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ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I - DA NATUREZA, DURAÇÃO E SEDE DA SOCIEDADE

Art. 1º. O BB-BANCO DE INVESTIMENTO S.A. (BB-BI ou Sociedade), pessoa jurídica de direito privado,
sociedade anônima fechada, subsidiária integral do Banco do Brasil S.A. (BB ou Controlador), está
sujeito ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários, rege-se por este Estatuto, pelas Leis nº 4.595/64, nº
6.404/76, nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, e demais normas aplicáveis.

§1º O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.

§2º A Sociedade tem sede e foro no município de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo criar,
instalar e suprimir sucursais, filiais, agências ou escritório em qualquer parte do território nacional.

CAPÍTULO II - DO OBJETO SOCIAL

Objeto Social

Art. 2º. A Sociedade tem por objeto o exercício de todas as atividades e a prática de todas as operações
permitidas pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis aos bancos de investimento, inclusive
por meio de plataformas digitais.

Parágrafo único. É permitido ao BB-BI constituir controladas, inclusive na modalidade de subsidiárias


integrais ou sociedades de propósito específico, que tenham por objeto social participar, direta ou
indiretamente, de outras empresas, inclusive minoritariamente e por meio de outras empresas de
participação, observada a vinculação dos respectivos investimentos ao plano de negócios da
Sociedade.

Vedações

Art. 3º. Além de outras práticas vedadas pela legislação em vigor, o BB-BI não poderá:

I. prestar garantia ou onerar-se a qualquer título que não seja para atingir os objetivos sociais;

II. emitir debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações, e emitir partes
beneficiárias; e

III. realizar transferência de recursos, serviços ou outras obrigações com suas Partes Relacionadas em
desconformidade com as disposições legais e regulamentares aplicáveis.

CAPÍTULO III - DO CAPITAL E DAS AÇÕES

Art. 4º. O capital social é de R$ 417.788.415,54 (quatrocentos e dezessete milhões, setecentos e


oitenta e oito mil, quatrocentos e quinze reais e cinquenta e quatro centavos), dividido em 3.789.789
(três milhões, setecentas e oitenta e nove mil, setecentas e oitenta e nove) ações ordinárias, sem valor
nominal.

§1º. A cada ação ordinária corresponde um voto nas Assembleias Gerais de Acionistas.

§2º. O capital social poderá ser alterado nas hipóteses previstas em lei, vedada a capitalização direta
do lucro sem trâmite pela conta de reservas.

§3º. Os títulos ou certificados representativos das ações serão assinados por 2 (dois) Diretores.

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CAPÍTULO IV - DA ASSEMBLEIA GERAL

Convocação e Funcionamento

Art. 5º. As Assembleias Gerais de Acionistas realizar-se-ão:

I. ordinariamente, 1 (uma) vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao encerramento de
cada exercício social, para deliberação das matérias previstas em lei; e

II. extraordinariamente, sempre que os interesses sociais, a legislação ou as disposições deste Estatuto
Social exigirem.

§1º. Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo Diretor-Presidente da Sociedade, por seu
substituto ou, na ausência ou impedimento de ambos, por um dos Administradores da Sociedade
presentes, escolhido pelo acionista.

§2º. Nas Assembleias Gerais, tratar-se-á, exclusivamente, do objeto declarado nos editais de
convocação, não se admitindo a inclusão, na pauta da Assembleia, de assuntos gerais.

§3º. As atas das Assembleias Gerais serão lavradas de forma sumária no que se refere aos fatos
ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e conterão a transcrição apenas das deliberações
tomadas, observadas as disposições legais.

§4º. A Assembleia Geral deverá ser convocada, por deliberação do Conselho de Administração ou, nas
hipóteses admitidas em lei, pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Fiscal, por grupo de acionista ou
por acionista isoladamente, com 8 (oito) dias de antecedência, no mínimo, contado o prazo da
publicação do primeiro anúncio. Não se realizando a assembleia, será publicado novo anúncio, de
segunda convocação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

§5º. Independentemente das formalidades previstas neste artigo, será considerada regular a
Assembleia Geral a que comparecerem todos os acionistas.

Competência

Art. 6º. Compete à Assembleia Geral, dentre outras atribuições previstas na Lei nº 6.404/76 e demais
normas aplicáveis, deliberar sobre:

I. alienação, no todo ou em parte, de ações do capital social da Sociedade ou de suas controladas;


abertura do capital da Sociedade; alteração do capital; renúncia a direitos de subscrição de ações ou
debêntures conversíveis em ações de empresas controladas; venda de debêntures conversíveis em
ações de sua titularidade de emissão de empresas controladas; ou, ainda, emissão de quaisquer outros
títulos ou valores mobiliários não conversíveis em ações, no País ou no exterior;

II. transformação, cisão, fusão, incorporação, dissolução ou liquidação da Sociedade;

III. permuta de ações ou outros valores mobiliários; e

IV. celebração de transações com Partes Relacionadas, alienação ou contribuição para outra empresa
de ativos, caso o valor da operação corresponda a mais de 50% (cinquenta por cento) do valor dos
ativos totais do BB-BI constantes do último balanço aprovado.

CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

Seção I - Normas Comuns aos Órgãos de Administração

Requisitos

Art. 7º. São órgãos de administração:

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I. o Conselho de Administração; e

II. a Diretoria Executiva, composta pelo Diretor-Presidente e Diretores Executivos, todos residentes
no País, na forma estabelecida no art. 18 deste Estatuto.

§1º. O Conselho de Administração tem, na forma prevista em lei e neste Estatuto, atribuições
estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou
executivas.

§2º. A representação da Sociedade é privativa da Diretoria Executiva, na estrita conformidade das


competências administrativas estabelecidas neste Estatuto.

§3º. Os cargos de Presidente e de Vice-Presidente do Conselho de Administração não poderão ser


acumulados com o de Diretor-Presidente do BB-BI, ainda que interinamente.

§4º. Os órgãos de administração da Sociedade serão integrados por brasileiros, dotados de notórios
conhecimentos, inclusive sobre as melhores práticas de governança corporativa, compliance,
integridade e responsabilização corporativa, experiência, idoneidade moral, reputação ilibada e
capacidade técnica compatível com o cargo, observados os requisitos impostos pela Lei nº
6.404/1976, Lei nº 13.303/2016, seu respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.

Investidura

Art. 8º. Os membros dos órgãos de administração serão investidos em seus cargos mediante
assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria
Executiva, conforme o caso, no prazo máximo de até 30 dias, contados a partir da eleição ou
nomeação.

Parágrafo único. Os eleitos para órgãos de administração tomarão posse independentemente da


prestação de caução

Impedimentos e vedações

Art. 9º. Não podem ingressar ou permanecer nos órgãos de Administração, os impedidos ou vedados
pela Lei nº 6.404/1976, Lei nº 13.303/2016, seu respectivo Decreto regulamentador, demais normas
aplicáveis e, também:

I. os que estiverem inadimplentes com o BB-BI ou com o Banco do Brasil S.A., ou que lhes tenham
causado prejuízo ainda não ressarcido;

II. os que detenham controle ou participação relevante no capital social de pessoa jurídica
inadimplente com o BB-BI ou com o Banco do Brasil S.A., ou que lhes tenham causado prejuízo ainda
não ressarcido, estendendo-se esse impedimento aos que tenham ocupado cargo de administração
em pessoa jurídica nessa situação no exercício social imediatamente anterior à data de eleição ou
nomeação;

III. sócio, ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau, cônjuge ou
companheiro de membro do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva;

IV. os que estiverem impedidos por lei especial ou houverem sido condenados por crime falimentar,
de sonegação fiscal, prevaricação, corrupção, concussão, peculato, lavagem ou ocultação de bens,
direitos e valores, contra a economia popular, contra a fé pública, contra a propriedade, contra o
Sistema Financeiro Nacional, ou contra a licitação, bem como por atos de improbidade administrativa,
ou que houverem sido condenados à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos
públicos;

V. os que sejam ou tenham sido sócios ou acionistas controladores ou participantes do controle ou


com influência significativa no controle, administradores ou representantes de pessoa jurídica
condenada, cível ou administrativamente, por atos lesivos à administração pública, nacional ou

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estrangeira, referente aos fatos ocorridos no período de sua participação e sujeitos ao seu âmbito de
atuação;

VI. os declarados inabilitados para cargos de administração em instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil ou em outras instituições sujeitas a autorização, controle e fiscalização de
órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência
privada, as sociedades seguradoras, as sociedades de capitalização e as companhias abertas;

VII. os que estiverem respondendo pessoalmente, ou como controlador ou administrador de pessoa


jurídica, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem
fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

VIII. ex-membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal, pelo


período de até 2 (dois) anos após término do prazo de gestão ou de atuação em que tenha sido
atingido o limite de reconduções permitido para o respectivo órgão;

IX. os declarados falidos ou insolventes; e

X. os que ocuparem cargos em sociedades que consideradas concorrentes no mercado, em especial


em conselhos consultivos, de administração ou fiscal, ou em comitês vinculados ao Conselho de
Administração, e os que tiverem interesse conflitante com o BB-BI, salvo dispensa da Assembleia Geral
de Acionistas.

§1º. É incompatível com a participação nos órgãos de administração do BB-BI a candidatura a mandato
público eletivo, devendo o interessado requerer seu afastamento, sob pena de perda do cargo, a partir
do momento em que tornar pública sua pretensão à candidatura.

§2º. Durante o período de afastamento não será devida qualquer remuneração ao membro do órgão
de administração, o qual perderá o cargo a partir da data do registro da candidatura.

Art. 10. Aos integrantes dos órgãos de administração é vedado intervir no estudo, análise,
deferimento, controle ou liquidação de qualquer operação realizada pelo BB-BI, com recursos
próprios ou de terceiros, em que:

I. sejam interessadas, direta ou indiretamente, sociedades de que detenham, ou que seus cônjuges ou
parentes consanguíneos ou afins até terceiro grau detenham, o controle ou participação igual ou
superior a 10% (dez por cento) do capital social; ou

II. tenham interesse conflitante com o BB-BI ou o Banco do Brasil.

Parágrafo único. O impedimento previsto no inciso I se aplica, ainda, quando se tratar de empresa em
que ocupem ou tenham ocupado cargo de administração nos seis meses anteriores à investidura na
Sociedade.

Perda do Cargo

Art. 11. Perderá o cargo:

I. salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do Conselho de Administração que deixar
de comparecer, com ou sem justificativa, a três reuniões ordinárias consecutivas ou a quatro reuniões
ordinárias alternadas durante o prazo de gestão; e

II. membro da Diretoria Executiva que se afastar, sem autorização, por mais de trinta dias.

Parágrafo único. A perda do cargo não elide a responsabilidade civil e penal a que estejam sujeitos os
membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, em virtude do descumprimento de
suas obrigações.

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Remuneração

Art. 12. A remuneração dos integrantes dos órgãos de Administração será fixada anualmente pela
Assembleia Geral, observadas as disposições da Lei nº 6.404/76, da Lei nº 13.303/16, seu Decreto
regulamentador e demais normas aplicáveis.

Parágrafo único. A Assembleia Geral, nos exercícios em que forem pagos o dividendo obrigatório e a
participação de lucros aos funcionários, poderá atribuir participação nos lucros da Sociedade aos
membros da Diretoria Executiva, desde que o total não ultrapasse a remuneração anual dos membros
da Diretoria Executiva e nem um décimo dos lucros (art. 152, §1º, da Lei nº 6.404/76), prevalecendo o
limite que for menor.

Dever de informar e outras obrigações

Art. 13. Sem prejuízo das vedações e dos procedimentos de autorregulação previstos nas normas e
regulamentos aplicáveis, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva deverão:

I. comunicar ao BB-BI, ao Banco do Brasil S.A. e à CVM – Comissão de Valores Mobiliários:

a) até o primeiro dia útil após a investidura no cargo, a quantidade e as características dos valores
mobiliários ou derivativos de que sejam titulares, direta ou indiretamente, de emissão do Banco do
Brasil S.A., de suas controladas ou das sociedades coligadas relacionadas à sua área de atuação, além
daqueles de titularidade de seus respectivos cônjuges dos quais não estejam separados judicial ou
extrajudicialmente, de companheiros e de quaisquer dependentes incluídos na declaração anual do
imposto de renda; e

b) as negociações com os valores mobiliários e derivativos de que trata a alínea “a” deste inciso,
inclusive o preço, até o quinto dia após a negociação.

II. restringir suas negociações com os valores mobiliários de que trata a alínea “a” do inciso I deste
artigo de acordo com Plano de Negociação, se houver, elaborado com 03 (três) meses de antecedência
da negociação e, obrigatoriamente, por meio do home broker da Sociedade.

III. não realizar negociações com os seus valores mobiliários de que trata a alínea “a” do inciso I deste
artigo no período de 15 (quinze) dias que antecedem a divulgação das informações legais trimestrais
e anuais de resultado e das projeções corporativas (período de silêncio), exceto se prevista no Plano
de Negociação. As negociações realizadas fora do período de silêncio deverão, obrigatoriamente, ser
realizadas por meio do home broker da Sociedade;

IV. realizar suas negociações privadas com valores mobiliários em restrita observância a política
específica, se houver, e normas internas da Sociedade.

Seção II - Conselho de Administração

Composição e prazo de gestão

Art. 14 O Conselho de Administração, órgão independente de decisão colegiada, será composto por
pessoas naturais, eleitas pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, e terá 7 (sete)
membros, dentre os quais um Presidente e um Vice-Presidente com prazo de gestão unificado de 2
(dois) anos, sendo permitidas até 3 (três) reconduções consecutivas, observadas as seguintes
disposições:

I. 1 (um) membro será indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;

II. 1 (um) membro será indicado pelo Ministério da Fazenda;

III. 3 (três) membros serão indicados pelo Banco do Brasil S.A.; e

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IV. 2 (dois) membros serão Conselheiros Independentes indicados pelo Banco do Brasil.

§1º. No mínimo 2 (dois) dos membros do Conselho de Administração, perfazendo um mínimo de 25%
do total de membros, deverão ser Conselheiros Independentes, assim definidos na legislação e demais
normas aplicáveis, observadas ainda as seguintes disposições:

I. a condição de Conselheiro Independente será expressamente declarada na Ata da Assembleia Geral


que o eleger; e

II. quando, em decorrência da observância do percentual referido neste §1º, resultar número
fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento nos termos do Decreto nº 8.945/2016.

§2º. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão eleitos pelo próprio


Conselho, na forma da legislação vigente, dentre os membros do Conselho de Administração
indicados pelo Banco do Brasil S.A., sendo-lhes vedada a acumulação do cargo de Presidente do
Conselho e de Diretor-Presidente da Sociedade, mesmo que temporariamente.

§3º. Os membros do Conselho de Administração devem exercer suas atribuições de forma a atingir os
interesses da Sociedade, sendo-lhes vedado, nos termos do art. 156 da Lei das Sociedades por Ações,
intervir em qualquer ato ou operação social em que tiverem interesse conflitante com o da Sociedade,
bem como nas deliberações que a esse respeito tomarem os demais administradores, sendo que nestes
casos o conselheiro cujo interesse estiver em conflito com o da Sociedade deverá notificar seu
impedimento, consignando em ata a natureza e extensão de seu interesse.

§4º. O prazo de gestão estender-se-á até a investidura dos novos membros do Conselho de
Administração.

Vacância e substituições

Art. 15. No caso de vacância do cargo de Conselheiro, os membros remanescentes no Colegiado


nomearão substituto para servir até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, observados os
requisitos, impedimentos, vedações e composição previstos no artigo 9º e 14 deste Estatuto. Se
houver a vacância da maioria dos cargos, estejam ou não ocupados por substitutos nomeados, a
Assembleia Geral de Acionistas será convocada para proceder a uma nova eleição.

Parágrafo único. O Presidente do Conselho será substituído pelo Vice-Presidente e, nas ausências
deste, por outro conselheiro indicado pelo Presidente. No caso de vacância, a substituição dar-se-á
até a escolha do novo titular do Conselho, o que deverá ocorrer na primeira reunião do Conselho de
Administração subsequente, observado o disposto no §2º do artigo 14.

Atribuições

Art. 16. Compete ao Conselho de Administração, dentre outras atribuições previstas na Lei nº
6.404/76, na Lei nº 13.303/16 e seu Decreto regulamentador, nas demais normas aplicáveis e no seu
Regimento Interno:

I. aprovar Políticas, Código de Ética, Normas de Conduta, Código de Governança Corporativa, Carta
Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, Regulamento de Licitação, Estratégia
Corporativa, Plano de Negócios e Orçamento Geral aplicados à Sociedade, e o Relatório da
Administração;

II. deliberar sobre:

a) distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de


lucros existentes no último balanço anual ou semestral;

b) pagamento de juros sobre o capital próprio;

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c) participações do BB-BI em sociedades, no País ou no exterior, de caráter permanente;

d) captações por meio de instrumentos elegíveis ao capital principal; e

e) alteração dos valores estabelecidos nos incisos I e II do artigo 29 da Lei nº 13.303/2016.

III. analisar, ao menos trimestralmente, as demonstrações contábeis e demais demonstrações


financeiras, sem prejuízo da atuação do Conselho Fiscal;

IV. manifestar-se sobre as propostas a serem submetidas à deliberação dos acionistas em Assembleia
Geral;

V. supervisionar os sistemas de controles internos e de gerenciamento de riscos;

VI. definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e dos membros da Diretoria Executiva;

VII. identificar a existência de ativos não de uso próprio da Sociedade e avaliar a necessidade de mantê-
los, de acordo com as informações prestadas pela Diretoria Executiva;

VIII. autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, bem como a rescisão dos
respectivos contratos;

IX. eleger os membros da Diretoria Executiva, definir suas atribuições e fiscalizar a sua gestão;

X. aprovar o seu Regimento Interno e decidir sobre a criação, a extinção e o funcionamento de comitês
no âmbito do próprio Conselho de Administração;

XI. estabelecer meta de rentabilidade que assegure a adequada remuneração do capital próprio;

XII. avaliar formalmente, no mínimo ao término de cada ano, o seu próprio desempenho e o da
Diretoria Executiva, podendo contar com o apoio metodológico e procedimental do Comitê de
Pessoas, Remuneração e Elegibilidade do Controlador, e observados os quesitos mínimos dispostos na
Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador;

XIII. definir as atribuições da Auditoria Interna e regulamentar o seu funcionamento;

XIV. aprovar o Plano Anual de Atividade de Auditoria Interna – PAINT e o Relatório Anual das
Atividades de Auditoria Interna – RAINT, sem a presença do Diretor-Presidente da Sociedade;

XV. decidir sobre os planos de cargos, salários, vantagens e benefícios, observada a legislação vigente,
conforme manifestação do Controlador;

XVI. deliberar sobre os casos omissos neste Estatuto Social, limitado a questões de natureza
estratégica de sua competência.

§1º. A Estratégia Corporativa da Sociedade será fixada para um período de 5 (cinco) anos, e o Plano de
Negócios para um período mínimo de 1 (um) ano, sendo que ambos os documentos estratégicos
devem ser revisados anualmente, no exercício imediatamente anterior ao de sua aplicação.

§2º. A fiscalização da gestão dos membros da Diretoria Executiva, de que trata o inciso IX deste artigo,
poderá ser exercida isoladamente por qualquer conselheiro, o qual terá acesso aos livros e papéis da
Sociedade e às informações sobre os contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros
atos que considere necessários ao desempenho de suas funções, podendo requisitá-los, diretamente,
a qualquer membro da Diretoria Executiva. As providências daí decorrentes, inclusive propostas para
contratação de profissionais externos, serão submetidas à deliberação do Conselho de Administração.

§3º. O processo de avaliação de desempenho citado no inciso XII deste artigo, no caso de
administradores e dos membros de comitês, será realizado de forma individual e coletiva, conforme

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procedimentos previamente definidos pelo próprio Conselho de Administração, devendo ser
avaliados na forma prevista na legislação.

Funcionamento

Art. 17. O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria dos seus
membros:

I. ordinariamente, uma vez por mês; e

II. extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, ou a pedido de, no mínimo, 2
(dois) conselheiros.

§1º. As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas pelo seu Presidente.

§2º. A reunião extraordinária solicitada pelos conselheiros, na forma do inciso II deste artigo, deverá
ser convocada pelo Presidente nos 7 (sete) dias que se seguirem ao pedido; esgotado esse prazo sem
que o Presidente a tenha convocado, qualquer conselheiro poderá fazê-lo.

§3º. O Conselho de Administração delibera por maioria de votos dos membros presentes,
prevalecendo, em caso de empate, o voto do Presidente do Conselho, ou do seu substituto no
exercício das funções.

§4º. Fica facultada eventual participação dos conselheiros na reunião, por telefone, videoconferência,
ou outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do seu
voto, que será considerado válido para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.

§5º. Nas reuniões do Conselho de Administração, anteriormente à deliberação, o membro que não seja
independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou
interesse particular, retirando-se da reunião.

§6º. Caso o estabelecido no parágrafo anterior não seja observado, qualquer outra pessoa presente à
reunião poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o Conselho de Administração
deliberar sobre a ocorrência conforme seu Regimento Interno e a legislação aplicável.

Seção III – Diretoria Executiva

Composição e prazo de gestão

Art. 18. A Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta por 4 (quatro) membros, sendo:

I. 1 (um) Diretor-Presidente; e

II. 3 (três) Diretores Executivos

§1º. Dentre os integrantes da Diretoria, haverá:

I – um Diretor de Controles Internos e Conformidade, que não poderá cumular suas funções com as
atividades negociais; e

II – um Diretor responsável pela intermediação de ofertas públicas de distribuição de valores


mobiliários, que não poderá ser o Diretor de Controles Internos e Conformidade.

§2º. Todos os membros da Diretoria Executiva serão escolhidos dentre os empregados do Banco do
Brasil S.A. que estejam em atividade no próprio Banco ou em alguma sociedade na qual o Banco
participe direta ou indiretamente. Ademais, o Diretor responsável pela implementação e manutenção
da Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Financiamento do Terrorismo e ao Financiamento da

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Proliferação de Armas de Destruição em Massa (PLD/FTP) pode ser o mesmo Diretor que exerce essa
função para todo o conglomerado financeiro do qual participa o BB-BI.

§3º. Os eleitos para a Diretoria terão prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, sendo permitidas até
3 (três) reconduções consecutivas, observando, além do disposto na Lei nº 13.303/16, em seu
respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis, em especial:

I. não é considerada recondução a eleição de membro para atuar em outra Diretoria;

II. uma vez realizada a eleição, o prazo de gestão estender-se-á até a investidura dos novos membros;

III. em se atingindo o prazo máximo a que se refere este §3º, o retorno do membro à mesma área da
Diretoria Executiva só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de gestão.

§4º. Após o término da gestão, os ex-membros da Diretoria Executiva ficam impedidos, por um
período de 6 (seis) meses, contados do término da gestão, se prazo maior não for fixado nas normas
regulamentares, de:

I. exercer atividades ou prestar qualquer serviço a sociedades ou entidades concorrentes das


sociedades integrantes do Conglomerado Banco do Brasil S.A.;

II. aceitar cargo de administrador ou de conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa
jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 (seis) meses
anteriores ao término da gestão, se maior prazo não for fixado nas normas regulamentares; e

III. patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de pessoa física ou jurídica, perante órgão ou
entidade da Administração Pública Federal com que tenham mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos 6 (seis) meses anteriores ao término da gestão, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares.

§5º. Durante o período de impedimento de que trata o §4º deste artigo, os ex-membros da Diretoria
Executiva fazem jus a remuneração compensatória equivalente à da função que ocupavam nesse
órgão.

§6º. Salvo dispensa do Conselho de Administração, na forma do §8º, o descumprimento da obrigação


de que trata o §4º implica, além da perda da remuneração compensatória prevista no §5º, a devolução
do valor já recebido a esse título e o pagamento de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total da
remuneração compensatória que seria devida no período, sem prejuízo do ressarcimento das perdas e
danos a que eventualmente der causa.

§7º. A configuração da situação de impedimento dependerá de prévia manifestação da Comissão de


Ética Pública da Presidência da República.

§8º. O Conselho de Administração pode, a requerimento do ex-membro da Diretoria Executiva,


dispensá-lo do cumprimento da obrigação prevista no §4º, sem prejuízo das demais obrigações legais
a que esteja sujeito. Nessa hipótese, não é devido o pagamento da remuneração compensatória a que
alude o §5º, a partir da data em que o requerimento for recebido.

Vedações

Art. 19. A investidura em cargo da Diretoria Executiva requer dedicação integral, sendo vedado a
qualquer de seus membros, sob pena de perda do cargo, o exercício de atividades em outras
sociedades ou instituições com fim lucrativo, salvo:

I. no Banco do Brasil, em sociedades subsidiárias ou controladas do Banco do Brasil S.A., ou em


sociedades das quais este participe, direta ou indiretamente; ou

II. em outras sociedades, por autorização prévia e expressa do Conselho de Administração.

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Vacância e Substituições

Art. 20. Sem prejuízo de outras autorizações cabíveis, nos termos da legislação aplicável, serão
concedidos afastamentos de até 30 dias:

I. aos Diretores Executivos, pelo Diretor-Presidente;

II. ao Diretor-Presidente, pelo Presidente do Conselho de Administração.

§1º. As atribuições individuais do Diretor-Presidente serão exercidas, durante seus afastamentos:

I. de até 30 (trinta) dias consecutivos, por um Diretor Executivo por ele indicado; e

II. superiores a 30 (trinta) dias consecutivos, por quem for nomeado interinamente pelo Conselho de
Administração.

§2º. No caso de vacância, o cargo de Diretor-Presidente será ocupado, até a posse do seu sucessor,
por quem for nomeado interinamente pelo Presidente do Conselho de Administração.

§3º. As atribuições individuais dos Diretores serão exercidas em caráter temporário por outro Diretor
nos casos de afastamentos, bem como no caso de vacância, mediante designação do Diretor-
Presidente.

§4º. A temporariedade de que trata o §3º deste artigo será exercida até a data de retorno do membro
de Diretoria Executiva ausente, nos casos de afastamentos, ou até a eleição de novo membro pelo
Conselho de Administração nos casos de vacância.

§5º. Na hipótese prevista no §1º, inciso I deste artigo, o Diretor Executivo acumulará suas funções com
as do Diretor-Presidente, sem acréscimo de remuneração.

§6º. O acúmulo de funções pelo Diretor não implica acúmulo do direito de voto nas decisões dos
órgãos colegiados de que participe.

Atribuições da Diretoria Executiva

Art. 21. Cabe a Diretoria Executiva cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da
Assembleia Geral de Acionistas e do Conselho de Administração e exercer as atribuições que lhe forem
definidas por esse Conselho, observando os princípios de boa técnica bancária e de boas práticas de
governança corporativa, e, também, o disposto na Lei nº 6.404/1976, Lei nº 13.303/2016 e seu
respectivo Decreto regulamentador, demais normas aplicáveis e em seu Regimento Interno.

Competências da Diretoria Executiva

Art. 22. São competências da Diretoria Executiva:

I. submeter ao Conselho de Administração propostas à sua deliberação;

II. fazer executar as políticas, a estratégia corporativa, os planos e o orçamento da Sociedade;

III. aprovar e fazer executar o Acordo de Trabalho e a alocação de recursos para atividades
operacionais e para investimentos;

IV. distribuir e aplicar os lucros apurados, na forma da deliberação da Assembleia Geral ou do Conselho
de Administração, observada a legislação pertinente;

V. distribuir dividendos intermediários, observada a deliberação do Conselho de Administração,


inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou
semestral, e pagar juros sobre capital próprio;

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VI. autorizar a aquisição, empréstimo ou alienação de bens, a constituição de ônus reais, a prestação
de garantias a obrigações de terceiros, a renúncia de direitos, a transação e o abatimento negocial,
facultada a outorga desses poderes;

VII. decidir sobre a organização interna da Sociedade, a estrutura administrativa das Diretorias e a
criação, extinção e funcionamento de Comitês no âmbito da Diretoria Executiva;

VIII. aprovar o seu regimento interno e os regimentos internos dos Comitês de assessoramento da
Diretoria Executiva, bem como eventuais alterações;

IX. avaliar a quais riscos a organização pode ficar exposta, desenvolver procedimentos para geri-los e
propor ao Conselho de Administração as respectivas faixas de tolerância ao risco, sem prejuízo das
competências do Comitê de Auditoria e das áreas de gestão de riscos e conformidade do Controlador;

X. fixar as atribuições e alçadas das unidades que compõem a estrutura administrativa da Sociedade,
inclusive seus comitês, observados os limites fixados pelo Conselho de Administração;

XI. decidir sobre a criação, instalação e supressão de filiais, sucursais, agências, escritórios e outros
pontos de atendimento em todo o território nacional;

XII. autorizar a aquisição, aluguel, permuta ou alienação, pela Sociedade, de títulos e valores
mobiliários, nos mercados doméstico e internacional, facultada a outorga destes poderes com
limitação expressa;

XIII. monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos estratégicos e respectivas medidas de


mitigação, elaborando relatórios gerenciais com indicadores de gestão;

XIV. promover a elaboração, em cada exercício, do Relatório da Administração, submetendo-os ao


Conselho de Administração, à Auditoria Independente, ao Conselho Fiscal e ao Comitê de Auditoria;

XV. autorizar previamente os atos e contratos relativos à sua alçada decisória;

XVI. deliberar sobre os assuntos que lhe submeta qualquer Diretor;

XVII. apresentar, até a última reunião do Conselho de Administração do ano anterior, plano de
negócios para o exercício anual seguinte e estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos
e oportunidades para, no mínimo, os próximos 5 (cinco) anos;

XVIII. decidir sobre a participação na coordenação, estruturação e distribuição de ofertas públicas de


valores mobiliários;

XIX. decidir sobre a prestação de garantia firme de colocação e de liquidação;

XX. decidir sobre a atuação como instituição intermediária; e

XXI. decidir sobre casos extraordinários, no âmbito de sua competência, observado o inciso XVI do
Art. 16 deste Estatuto.

Atribuições individuais

Art. 23. Os membros da Diretoria Executiva são investidos das atribuições e poderes legais necessários
ao funcionamento da Sociedade e à realização de seu objeto social, cabendo, em especial:

I. a todos os Diretores, individualmente, observando as boas práticas de governança corporativa, e o


disposto na Lei nº 6.404/76, Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador:

Estatuto Social 11
a) representar a Sociedade, ativa ou passivamente, em Juízo e fora dele, podendo para tal fim ,
constituir procuradores ou designar prepostos, observado o artigo deste Estatuto que trata da
constituição de mandatários;

b) exercer as funções que lhes forem atribuídas pelo Conselho de Administração;

c) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as decisões do Conselho de Administração, da Assembleia


Geral, as decisões colegiadas da Diretoria Executiva e as disposições legais e regulamentares aplicáveis
à Sociedade; e

d) dirigir e orientar o desenvolvimento das atividades das áreas a ele vinculadas.

II. ao Diretor-Presidente:

a) dirigir os negócios da Sociedade;


b) convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
c) indicar outro Diretor para presidir as reuniões da Diretoria em caso de ausência;
d) apresentar ao Conselho de Administração o Relatório da Administração e as contas da Diretoria
Executiva e propostas para sua deliberação; e
e) nomear, remover, promover, comissionar e descomissionar empregados, podendo para tal fim
constituir procuradores ou designar prepostos, observado o artigo deste Estatuto que trata da
constituição de mandatários.

III. Ao Diretor responsável pela supervisão dos procedimentos de Controles Internos e Conformidade:
supervisionar o cumprimento dos procedimentos e avaliar a eficácia dos controles internos da
Sociedade, bem como exercer outras atribuições previstas em normas expedidas por entidades
regulatórias;

IV. Aos demais Diretores Executivos

a) assistir o Diretor-Presidente na direção dos negócios da Sociedade;

b) administrar, supervisionar e coordenar as áreas que lhe forem atribuídas pelo Conselho de
Administração;

c) prestar assessoria aos trabalhos da Diretoria Executiva, no âmbito das respectivas atribuições; e

d) executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pelo Diretor-Presidente.

Constituição de mandatários

Art. 24. A constituição de mandatários da Sociedade observará precisa especificação de poderes e


prazo de duração do mandato que, no caso de mandato judicial, poderá ser por prazo indeterminado.

Parágrafo Único. A Sociedade somente se obrigará perante terceiros ou os exonerará de


responsabilidade para com ela, mediante assinatura conjunta de 2 (dois) membros da Diretoria
Executiva, ou de um membro da Diretoria Executiva e um procurador, ou de dois procuradores, salvo
os casos de endosso em cheques e títulos cambiários a estabelecimentos bancários para crédito em
conta do BB-BI, em que bastará 1 (uma) única dessas assinaturas.

Funcionamento

Art. 25. O funcionamento da Diretoria Executiva será disciplinado no seu Regimento Interno,
observado o disposto neste artigo.

§1º. A Diretoria Executiva é um órgão de deliberação colegiada e reunir-se-á sempre que convocada
pelo Diretor-Presidente, sendo necessária a presença de, no mínimo, 2 (dois) de seus membros, para

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os assuntos de caráter negocial, e 3 (três) para aqueles relacionados a controles internos e
conformidade.

§2º. As deliberações exigem a presença do Diretor-Presidente, efetivo ou substituto no exercício do


cargo e, no mínimo, a aprovação da maioria dos membros da Diretoria presentes à reunião,
prevalecendo, no caso de empate, o voto do Diretor-Presidente.

§3º. O Diretor de Controles Internos e Conformidade participará apenas das decisões relativas a
controles internos e conformidade.

§4º. Os assuntos tratados e as decisões tomadas serão obrigatoriamente registrados no livro de atas
das reuniões.

§5º. Em caso de ausência do Diretor-Presidente, haverá prevalência do voto do membro por ele
indicado nos termos do Art. 20, §1º, inciso I.

Seção IV – Organização Administrativa

Empregados

Art. 26. O quadro de pessoal da Sociedade será composto exclusivamente por empregados cedidos
pelo Banco do Brasil S.A., mediante ressarcimento dos custos, facultada, entretanto, em casos
especiais definidos pela Diretoria, a contratação de mão-de-obra por prazo determinado e a aceitação
de estagiários.

Parágrafo único. Os empregados cedidos para o BB-BI não poderão exercer nenhuma outra atividade
junto ao Banco do Brasil S.A., exceto na atuação como educadores ou colaboradores em cursos,
programas, projetos e/ou trabalhos técnicos, mediante acordo entre as partes.

Compartilhamento com o Banco do Brasil

Art. 27. A Sociedade poderá compartilhar custos, estruturas, políticas, códigos, normas e mecanismos
de divulgação com o Banco do Brasil S.A. para a execução dos serviços necessários ao exercício de suas
atividades operacionais e ao cumprimento da Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto
regulamentador.

Participação acionária no capital social de empresas

Art. 28. A participação acionária de caráter temporário no capital social de qualquer empresa,
mediante subscrição ou integralização de ações, a garantia de subscrição de ações ou debêntures
destinadas à colocação pública ou privada, a aquisição de debêntures, partes beneficiárias e bônus de
subscrição, bem como quaisquer outras operações de apoio financeiro, somente poderão ser
realizadas quando observadas as normas operacionais aprovadas pela Diretoria e, simultaneamente,
as seguintes condições:

I. os exames técnico e econômico-financeiro da operação comprovarem a viabilidade e a oportunidade


do negócio, tendo presente a segurança e a adequada remuneração dos capitais envolvidos; e

II. não houver restrições à idoneidade do beneficiário e nem à de seus titulares e administradores, se
pessoa jurídica.

Comitê de Auditoria

Art. 29. A Sociedade terá um Comitê de Auditoria, de caráter permanente, com as prerrogativas,
atribuições e competências previstas na Lei nº 13.303/16, seu respectivo Decreto regulamentador e
demais normas aplicáveis.

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Parágrafo Único. O Comitê de Auditoria poderá ser constituído por meio de compartilhamento de
custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.

Comitê de Pessoas, Sucessão, Remuneração e Elegibilidade

Art. 30. A Sociedade terá um Comitê de Pessoas, Sucessão, Remuneração e Elegibilidade, de caráter
permanente, não remunerado, com as atribuições, características e competências previstas na Lei nº
13.303/16, seu respectivo Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.

Parágrafo Único. O Comitê de Pessoas, Sucessão, Remuneração e Elegibilidade poderá ser constituído
por meio de compartilhamento de custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o
Controlador.

Comitê de Riscos e de Capital

Art. 31. A Sociedade terá um Comitê de Riscos e de Capital, com as prerrogativas, atribuições e
competências previstas na Resolução CMN nº 4.557/17 e demais normas aplicáveis.

Parágrafo Único. O Comitê de Riscos e de Capital poderá ser constituído por meio de
compartilhamento de custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.

Ouvidoria

Art. 32. O BB-BI integra o componente organizacional único de Ouvidoria constituído pelo
Controlador, que atuará em seu nome como canal de comunicação com clientes e usuários de produtos
e serviços, permitindo-lhes buscar a solução de problemas no seu relacionamento com a Sociedade
mediante registro de demandas, com prerrogativas, atribuições e encargos previstos nos
regulamentos e normas aplicáveis e no Estatuto Social do Controlador.

Seção V - Gestão de Riscos e Controles Internos

Art. 33. A Sociedade disporá de áreas dedicadas à gestão de riscos e aos controles internos, com
independência de atuação.

§1º. São atribuições da área responsável pela gestão de riscos, além de outras previstas na legislação
própria, manuais e políticas internas, a identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento
de riscos a que estão sujeitos os negócios e processos da Sociedade.

§2º. São atribuições da área responsável pelos controles internos, além de outras previstas na
legislação própria, manuais e políticas internas, a avaliação e o monitoramento da eficácia dos
controles internos e do estado de conformidade corporativo.

§3º. A área responsável pelo processo de controles internos deverá se reportar diretamente ao
Conselho de Administração em situações em que se suspeite do envolvimento de integrante da
Diretoria em irregularidades ou quando um membro se furtar à obrigação de adotar medidas
necessárias em relação à situação de irregularidade a ele relatada.

§4º. As estruturas mencionadas no caput poderão ser constituídas por meio de compartilhamento de
custos, estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o Controlador.

CAPÍTULO VI - DO CONSELHO FISCAL

Composição e Prazo de Gestão

Art. 34. O Conselho Fiscal, com as prerrogativas, atribuições e encargos previstos na Lei nº 6.404/76,
Lei 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, demais normas e regulamentos aplicáveis e
no seu Regimento Interno, funcionará de modo permanente e será constituído por 3 (três) membros

Estatuto Social 14
efetivos e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária para o prazo de atuação de
2 (dois) anos, sendo permitidas até 2 (duas) reconduções consecutivas.

§1º. Atingido o limite a que se refere o caput deste artigo, o retorno de membro do Conselho Fiscal
só poderá ser efetuado após decorrido prazo equivalente a 1 (um) prazo de atuação.

§2º. Podem ser membros do Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, de reputação ilibada,
com formação acadêmica compatível com o exercício da função e que tenham exercido, por prazo
mínimo de 3 (três) anos, cargo de direção ou assessoramento na administração pública ou de
conselheiro fiscal ou de administrador em empresa, observando-se, ainda, o disposto na Lei nº
6.404/76, na Lei nº 13.303/16 e seu respectivo Decreto regulamentador, nas demais normas aplicáveis
e na Política de Indicação e Sucessão do BB.

§3º. Dentre os membros do Conselho Fiscal, 1 (um) dos Conselheiros e respectivo suplente serão
indicados pelo Ministério da Fazenda, como representantes do Tesouro Nacional, que deverão ser
servidores públicos com vínculos permanentes com a Administração Pública Federal.

§4º. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral, sendo vedado
o pagamento de participação nos lucros ou qualquer outra forma de remuneração variável vinculada
ao resultado da Sociedade.

§5º. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos desde a respectiva eleição,
independentemente da assinatura de termo de posse.

§6º. Na primeira reunião após a eleição, os membros do Conselho Fiscal escolherão o seu Presidente,
ao qual caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, com registro no livro de atas e pareceres
do Conselho Fiscal.

§7º. Além das vedações a que se refere o Art. 11 deste Estatuto, não podem ser eleitos para o Conselho
Fiscal pessoas que tenham sido membros dos órgãos de Administração nos últimos 24 meses e
empregados do BB-BI, ou de sociedade por este controlada, nem o cônjuge ou parente, até terceiro
grau de administrador do BB-BI.

§8º. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas ausências ou impedimentos eventuais
pelos respectivos suplentes até a posse do novo titular.

§9º. Na hipótese de vacância, o Presidente do Conselho Fiscal convocará o respectivo suplente, que o
substituirá até a eleição do novo titular pela Assembleia Geral de Acionistas.

Funcionamento

Art. 35. O Conselho Fiscal reunir-se-á em sessão ordinária uma vez por mês, e extraordinariamente
sempre que julgado necessário por qualquer de seus membros ou pela Administração do BB-BI.

§1º. Perderá o cargo, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, o membro do Conselho Fiscal que
deixar de comparecer, sem justificativa, a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 4 (quatro)
reuniões ordinárias alternadas durante o prazo de atuação.

§2º. A aprovação das matérias submetidas à deliberação do Conselho Fiscal exige voto favorável da
maioria de seus membros.

§3º. Nas reuniões do Conselho Fiscal, anteriormente à deliberação, o membro que não seja
independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou
interesse particular, retirando-se da reunião.

§4º. Caso o estabelecido no parágrafo anterior não seja observado, qualquer outra pessoa presente à
reunião poderá manifestar o conflito, caso dele tenha ciência, devendo o Conselho Fiscal, conforme o
caso, deliberar sobre o conflito conforme seu Regimento Interno e a legislação aplicável.

Estatuto Social 15
§5º. Além das competências definidas em lei, caberá, em especial, ao Conselho Fiscal:

I. fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos Administradores e verificar o cumprimento
dos seus deveres legais e estatutários;

II. opinar sobre o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras do exercício social;

III. manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembleia
Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debentures e bônus de subscrição, planos
de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendo, transformação, incorporação,
fusão ou cisão;

IV. denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não adotarem
as providências necessárias para a proteção dos interesses da Sociedade, à Assembleia Geral, os erros,
fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências;

V. convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1


(um) mês essa convocação, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes;

VI. analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas


periodicamente pela Sociedade;

VII. exercer essas atribuições durante a eventual liquidação da empresa;

VIII. examinar o Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna (PAINT) e o Relatório Anual de
Atividades da Auditoria Interna (RAINT);

IX. assistir às reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração em que se deliberar


sobre assuntos que ensejam parecer do Conselho Fiscal;

X. aprovar seu Regimento Interno e seu plano de trabalho anual;

XI. realizar a autoavaliação anual de seu desempenho;

XII. acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar livros,


quaisquer outros documentos e requisitar informações; e

XIII. fiscalizar o cumprimento do limite de participação da Sociedade no custeio dos benefícios de


assistência à saúde e de previdência complementar.

Dever de informar e outras obrigações

Art. 36. Os membros do Conselho Fiscal da Sociedade devem observar também os deveres previstos
no art. 13 deste Estatuto.

CAPÍTULO VII – AUDITORIA INTERNA

Auditoria Interna

Art. 37. A Sociedade disporá de uma Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração e
responsável por aferir a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e
dos processos de governança e a confiabilidade do processo de coleta, mensuração, classificação,
acumulação, registro e divulgação de eventos e transações, visando ao preparo das demonstrações
financeiras, observadas, ainda, demais competências impostas pela Lei nº 13.303/16, seu respectivo
Decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.

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Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput, a Sociedade poderá compartilhar a estrutura
de Auditoria Interna do Banco do Brasil S.A., de acordo com as condições, atribuições e regras
estabelecidas para o referido componente organizacional.

CAPÍTULO VIII - DO EXERCÍCIO SOCIAL, LUCRO, RESERVAS E DIVIDENDOS

Exercício Social

Art. 38. O exercício social coincidirá com o ano civil, com término no dia 31 de dezembro de cada ano.

Demonstrações Financeiras

Art. 39. Serão levantadas demonstrações financeiras ao final de cada trimestre e, facultativamente,
balanços intermediários em qualquer data, inclusive para pagamento de dividendos, observadas as
prescrições legais.

§1º. As demonstrações financeiras semestrais e anuais, além dos requisitos legais e regulamentares,
devem conter:

I. balanço patrimonial;

II. demonstrações do resultado;

III. demonstração das mutações do patrimônio líquido; e

IV. demonstração dos fluxos de caixa.

§2º. As demonstrações financeiras trimestrais serão auditadas por auditores independentes e


divulgadas em sítio eletrônico.

Destinação do Lucro

Art. 40. Após a absorção de eventuais prejuízos acumulados e deduzida a provisão para pagamento
do imposto de renda, do resultado de cada semestre serão apartadas verbas que, observados os
limites e condições exigidos na Lei nº 6.404/76 e demais normas aplicáveis, terão, pela ordem, a
seguinte destinação:

I. constituição de Reserva Legal;

II. constituição, se for o caso, de Reserva de Contingência e de Reservas de Lucros a Realizar;

III. pagamento de dividendo, observado o disposto nos artigos 41 e no Art. 42 deste Estatuto;

IV. o saldo apurado após as destinações anteriores terá a destinação abaixo:

a) Constituição das seguintes Reservas Estatutárias:

1. Reserva para Margem Operacional, com a finalidade de garantir margem operacional compatível
com o desenvolvimento das operações da Sociedade, constituída pela parcela de até 100% (cem por
cento) do saldo do lucro líquido, até o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social;

2. Reserva para Equalização de Remuneração do Capital, com a finalidade de assegurar recursos para
o pagamento de remuneração do capital, constituída pela parcela de até 50% (cinquenta por cento)
do saldo do lucro líquido, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital; e

b) - constituição de demais reservas e retenção de lucros previstas na legislação.

Parágrafo Único. Na constituição de reservas serão observadas, ainda, as seguintes disposições:

Estatuto Social 17
I. as reservas e retenção de lucros, de que trata o inciso IV do caput deste artigo, não poderão ser
aprovadas em prejuízo da distribuição do dividendo mínimo obrigatório;

II. o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar, não poderá
ultrapassar o capital social; e

III. as destinações do resultado, no curso do exercício, serão realizadas por proposta da Diretoria
Executiva, aprovada pelo Conselho de Administração e deliberada pela Assembleia Geral, conforme
disposto no Art. 16, inciso II, “a” e Art. 22, incisos IV e V, ocasião em que serão apresentadas as
justificativas dos percentuais aplicados na constituição da reserva estatutária de que trata o inciso IV,
do caput deste artigo.

Dividendo Obrigatório

Art. 41. Aos acionistas é assegurado o recebimento semestral de dividendo mínimo obrigatório
equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, como definido em lei e neste
Estatuto.

§1º. O dividendo correspondente aos semestres de cada exercício social será declarado por ato da
Diretoria Executiva, aprovado pelo Conselho de Administração.

§2º. Os valores dos dividendos devidos aos acionistas sofrerão incidência de encargos financeiros na
forma da legislação aplicável, a partir do encerramento do semestre ou do exercício social em que
forem apurados até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros
moratórios quando esse recolhimento não se verificar na data fixada em lei, pela Assembleia Geral ou
por deliberação do Conselho de Administração.

§3º. É admitida a distribuição de dividendos intermediários em períodos inferiores ao previsto no caput


deste artigo, observado o disposto no Art. 16, inciso II, “a” e §1º deste artigo.

Juros sobre o capital próprio

Art. 42. Observada a legislação vigente, na forma da deliberação do Conselho de Administração, a


Diretoria Executiva poderá autorizar o pagamento ou o crédito aos acionistas de juros, a título de
remuneração do capital próprio, bem como imputação do seu valor ao dividendo mínimo obrigatório.

§1º. Caberá à Diretoria Executiva fixar o valor e a data do pagamento ou crédito de cada parcela dos
juros, autorizado na forma do caput deste artigo.

§2º. Os valores dos juros devidos aos acionistas, a título de remuneração sobre o capital próprio,
sofrerão incidência de encargos financeiros, na forma do Art. 41, §2º.

CAPÍTULO IX - DA LIQUIDAÇÃO

Art. 43. A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação
da Assembleia Geral, à qual caberá estabelecer o modo de liquidação, bem como eleger os liquidantes
e os membros do Conselho Fiscal que deverão atuar no período de liquidação.

CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Arbitragem

Art. 44. O BB-BI, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal poderão resolver,
por meio de arbitragem, na forma do disposto na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, toda e
qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da
aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei de
Sociedades Anônimas, no Estatuto Social da Sociedade, nas normas editadas pelo Conselho Monetário
Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais
normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral.

Estatuto Social 18
§1º. O disposto no caput não se aplica às disputas ou controvérsias que se refiram às atividades
próprias do BB-BI, como instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, e às atividades
previstas no artigo 19 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e demais leis que lhe atribuam
funções de agente financeiro, administrador ou gestor de recursos públicos.

§2º. Excluem-se, ainda, do disposto no caput, as disputas ou controvérsias que envolvam direitos
indisponíveis.

Seguro de responsabilidade civil

Art. 45. A Sociedade poderá contratar seguro de responsabilidade civil em favor dos integrantes e ex-
integrantes da Diretoria, na forma e extensão definidas pelo Conselho de Administração, obedecidos
a legislação e os normativos aplicáveis.

§1º. Fica assegurado aos Administradores o conhecimento de informações e documentos constantes


de registros ou de banco de dados da Sociedade, indispensáveis à defesa administrativa ou judicial, em
ações propostas por terceiros, de atos praticados durante seu prazo de gestão ou mandato.

§2º. O seguro a que se refere o caput poderá ser contratado por meio de compartilhamento de custos,
estruturas, políticas e mecanismos de divulgação com o controlador.

Outras Disposições

Art. 46. Aplicam-se aos procedimentos de licitação e contratação de serviços, inclusive de engenharia,
de publicidade e de patrocínio, à aquisição, à locação, à alienação de bens e execução de obras, bem
como de administração de contratos no âmbito do BB-BI o Regulamento de Licitações e Contratos do
BB e suas posteriores alterações.

Art. 47. A Diretoria fará publicar no Diário Oficial:

I. o regulamento de pessoal, com os direitos e deveres dos empregados;

II. o quadro de pessoal, com a indicação do total de empregos e os números de empregos providos e
vagas, em 30 de junho e 30 de dezembro de cada ano; e

III. os planos de salários, benefícios, vantagens e quaisquer outras parcelas que componham a
retribuição dos empregados.

Parágrafo Único. A publicação pode ser dispensada em relação a qualquer dos incisos deste artigo por
adesão do BB-BI aos regulamentos, planos ou políticas do BB, e quando já houver sido efetuada a
publicação pelo BB.

Disposição transitória

Art. 48. Enquanto não iniciado o funcionamento do Conselho de Administração previsto no art. 7º, inc.
I, deste Estatuto, competirá à Assembleia Geral de Acionistas eleger os membros da Diretoria Executiva
e definir suas atribuições.

Aprovado na AGE de 25.10.2023.

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