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Valdeir Massoleni1
Vanessa Mesquita1
Juliano Ferreira Mendes2
RESUMO
Segundo Lima (2018), a incidência de lesões varia desde fraturas por estresse, no qual
correspondem à cerca de 27,3%, entorses articulares à 18,2% e as contusões entre 8,6%,
levando em consideração que entre as estruturas mais danificadas estão o tornozelo (22,3%), o
joelho (22,7%) e a coluna lombar (18%). Observando este cenário, muito se debate sobre a o
surgimento de fraturas por estresse em ambos os sexos, predominância de entorses articulares
e lesões em partes moles em mulheres, além de estiramentos e inflamações comuns nos
homens. Em vista da atual situação, a maior frequência dos agravos osteomusculares sugerem
mulheres jovens mantidas em uma faixa etária entre 20 a 39 anos. (ALMEIDA et al., 2009)
A partir destes fatos mencionados, a etiologia das lesões apresenta-se como causa
multifatorial e relativa, determinadas a partir de fatores intrínsecos como sexo, idade, etnia,
biotipo, morfologia do pé e tipo da passada, bem como fatores extrínsecos como regime de
treinamento, tipo de calçado utilizado e a superfície de treinamento ou deslocamento.
(ZIEMBA, 2015)
Sua produção abrange diferentes materiais, que variam de acordo com a necessidade,
podendo ser macias, semirrígidas ou rígidas. A manufaturação se introduz com a captura da
geometria do pé manualmente ou digitalizado, em seguida, passa-se pela fase de design com
correções de positivo e negativo dos moldes, e finalmente a produção. (SEGER, 2017)
2 METODOLOGIA
Por fim, utilizamos a baropodometria para fins de diagnóstico e avaliação das pressões
plantares durante ortostase estática e dinâmica. Trata-se de um exame objetivo e quantitativo
realizado sobre uma plataforma composta de sensores que comparam as pressões subjulgadas
em diferentes áreas das regiões plantares. Isso acontece devido os desequilíbrios corporais no
espaço afetarem aproximadamente 90% da população, podendo ser analisados através da
baropodometria. (STEFANELLO; JUCÁ; LODI, 2006; LAFAYETTE; MATTOS;
PACHECO, 2005)
Após a avaliação, foram definidas as peças podais para correção da pisada e da
postura. Ambos os projetos foram comparados quanto ao custo de materiais e do profissional,
mão de obra e tempo de fabricação. As palmilhas foram utilizadas durante um período
mínimo de 45 e máximo de 57 dias desde o dia 22 de dezembro até 17 de fevereiro, onde
foram realizadas a ultima reavaliação das escalas e protocolos citados anteriormente assim
como o feedback dos pacientes quanto a escala de conforto e satisfação.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sete dos pacientes (87,5%) não realizaram nenhum outro tipo de tratamento
anteriormente e durante o processo de utilização das palmilhas ortopédicas, um (12,5%) deles
realizou tratamento para hérnia discal.
Questionário Sócio-Demográfico
Grupo de Palmilhas Convencionais
PAC 1 (D.B) PAC 2 (S.C) PAC 3 (G.G) PAC 4 (R.O)
1 – Já utilizou
palmilhas Não Não Não Não
ortopédicas?
2 – Já verificou
se possui Não Não Não Não
indicação?
3 – Considere
seu grau de Pouco Razoável Pouco Razoável
conhecimento conhecimento conhecimento conhecimento conhecimento
deste problema
4 – Quais tipos
de atividades
Atividades de
foram
Ocupacionais Nenhuma Nenhuma vida diária
prejudicadas
(AVDs)
devido este
problema?
5 – Já realizou Não Não Não Não
algum
tratamento
para este
problema?
6 – Você se Moderadamente
Sedentária Ativo Sedentário
considera: ativa
7 – Qual tipo
de calçado mais Chinelo Tênis Tênis Tênis
utiliza?
8 – Em relação
ao preço, você
Acessível Acessível Acessível Alto Custo
considera a
palmilha:
Fonte: Próprios autores
Questionário Sócio-Demográfico
Grupo de Palmilhas 3D
PAC 1 (B.P) PAC 2 (D.A) PAC 3 (A.A) PAC 4 (A.L)
1 – Já utilizou
palmilhas Não Sim Não Não
ortopédicas?
2 – Já
verificou se
Não Sim Não Não
possui
indicação?
3 – Considere
seu grau de
Pouco Razoável Pouco
conhecimento Pouco conhecimento
conhecimento conhecimento Conhecimento
deste
problema
4 – Quais
Nenhuma Nenhuma Esportiva/Recreativa Esportiva/Recreativa
tipos de
atividades
foram
prejudicadas
devido este
problema?
5 – Já
realizou
Sim – Fisioterapia
algum
Não Não Não para Hérnia de disco
tratamento
(sem sucesso)
para este
problema?
6 – Você se Moderadamente
Sedentária Sedentária Sedentário
considera: ativo
7 – Qual tipo
de calçado Chinelo Tênis Chinelo Chinelo
mais utiliza?
8 – Em
relação ao
preço, você Acessível Acessível Acessível Acessível
considera a
palmilha:
Fonte: Próprios autores
Após a utilização das palmilhas, a pontuação da EVN em amostra n 8 foi de: mínimo:
0; máximo: 3; amplitude total: 3; mediana: 0; média aritmética: 0,3 (±); desvio padrão: 1,0,
moda: 0. Destes, o grupo convencional apresentou n 4, mínimo: 0; máximo: 3; amplitude: 3;
mediana: 0; média aritmética: 0,75 (±), desvio padrão: 1,5, moda: 0. Já o grupo 3D constatou
constatou, n 4, mínimo: 0; máximo: 0; amplitude: 0; mediana: 0; média aritmética: 0 (±);
desvio padrão: 0; moda: 0, condizente ao gráfico seguinte (GRÁFICO 2).
Gráfico 2. Correlação da variável dor pela escala visual numérica (EVN) após utilização
das palmilhas convencionais e 3D
Fonte: Próprios autores
Tabela 1. Correlação da variável dor antes e após o uso das palmilhas convencionais e
3D segundo EVN
N P. Convencionais 4 4
P. 3D 4 4
Missing P. Convencionais 0 0
P. 3D 0 0
P. 3D 5.50 0.00
P. 3D 6.50 0.00
P. 3D 3.87 0.00
Minimum P. Convencionais 0 0
P. 3D 0 0
Maximum P. Convencionais 6 3
P. 3D 9 0
Pontuação da variável dor - EVN
Gráfico 3. Comparação das variáveis da escala LEFS antes da utilização das palmilhas
convencionais e 3D
Gráfico 4. Comparação das variáveis da escala LEFS após utilização das palmilhas
convencionais e 3D
De outra forma, a pontuação para esta mesma escala após a utilização de ambas as
palmilhas foi de: n 8, mínimo: 67; máximo: 80; amplitude: 13; mediana: 79,5; média
aritmética: 76,5 (±); desvio padrão: 5,37; moda: 80. Tendo como valores apenas para o grupo
de palmilhas convencionais: n 4, mínimo: 79; máximo: 80; amplitude: 1; mediana: 80; média
aritmética: 79,75 (±); desvio padrão: 0,50; moda: 80. E para o grupo de palmilhas feitas por
impressora 3D: n 4, mínimo: 67; máximo: 80; amplitude: 13; mediana: 73; média aritmética:
73,25 (±); amodal, conforme comparação pela tabela a seguir (Tabela 2).
Tabela 2. Correlação das variáveis antes e após o uso das palmilhas convencionais e 3D
pela escala Lower Extremity Functional Scale – LEFS
N P. Convencionais 4 4
P. 3D 4 4
Missing P. Convencionais 0 0
P. 3D 0 0
P. 3D 59.8 73.3
P. 3D 62.0 73.0
P. 3D 15.3 6.24
Minimum P. Convencionais 77 79
P. 3D 42 67
Maximum P. Convencionais 80 80
P. 3D 73 80
Quadro 3. Correlação das variáveis do protocolo CNT antes e após a utilização das
palmilhas ortopédicas
Tabela 3. Análise das pressões plantares antes e depois após utilização da palmilha do
grupo convencional e 3D
Baropodometria
Pacientes Grupo Pressões Plantares Antes Após
A modificação do tônus postural é realizada pela inserção das peças na planta dos pés
(FIGURA 4). Um elemento médio externo irá produzir uma lateropulsão contra lateral, ou
seja, ao tendenciar dirigir-se para um lado, o elemento influencia o movimento para o lado
oposto, assim como o elemento infra-cubóide. De maneira oposta, uma barra infra capital
unilateral gera uma rotação do mesmo lado do corpo (homolateral). A utilização destes
componentes contribuem para a reprogramação postural através do alinhamento dos
segmentos corporais (MATTOS, 2006). As cunhas são posicionadas para correção do
calcâneo, logo, a cunha pronadora é posicionada para correção do calcâneo em inversão,
posicionada externamente. A cunha supinadora é utilizada para correção do calcâneo em
eversão, sendo posicionada na região interna do calcâneo. (FERNANDES, 2017)
Manfio et al. (2001) relata que aproximadamente 60% do peso corporal são
dispensadas nos calcanhares, 5,2% no médiopé, cerca de 31% a 38% nos metatarsos e apenas
2% nos dedos. Dados que se assimilam com nosso estudo, onde 100% dos participantes
apresentavam maior pressão na parte posterior do pé com e sem o uso das palmilhas.
Assim como no estudo de Affeldt et al. (2018), a palmilha foi construída utilizando
moldes de tamanho de pé com variações numéricas entre 24 ao 47, modificados a partir de
matéria resina, feltro base, poliuretano e eva para as palmilhas convencionais e filamentos
rígidos e flexíveis para as 3D (FIGURA 5 e 6). As análises das pressões plantares e variáveis
de controle postural foram efetuadas com baropodômetro, de mesma maneira visto em Pereira
et al. (2013).
Figura 5. Palmilha Convencional Figura 6. Palmilha 3D
O tipo de calçado mais utilizado por parte de cada paciente foi questionado devido
crermos a certa dificuldade da palmilha em se adaptar a todo e qualquer tipo de calçado,
interferindo como forma de adesão do participante por parte do modelo ser ou não ideal por
motivos simples de maior costume de empregar a rotina de chinelos ou rasteiras em maior
proporção do que de calçados fechados, por exemplo. Apesar disto, grande parte dos
pacientes alegou que a palmilha se adaptava bem ao calçado que mais utilizavam, contudo,
apenas n 2 (25%) de ambos os grupos, sendo n 1 convencional (25%) e n 1 3D (25%)
relataram que o dispositivo não se adaptava a todos os calçados freqüentes. Este evento foi de
significativa magnitude para a construção dos dados, visto que alterar o padrão de estilo de
vida do voluntário pode significar sua egressão da pesquisa, principalmente devido à rotina de
engajamento social e profissional. Apesar disto, nenhum dos n 8 voluntários se retirou do
estudo, propondo-se e optando-se à transição do calçado, diferentemente ao estudo de
Guimarães et al. (2006), onde exclusivamente 14 de 33 (42%) participantes relataram que as
palmilhas não se adaptaram aos calçados durante um período de 25 a 30 meses.
Considerando que a dor foi reduzida em grande parte dos participantes deste estudos, é
importante considerar que sua avaliação pode ser considerada de maneira subjetiva, pois para
conclusões clínicas e de pesquisa irá depender da experiência pessoal. Além disso, a
frequência em que ocorre anda lado a lado com a intensidade, portanto, pessoas com dores
cotidianas podem apresentar agravamento dos sintomas. Por mais que as escalas tornem a
mensuração mais honesta, seu pronunciamento pode persuadido pelo estado emotivo pessoal.
(SILVA; DELIBERATO, 2009)
Mesmo assim, comparando este estudo ao de Almeida et al. (2009) e Basford et al.
(2002), houve redução da dor entre o período inicial e final da avaliação para ambos os
grupos, ressaltando que a utilização de palmilhas viscoelásticas de poliuretano pelos autores
citados ocorreu também em um baixo período de tempo, porém maior do que neste estudo.
Logo, pode-se dizer que as adições de peças podais aos pés quando capazes de trazer
conforto, podem suavizar os sinais álgicos.
Kavlak (2003) também analisou os efeitos das palmilhas posturais em uma amostra de
18 pacientes durante um período de 3 meses, no qual houve redução da dor e gasto de energia
em pacientes com artrite reumatóide.
Alguns autores como Budiman-Mak et al. (1996) afirmam que o êxito na intervenção
utilizando palmilhas têm sido relacionado com um bom tempo de uso, sendo capaz de reduzir
a dor. Todas as medidas apresentaram diferença nas pressões plantares ao utilizarem
palmilhas posturais, sendo estatisticamente significativas. Segundo Nedel (2009, apud
PRZYSIEZNY, 2006), este fato pode ser explicado pelas reavaliações do protocolo CNT e
baropodométricas terem sido aplicadas após o período mínimo de utilização exigido para que
ocorra reprogramação da postura, que é de 45 dias.
Assim como Neto et al. (2015), Mafinski (2005) e Fernandes (2017), nosso estudo
obteve resultados positivos mediante utilização das peças podais quando aprofundado o
protocolo CNT. A partir disso, houve melhora de todas as variáveis posturais durante a
utilização das palmilhas convencionais, contudo, ainda existiu resistência para estas mesmas
variáveis durante a correção em curto prazo com os elementos podais nas palmilhas 3D. Não
obstante, estes mesmos estudos apresentaram amostras superiores ao nosso, alcançando de 15
a 40 participantes, ainda assim, com alteração no teste de tensão da musculatura paravertebral.
Neste contexto, o mesmo exame variou em ambos os indivíduos do grupo convencional e do
grupo 3D após a retirada das palmilhas, assim como as demais variáveis de comprimento dos
MMSS e nivelamento das cristas ilíacas. Ainda que tenham se mantido normais para o grupo
convencional durante o período de utilização de 30 dias.
Apesar disto, segundo Stefanello, Jucá e Lodi (2004, apud MARCZAK, 2004), os
valores de normalidade de pressão plantar se mantém em torno de 35 a 40% para o ante pé e
55 a 60% no retro pé. Considerando este tipo de valor, todos os pacientes deste estudo
obtiveram ou mantiveram resultados positivos.
Telfer e Woodburn (2010) realizaram um estudo onde foram escolhidos 141 artigos a
respeito da tecnologia 3D. A fim de avaliar e mensurar o pé, os autores concluíram que o
conhecimento desta tecnologia, mesmo que até agora exista por necessidade de
aperfeiçoamento, é capaz de acelerar o tempo de produção das órteses. Esta conclusão vem de
encontro com nosso projeto, analisando a velocidade no qual foram produzidos os
dispositivos e a praticidade em inserir os relevos das peças podais em questões de
centímetros.
De acordo com Salles, Gyi e Forrester (2011) o preço da fabricação dos modelos de
palmilha varia conforme o quilograma do material utilizado, o tempo contabilizado de
produção (mão de obra) e manutenção das máquinas. O custo bruto referente ao tipo de
palmilha do nosso estudo foi de: convencional mantido entre R$ 300 reais, enquanto que a
palmilha 3D permaneceu entre: Custeio por horário da impressora com filamento e energia
elétrica inclusos R$ 10,00, com tempo de impressão do par de aproximadamente 8 horas,
contabilizando R$ 80,00; horário do profissional engenheiro para calibração da máquina e
ajuste da impressão R$ 50,00; e valor por hora de projeto, ou seja, projeção da palmilha em
software SolidWorks R$ 60,00, totalizando R$: 190,00. Segundo Seger (2017), em seu estudo
de análise da influência das palmilhas personalizadas na distribuição das pressões plantares e
controle postural, o tempo médio e custo de fabricação variou conforme a técnica e o tempo,
segundo Melchels, Feijen e Grijpma (2010) e Seger (2017 apud ALVES, 2001) podendo
estimar de 7 horas e 50 minutos para 5 pares na técnica Estereolitografia (SLA - 3D) raio
ultravioleta com solidificação de resina por CAD com preço médio de £ 191,25; Segundo
Saleh (2013) 18 horas e 30 minutos para 15 pares na técnica sinterização seletiva por laser
(SLS - 3D) varrimento de pós em rolo por laser guiado a CAD com custo de £143,34 o par
sendo o mercado mais competitivo; de acordo com Jumani, Shaikh e Shah (2014) na técnica
modelagem por deposição de material fundido (FDM – 3D) maior competição com o mercado
convencional, 14 horas e 10 minutos (modelação por extrusão de plástico) com valor do par
£240,33.
De outro modo, um dado aspecto que nos chama a atenção é a forma como lidar com
as limitações deste estudo. Mesmo que esta pesquisa utilize recursos práticos de forma rápida
para investigação de alterações posturais, também pode ser considerada subjetiva devido à
imperfeição da observação do avaliador e a escala visual numérica no qual pode ser alterada
conforme a experiência pessoal e não somente a intensidade. Outros fatores de entrave que
devem ser considerados correspondem ao número da amostra, o período de tempo e a
manutenção da impressora. Durante o período de fabricação das palmilhas individualizadas,
existiram períodos de interrupção do projeto devido à danificação de peças, todavia, os
resultados continuaram semelhantes aos estudos citados anteriormente.
4 CONCLUSÃO
De acordo com o que foi exposto, uma simples inconstância dos pés pode sugerir em
uma imprevisibilidade da postura. A indicação de palmilhas ortopédicas personalizadas pode
ser utilizada como recurso alternativo durante a reabilitação a fim de evitar contratempos mais
sérios, além de beneficiar a postura e promover alívio da dor.
Atualmente no mercado, existem diversas maneiras de se produzir palmilhas
individualizadas e a literatura prova que este tipo de dispositivo surte maior efeito benéfico do
que as pré-fabricadas em massa. Considerando o período de tempo em que os pacientes
utilizaram para seu bem-estar, tais mecanismos garantiram melhora significativa da dor e da
funcionalidade mesmo que as alterações nas distribuições plantares tenham sido mínimas.
Retomando nossa pergunta inicial, ambas as palmilhas tiveram efeitos positivos
durante o tratamento. As órteses provindas da recente tecnologia 3D foram capazes de atender
os requisitos deste estudo, contudo, os materiais utilizados ou a maneira como os pacientes
utilizaram o dispositivo pode ter interferido em resultados superiores da pesquisa.
Demonstramos que as limitações deste estudo também devem ser levadas em
consideração, visto que as medidas dependem do ponto de vista do avaliador, do período e
utilização do dispositivo, da subjetividade durante a mensuração da dor e da funcionalidade,
assim como a população, que requer um maior aprofundamento visto que o controle foi
realizado em avaliações distintas e não durante o acompanhamento periódico em clínica ou
domicílio.
COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN PERSONALIZED INSULATION
MANUFACTURING IN 3D PRINTER AND CONVENTIONAL CLOTHING IN THE
DISTRIBUTION OF THE TYPE OF WALKING AND POSTURAL CONTROL
ABSTRACT
This work tests a comparative analysis between the quick and personalized
manufacture of conventional and 3D orthopedic insoles in the distribution of plantar pressures
and in postural control. Such an approach is necessary because most of the postural changes
are caused by the effects of the lower limbs, especially for the feet, an articular arrangement
of indispensable stability and mobility. Modern work has verified whether orthopedic insoles
produced using recent 3D technology were able to redistribute as plantar pressures and reduce
pain just as they did, maintaining individual functionality and an alternative of normal
intervention to the current market. This attempt was achieved through comparative field
research carried out in the walking and laying laboratory in the municipality of Varginha de
Minas Gerais with two distinct groups, one using a conventional insole and the other using a
3D, being carried out by the CNT protocol by Lizandro Ceci , by pain scales, lower limb
involvement and baropodometry. The efficient result analysis for both groups in relation to
pain, functionality and comfort, however, the conventional group is superior in terms of
adaptation and adaptation of the device. Despite this, the 3D group was able to resolve health
impasses that even conventional physiotherapy was not enough. It is considered that the
intervention was effective for those selected, continuity of treatment can be carried out safely
until the moment when both devices do not cause discomfort or irregularities.
Keyowrds: Orthoses. Insoles. Postural Control. Plant pressure. Orthopedic Insoles. Custom
Insoles.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, A.S. et al. Influência da morfologia de pés e joelhos no equilíbrio durante apoio
bipodal. Rev. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 23, n. 2, p. 193-200, abr./jun. 2010.
Acesso em 1 abr. 2020.
KAVLAK, P. T. et al. Outcome of Orthoses Intervention in the Rheumatoid Foot. Rev. Foot
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People With Ankle Fracture. Rev. Physical Therapy. [S.l.], v. 89, n. 6, apr. 2015. Acesso em
23 de fev. 2021.
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SALLES, A. S.; GYI, D. E.; FORRESTER, S. E. Evaluation of the short and medium term
use of insoles for personalised footwear. Rev. Footwear Sciece. [S.l.], [2003?]. Acesso em 10
fev. 2021.
SHABAT, S. et al. The effect of insoles on the incidence and severity of low back pain
among workers whose job involves long-distance walking. [s.n. : S.l.], v. 14, p. 546-550,
2005. Acesso em 10 jan. 2021.
TELFER, S.; WOODBURN, J. The use of 3D surface scanning for the measurement and
assessment of the human foot. Rev. Journal of Foot and Ankle Research. [S.l.], v. 3, n. 19,
2010. Acesso em 23 de fev. 2021.
TENTEN, M. et al. In-shoe plantar pressure measurements for the evaluation and adaptation
of foot orthoses in patients with rheumatoid arthritis: A proof of concept study. Rev. Gait &
Posture. [S.l.], 2015. Acesso em 23 de fev. 2021.
VAN DE WORP, M. P. et al. Injuries in Runners; A Systematic Review on Risk Factors and
Sex Differences. Rev. Journal Pone. [S.l.], fev. 2015. Acesso em 23 de fev. 2021.
ZIEMBA, R. Associação entre tipos de pisada e lesões nos praticantes de corrida de rua.
2015. Dissertação (conclusão de curso) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
departamento de educação física, Paraná, 2015. Acesso em 13 jun. de 2020.
ANEXOS
ANEXO A
1. Natureza da pesquisa: o (a) Sr. (Sra.) está sendo convidado (a) a participar desta
pesquisa que tem como finalidade ajudar no desenvolvimento do Projeto intitulado
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A FABRICAÇÃO RÁPIDA PERSONALIZADA
DE PALMILHAS EM IMPRESSORA 3D E A CONFECÇÃO CONVENCIONAL NA
DISTRIBUIÇÃO DO TIPO DE PISADA E NO CONTROLE POSTURAL do Curso de
Graduação em Fisioterapia, do Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS/MG, o qual
ao final terá o levantamento dos dados de forma estatística.
3. Envolvimento na pesquisa: ao participar deste estudo o Sr. (Sra.) permitirá que o (a)
pesquisador (a) obtenha dados que serão utilizados para a comparação entre os modelos de
palmilhas fabricados, evidenciando o método mais aconselhável de manufaturação destes
dispositivos em prol dos benefícios para o paciente e o fisioterapeuta produtor. O Sr.
(Sra.) tem liberdade de se recusar a participar e, ainda, se recusar a continuar participando
em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer prejuízo para o Sr. (Sra.). Sempre que quiser
poderá pedir mais informações sobre a pesquisa através do telefone do (a) pesquisador(a)
do projeto ou da própria instituição, identificados no início desta página. Em qualquer
situação, sua identidade será integralmente preservada.
4. Sobre as entrevistas: a entrevista poderá ser verbal, sem gravações, com suas respostas
anotadas com caneta no próprio questionário pelo(a) pesquisador(a). Poderá haver registro
fotográfico da autorizado pelo Sr. (Sra.), para que os pesquisadores possam fazer constar
em seu documento final para a Instituição.
7. Benefícios: ao participar desta pesquisa o Sr. (Sra.) não terá nenhum benefício direto.
Entretanto, espera-se que este estudo traga informações importantes sobre os benefícios
referentes ao seu tipo de pé e alterações de sua pisada, reformulando a necessidade ou não
da utilização destes dispositivos de forma que o conhecimento aqui produzido possa
permitir melhor entendimento sobre o tema desta pesquisa, onde o(a) pesquisador(a) se
compromete a divulgar os resultados obtidos como forma de divulgação dos resultados
obtidos. Os pacientes submetidos à utilização das órteses plantares tanto pela produção
convencional quanto pela manufaturação em impressora 3D poderão apresentar benefícios
quanto à eliminação ou redução significativa da dor, aumento do conforto e do
desempenho nas atividades de vida diária e/ou esportivas, prevenção de lesões associadas
ao tipo de pé ou alterações quanto ao tipo de pisada. Sua utilização adequada retribui na
correção da postura reestruturando princípios básicos do alinhamento dos pés e
consequentemente das articulações do joelho e quadril. Além destes citados, um pé bem
posicionado proporciona um bom fluxo sanguíneo, necessário principalmente para
pacientes com Diabetes Mellitus, além de que, quando aplicadas no momento certo para
prevenção da progressão da doença, são consideradas bem mais baratas do que um
procedimento cirúrgico.
8. Pagamento: o Sr. (Sra.) não terá nenhum tipo de despesa para participar desta pesquisa,
bem como nada será pago por sua participação. Caso haja alguma despesa relacionada à
sua participação nessa pesquisa, V.Sa. será ressarcida das despesas que porventura possam
surgir. Fica definido aqui que ressarcimento trata-se única e exclusivamente de
compensação material, exclusivamente de despesas do participante e seus acompanhantes,
quando necessário, tais como transporte e alimentação.
______________________________________________
Nome e Assinatura do Participante da Pesquisa
RG: __________________________
______________________________________________
Juliano Ferreira Mendes
Pesquisador Responsável
______________________________________________
Valdeir Massoleni
Pesquisador Assistente
______________________________________________
Vanessa Figueiredo Mesquita
Pesquisador Assistente
APÊNDICE B
CARTA DE ANUÊNCIA
IlmaSr(a). ............................................................
Devido ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que será desenvolvido pelos
Pesquisadores Assistentes, os acadêmicos: Valdeir Massoleni e Vanessa Figueiredo Mesquita
do Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS,
Campus de Varginha-MG, e orientado por mim, Pesquisador Responsável Prof. Juliano
Ferreira Mendes, venho solicitar a Vossa Excelência permissão para realizar uma análise entre
a comparação da manufaturação de palmilhas personalizadas em impressora 3D e a produção
tradicional, aplicada na distribuição do tipo de pisada e no controle postural, com o intuito de
verificar se a fabricação de palmilhas ortopédicas em impressora 3D surte efeito na
redistribuição das pressões plantares em áreas desejáveis, se corrige alterações e
desalinhamentos e se o material utilizado para sua produção serve de base para nosso estudo
em termos de conforto e fricção, devido ao número restrito de instrumentos disponíveis para
sua produção, correspondendo à comparação com os demais equipamentos utilizados na
maneira tradicional.
Neste ínterim, serão aplicados questionários e testes específicos quanto à avaliação na
presença de dor, alterações do tipo de pisada e situações problemas associados de membros
inferiores. As avaliações serão realizadas na clínica Podolab – Laboratório de Marcha e
Postura, localizada na Avenida Castelo Branco, nº 245 sala 305, Cnpj 22895409/0001-56
juntamente do orientador e responsável pelo estabelecimento Juliano Ferreira Mendes,
baseada no protocolo CNT e constando com a necessidade da utilização das órteses plantares.
Esclareço que a avaliação não contém procedimentos invasivos e não será realizado nenhum
tipo de tratamento fisioterapêutico, bem como nenhum procedimento que venha a ser
prejudicial aos participantes do projeto.
Esta pesquisa será realizada nos respectivos dias e horários a seguir: 30/09/2020 à
04/11/2020, das 8:00 até as 11:00 horas. Deixo-lhe os contatos de telefone e email:
Pesquisador Responsável Juliano Ferreira Mendes (35) 9817-9242 e e-
mail julianofmendes@yahoo.com.br; Pesquisador Assistente Valdeir Massoleni (35) 92001-
2854 e e-mail valdeirmassolenifs@gmail.com; Pesquisadora Assistente Vanessa Figueiredo
Mesquita: (35) 9 9863-2023 e e-mail vanessa.meskita2008@hotmail.com.
Certos de poder contar com vossa colaboração, neste sentido, antecipadamente agradeço.
Respeitosamente,
_________________________________________________________________________
Pesquisador Assistente Pesquisador Assistente
Valdeir Massoleni Vanessa Figueiredo Mesquita
UNIS/MG UNIS/MG
___________________________________________________________
Pesquisador Responsável
Juliano Ferreira Mendes
UNIS/MG
__________________________________________________
Juliano Ferreira Mendes
Clínica Podolab - Laboratório de Marcha e Postura
QUESTIONÁRIO SÓCIO-DEMOGRÁFICO
APÊNDICE D
_______________________________________________________________________________________
1. Sim. Qual?______________________________________________
2. Não.
5. Você considera que a palmilha melhorou seu problema? (Sendo 0 não houve melhora e 10 melhora
total)
_______________________________________________________________________________________
6. Quanto ao conforto, você considera a palmilha: (Sendo 0 muito desconfortável e 10 muito confortável)
Sim Não
Sim Não