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8 de Maio de 2021
RESUMO
1 - Introdução
Direito urbanístico
Tanto as ações políticas quanto econômicas que atuam nas cidades têm, em
parte, seus interesses um pouco prejudicados de várias formas,
principalmente pelos ambientais, por algumas ações que tentam minimizar
os efeitos e danos causados. Observada tal perspectiva de interesses, é
possível mencionar alguns conflitos, tanto na política ambiental urbana
quanto no uso público e privado dos espaços e recurso naturais
encontrados naquela região.
O que faz com que as cidades cresçam de forma desordenada são, além de
outras causas, as invasões que tornam-se periferias, as empresas
construtoras de prédios residenciais que ocupam de forma ilegal áreas
ambientais relativamente frágeis, fazendo com que alguns efeitos se tornem
aparentes como já foi citado acima, através de doenças, poluição, além da
degradação do solo, surgindo assim conflitos de grandes proporções.
O Município possui uma área de 1.368.987 km2, onde vive uma população
de 247.505 (2010) habitantes fixos, fora a população flutuante em virtude
de sua localização/comercio, possui um bioma entre cerrado e Amazônia,
sendo portanto uma terra fértil para o agronegócio, possui um IDH de
0,731 (fontes IBGE).
Fica claro ainda que os interesses difusos ora protelados pelo Ministério
Público, na questão urbanística e ambiental e o descumprimento do TAC,
ensejou a ação de execução para a obrigação de fazer. Pois como a lei é
clara, os administradores podem ser punidos por atos de improbidade
administrativa (Lei 8.429/92), quando descumprir ou não atender aos
comandos do Estatuto. Demonstrando para a sociedade que a
administração pública tem se mostrado omissa e não tem interesse em
atender os anseios da mesma, visto que o instrumento mais adequado não
está sendo usado, causando desordenamento urbanístico e também
ambiental. O município resiste em tomar as providências que lhe foram
impostas por órgão competente, bem como o descumprimento à
Constituição Federal e ao Estatuto das Cidades.
Com base nos critérios definidos nas leis vigentes, cabe à sociedade
procurar participar, para que as consequências da inexistência das leis que
regem e direcionam o crescimento, bem como se organizar e cobrar dos
poderes uma resolução para lide, já que se faz necessário a intervenção
também da organização da sociedade civil, pois o assunto é de extrema
relevância social, e por não atender esses objetivos e nem diretrizes, deixam
de atender o alcance social ora pleiteado.
[…]
A lei deixa explícito que o agente público, através de uma ação ou omissão,
pode vir acometer o crime de improbidade administrativa, bastando, para
tanto, retardar ou deixar de praticar qualquer ato que dele seja de ofício,
como a elaboração e execução do Plano Diretor Municipal, o qual este
trabalho se atenta.
O Estado, portanto, somente pode fazer o que lhe é permitido em lei, visto
que deve se submeter integralmente a ela. Pois somente é válido, qualquer
ato público, e com poder de vincular ou obrigar qualquer que seja o
indivíduo, aquele que estiver previsto em lei. Qualquer ação contrária a este
princípio é nula e sem validade alguma.
6 - Conclusão
REFERÊNCIAS