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Princípios do processo de corrosão

Quando falamos em processo de corrosão, estamos falando de reacção química heterogenia


ou de reacção electroquímica que normalmente ocorrem na interface ou superfície de
separação entre o meio corrosivo.

Conceitos

Corrosão é a destruição dos metais devido as suas reacções químicas e electroquímicas num
meio corrosivo.
Diz se que um metal esta se destruindo á medida que pela acção corrosão, ele vai perdendo
suas propriedades e se transformando em outra substâncias denominado produto da
corrosão.

Assim, quando o aço sofre a corrosão, ele vai se transformando em ferrugem, ou seja, óxido de
ferro. No mínimo deve se controlar as reacções químicas e electroquímicas dos metais, caso
contrario, eles se estragam ou se tornam inutilizáveis.

Em termos práticos, o que ocorre e interessa e a intensidade ou a velocidade de Corrosão, que


e dada pela quantidade de corrente que flui entre os eléctrodos, pois de acordo com a Lei de
Ohm, a corrente e proporcional ao potencial para um dado valor de resistência.

A diferença de potencial denominada de uma pilha e indicada pelo voltímetro no instante em


que ela fecha o circuito.

f.e.m. da pilha = ΔE. = E. oxidante (cátodo) - E. redutor (ânodo)


“ΔE. > ZERO”, a reacção e espontânea.
Formas e tipos de corrosão

A corrosão pode ser uniforme, por placa, alveolar, punctiforme, intergrandular ou


intercistalina, intraganular ou trancristalina, filiforme, por esfoliação, galvânica.

Corrosão uniforme
A corrosão uniforme é a que se processa em toda a extensão da superfície e sua principal
característica é a perda uniforme de espessura, chamada também de corrosão generalizada.
Ela pode ocorrer através de uma reacção química ou electroquímica e do ponto de vista
técnico, é uma corrosão que não traz grandes problemas, pois é fácil de programar a vida útil
do material que passa por esse tipo de degradação.

A corrosão por placas


A corrosão por placas é a que se localiza em regiões da superfície metálica e não em toda sua
extinção, caracterizando se por apresentar uma espécie de escavação no material.

A corrosão alveolar
Se processa na superfície metálica produzindo sulcos com certas profundidades, sempre
inferiores ao seu diâmetro de superfície. Sua principal características são sulcos semelhantes a
alvéolo com fundo arredondado. Ė um tipo de corrosão realizada.

Corrosão punctiforme
Se processa ponto a ponto, em pequenas áreas localizadas na superfície metálica, produzindo
uma espécie de pites ou simplesmente furos que são cavidades em forma angulosa com
profundidades superior ao diâmetro de superfície do furo. Alguns autores chama na de
corrosão por petting.

A corrosão intergranular
Ė a que ocorre entre os grãos ou cristais de rede cristalina do material metálico, apresentando
como característica principal a perda de suas propriedades mecânicas cujo resultado é a
fractura do material quando forem realizados por esforços mecânicos.

A corrosão filiforme
A corrosão filiforme se processa sob a forma de finos filamentos que se propagam em
diferentes direcções e se cruzam. A grande característica e sua ocorrência em superfícies
metálicas revestidas com tintas ou com metais pelo processo de metalização, pois produzem o
deslocamento do revestimento.

Existe uma relação que exerce efeitos favoráveis e significativos na corrosão galvânica, que e a
relação de área anódina e catódica:
Como ocorre a corrosão

Para melhor caracterizar a necessidade do tratamento de superfície dos metais, é preciso entender
como ocorre o processo corrosivo num metal como o aço, que é muito utilizado.
Como foi visto, o ferro é obtido no estado líquido. Ao ser resfriado, as partículas de sua estrutura se
agrupam em arranjos ordenados, formando cristais. Sabemos que o ferro obtido pelo processo 6
metalúrgico não é puro, e suas impurezas permanecem no interior da massa que está se solidificando.
Essas impurezas se distribuem entre os cristais e ocasionam alterações no metal obtido, principalmente
em sua superfície. Além disso, deformações nos cristais, provenientes de transformações mecânicas,
também modificam a superfície dos metais.
Controlo de corrosão
Dos métodos existentes de prevenção e adoptado novas técnicas que actuam em casos com
um certo grau de particularidade, porem aqui citados os métodos mais comuns e que atendem
a grande maioria de casos:

Anodização : como denominada de protecção por filme de óxido, consiste de um banho


electrolítico no qual o metal á ser protegido é ligado ao polo positivo de uma fonte de
electricidade, transformado no ânodo de cuba electrolítica e em seguida uma solução aquosa
de hidróxido de sódio (NaOH) criando se assim uma barreira de óxido entre o metal e a
atmosfera.

Pintura : é o processo mais conhecido e que mais evolui desde sua criação pois além de
oferecer um bom aspecto visual, possui características anti corrosivas, protege peca contra
impactos leves e ode ser constituída por varias camadas, cada qual com uma função específica.
Os mecanismos básicos de protecção são:

» protecção por barreira : presente em todas as películas de tinta, esse mecanismo atua
apenas como forma estética e possui pouca eficiência na protecção contra a corrosão ;

» protecção por pigmentos inibidores : encontrada nas películas com tinta de fundo
(primer), contem pigmentos por inibição anódina.

» protecção catódica : também encontrada nas películas da tinta de fundo, contem alto
teores de pigmentos metálicos adónicos que atuam como metais de “sacrifício”, perdendo
material para a atmosfera no ugar do metal á se proteger.

Galvanoplastia : é um processo no qual o metal á ser protegido é conectado ao polo positivo de uma
fonte de energia, positiva de uma fonte como ânodo, enquanto o material a revestir é ligado no polo
negativo, ocorrendo assim um processo denominado electrolise.

Protecção catódica : muito utilizada em estruturas metálicas, tubulações industriais e


inclusive no caso de embarcações, consiste em um método simples de protecção onde é
conectado um “metal de sacrifício” á estrutura ou equipamento á ser protegido. Esse metal de
sacrifício atua como ânodo, sendo corrido no lugar do metal a ser protegido.
Tipos de isoladores eléctricos

Os isoladores citados abaixo são usados em linhas aéreas de nergia, “isoladores de linha aérea” ;
» Pin isoladores
» Isoladores de suspensão
» Isoladores de tensão
» Isoladores de mamilha

Isoladores post

Um isolador post é mais ou menos semelhante a um pino isolador. Tem um número


relativamente maior de anaguas e galpoes de chuva. Os isoladores tipo post são usados
principalmente em subestações, mas, em alguns casos, podem ser usados para linhas aéreas.
Assim existem dois tipos de isoladores de coluna:
» Isoladores de postes de estacão
» Isoladores de postes de linha.

Um isolador de coluna de linha pode ser usado para tensões até 132KV (os isoladores de pino
são usados para até 33KV). Isoladores de postes de extinções são usadas em subestações para
tensões baixas e muito altas. Para níveis mais tensão altos, vários isoladores de postes são
empilhados juntos.

Isoladores de vidro
Os isoladores de vidro do tipo pino foram usados no século XVIII, principalmente para linhas de
telégrafo ou telefone. Uso de isoladores de cerâmica e porcelana espalhados no século XIX.
Eles provaram propriedades superiores de protecção do que o vidro e se tornaram
amplamente utilizados. No entanto, o uso de Isoladores de vidro temperado esta se tornando
popular hoje. Ao contrario de porcelana ou matérias não cerâmicos, o vidro temperado nunca
envelhece e, portanto, oferece uma vida útil mais longa.
Discos isolantes de vidro temperado podem ser usados em isoladores de suspensão.
Isoladores de polímero

São compostos por um vidro de fibras de cobre por geleiras do tempo do polímero. Os galpoes
meteorológicos em polímero são geralmente feitos de borracha de silício.
Poucos outros matérias também podem ser usados para galpoes meteorológicos, tais como
politetrafluoretileno (PTFE ou Teflon), EPM, EPDM; etc. O isolante de polímero é algumas
vezes chamado isolantes compostos ou isoladores de borracha de silicone.

Isoladores de haste longa

Um isolador de haste longa é basicamente uma haste de porcelana com um galpao externo e
acessórios de metal. A principal vantagem do projecto de haste longa é a eliminação de pecas
de metal entre as unidades, aumentando assim a resistência do isolador. Isoladores de haste
longa podem ser usados em locais de suspensão, bem como locais de tensão.
Fique isoladores

O isolador usado em um fio de arame é chamado de ficar isolante. Geralmente é feito de


porcelana e é projectado de modo que, em caso de quebra do isolador, o arame de suporte
não caia no chão. Também é chamado como isolador de tensão do tipo ovo.
Tipos de ensaios em isoladores

Os ensaios eléctricos - têm por finalidade verificar quais os níveis de tensão que o isolador
suporta sob determinadas condições, em que o isolador pode funcionar, sem que se
verifiquem descargas superficiais (chamadas também de contornamento) ou perfuração. No
caso de existirem descargas superficiais avaliasse a resistência mecânica do isolador.
Em funcionamento normal, à tensão de serviço, podem surgir diferentes tensões de descargas
superficiais consoantes às condições do ambiente tais como temperatura, humidade,
depósitos salinos, etc. Importa conhecer, a princípio, qual o comportamento do isolador sob
essas condições, uma vez que a capacidade de isolamento é afectada.

Os ensaios mecânicos - Verificam a resistência do isolador às solicitações mecânicas, normais


ou excepcionais, a que vão estar sujeitos em funcionamento, como sejam as que resultam do
peso dos condutores da acção do vento e do peso da camada de gelo que porventura se
deposite sobre os condutores.

Os ensaios térmicos - busca-se verificar a resistência do isolador às variações mais ou menos


bruscas da temperatura. Estes ensaios são realizados mergulhando o isolador alternadamente
em água quente e água fria. No final dos ensaios o isolador não deverá apresentar qualquer
fissura ou fenda.

Os seguintes tipos de ensaio devem ser aplicados para os isoladores:

Ensaios tipo - destinados a conhecer as características eléctricas do isolador, função da forma


e dimensão. Estes ensaios são realizados apenas quando se cria ou altera um isolador e
destinam-se a verificar se as características correspondem às projectadas.

Ensaios de rotina - individuais e efetuados ainda na fábrica sobre a totalidade dos isoladores
apresentados ao comprador. Destinam-se a eliminar os isoladores defeituosos.

Ensaios de recepção - efetuados na presença do comprador sobre alguns dos isoladores


adquiridos. Com a implementação das atuais normas de qualidade alguns destes ensaios
tendem a desaparecer ou a ser realizados apenas em casos pontuais. Muitas das empresas
tendem a serem empresas certificadas por institutos internacionais o que, confere relativa
credibilidade aos produtos fabricados. No entanto, as empresas compradoras têm também
mecanismos de controle sobre os produtos adquiridos. Mediante o fornecedor o controle de
recepção pode ser mais ou menos rigoroso.
Referência bibliográfica
TANAKA, DENIOL K. - "Corrosão e proteção contra corrosão de metais", Publicação IPT nº 1127
-
Instituto de Pesquisas Tecnológicas - São Paulo.

Manual de equipamentos Elétricos, João Mamede Filho.

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