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Art. 1º. O BB-BANCO DE INVESTIMENTO S.A. (BB-BI ou Sociedade), pessoa jurídica de direito privado,
sociedade anônima fechada, subsidiária integral do Banco do Brasil S.A. (BB ou Controlador), está
sujeito ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários, rege-se por este Estatuto, pelas Leis nº 4.595/64, nº
6.404/76, nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, e demais normas aplicáveis.
§2º A Sociedade tem sede e foro no município de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo criar,
instalar e suprimir sucursais, filiais, agências ou escritório em qualquer parte do território nacional.
Objeto Social
Art. 2º. A Sociedade tem por objeto o exercício de todas as atividades e a prática de todas as operações
permitidas pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis aos bancos de investimento, inclusive
por meio de plataformas digitais.
Vedações
Art. 3º. Além de outras práticas vedadas pela legislação em vigor, o BB-BI não poderá:
I. prestar garantia ou onerar-se a qualquer título que não seja para atingir os objetivos sociais;
II. emitir debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações, e emitir partes
beneficiárias; e
III. realizar transferência de recursos, serviços ou outras obrigações com suas Partes Relacionadas em
desconformidade com as disposições legais e regulamentares aplicáveis.
§1º. A cada ação ordinária corresponde um voto nas Assembleias Gerais de Acionistas.
§2º. O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização direta
do lucro sem trâmite pela conta de reservas.
§3º. Os títulos ou certificados representativos das ações serão assinados por 2 (dois) Diretores.
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CAPÍTULO IV - DA ASSEMBLEIA GERAL
Convocação e Funcionamento
I. ordinariamente, 1 (uma) vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao encerramento de
cada exercício social, para deliberação das matérias previstas em lei; e
II. extraordinariamente, sempre que os interesses sociais, a legislação ou as disposições deste Estatuto
Social exigirem.
§1º. Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo Diretor-Presidente da Sociedade, por seu
substituto ou, na ausência ou impedimento de ambos, por um dos Administradores da Sociedade
presentes, escolhido pelo acionista.
§2º. Nas Assembleias Gerais, tratar-se-á, exclusivamente, do objeto declarado nos editais de
convocação, não se admitindo a inclusão, na pauta da Assembleia, de assuntos gerais.
§3º. As atas das Assembleias Gerais serão lavradas de forma sumária no que se refere aos fatos
ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e conterão a transcrição apenas das deliberações
tomadas, observadas as disposições legais.
§4º. A Assembleia Geral deverá ser convocada, por deliberação do Conselho de Administração ou, nas
hipóteses admitidas em lei, pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Fiscal, por grupo de acionista ou
por acionista isoladamente, com 8 (oito) dias de antecedência, no mínimo, contado o prazo da
publicação do primeiro anúncio. Não se realizando a assembleia, será publicado novo anúncio, de
segunda convocação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
§5º. Independentemente das formalidades previstas neste artigo, será considerada regular a
Assembleia Geral a que comparecerem todos os acionistas.
Competência
Art. 6º. Compete à Assembleia Geral, dentre outras atribuições previstas na Lei nº 6.404/76 e demais
normas aplicáveis, deliberar sobre:
IV. celebração de transações com Partes Relacionadas, alienação ou contribuição para outra empresa
de ativos, caso o valor da operação corresponda a mais de 50% (cinquenta por cento) do valor dos
ativos totais do BB-BI constantes do último balanço aprovado.
Requisitos
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I. o Conselho de Administração; e
II. a Diretoria Executiva, composta pelo Diretor-Presidente e Diretores Executivos, todos residentes
no País, na forma estabelecida no art. 18 deste Estatuto.
§1º. O Conselho de Administração tem, na forma prevista em lei e neste Estatuto, atribuições
estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou
executivas.
§4º. Os órgãos de administração da Sociedade serão integrados por brasileiros, dotados de notórios
conhecimentos, inclusive sobre as melhores práticas de governança corporativa, compliance,
integridade e responsabilização corporativa, experiência, idoneidade moral, reputação ilibada e
capacidade técnica compatível com o cargo, observados os requisitos impostos pela Lei nº
6.404/1976, Lei nº 13.303/2016, seu respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.
Investidura
Art. 8º. Os membros dos órgãos de administração serão investidos em seus cargos mediante
assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria
Executiva, conforme o caso, no prazo máximo de até 30 dias, contados a partir da eleição ou
nomeação.
Impedimentos e vedações
Art. 9º. Não podem ingressar ou permanecer nos órgãos de Administração, os impedidos ou vedados
pela Lei nº 6.404/1976, Lei nº 13.303/2016, seu respectivo Decreto regulamentador, demais normas
aplicáveis e, também:
I. os que estiverem inadimplentes com o BB-BI ou com o Banco do Brasil S.A., ou que lhes tenham
causado prejuízo ainda não ressarcido;
II. os que detenham controle ou participação relevante no capital social de pessoa jurídica
inadimplente com o BB-BI ou com o Banco do Brasil S.A., ou que lhes tenham causado prejuízo ainda
não ressarcido, estendendo-se esse impedimento aos que tenham ocupado cargo de administração
em pessoa jurídica nessa situação no exercício social imediatamente anterior à data de eleição ou
nomeação;
III. sócio, ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau, cônjuge ou
companheiro de membro do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva;
IV. os que estiverem impedidos por lei especial ou houverem sido condenados por crime falimentar,
de sonegação fiscal, prevaricação, corrupção, concussão, peculato, lavagem ou ocultação de bens,
direitos e valores, contra a economia popular, contra a fé pública, contra a propriedade, contra o
Sistema Financeiro Nacional, ou contra a licitação, bem como por atos de improbidade administrativa,
ou que houverem sido condenados à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos
públicos;
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estrangeira, referente aos fatos ocorridos no período de sua participação e sujeitos ao seu âmbito de
atuação;
§1º. É incompatível com a participação nos órgãos de administração do BB-BI a candidatura a mandato
público eletivo, devendo o interessado requerer seu afastamento, sob pena de perda do cargo, a partir
do momento em que tornar pública sua pretensão à candidatura.
§2º. Durante o período de afastamento não será devida qualquer remuneração ao membro do órgão
de administração, o qual perderá o cargo a partir da data do registro da candidatura.
Art. 10. Aos integrantes dos órgãos de administração é vedado intervir no estudo, análise,
deferimento, controle ou liquidação de qualquer operação realizada pelo BB-BI, com recursos
próprios ou de terceiros, em que:
I. sejam interessadas, direta ou indiretamente, sociedades de que detenham, ou que seus cônjuges ou
parentes consanguíneos ou afins até terceiro grau detenham, o controle ou participação igual ou
superior a 10% (dez por cento) do capital social; ou
Parágrafo único. O impedimento previsto no inciso I se aplica, ainda, quando se tratar de empresa em
que ocupem ou tenham ocupado cargo de administração nos seis meses anteriores à investidura na
Sociedade.
Perda do Cargo
I. salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do Conselho de Administração que deixar
de comparecer, com ou sem justificativa, a três reuniões ordinárias consecutivas ou a quatro reuniões
ordinárias alternadas durante o prazo de gestão; e
II. membro da Diretoria Executiva que se afastar, sem autorização, por mais de trinta dias.
Parágrafo único. A perda do cargo não elide a responsabilidade civil e penal a que estejam sujeitos os
membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, em virtude do descumprimento de
suas obrigações.
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Remuneração
Art. 12. A remuneração dos integrantes dos órgãos de Administração será fixada anualmente pela
Assembleia Geral, observadas as disposições da Lei nº 6.404/76, da Lei nº 13.303/16, seu Decreto
regulamentador e demais normas aplicáveis.
Parágrafo único. A Assembleia Geral, nos exercícios em que forem pagos o dividendo obrigatório e a
participação de lucros aos funcionários, poderá atribuir participação nos lucros da Sociedade aos
membros da Diretoria Executiva, desde que o total não ultrapasse a remuneração anual dos membros
da Diretoria Executiva e nem um décimo dos lucros (art. 152, §1º, da Lei nº 6.404/76), prevalecendo o
limite que for menor.
Art. 13. Sem prejuízo das vedações e dos procedimentos de autorregulação previstos nas normas e
regulamentos aplicáveis, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva deverão:
a) até o primeiro dia útil após a investidura no cargo, a quantidade e as características dos valores
mobiliários ou derivativos de que sejam titulares, direta ou indiretamente, de emissão do Banco do
Brasil S.A., de suas controladas ou das sociedades coligadas relacionadas à sua área de atuação, além
daqueles de titularidade de seus respectivos cônjuges dos quais não estejam separados judicial ou
extrajudicialmente, de companheiros e de quaisquer dependentes incluídos na declaração anual do
imposto de renda; e
b) as negociações com os valores mobiliários e derivativos de que trata a alínea “a” deste inciso,
inclusive o preço, até o quinto dia após a negociação.
II. restringir suas negociações com os valores mobiliários de que trata a alínea “a” do inciso I deste
artigo de acordo com Plano de Negociação, se houver, elaborado com 03 (três) meses de antecedência
da negociação e, obrigatoriamente, por meio do home broker da Sociedade.
III. não realizar negociações com os seus valores mobiliários de que trata a alínea “a” do inciso I deste
artigo no período de 15 (quinze) dias que antecedem a divulgação das informações legais trimestrais
e anuais de resultado e das projeções corporativas (período de silêncio), exceto se prevista no Plano
de Negociação. As negociações realizadas fora do período de silêncio deverão, obrigatoriamente, ser
realizadas por meio do home broker da Sociedade;
IV. realizar suas negociações privadas com valores mobiliários em restrita observância a política
específica, se houver, e normas internas da Sociedade.
Art. 14 O Conselho de Administração, órgão independente de decisão colegiada, será composto por
pessoas naturais, eleitas pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, e terá 7 (sete)
membros, dentre os quais um Presidente e um Vice-Presidente com prazo de gestão unificado de 2
(dois) anos, sendo permitidas até 3 (três) reconduções consecutivas, observadas as seguintes
disposições:
I. 1 (um) membro será indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;
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IV. 2 (dois) membros serão Conselheiros Independentes indicados pelo Banco do Brasil.
§1º. No mínimo 2 (dois) dos membros do Conselho de Administração, perfazendo um mínimo de 25%
do total de membros, deverão ser Conselheiros Independentes, assim definidos na legislação e demais
normas aplicáveis, observadas ainda as seguintes disposições:
II. quando, em decorrência da observância do percentual referido neste §1º, resultar número
fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento nos termos do Decreto nº 8.945/2016.
§3º. Os membros do Conselho de Administração devem exercer suas atribuições de forma a atingir os
interesses da Sociedade, sendo-lhes vedado, nos termos do art. 156 da Lei das Sociedades por Ações,
intervir em qualquer ato ou operação social em que tiverem interesse conflitante com o da Sociedade,
bem como nas deliberações que a esse respeito tomarem os demais administradores, sendo que nestes
casos o conselheiro cujo interesse estiver em conflito com o da Sociedade deverá notificar seu
impedimento, consignando em ata a natureza e extensão de seu interesse.
§4º. O prazo de gestão estender-se-á até a investidura dos novos membros do Conselho de
Administração.
Vacância e substituições
Parágrafo único. O Presidente do Conselho será substituído pelo Vice-Presidente e, nas ausências
deste, por outro conselheiro indicado pelo Presidente. No caso de vacância, a substituição dar-se-á
até a escolha do novo titular do Conselho, o que deverá ocorrer na primeira reunião do Conselho de
Administração subsequente, observado o disposto no §2º do artigo 14.
Atribuições
Art. 16. Compete ao Conselho de Administração, dentre outras atribuições previstas na Lei nº
6.404/76, na Lei nº 13.303/16 e seu Decreto regulamentador, nas demais normas aplicáveis e no seu
Regimento Interno:
I. aprovar Políticas, Código de Ética, Normas de Conduta, Código de Governança Corporativa, Carta
Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, Regulamento de Licitação, Estratégia
Corporativa, Plano de Negócios e Orçamento Geral aplicados à Sociedade, e o Relatório da
Administração;
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c) participações do BB-BI em sociedades, no País ou no exterior, de caráter permanente;
IV. manifestar-se sobre as propostas a serem submetidas à deliberação dos acionistas em Assembleia
Geral;
VI. definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e dos membros da Diretoria Executiva;
VII. identificar a existência de ativos não de uso próprio da Sociedade e avaliar a necessidade de mantê-
los, de acordo com as informações prestadas pela Diretoria Executiva;
VIII. autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, bem como a rescisão dos
respectivos contratos;
IX. eleger os membros da Diretoria Executiva, definir suas atribuições e fiscalizar a sua gestão;
X. aprovar o seu Regimento Interno e decidir sobre a criação, a extinção e o funcionamento de comitês
no âmbito do próprio Conselho de Administração;
XI. estabelecer meta de rentabilidade que assegure a adequada remuneração do capital próprio;
XII. avaliar formalmente, no mínimo ao término de cada ano, o seu próprio desempenho e o da
Diretoria Executiva, podendo contar com o apoio metodológico e procedimental do Comitê de
Pessoas, Remuneração e Elegibilidade do Controlador, e observados os quesitos mínimos dispostos na
Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador;
XIV. aprovar o Plano Anual de Atividade de Auditoria Interna – PAINT e o Relatório Anual das
Atividades de Auditoria Interna – RAINT, sem a presença do Diretor-Presidente da Sociedade;
XV. decidir sobre os planos de cargos, salários, vantagens e benefícios, observada a legislação vigente,
conforme manifestação do Controlador;
XVI. deliberar sobre os casos omissos neste Estatuto Social, limitado a questões de natureza
estratégica de sua competência.
§1º. A Estratégia Corporativa da Sociedade será fixada para um período de 5 (cinco) anos, e o Plano de
Negócios para um período mínimo de 1 (um) ano, sendo que ambos os documentos estratégicos
devem ser revisados anualmente, no exercício imediatamente anterior ao de sua aplicação.
§2º. A fiscalização da gestão dos membros da Diretoria Executiva, de que trata o inciso IX deste artigo,
poderá ser exercida isoladamente por qualquer conselheiro, o qual terá acesso aos livros e papéis da
Sociedade e às informações sobre os contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros
atos que considere necessários ao desempenho de suas funções, podendo requisitá-los, diretamente,
a qualquer membro da Diretoria Executiva. As providências daí decorrentes, inclusive propostas para
contratação de profissionais externos, serão submetidas à deliberação do Conselho de Administração.
§3º. O processo de avaliação de desempenho citado no inciso XII deste artigo, no caso de
administradores e dos membros de comitês, será realizado de forma individual e coletiva, conforme
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procedimentos previamente definidos pelo próprio Conselho de Administração, devendo ser
avaliados na forma prevista na legislação.
Funcionamento
Art. 17. O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria dos seus
membros:
II. extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, ou a pedido de, no mínimo, 2
(dois) conselheiros.
§2º. A reunião extraordinária solicitada pelos conselheiros, na forma do inciso II deste artigo, deverá
ser convocada pelo Presidente nos 7 (sete) dias que se seguirem ao pedido; esgotado esse prazo sem
que o Presidente a tenha convocado, qualquer conselheiro poderá fazê-lo.
§3º. O Conselho de Administração delibera por maioria de votos dos membros presentes,
prevalecendo, em caso de empate, o voto do Presidente do Conselho, ou do seu substituto no
exercício das funções.
§4º. Fica facultada eventual participação dos conselheiros na reunião, por telefone, videoconferência,
ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do seu
voto, que será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.
§5º. Nas reuniões do Conselho de Administração, anteriormente à deliberação, o membro que não seja
independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou
interesse particular, retirando-se da reunião.
§6º. Caso o estabelecido no parágrafo anterior não seja observado, qualquer outra pessoa presente à
reunião poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o Conselho de Administração
deliberar sobre a ocorrência conforme seu Regimento Interno e a legislação aplicável.
Art. 18. A Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta por 4 (quatro) membros, sendo:
I. 1 (um) Diretor-Presidente; e
I – um Diretor de Controles Internos e Conformidade, que não poderá cumular suas funções com as
atividades negociais; e
§2º. Todos os membros da Diretoria Executiva serão escolhidos dentre os empregados do Banco do
Brasil S.A. que estejam em atividade no próprio Banco ou em alguma sociedade na qual o Banco
participe direta ou indiretamente. Ademais, o Diretor responsável pela implementação e manutenção
da Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Financiamento do Terrorismo e ao Financiamento da
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Proliferação de Armas de Destruição em Massa (PLD/FTP) pode ser o mesmo Diretor que exerce essa
função para todo o conglomerado financeiro do qual participa o BB-BI.
§3º. Os eleitos para a Diretoria terão prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, sendo permitidas até
3 (três) reconduções consecutivas, observando, além do disposto na Lei nº 13.303/16, em seu
respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis, em especial:
II. uma vez realizada a eleição, o prazo de gestão estender-se-á até a investidura dos novos membros;
III. em se atingindo o prazo máximo a que se refere este §3º, o retorno do membro à mesma área da
Diretoria Executiva só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de gestão.
§4º. Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva ficam impedidos, por um
período de 6 (seis) meses, contados do término da gestão, se prazo maior não for fixado nas normas
regulamentares, de:
II. aceitar cargo de administrador ou de conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa
jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses
anteriores ao término da gestão, se maior prazo não for fixado nas normas regulamentares; e
III. patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante órgão ou
entidade da Administração Pública Federal com que tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término da gestão, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares.
§5º. Durante o período de impedimento de que trata o §4º deste artigo, os ex-membros da Diretoria
Executiva fazem jus a remuneração compensatória equivalente à da função que ocupavam nesse
órgão.
Vedações
Art. 19. A investidura em cargo da Diretoria Executiva requer dedicação integral, sendo vedado a
qualquer de seus membros, sob pena de perda do cargo, o exercício de atividades em outras
sociedades ou instituições com fim lucrativo, salvo:
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Vacância e Substituições
Art. 20. Sem prejuízo de outras autorizações cabíveis, nos termos da legislação aplicável, serão
concedidos afastamentos de até 30 dias:
I. de até 30 (trinta) dias consecutivos, por um Diretor Executivo por ele indicado; e
II. superiores a 30 (trinta) dias consecutivos, por quem for nomeado interinamente pelo Conselho de
Administração.
§2º. No caso de vacância, o cargo de Diretor-Presidente será ocupado, até a posse do seu sucessor,
por quem for nomeado interinamente pelo Presidente do Conselho de Administração.
§3º. As atribuições individuais dos Diretores serão exercidas em caráter temporário por outro Diretor
nos casos de afastamentos, bem como no caso de vacância, mediante designação do Diretor-
Presidente.
§4º. A temporariedade de que trata o §3º deste artigo será exercida até a data de retorno do membro
de Diretoria Executiva ausente, nos casos de afastamentos, ou até a eleição de novo membro pelo
Conselho de Administração nos casos de vacância.
§5º. Na hipótese prevista no §1º, inciso I deste artigo, o Diretor Executivo acumulará suas funções com
as do Diretor-Presidente, sem acréscimo de remuneração.
§6º. O acúmulo de funções pelo Diretor não implica acúmulo do direito de voto nas decisões dos
órgãos colegiados de que participe.
Art. 21. Cabe a Diretoria Executiva cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da
Assembleia Geral de Acionistas e do Conselho de Administração e exercer as atribuições que lhe forem
definidas por esse Conselho, observando os princípios de boa técnica bancária e de boas práticas de
governança corporativa, e, também, o disposto na Lei nº 6.404/1976, Lei nº 13.303/2016 e seu
respectivo Decreto regulamentador, demais normas aplicáveis e em seu Regimento Interno.
III. aprovar e fazer executar o Acordo de Trabalho e a alocação de recursos para atividades
operacionais e para investimentos;
IV. distribuir e aplicar os lucros apurados, na forma da deliberação da Assembleia Geral ou do Conselho
de Administração, observada a legislação pertinente;
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VI. autorizar a aquisição, empréstimo ou alienação de bens, a constituição de ônus reais, a prestação
de garantias a obrigações de terceiros, a renúncia de direitos, a transação e o abatimento negocial,
facultada a outorga desses poderes;
VII. decidir sobre a organização interna da Sociedade, a estrutura administrativa das Diretorias e a
criação, extinção e funcionamento de Comitês no âmbito da Diretoria Executiva;
VIII. aprovar o seu regimento interno e os regimentos internos dos Comitês de assessoramento da
Diretoria Executiva, bem como eventuais alterações;
IX. avaliar a quais riscos a organização pode ficar exposta, desenvolver procedimentos para geri-los e
propor ao Conselho de Administração as respectivas faixas de tolerância ao risco, sem prejuízo das
competências do Comitê de Auditoria e das áreas de gestão de riscos e conformidade do Controlador;
X. fixar as atribuições e alçadas das unidades que compõem a estrutura administrativa da Sociedade,
inclusive seus comitês, observados os limites fixados pelo Conselho de Administração;
XI. decidir sobre a criação, instalação e supressão de filiais, sucursais, agências, escritórios e outros
pontos de atendimento em todo o território nacional;
XII. autorizar a aquisição, aluguel, permuta ou alienação, pela Sociedade, de títulos e valores
mobiliários, nos mercados doméstico e internacional, facultada a outorga destes poderes com
limitação expressa;
XVII. apresentar, até a última reunião do Conselho de Administração do ano anterior, plano de
negócios para o exercício anual seguinte e estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos
e oportunidades para, no mínimo, os próximos 5 (cinco) anos;
XXI. decidir sobre casos extraordinários, no âmbito de sua competência, observado o inciso XVI do
Art. 16 deste Estatuto.
Atribuições individuais
Art. 23. Os membros da Diretoria Executiva são investidos das atribuições e poderes legais necessários
ao funcionamento da Sociedade e à realização de seu objeto social, cabendo, em especial:
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a) representar a Sociedade, ativa ou passivamente, em Juízo e fora dele, podendo para tal fim ,
constituir procuradores ou designar prepostos, observado o artigo deste Estatuto que trata da
constituição de mandatários;
II. ao Diretor-Presidente:
III. Ao Diretor responsável pela supervisão dos procedimentos de Controles Internos e Conformidade:
supervisionar o cumprimento dos procedimentos e avaliar a eficácia dos controles internos da
Sociedade, bem como exercer outras atribuições previstas em normas expedidas por entidades
regulatórias;
b) administrar, supervisionar e coordenar as áreas que lhe forem atribuídas pelo Conselho de
Administração;
c) prestar assessoria aos trabalhos da Diretoria Executiva, no âmbito das respectivas atribuições; e
Constituição de mandatários
Funcionamento
Art. 25. O funcionamento da Diretoria Executiva será disciplinado no seu Regimento Interno,
observado o disposto neste artigo.
§1º. A Diretoria Executiva é um órgão de deliberação colegiada e reunir-se-á sempre que convocada
pelo Diretor-Presidente, sendo necessária a presença de, no mínimo, 2 (dois) de seus membros, para
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os assuntos de caráter negocial, e 3 (três) para aqueles relacionados a controles internos e
conformidade.
§3º. O Diretor de Controles Internos e Conformidade participará apenas das decisões relativas a
controles internos e conformidade.
§4º. Os assuntos tratados e as decisões tomadas serão obrigatoriamente registrados no livro de atas
das reuniões.
§5º. Em caso de ausência do Diretor-Presidente, haverá prevalência do voto do membro por ele
indicado nos termos do Art. 20, §1º, inciso I.
Empregados
Art. 26. O quadro de pessoal da Sociedade será composto exclusivamente por empregados cedidos
pelo Banco do Brasil S.A., mediante ressarcimento dos custos, facultada, entretanto, em casos
especiais definidos pela Diretoria, a contratação de mão-de-obra por prazo determinado e a aceitação
de estagiários.
Parágrafo único. Os empregados cedidos para o BB-BI não poderão exercer nenhuma outra atividade
junto ao Banco do Brasil S.A., exceto na atuação como educadores ou colaboradores em cursos,
programas, projetos e/ou trabalhos técnicos, mediante acordo entre as partes.
Art. 27. A Sociedade poderá compartilhar custos, estruturas, políticas, códigos, normas e mecanismos
de divulgação com o Banco do Brasil S.A. para a execução dos serviços necessários ao exercício de suas
atividades operacionais e ao cumprimento da Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto
regulamentador.
Art. 28. A participação acionária de caráter temporário no capital social de qualquer empresa,
mediante subscrição ou integralização de ações, a garantia de subscrição de ações ou debêntures
destinadas à colocação pública ou privada, a aquisição de debêntures, partes beneficiárias e bônus de
subscrição, bem como quaisquer outras operações de apoio financeiro, somente poderão ser
realizadas quando observadas as normas operacionais aprovadas pela Diretoria e, simultaneamente,
as seguintes condições:
II. não houver restrições à idoneidade do beneficiário e nem à de seus titulares e administradores, se
pessoa jurídica.
Comitê de Auditoria
Art. 29. A Sociedade terá um Comitê de Auditoria, de caráter permanente, com as prerrogativas,
atribuições e competências previstas na Lei nº 13.303/16, seu respectivo Decreto regulamentador e
demais normas aplicáveis.
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Parágrafo Único. O Comitê de Auditoria poderá ser constituído por meio de compartilhamento de
custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.
Art. 30. A Sociedade terá um Comitê de Pessoas, Sucessão, Remuneração e Elegibilidade, de caráter
permanente, não remunerado, com as atribuições, características e competências previstas na Lei nº
13.303/16, seu respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.
Parágrafo Único. O Comitê de Pessoas, Sucessão, Remuneração e Elegibilidade poderá ser constituído
por meio de compartilhamento de custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o
Controlador.
Art. 31. A Sociedade terá um Comitê de Riscos e de Capital, com as prerrogativas, atribuições e
competências previstas na Resolução CMN nº 4.557/17 e demais normas aplicáveis.
Parágrafo Único. O Comitê de Riscos e de Capital poderá ser constituído por meio de
compartilhamento de custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.
Ouvidoria
Art. 32. O BB-BI integra o componente organizacional único de Ouvidoria constituído pelo
Controlador, que atuará em seu nome como canal de comunicação com clientes e usuários de produtos
e serviços, permitindo-lhes buscar a solução de problemas no seu relacionamento com a Sociedade
mediante registro de demandas, com prerrogativas, atribuições e encargos previstos nos
regulamentos e normas aplicáveis e no Estatuto Social do Controlador.
Art. 33. A Sociedade disporá de áreas dedicadas à gestão de riscos e aos controles internos, com
independência de atuação.
§1º. São atribuições da área responsável pela gestão de riscos, além de outras previstas na legislação
própria, manuais e políticas internas, a identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento
de riscos a que estão sujeitos os negócios e processos da Sociedade.
§2º. São atribuições da área responsável pelos controles internos, além de outras previstas na
legislação própria, manuais e políticas internas, a avaliação e o monitoramento da eficácia dos
controles internos e do estado de conformidade corporativo.
§3º. A área responsável pelo processo de controles internos deverá se reportar diretamente ao
Conselho de Administração em situações em que se suspeite do envolvimento de integrante da
Diretoria em irregularidades ou quando um membro se furtar à obrigação de adotar medidas
necessárias em relação à situação de irregularidade a ele relatada.
§4º. As estruturas mencionadas no caput poderão ser constituídas por meio de compartilhamento de
custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.
Art. 34. O Conselho Fiscal, com as prerrogativas, atribuições e encargos previstos na Lei nº 6.404/76,
Lei 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, demais normas e regulamentos aplicáveis e
no seu Regimento Interno, funcionará de modo permanente e será constituído por 3 (três) membros
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efetivos e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária para o prazo de atuação de
2 (dois) anos, sendo permitidas até 2 (duas) reconduções consecutivas.
§1º. Atingido o limite a que se refere o caput deste artigo, o retorno de membro do Conselho Fiscal
só poderá ser efetuado após decorrido prazo equivalente a 1 (um) prazo de atuação.
§2º. Podem ser membros do Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, de reputação ilibada,
com formação acadêmica compatível com o exercício da função e que tenham exercido, por prazo
mínimo de 3 (três) anos, cargo de direção ou assessoramento na administração pública ou de
conselheiro fiscal ou de administrador em empresa, observando-se, ainda, o disposto na Lei nº
6.404/76, na Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, nas demais normas aplicáveis
e na Política de Indicação e Sucessão do BB.
§3º. Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) dos Conselheiros e respectivo suplente serão
indicados pelo Ministério da Fazenda, como representantes do Tesouro Nacional, que deverão ser
servidores públicos com vínculos permanentes com a Administração Pública Federal.
§4º. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral, sendo vedado
o pagamento de participação nos lucros ou qualquer outra forma de remuneração variável vinculada
ao resultado da Sociedade.
§5º. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos desde a respectiva eleição,
independentemente da assinatura de termo de posse.
§6º. Na primeira reunião após a eleição, os membros do Conselho Fiscal escolherão o seu Presidente,
ao qual caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com registro no livro de atas e pareceres
do Conselho Fiscal.
§7º. Além das vedações a que se refere o Art. 11 deste Estatuto, não podem ser eleitos para o Conselho
Fiscal pessoas que tenham sido membros dos órgãos de Administração nos últimos 24 meses e
empregados do BB-BI, ou de sociedade por este controlada, nem o cônjuge ou parente, até terceiro
grau de administrador do BB-BI.
§8º. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas ausências ou impedimentos eventuais
pelos respectivos suplentes até a posse do novo titular.
§9º. Na hipótese de vacância, o Presidente do Conselho Fiscal convocará o respectivo suplente, que o
substituirá até a eleição do novo titular pela Assembleia Geral de Acionistas.
Funcionamento
Art. 35. O Conselho Fiscal reunir-se-á em sessão ordinária uma vez por mês, e extraordinariamente
sempre que julgado necessário por qualquer de seus membros ou pela Administração do BB-BI.
§1º. Perderá o cargo, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do Conselho Fiscal que
deixar de comparecer, sem justificativa, a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 4 (quatro)
reuniões ordinárias alternadas durante o prazo de atuação.
§2º. A aprovação das matérias submetidas à deliberação do Conselho Fiscal exige voto favorável da
maioria de seus membros.
§3º. Nas reuniões do Conselho Fiscal, anteriormente à deliberação, o membro que não seja
independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou
interesse particular, retirando-se da reunião.
§4º. Caso o estabelecido no parágrafo anterior não seja observado, qualquer outra pessoa presente à
reunião poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o Conselho Fiscal, conforme o
caso, deliberar sobre o conflito conforme seu Regimento Interno e a legislação aplicável.
Estatuto Social 15
§5º. Além das competências definidas em lei, caberá, em especial, ao Conselho Fiscal:
I. fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos Administradores e verificar o cumprimento
dos seus deveres legais e estatutários;
III. manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debentures e bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendo, transformação, incorporação,
fusão ou cisão;
IV. denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não adotarem
as providências necessárias para a proteção dos interesses da Sociedade, à Assembleia Geral, os erros,
fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências;
VIII. examinar o Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna (PAINT) e o Relatório Anual de
Atividades da Auditoria Interna (RAINT);
Art. 36. Os membros do Conselho Fiscal da Sociedade devem observar também os deveres previstos
no art. 13 deste Estatuto.
Auditoria Interna
Art. 37. A Sociedade disporá de uma Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração e
responsável por aferir a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e
dos processos de governança e a confiabilidade do processo de coleta, mensuração, classificação,
acumulação, registro e divulgação de eventos e transações, visando ao preparo das demonstrações
financeiras, observadas, ainda, demais competências impostas pela Lei nº 13.303/16, seu respectivo
Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.
Estatuto Social 16
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput, a Sociedade poderá compartilhar a estrutura
de Auditoria Interna do Banco do Brasil S.A., de acordo com as condições, atribuições e regras
estabelecidas para o referido componente organizacional.
Exercício Social
Art. 38. O exercício social coincidirá com o ano civil, com término no dia 31 de dezembro de cada ano.
Demonstrações Financeiras
Art. 39. Serão levantadas demonstrações financeiras ao final de cada trimestre e, facultativamente,
balanços intermediários em qualquer data, inclusive para pagamento de dividendos, observadas as
prescrições legais.
§1º. As demonstrações financeiras semestrais e anuais, além dos requisitos legais e regulamentares,
devem conter:
I. balanço patrimonial;
Destinação do Lucro
Art. 40. Após a absorção de eventuais prejuízos acumulados e deduzida a provisão para pagamento
do imposto de renda, do resultado de cada semestre serão apartadas verbas que, observados os
limites e condições exigidos na Lei nº 6.404/76 e demais normas aplicáveis, terão, pela ordem, a
seguinte destinação:
III. pagamento de dividendo, observado o disposto nos artigos 41 e no Art. 42 deste Estatuto;
1. Reserva para Margem Operacional, com a finalidade de garantir margem operacional compatível
com o desenvolvimento das operações da Sociedade, constituída pela parcela de até 100% (cem por
cento) do saldo do lucro líquido, até o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social;
2. Reserva para Equalização de Remuneração do Capital, com a finalidade de assegurar recursos para
o pagamento de remuneração do capital, constituída pela parcela de até 50% (cinquenta por cento)
do saldo do lucro líquido, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital; e
Estatuto Social 17
I. as reservas e retenção de lucros, de que trata o inciso IV do caput deste artigo, não poderão ser
aprovadas em prejuízo da distribuição do dividendo mínimo obrigatório;
II. o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar, não poderá
ultrapassar o capital social; e
III. as destinações do resultado, no curso do exercício, serão realizadas por proposta da Diretoria
Executiva, aprovada pelo Conselho de Administração e deliberada pela Assembleia Geral, conforme
disposto no Art. 16, inciso II, “a” e Art. 22, incisos IV e V, ocasião em que serão apresentadas as
justificativas dos percentuais aplicados na constituição da reserva estatutária de que trata o inciso IV,
do caput deste artigo.
Dividendo Obrigatório
Art. 41. Aos acionistas é assegurado o recebimento semestral de dividendo mínimo obrigatório
equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, como definido em lei e neste
Estatuto.
§1º. O dividendo correspondente aos semestres de cada exercício social será declarado por ato da
Diretoria Executiva, aprovado pelo Conselho de Administração.
§2º. Os valores dos dividendos devidos aos acionistas sofrerão incidência de encargos financeiros na
forma da legislação aplicável, a partir do encerramento do semestre ou do exercício social em que
forem apurados até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros
moratórios quando esse recolhimento não se verificar na data fixada em lei, pela Assembleia Geral ou
por deliberação do Conselho de Administração.
§1º. Caberá à Diretoria Executiva fixar o valor e a data do pagamento ou crédito de cada parcela dos
juros, autorizado na forma do caput deste artigo.
§2º. Os valores dos juros devidos aos acionistas, a título de remuneração sobre o capital próprio,
sofrerão incidência de encargos financeiros, na forma do Art. 41, §2º.
CAPÍTULO IX - DA LIQUIDAÇÃO
Art. 43. A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação
da Assembleia Geral, à qual caberá estabelecer o modo de liquidação, bem como eleger os liquidantes
e os membros do Conselho Fiscal que deverão atuar no período de liquidação.
Arbitragem
Art. 44. O BB-BI, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal poderão resolver,
por meio de arbitragem, na forma do disposto na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, toda e
qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da
aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei de
Sociedades Anônimas, no Estatuto Social da Sociedade, nas normas editadas pelo Conselho Monetário
Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais
normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral.
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§1º. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se refiram às atividades
próprias do BB-BI, como instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, e às atividades
previstas no artigo 19 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e demais leis que lhe atribuam
funções de agente financeiro, administrador ou gestor de recursos públicos.
§2º. Excluem-se, ainda, do disposto no caput, as disputas ou controvérsias que envolvam direitos
indisponíveis.
Art. 45. A Sociedade poderá contratar seguro de responsabilidade civil em favor dos integrantes e ex-
integrantes da Diretoria, na forma e extensão definidas pelo Conselho de Administração, obedecidos
a legislação e os normativos aplicáveis.
§2º. O seguro a que se refere o caput poderá ser contratado por meio de compartilhamento de custos,
estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o controlador.
Outras Disposições
Art. 46. Aplicam-se aos procedimentos de licitação e contratação de serviços, inclusive de engenharia,
de publicidade e de patrocínio, à aquisição, à locação, à alienação de bens e execução de obras, bem
como de administração de contratos no âmbito do BB-BI o Regulamento de Licitações e Contratos do
BB e suas posteriores alterações.
II. o quadro de pessoal, com a indicação do total de empregos e os números de empregos providos e
vagas, em 30 de junho e 30 de dezembro de cada ano; e
III. os planos de salários, benefícios, vantagens e quaisquer outras parcelas que componham a
retribuição dos empregados.
Parágrafo Único. A publicação pode ser dispensada em relação a qualquer dos incisos deste artigo por
adesão do BB-BI aos regulamentos, planos ou políticas do BB, e quando já houver sido efetuada a
publicação pelo BB.
Disposição transitória
Art. 48. Enquanto não iniciado o funcionamento do Conselho de Administração previsto no art. 7º, inc.
I, deste Estatuto, competirá à Assembleia Geral de Acionistas eleger os membros da Diretoria Executiva
e definir suas atribuições.
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