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26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.

863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 28/12/2018
| Edição: 249
| Seção: 1
| Página: 354
Órgão: Ministério da Fazenda/Secretaria da Receita Federal do Brasil

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF
nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o disposto no inciso XXII do art. 37 da Constituição
Federal, no § 2º do art. 113, no parágrafo único do art. 116 e nos arts. 132, 135 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 (Código Tributário Nacional - CTN), nos arts. 2º, 4º, 5º e 8º a 11 da Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, nos arts. 1º, 3º e 5º da Lei nº 5.614, de 5 de outubro de 1970, no inciso II
do art. 37 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, nos arts. 80 a 82 da Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 167 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 (Código Civil), nos arts. 2º e 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, nos arts. 2º a 4º, 7º
a 9º, 11 e 16 da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, no parágrafo único do art. 16, no § 5º do art. 21 e
no § 2º do art. 32 da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro de 2001, no Decreto nº
3.500, de 9 de junho de 2000, no art. 929 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018 (Regulamento
do Imposto sobre a Renda - RIR), na Portaria MF nº 187, de 26 de abril de 1993, no inciso I do art. 7º da
Portaria MPOG nº 467, de 20 de novembro de 2002, na Instrução Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.257,
de 8 de março de 2012, na Instrução Normativa STN nº 2, de 2 de fevereiro de 2012, e na Instrução CVM nº
560, de 27 de março de 2015, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa trata do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

DO CONTEÚDO E DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 2º O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das


administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Parágrafo único. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a administração do


CNPJ.

CAPÍTULO II

DAS ENTIDADES OBRIGADAS À INSCRIÇÃO

Art. 3º Todas as entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela
legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no CNPJ e a cada um de seus
estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades.

§ 1º Os estados, o Distrito Federal e os municípios devem ter uma inscrição no CNPJ, na


condição de estabelecimento matriz, que os identifique como pessoa jurídica de direito público, sem
prejuízo das inscrições de seus órgãos públicos, conforme disposto no inciso I do caput do art. 4º.

§ 2º Para fins inscrição do CNPJ, estabelecimento é o local privado ou público, edificado ou não,
móvel ou imóvel, próprio ou de terceiro, onde a entidade exerce suas atividades em caráter temporário ou
permanente ou onde se encontram armazenadas mercadorias, incluindo as unidades auxiliares constantes
do Anexo VII desta Instrução Normativa.

§ 3º Considera-se estabelecimento, para fins do disposto no § 2º, a plataforma de produção e


armazenamento de petróleo e gás natural, ainda que esteja em construção.

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§ 4º No caso previsto no § 3º, o endereço a ser informado no CNPJ deve ser o do


estabelecimento da entidade proprietária ou arrendatária da plataforma, em terra firme, cuja localização
seja a mais próxima.

Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:

I - órgãos públicos de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento;

II - condomínios edilícios, conceituados nos termos do art. 1.332 da Lei nº 10.406, de 10 de


janeiro de 2002, e os setores condominiais na condição de filiais, desde que estes tenham sido instituídos
por convenção de condomínio;

III - grupos e consórcios de sociedades, constituídos, respectivamente, na forma prevista nos


arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

IV - consórcios de empregadores, constituídos na forma prevista no art. 25-A da Lei nº 8.212, de


24 de julho de 1991;

V - clubes e fundos de investimento, constituídos segundo as normas da Comissão de Valores


Mobiliários (CVM);

VI - representações diplomáticas estrangeiras no Brasil;

VII - representações diplomáticas do Estado brasileiro no exterior;

VIII - representações permanentes de organizações internacionais ou de instituições


extraterritoriais no Brasil;

IX - serviços notariais e de registro, de que trata a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994,


inclusive aqueles que ainda não foram objeto de delegação do Poder Público;

X - fundos públicos a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;

XI - fundos privados;

XII - candidatos a cargo político eletivo e frentes plebiscitárias ou referendárias, nos termos de
legislação específica;

XIII - incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de
que trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, na condição de estabelecimento filial da
incorporadora;

XIV - comissões polinacionais, criadas por ato internacional celebrado entre o Brasil e outros
países;

XV - entidades domiciliadas no exterior que, no País:

a) sejam titulares de direitos sobre:

1. imóveis;

2. veículos;

3. embarcações;

4. aeronaves;

5. contas-correntes bancárias;

6. aplicações no mercado financeiro ou de capitais; ou

7. participações societárias constituídas fora do mercado de capitais;

b) realizem:

1. arrendamento mercantil externo (leasing);

2. afretamento de embarcações, aluguel de equipamentos e arrendamento simples; ou

3. importação de bens sem cobertura cambial, destinados à integralização de capital de


empresas brasileiras;

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XVI - instituições bancárias do exterior que realizem operações de compra e venda de moeda
estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais em espécie na liquidação de operações
cambiais;

XVII - Sociedades em Conta de Participação (SCPs) vinculadas aos sócios ostensivos; e

XVIII - outras entidades, no interesse da RFB ou dos convenentes.

§ 1º Para fins do disposto no inciso I do caput, considera-se unidade gestora de orçamento


aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos
municípios.

§ 2º O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os


municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número correspondente ao "CNPJ
interveniente" de cada ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências
Voluntárias (Cauc).

§ 3º As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução
Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que
estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento.

§ 4º O disposto no inciso XV do caput não se aplica:

I - aos direitos relativos à propriedade industrial (marcas e patentes); e

II - aos investimentos estrangeiros mediante mecanismo de certificados representativos de


ações ou outros valores mobiliários (depositary receipts) emitidos no exterior, com lastro em valores
mobiliários depositados em custódia específica no Brasil.

§ 5º Os órgãos regionais dos serviços sociais autônomos podem ser inscritos no CNPJ na
condição de estabelecimento matriz por solicitação do respectivo órgão nacional, permanecendo
vinculados a este para efeitos da responsabilidade tributária.

§ 6º A inscrição no CNPJ das entidades fiscalizadoras do exercício de profissões


regulamentadas ocorre por meio de suas representações em âmbito nacional, regional e local,
cadastradas exclusivamente na condição de estabelecimento matriz.

§ 7º A inscrição dos partidos políticos no CNPJ ocorre por meio de seus órgãos de direção
nacional, regional e local, cadastrados exclusivamente na condição de estabelecimento matriz.

§ 8º Não são inscritas no CNPJ as coligações de partidos políticos.

Art. 5º Os fundos de investimento constituídos no exterior e as entidades domiciliadas no


exterior que se inscreverem no CNPJ exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de
capitais, observadas as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), devem obter uma inscrição para
cada instituição financeira representante responsável pelo cumprimento das obrigações tributárias do
investidor no País.

§ 1º A denominação utilizada como nome empresarial a ser indicada para a inscrição no CNPJ a
que se refere o caput deve conter, obrigatoriamente, o nome do fundo de investimento ou da entidade,
seguido do nome da instituição financeira representante, separado por hífen.

§ 2º Para fins do disposto neste artigo, instituição financeira compreende qualquer instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Art. 6º É facultado às seguintes entidades requererem a unificação da inscrição de seus


estabelecimentos no CNPJ, desde que localizados no mesmo município:

I - a agência bancária e seus postos ou subagências; e

II - o estabelecimento de concessionária ou permissionária de serviço público e seus postos de


serviços.

Parágrafo único. No caso de unificação, os estabelecimentos, exceto o unificador, devem


solicitar a baixa de sua inscrição no CNPJ.

CAPÍTULO III

DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE
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Art. 7º O representante da entidade no CNPJ deve ser a pessoa física que tenha legitimidade
para representá-la, conforme qualificações previstas no Anexo V desta Instrução Normativa.

§ 1º No caso de entidade domiciliada no exterior, o representante no CNPJ deve ser seu


procurador ou representante legalmente constituído domiciliado no Brasil, com poderes para administrar
os bens e direitos da entidade no País e representá-la perante a RFB.

§ 2º No caso de entidade domiciliada no exterior e inscrita na forma prevista no art. 19, o


representante no CNPJ é designado automaticamente na inscrição e coincide com aquele constante do
CNPJ para a respectiva instituição financeira representante.

§ 3º O representante da entidade no CNPJ pode indicar um preposto para a prática de atos


cadastrais no CNPJ, exceto para os atos de inscrição de estabelecimento matriz e de indicação,
substituição ou exclusão de preposto, sendo facultada ao preposto a prática do ato de renúncia.

§ 4º A indicação de que trata o § 3º não elide a competência originária do representante da


entidade no CNPJ.

CAPÍTULO IV

DO BENEFICIÁRIO FINAL

Art. 8º As informações cadastrais relativas às entidades empresariais e às entidades a que se


referem os incisos V, XV, XVI e XVII do caput do art. 4º devem abranger as pessoas autorizadas a
representá-las, bem como a cadeia de participação societária, até alcançar as pessoas naturais
caracterizadas como beneficiárias finais ou qualquer das entidades mencionadas no § 3º.

§ 1º Para efeitos do disposto no caput, considera-se beneficiário final:

I - a pessoa natural que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou
influencia significativamente a entidade; ou

II - a pessoa natural em nome da qual uma transação é conduzida.

§ 2º Presume-se influência significativa, a que se refere o § 1º, quando a pessoa natural:

I - possui mais de 25% (vinte e cinco por cento) do capital da entidade, direta ou indiretamente;
ou

II - direta ou indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o


poder de eleger a maioria dos administradores da entidade, ainda que sem controlá-la.

§ 3º Excetuam-se do disposto no caput:

I - as pessoas jurídicas, ou suas controladas, constituídas sob a forma de companhia aberta no


Brasil ou as pessoas jurídicas, ou suas controladas, cujas ações sejam regularmente negociadas em
mercado regulado por entidade reguladora reconhecida pela CVM em jurisdições que exigem a
divulgação pública dos acionistas considerados relevantes pelos critérios adotados na respectiva
jurisdição e que não sejam residentes ou domiciliados em jurisdiçõe com tributação favorecida ou estejam
submetida a regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro
de 1996;

II - as entidades sem fins lucrativos que não atuem como administradoras fiduciárias e que não
estejam constituídas em jurisdições com tributação favorecida ou submetidas a regime fiscal privilegiado
de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que reguladas e fiscalizadas por
autoridade governamental competente;

III - os organismos multilaterais ou organizações internacionais, bancos centrais, entidades


governamentais ou ligadas a fundos soberanos;

IV - as entidades de previdência, fundos de pensão e instituições similares, desde que


reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente no País ou em seu país de origem;

V - os fundos de investimento nacionais regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários


(CVM), desde que seja informado à RFB, na e-Financeira, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou o CNPJ
dos cotistas de cada fundo por eles administrado;

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VI - os fundos de investimentos especialmente constituídos e destinados, exclusivamente, para


acolher recursos de planos de benefícios de previdência complementar ou de planos de seguros de
pessoas, desde que regulados e fiscalizados por autoridade governamental competente em seu país de
origem; e

VII - veículos de investimento coletivo domiciliado no exterior cujas cotas ou títulos


representativos de participação societária sejam admitidos à negociação em mercado organizado e
regulado por órgão reconhecido pela CVM ou veículos de investimento coletivo domiciliado no exterior:

a) cujo número de investidores, direta ou indiretamente por meio de outros veículos de


investimento coletivo, seja igual ou superior a 100 (cem), desde que nenhum destes possua influência
significativa, nos termos do § 2º, excetuado o investimento realizado no país em fundo de investimento em
participações;

b) cuja administração da carteira de ativos seja feita de forma discricionária por administrador
profissional registrado em entidade reguladora reconhecida pela CVM;

c) que seja sujeito à regulação de proteção ao investidor de entidade reguladora reconhecida


pela CVM; e

d) cuja carteira de ativos seja diversificada, assim entendida aquela cuja concentração de ativos
de um único emissor não caracterize a influência significativa nos termos do § 10 do art. 19, excetuado o
investimento realizado no país em de fundo de investimento em participações.

§ 4º Para as entidades citadas no § 3º, as informações cadastrais devem abranger as pessoas


naturais autorizadas a representá-las, seus controladores, administradores e diretores, se houver, bem
como as pessoas físicas ou jurídicas em favor das quais essas entidades tenham sido constituídas,
devendo ser informadas no Quadro de Sócios e Administradores (QSA).

§ 5º Aplica-se o disposto no caput aos cotistas de fundos domiciliados no exterior, sendo


necessário identificar como beneficiário final aqueles que atendam ao disposto no § 1º.

§ 6º Os administradores das entidades estrangeiras requerentes do cadastro no CNPJ, ainda


que detenham ou exerçam a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores das entidades, não se caracterizam como beneficiários finais e deverão ser informados
apenas no QSA.

§ 7º Para as entidades domiciliadas no exterior, o preenchimento das informações cadastrais de


que trata o § 4º será realizado na forma prevista nos arts. 19 a 21.

Art. 9º As entidades a que se refere o caput do art. 8º que não preencherem as informações
referentes ao beneficiário final no prazo solicitado ou que não apresentarem os documentos na forma
prevista nos arts. 19 e 20 terão sua inscrição suspensa no CNPJ e ficarão impedidas de transacionar com
estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de
aplicações financeiras e à obtenção de empréstimos.

§ 1º O impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários a que se refere o caput


não se aplica à realização das operações necessárias para o retorno do investimento ao país de origem e
para o cumprimento de obrigação assumida antes da suspensão, tais como prazos, carência e data de
vencimento.

§ 2º As entidades a que se referem o § 2º do art. 19, o art. 20 e o art. 21 devem informar, em até
90 (noventa) dias a partir da data da inscrição, que não há beneficiários finais no Coletor Nacional da Rede
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), caso não
haja nenhuma pessoa enquadrada na condição de beneficiário final, conforme dispõem os §§ 1º e 2º do art.
8º.

§ 3º A suspensão do CNPJ nas hipóteses previstas no caput deste artigo será comunicada à
CVM no que se refere às entidades classificadas no item 6 da alínea "a" do inciso XV do caput do art. 4º.

CAPÍTULO V

DAS UNIDADES CADASTRADORAS

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Art. 10. Unidades cadastradoras do CNPJ são aquelas competentes para deferir atos cadastrais
das entidades no CNPJ, a partir da análise, sob os aspectos formal e técnico, das informações contidas na
documentação apresentada pelas entidades.

Parágrafo único. São unidades cadastradoras do CNPJ:

I - no âmbito da RFB:

a) Delegacias da Receita Federal do Brasil (DRFs);

b) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat);

c) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Instituições Financeiras (Deinf);

d) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes (Demac) no Rio de


Janeiro;

e) Inspetorias da Receita Federal do Brasil (IRFs);

f) Alfândegas da Receita Federal do Brasil (ALFs); e

g) Agências da Receita Federal do Brasil (ARFs).

II - no âmbito da Redesim:

a) o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, por meio das juntas comerciais;

b) o Registro Civil de Pessoas Jurídicas; e

c) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

III - a CVM, nos termos do art. 19;

IV - o Bacen, nos termos do art. 20;

V - o Tribunal Superior Eleitoral, no caso de que trata o inciso XII do caput do art. 4º; e

VI - no âmbito dos convenentes, as unidades designadas no convênio firmado com a RFB.

Seção Única

Da Competência das Unidades Cadastradoras

Art. 11. .A competência para deferir atos cadastrais no CNPJ é de qualquer unidade cadastradora
da RFB:

Parágrafo único. A competência de que trata o caput é:

I - da unidade cadastradora da RFB na qual a solicitação tenha sido protocolada, no caso de


atos registrados, atos legais ou atos praticados por entidades cujas naturezas jurídicas não sejam passíveis
de registro em órgão convenente; e

II - no âmbito dos convenentes, das unidades designadas no convênio firmado com a RFB.

CAPÍTULO VI

DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

Art. 12. A comprovação da condição de inscrito no CNPJ e da situação cadastral é feita por meio
do "Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral", conforme modelo constante do Anexo III desta
Instrução Normativa, emitido por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14.

§ 1º O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral contém as informações descritas no


anexo III.

§ 2º O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral e a Certidão de Baixa poderão ser


acessados por meio do Portal Nacional da Redesim.

TÍTULO II

DOS ATOS CADASTRAIS

CAPÍTULO I

DOS TIPOS DE ATOS

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Art. 13. São atos cadastrais no CNPJ:

I - inscrição;

II - alteração de dados cadastrais e de situação cadastral;

III - baixa de inscrição;

IV - restabelecimento de inscrição; e

V - declaração de nulidade de ato cadastral.

CAPÍTULO II

DA SOLICITAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE ATOS CADASTRAIS

Seção I

Da Solicitação de Atos Cadastrais

Art. 14. Os atos cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coletor Nacional da
Redesim, disponível no Portal Nacional da Redesim, no endereço <http://www.redesim.gov.br/>.

§ 1º O Coletor Nacional da Redesim possibilita o preenchimento e o envio dos seguintes


documentos eletrônicos:

I - Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ);

II - QSA;

III - Ficha Específica do convenente; e

IV - Ficha de beneficiários finais.

§ 2º O QSA deve ser apresentado somente pelas entidades relacionadas no Anexo VI desta
Instrução Normativa, conforme as qualificações constantes do citado Anexo.

§ 3º A Ficha Específica contém informações do estabelecimento que são de interesse de


convenente do Cadastro Sincronizado Nacional (CadSinc), instituído pelo Protocolo de Cooperação nº 1, de
17 de julho de 2004, do I Encontro Nacional de Administradores Tributários (Enat).

§ 4º Os documentos devem ser preenchidos e enviados por meio do Coletor Nacional da


Redesim, conforme orientações constantes do próprio aplicativo e em Ato declaratório Executivo (ADE) da
Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros (Cocad).

§ 5º As Fichas Específicas serão eliminadas por ADE da Cocad na medida em que os


convenentes migrarem para o padrão de coleta da Redesim.

Subseção Única

Do Documento Básico de Entrada (DBE) e do Protocolo de Transmissão

Art. 15. Se não houver incompatibilidade nos documentos eletrônicos transmitidos na forma
prevista no § 4º do art. 14, será disponibilizado para impressão o Documento Básico de Entrada (DBE) ou o
Protocolo de Transmissão, no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14.

§ 1º O DBE e o Protocolo de Transmissão:

I - serão disponibilizados de acordo com os modelos constantes dos Anexos I e II desta


Instrução Normativa, respectivamente;

II - ficarão disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, pelo
prazo de 90 (noventa) dias, para impressão e encaminhamento conforme prevê o art. 16.

§ 2º O DBE deve ser assinado pelo representante da entidade no CNPJ, por seu preposto ou
procurador.

§ 3º O Protocolo de Transmissão substitui o DBE quando a entidade for identificada pelo uso de
certificado digital ou de senha eletrônica fornecida por convenente.

§ 4º A solicitação de ato cadastral no CNPJ será cancelada automaticamente no caso de


descumprimento do prazo a que se refere o inciso II do § 1º.

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§ 5º Fica dispensada a apresentação do DBE ou do Protocolo de Transmissão no âmbito da


Redesim, de acordo com ADE publicado pelo Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros.

Seção II

Da Formalização da Solicitação

Art. 16. As solicitações de atos cadastrais no CNPJ são formalizadas:

I - pela remessa postal ou entrega direta do DBE ou Protocolo de Transmissão à unidade


cadastradora, acompanhado de:

a) cópia do ato constitutivo, alterador ou extintivo da entidade, devidamente registrado no órgão


competente, observada a tabela de documentos constante do Anexo VIII desta Instrução Normativa;

b) em relação ao DBE:

1. cópia do documento de identificação do signatário para conferência da assinatura, observado


o disposto no art. 9º do Decreto º 9.094, de 17 de julho de 2017.

2. se assinado por procurador, cópia da procuração outorgada pela entidade;

3. se houver procuração por instrumento particular, cópia do documento de identificação do


signatário da procuração para conferência da assinatura, observado o disposto no art. 9º do Decreto º
9.094, de 2017; ou

II - pela entrega direta da documentação solicitada para a prática do ato no órgão de registro
que celebrou convênio com a RFB, acompanhada do DBE ou do Protocolo de Transmissão; ou

III - pela transmissão de dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB com os
documentos necessários à prática do ato, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.782, de 11 de janeiro
de 2018.

§ 1º A solicitação do ato cadastral no CNPJ pode ser formalizada em qualquer unidade


cadastradora, quando disponibilizado o DBE ou o Protocolo de Transmissão.

§ 2º O disposto neste artigo e nos arts. 14 e 15 não se aplica ao Microempreendedor Individual


(MEI), de que trata o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, tendo em
vista o trâmite especial e simplificado do seu processo de registro.

§ 3º O DBE e os demais atos e documentos comprobatórios podem ser digitalizados pela


administração tributária, passando a ter o mesmo valor probante de seus originais, nos termos do art. 64-B
do Decreto nº 70.253, de 6 de março de 1972.

§ 4º Quando se tratar de sócio pessoa física ou jurídica domiciliado no exterior, e o deferimento


for realizado na RFB, deve acompanhar o DBE ou Protocolo de Transmissão a cópia da procuração que
nomeia o seu representante legal no Brasil.

§ 5º Aplica-se, no que couber, à procuração referida no § 4º, o disposto nos §§ 5º a 8º do art. 19.

CAPÍTULO III

DOS ATOS CADASTRAIS PRIVATIVOS DO ESTABELECIMENTO MATRIZ

Art. 17. São privativos do estabelecimento matriz os atos cadastrais relativos:

I - ao nome empresarial;

II - à natureza jurídica;

III - ao capital social;

IV - ao porte da empresa;

V - ao representante da entidade no CNPJ;

VI - ao preposto;

VII - ao QSA;

VIII - ao ente federativo responsável, no caso de entidades da Administração Pública;

IX - à falência;

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X - à recuperação judicial;

XI - à intervenção;

XII - ao inventário do empresário individual ou do titular de empresa individual imobiliária ou de


responsabilidade limitada;

XIII - à liquidação judicial ou extrajudicial;

XIV - à incorporação;

XV - à fusão; e

XVI - à cisão parcial ou total.

Parágrafo único. A indicação de novo estabelecimento matriz é ato cadastral privativo do


estabelecimento filial que estiver sendo indicado, que pode solicitar conjuntamente os atos cadastrais
previstos no caput.

CAPÍTULO IV

DA INSCRIÇÃO

Art. 18. A solicitação de inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no Brasil deve ser feita com
observância do disposto nos arts. 14 a 16, inclusive para o caso de estabelecimento, no País, de pessoa
jurídica estrangeira.

Seção I

Da Inscrição de Entidade Domiciliada no Exterior

Art. 19. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior exclusivamente para realizar
aplicações no mercado financeiro ou de capitais decorre automaticamente do seu registro na CVM como
investidor não residente no País, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade
cadastradora do CNPJ.

§ 1º A inscrição no CNPJ obtida na forma prevista no caput é destinada, exclusivamente, à


realização das aplicações nele mencionadas.

§ 2º Em até 90 (noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras


qualificadas de acordo com a regulamentação da CVM, por meio de seu representante legalmente
constituído e nos termos do art. 8º, devem:

I - em relação às entidades qualificadas no § 3º do art. 8º, apenas mediante solicitação, prestar


as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na forma prevista no § 5º.

II - em relação às entidades abaixo qualificadas que não possuírem influência significativa em


entidade nacional, apenas mediante solicitação, informar o beneficiário final e prestar as informações e
apresentar os documentos de que trata o § 4º, na forma prevista no § 5º:

a) bancos comerciais, bancos de investimento, associações de poupança e empréstimo, e


custodiantes globais e instituições similares, reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental
competente;

b) companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental


competente;

c) sociedades ou entidades que tenham por objetivo distribuir emissão de valores mobiliários,
ou atuar como intermediários na negociação de valores mobiliários, agindo por conta própria, registradas e
reguladas por órgão reconhecido pela CVM; e

d) qualquer entidade que tenha por objetivo a aplicação de recursos nos mercados financeiro e
de capitais:

1. desde que seja registrada e regulada por órgão reconhecido pela CVM ou cuja administração
da carteira seja feita de forma discricionária por administrador profissional registrado e regulado por
entidade reconhecida pela CVM;

2. das quais participem pessoas naturais ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior; e

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3. desde que nenhuma pessoa natural possua direta ou indiretamente influência significativa
nos termos do inciso I do § 2º do artigo 8º desta Instrução Normativa.

e) qualquer entidade não financeira ativa, entendida como tal aquela que cumpra com um dos
requisitos abaixo:

1. cuja receita bruta no ano-calendário anterior corresponda em menos de 50% (cinquenta por
cento) a rendimento passivo e cujos ativos mantidos durante o ano-calendário anterior que produzam ou
que sejam mantidos para a produção de rendimento passivo representem menos de 50% (cinquenta por
cento) do total dos ativos mantidos pela entidade durante tal período;

2. cuja totalidade das atividades consistam em deter, integral ou parcialmente, as ações em


circulação de uma ou mais subsidiárias envolvidas em transações ou negócios que não sejam os
habitualmente praticados por instituição financeira, ou oferecer financiamento e serviços àquelas
subsidiárias, desde que não se qualifique como fundo de investimento ou qualquer instrumento de
investimento cujo objeto consista em adquirir ou financiar empresas e, assim, deter participação em tais
empresas como ativos de capital para fins de investimento;

3. que ainda não esteja operando e não possua histórico operacional, mas esteja investindo
capital em ativos com vistas a operar em ramo diverso de uma instituição financeira, desde que dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) meses após a data de constituição da entidade;

4. em processo de liquidação de seus ativos ou que esteja se reestruturando com o intuito de


continuar ou reiniciar suas operações em negócio diverso daquele praticado por instituição financeira e
desde que não tenha sido uma instituição financeira nos últimos 5 (cinco) anos; ou

5. que opere principalmente com transações de financiamento e de hedging com ou para


entidades relacionadas que não sejam instituições financeiras e que não ofereça financiamento ou serviços
de hedging para qualquer entidade que não seja uma entidade relacionada, desde que o grupo de
quaisquer dessas entidades relacionadas esteja principalmente envolvido em negócio diverso daquele
praticado por instituição financeira.

f) qualquer entidade detida, direta ou indiretamente, em sua totalidade, por uma ou mais de
quaisquer das entidades listadas neste inciso.

III - em relação aos demais fundos ou entidades de investimento coletivo, inclusive aqueles que
realizem investimentos no mercado financeiro e de capitais do País por meio de veículos de investimento e
exceto os fundos de investimento em participações, apresentar o QSA, informar o beneficiário final e,
apenas mediante solicitação, prestar as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na
forma prevista no § 5º.

IV - em relação aos entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários,
sociedades constituídas com títulos ao portador e das demais pessoas jurídicas constituídas no exterior
não enquadradas nas categorias anteriores, informar o beneficiário final e apresentar, na forma prevista no
§ 5º:

a) ato constitutivo ou certidão de inteiro teor da entidade, observada a "Tabela de Documentos e


Orientações" constante no Anexo VIII desta Instrução Normativa;

b) documento de identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de


origem;

c) ato que demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem da


entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal informação não conste do ato de
constituição;

d) QSA; e

e) os documentos e as informações de que trata o § 4º, mediante solicitação da RFB.

§ 3º Aplica-se o mesmo tratamento previsto no inciso I do § 2º às entidades que realizem


apenas a aquisição em bolsa de valores de cotas de fundos de índice, regulamentados pela CVM.

§ 4º O representante do investidor estrangeiro deverá:

I - prestar as informações necessárias para o registro do investidor não residente;

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II - manter atualizadas as informações do investidor não residente;

III - apresentar à RFB, sempre que requisitados, os seguintes documentos:

a) contrato de constituição de representante; e

b) contrato de prestação de serviço de custódia de valores mobiliários celebrado entre o


investidor não residente e a pessoa jurídica autorizada pela CVM a prestar tal serviço.

IV - prestar à RFB, em relação aos investidores não residentes por ele representados, as
informações e os documentos relativos aos seus beneficiários finais e aos seus administradores, ainda que
não possuam influência significativa nos termos do § 2º do art. 8º, mediante solicitação; e

V - comunicar à RFB, em até 30 (trinta) dias, a extinção do contrato de representação, salvo se a


comunicação for realizada via CVM.

§ 5º Os documentos serão apresentados por meio de dossiê digital de atendimento em


qualquer unidade da RFB, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1782, de 11 de janeiro de 2018.

§ 6º Os documentos citados nas alíneas "a" a "c" do inciso III do § 2º e nos incisos I e III do § 4º
redigidos em língua estrangeira devem ser autenticados por repartição consular brasileira, exceto a
procuração que nomeia o representante legal da entidade no Brasil, se a procuração tiver sido emitida no
País.

§ 7º Estão dispensados da autenticação por repartição consular os documentos públicos


emitidos por autoridade ou agente público, por notários e cartórios de registro civil e certificados oficiais
do Estado estrangeiro, de acordo com o disposto na Apostila da Convenção de Haia.

§ 8º Os documentos redigidos em língua estrangeira devem ser traduzidos para o vernáculo por
tradutor juramentado, podendo ser dispensada a critério da RFB.

§ 9º O prazo previsto no § 2º pode ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias mediante pedido
formalizado junto à RFB pelo representante da entidade no Brasil.

§ 10 Para efeitos do disposto nos incisos I, II e III do § 2º, presume-se influência significativa
quando a entidade:

I - possui mais de 20% (vinte por cento) do capital da entidade nacional, isoladamente ou em
conjunto com pessoas a ela ligadas; ou

II - direta ou indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o


poder de eleger a maioria dos administradores da entidade nacional, ainda que sem controlá-la.

§ 11. Para efeitos do disposto no inciso I do § 10, considera-se pessoa ligada:

I - a pessoa jurídica cuja participação societária no capital social da entidade estrangeira a


caracterize como sua controladora direta ou indireta, na forma definida nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976;

II - a pessoa jurídica que seja caracterizada como controlada direta ou indireta ou coligada da
entidade estrangeira, na forma definida nos §§ 1º e 2ºdo art. 243 da Lei nº 6.404, de 1976;

III - a pessoa jurídica quando esta e a entidade estrangeira estiverem sob controle societário ou
administrativo comum ou quando pelo menos 10% (dez por cento) do capital social de cada uma pertencer
a uma mesma pessoa física ou jurídica;

IV - a pessoa jurídica que seja associada da entidade estrangeira, na forma de consórcio ou


condomínio, conforme define a legislação brasileira, em qualquer empreendimento;

V - a entidade estrangeira residente ou domiciliada em país com tributação favorecida ou


beneficiária de regime fiscal privilegiado, conforme dispõem os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996,
desde que não comprove que seus controladores não estejam enquadrados nos incisos I a IV deste
parágrafo.

Art. 20. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior nas hipóteses previstas no item
7 da alínea "a" e na alínea "b" do inciso XV e no inciso XVI do caput do art. 4º decorre automaticamente do
seu cadastramento no Cadastro de Empresas (Cademp) do Bacen, vedada a apresentação da solicitação
de inscrição em unidade cadastradora do CNPJ.

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§ 1º A inscrição no CNPJ obtida na forma prevista no caput pode ser utilizada para todas as
finalidades, exceto para a descrita no caput do art. 19.

§ 2º Em até 90 (noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras, por meio
de seu procurador constituído, devem indicar seus beneficiários finais nos termos do art. 8º e apresentar os
seguintes documentos mediante dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.782, de 11 de janeiro de 2018:

I - ato constitutivo ou certidão de inteiro teor da entidade, observada a "Tabela de Documentos


e Orientações" constante no Anexo VIII desta Instrução Normativa;

II - documento de identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de


origem;

III - ato que demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem
da entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal informação não conste do ato
de constituição;

IV - cópia autenticada da procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil (caso não
seja o próprio ato constitutivo), que deve ser domiciliado no Brasil, com poderes para administrar os bens e
direitos da entidade no País e representá-la perante a RFB;

V - cópia autenticada do documento de identificação do representante da entidade estrangeira


no CNPJ; e

VI - QSA.

§ 3º Aplica-se ao disposto no § 2º, no que couber, o disposto nos §§ 5º a 9º do art. 19.

§ 4º Em relação às entidades qualificadas no § 3º do art. 8º, os documentos e informações


previstos no § 2º deste artigo deverão ser apresentados mediante solicitação.

Art. 21. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior não enquadrada nos arts. 19 e
20 ocorre na forma disciplinada nos arts. 14 a 16, com o cumprimento do disposto no § 2º do art. 20 e com
indicação de seus beneficiários finais nos termos do art. 8º.

§ 1º O endereço da entidade domiciliada no exterior deve ser informado no CNPJ e, quando for o
caso, transliterado.

§ 2º A solicitação de inscrição deverá estar acompanhada da declaração prevista no Anexo XI.

§ 3º A indicação dos beneficiários finais poderá ser feita em até 90 (noventa) dias a partir da data
da inscrição, observado o disposto no §5º e no § 9º do art. 19.

Seção II

Dos Impedimentos à Inscrição

Art. 22. Impede a inscrição no CNPJ:

I - o fato de o representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no Cadastro de


Pessoas Físicas (CPF) ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido,
a partir da data do falecimento, ou nula;

II - o fato de integrante do QSA da entidade:

a) se pessoa jurídica, não possuir inscrição no CNPJ, salvo se for entidade domiciliada no exterior
não obrigada à inscrição no CNPJ, ou de sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula;

b) se pessoa física, não possuir inscrição no CPF, salvo se for estrangeira não obrigada à
inscrição no CPF, ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido, a
partir da data do falecimento, ou nula;

III - no caso de clubes ou fundos de investimento constituídos no Brasil, o fato de o


administrador não possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula, ou
o fato de o representante do administrador no CNPJ não possuir inscrição no CPF ou de sua inscrição ser
inexistente ou estar cancelada, com titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa ou nula;

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IV - no caso de estabelecimento filial, o fato de o estabelecimento matriz da entidade não


possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula; ou

V - o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.

Seção III

Da Inscrição de Ofício

Art. 23. A inscrição no CNPJ é realizada de ofício pela unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona o estabelecimento ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
responsável pelo procedimento fiscal:

I - quando o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal


constatar a existência de entidade não inscrita no CNPJ e não for atendida, pelo representante da entidade,
a intimação para providenciar sua inscrição no prazo de 10 (dez) dias; ou

II - no interesse da administração tributária, tendo em vista documentos comprobatórios.

Parágrafo único. A inscrição de ofício pode ser realizada pelos convenentes, conforme disposto
em convênio.

CAPÍTULO V

DA ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS

Art. 24. A entidade está obrigada a atualizar no CNPJ qualquer alteração referente aos seus
dados cadastrais até o último dia útil do mês subsequente ao de sua ocorrência.

§ 1º No caso de alteração sujeita a registro, o prazo a que se refere o caput é contado a partir da
data do registro da alteração no órgão competente.

§ 2º A alteração de dados cadastrais de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na


forma prevista no art. 20 está condicionada à indicação do seu representante, conforme o § 1º do art. 7º.

§ 3º Cabe ao representante legal nomeado atualizar no CNPJ as ocorrências relativas às


seguintes situações especiais, detalhadas no Anexo IX desta Instrução Normativa:

I - liquidação judicial ou extrajudicial;

II - falência;

III - recuperação judicial;

IV - intervenção; ou

V - inventário do empresário (individual) ou do titular da empresa individual imobiliária ou de


responsabilidade limitada.

Seção I

Dos Impedimentos à Alteração de Dados Cadastrais

Art. 25. Impede a alteração de dados cadastrais no CNPJ:

I - o fato de o representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no CPF ou de


sua inscrição ser inexistente ou estar cancelada, com titular falecido, a partir da data do falecimento,
suspensa ou nula;

II - a entrada de integrante no QSA da entidade:

a) se pessoa jurídica, sem inscrição no CNPJ ou cuja inscrição seja inexistente, esteja baixada,
inapta ou nula; e

b) se pessoa física, sem inscrição no CPF ou cuja inscrição seja inexistente ou esteja cancelada,
com titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa ou nula;

III - a existência de procedimento fiscal em andamento, no caso de indicação de novo


estabelecimento matriz da entidade; ou

IV - o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.

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Parágrafo único. No caso de alteração do representante da entidade no CNPJ, a verificação da


existência e da situação do cadastro de que trata o inciso I do caput alcança apenas o novo representante.

Seção II

Da Alteração de Ofício

Art. 26. A unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona o estabelecimento ou a unidade de


exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal podem
realizar de ofício alteração de dados cadastrais no CNPJ com base em documentos comprobatórios ou
mediante comunicação efetuada por convenente.

§ 1º Verificada divergência em dado cadastral originário do seu ato constitutivo, alterador ou


extintivo, a entidade deve ser intimada a promover, no órgão de registro competente, a respectiva
atualização ou correção, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data do recebimento da intimação.

§ 2º Caso a intimação a que se refere o § 1º não seja atendida, a alteração cadastral no CNPJ
pode ser realizada de ofício, independentemente de formalidade no respectivo órgão de registro.

§ 3º A opção ou a exclusão retroativa do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos


e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional),, de que
trata a Lei Complementar nº 123, de 2006, também podem ser realizadas de ofício pela unidade da RFB
que jurisdiciona a entidade.

§ 4º Os procedimentos previstos no caput e nos §§ 1º e 2º podem ser adotados diretamente


pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável por procedimento fiscal na entidade.

§ 5º O procedimento previsto no caput pode ser adotado pela Equipe de Cadastro (ECD) em sua
jurisdição.

§ 6º O titular do órgão convenente pode promover de ofício, na forma prevista na legislação que
lhe seja aplicável, as alterações de dados específicos de interesse desse órgão.

§ 7º A entidade terá conhecimento das alterações realizadas na forma prevista neste artigo por
meio do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral de que trata o art. 12, podendo solicitar a
revogação das alterações mediante processo administrativo.

§ 8º Os documentos comprobatórios podem ser apresentados por pessoas que componham ou


que tenham composto o QSA para que se efetue de ofício a alteração já efetivada em órgão de registro,
mediante procedimento previsto nos §§ 1º e 2º.

CAPÍTULO VI

DA BAIXA DA INSCRIÇÃO

Art. 27. A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial deve ser solicitada
até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da ocorrência de sua extinção, nas seguintes
situações, conforme o caso:

I - encerramento da liquidação voluntária, judicial ou extrajudicial;

II - incorporação;

III - fusão;

IV - cisão total;

V - encerramento do processo de falência, com extinção das obrigações do falido; ou

VI - transformação em estabelecimento matriz de órgão público inscrito como estabelecimento


filial, e vice-versa.

§ 1º A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial produz efeitos a partir


da respectiva extinção, considerando-se a ocorrência desta nas datas constantes do Anexo VIII desta
Instrução Normativa.

§ 2º A baixa da inscrição do estabelecimento matriz no CNPJ implica baixa de todas as


inscrições dos estabelecimentos filiais da entidade.

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§ 3º No caso de solicitação de baixa da inscrição no CNPJ de microempresa (ME) ou empresa de


pequeno porte (EPP), definidas pelo art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, optante ou não pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), a análise da solicitação deve ocorrer no prazo de 60
(sessenta) dias contado da data do recebimento dos documentos pela RFB.

§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, ultrapassado o prazo definido para análise da solicitação sem
manifestação da RFB, efetiva-se a baixa da inscrição no CNPJ.

§ 5º Deferida a baixa da inscrição, a RFB disponibilizará em seu sítio na Internet, no endereço


citado no caput do art. 14, a Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, conforme modelo constante do Anexo
IV desta Instrução Normativa.

§ 6º A baixa da inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados
impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da
prática comprovada e apurada, em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades pelos
empresários ou pelas pessoas jurídicas ou seus titulares, sócios ou administradores.

§ 7º A baixa da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ importa responsabilidade solidária dos


empresários, titulares, sócios e administradores no período de ocorrência dos respectivos fatos geradores.

§ 8º A baixa da inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior pode ser realizada


mediante solicitação de seu representante legalmente constituído, quando, por decisão da entidade, esta
deixe de ser alcançada definitivamente pelas situações previstas no inciso XV do caput do art. 4º.

Seção I

Dos Impedimentos à Baixa

Art. 28. A entidade relacionada no Anexo VI desta Instrução Normativa que estiver com seu QSA
desatualizado fica impedida de baixar sua inscrição no CNPJ, tendo em vista o disposto no § 7º do art. 27.

§ 1º O impedimento a que se refere o caput não se aplica à baixa:

I - decorrente de incorporação, fusão ou cisão total da entidade, quando a sucessora for


entidade domiciliada no Brasil.

II - de estabelecimento filial, ficando suas pendências fiscais sob responsabilidade da entidade.

§ 2º A baixa da inscrição de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na forma prevista


no art. 20 deve ser precedida da indicação do seu representante, conforme prevê o § 1º do art. 7º.

Seção II

Da Baixa de Ofício

Art. 29. Pode ser baixada de ofício a inscrição no CNPJ da entidade:

I - omissa contumaz, que é aquela que, estando obrigada, não tiver apresentado, por 5 (cinco) ou
mais exercícios, nenhuma das declarações e demonstrativos relacionados a seguir e que, intimada por
edital, não tiver regularizado sua situação no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data da publicação
da intimação:

a) declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ);

b) declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa;

c) declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis);

d) declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN);

e) declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei);

f) declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);

g) declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

h) declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR);

i) Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à


Previdência Social (GFIP);

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j) Escrituração Contábil Digital (ECD);

k) Escrituração Contábil Fiscal (ECF);

l) Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD-Contribuições);

m) Escrituração Fiscal Digital (EFD); e

n) e-Financeira;

o) Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial);

p) Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf);

q) declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e


Fundos (DCTFWeb); e

r) Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - declaratório


(PGDAS-D);

II - inexistente de fato, assim denominada aquela que:

a) não dispuser de patrimônio ou capacidade operacional necessários à realização de seu


objeto, inclusive a que não comprovar o capital social integralizado;

b) não for localizada no endereço constante do CNPJ e cujo representante legal:

1. não for localizado ou alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade
ou não comprove legitimidade para representá-la, nos termos do art. 7º; ou

2. depois de intimado, não indicar seu novo domicílio tributário.

c) domiciliada no exterior, não tiver indicado seu procurador ou seu representante legalmente
constituído nos termos do § 1º do art. 7º ou, se indicado, não tenha sido localizado;

d) encontrar-se com as atividades paralisadas, salvo se estiver enquadrada nas hipóteses


previstas nos incisos I, II e VI do caput do art. 40;

e) realizar exclusivamente:

1. emissão de documentos fiscais que relatem operações fictícias; ou

2. operações de terceiros, com intuito de acobertar seus reais beneficiários;

III - declarada inapta que não tiver regularizado sua situação nos 5 (cinco) exercícios
subsequentes;

IV - com registro cancelado, ou seja, a que estiver extinta, cancelada ou baixada no respectivo
órgão de registro; e

V - tiver sua baixa determinada judicialmente.

§ 1º À baixa na forma prevista neste artigo não se aplica o impedimento a que se refere o caput
do art. 28.

§ 2º A baixa a que se refere o inciso IV do caput pode ser realizada mediante apresentação de
documentos comprobatórios por pessoas que componham ou que tenham composto o QSA para que se
efetue de ofício a baixa já efetivada em órgão de registro.

Subseção I

Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Omissa Contumaz

Art. 30. No caso de pessoa jurídica omissa contumaz, cabe à Cocad providenciar sua intimação
por meio de edital, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no Diário Oficial da União (DOU), no qual a pessoa jurídica deve ser identificada apenas
pelo seu número de inscrição no CNPJ.

§ 1º A regularização da situação da pessoa jurídica intimada dá-se mediante apresentação de


declarações e demonstrativos exigidos, por meio da Internet, ou comprovação de sua anterior
apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 16/46
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§ 2º Decorridos 90 (noventa) dias da publicação do edital de intimação, a Cocad deve publicar


ADE no DOU com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas que regularizaram sua situação,
tornando automaticamente baixadas as inscrições das demais pessoas jurídicas relacionadas no edital de
intimação.

§ 3º O disposto neste artigo não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas previstas no caput e no § 2º.

Subseção II

Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Inexistente de Fato

Art. 31. No caso de pessoa jurídica inexistente de fato, o procedimento administrativo de baixa
deve ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem qualquer das
pendências ou situações descritas no inciso II do caput do art. 29.

§ 1º A Cocad, a unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou a unidade de


exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, ao acatar a
representação citada no caput, deve:

I - intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no
endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias:

a) regularizar a sua situação; ou

b) contrapor as razões da representação.

II - suspender a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada no inciso I a partir da data de


publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso.

§ 2º Quando não houver atendimento à intimação ou quando não forem acatadas as


contraposições apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser baixada por meio de ADE, publicado no sítio da
RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser
indicados o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ.

§ 3º A pessoa jurídica que teve a inscrição baixada conforme o § 2º pode solicitar o seu
restabelecimento, por meio de processo administrativo, mediante prova:

I - de que dispõe de patrimônio e capacidade operacional necessários à realização de seu


objeto, no caso previsto na alínea "a" do inciso II do art. 29;

II - de sua localização, nos casos previstos na alínea "b" do inciso II do caput do art. 29;

III - da localização do seu procurador, no caso previsto na alínea "c" do inciso II do caput do art.
29;

IV - do reinício de suas atividades, no caso previsto na alínea "d" do inciso II do caput do art. 29;

V - da efetividade das operações descritas nos documentos emitidos, no caso previsto no item 1
da alínea "e" do inciso II do caput do art. 29;

VI - de que é a real beneficiária das operações realizadas, no caso previsto no item 2 da alínea
"e" do inciso II do caput do art. 29.

§ 4º O restabelecimento da inscrição da pessoa jurídica baixada na forma prevista no § 2º deve


ser realizado por meio de ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art.
14, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição
da pessoa jurídica no CNPJ.

§ 5º A análise da contraposição de que trata o § 1º e do pedido de restabelecimento deve ser


precedida, sempre que possível, de manifestação do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil que emitiu
a representação para a declaração da baixa de ofício.

Subseção III

Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica Inapta

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Art. 32. No caso de pessoa jurídica inapta, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, com a relação das inscrições
baixadas no CNPJ.

Parágrafo único. O disposto no caput não elide a competência da unidade cadastradora da RFB
que jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido no caput.

Subseção IV

Da Baixa de Ofício da Pessoa Jurídica com Registro Cancelado

Art. 33. No caso de pessoa jurídica com registro cancelado, cabe à Cocad emitir ADE publicado
no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, com a
relação das inscrições baixadas no CNPJ.

§ 1º O disposto no caput não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que


jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido no caput.

§ 2º A baixa da inscrição do MEI, na situação prevista no art. 19 da Resolução CGSIM nº 16, de 17


de dezembro de 2009, dispensa a emissão do ADE de que trata o caput.

CAPÍTULO VII

DO RESTABELECIMENTO DA INSCRIÇÃO

Art. 34. A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição no CNPJ estiver na situação
cadastral baixada pode ter sua inscrição restabelecida:

I - a pedido, desde que comprove estar com seu registro ativo no órgão competente; ou

II - de ofício, quando constatado o seu funcionamento.

§ 1º O restabelecimento previsto neste artigo aplica-se também:

I - à entidade que esteja na situação cadastral inapta, na hipótese prevista no inciso II do caput
do art. 48, caso comprove, documentalmente, estar exercendo suas atividades no endereço constante do
CNPJ; e

II - à entidade ou ao estabelecimento filial, conforme o caso, cuja inscrição tenha sido suspensa
na hipótese prevista no inciso X do caput do art. 40, desde que comprove a regularização das
inconsistências cadastrais.

§ 2º O pedido de que trata o inciso I do caput:

I - deve ser feito com observância do disposto nos arts. 14 a 16;

II - não se aplica às entidades que estejam na situação cadastral baixada na hipótese prevista no
inciso II do caput do art. 29; e

III - A comprovação a que se refere o inciso I do § 1º deve vir acompanhada de um dos seguintes
documentos:

a) contrato vigente de locação do imóvel;

b) matrícula do imóvel em nome da empresa;

c) IPTU em que conste a empresa como proprietária;

d) conta de energia ou água no endereço em nome da empresa, com consumo acima do


mínimo; ou

e) notas fiscais de compra lançadas para a empresa naquele endereço.

CAPÍTULO VIII

DA NULIDADE DO ATO CADASTRAL

Art. 35. Deve ser declarada a nulidade do ato cadastral no CNPJ quando:

I - tiver sido atribuído mais de um número de inscrição no CNPJ para o mesmo estabelecimento;

II - for constatado vício no ato cadastral; ou

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 18/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

III - tiver sido atribuída inscrição no CNPJ a entidade ou estabelecimento filial não enquadrados
nas disposições previstas nos arts. 3º e 4º.

§ 1º O procedimento a que se refere este artigo é de responsabilidade da unidade da RFB que


jurisdiciona o estabelecimento ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
responsável pelo procedimento fiscal, que deve dar publicidade da nulidade por meio de ADE, publicado
no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.

§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o ADE de que trata o § 1º produz efeitos a partir do termo
inicial de vigência do ato cadastral declarado nulo.

§ 3º O disposto no inciso I do caput não se aplica à inscrição efetuada nos termos do art. 5º.

Art. 36. A pessoa física responsável ou integrante de QSA de entidade inscrita no CNPJ, que
alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade, deverá apresentar, nos termos do
Anexo X desta Instrução Normativa, em qualquer unidade de atendimento da RFB:

I - pedido de declaração de nulidade do CNPJ, quando se tratar de empresário individual;

II - pedido de exclusão do QSA ou da responsabilidade da pessoa física perante o CNPJ, quando


se tratar das demais entidades.

III - cópia autenticada do documento de identificação;

IV - documento emitido por órgão de segurança pública que comprove a ocorrência de roubo,
furto ou extravio de documentos ou a utilização indevida destes por terceiros;

V - instrumento de procuração pública ou particular e documento de identificação do


procurador, se for o caso; e

VI - cópia do ato constitutivo ou alterador, registrado no órgão competente, por meio do qual a
pessoa física tenha sido incluída na pessoa jurídica, exceto para o MEI de constituição primitiva.

Parágrafo único. O documento a que se refere o inciso VI poderá ser dispensado no caso da
Unidade da RFB que apreciará a solicitação possuir acesso ao sistema da Junta Comercial que permita a
impressão da imagem digitalizada do mesmo.

Art. 37. Poderão ser anexados ao processo outros documentos que contribuam para a análise do
caso, tais como laudo de perícia grafotécnica, depoimento do requerente e/ou de testemunhas e o
cancelamento, sustação ou anulação do efeito do ato constitutivo ou alterador registrado no órgão de
registro.

Parágrafo único. Nos casos em que o laudo de perícia grafotécnica for apresentado, o
documento citado no inciso IV do art. 36 poderá ser dispensado.

TÍTULO III

DA SITUAÇÃO CADASTRAL

CAPÍTULO I

DOS TIPOS DE SITUAÇÕES

Art. 38. A inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial pode ser enquadrada nas
seguintes situações cadastrais:

I - ativa;

II - suspensa;

III - inapta;

IV - baixada; ou

V - nula.

CAPÍTULO II

DA SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 19/46
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Art. 39. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral ativa quando a entidade ou o
estabelecimento filial, conforme o caso, não se enquadrar em nenhuma das situações cadastrais citadas
nos incisos II a V do art. 38.

CAPÍTULO III

DA SITUAÇÃO CADASTRAL SUSPENSA

Art. 40. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral suspensa quando, conforme o
caso, a entidade ou o estabelecimento filial:

I - domiciliado no exterior, encontrando-se na situação cadastral ativa, deixar de ser alcançado,


temporariamente, pelas situações previstas no inciso XV do caput do art. 4º ou não cumprir com as
obrigações previstas nos arts. 19 e 20 ou se encontrar com seu cadastro suspenso perante a CVM;

II - solicitar baixa de sua inscrição no CNPJ, enquanto a solicitação estiver em análise ou caso
seja indeferida;

III - for intimado por meio do edital previsto no § 1º do art. 31;

IV - for intimado por meio do edital previsto no § 1º do art. 44;

V - apresentar indício de interposição fraudulenta de sócio ou titular, nas situações previstas no


§ 2º do art. 3º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001, e no § 1º do art. 40 do Decreto nº 1.800, de 30
de janeiro de 1996, enquanto o respectivo procedimento fiscal estiver em análise;

VI - interromper temporariamente suas atividades e tiver declarado tal situação ao órgão de


registro;

VII - for intimado por meio do edital previsto no art. 30;

VIII - não reconstituir, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, a pluralidade de sócios do seu QSA,
quando for o caso;

IX - tiver sua suspensão determinada por ordem judicial; ou

X - possuir inconsistência em seus dados cadastrais.

§ 1º A suspensão da inscrição no CNPJ nas hipóteses previstas nos incisos I e VI do caput ocorre
por solicitação da entidade ou do estabelecimento filial, conforme o caso, mediante comunicação da
interrupção temporária de suas atividades, na forma prevista nos arts. 14 a 16.

§ 2º A inconsistência cadastral a que se refere o inciso X do caput caracteriza-se, dentre outras


situações, pela:

I - omissão da identificação do representante a que se refere o art. 7º ou por ser a inscrição no


CPF do representante, ou a de qualquer outro membro do QSA, inexistente, cancelada, nula ou suspensa
por indícios de fraude;

II - omissão do QSA ou pela divergência com o constante no órgão de registro, em relação às


entidades relacionadas no Anexo VI desta Instrução Normativa;

III - omissão da identificação do ente federativo responsável, no caso de entidades da


Administração Pública;

IV - omissão da identificação da atividade econômica ou divergência entre a atividade


econômica informada no cadastro e a constatada;

V - omissão ou invalidade do Código de Endereçamento Postal (CEP);

VI - omissão do valor do capital social, para as entidades obrigadas a prestar essa informação;

VII - incompatibilidade entre o Número de Inscrição no Registro de Empresa (Nire) ou do


Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou da Ordem dos Advogados do Brasil e a natureza jurídica
da entidade;

VIII - omissão ou invalidade do Nire ou dos números de Cartório de Pessoa Jurídica ou da


Ordem dos Advogados do Brasil;

IX - suspensão do registro ou de um ato alterador específico no órgão de registro competente;


ou
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 20/46
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X - alteração da situação cadastral do CPF do titular da Empresa Individual para " Titular
Falecido" enquanto não for informado a situação especial de Inventário do Empresário, do titular de
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, do titular da Empresa Individual Imobiliária ou do titular
de Sociedade Unipessoal de Advogados.

XI - existência de pessoa jurídica, integrante do QSA, com CNPJ na situação cadastral baixada
ou nula;

XII - existência de pessoa física, integrante no QSA, com CPF na situação cadastral cancelada,
suspensa ou nula;

§3º A suspensão do CNPJ poderá ser realizada:

I - por servidor que constatou a inconsistência e que execute atividades, em seu local de
trabalho, de ajustes em Cadastros conforme atividades constantes da Portaria MF nº 430, de 9 de outubro
de 2017; ou

II - por servidor integrante de equipe de trabalho regional ou local que execute ações especiais,
no âmbito do CNPJ, conforme previsto no inciso V art. 340 da Portaria MF nº 430, de 2017.

CAPÍTULO IV

DA SITUAÇÃO CADASTRAL INAPTA

Art. 41. Pode ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica:

I - omissa de declarações e demonstrativos, assim considerada aquela que, estando obrigada,


deixar de apresentar, em 2 (dois) exercícios consecutivos, qualquer das declarações e demonstrativos
relacionados no inciso I do caput do art. 29;

II - não localizada, definida nos termos do art. 43; ou

III - com irregularidade em operações de comércio exterior, assim considerada aquela que não
comprovar a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados
em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a entidade domiciliada no exterior.

Seção I

Da Pessoa Jurídica Omissa de declarações e Demonstrativos

Art. 42. Cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no
caput do art. 14, com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas omissas de declarações e
demonstrativos declaradas inaptas.

§ 1º A pessoa jurídica declarada inapta nos termos do caput pode regularizar sua situação
mediante apresentação, por meio da Internet, das declarações e demonstrativos exigidos ou comprovação
de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona.

§ 2º O disposto neste artigo não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a
pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal para adotar as medidas previstas no caput, publicando o ADE no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.

Seção II

Da Pessoa Jurídica não Localizada

Art. 43. A pessoa jurídica não localizada, de que trata o inciso II do caput do art. 41, é assim
considerada quando:

I - não confirmar o recebimento de 2 (duas) ou mais correspondências enviadas pela RFB,


comprovado pela devolução do Aviso de Recebimento (AR) dos Correios;

II - não for localizada no endereço constante do CNPJ, situação comprovada mediante Termo de
Diligência; ou

III - houver denúncia de terceiros interessados ou comunicação de qualquer órgão público,


informando a não localização no endereço constante do cadastro, após diligência realizada pela RFB.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 21/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do caput, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da
RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, com a relação das inscrições no CNPJ declaradas
inaptas.

§ 2º Na hipótese prevista no inciso II do caput, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta
pela unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, por meio de ADE, que conterá o nome
empresarial e o número da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ e será publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.

§ 3º O disposto no § 1º não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa


jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal para adotar as medidas nele previstas, podendo essas unidades inclusive publicar o
ADE alternativamente no DOU.

§ 4º A pessoa jurídica declarada inapta conforme este artigo pode regularizar sua situação
mediante alteração do seu endereço no CNPJ, na forma prevista nos arts. 14 a 16, ou restabelecimento de
sua inscrição, conforme prevê o inciso I do § 1º do art. 34, caso o seu endereço continue o mesmo
constante do CNPJ.

Seção III

Da Pessoa Jurídica com Irregularidade em Operações de Comércio Exterior

Art. 44. No caso de pessoa jurídica com irregularidade em operações de comércio exterior, de
que trata o inciso III do caput do art. 41, o procedimento administrativo de declaração de inaptidão deve
ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem o fato descrito no citado
inciso.

§ 1º A unidade da RFB com jurisdição para fiscalização dos tributos sobre comércio exterior que
constatar o fato ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal, ao acatar a representação citada no caput, deve:

I - intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no
endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias:

a) regularizar a sua situação; ou

b) contrapor as razões da representação; e

II - suspender a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada no inciso I a partir da data de


publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso.

§ 2º Na falta de atendimento à intimação referida no § 1º, ou quando não acatadas as


contraposições apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta pela unidade da RFB citada
no § 1º, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da
pessoa jurídica no CNPJ.

§ 3º A pessoa jurídica declarada inapta na forma prevista no § 2º pode regularizar sua situação
mediante comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência, se for o caso, dos
recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei, e deve ser realizada
pela unidade da RFB citada no § 1º, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço
citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e
o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ.

Art. 45. Para fins do disposto no inciso III do caput do art. 41 e no § 3º do art. 44, a comprovação
da origem de recursos provenientes do exterior dá-se mediante, cumulativamente:

I - prova do regular fechamento da operação de câmbio, inclusive com a identificação da


instituição financeira no exterior encarregada da remessa dos recursos para o País; e

II - identificação do remetente dos recursos, assim entendido a pessoa física ou jurídica titular
dos recursos remetidos.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 22/46
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§ 1º No caso de o remetente referido no inciso II do caput ser pessoa jurídica, devem ser
também identificados os integrantes do seu QSA.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se também na hipótese de que trata o § 2º do art. 23 do


Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976.

Seção IV

Dos Efeitos da Inscrição Inapta

Art. 46. Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a pessoa jurídica cuja inscrição no
CNPJ tenha sido declarada inapta é:

I - incluída no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin);

II - impedida de:

a) participar de concorrência pública;

b) celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer


título, de recursos públicos, e respectivos aditamentos;

c) obter incentivos fiscais e financeiros;

d) realizar operações de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos; e

e) transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de contas-


correntes, à realização de aplicações financeiras e à obtenção de empréstimos.

Parágrafo único. O impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários a que se


refere a alínea "e" do inciso II do caput não se aplica a saques de importâncias anteriormente depositadas
ou aplicadas.

Art. 47. A pessoa jurídica com inscrição declarada inapta tem sua inscrição enquadrada na
situação cadastral ativa após regularizar todas as situações que motivaram a inaptidão.

Seção V

Da Inidoneidade dos Documentos Emitidos por Entidade Inapta ou Baixada

Art. 48. É considerado inidôneo, não produzindo efeitos tributários em favor de terceiro
interessado, o documento emitido por entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta ou
baixada.

§ 1º Os valores constantes do documento de que trata o caput não podem ser:

I - deduzidos como custo ou despesa, na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a


Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

II - deduzidos na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas


Físicas (IRPF);

III - utilizados como crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) não cumulativos;

IV - utilizados para justificar qualquer outra dedução, abatimento, redução, compensação ou


exclusão relativa aos tributos administrados pela RFB.

§ 2º Considera-se terceiro interessado, para fins do disposto neste artigo, a pessoa física ou a
entidade beneficiária do documento.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se em relação aos documentos emitidos:

I - a partir da data de publicação do ADE a que se refere:

a) o art. 42, no caso de pessoa jurídica omissa de declarações e demonstrativos; e

b) o art. 43, no caso de pessoa jurídica não localizada;

II - desde a data de ocorrência do fato, no caso de pessoa jurídica com irregularidade em


operações de comércio exterior, a que se refere o art. 44.

III - a partir da data da baixa informada no CNPJ pela entidade;

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26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

IV - desde a data da ocorrência dos fatos que deram causa à baixa de ofício.

§ 4º A inidoneidade de documentos em virtude de inscrição declarada inapta ou baixada não


exclui as demais formas de inidoneidade de documentos previstas na legislação, nem legitima os emitidos
anteriormente às datas referidas no § 3º.

§ 5º O disposto no § 1º não se aplica aos casos em que o terceiro interessado, adquirente de


bens, direitos e mercadorias, ou o tomador de serviços, comprovar o pagamento do preço respectivo e o
recebimento dos bens, direitos ou mercadorias ou a utilização dos serviços.

§ 6º A entidade que não efetuar a comprovação de que trata o § 5º sujeita-se ao pagamento do


Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), na forma prevista no art. 61 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro
de 1995, calculado sobre o valor pago constante dos documentos.

§ 7º O ato de restabelecimento da inscrição no CNPJ de pessoa jurídica baixada de ofício por


inexistência de fato não elide a inidoneidade de documentos emitidos em períodos para os quais a
empresa não comprovou a existência de fato.

Seção VI

Dos Créditos Tributários da Pessoa Jurídica Inapta

Art. 49. A cobrança administrativa e o encaminhamento, para fins de inscrição e execução, de


créditos tributários relativos à pessoa jurídica cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta, nas
hipóteses previstas nos incisos do art. 41, devem ser efetuados com a indicação dessa circunstância e da
identificação dos responsáveis tributários correspondentes.

CAPÍTULO V

DA SITUAÇÃO CADASTRAL BAIXADA

Art. 50. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral baixada quando a entidade ou
o estabelecimento filial, conforme o caso, tiver sua solicitação de baixa deferida, na forma prevista no art.
27, ou tiver sua inscrição baixada de ofício, conforme o art. 29.

CAPÍTULO VI

DA SITUAÇÃO CADASTRAL NULA

Art. 51. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral nula quando for declarada a
nulidade do ato de inscrição da entidade ou do estabelecimento filial, na forma prevista no art. 35.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 52. A Cocad pode editar atos complementares a esta Instrução Normativa, inclusive para:

I - alterar seus Anexos;

II - disciplinar a baixa de ofício;

III - declarar a nulidade de ato cadastral no CNPJ, na forma prevista no art. 35; e

IV - estabelecer as regras de informação de beneficiários finais.

Art. 53. As entidades existentes antes da data de publicação desta Instrução Normativa que
estejam obrigadas a informar seus beneficiários finais deverão fazê-lo em até 180 (cento e oitenta) dias
contados da data de publicação desta Instrução Normativa.

Art. 54. Ficam revogados:

I - a Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 6 de maio de 2016;

II - a Instrução Normativa RFB nº 1.684, de 29 de dezembro de 2016; e

III - a Instrução Normativa RFB nº 1.729, de 14 de agosto de 2017;

Art. 55. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.

JORGE ANTONIO DEHER RACHID


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ANEXO V

TABELA DE NATUREZA JURÍDICA x QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE

Código Natureza Jurídica Representante da Entidade Qualificação


1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Órgão Público do Poder
101-5 Executivo Federal Administrador 05

Órgão Público do Poder


102-3 Executivo Estadual ou do Administrador 05
Distrito Federal

103-1 Órgão Público do Poder Administrador 05


Executivo Municipal

104-0 Órgão Público do Poder Administrador 05


Legislativo Federal
Órgão Público do Poder
105-8 Legislativo Estadual ou do Administrador 05
Distrito Federal
Órgão Público do Poder
106-6 Legislativo Municipal Administrador 05

107-4 Órgão Público do Poder Administrador 05


Judiciário Federal

108-2 Órgão Público do Poder Administrador 05


Judiciário Estadual
110-4 Autarquia Federal Administrador ou Presidente 05 ou 16

111-2 Autarquia Estadual ou do Administrador ou Presidente 05 ou 16


Distrito Federal
112-0 Autarquia Municipal Administrador ou Presidente 05 ou 16

113-9 Fundação Pública de Presidente 16


Direito Público Federal
Fundação Pública de
114-7 Direito Público Estadual ou Presidente 16
do Distrito Federal

115-5 Fundação Pública de Presidente 16


Direito Público Municipal
Órgão Público Autônomo
116-3 Federal Administrador 05

Órgão Público Autônomo


117-1 Estadual ou do Distrito Administrador 05
Federal
Órgão Público Autônomo
118-0 Municipal Administrador 05

119-8 Comissão Polinacional Administrador 05


Consórcio Público de
121-0 Direito Público (Associação Presidente 16
Pública)

122-8 Consórcio Público de Presidente 16


Direito Privado
123-6 Estado ou Distrito Federal Administrador 05
124-4 Município Administrador 05

125-2 Fundação Pública de Administrador, Diretor, 05, 10, 16


Direito Privado Federal Presidente ou Fundador ou 54
Fundação Pública de
126-0 Direito Privado Estadual ou Administrador,
Presidente ou
Diretor,
Fundador
05, 10, 16
ou 54
do Distrito Federal

127-9 Fundação Pública de Administrador, Diretor, 05, 10, 16


Direito Privado Municipal Presidente ou Fundador ou 54
Fundo Público da
128-7 Administração Indireta Administrador 05
Federal
Fundo Público da
Administração Indireta
129-5 Estadual ou do Distrito Administrador 05
Federal

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Fundo Público da
130-9 Administração Indireta Administrador 05
Municipal
Fundo Público da
131-7 Administração Direta Administrador 05
Federal
Fundo Público da
132-5 Administração Direta Administrador 05
Estadual ou do Distrito
Federal
Fundo Público da
133-3 Administração Direta Administrador 05
Municipal
134-1 União Administrador 05
2. ENTIDADES EMPRESARIAIS

201-1 Empresa Pública Administrador, Diretor ou 05, 10 ou 16


Presidente
Sociedade de Economia
203-8 Mista Diretor ou Presidente 10 ou 16

204-6 Sociedade Anônima Administrador, Diretor ou 05, 10 ou 16


Aberta Presidente

205-4 Sociedade Anônima Administrador, Diretor ou 05, 10 ou 16


Fechada Presidente

206-2 Sociedade Empresária Administrador ou Sócio- 05 ou 49


Limitada Administrador
Sociedade Empresária em
207- 0 Nome Coletivo Sócio-Administrador 49

208-9 Sociedade Empresária em Sócio Comanditado 24


Comandita Simples

209-7 Sociedade Empresária em Diretor ou Presidente 10 ou 16


Comandita por Ações

212-7 Sociedade em Conta de Administrador, Procurador, 05, 17 ou 31


Participação Sócio Ostensivo
213-5 Empresário Individual Empresário 50
214-3 Cooperativa Diretor ou Presidente 10 ou 16
215-1 Consórcio de Sociedades Administrador 05
216-0 Grupo de Sociedades Administrador 05

Empresa Domiciliada no Administrador, Procurador, 05, 17, 49 ou


221-6 Sócio-Administrador,
Exterior Fundador/Instituidor 54

223-2 Sociedade Simples Pura Administrador ou Sócio- 05 ou 49


Administrador

224-0 Sociedade Simples Administrador ou Sócio- 05 ou 49


Limitada Administrador

225-9 Sociedade Simples em Sócio-Administrador 49


Nome Coletivo
Sociedade Simples em
226-7 Comandita Simples Sócio Comanditado 24

229-1 Consórcio Simples Administrador 05


Empresa Individual de Administrador, Procurador ou
230-5 Responsabilidade Limitada Titular Pessoa Física Residente 05, 17 ou 65
(de Natureza Empresária) ou Domiciliado no Brasil.
Empresa Individual de Administrador, Procurador ou
231-3 Responsabilidade Limitada Titular Pessoa Física Residente 05, 17 ou 65
(de Natureza Simples) ou Domiciliado no Brasil.

Sociedade Unipessoal de Administrador, Procurador ou


232-1 Advogados Titular Pessoa Física Residente 05, 17 ou 65
ou Domiciliado no Brasil.
233-0 Cooperativas de Consumo Diretor ou Presidente 10 ou 16
3. ENTIDADES SEM FINS
LUCRATIVOS

303-4 Serviço Notarial e Registral Tabelião ou Oficial de Registro 32 ou 42


(Cartório)

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306-9 Fundação Privada Administrador, Diretor, 05, 10, 16


Presidente ou Fundador ou 54
307-7 Serviço Social Autônomo Administrador 05

308-5 Condomínio Edilício Administrador ou Síndico 05 ou 19


(Condomínio)

310-7 Comissão de Conciliação Administrador 05


Prévia
Entidade de Mediação e
311-5 Arbitragem Administrador 05

313-1 Entidade Sindical Administrador ou Presidente 05 ou 16


Estabelecimento, no Brasil,
320-4 de Fundação ou Procurador 17
Associação Estrangeiras

Fundação ou Associação Administrador, Procurador, 05, 17, 49 ou


321-2 Sócio-Administrador,
Domiciliada no Exterior Fundador/Instituidor 54

Administrador, Diretor, 05, 10, 16,


322-0 Organização Religiosa Presidente, Vice-Presidente, 77, 78 ou 79
Secretário, Tesoureiro
323-9 Comunidade Indígena Responsável Indígena 61
324-7 Fundo Privado Administrador 05

325-5 Órgão de Direção Nacional Administrador ou Presidente 05 ou 16


de Partido Político
Órgão de Direção Regional
326-3 de Partido Político Administrador ou Presidente 05 ou 16

327-1 Órgão de Direção Local de Administrador ou Presidente 05 ou 16


Partido Político

328-0 Comitê Financeiro de Presidente 16


Partido Político

329-8 Frente Plebiscitária ou Presidente 16


Referendária
Administrador, Diretor, 05, 10, 16
330-1 Organização Social (OS) Presidente ou Fundador ou 54
Administrador, Diretor, 05, 10, 16,
399-9 Associação Privada Presidente, Vice-Presidente, 77, 78 ou79
Secretário, Tesoureiro
4. PESSOAS FÍSICAS

401-4 Empresa Individual Titular de Empresa Individual 34


Imobiliária Imobiliária

409-0 Candidato a Cargo Político Candidato a Cargo Político 51


Eletivo Eletivo

412-0 Produtor Rural (Pessoa Produtor Rural 59


Física)
5. ORGANIZAÇÕES
INTERNACIONAIS E OUTRAS
INSTITUIÇÕES
EXTRATERRITORIAIS

501-0 Organização Internacional Representante de Organização 41


Internacional
Diplomata, Cônsul, Ministro de
502-9 Representação Estado das Relações Exteriores 39, 40, 46
Diplomática Estrangeira ou Cônsul Honorário ou 60

503-7 Outras Instituições Representante da Instituição 62


Extraterritoriais Extraterritorial

ANEXO VI
TABELA DE NATUREZA JURÍDICA x QUALIFICAÇÕES DOS INTEGRANTES DO QSA

Código Natureza Jurídica Integrantes do Quadro de Sócios e Administradores Qualificação


201-1 Empresa Pública Administrador, Diretor ou Presidente 05, 10 ou 16
Sociedade de
203-8 Economia Mista Conselheiro de Administração, Diretor ou Presidente 08, 10 ou 16

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204-6 Sociedade Administrador, Conselheiro de Administração, Diretor ou 05, 08, 10


Anônima Aberta Presidente ou 16
Sociedade Administrador, Conselheiro de Administração, Diretor ou 05, 08, 10
205-4 Anônima Presidente ou 16
Fechada
Administrador, Sócio, Sócio ou Acionista Incapaz ou
Sociedade Relativamente Incapaz (exceto menor), Sócio ou Acionista 05, 22, 29,
206-2 Empresária Menor (assistido/representado), Sócio Pessoa Jurídica 30, 37, 38,
Limitada Domiciliado no Exterior, Sócio Pessoa Física Residente ou 49 ou 63
Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador ou Cotas em
Tesouraria
Sócio, Sócio ou Acionista Incapaz ou Relativamente Incapaz
Sociedade (exceto menor), Sócio ou Acionista Menor 22, 29, 30,
207- 0 Empresária em (assistido/representado), Sócio Pessoa Física Residente ou
Nome Coletivo Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador ou Cotas em 38, 49 ou 63
Tesouraria

Sociedade Sócio Comanditado, Sócio Comanditário, Sócio Comanditado


Residente no Exterior, Sócio Comanditário Pessoa Física 24, 25, 55,
208-9 Empresária em Residente no Exterior, Sócio Comanditário Pessoa Jurídica 56, 57, 58 ou
Comandita Domiciliado no Exterior, Sócio Comanditário Incapaz ou Cotas 63
Simples
em Tesouraria
Sociedade
209-7 Empresária em Administrador, Diretor ou Presidente 05, 10 ou 16
Comandita por
Ações
Sociedade em
212-7 Conta de Administrador, Sócio Ostensivo 05, 31
Participação
214-3 Cooperativa Diretor ou Presidente 10 ou 16

215-1 Consórcio de Administrador, Sociedade Consorciada ou Sócio Pessoa Jurídica 05, 20 ou


Sociedades Domiciliado no Exterior 37
Grupo de Administrador, Sociedade Filiada ou Sócio Pessoa Jurídica
216-0 Sociedades Domiciliado no Exterior 05, 21 ou 37

Administrador, Conselheiro de Administração, Diretor,


Presidente, Sócio, Sócio Pessoa Jurídica Domiciliado no Exterior,
Sócio Pessoa Física Residente no Exterior, Sócio-Administrador, 05, 08, 10,
Empresa Fundador/Instituidor, Beneficiário Final, Administrador 16, 22, 37,
221-6 Domiciliada no Residente ou Domiciliado no Exterior/Trustee, Conselheiro de 38, 49, 54,
Exterior Administração Residente ou Domiciliado no Exterior, Diretor 69, 70, 71,
Residente ou Domiciliado no Exterior, Presidente Residente ou 72, 73, 74, 75
Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador Residente ou ou 76
Domiciliado no Exterior, Fundador/Instituidor Residente ou
Domiciliado no Exterior, Protetor.
Administrador, Sócio ou Acionista Incapaz ou Relativamente
Incapaz (exceto menor), Sócio ou Acionista Menor
Sociedade (assistido/representado), Sócio Pessoa Jurídica Domiciliado no 05, 29, 30,
223-2 Simples Pura Exterior, Sócio Pessoa Física Residente ou Domiciliado no 37, 38, 49,
52, 53 ou 63
Exterior, Sócio-Administrador, Sócio com Capital, Sócio sem
Capital ou Cotas em Tesouraria
Administrador, Sócio, Sócio ou Acionista Incapaz ou
Relativamente Incapaz (exceto menor), Sócio ou Acionista
Sociedade Menor (assistido/representado), Sócio Pessoa Jurídica 05, 22, 29,
224-0 Simples Limitada Domiciliado no Exterior, Sócio Pessoa Física Residente ou 30, 37, 38,
49 ou 63
Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador ou Cotas em
Tesouraria
Sócio, Sócio ou Acionista Incapaz ou Relativamente Incapaz
Sociedade (exceto menor), Sócio ou Acionista Menor 22, 29, 30,
225-9 Simples em (assistido/representado), Sócio Pessoa Física Residente ou 38, 49 ou 63
Nome Coletivo Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador ou Cotas em
Tesouraria

Sociedade Sócio Comanditado, Sócio Comanditário, Sócio Comanditado


Simples em Residente no Exterior, Sócio Comanditário Pessoa Física 24, 25, 55,
226-7 Comandita Residente no Exterior, Sócio Comanditário Pessoa Jurídica 56, 57, 58 ou
Domiciliado no Exterior, Sócio Comanditário Incapaz ou Cotas 63
Simples em Tesouraria

229-1 Consórcio Administrador, Sociedade Consorciada ou Sócio Pessoa Jurídica 05, 20 ou


Simples Domiciliado no Exterior 37
Empresa Administrador, Titular Pessoa Física Residente ou Domiciliado
Individual de
Responsabilidade no Brasil, Titular Pessoa Física Residente ou Domiciliado no
230-5 Limitada (de Exterior, Titular Pessoa Física Incapaz ou Relativamente Incapaz 05,
67
65, 66,
ou 68
(exceto menor) ou Titular Pessoa Física Menor
Natureza (assistido/representado)
Empresária)
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Empresa Administrador, Titular Pessoa Física Residente ou Domiciliado


Individual de no Brasil, Titular Pessoa Física Residente ou Domiciliado no
231-3 Responsabilidade Exterior, Titular Pessoa Física Incapaz ou Relativamente Incapaz 05, 65, 66,
Limitada (de 67 ou 68
Natureza (exceto menor) ou Titular Pessoa Física Menor
Simples) (assistido/representado)

233-0 Cooperativa de Diretor ou Presidente 10 ou 16


Consumo

306-9 Fundação Privada Administrador, Diretor, Presidente ou Fundador 05, 10, 16


ou 54

313-1 Entidade Sindical Administrador,


Tesoureiro
Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,
77, 78 ou 79
Administrador, Conselheiro de Administração, Diretor,
Presidente, Sócio, Sócio Pessoa Jurídica Domiciliado no Exterior,
Sócio Pessoa Física Residente no Exterior, Sócio-Administrador, 05, 08, 10,
Fundação ou Fundador/Instituidor, Beneficiário Final, Administrador 16, 22, 37,
Associação Residente ou Domiciliado no Exterior/Trustee, Conselheiro de 38, 49, 54,
321-2 Domiciliada no Administração Residente ou Domiciliado no Exterior, Diretor 69, 70, 71,
Exterior Residente ou Domiciliado no Exterior, Presidente Residente ou 72, 73, 74, 75
Domiciliado no Exterior, Sócio-Administrador Residente ou ou 76
Domiciliado no Exterior, Fundador/Instituidor Residente ou
Domiciliado no Exterior, Protetor

322-0 Organização Administrador, Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,
Religiosa Tesoureiro 77, 78 ou 79

Organização Administrador, Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,


330-1 Social (OS) Tesoureiro, Fundador 77, 78, 79 ou
54

399-9 Associação Administrador, Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,
Privada Tesoureiro 77, 78 ou79
Produtor Rural
412-0 (Pessoa Física) Produtor Rural 59

OBS.: O QSA somente é apresentado pelo Produtor Rural (Pessoa Física) quando configurada
sociedade em comum.

ANEXO VII

TABELA DE UNIDADES AUXILIARES

Sede
Escritório Administrativo
Depósito Fechado
Almoxarifado
Oficina de Reparação
Garagem
Unidade de Abastecimento de Combustíveis
Posto de Coleta
Ponto de Exposição
Centro de Treinamento
Centro de Processamento de Dados

ANEXO VIII
TABELA DE DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES
1. INSCRIÇÃO

1.1 Inscrição da Entidade (Matriz) - Eventos 101, 105, 106, 107 e 110

O nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ deve corresponder fielmente ao que estiver
consignado no ato constitutivo da entidade, admitindo-se abreviações somente quando ultrapassar 150
(cento e cinquenta) caracteres.

A Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP), de que trata a Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deve solicitar sua inscrição no CNPJ sem acrescentar a respectiva
partícula (ME ou EPP, conforme o caso) ao final do seu nome empresarial, juntando ao Documento Básico
de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão a correspondente declaração de Enquadramento
registrada no órgão competente, quando tal informação não constar do próprio ato constitutivo.

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No caso de partido político, o nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ para os órgãos de
direção nacional, estadual, municipal, regional (DF) ou zonal (DF) deve ser formado pelo nome do partido
político, seguido da abrangência, nos termos constantes na Certidão da Justiça Eleitoral.

Item Natureza Jurídica Data do Evento Ato Constitutivo (regra geral) Base Legal
(NJ)
Ato legal de criação do órgão público,
Órgão Público: NJs publicado na forma da lei,
101-5, 102-3, 103-1, Data de vigência acompanhado do ato de nomeação ou
1.1.1 104-0, 105-8, 106-6, do ato legal. eleição/posse do seu gestor, CF, art. 48.
107-4, 108-2, 116-3, publicado na forma da lei ou registrado
117-1 ou 118-0. em órgão competente, conforme o
caso.
Representação
Diplomática do
Estado Brasileiro no Data constante declaração do MRE contendo o nome
1.1.2 Exterior da declaração do do titular (diplomata, cônsul etc.) e, se
(Embaixadas, MRE. conhecida, a data de criação da
Consulados etc.): NJ representação.
101-5.
Autarquia:
NJs 110-4, 111-2 ou Ato legal de criação da autarquia,
112-0. publicado na forma da lei,
OBS.: Entidades CF, art. 37;
1.1.3 Fiscalizadoras do Data de vigência acompanhado
eleição/posse
do ato de nomeação ou
do seu gestor, CC, art. 41;
Exercício de do ato legal. publicado na forma da lei ou registrado Decreto-Lei
Profissões em órgão competente, conforme o 200/67, art. 5º.
Regulamentadas caso.
são autarquias
federais.
Ato legal de criação da fundação
Fundação Pública pública de direito público, publicado
1.1.4
de Direito Público: Data de vigência na forma da lei, acompanhado do ato
de nomeação ou eleição/posse do seu
CF, art. 37;
NJs 113-9, 114-7 ou do ato legal. gestor, publicado na forma da lei ou CC, art. 41.
115-5. registrado em órgão competente,
conforme o caso.
Comissão Data de vigência Ato internacional celebrado entre o
Polinacional: Brasil e outro(s) país(es), sem
1.1.5 do ato necessidade de registro, acompanhado
NJ 119-8. celebrado. de ato de nomeação do seu gestor.
Atos legais de ratificação do protocolo
de intenções firmado pelos entes
Consórcio Público CC, art. 41;
de Direito Público Data de vigência federativos
na forma da
consorciados, publicados
lei, acompanhados do ato
1.1.6 Lei 11.107/2005,
(Associação Pública): do último ato
legal ratificador. de nomeação ou eleição/posse do seu arts. 1º a 7º, 11,
NJ 121-0. dirigente, publicado na forma da lei ou 12, 15.
registrado em órgão competente,
conforme o caso.
CC, arts. 53 a 60;
Lei 6.015/73,
Estatuto, acompanhado da ata de arts. 114, 120.
Consórcio Público Data de registro assembleia de constituição e de
1.1.7 de Direito Privado: Lei 9.532/97,
NJ 122-8 do estatuto. eleição/posse do seu dirigente, arts. 12 a 15;
registrados no RCPJ. Lei 11.107/2005,
arts. 1º a 7º, 11,
12, 15.
Estado ou Distrito Data de vigência Lei complementar de criação do novo CF, art. 18;
1.1.8 Federal: NJ 123-6 da lei. Estado, publicada na forma da lei. CC, art. 41.
Data de vigência Lei estadual de criação do novo CF, art. 18;
1.1.9 Município: NJ 124-4 da lei. Município, publicada na forma da lei. CC, art. 41.
Estatuto registrado no RCPJ,
Fundação Pública acompanhado do ato de nomeação ou CF, art. 37;
de Direito Privado: Data de registro eleição/posse do seu gestor, CC, arts. 62 a 68;
1.1.10 do estatuto. publicado na forma da lei ou registrado
NJs 125-2, 126-0 e Decreto-Lei
127-9 em órgão competente, conforme o 200/67, art. 5º.
caso.

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Fundo Público da
Administração
Indireta Federal, CF, art. 167;
Data de vigência Ato legal de criação do fundo público,
1.1.11 Estadual ou do do ato legal. acompanhado do ato de nomeação do Lei 4.320/64,
Distrito Federal, seu gestor, publicados na forma da lei. art. 71.
Municipal: NJ 128-7,
129-5, 130-9.
Fundo Público da
Administração Direta Ato legal de criação do fundo público, CF, art. 167;
Federal, Estadual ou
1.1.12 do Distrito Federal, Data de vigência acompanhado do ato de nomeação do Lei 4.320/64,
do ato legal. seu gestor, publicados na forma da lei. art. 71.
Municipal: NJ 131-7,
132-5, 133-3.
CF, arts. 37 e 173;
CC, arts. 981 a
Data de registro Contrato social registrado na JC; OU 985, 1.039 a
do contrato 1.092 e 1.150;
Empresa
1.1.13 201-1. Pública: NJ social OU da ata Estatuto, acompanhado de ata de
assembleia de constituição, Decreto-Lei
de assembleia 200/67, art. 5º;
de constituição. registrados na JC.
Lei 6.404/76,
arts. 87 a 97, 138
a 151.
CF, arts. 37 e 173;
CC, arts. 981 a
985, 1.089;
Sociedade de Data de registro Estatuto, acompanhado de ata de
da ata de Decreto-Lei
1.1.14 Economia Mista: NJ assembleia de assembleia de constituição, 200/67, art. 5º;
203-8. constituição. registrados na JC. Lei 6.404/76,
arts. 4º, 87 a 97,
138 a 151, 235 a
240.
CC, arts. 981 a
Data de registro 985, 1.089 e
Sociedade Anônima: da ata de Estatuto, acompanhado de ata de 1.150;
1.1.15 assembleia de constituição,
NJs 204-6 e 205-4. assembleia de registrados na JC. Lei 6.404/76,
constituição. arts. 4º, 87 a 97,
138 a 151.
Sociedade Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.16 Empresária Ltda: NJ do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 1.052 a
206-2. social. 1.086.
Sociedade Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.17 Empresária em do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 983, 1.039 a
Nome Coletivo: NJ social. 1.042.
207-0.
Sociedade
Empresária em Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.18 Comandita Simples: do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 983, 1.045 a
social. 1.048.
NJ 208-9.
CC, arts. 981 a
Sociedade 985, 1.090 a
Empresária em Data de registro Estatuto, acompanhado de ata de 1.092;
1.1.19 Comandita por da ata de assembleia de constituição,
assembleia de Lei 6.404/76,
Ações: registrados na JC. arts. 4º, 87 a 97,
constituição.
NJ 209-7. 138, 139, 143 a
151, 280 a 284.
Documento que comprove a existência CC, arts. 991 a
Sociedade em Conta da Sociedade em Conta de 996.
1.1.20 de Participação: NJ Data constante
do documento. Participação entre os sócios ostensivo
212-7. e participante, sem necessidade de Decreto-Lei
registro em qualquer órgão. 2.303/86, art. 7º.

Empresário CC, arts. 966 a


Data de registro Requerimento de Empresário, 980;
1.1.21 (Individual): do Requerimento registrado na JC, relativo à sua
NJ 213-5. de Empresário inscrição naquele órgão de registro. Decreto-Lei
1.706/79, art. 2º.
CC, arts. 1.093 a
1.096;
Data de registro
Estatuto, acompanhado de ata de Lei 5.764/71,
1.1.22 Cooperativa:
3.
NJ 214- da ata de
assembleia de assembleia de fundação, registrados arts. 3º a 16, 21,
fundação. na JC. 47;
Lei. 8.934/94,
art. 32.

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Consórcio de
1.1.23 Sociedades: NJ 215- Data
do
de registro
contrato. Contrato de consórcio registrado na JC. Lei 6.404/76,
arts. 278, 279.
1.
Grupo de
1.1.24 Sociedades: Data de registro Convenção de grupo registrado na JC. Lei 6.404/76,
da convenção. arts. 265 a 272.
NJ 216-0.
Estabelecimento, no CC, arts. 1.134 a
Brasil, de Sociedade 1.141;
Estrangeira: NJ 217- Decreto-Lei
8. Ato de deliberação sobre a instalação 2.627/40, arts.
OBS.: O primeiro Data de registro do primeiro estabelecimento da 59 a 73;
1.1.25 estabelecimento da do ato de sociedade estrangeira no Brasil,
sociedade deliberação. acompanhado do ato de nomeação do Lei 8.934/94,
arts. 1º, 32;
estrangeira no Brasil seu representante no País, registrados
deve ser inscrito na JC ou no RCPJ. Lei 6.015/73, art.
como 114, 120, 148;
estabelecimento Lei 4.131/62, art.
matriz. 42.
Estabelecimento, no
Brasil, de Empresa Tratado para o
Binacional Estabelecimento
Argentino-Brasileira: Ato de deliberação sobre a instalação de um Estatuto
NJ 219-4. do primeiro estabelecimento da das Empresas
Data de registro empresa binacional no Brasil, Binacionais
1.1.26 OBS.: O primeiro do ato de
estabelecimento da deliberação. acompanhado do ato de nomeação do Brasileiro-
empresa binacional seu representante no País, registrados Argentinas, art.
no Brasil deve ser na JC ou no RCPJ. III;
inscrito como Lei 4.131/62, art.
estabelecimento 42.
matriz.
1) Ato de constituição da entidade
Empresa estrangeira;
Domiciliada no 2) Ato que demonstre os poderes de
Exterior: NJ 221-6. CC, art. 224;
administração do representante legal
OBS.: A inscrição Data da no país de origem da entidade Decreto
ocorre na Receita transmissão da estrangeira, caso tal informação não 84.451/80, arts.
1.1.27 Federal somente em solicitação de conste do ato de constituição; 1º, 2º;
decorrência das inscrição. 3) Documento de identificação do Decreto
situações previstas representante legal no país de origem; 13.609/43, arts.
nos itens 1 a 5 da 18, 20.
alínea "a" do inciso 4) Ato de nomeação do representante
XV do art. 4º. da entidade no Brasil a que se refere o
§ 1º do
art. 7º, acompanhado do seu
documento de identificação;
OBS.: Todos os documentos emitidos
no exterior devem ser autenticados por
repartição consular brasileira e estar
acompanhados de sua tradução
juramentada, se redigidos em língua
estrangeira.

Clube de CC, art. 221;


1.1.28 Investimento: Data de registro Estatuto registrado na Bolsa de Valores IN CVM
de deliberação e no RTD. 494/2011, arts.
NJ 222-4. 1º a 3º.
CC, art. 221;
Ato de deliberação do Administrador IN CVM
Fundo de Data de registro sobre a constituição do fundo de 555/2014, arts.
1.1.29 Investimento: do ato de investimentos, acompanhado do 2º a 5º e 6º e
deliberação. respectivo regulamento, ambos 78º;
NJ 222-4.
registrados no RTD. IN CVM
356/2001, arts.
4º, 7º e 8º.

Sociedade Simples Contrato social registrado no RCPJ; OU CC, arts. 981 a


Data de registro 985, 997 a 1.032;
1.1.30 Pura: do contrato Contrato social registrado na OAB, no
NJ 223-2. social. caso de sociedade de advogados. Lei 8.906/94,
arts. 15 a 17.
Sociedade Simples Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.10 Ltda: do contrato Contrato social registrado no RCPJ. 985, 997 a 1.032,
NJ 224-0. social. 1.052 a 1.086.
Sociedade Simples Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.32 em Nome Coletivo: do contrato Contrato social registrado no RCPJ. 985, 1.039 a
NJ 225-9. social. 1.042.

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Sociedade Simples
em Comandita Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.33 Simples: do contrato Contrato social registrado no RCPJ. 985, 1.045 a
social. 1.047.
NJ 226-7.
CF, art. 84;
Tratado internacional celebrado entre Tratado de Itaipu
Empresa Binacional: Data de vigência o Brasil e outro país, sem necessidade (Brasil-Paraguai);
1.1.34 do tratado. de registro (a não ser que o tratado
NJ 227-5. Tratado do
imponha regra diversa). Ciclone-4
(Brasil-Ucrânia).
Documento de constituição do
Consórcio de Data de registro consórcio simplificado de produtores Lei 8.212/91, art.
1.1.35 Empregadores: NJ do documento. rurais, em que conste a quem cabe a
228-3. administração do consórcio, registrado 25-A.
no RTD.
LC 123/2006,
Consórcio Simples: Data de registro art. 56;
1.1.36 do contrato Contrato social registrado na JC. CC, arts. 981 a
NJ 229-1. social. 985, 1.052 a
1.086.
Empresa Individual
de
Responsabilidade Data de registro
1.1.37 Limitada (de do ato de Ato de constituição registrado na JC. CC, art. 980-A.
Natureza constituição.
Empresária): NJ
230-5.
Empresa Individual
de Data de registro
1.1.38 Responsabilidade
Limitada (de do ato de Ato de constituição registrado no RCPJ. CC, art. 980-A.
Natureza Simples): constituição.
NJ 231-3
Sociedade Data de registro
Unipessoal de Lei 13.247/2016;
1.1.39 Advogados: NJ 232- do ato de Ato de constituição registrado na OAB.
constituição. Lei 8.906/1994
1
CC, arts. 1.093 a
1.096;
Data de registro Lei 5.764/71,
1.1.40 Cooperativas de
Consumo: NJ 233-0 do ato de Estatuto e ata de assembleia de
fundação, registrados na JC. arts. 3º a 16, 21,
constituição. 47;
Lei. 8.934/94,
art. 32.
CF, art. 236, art.
Serviço Notarial e Ato legal de criação do cartório, 32 do ADCT;
1.1.39 Registral (Cartório): Data de vigência acompanhado do ato de nomeação do
do ato legal. Lei 8.935/94,
NJ 303-4. seu titular, publicados na forma da lei. arts. 3º, 14, 43,
50.
Fundação Privada: Data de registro Estatuto, acompanhado da ata de
1.1.40 do estatuto. nomeação de seu dirigente, CC, arts. 62 a 68.
NJ 306-9. registrados no RCPJ.
Estatuto, acompanhado da ata de CC, arts. 53 a 60;
1.1.41 Serviço Social Data de registro
Autônomo: NJ 307-7. do estatuto.
assembleia de constituição e de
eleição/posse do seu dirigente, Lei 6.015/73,
registrados no RCPJ. arts. 114, 120.

Convenção do condomínio registrada


no RI, acompanhada da ata de
assembleia de eleição do síndico,
Data de registro registrada no RTD; OU CC, arts. 1.332 a
da convenção 1.334, 1.347,
Certidão emitida pelo RI que confirme
1.1.42 Condomínio Edilício: OU da
assembleia que o registro do Memorial de 1.348;
NJ 308-5. deliberou sobre Incorporação do condomínio, Lei 4.591/64,
a inscrição no acompanhada da ata de assembleia arts. 3º, 7º, 9º,
CNPJ. que deliberou sobre a inscrição no 22, 32.
CNPJ, bem como da ata de assembleia
de eleição do síndico, registradas no
RTD.

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Regimento interno, registrado no MTE,


caso se trate de Comissão de
Empresa(s); OU Decreto-Lei
Data de registro 5.452/43, arts.
Comissão de do regimento, Acordo coletivo de trabalho, registrado 625-A a 625-C;
1.1.43 Conciliação Prévia: no MTE, quando se tratar de Comissão
NJ 310-7. acordo ou Sindical (empresa/sindicato); OU Portaria MTE
convenção. 329/2002, arts.
Convenção coletiva de trabalho, 1º, 2º, 5º.
registrada no MTE, caso se trate de
Comissão Intersindical.
Entidade de Data de registro
1.1.43 Mediação e
Arbitragem: NJ 311- do ato De acordo com a forma jurídica
adotada (Associação, Sociedade etc.).
Lei 9.307/96,
art. 13.
constitutivo.
5.
CF, art. 8º;
CC, art. 53 a 60;
Decreto-Lei
Estatuto, acompanhado da ata de 5.452/43, arts.
assembleia de constituição e de 511, 512, 515 a
Entidade Sindical: Data de registro eleição/posse do seu dirigente, 523, 558, 561,
1.1.44 do estatuto. registrados no RCPJ ou no RTD e 562, 564;
NJ 313-1.
Certidão de Registro expedida pelo Lei 6.015/73,
Ministério do Trabalho. arts. 114, 120,
127.
Portaria TEM nº
1.744/2014.
Estabelecimento, no
Brasil, de Fundação
ou Associação CC, arts. 1.134 a
Estrangeiras: NJ Ato de deliberação sobre a instalação 1.141;
320-4. do primeiro estabelecimento da
Data de registro fundação ou da associação estrangeira Decreto-Lei
1.1.45 OBS.: O primeiro do ato de no Brasil, acompanhado do ato de 4.657/42, art. 11;
estabelecimento da deliberação.
entidade estrangeira nomeação do seu representante no Lei 6.015/73,
no Brasil deve ser País, registrados no RCPJ. arts. 114, 120,
inscrito como 148.
estabelecimento
matriz.
Fundação ou 1) Ato de constituição da entidade
Associação estrangeira;
Domiciliada no
Exterior: 2) Ato que demonstre os poderes de CC, art. 224.
administração do representante legal
NJ 321-2. Data da no país de origem da entidade Decreto
OBS.: A inscrição transmissão da estrangeira, caso tal informação não 84.451/80, arts.
1.1.46 ocorre na Receita solicitação de conste do ato de constituição; 1º, 2º.
Federal somente em inscrição. 3) Documento de identificação do Decreto
decorrência das representante legal no país de origem; 13.609/43, arts.
situações previstas 18, 20.
nos itens 1 a 5 da 4) Ato de nomeação do representante
alínea "a" do inciso da entidade no Brasil a que se refere o
XV do art. 5º. § 1º do
art. 7º, acompanhado do seu
documento de identificação;
OBS.: Todos os documentos emitidos
no exterior devem ser autenticados por
repartição consular brasileira e estar
acompanhados de sua tradução
juramentada, se redigidos em língua
estrangeira.

Organização Estatuto, acompanhado da ata de CC, arts. 44 a 46;


1.1.47 Religiosa: Data de registro assembleia de constituição e de Lei 6.015/73,
do estatuto. eleição/posse do seu dirigente, arts. 114, 120,
NJ 322-0. registrados no RCPJ. 127.
Organização
Religiosa - Igreja Documento emitido pela Igreja
1.1.48 Católica (Paróquias,
Dioceses e
Data de registro
do documento.
Católica, acompanhado do ato de
designação do titular da respectiva
CC, arts. 221,
2.031.
Arquidioceses): NJ representação, registrados no RCPJ.
322-0.

Comunidade Data da Certidão emitida pela Funai contendo o Lei 6.001/73,


1.1.49 Indígena: transmissão da nome da comunidade, seu endereço e art. 3º.
solicitação de representante.
NJ 323-9. inscrição.

1.1.50 Fundo
324-7.
Privado: NJ Data de registro
do estatuto. Estatuto registrado no RCPJ. Lei 11.079/2004,
arts. 16 e 17.

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CF, art. 17;


CC, art. 44;
Órgão de Direção Estatuto, acompanhado do ato de Lei 9.096/95,
Nacional de Partido Data de registro constituição do órgão partidário e de arts. 1º, 3º, 8º a
1.1.51 Político: do estatuto. designação de seus dirigentes, 10, 14 a 15-A;
NJ 325-5. registrados no RCPJ de Brasília-DF. Resolução TSE
23.282/2010,
arts. 8º, 9º.
CF, art. 17;
Órgão de Direção Lei 9.096/95,
Regional de Partido Data de registro Ato de constituição do órgão partidário arts. 3º, 14 a 15-
1.1.52 Político: do ato de e de designação de seus dirigentes, A;
constituição. registrado na Justiça Eleitoral. Resolução TSE
NJ 326-3.
23.282/2010,
art. 13.
CF, art. 17;
Lei 9.096/95,
Órgão de Direção Data de registro Ato de constituição do órgão partidário arts. 3º, 14 a 15-
1.1.53 Local de Partido do ato de e de designação de seus dirigentes, A;
Político: NJ 327-1. constituição. registrado na Justiça Eleitoral. Resolução TSE
23.282/2010,
art. 13.
De acordo com a forma jurídica
adotada (Associação, Fundação etc.),
1.1.54 Organização Social
(OS): NJ 330-1.
Data de registro
do estatuto. acompanhado do ato administrativo de Lei 9.637/98,
arts. 1º, 2º, 11.
qualificação como OS, publicado na
forma da lei.
CC, arts. 53 a 60;
Estatuto, acompanhado da ata de Lei 6.015/73,
Associação Privada: Data de registro assembleia de constituição e de
1.1.55 do estatuto. eleição/posse do seu dirigente, arts. 114, 120.
NJ 399-9.
registrados no RCPJ. Lei 9.532/97,
arts. 12 a 15.
Data de registro Certidão emitida pelo RI, comprovando
Empresa Individual do o registro do empreendimento, caso
Imobiliária - empreendimento tenha sido registrado; OU
OU data da Decreto-Lei
1.1.56 Incorporação
Imobiliária ou primeira Documento que comprove a existência 1.381/74, arts. 1º,
alienação de de qualquer ajuste preliminar que 3º, 6º, 7º, 9º.
Loteamento de unidade caracterize a alienação de unidade
Terreno: NJ 401-4. imobiliária ou imobiliária ou lote de terreno, ainda
lote de terreno. que sem registro em cartório.

Certidão emitida pelo RI, comprovando


Data de registro o registro do desmembramento do
do imóvel rural em mais de 10 (dez) lotes, Decreto-Lei
Empresa Individual empreendimento caso tenha sido registrado; OU
Imobiliária - 1.381/74, arts. 1º,
OU data da Documentos que comprovem a 3º, 6º, 7º, 9º;
1.1.57 Desmembramento décima primeira
de Imóvel Rural: NJ existência de qualquer ajuste Decreto-Lei
401-4. alienação de preliminar que caracterize a alienação
quinhão do de mais de 10 (dez) quinhões do 1.510/76, art. 11.
imóvel rural. imóvel rural, ainda que sem registro
em cartório.
Produtor Rural Data do
1.1.58 (Pessoa Física): NJ preenchimento Definido pelo convenente.
412-0. da solicitação.
Data de criação
da declaração emitida pelo MRE,
Organização representação contendo o nome do representante da
1.1.59 Internacional: NJ no Brasil OU da organização internacional no Brasil e,
501-0. transmissão da se conhecida, a data de criação da
solicitação de representação.
inscrição.
Data de criação
Representação da declaração emitida pelo MRE,
representação
1.1.60 Diplomática
Estrangeira: NJ 502- no Brasil OU da contendo o nome do representante
diplomático no Brasil e, se conhecida, a
9. transmissão da data de criação da representação.
solicitação de
inscrição.
Data de criação
da declaração emitida pelo MRE,
Outras Instituições representação
1.1.61 Extraterritoriais: NJ no Brasil OU da contendo o nome do representante da
503-7. transmissão da instituição no Brasil e, se conhecida, a
solicitação de data de criação da representação.
inscrição.
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1.2 Inscrição de Estabelecimento Filial - Eventos 102, 103 e 111

A solicitação de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do respectivo ato


de criação, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do
item 1.1.

No caso de unidade auxiliar de órgão público, a solicitação deve estar acompanhada de ato
administrativo que comprove a existência da unidade auxiliar.

1.3 Inscrição de Incorporação Imobiliária (Patrimônio de Afetação) - Evento 109

No caso de inscrição de incorporação imobiliária (patrimônio de afetação), a que se refere o


inciso XIII do art. 5º, a solicitação deve estar acompanhada do Termo de Constituição do Patrimônio de
Afetação registrado no RI.

2. ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS

Item Tipo de
Entidade Data do Evento Ato Alterador (regra geral)

Empresário Data de registro do Quando se tratar de dado cadastral constante do ato


constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial,
2.1 (Individual): Requerimento de Requerimento de Empresário, registrado na JC,
NJ 213-5. Empresário. referente à alteração cadastral solicitada.
Data de registro da Alteração da convenção do condomínio, registrada no
Condomínio RI, referente à alteração cadastral solicitada.
2.2 Edilício: NJ alteração da convenção OU
308-5. da ata de assembleia de Quando se tratar de alteração de síndico, ata de
eleição. assembleia referente a sua eleição, registrada no RTD.

Data de vigência do ato Quando se tratar de dado cadastral constante do ato


legal. constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial,
ato legal, publicado na forma da lei, referente à
Entidades No caso específico de alteração cadastral solicitada.
cujo ato alteração do representante
2.3 constitutivo da entidade no CNPJ ou de Quando se tratar de alteração do representante da
seja um ato integrante do QSA, a data entidade no CNPJ ou de integrante do QSA, ato que
legal. do evento deverá ser a data efetivamente promoveu a troca do gestor da entidade
em que começa a sua (ato de nomeação, eleição ou posse), publicado na
gestão forma da lei (Boletim, Diário Oficial, entre outras) ou
registrado em órgão competente, conforme o caso.
Entidades Quando se tratar de dado cadastral constante do ato
cujo ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial,
constitutivo Data de registro da alteração contratual, registrada no órgão competente,
2.4 seja um alteração contratual. relativa à alteração cadastral solicitada, coerente com
contrato as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica,
social. tendo por base a Tabela do item 1.1.
Quando se tratar de dado cadastral constante do ato
Entidades constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial,
cujo ato
2.5 constitutivo Data de registro da
alteração estatutária.
alteração estatutária, registrada no órgão competente,
relativa à alteração cadastral solicitada, coerente com
seja um as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica,
estatuto. tendo por base a Tabela do item 1.1.
Quando se tratar de dado cadastral constante do ato
constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial,
2.6 Demais Data de registro do ato ato alterador, registrado no órgão competente, relativo à
entidades. alterador. alteração cadastral solicitada, coerente com as
formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo
por base a Tabela do item 1.1.

No caso de alteração do representante da entidade ou das atividades econômicas principal ou


secundárias da entidade ou do estabelecimento filial, sem que isso implique modificação do seu ato
constitutivo ou alterador, a cópia autenticada do próprio ato constitutivo ou alterador deve ser anexada ao
DBE/Protocolo de Transmissão e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de
alteração cadastral.

Quando se tratar de alteração de dado cadastral não constante do ato constitutivo da entidade
ou do estabelecimento filial, nenhum documento precisará ser anexado ao DBE/Protocolo de Transmissão
e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.

2.1 Cisão Parcial

Na comunicação de cisão parcial ao CNPJ, pelo estabelecimento cindido, a data do evento deve
corresponder à data da deliberação que aprovar a cisão parcial.
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3. BAIXA

3.1 Baixa da Inscrição da Entidade (Matriz)

Item Natureza Jurídica (NJ) Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal
Órgão Público: NJs
101-5, 102-3, 103-1, Data de
3.1.1 104-0, 105-8, 106-6, vigência do ato Ato legal de extinção do órgão
público, publicado na forma da lei. CF, art. 48.
107-4, 108-2, 116-3, legal.
117-1 ou 118-0.
Representação
Diplomática do Estado
3.1.2 Brasileiro no Exterior Data constante declaração do MRE sobre a extinção
(Embaixadas, da declaração. da representação.
Consulados etc.): NJ
101-5.
Autarquia: Data de
3.1.3 Ato legal de extinção da autarquia,
NJs 110-4, 111-2 ou 112- vigência do ato publicado na forma da lei. CF, art. 37.
0. legal.
Fundação Pública de
Direito Público: Data de Ato legal de extinção da fundação
3.1.4 vigência do ato pública de direito público, publicado CF, art. 37.
NJs 113-9, 114-7 ou 115- legal. na forma da lei.
5.
Ato internacional de extinção da
Comissão Polinacional: Data de
3.1.5 vigência do ato comissão, celebrado entre o Brasil e
outro(s) país(es), sem necessidade de
NJ 119-8. celebrado.
registro.

3.1.6 Fundo Público: NJ 120- Data de


vigência do ato Ato legal de extinção do fundo CF, art. 167.
1. legal. público, publicado na forma da lei.

Consórcio Público de Data de Atos legais de ratificação da extinção


Direito Público vigência do do consórcio público pelos entes Lei 11.107/2005,
3.1.7 (Associação Pública): último ato federativos consorciados, publicados arts. 12, 15.
legal
NJ 121-0. ratificador. na forma da lei.

Ata de assembleia de extinção,


Consórcio Público de Data de registrada no RCPJ, acompanhada dos CC, art. 51;
atos legais de ratificação da extinção
3.1.8 Direito Privado: NJ 122- registro da ata do consórcio público pelos entes Lei 11.107/2005,
8. de assembleia. federativos consorciados, publicados arts. 12, 15.
na forma da lei.
Estado ou Distrito
3.1.9 Federal: Data de Lei complementar de extinção do CF, art. 18.
vigência da lei. Estado, publicada na forma da lei.
NJ 123-6

3.1.10 Município: NJ 124-4 Data de Lei estadual de extinção do Município, CF, art. 18.
vigência da lei. publicada na forma da lei.
Fundação Pública de
Direito Privado: Data de
3.1.11 registro do ato Ato de extinção da fundação,
registrado no RCPJ. CC, art. 51, 69.
NJs 125-2, 126-0 e 127- de extinção.
9.
Data de CC, arts. 1.089,
registro do Distrato social registrado na JC; OU 1.090, 1.102 a
3.1.12 Empresa
201-1.
Pública: NJ distrato social Ata de assembleia de extinção, 1.112;
OU da ata de registrada na JC. Lei 6.404/76,
assembleia. arts. 206 a 219.
CC, art. 1.089;
Sociedade de Data de
3.1.13 Economia Mista: NJ registro da ata Ata de assembleia de extinção, Lei 6.404/76,
203-8. de assembleia. registrada na JC. arts. 206 a 219,
240.

Sociedade Anônima: Data de CC, art. 1.089;


3.1.14 registro da ata Ata de assembleia de extinção,
registrada na JC. Lei 6.404/76,
NJs 204-6 e 205-4. de assembleia. arts. 206 a 219.
Sociedade Empresária Data de
3.1.15 Ltda: registro do Distrato social registrado na JC. CC, arts. 1.102 a
distrato social. 1.112.
NJ 206-2.
Sociedade Empresária Data de
3.1.16 em Nome Coletivo: NJ registro do Distrato social registrado na JC. CC, arts. 1.102 a
207-0. distrato social. 1.112.

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Sociedade Empresária
em Comandita Data de CC, arts. 1.102 a
3.1.17 Simples: registro do Distrato social registrado na JC.
distrato social. 1.112.
NJ 208-9.
CC, arts. 1.089,
Sociedade Empresária Data de 1.090;
3.1.18 em Comandita por registro da ata Ata de assembleia de extinção,
registrada na JC. Lei 6.404/76,
Ações: NJ 209-7. de assembleia. arts. 206 a 219,
280.
Data constante Distrato da Sociedade em Conta de
Sociedade em Conta do distrato OU Participação, sem necessidade de
3.1.19 de Participação: NJ data final da registro em qualquer órgão; OU CC, art. 996.
sociedade por
212-7. prazo Documento que comprove a
determinado. existência da Sociedade em Conta de
Participação entre os sócios ostensivo
e participante, sem necessidade de
registro em qualquer órgão, caso a
sociedade tenha sido constituída por
prazo determinado.
Data do
Empresário (Individual): registro do Requerimento de Empresário, relativo CC, art. 968.
3.1.20 Requerimento à sua extinção, registrado na JC.
NJ 213-5.
de Empresário
CC, arts. 1.093;
Data de
3.1.21 Cooperativa: NJ 214-3. registro da ata Ata de assembleia de extinção,
registrada na JC.
Lei 5.764/71,
de assembleia. arts. 21, 46, 63 a
78.
Consórcio de Data de
3.1.22 Sociedades: registro do Distrato do consórcio, registrado na Lei 6.404/76,
distrato. JC. arts. 278, 279.
NJ 215-1.
Data de
3.1.23 Grupo de Sociedades:
NJ 216-0. registro do ato Ato
na
de extinção do grupo, registrado
JC.
Lei 6.404/76,
arts. 265 a 272.
de extinção.
Data de Ato de deliberação sobre a extinção Lei 8.934/94,
Estabelecimento, no registro do ato do estabelecimento da sociedade arts. 1º, 32;
3.1.24 Brasil, de Sociedade de estrangeira no Brasil, registrado na JC
Estrangeira: NJ 217-8. Lei 6.015/73, art.
deliberação. ou no RCPJ. 114, 120, 148.
Tratado para o
Estabelecimento
Estabelecimento, no Data de Ato de deliberação sobre a extinção de um Estatuto
3.1.25 Brasil, de Empresa
Binacional Argentino-
registro do ato
de
do estabelecimento da empresa
binacional no Brasil, registrado na JC
das Empresas
Binacionais
Brasileira: NJ 219-4. deliberação. ou no RCPJ. Brasileiro-
Argentinas, art.
III.
CC, art. 224;
Ato de extinção da entidade Decreto
Data da estrangeira, autenticado por
84.451/80, arts.
3.1.26 Empresa Domiciliada
no Exterior: NJ 221-6.
transmissão da repartição consular brasileira e
solicitação de acompanhado de sua tradução 1º, 2º;
baixa. juramentada, se redigido em língua Decreto
estrangeira. 13.609/43, arts.
18, 203.

Clube de Investimento: Data de Ato de dissolução do clube de CC, art. 221;


3.1.27 registro do ato investimento, registrado na Bolsa de IN CVM
NJ 222-4. de dissolução. Valores e no RTD. 494/2011, art. 15.
CC, art. 221;
Data de Ata de assembleia que deliberou pela
registro da ata liquidação do fundo de investimento, IN CVM
Fundo de Investimento: de assembleia registrada no RTD; OU 555/2014, art. 1º,
3.1.28 OU do termo 66º, 140º;
NJ 222-4. Termo de encerramento do fundo de
de investimento, em caso de resgate IN CVM
encerramento. total das cotas, registrado no RTD. 356/2001, art.
26.

Sociedade Simples Distrato social registrado no RCPJ; OU CC, arts. 1.102 a


Data de 1.112;
3.1.29 Pura: registro do Distrato social registrado na OAB, no
NJ 223-2. distrato social. caso de sociedade de advogados. Lei 8.906/94,
art. 15.
Sociedade Simples Data de
3.1.30 Ltda: registro do Distrato social registrado no RCPJ. CC, arts. 1.102 a
distrato social. 1.112.
NJ 224-0.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 38/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

Sociedade Simples em Data de CC, arts. 1.102 a


3.1.31 Nome Coletivo: NJ registro do Distrato social registrado no RCPJ.
225-9. distrato social. 1.112.

Sociedade Simples em Data de CC, arts. 1.102 a


3.1.32 Comandita Simples: NJ registro do Distrato social registrado no RCPJ. 1.112.
226-7. distrato social.
CF, art. 84;
Data de Tratado internacional celebrado entre Tratado de Itaipu
Empresa
3.1.33 227-5. Binacional: NJ vigência do o Brasil e outro país, sem necessidade (Brasil-Paraguai);
tratado. de registro (a não ser que o tratado Tratado do
imponha regra diversa). Ciclone-4
(Brasil-Ucrânia).
Consórcio de Data de Documento de extinção do consórcio Lei 8.212/91,
3.1.34 Empregadores: registro do simplificado de produtores rurais,
NJ 228-3. documento. registrado no RTD. art. 25-A.

LC 123/2006,
Data de art. 56;
3.1.35 Consórcio
229-1.
Simples: NJ registro do Distrato social registrado na JC.
distrato social. CC, arts. 1.102 a
1.112.
Empresa Individual de Data de
Responsabilidade CC, arts. 1.102 a
3.1.36 Limitada (de Natureza registro do ato Ato de extinção registrado na JC. 1.112.
Empresária): NJ 230-5. de extinção.

Empresa Individual de Data de


Responsabilidade CC, arts. 1.102 a
3.1.37 Limitada (de Natureza registro do ato Ato de extinção registrado no RCPJ. 1.112.
Simples): NJ 231-3. de extinção.

Serviço Notarial e Data de


3.1.38 Registral (Cartório): NJ vigência do ato Ato legal de extinção do cartório, Lei 8.935/94, art.
303-4. legal. publicado na forma da lei. 44.

Data de
3.1.39 Fundação
306-9.
Privada: NJ registro do ato Ato de extinção da fundação,
registrado no RCPJ. CC, art. 51, 69.
de extinção.
Serviço Social Data de CC, art. 51;
3.1.40 Autônomo: registro da ata Ata de assembleia de extinção,
Lei 6.015/73,
NJ 307-7. de assembleia. registrada no RCPJ. arts. 114, 120.
CC, arts. 1.357,
Data de 1.358;
3.1.41 Condomínio Edilício: NJ registro do ato Ato de extinção do condomínio,
308-5. de extinção. registrado no RI. Lei 4.591/64, art.
34.
Comissão de Data de Ato de extinção da comissão, Portaria MTE
3.1.42 Conciliação Prévia: NJ registro do ato registrado no MTE. 329/2002, art.
310-7. de extinção. 5º.

3.1.43 Entidade de Mediação Data de


registro do ato De acordo com a forma jurídica CC, art. 51.
e Arbitragem: NJ 311-5. adotada (Associação, Sociedade etc.).
de extinção.
Data de
3.1.44 Entidade
313-1.
Sindical: NJ registro da ata Ata de assembleia de extinção, CC, art. 51.
de assembleia. registrada no RCPJ.
Estabelecimento, no Data de Ato de deliberação sobre a extinção
3.1.45 Brasil, de Fundação ou
Associação
registro do ato
de
do estabelecimento da fundação ou
da associação estrangeira no Brasil, CC, art. 1.137.
Estrangeiras: NJ 320-4. deliberação. registrado no RCPJ.
CC, art. 224.
Ato de extinção da fundação ou Decreto
Fundação ou Data da associação estrangeira, autenticado
Associação Domiciliada transmissão da por repartição consular brasileira e 84.451/80, arts.
3.1.46 no Exterior: solicitação de acompanhado de sua tradução 1º, 2º.
NJ 321-2. baixa. juramentada, se redigido em língua Decreto
estrangeira. 13.609/43, arts.
18, 20.
Fundação ou
Associação Domiciliada Documento emitido pela CVM que
no Exterior - Inscrição Data do
ateste o cancelamento do contrato de IN CVM
3.1.47 exclusiva para realizar
aplicações no mercado
documento
emitido pela representação no Brasil da entidade 325/2000, art.
financeiro ou de CVM. domiciliada no exterior (investidor não 9º.
capitais (art. 17): NJ residente).
321-2.
Data de
3.1.48 Organização
NJ 322-0.
Religiosa: registro da ata Ata de assembleia de extinção, CC, art. 51.
de assembleia. registrada no RCPJ.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 39/46
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Organização Religiosa -
Igreja Católica Data de
3.1.49 (Paróquias, Dioceses e registro do ato Ato de extinção emitido pela Igreja
Católica, registrado no RCPJ ou RTD.
CC, arts. 51, 221,
2.031.
Arquidioceses): NJ de extinção.
322-0.

3.1.50 Comunidade
NJ 323-9.
Indígena: Data constante declaração emitida pela Funai,
da declaração. atestando a extinção da comunidade.
Lei 6.001/73,
art. 3º.
CC, art. 51;
Fundo Privado: NJ 324- Data de Ato de extinção do fundo privado,
3.1.51 7. registro do ato registrado no RCPJ. Lei 11.079/2004,
de extinção. art. 16.
Lei 9.096/95,
Órgão de Direção Data de Ata de assembleia de extinção do art. 27 a 29;
3.1.52 Nacional de Partido registro da ata partido político, registrada no RCPJ de Resolução TSE
Político: NJ 325-5. de assembleia. Brasília-DF. 23.282/2010,
art. 36 a 39.
Órgão de Direção Data de Resolução TSE
3.1.53 Regional de Partido registro do ato Ato de extinção do órgão partidário,
registrado na Justiça Eleitoral. 23.282/2010,
Político: NJ 326-3. de extinção. arts. 27 a 29.
Órgão de Direção Local Data de Resolução TSE
3.1.54 de Partido Político: NJ registro do ato Ato de extinção do órgão partidário,
registrado na Justiça Eleitoral. 23.282/2010,
327-1. de extinção. arts. 27 a 29.
Organização Social Data de
3.1.55 (OS): registro do ato De acordo com a forma jurídica
adotada (Associação, Fundação etc.). CC, art. 51.
NJ 330-1. de extinção.

3.1.56 Associação Privada: NJ Data de


registro da ata Ata de assembleia de extinção, CC, art. 51.
399-9. de assembleia. registrada no RCPJ.

declaração firmada pelo


representante da Empresa Individual
Imobiliária no CNPJ de que todas as
3.1.57 Empresa Individual Data da unidades imobiliárias, lotes de terreno Decreto-Lei
1.381/74, arts. 9º
Imobiliária: NJ 401-4. declaração. ou quinhões do imóvel rural, e 10.
conforme o caso, foram alienados e
integralmente pagos, sem
necessidade de registro.
Data do
3.1.58 Produtor Rural (Pessoa preenchimento Definido pelo convenente.
Física): NJ 412-0. da solicitação.
Organização Data declaração emitida pelo MRE,
3.1.59 Internacional: informada na atestando a extinção da
representação da organização
NJ 501-0. declaração. internacional no Brasil.

Representação Data declaração emitida pelo MRE,


3.1.60 Diplomática informada na atestando a extinção da
representação diplomática
Estrangeira: NJ 502-9. declaração. estrangeira no Brasil.

Outras Instituições Data declaração emitida pelo MRE,


3.1.61 Extraterritoriais: NJ informada na atestando a extinção da
503-7. declaração. representação da instituição
extraterritorial no Brasil.

3.2 Baixa da Inscrição de Empresário, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de


Natureza Empresária), Cooperativas ou Sociedade Empresária com Registro Cancelado na Junta Comercial
por Inatividade (Lei 8.934/94, art. 60)

Item Tipo de Entidade Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base
Legal
Empresário,
Empresa Individual Data do cancelamento Certidão emitida pela JC, atestando a
de do registro OU data da data do cancelamento do registro da
Responsabilidade inatividade considerada empresa por inatividade, bem como a
3.2.1 Limitada (de pela JC, obtida pela data do último arquivamento procedido Lei
Natureza adição de exatos 10 (dez) pela empresa naquele órgão de registro, 8.934/94,
art. 60.
Empresária), anos à data do último caso a empresa opte por baixar a
Cooperativas ou arquivamento procedido inscrição no CNPJ com a data da
Sociedade pela empresa. inatividade considerada pela JC.
Empresária.

3.3 Baixa da Inscrição da Entidade por Incorporação, Fusão ou Cisão Total

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 40/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

Item Motivo Data do Ato Extintivo (regra geral) Base Legal


Evento
CC, arts. 1.116 a
1.118;
Lei 6.404/76,
3.3.1 Incorporação Data da Ato deliberativo da incorporadora aprovando a
deliberação. incorporação, registrado no órgão competente.
arts. 219, 223 a
227;
Decreto
3.000/99
(RIR), art. 235.
CC, arts. 1.119 a
1.121;
Ato deliberativo das entidades fusionadas decidindo Lei 6.404/76,
3.3.2 Fusão Data da sobre a constituição definitiva da nova entidade, arts. 219, 223 a
deliberação. registrada no órgão competente. 226, 228;
Decreto
3.000/99
(RIR), art. 235.
Lei 6.404/76,
arts. 219, 223 a
Data da Ato deliberativo da sucessora que absorveu a parcela 226, 229;
3.3.3 Cisão Total deliberação. remanescente do patrimônio da entidade cindida. Decreto
3.000/99
(RIR), art. 235.

3.4 Baixa da Inscrição da Entidade por Encerramento do Processo de Falência, com Extinção das
Obrigações do Falido

Item Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

3.4.1 Encerramento do Data constante da


Processo de Falência decisão judicial.
Decisão judicial declaratória da
extinção das obrigações do falido.
Lei 11.101/2005,
art. 156 a 159.

3.5 Baixa da Inscrição da Entidade por Encerramento da Liquidação Extrajudicial

Item Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base


Legal
Lei
6.024/74,
Encerramento Data constante do Ato administrativo que encerra a liquidação art. 19;
3.5.1 da Liquidação ato de encerramento extrajudicial, publicado na forma da lei, caso
Extrajudicial da liquidação. ocorra a extinção da entidade. LC
109/2001,
art. 53.

3.6 Baixa de Inscrição de Estabelecimento Filial

A solicitação de baixa de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do


respectivo ato de extinção, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por
base a Tabela do item 3.1.

3.7 Baixa de Inscrição do Patrimônio de Afetação (Filial)

A solicitação de baixa de inscrição do Patrimônio de Afetação, inscrito como estabelecimento


filial, deve estar acompanhada do respectivo ato de extinção, na forma do art. 31-E da Lei nº 4.591/64. A
data do evento é a do registro desse ato no órgão competente.

4. CERTIDÕES

A certidão emitida pelo órgão de registro competente (JC, RCPJ, RI etc.), contendo as
informações necessárias ao respectivo ato cadastral no CNPJ, substitui os documentos elencados neste
Anexo, quando for o caso.

Base Legal: Código Civil, art. 217; Lei 6.015/73, arts. 16 a 21; Lei 8.934/94, arts. 29 e 30 e Decreto
1.800/96, arts. 7º, 78, 81 e 82.

Legenda:

ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

CC - Código Civil

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 41/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

CF - Constituição Federal

RCPJ - Registro Civil das Pessoas Jurídicas

RI - Registro de Imóveis

RTD - Registro de Títulos e Documentos

CVM - Comissão de Valores Mobiliários

IN - Instrução Normativa

JC - Junta Comercial

LC - Lei Complementar

MRE - Ministério das Relações Exteriores

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

OAB - Ordem dos Advogados do Brasil

RIR - Regulamento do Imposto de Renda

TSE - Tribunal Superior Eleitoral

ANEXO IX

TABELA DE SITUAÇÕES ESPECIAIS

Evento Situação Especial Data do Documento (regra geral) Base Legal


Evento
Data Decisão judicial que
405 Início da Falência constante da decreta a falência e Lei 11.101/2005, arts. 81, 99.
decisão nomeia o administrador
judicial. judicial.
Data Decisão judicial que
406 Reabilitação da Falência constante
decisão
da extingue as obrigações do Lei
158,
11.101/2005, arts. 102,
159.
judicial. falido.

Inventário do Termo de compromisso


Empresário, do Titular Data do inventariante; ou
de Empresa Individual constante do Escritura pública de Código Civil, art. 1.991;
407 de Responsabilidade termo ou da inventário extrajudicial,
em que conste a Resolução CNJ 35/2007,
Limitada ou do Titular escritura nomeação de interessado art. 11.
de Empresa Individual pública. com poderes
Imobiliária deinventariante.
Data
constante da
decisão Decisão judicial que
judicial OU de encerra a liquidação
vigência do judicial; OU Decreto-Lei 73/66, arts. 36,
Encerramento da 97, 105;
408 Liquidação ato Ato administrativo que
administrativo encerra a liquidação Lei 6.024/74, arts. 19, 34;
Judicial ou Extrajudicial
de extrajudicial, Lei 9.656/98, art. 24-D;
encerramento publicado na forma da lei.
da liquidação
extrajudicial.
Lei 9.961/2000, arts. 4°, 33;
LC 109/2001, arts. 52, 53,
74;
Código Civil, arts. 51, 1.111

Data de Decreto-Lei 73/66, art.


vigência do Ato administrativo que 90;Lei 6.024/74, arts. 3°, 5°,
ato determina a intervenção e 8°, 15, 38, 50;Lei 8.987/95,
410 Início da Intervenção nomeia art. 32;Lei 9.472/97, arts.
administrativo o interventor, publicado 110, 111;LC 109/2001, arts.
de na forma da lei. 44, 45, 54 a 56, 62,
intervenção. 74;Código Civil, art. 1.037.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 42/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

Data de
vigência do Decreto-Lei 73/66, art. 90;
ato Ato administrativo que Lei 6.024/74, arts. 7°, 12;
Encerramento da administrativo encerra a intervenção,
411 Intervenção de publicado Lei 8.987/95, art. 34;
encerramento na forma da lei. Lei 9.472/97, art. 111;
da LC 109/2001, arts. 46, 74.
intervenção.
Certidão emitida pelo
Restabelecimento de Data órgão de registro,
414 Inscrição da informada na comprovando
Entidade FCPJ. que a entidade está com
seu registro ativo.
Certidão emitida pelo
órgão de registro,
Restabelecimento de Data comprovando
415 Inscrição de informada na
Filial FCPJ. que o estabelecimento
está com seu registro
ativo.
Data Decisão judicial que inicia Decreto-Lei 1.608/39, arts.
Início da Liquidação constante da a liquidação judicial e 657, 660;
416 Judicial decisão nomeia Lei 6.404/76, art. 209;
judicial. o liquidante. Código Civil, art. 1.111.
Data de
vigência do Ato administrativo que
ato determina a liquidação
administrativo
que extrajudicial e nomeia o
determina liquidante, publicado na Decreto-Lei 73/66, arts. 36,
forma da 90, 97 a 99; Lei 6.024/74,
417 Início da Liquidação a liquidação lei; OU arts. 15 a 17, 20, 34, 50 a 52;
Extrajudicial extrajudicial
OU Ato de início da Lei 6.404/76, arts. 208, 211,
data de liquidação, nomeando o 212;
registro do liquidante,
ato de registrado no órgão
início de competente.
liquidação.
Lei 9.656/98, arts. 24, 24-D;
Lei 9.961/2000, arts. 4°,
33;LC 109/2001, arts. 48, 54
a 56, 62, 74; Código Civil, art.
1.036, 1.038, 1.102 a 1.105.
Decisão judicial que
defere a recuperação
Data judicial e
Início da Recuperação constante da nomeia o gestor judicial, Lei 11.101/2005, arts. 52, 64,
418 Judicial decisão caso os administradores 65.
judicial. da
empresa tenham sido
afastados.
Data Decisão judicial que
Encerramento da constante da decreta o encerramento
419 Recuperação decisão da Lei 11.101/2005, art. 63
Judicial judicial. recuperação judicial.

ANEXO XII - ORIENTAÇÕES PARA INFORMAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS FINAIS


REGRAS PARA INFORMAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS FINAIS
1. ENTIDADES NÃO OBRIGADAS A INFORMAR BENEFICIÁRIOS FINAIS

As entidades elencadas no § 3º do art. 8º desta IN RFB não estão obrigadas a prestar


informações sobre beneficiários finais, em virtude de suas características.

Contudo, o representante legal dessas entidades deverá, quando solicitado pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB), apresentar as informações e documentos previstos pelo § 4º do art. 19
desta IN RFB, além de comunicar, independentemente de solicitação, a extinção do contrato de
representação em até 30 (trinta) dias a contar da sua ocorrência, salvo se a extinção do contrato de
representação for comunicada à RFB automaticamente pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

2. ENTIDADES DOMICILIADAS NO EXTERIOR OBRIGADAS A INFORMAR BENEFICIÁRIOS FINAIS

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 43/46
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As entidades domiciliadas no exterior são classificadas em três tipos, quanto à origem de


inscrição:

I - Inscritas pela RFB:

Devem ser inscritas pela RFB, as entidades que sejam titulares de direitos sobre:

1. imóveis;

2. veículos;

3. embarcações;

4. aeronaves; e

5. contas-correntes bancárias.

Estas entidades estão obrigadas a informar os seus beneficiários finais e apresentar os


documentos previstos, em até 90 dias, a contar da data da inscrição, prorrogáveis por igual período, a
pedido do representante, exceto as que se enquadrem no §3º do art. 8º desta IN RFB.

II - Inscritas via Banco Central (BACEN):

Devem ser inscritas pelo Cadastro de Empresas do BACEN (Cademp) as entidades que
pretendam realizar participações societárias constituídas fora do mercado de capitais ou que realizem:

1. arrendamento mercantil externo (leasing);

2. afretamento de embarcações, aluguel de equipamentos e arrendamento simples; ou

3. importação de bens sem cobertura cambial, destinados à integralização de capital de


empresas brasileiras;

Também devem ser inscritas via Cademp as instituições bancárias do exterior que realizem
operações de compra e venda de moeda estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais
em espécie na liquidação de operações cambiais.

As entidades acima estão obrigadas a informar os seus beneficiários finais e apresentar os


documentos previstos, em até 90 dias, a contar da data da inscrição, prorrogáveis por igual período, a
pedido do representante, exceto as que se enquadrem no §3º do art. 8º desta IN RFB.

III - Inscritas via CVM (entidades que realizem aplicações no mercado financeiro ou de capitais):

Em virtude dos diversos tipos de enquadramento dos investidores do mercado financeiro, houve
a necessidade de separar as obrigações em quatro níveis.

Nível 1: entidades previstas no § 3º do art. 8º desta IN RFB. As regras estão no item 1.1 deste
anexo.

Nível 2: as entidades elencadas no inciso II do art. 19 desta IN RFB só precisam prestar


informações (inclusive beneficiário final) e/ou apresentar documentos mediante solicitação, desde que
não possuam influência significativa em entidade nacional.

Nível 3: demais fundos não enquadrados no nível 2, desde que não tenham influência
significativa em entidade nacional, sempre devem informar o quadro de sócios/administradores e também
os beneficiários finais com as respectivas documentações comprobatórias. Outras informações e
apresentação de demais documentos, no entanto, só serão prestadas mediante solicitação.

Nível 4: os entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários, sociedades
constituídas com títulos ao portador e as demais pessoas jurídicas constituídas no exterior não
enquadradas nas categorias anteriores (enquadram-se aqui as entidades que possuírem influência
significativa em entidade nacional) sempre devem informar o quadro de sócios/administradores,
beneficiários finais e apresentar os documentos previstos nesta IN RFB, elencados no inciso IV, art. 19.

Observação 1 para todas as entidades domiciliadas no exterior: o dossiê digital de atendimento


enviado para análise e deferimento em relação às informações sobre beneficiários finais poderá ser
transmitido por representantes legais cadastrados perante o e-CAC
(https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login).

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 44/46
26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

Observação 2 para todas as entidades domiciliadas no exterior: caso a entidade esteja obrigada
a informar os seus beneficiários finais, mas não possua ninguém que se enquadre nesse conceito,
conforme definido pelo art. 8º desta IN RFB, esta deve informar tal condição no Coletor Nacional dentro do
prazo de 90 dias, para evitar a suspensão.

3. ENTIDADES NACIONAIS

As entidades nacionais também devem prestar as informações sobre seus beneficiários finais de
acordo com os preceitos do art. 8º da IN RFB nº desta IN RFB e de acordo com as regras dos grupos
naturezas jurídicas (NJ) abaixo:

I - As NJ do grupo 100 (Administração Pública), do grupo 300 (Entidades sem Fins Lucrativos),
do grupo 400 (Pessoas Físicas) e do grupo 500 (Organizações Internacionais e Outras Instituições
Extraterritoriais) não devem prestar informações sobre beneficiários finais.

II - As NJ do grupo 200 (Entidades Empresariais) devem prestar as informações, a exceção das


seguintes: 201-1 (Empresa Pública); 219-4 (Estabelecimento, no Brasil, de Empresa Binacional Argentino-
Brasileira); e 227-5 (Empresa Binacional). Presume-se que as NJ de caráter individual em pessoa física a
seguir já possuem seus beneficiários finais, sendo estes, as próprias pessoas: 213-5 (Empresário Individual);
230-5 (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada de natureza empresária), desde que o titular seja
pessoa física; 231-3 (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada de natureza simples), desde que o
titular seja pessoa física; e 232-1 (Sociedade Unipessoal de Advogados).

Observação 1 para todas as entidades nacionais: caso a entidade esteja obrigada a informar os
seus beneficiários finais, mas não possua ninguém que se enquadre nesse conceito, conforme definido
pelo art. 8º desta IN RFB, não há necessidade de informar tal condição no Coletor Nacional.

Observação 2 para todas as entidades nacionais: caso haja sócios que, diretamente, possuam
participação de mais de 25%, estes já serão considerados beneficiários finais, não havendo necessidade de
informar.

4. ORIENTAÇÕES SOBRE O COLETOR NACIONAL

I - No Coletor Nacional, acessado por meio do Portal da Redesim (www.redesim.gov.br), deverá


ser selecionada a opção "Alteração" e preenchido os dados da pessoa jurídica. Ao iniciar o preenchimento
da solicitação, há uma ficha específica para "Beneficiários Finais", a ser apresentada à esquerda. O evento
específico para inclusão, alteração ou exclusão de beneficiários finais será o 267. Para ativar o evento 267 e,
com isso, habilitar a nova ficha, é preciso marcar a opção "Beneficiários Finais" da FCPJ. Ao final do
preenchimento será gerado um Documento Básico de Entrada (DBE) que deverá ser juntado aos
documentos comprobatórios e submetido à apreciação da RFB para análise e deferimento.

II - Ao iniciar a coleta da nova ficha, o usuário precisará responder à pergunta "A pessoa jurídica
possui beneficiário final?".

III - Após a resposta afirmativa, estarão disponíveis as seguintes naturezas do evento: Entrada de
beneficiário final; Alteração de beneficiário final; e Saída de beneficiário final. As opções de alteração e
saída só estarão disponíveis, caso haja beneficiário final já cadastrado.

IV - Na ficha para preenchimento de informações sobre um beneficiário final específico, serão


apresentados, entre outros, os campos "país de nacionalidade", "data de nascimento" e "país de residência".
Destaque-se que, quando o beneficiário final não possuir residência e nem nacionalidade brasileira, o CPF
não será obrigatório.

Quando o país de residência e/ou nacionalidade for Brasil, o preenchimento do CPF será
obrigatório.

V - O campo Número de Identificação Fiscal (NIF) será facultativo. Basta clicar em "não
disponível", caso não se conheça ou não se informe o número.

VI - O preenchimento do quadro de sócios/administradores também é feito pelo Coletor


Nacional, ao marcar a opção "Quadro de Sócios e Administradores - QSA". O DBE para inclusão de QSA é
gerado à parte do DBE de beneficiários finais. Contudo, podem ser transmitidos em um mesmo dossiê
digital de atendimento.

5. DOCUMENTOS
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26/11/2021 22:34 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.863, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional

As Entidades Domiciliadas no Exterior devem apresentar os documentos previstos nos arts. 19 a


21 desta IN RFB, junto com o DBE por meio de dossiê digital de atendimento cadastrado via e-CAC
(https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login). As entidades inscritas via RFB deverão apresentar
ainda a declaração que consta no anexo XI.

Este dossiê pode ser cadastrado em qualquer unidade da RFB.

As Entidades Nacionais devem apresentar, junto ao DBE, os documentos que comprovem o


disposto no inciso I do § 2º do art. 8º desta IN RFB, tais como quadros de sócios e percentuais de
participação perante pessoas jurídicas que façam parte da sociedade e atinjam um percentual maior que
25% do capital da entidade, indiretamente. Se tais informações sobre a cadeia de participações societárias
já constarem na base da Receita Federal do Brasil, fica dispensada a apresentação de documentos
comprobatórios.

Caso as pessoas apontadas como beneficiários finais não possuam, direta ou indiretamente,
mais de 25% do capital da entidade, deverão ser anexados documentos para demonstrar quais os
percentuais de participação no capital da entidade, se houver, e outros que comprovem o disposto no
inciso II do § 2º do art. 8º desta IN RFB, tais como deliberações sociais e atas de eleição de
administradores da entidade.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 46/46

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