Os bens imóveis que lhe pertencem por direito real de
propriedade;
II – Os bens móveis de sua propriedade;
III – As contribuições dos trabalhadores impostas pela assembléia
geral dos trabalhadores da categoria;
IV – As taxas, multas e contribuições devidas ao sindicato em
virtude de imposição legal, estatutária, de convenção e acordo coletivo
de trabalho;
V – O capital, juros e correção monetária de contas abertas pelo
sindicato em instituição bancária;
VII – Os rendimentos auferidos pelo uso de bens e móveis ou imóveis
do sindicato;
CAPÍTULO IV

DO PROCESSO SINDICAL

Art. 157° Todos os assuntos polêmicos e contraditórios em que haja


contestação por parte de outrem será decidido pela diretoria efetiva
mediante processo sindical.

Art. 158° O processo sindical terá início mediante denúncia ou


requerimento notificará o interessado dirigido ao presidente do sindicato
ou seu substituto.

Art. 159° O diretor presidente de posse de denúncia ou requerimento


notificará o interessado para apresentar defesa ou alegações dentro de 2
(dois) dias úteis contatos do recebimento da notificação.

Art. 160° Recebida ou não as alegações ou defesa dos interessados o


diretor presidente convocará a diretoria efetiva para que em dia e
horário previamente designados se reúnam na sede do sindicato para
decidir o processo.

Parágrafo Único – Os interessados serão previamente notificados da


reunião da diretoria efetiva.

Art. 161° Na sessão de julgamento, presente dos diretores que compõe a


diretoria efetiva, o diretor presidente lerá o requerimento ou denúncia,
dará a palavra ao requerente ou denunciante e interessado para alegações
orais, em seguida submeterá o caso a decisão da diretoria.

Parágrafo Único – Será lavrada ata da sessão contendo o caso apreciado,


as principais ocorrências, o resultado do julgamento e a assinatura das
pessoas presentes.

Art. 162° Os interessados serão notificados da decisão pessoalmente ou


pelo correio.

Art. 163° Os interessados poderão recorrer da decisão no prazo máximo


de 15 (quinze) dias.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO II

DA REFORMA DO ESTATUTO

Art. 164° Os diretores do sindicato e membros do conselho fiscal


poderão ser reeleitos por diversas vezes.

CAPÍTULO II

DA REFORMA DO ESTATUTO
Art. 165° O processo para reforma deste estatuto obedecerá ao
procedimento previsto neste capítulo.

Art. 166° Será elaborado um anteprojeto do novo estatuto e submetido à


aprovação da diretoria e conselho fiscal em reunião conjunta convocada
exclusivamente para esse fim.

Art. 167° Se o anteprojeto for aprovado poderão ser apresentadas


emendas no prazo de 30 (trinta) dias após sua aprovação.

Parágrafo Único – As emendas poderão ser integrativa ou substitutiva do


anteprojeto.

Art. 168° As emendas serão votadas pela diretoria e conselho fiscal em


reunião conjunta.

Art. 169° Sendo aprovadas as emendas elas serão incorporadas ao


anteprojeto se integrativas do mesmo, sendo substitutiva ela se
converterá em anteprojeto.

Art. 170° O anteprojeto será submetido à aprovação da diretoria e


conselho e fiscal efetivo, em reunião conjunta convocada para tal fim.

Art. 171° Compete ao diretor presidente, assessor ou relator por ele


designado, redigir o projeto final de reforma do estatuto.

Art. 172° O projeto Final será submetido à aprovação da diretoria e do


conselho fiscal efetivos em reunião conjunta convocada exclusivamente
para discussão e votação do projeto.

Parágrafo Único – A diretoria e conselho fiscal em reunião conjunta


somente poderá aprovar o projeto final por 2 (dois) terços dos votos.

Art. 173° Aprovada a redação final do projeto o diretor presidente


convocará a assembléia geral extraordinária dos trabalhadores da
categoria para votar o projeto de reforma do estatuto em reunião
convocada especificamente para esse fim.

Parágrafo 1° A assembléia geral somente aprovará a reforma do estatuto


após leitura discussão e votação do mesmo em voto aberto público.

Parágrafo 2° Qualquer trabalhador pertencente à categoria poderá pela


ordem fazer uso da palavra perante a assembléia.

Parágrafo 3° O projeto somente será aprovado se obtiver o voto de 2


(dois) terços dos trabalhadores da categoria presentes na reunião da
assembléia geral.

Parágrafo 4° Será lavrada ata da assembléia.

Art. 174° Aprovado o novo estatuto do sindicato será levado a registro


nos órgãos públicos competentes para efetivação do respectivo registro.
CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 175° Os atuais diretores e conselheiros do sindicato exercerão


seus mandatos nos termos deste estatuto, obedecendo-se os cargos conforme
a respectiva ordem estabelecida por ocasião da posse.

Art. 176° Este estatuto entra em vigor na data do seu registro no


cartório de registro civil das pessoas jurídicas.

Art. 177° Revogam-se as disposições em contrário.

Pontalina____________________________2024
Walteir Vieira dos Santos – Diretor Presidente, brasileiro,
solteiro, industriario portador do CPF n°
_________________________________________.

________________________________________- Diretor(a) Secretário,


brasileiro(a), ________________, industriário, portador do CPF n°
________________________________________________.

_______________________________________ – Diretor(a) Tesoureiro,


brasileiro(a), ______________, portador do CPF
n°_________________________________________________.

______________________________ – Diretor(a) Sócial,


brasileiro(a),_______________, industriario(a) portadoro(a) do CPF n°
__________________________________________________.

____________________________ – Diretor(a) Patrimonial,


brasileiro(a),______________, industriário(a), portador do CPF
n°_______________________________.
____________________________ – Diretor(a) Suplente,
brasileiro(a),_________________, industriário(a), portador do CPF
n°_______________________________________.

____________________________– Diretor(a) do conselho fiscal,


brasileiro(a),__________________, industriário(a), portador do CPF n°
_________________________________________.

____________________________ – Diretor(a) do conselho fiscal,


brasileiro(a),__________________, industriario(a), portador(a) do CPF
n°________________________________________.

_____________________________– Acessor(a) Jurídico do Sindicato, OAB/GO


n°___________, brasileiro(a),_______________, Advogado(a), portador do
CPF n° _______________________.

ção do respectivo registro.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


Art. 175° Os atuais diretores e conselheiros do sindicato exercerão
seus mandatos nos termos deste estatuto, obedecendo-se os cargos conforme
a respectiva ordem estabelecida por ocasião da posse.

Art. 176° Este estatuto entra em vigor na data do seu registro no


cartório de registro civil das pessoas jurídicas.

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