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FUNDAÇÃO UNIRG

UNIRVERSIDADE DE GURUPI

KILSA NATHÁLIA PEREIRA DE SOUSA GONÇALVES


LUCIANA AYRES DA SILVA ROCHA

ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UM DESAFIO PARA OS EDUCADORES DA EJA


NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

GURUPI – TO
MARÇO, 2021 (não esquecer de atualizar para o mês de entrega a banca)
1

ALUNOS COM BAIXA VISÃO: UM DESAFIO PARA OS EDUCADORES DA EJA


NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

KILSA NATHÁLIA PEREIRA DE SOUSA GONÇALVES


LUCIANA AYRES DA SILVA ROCHA

Este artigo foi aprovado em _____ de ____________ de __________, como parte


das exigências para obtenção do título de (licenciatura ou bacharel) em
__________.

BANCA EXAMINADORA

Professor Orientador (incluir a titulação do professor)


Presidente

Professor Avaliador (incluir a titulação do professor)


Membro I

Professor Avaliador (incluir a titulação do professor)


Membro II
2

RESUMO

ALUNOS COM BAIXA VISÃO: Um desafio para os educadores da EJA no


processo de alfabetização. Kilsa Nathália Pereira de Sousa Gonçalves(incluir
índice 1 aqui), Luciana Ayres da Silva Rocha¹; Nome do orientador2 (1
Acadêmicos do Curso de Pedagogia – Universidade de Gurupi/TO; 2Profª.
Orientadora, Curso de Pedagogia – Universidade de Gurupi/TO).

O presente trabalho teve como objetivo conhecer e analisar as principais


metodologias de ensino aplicadas no processo de alfabetização dos alunos da EJA
com problema de baixa visão. Ressaltando a relevância de que a temática em
questão propicia um conhecimento sobre essa problemática que envolve esses
educandos. Nesse sentido tornou-se imprescindível fazer um estudo mais
aprofundado que viesse contemplar e sanar com as indagações que foram
levantadas durante o decorrer do projeto. A metodologia utilizada foi de cunho
qualitativa, através de levantamentos bibliográficos em artigos, teses, livros que
versam sobre o tema. A escolha por essa temática se dá pelo fato de que é
necessário que se tenham mais estudos sobre a questão dos alunos da EJA que
sofrem com a baixa visão. Desse modo, o professor deve estar sempre atento às
necessidades do aluno, verificando quais os conhecimentos que estes ainda não
desenvolveram, para que assim possa apresentar novas informações, despertando
e provocando nos alunos um maior interesse pelo ato de aprender e principalmente
as necessidades que ele apresenta que podem comprometer o seu aprendizado. No
entanto a discussão tem como enfoque principal os alunos da EJA, pois essa
modalidade de ensino vem despertando a cada dia o interesse de estudos devido as
suas singularidades, tendo em vista que atende um público bastante diversificado
que possibilita realizar pesquisas que contribuem efetivamente para a educação
brasileira.
.

Palavras-chave: Baixa. Visão. Educação de Jovens e Adultos. Metodologias.


Alfabetização. Aprendizado

ABSTRACT

The present work had as objective to know and to analyze the main teaching
methodologies applied in the literacy process of the students of the EJA with low
vision problem. Emphasizing the relevance that the subject in question provides
knowledge about this issue that involves these students. In this sense, it became
essential to carry out a more in-depth study that would contemplate and resolve the
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questions that were raised during the course of the project. The methodology used
was of a qualitative nature, through bibliographical surveys in articles, theses, books
dealing with the theme. The choice for this theme is due to the fact that it is
necessary to have more studies on the issue of EJA students who suffer from low
vision. Thus, the teacher must always be attentive to the student's needs, checking
what knowledge they have not yet developed, so that they can present new
information, awakening and provoking in the students a greater interest in the act of
learning and especially the needs that they presents that can compromise your
learning. However, the main focus of the discussion is on EJA students, as this
teaching modality has aroused the interest of studies every day due to its
singularities, in view of the fact that it serves a very diverse audience that makes it
possible to carry out research that effectively contributes to the Brazilian education.

Keywords: Low. Eyesight. Youth and Adult Education. Methodologies. Literacy.


Apprenticeship.
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta o processo de alfabetização que é


desenvolvido através de metodologias que são aplicadas para os alunos de baixa
visão na modalidade de ensino EJA, sendo que é fundamental enfatizar a
importância da mesma para esses educandos. Desse modo discutir sobre esse
problema se faz necessário para que se possa entender como são trabalhadas as
aulas com alunos que detém dessa deficiência, pois a alfabetização demanda
propostas e metodologias diversificadas para poder fazer com que o aluno se
desenvolva, não obstante a isso ressalta-se que este estudo vem justamente fazer
uma análise sobre essa questão que está presente nas escolas brasileiras e do
mundo.
Nesse contexto a problemática envolve quais as metodologias de ensino que
os educadores da EJA devem utilizar no processo de alfabetização dos alunos com
baixa visão. Tendo em vista que busca também compreender os desafios
enfrentados pelos docentes para ofertar um ensino de qualidade e equidade que
venha contemplar a todos mediante as suas especificidades.
Diante disso tem-se como objetivo principal conhecer e analisar as principais
metodologias de ensino aplicadas no processo de alfabetização dos alunos da EJA
com problema de baixa visão para que possa contribuir para a comunidade não
somente acadêmica, mas para a sociedade em geral, pois o estudo tem uma grande
relevância, haja vista que, envolve uma temática que desperta o interesse e
curiosidade de saber de que maneira os professores trabalham em sala de aula com
os alunos que sofrem com esse problema de baixa visão principalmente no que se
refere a alfabetização na EJA, pois esta etapa é fundamental no processo de
aprendizagem dos alunos.
O interesse em estudar esse tema foi justamente pelo fato de que vai
possibilitar uma análise mais profunda sobre esse assunto que por muitas vezes fica
a margem da sociedade, ou seja, não se leva em consideração a grande relevância
que o mesmo tem, bem como as dificuldades que esses alunos que possuem baixa
visão na EJA enfrentam no seu dia-a-dia nas salas de aula. Sendo que traz as
metodologias que são empregadas pelos professores para atenderem esses alunos,
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tendo em vista que é necessário um planejamento que venha contemplar tais


especificidades.
A temática alunos de baixa visão tem uma grande importância para a
educação, sendo que tais assim como os demais devem ser atendidos mediante as
suas particularidades e diante disso esse estudo tem como premissa fazer
apontamentos, bem como entender como os educadores desenvolvem o processo
de alfabetização.
No entanto a discussão terá como enfoque principal os alunos da EJA, pois
essa modalidade de ensino vem despertando a cada dia o interesse de estudos
devido as suas singularidades, tendo em vista que atende um público bastante
diversificado que possibilita realizar pesquisas que contribuem efetivamente para a
educação brasileira.
Ao analisar a política nacional da Educação de Jovens e Adultos, faz- se
necessário situar o referido programa no conjunto da política nacional de educação.
Em termos gerais, essa modalidade de ensino, na sua expressão escolarizada,
passou por um processo de institucionalização vista da ótica de sua normatização
(arcabouço legal) e de seu financiamento, tornando-se parte da oferta regular de
educação.
Nesse sentido, as estruturas garantem a possibilidade da pessoa jovem ou
adulta continuar os seus estudos formais de educação básica em qualquer fase da
sua vida. Permanecem nas rodas de conversas e pesquisas acadêmicas
questionamentos sérios sobre a qualidade da oferta e sobre a sua relevância social.
Os altos índices de abandono e evasão são indicativos dessa fragilidade. A questão
da formação do educador de adultos, os conteúdos, a dificuldade em sua saúde, o
tipo de oferta e os materiais didáticos são destacados como evidência da
inconsistência da oferta.
Desse modo a escolha deste tema foi pelo motivo de estar vivenciando em
alguns ambientes escolares pessoas com essa dificuldade, ou seja, baixa visão,
comprometendo assim a sua aprendizagem.
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2 HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL

A educação de jovens e adultos perpassou por muitas lutas para conquistar o


seu espaço, pois essa modalidade ensino foi por muito tempo esquecida e
marginalizada, ou seja, estava a margem da sociedade, desse modo foi necessário
travar inúmeras batalhas para que a mesma pudesse ser reconhecida e contemplar
os indivíduos que dela necessitam.
Em relação a contextualização histórica Marques (2018, p.14) evidencia que:
A partir da década 1960, contexto onde grande parte da população de jovens
e adultos não podiam exercer sua cidadania plena por serem analfabetos,
sem direito a participar das eleições, numa tentativa de ampliar o direito a
educação para toda população visando a transformação que se almeja na
sociedade brasileira, que se busque condições de vida digna para todos, o
que exige mudanças profundas da sociedade e da ação do Estado .

Nota-se que a partir da década de 1960, buscou -se atender a população de


jovens e adultos, pois esta era quase totalmente analfabeta o que a impedia de
exercer a cidadania e não podiam participar das eleições e mediante isso ampliaram
a oferta de educação para toda a população com o objetivo de oferecer condições
de vida digna a todos.
A história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil chega à década de 90
reclamando reformulações pedagógicas. Desse modo a nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB) 9394/96, dedica dois Artigos, no Capítulo II, Seção V, que reafirmam a
gratuidade e obrigatoriedade da oferta de educação para todos os que não tiveram
acesso à educação na idade própria. A Lei diz:
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio
na idade própria. 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos
jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e
exames.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
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A LDB 9394/96, apesar de dedicar apenas dois artigos à Educação de Jovens e


Adultos, ao associar a EJA ao ensino fundamental (Artigos 2, 3 e 4), 12 promove um
considerável ganho para esta modalidade de educação. Nesse sentido a educação
de jovens e adultos na década de 1990, por meio da LDB 9394/96, ganhou a
efetividade e com isso contribui para aqueles alunos que não tinham terminado no
ensino regular a oportunidade de finalizar os estudos, ressaltando que levou em
consideração as particularidades desses educandos.
Conforme Freire, citado por Brandão (2006), de maneira nenhuma pode ser
desconsiderada ou ignorada os conhecimentos prévios dos alunos. Nesse contexto
Gadotti. Romão ( 2005, p. 85) enfatiza que:
A valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, a sua “leitura de
mundo”, dá o suporte para o desenvolvimento da oralidade, base da
aprendizagem da leitura e da escrita. É preciso dar voz aos jovens e adultos,
resgatar suas histórias, seus “causos”, fazê-los interagir com os textos,
levantando hipóteses, validando-as ou não, mesmo que a leitura inicial seja
realizada pela voz do alfabetizador. É nessa interação entre os seus
conhecimentos prévios e os conhecimentos presentes nos textos que os
alfabetizandos vão construindo os seus possíveis sentidos.

Diante disso deve-se considerar os conhecimentos prévios dos alunos, ou seja,


sua leitura de mundo, suas vivências e experiências, contribuindo assim para o seu
desenvolvimento no que se refere a leitura e escrita, elementos que são
fundamentais para qualquer indivíduo.

2.1 Aspectos gerais da alfabetização de jovens e adultos

A educação de jovens e adultos detém de aspectos principalmente relacionados


a alfabetização, assim, falar sobre esse tema, se torna de extrema importância para
a compreensão dessa modalidade de ensino em especial para os sujeitos que dela
fazem parte. Nesse sentido Almeida e Corso (2015, p. 1285) esclarece:
A história da Educação de Jovens e Adultos - EJA - no Brasil é permeada
pela trajetória de ações e programas destinados à Educação Básica e, em
particular, aos programas de alfabetização para o combate ao analfabetismo.
Em algumas ações, para o público jovem e adulto, embora não se constitua o
objetivo principal, é possível identificar também o incentivo à
profissionalização, ainda que de forma tímida. Por um lado, incentivou-se a
aprendizagem da leitura e escrita, para que os jovens e os adultos pudessem
exercer o seu “direito” de voto; por outro lado, o estímulo à alfabetização veio
acompanhado das novas exigências econômicas pela aprendizagem dos
elementos básicos rudimentares da cultura letrada.
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Em virtude disso reitera-se que a EJA no Brasil teve no decorrer de sua


história vários programas que vieram contemplar a questão da alfabetização
principalmente no que se refere ao combate ao analfabetismo e também a
profissionalização, tendo como foco principal a leitura e escrita. Assim analisarmos
nos possibilita entender como se deu esse processo de implantação dessa
modalidade de ensino e como possibilitou a esses alunos a oportunidade de ter uma
educação voltada as suas origens e principalmente as suas especificidades. Dando
continuidade Soares (2003, p. 91) evidencia:
alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e
das habilidades de utilizá-lo para ler e para escrever, ou seja: o domínio da
tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e a ciência da
escrita. (…) Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita
denomina-se letramento.

Nota-se que a definição de alfabetização de acordo com o autor é um processo


pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler
e para escrever e nesse caso fica denominado como letramento.

2.2 Tipos de deficiência visual

A Educação Especial é uma temática que vem sendo muito discutida nos últimos
anos, isso decorre do fato de que as crianças com deficiência passaram a serem
vistas com outro olhar pela sociedade, haja vista que anteriormente não tinham
preocupação em ofertar uma educação de acordo com as necessidades físicas e
mentais dessas crianças e/ou jovens e adultos. Desse modo traremos discussões a
respeito dos alunos com baixa visão na EJA e que se encontram em processo de
alfabetização.
Diante disso atentem-se mais especificamente para os jovens e adultos da EJA
que apresentam problema de baixa visão, sendo que os mesmos necessitam de
uma atenção e cuidado bem maior, haja vista que, a escola deve possibilitar a
aprendizagem mediante a condição de cada aluno. Neste sentido, segundo Sá
(2018, p. 02) conceitua a baixa visão como:
A baixa visão é caracterizada pela impossibilidade de ver à distância devido a
alterações decorrentes de lesões ou outras afecções na retina, no nervo
óptico ou no campo visual mesmo após intervenção cirúrgica ou tratamento.
Em muitos casos, há uma perda progressiva e irreversível da visão cujo
processo pode ser lento e provocar efeitos emocionais e outros impactos em
todas as esferas de vida do sujeito.
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Portanto a baixa visão é caracterizada como a impossibilidade de enxergar a


distância e isso decorre de alterações e lesões na retina e no nervo óptico e muitas
vezes pode ocorrer a perda progressiva com o tempo e pode ocasionar danos a vida
da pessoa.
Em relação a baixa visão Valentim et al (2019, p. 01) assinala:
A baixa visão, por sua vez, deve ser considerada caso a caso em função da
variedade e intensidade dos comprometimentos relacionados às funções
visuais. Nesses casos, a execução de tarefas e o desempenho geral
do indivíduo se vê afetado devido a dificuldades de percepção de luz,
redução da acuidade e do campo visual (BRASIL, 2007). O processo
de ensino e aprendizagem de pessoas cegas deve se dar por meio
dos sentidos remanescentes, utilizando o Sistema Braille como
principal forma de comunicação escrita. Para estudantes com baixa
visão, esse processo pode se dar por meios visuais, recorrendo-se a
recursos específicos tais como lentes ou lupas.

Nessa perspectiva a baixa visão deve ser considerada mediante a


intensidade e de cada caso em particular, pois se trata de comprometimentos
ligados a as funções visuais, devido a isso deve elaborar atividades de acordo com o
grau do aluno, pois se não perceber que o aluno detém dessa deficiência seu
rendimento será comprometido.

2.3 Metodologias de ensino para alfabetizar alunos adultos com baixa visão

A educação de jovens e adultos é uma educação que necessita que os


professores que atuam nessa modalidade de ensino trabalhem com metodologias
que tem como objetivo valorizar as experiências dos alunos em especial dos alunos
com baixa visão, sendo que tal problema compromete a sua aprendizagem. Com
relação ao trabalho docente Sá (2018, p. 02) enfatiza que:
O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de estimular a
utilização plena do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, bem
como na superação de dificuldades e conflitos emocionais. Estes alunos
devem aprender a perceber visualmente as coisas, as pessoas e os
estímulos do ambiente. Para isto, os educadores devem despertar o
interesse dos alunos e estimular o comportamento exploratório por meio de
atividades orientadas e adequadamente organizadas a partir de critérios que
contemplem as necessidades individuais e específicas destes alunos.

Podemos perceber que o professor deve estar atento aos seus alunos,
principalmente pelo fato de que o problema de baixa visão compromete o
rendimento escolar, a aprendizagem e as relações pessoais, tendo em vista que, o
educador deve procurar maneiras atrativas que despertem o interesse desses
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alunos, sendo que ainda estão em um processo de alfabetização e mediante isso


deve ser trabalhado de acordo com suas necessidades individuais.
A respeito da inclusão Romagnolli (2015, p. 26) reitera que: “Para a inclusão do
aluno com baixa visão na classe regular de ensino, são necessárias adaptações que
favoreçam condições de participação, facilitem o aprendizado e melhorem seu
desempenho acadêmico”. Desse modo entende-se que os educadores devem
adaptar, ou seja, fazer com que esse seu aluno participe da sua aula e isso pode ser
feito por meio de posicionamento em sala de aula e adaptações de materiais.
No que concerne ao posicionamento em sala de aula Romagnolli (2015, p. 26)
considera que:
Normalmente, a primeira carteira da fila central da sala de aula, em frente à
lousa, é a melhor posição para o aluno com baixa visão. Caso enxergue
menos ou seja cego de um dos olhos, provavelmente, terá que sentar um
pouco mais à direita ou à esquerda. Se usa algum sistema telescópico para
longe (telelupa) deverá sentar-se a uma distância fixa do quadro negro (cerca
de 2 metros), conforme orientações de seu oftalmologista e/ou do professor
especialista.

Essa metodologia pode ser utilizada pelos professores em que coloca o aluno
que tem baixa visão na primeira carteira em frente ao quadro e se acaso tiver algum
aparelho para longe é necessário que sente em uma distância fixa do quadro, mais
ou menos uns dois metros isso conforme orientações de seu oftalmologista.
A outra opção é referente aos materiais onde Romagnolli (2015, p. 27)
pondera que:
A iluminação não pode causar ofuscamento e deve permitir a melhor
eficiência visual possível, sempre lembrando que vai depender da patologia
do aluno, o que é bom para um pode não ser para outro. O contraste e a
ampliação dos materiais devem ser feitos com antecedência, para que o
aluno possa acompanhar as aulas. Através do professor especialista deverá
obter as informações necessárias sobre o melhor tipo de fonte, tamanho,
espaço entre letras e linhas e contraste adequados ao seu aluno com baixa
visão.

Nesse aspecto sobre os materiais a iluminação pode ser utilizada para


auxiliar o aluno com baixa visão, no entanto o professor deve estar atento a questão
do ofuscamento e se isso realmente vai contribuir para o aluno, pois depende muito
do tipo de patologia do mesmo. Outro modo que o professor pode trabalhar são as
atividades ampliadas, reforçando que estas são as mais utilizadas atualmente pela
grande maioria dos docentes, contudo deve também se atentar a fatores como
tamanho, espaço entre linhas, tipo de fonte e se são realmente adequadas ao seu
aluno.
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Portanto abordar sobre essa temática faz com que se pense que o trabalho
docente se torna fundamental na vida das pessoas, principalmente para os
educandos da EJA que tem esse problema de baixa visão e o professor deve
planejar de acordo com as suas especificidades, ou seja, suas vivências devem ser
consideradas e trabalhadas para que assim possam adquirir o conhecimento.

3 METODOLOGIA

A pesquisa foi de cunho qualitativa, através de levantamentos bibliográficos


em artigos, teses, livros que versam sobre o tema (então foi uma Revisão
Sistemática Integrativa?). A escolha por essa temática se dá pelo simples fato
de que é necessário que se tenham mais estudos sobre a questão dos alunos da
EJA que sofrem com a baixa visão.
Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), “a pesquisa bibliográfica
constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se
busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.” Entende-se que a
pesquisa bibliográfica é construída por meio de levantamento de referências que
podem ser em livros, artigos, teses e dentre outros, tendo em vista que, este
modo de pesquisa possibilita ao pesquisador conhecer mais amplamente o seu
objeto de estudo. (em artigo não é necessário descrever as definições das
técnicas, apenas citá-las visto ser uma publicação científica)
A pesquisa de cunho qualitativa tem como premissa análise de forma prática
através de relatos de outros pesquisadores. De maneira que serão analisadas as
políticas públicas de inserção dos alunos com baixa visão da EJA. Desse modo
Vianna (2003, p. 15) defende que a observação e análise e pressupõe a
realização de uma pesquisa com objetivos criteriosamente formulados,
planejamento adequado, registro sistemático dos dados, verificação da validade
de todo o desenrolar do seu processo e da contabilidade dos resultados”. Assim
é de extrema relevância entender os critérios que devem ser observados na
produção de pesquisa. Dessa forma, o presente projeto pretende oferecer
subsídios para sua compreensão a respeito da temática acima citada
12

Como foi realizada?

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 RESULTADOS
.
4.2 DISCUSSÃO

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Adriana de. CORSO, Ângela Maria A educação de jovens e adultos:
aspectos históricos e sociais. V seminário internacional de profissionalização
docente. PUCPR- 26 A 29/10/2015.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.


9394/1996.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index. Aceso em : 13/02/2021

GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos: teoria e


prática e proposta. São Paulo: Cortez, 2005.

ROMAGNOLLI, Gloria Suely Eastwood. Inclusão do aluno visão na rede pública


de ensino: procedimentos dos professores. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1109-4.pdf. Acesso:
03/03/2021

SÁ, Elisabet Dias de. Alunos com baixa visão: um desafio para os educadores.
Revista Aprendizagem. , v.8, p.48 – 49, 2008.

SOARES, Magda Becker, (1998) Letramento: um tema em três gêneros. Belo


Horizonte: Autêntica/_________, (2003). Alfabetização: ressignificação do conceito.
Alfabetização e Cidadania, nº 16, (p. 9-17).
13

VALENTINI, Carla Beatris et al. Educação e deficiência visual: uma revisão de


literatura. Publicado em 05 de junho de 2019. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/33154/html. Acesso:
15//02/21

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