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O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF
nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o disposto no inciso XXII do art. 37 da Constituição
Federal, no § 2º do art. 113, no parágrafo único do art. 116 e nos arts. 132, 135 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 (Código Tributário Nacional - CTN), nos arts. 2º, 4º, 5º e 8º a 11 da Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, nos arts. 1º, 3º e 5º da Lei nº 5.614, de 5 de outubro de 1970, no inciso II
do art. 37 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, nos arts. 80 a 82 da Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 167 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 (Código Civil), nos arts. 2º e 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, nos arts. 2º a 4º, 7º
a 9º, 11 e 16 da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, no parágrafo único do art. 16, no § 5º do art. 21 e
no § 2º do art. 32 da Resolução do Senado Federal nº 43, de 21 de dezembro de 2001, no Decreto nº
3.500, de 9 de junho de 2000, no art. 929 do Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018 (Regulamento
do Imposto sobre a Renda - RIR), na Portaria MF nº 187, de 26 de abril de 1993, no inciso I do art. 7º da
Portaria MPOG nº 467, de 20 de novembro de 2002, na Instrução Normativa Conjunta RFB/STN nº 1.257,
de 8 de março de 2012, na Instrução Normativa STN nº 2, de 2 de fevereiro de 2012, e na Instrução CVM nº
560, de 27 de março de 2015, resolve:
Art. 1º Esta Instrução Normativa trata do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DO CONTEÚDO E DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO II
Art. 3º Todas as entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela
legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no CNPJ e a cada um de seus
estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades.
§ 2º Para fins inscrição do CNPJ, estabelecimento é o local privado ou público, edificado ou não,
móvel ou imóvel, próprio ou de terceiro, onde a entidade exerce suas atividades em caráter temporário ou
permanente ou onde se encontram armazenadas mercadorias, incluindo as unidades auxiliares constantes
do Anexo VII desta Instrução Normativa.
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I - órgãos públicos de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento;
XI - fundos privados;
XII - candidatos a cargo político eletivo e frentes plebiscitárias ou referendárias, nos termos de
legislação específica;
XIII - incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de
que trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, na condição de estabelecimento filial da
incorporadora;
XIV - comissões polinacionais, criadas por ato internacional celebrado entre o Brasil e outros
países;
1. imóveis;
2. veículos;
3. embarcações;
4. aeronaves;
5. contas-correntes bancárias;
b) realizem:
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XVI - instituições bancárias do exterior que realizem operações de compra e venda de moeda
estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais em espécie na liquidação de operações
cambiais;
§ 3º As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução
Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que
estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento.
§ 5º Os órgãos regionais dos serviços sociais autônomos podem ser inscritos no CNPJ na
condição de estabelecimento matriz por solicitação do respectivo órgão nacional, permanecendo
vinculados a este para efeitos da responsabilidade tributária.
§ 7º A inscrição dos partidos políticos no CNPJ ocorre por meio de seus órgãos de direção
nacional, regional e local, cadastrados exclusivamente na condição de estabelecimento matriz.
§ 1º A denominação utilizada como nome empresarial a ser indicada para a inscrição no CNPJ a
que se refere o caput deve conter, obrigatoriamente, o nome do fundo de investimento ou da entidade,
seguido do nome da instituição financeira representante, separado por hífen.
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, instituição financeira compreende qualquer instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen).
CAPÍTULO III
DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE
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Art. 7º O representante da entidade no CNPJ deve ser a pessoa física que tenha legitimidade
para representá-la, conforme qualificações previstas no Anexo V desta Instrução Normativa.
CAPÍTULO IV
DO BENEFICIÁRIO FINAL
I - a pessoa natural que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou
influencia significativamente a entidade; ou
I - possui mais de 25% (vinte e cinco por cento) do capital da entidade, direta ou indiretamente;
ou
II - as entidades sem fins lucrativos que não atuem como administradoras fiduciárias e que não
estejam constituídas em jurisdições com tributação favorecida ou submetidas a regime fiscal privilegiado
de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que reguladas e fiscalizadas por
autoridade governamental competente;
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b) cuja administração da carteira de ativos seja feita de forma discricionária por administrador
profissional registrado em entidade reguladora reconhecida pela CVM;
d) cuja carteira de ativos seja diversificada, assim entendida aquela cuja concentração de ativos
de um único emissor não caracterize a influência significativa nos termos do § 10 do art. 19, excetuado o
investimento realizado no país em de fundo de investimento em participações.
Art. 9º As entidades a que se refere o caput do art. 8º que não preencherem as informações
referentes ao beneficiário final no prazo solicitado ou que não apresentarem os documentos na forma
prevista nos arts. 19 e 20 terão sua inscrição suspensa no CNPJ e ficarão impedidas de transacionar com
estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de
aplicações financeiras e à obtenção de empréstimos.
§ 2º As entidades a que se referem o § 2º do art. 19, o art. 20 e o art. 21 devem informar, em até
90 (noventa) dias a partir da data da inscrição, que não há beneficiários finais no Coletor Nacional da Rede
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), caso não
haja nenhuma pessoa enquadrada na condição de beneficiário final, conforme dispõem os §§ 1º e 2º do art.
8º.
§ 3º A suspensão do CNPJ nas hipóteses previstas no caput deste artigo será comunicada à
CVM no que se refere às entidades classificadas no item 6 da alínea "a" do inciso XV do caput do art. 4º.
CAPÍTULO V
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Art. 10. Unidades cadastradoras do CNPJ são aquelas competentes para deferir atos cadastrais
das entidades no CNPJ, a partir da análise, sob os aspectos formal e técnico, das informações contidas na
documentação apresentada pelas entidades.
I - no âmbito da RFB:
II - no âmbito da Redesim:
a) o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, por meio das juntas comerciais;
V - o Tribunal Superior Eleitoral, no caso de que trata o inciso XII do caput do art. 4º; e
Seção Única
Art. 11. .A competência para deferir atos cadastrais no CNPJ é de qualquer unidade cadastradora
da RFB:
II - no âmbito dos convenentes, das unidades designadas no convênio firmado com a RFB.
CAPÍTULO VI
Art. 12. A comprovação da condição de inscrito no CNPJ e da situação cadastral é feita por meio
do "Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral", conforme modelo constante do Anexo III desta
Instrução Normativa, emitido por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
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I - inscrição;
IV - restabelecimento de inscrição; e
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 14. Os atos cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coletor Nacional da
Redesim, disponível no Portal Nacional da Redesim, no endereço <http://www.redesim.gov.br/>.
II - QSA;
§ 2º O QSA deve ser apresentado somente pelas entidades relacionadas no Anexo VI desta
Instrução Normativa, conforme as qualificações constantes do citado Anexo.
Subseção Única
Art. 15. Se não houver incompatibilidade nos documentos eletrônicos transmitidos na forma
prevista no § 4º do art. 14, será disponibilizado para impressão o Documento Básico de Entrada (DBE) ou o
Protocolo de Transmissão, no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14.
II - ficarão disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, pelo
prazo de 90 (noventa) dias, para impressão e encaminhamento conforme prevê o art. 16.
§ 2º O DBE deve ser assinado pelo representante da entidade no CNPJ, por seu preposto ou
procurador.
§ 3º O Protocolo de Transmissão substitui o DBE quando a entidade for identificada pelo uso de
certificado digital ou de senha eletrônica fornecida por convenente.
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Seção II
Da Formalização da Solicitação
b) em relação ao DBE:
II - pela entrega direta da documentação solicitada para a prática do ato no órgão de registro
que celebrou convênio com a RFB, acompanhada do DBE ou do Protocolo de Transmissão; ou
III - pela transmissão de dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB com os
documentos necessários à prática do ato, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.782, de 11 de janeiro
de 2018.
§ 5º Aplica-se, no que couber, à procuração referida no § 4º, o disposto nos §§ 5º a 8º do art. 19.
CAPÍTULO III
I - ao nome empresarial;
II - à natureza jurídica;
IV - ao porte da empresa;
VI - ao preposto;
VII - ao QSA;
IX - à falência;
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X - à recuperação judicial;
XI - à intervenção;
XIV - à incorporação;
XV - à fusão; e
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO
Art. 18. A solicitação de inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no Brasil deve ser feita com
observância do disposto nos arts. 14 a 16, inclusive para o caso de estabelecimento, no País, de pessoa
jurídica estrangeira.
Seção I
Art. 19. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior exclusivamente para realizar
aplicações no mercado financeiro ou de capitais decorre automaticamente do seu registro na CVM como
investidor não residente no País, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade
cadastradora do CNPJ.
c) sociedades ou entidades que tenham por objetivo distribuir emissão de valores mobiliários,
ou atuar como intermediários na negociação de valores mobiliários, agindo por conta própria, registradas e
reguladas por órgão reconhecido pela CVM; e
d) qualquer entidade que tenha por objetivo a aplicação de recursos nos mercados financeiro e
de capitais:
1. desde que seja registrada e regulada por órgão reconhecido pela CVM ou cuja administração
da carteira seja feita de forma discricionária por administrador profissional registrado e regulado por
entidade reconhecida pela CVM;
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3. desde que nenhuma pessoa natural possua direta ou indiretamente influência significativa
nos termos do inciso I do § 2º do artigo 8º desta Instrução Normativa.
e) qualquer entidade não financeira ativa, entendida como tal aquela que cumpra com um dos
requisitos abaixo:
1. cuja receita bruta no ano-calendário anterior corresponda em menos de 50% (cinquenta por
cento) a rendimento passivo e cujos ativos mantidos durante o ano-calendário anterior que produzam ou
que sejam mantidos para a produção de rendimento passivo representem menos de 50% (cinquenta por
cento) do total dos ativos mantidos pela entidade durante tal período;
3. que ainda não esteja operando e não possua histórico operacional, mas esteja investindo
capital em ativos com vistas a operar em ramo diverso de uma instituição financeira, desde que dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) meses após a data de constituição da entidade;
f) qualquer entidade detida, direta ou indiretamente, em sua totalidade, por uma ou mais de
quaisquer das entidades listadas neste inciso.
III - em relação aos demais fundos ou entidades de investimento coletivo, inclusive aqueles que
realizem investimentos no mercado financeiro e de capitais do País por meio de veículos de investimento e
exceto os fundos de investimento em participações, apresentar o QSA, informar o beneficiário final e,
apenas mediante solicitação, prestar as informações e apresentar os documentos de que trata o § 4º, na
forma prevista no § 5º.
IV - em relação aos entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários,
sociedades constituídas com títulos ao portador e das demais pessoas jurídicas constituídas no exterior
não enquadradas nas categorias anteriores, informar o beneficiário final e apresentar, na forma prevista no
§ 5º:
d) QSA; e
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IV - prestar à RFB, em relação aos investidores não residentes por ele representados, as
informações e os documentos relativos aos seus beneficiários finais e aos seus administradores, ainda que
não possuam influência significativa nos termos do § 2º do art. 8º, mediante solicitação; e
§ 6º Os documentos citados nas alíneas "a" a "c" do inciso III do § 2º e nos incisos I e III do § 4º
redigidos em língua estrangeira devem ser autenticados por repartição consular brasileira, exceto a
procuração que nomeia o representante legal da entidade no Brasil, se a procuração tiver sido emitida no
País.
§ 8º Os documentos redigidos em língua estrangeira devem ser traduzidos para o vernáculo por
tradutor juramentado, podendo ser dispensada a critério da RFB.
§ 9º O prazo previsto no § 2º pode ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias mediante pedido
formalizado junto à RFB pelo representante da entidade no Brasil.
§ 10 Para efeitos do disposto nos incisos I, II e III do § 2º, presume-se influência significativa
quando a entidade:
I - possui mais de 20% (vinte por cento) do capital da entidade nacional, isoladamente ou em
conjunto com pessoas a ela ligadas; ou
II - a pessoa jurídica que seja caracterizada como controlada direta ou indireta ou coligada da
entidade estrangeira, na forma definida nos §§ 1º e 2ºdo art. 243 da Lei nº 6.404, de 1976;
III - a pessoa jurídica quando esta e a entidade estrangeira estiverem sob controle societário ou
administrativo comum ou quando pelo menos 10% (dez por cento) do capital social de cada uma pertencer
a uma mesma pessoa física ou jurídica;
Art. 20. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior nas hipóteses previstas no item
7 da alínea "a" e na alínea "b" do inciso XV e no inciso XVI do caput do art. 4º decorre automaticamente do
seu cadastramento no Cadastro de Empresas (Cademp) do Bacen, vedada a apresentação da solicitação
de inscrição em unidade cadastradora do CNPJ.
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§ 1º A inscrição no CNPJ obtida na forma prevista no caput pode ser utilizada para todas as
finalidades, exceto para a descrita no caput do art. 19.
§ 2º Em até 90 (noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras, por meio
de seu procurador constituído, devem indicar seus beneficiários finais nos termos do art. 8º e apresentar os
seguintes documentos mediante dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.782, de 11 de janeiro de 2018:
III - ato que demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem
da entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal informação não conste do ato
de constituição;
IV - cópia autenticada da procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil (caso não
seja o próprio ato constitutivo), que deve ser domiciliado no Brasil, com poderes para administrar os bens e
direitos da entidade no País e representá-la perante a RFB;
VI - QSA.
Art. 21. A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior não enquadrada nos arts. 19 e
20 ocorre na forma disciplinada nos arts. 14 a 16, com o cumprimento do disposto no § 2º do art. 20 e com
indicação de seus beneficiários finais nos termos do art. 8º.
§ 1º O endereço da entidade domiciliada no exterior deve ser informado no CNPJ e, quando for o
caso, transliterado.
§ 3º A indicação dos beneficiários finais poderá ser feita em até 90 (noventa) dias a partir da data
da inscrição, observado o disposto no §5º e no § 9º do art. 19.
Seção II
a) se pessoa jurídica, não possuir inscrição no CNPJ, salvo se for entidade domiciliada no exterior
não obrigada à inscrição no CNPJ, ou de sua inscrição ser inexistente, baixada, inapta ou nula;
b) se pessoa física, não possuir inscrição no CPF, salvo se for estrangeira não obrigada à
inscrição no CPF, ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada, com titular falecido, a
partir da data do falecimento, ou nula;
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V - o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.
Seção III
Da Inscrição de Ofício
Art. 23. A inscrição no CNPJ é realizada de ofício pela unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona o estabelecimento ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
responsável pelo procedimento fiscal:
Parágrafo único. A inscrição de ofício pode ser realizada pelos convenentes, conforme disposto
em convênio.
CAPÍTULO V
Art. 24. A entidade está obrigada a atualizar no CNPJ qualquer alteração referente aos seus
dados cadastrais até o último dia útil do mês subsequente ao de sua ocorrência.
§ 1º No caso de alteração sujeita a registro, o prazo a que se refere o caput é contado a partir da
data do registro da alteração no órgão competente.
II - falência;
IV - intervenção; ou
Seção I
a) se pessoa jurídica, sem inscrição no CNPJ ou cuja inscrição seja inexistente, esteja baixada,
inapta ou nula; e
b) se pessoa física, sem inscrição no CPF ou cuja inscrição seja inexistente ou esteja cancelada,
com titular falecido, a partir da data do falecimento, suspensa ou nula;
IV - o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB.
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Seção II
Da Alteração de Ofício
§ 2º Caso a intimação a que se refere o § 1º não seja atendida, a alteração cadastral no CNPJ
pode ser realizada de ofício, independentemente de formalidade no respectivo órgão de registro.
§ 5º O procedimento previsto no caput pode ser adotado pela Equipe de Cadastro (ECD) em sua
jurisdição.
§ 6º O titular do órgão convenente pode promover de ofício, na forma prevista na legislação que
lhe seja aplicável, as alterações de dados específicos de interesse desse órgão.
§ 7º A entidade terá conhecimento das alterações realizadas na forma prevista neste artigo por
meio do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral de que trata o art. 12, podendo solicitar a
revogação das alterações mediante processo administrativo.
CAPÍTULO VI
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO
Art. 27. A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial deve ser solicitada
até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da ocorrência de sua extinção, nas seguintes
situações, conforme o caso:
II - incorporação;
III - fusão;
IV - cisão total;
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§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, ultrapassado o prazo definido para análise da solicitação sem
manifestação da RFB, efetiva-se a baixa da inscrição no CNPJ.
§ 6º A baixa da inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados
impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da
prática comprovada e apurada, em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades pelos
empresários ou pelas pessoas jurídicas ou seus titulares, sócios ou administradores.
Seção I
Art. 28. A entidade relacionada no Anexo VI desta Instrução Normativa que estiver com seu QSA
desatualizado fica impedida de baixar sua inscrição no CNPJ, tendo em vista o disposto no § 7º do art. 27.
Seção II
Da Baixa de Ofício
I - omissa contumaz, que é aquela que, estando obrigada, não tiver apresentado, por 5 (cinco) ou
mais exercícios, nenhuma das declarações e demonstrativos relacionados a seguir e que, intimada por
edital, não tiver regularizado sua situação no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data da publicação
da intimação:
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n) e-Financeira;
1. não for localizado ou alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade
ou não comprove legitimidade para representá-la, nos termos do art. 7º; ou
c) domiciliada no exterior, não tiver indicado seu procurador ou seu representante legalmente
constituído nos termos do § 1º do art. 7º ou, se indicado, não tenha sido localizado;
e) realizar exclusivamente:
III - declarada inapta que não tiver regularizado sua situação nos 5 (cinco) exercícios
subsequentes;
IV - com registro cancelado, ou seja, a que estiver extinta, cancelada ou baixada no respectivo
órgão de registro; e
§ 1º À baixa na forma prevista neste artigo não se aplica o impedimento a que se refere o caput
do art. 28.
§ 2º A baixa a que se refere o inciso IV do caput pode ser realizada mediante apresentação de
documentos comprobatórios por pessoas que componham ou que tenham composto o QSA para que se
efetue de ofício a baixa já efetivada em órgão de registro.
Subseção I
Art. 30. No caso de pessoa jurídica omissa contumaz, cabe à Cocad providenciar sua intimação
por meio de edital, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou
alternativamente no Diário Oficial da União (DOU), no qual a pessoa jurídica deve ser identificada apenas
pelo seu número de inscrição no CNPJ.
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§ 3º O disposto neste artigo não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que
jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas previstas no caput e no § 2º.
Subseção II
Art. 31. No caso de pessoa jurídica inexistente de fato, o procedimento administrativo de baixa
deve ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem qualquer das
pendências ou situações descritas no inciso II do caput do art. 29.
I - intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no
endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias:
§ 3º A pessoa jurídica que teve a inscrição baixada conforme o § 2º pode solicitar o seu
restabelecimento, por meio de processo administrativo, mediante prova:
II - de sua localização, nos casos previstos na alínea "b" do inciso II do caput do art. 29;
III - da localização do seu procurador, no caso previsto na alínea "c" do inciso II do caput do art.
29;
IV - do reinício de suas atividades, no caso previsto na alínea "d" do inciso II do caput do art. 29;
V - da efetividade das operações descritas nos documentos emitidos, no caso previsto no item 1
da alínea "e" do inciso II do caput do art. 29;
VI - de que é a real beneficiária das operações realizadas, no caso previsto no item 2 da alínea
"e" do inciso II do caput do art. 29.
Subseção III
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Art. 32. No caso de pessoa jurídica inapta, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, com a relação das inscrições
baixadas no CNPJ.
Parágrafo único. O disposto no caput não elide a competência da unidade cadastradora da RFB
que jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido no caput.
Subseção IV
Art. 33. No caso de pessoa jurídica com registro cancelado, cabe à Cocad emitir ADE publicado
no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, com a
relação das inscrições baixadas no CNPJ.
CAPÍTULO VII
DO RESTABELECIMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 34. A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição no CNPJ estiver na situação
cadastral baixada pode ter sua inscrição restabelecida:
I - a pedido, desde que comprove estar com seu registro ativo no órgão competente; ou
I - à entidade que esteja na situação cadastral inapta, na hipótese prevista no inciso II do caput
do art. 48, caso comprove, documentalmente, estar exercendo suas atividades no endereço constante do
CNPJ; e
II - à entidade ou ao estabelecimento filial, conforme o caso, cuja inscrição tenha sido suspensa
na hipótese prevista no inciso X do caput do art. 40, desde que comprove a regularização das
inconsistências cadastrais.
II - não se aplica às entidades que estejam na situação cadastral baixada na hipótese prevista no
inciso II do caput do art. 29; e
III - A comprovação a que se refere o inciso I do § 1º deve vir acompanhada de um dos seguintes
documentos:
CAPÍTULO VIII
Art. 35. Deve ser declarada a nulidade do ato cadastral no CNPJ quando:
I - tiver sido atribuído mais de um número de inscrição no CNPJ para o mesmo estabelecimento;
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III - tiver sido atribuída inscrição no CNPJ a entidade ou estabelecimento filial não enquadrados
nas disposições previstas nos arts. 3º e 4º.
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o ADE de que trata o § 1º produz efeitos a partir do termo
inicial de vigência do ato cadastral declarado nulo.
§ 3º O disposto no inciso I do caput não se aplica à inscrição efetuada nos termos do art. 5º.
Art. 36. A pessoa física responsável ou integrante de QSA de entidade inscrita no CNPJ, que
alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade, deverá apresentar, nos termos do
Anexo X desta Instrução Normativa, em qualquer unidade de atendimento da RFB:
IV - documento emitido por órgão de segurança pública que comprove a ocorrência de roubo,
furto ou extravio de documentos ou a utilização indevida destes por terceiros;
VI - cópia do ato constitutivo ou alterador, registrado no órgão competente, por meio do qual a
pessoa física tenha sido incluída na pessoa jurídica, exceto para o MEI de constituição primitiva.
Parágrafo único. O documento a que se refere o inciso VI poderá ser dispensado no caso da
Unidade da RFB que apreciará a solicitação possuir acesso ao sistema da Junta Comercial que permita a
impressão da imagem digitalizada do mesmo.
Art. 37. Poderão ser anexados ao processo outros documentos que contribuam para a análise do
caso, tais como laudo de perícia grafotécnica, depoimento do requerente e/ou de testemunhas e o
cancelamento, sustação ou anulação do efeito do ato constitutivo ou alterador registrado no órgão de
registro.
Parágrafo único. Nos casos em que o laudo de perícia grafotécnica for apresentado, o
documento citado no inciso IV do art. 36 poderá ser dispensado.
TÍTULO III
DA SITUAÇÃO CADASTRAL
CAPÍTULO I
Art. 38. A inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial pode ser enquadrada nas
seguintes situações cadastrais:
I - ativa;
II - suspensa;
III - inapta;
IV - baixada; ou
V - nula.
CAPÍTULO II
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Art. 39. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral ativa quando a entidade ou o
estabelecimento filial, conforme o caso, não se enquadrar em nenhuma das situações cadastrais citadas
nos incisos II a V do art. 38.
CAPÍTULO III
Art. 40. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral suspensa quando, conforme o
caso, a entidade ou o estabelecimento filial:
II - solicitar baixa de sua inscrição no CNPJ, enquanto a solicitação estiver em análise ou caso
seja indeferida;
VIII - não reconstituir, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, a pluralidade de sócios do seu QSA,
quando for o caso;
§ 1º A suspensão da inscrição no CNPJ nas hipóteses previstas nos incisos I e VI do caput ocorre
por solicitação da entidade ou do estabelecimento filial, conforme o caso, mediante comunicação da
interrupção temporária de suas atividades, na forma prevista nos arts. 14 a 16.
VI - omissão do valor do capital social, para as entidades obrigadas a prestar essa informação;
X - alteração da situação cadastral do CPF do titular da Empresa Individual para " Titular
Falecido" enquanto não for informado a situação especial de Inventário do Empresário, do titular de
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, do titular da Empresa Individual Imobiliária ou do titular
de Sociedade Unipessoal de Advogados.
XI - existência de pessoa jurídica, integrante do QSA, com CNPJ na situação cadastral baixada
ou nula;
XII - existência de pessoa física, integrante no QSA, com CPF na situação cadastral cancelada,
suspensa ou nula;
I - por servidor que constatou a inconsistência e que execute atividades, em seu local de
trabalho, de ajustes em Cadastros conforme atividades constantes da Portaria MF nº 430, de 9 de outubro
de 2017; ou
II - por servidor integrante de equipe de trabalho regional ou local que execute ações especiais,
no âmbito do CNPJ, conforme previsto no inciso V art. 340 da Portaria MF nº 430, de 2017.
CAPÍTULO IV
Art. 41. Pode ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica:
III - com irregularidade em operações de comércio exterior, assim considerada aquela que não
comprovar a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados
em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a entidade domiciliada no exterior.
Seção I
Art. 42. Cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço citado no
caput do art. 14, com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas omissas de declarações e
demonstrativos declaradas inaptas.
§ 1º A pessoa jurídica declarada inapta nos termos do caput pode regularizar sua situação
mediante apresentação, por meio da Internet, das declarações e demonstrativos exigidos ou comprovação
de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona.
§ 2º O disposto neste artigo não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a
pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal para adotar as medidas previstas no caput, publicando o ADE no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.
Seção II
Art. 43. A pessoa jurídica não localizada, de que trata o inciso II do caput do art. 41, é assim
considerada quando:
II - não for localizada no endereço constante do CNPJ, situação comprovada mediante Termo de
Diligência; ou
§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do caput, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da
RFB na Internet, no endereço citado no caput do art. 14, com a relação das inscrições no CNPJ declaradas
inaptas.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso II do caput, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta
pela unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, por meio de ADE, que conterá o nome
empresarial e o número da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ e será publicado no sítio da RFB na
Internet, no endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU.
§ 4º A pessoa jurídica declarada inapta conforme este artigo pode regularizar sua situação
mediante alteração do seu endereço no CNPJ, na forma prevista nos arts. 14 a 16, ou restabelecimento de
sua inscrição, conforme prevê o inciso I do § 1º do art. 34, caso o seu endereço continue o mesmo
constante do CNPJ.
Seção III
Art. 44. No caso de pessoa jurídica com irregularidade em operações de comércio exterior, de
que trata o inciso III do caput do art. 41, o procedimento administrativo de declaração de inaptidão deve
ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem o fato descrito no citado
inciso.
§ 1º A unidade da RFB com jurisdição para fiscalização dos tributos sobre comércio exterior que
constatar o fato ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo
procedimento fiscal, ao acatar a representação citada no caput, deve:
I - intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, no
endereço citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias:
§ 3º A pessoa jurídica declarada inapta na forma prevista no § 2º pode regularizar sua situação
mediante comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência, se for o caso, dos
recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei, e deve ser realizada
pela unidade da RFB citada no § 1º, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, no endereço
citado no caput do art. 14, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e
o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ.
Art. 45. Para fins do disposto no inciso III do caput do art. 41 e no § 3º do art. 44, a comprovação
da origem de recursos provenientes do exterior dá-se mediante, cumulativamente:
II - identificação do remetente dos recursos, assim entendido a pessoa física ou jurídica titular
dos recursos remetidos.
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§ 1º No caso de o remetente referido no inciso II do caput ser pessoa jurídica, devem ser
também identificados os integrantes do seu QSA.
Seção IV
Art. 46. Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a pessoa jurídica cuja inscrição no
CNPJ tenha sido declarada inapta é:
I - incluída no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin);
II - impedida de:
Art. 47. A pessoa jurídica com inscrição declarada inapta tem sua inscrição enquadrada na
situação cadastral ativa após regularizar todas as situações que motivaram a inaptidão.
Seção V
Art. 48. É considerado inidôneo, não produzindo efeitos tributários em favor de terceiro
interessado, o documento emitido por entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta ou
baixada.
III - utilizados como crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) não cumulativos;
§ 2º Considera-se terceiro interessado, para fins do disposto neste artigo, a pessoa física ou a
entidade beneficiária do documento.
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IV - desde a data da ocorrência dos fatos que deram causa à baixa de ofício.
Seção VI
CAPÍTULO V
Art. 50. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral baixada quando a entidade ou
o estabelecimento filial, conforme o caso, tiver sua solicitação de baixa deferida, na forma prevista no art.
27, ou tiver sua inscrição baixada de ofício, conforme o art. 29.
CAPÍTULO VI
Art. 51. A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral nula quando for declarada a
nulidade do ato de inscrição da entidade ou do estabelecimento filial, na forma prevista no art. 35.
TÍTULO IV
Art. 52. A Cocad pode editar atos complementares a esta Instrução Normativa, inclusive para:
III - declarar a nulidade de ato cadastral no CNPJ, na forma prevista no art. 35; e
Art. 53. As entidades existentes antes da data de publicação desta Instrução Normativa que
estejam obrigadas a informar seus beneficiários finais deverão fazê-lo em até 180 (cento e oitenta) dias
contados da data de publicação desta Instrução Normativa.
Art. 55. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
ANEXO V
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Fundo Público da
130-9 Administração Indireta Administrador 05
Municipal
Fundo Público da
131-7 Administração Direta Administrador 05
Federal
Fundo Público da
132-5 Administração Direta Administrador 05
Estadual ou do Distrito
Federal
Fundo Público da
133-3 Administração Direta Administrador 05
Municipal
134-1 União Administrador 05
2. ENTIDADES EMPRESARIAIS
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ANEXO VI
TABELA DE NATUREZA JURÍDICA x QUALIFICAÇÕES DOS INTEGRANTES DO QSA
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322-0 Organização Administrador, Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,
Religiosa Tesoureiro 77, 78 ou 79
399-9 Associação Administrador, Diretor, Presidente, Vice-Presidente, Secretário, 05, 10, 16,
Privada Tesoureiro 77, 78 ou79
Produtor Rural
412-0 (Pessoa Física) Produtor Rural 59
OBS.: O QSA somente é apresentado pelo Produtor Rural (Pessoa Física) quando configurada
sociedade em comum.
ANEXO VII
Sede
Escritório Administrativo
Depósito Fechado
Almoxarifado
Oficina de Reparação
Garagem
Unidade de Abastecimento de Combustíveis
Posto de Coleta
Ponto de Exposição
Centro de Treinamento
Centro de Processamento de Dados
ANEXO VIII
TABELA DE DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES
1. INSCRIÇÃO
1.1 Inscrição da Entidade (Matriz) - Eventos 101, 105, 106, 107 e 110
O nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ deve corresponder fielmente ao que estiver
consignado no ato constitutivo da entidade, admitindo-se abreviações somente quando ultrapassar 150
(cento e cinquenta) caracteres.
A Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP), de que trata a Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deve solicitar sua inscrição no CNPJ sem acrescentar a respectiva
partícula (ME ou EPP, conforme o caso) ao final do seu nome empresarial, juntando ao Documento Básico
de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão a correspondente declaração de Enquadramento
registrada no órgão competente, quando tal informação não constar do próprio ato constitutivo.
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No caso de partido político, o nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ para os órgãos de
direção nacional, estadual, municipal, regional (DF) ou zonal (DF) deve ser formado pelo nome do partido
político, seguido da abrangência, nos termos constantes na Certidão da Justiça Eleitoral.
Item Natureza Jurídica Data do Evento Ato Constitutivo (regra geral) Base Legal
(NJ)
Ato legal de criação do órgão público,
Órgão Público: NJs publicado na forma da lei,
101-5, 102-3, 103-1, Data de vigência acompanhado do ato de nomeação ou
1.1.1 104-0, 105-8, 106-6, do ato legal. eleição/posse do seu gestor, CF, art. 48.
107-4, 108-2, 116-3, publicado na forma da lei ou registrado
117-1 ou 118-0. em órgão competente, conforme o
caso.
Representação
Diplomática do
Estado Brasileiro no Data constante declaração do MRE contendo o nome
1.1.2 Exterior da declaração do do titular (diplomata, cônsul etc.) e, se
(Embaixadas, MRE. conhecida, a data de criação da
Consulados etc.): NJ representação.
101-5.
Autarquia:
NJs 110-4, 111-2 ou Ato legal de criação da autarquia,
112-0. publicado na forma da lei,
OBS.: Entidades CF, art. 37;
1.1.3 Fiscalizadoras do Data de vigência acompanhado
eleição/posse
do ato de nomeação ou
do seu gestor, CC, art. 41;
Exercício de do ato legal. publicado na forma da lei ou registrado Decreto-Lei
Profissões em órgão competente, conforme o 200/67, art. 5º.
Regulamentadas caso.
são autarquias
federais.
Ato legal de criação da fundação
Fundação Pública pública de direito público, publicado
1.1.4
de Direito Público: Data de vigência na forma da lei, acompanhado do ato
de nomeação ou eleição/posse do seu
CF, art. 37;
NJs 113-9, 114-7 ou do ato legal. gestor, publicado na forma da lei ou CC, art. 41.
115-5. registrado em órgão competente,
conforme o caso.
Comissão Data de vigência Ato internacional celebrado entre o
Polinacional: Brasil e outro(s) país(es), sem
1.1.5 do ato necessidade de registro, acompanhado
NJ 119-8. celebrado. de ato de nomeação do seu gestor.
Atos legais de ratificação do protocolo
de intenções firmado pelos entes
Consórcio Público CC, art. 41;
de Direito Público Data de vigência federativos
na forma da
consorciados, publicados
lei, acompanhados do ato
1.1.6 Lei 11.107/2005,
(Associação Pública): do último ato
legal ratificador. de nomeação ou eleição/posse do seu arts. 1º a 7º, 11,
NJ 121-0. dirigente, publicado na forma da lei ou 12, 15.
registrado em órgão competente,
conforme o caso.
CC, arts. 53 a 60;
Lei 6.015/73,
Estatuto, acompanhado da ata de arts. 114, 120.
Consórcio Público Data de registro assembleia de constituição e de
1.1.7 de Direito Privado: Lei 9.532/97,
NJ 122-8 do estatuto. eleição/posse do seu dirigente, arts. 12 a 15;
registrados no RCPJ. Lei 11.107/2005,
arts. 1º a 7º, 11,
12, 15.
Estado ou Distrito Data de vigência Lei complementar de criação do novo CF, art. 18;
1.1.8 Federal: NJ 123-6 da lei. Estado, publicada na forma da lei. CC, art. 41.
Data de vigência Lei estadual de criação do novo CF, art. 18;
1.1.9 Município: NJ 124-4 da lei. Município, publicada na forma da lei. CC, art. 41.
Estatuto registrado no RCPJ,
Fundação Pública acompanhado do ato de nomeação ou CF, art. 37;
de Direito Privado: Data de registro eleição/posse do seu gestor, CC, arts. 62 a 68;
1.1.10 do estatuto. publicado na forma da lei ou registrado
NJs 125-2, 126-0 e Decreto-Lei
127-9 em órgão competente, conforme o 200/67, art. 5º.
caso.
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Fundo Público da
Administração
Indireta Federal, CF, art. 167;
Data de vigência Ato legal de criação do fundo público,
1.1.11 Estadual ou do do ato legal. acompanhado do ato de nomeação do Lei 4.320/64,
Distrito Federal, seu gestor, publicados na forma da lei. art. 71.
Municipal: NJ 128-7,
129-5, 130-9.
Fundo Público da
Administração Direta Ato legal de criação do fundo público, CF, art. 167;
Federal, Estadual ou
1.1.12 do Distrito Federal, Data de vigência acompanhado do ato de nomeação do Lei 4.320/64,
do ato legal. seu gestor, publicados na forma da lei. art. 71.
Municipal: NJ 131-7,
132-5, 133-3.
CF, arts. 37 e 173;
CC, arts. 981 a
Data de registro Contrato social registrado na JC; OU 985, 1.039 a
do contrato 1.092 e 1.150;
Empresa
1.1.13 201-1. Pública: NJ social OU da ata Estatuto, acompanhado de ata de
assembleia de constituição, Decreto-Lei
de assembleia 200/67, art. 5º;
de constituição. registrados na JC.
Lei 6.404/76,
arts. 87 a 97, 138
a 151.
CF, arts. 37 e 173;
CC, arts. 981 a
985, 1.089;
Sociedade de Data de registro Estatuto, acompanhado de ata de
da ata de Decreto-Lei
1.1.14 Economia Mista: NJ assembleia de assembleia de constituição, 200/67, art. 5º;
203-8. constituição. registrados na JC. Lei 6.404/76,
arts. 4º, 87 a 97,
138 a 151, 235 a
240.
CC, arts. 981 a
Data de registro 985, 1.089 e
Sociedade Anônima: da ata de Estatuto, acompanhado de ata de 1.150;
1.1.15 assembleia de constituição,
NJs 204-6 e 205-4. assembleia de registrados na JC. Lei 6.404/76,
constituição. arts. 4º, 87 a 97,
138 a 151.
Sociedade Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.16 Empresária Ltda: NJ do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 1.052 a
206-2. social. 1.086.
Sociedade Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.17 Empresária em do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 983, 1.039 a
Nome Coletivo: NJ social. 1.042.
207-0.
Sociedade
Empresária em Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.18 Comandita Simples: do contrato Contrato social registrado na JC. 985, 983, 1.045 a
social. 1.048.
NJ 208-9.
CC, arts. 981 a
Sociedade 985, 1.090 a
Empresária em Data de registro Estatuto, acompanhado de ata de 1.092;
1.1.19 Comandita por da ata de assembleia de constituição,
assembleia de Lei 6.404/76,
Ações: registrados na JC. arts. 4º, 87 a 97,
constituição.
NJ 209-7. 138, 139, 143 a
151, 280 a 284.
Documento que comprove a existência CC, arts. 991 a
Sociedade em Conta da Sociedade em Conta de 996.
1.1.20 de Participação: NJ Data constante
do documento. Participação entre os sócios ostensivo
212-7. e participante, sem necessidade de Decreto-Lei
registro em qualquer órgão. 2.303/86, art. 7º.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 31/46
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Consórcio de
1.1.23 Sociedades: NJ 215- Data
do
de registro
contrato. Contrato de consórcio registrado na JC. Lei 6.404/76,
arts. 278, 279.
1.
Grupo de
1.1.24 Sociedades: Data de registro Convenção de grupo registrado na JC. Lei 6.404/76,
da convenção. arts. 265 a 272.
NJ 216-0.
Estabelecimento, no CC, arts. 1.134 a
Brasil, de Sociedade 1.141;
Estrangeira: NJ 217- Decreto-Lei
8. Ato de deliberação sobre a instalação 2.627/40, arts.
OBS.: O primeiro Data de registro do primeiro estabelecimento da 59 a 73;
1.1.25 estabelecimento da do ato de sociedade estrangeira no Brasil,
sociedade deliberação. acompanhado do ato de nomeação do Lei 8.934/94,
arts. 1º, 32;
estrangeira no Brasil seu representante no País, registrados
deve ser inscrito na JC ou no RCPJ. Lei 6.015/73, art.
como 114, 120, 148;
estabelecimento Lei 4.131/62, art.
matriz. 42.
Estabelecimento, no
Brasil, de Empresa Tratado para o
Binacional Estabelecimento
Argentino-Brasileira: Ato de deliberação sobre a instalação de um Estatuto
NJ 219-4. do primeiro estabelecimento da das Empresas
Data de registro empresa binacional no Brasil, Binacionais
1.1.26 OBS.: O primeiro do ato de
estabelecimento da deliberação. acompanhado do ato de nomeação do Brasileiro-
empresa binacional seu representante no País, registrados Argentinas, art.
no Brasil deve ser na JC ou no RCPJ. III;
inscrito como Lei 4.131/62, art.
estabelecimento 42.
matriz.
1) Ato de constituição da entidade
Empresa estrangeira;
Domiciliada no 2) Ato que demonstre os poderes de
Exterior: NJ 221-6. CC, art. 224;
administração do representante legal
OBS.: A inscrição Data da no país de origem da entidade Decreto
ocorre na Receita transmissão da estrangeira, caso tal informação não 84.451/80, arts.
1.1.27 Federal somente em solicitação de conste do ato de constituição; 1º, 2º;
decorrência das inscrição. 3) Documento de identificação do Decreto
situações previstas representante legal no país de origem; 13.609/43, arts.
nos itens 1 a 5 da 18, 20.
alínea "a" do inciso 4) Ato de nomeação do representante
XV do art. 4º. da entidade no Brasil a que se refere o
§ 1º do
art. 7º, acompanhado do seu
documento de identificação;
OBS.: Todos os documentos emitidos
no exterior devem ser autenticados por
repartição consular brasileira e estar
acompanhados de sua tradução
juramentada, se redigidos em língua
estrangeira.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 32/46
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Sociedade Simples
em Comandita Data de registro CC, arts. 981 a
1.1.33 Simples: do contrato Contrato social registrado no RCPJ. 985, 1.045 a
social. 1.047.
NJ 226-7.
CF, art. 84;
Tratado internacional celebrado entre Tratado de Itaipu
Empresa Binacional: Data de vigência o Brasil e outro país, sem necessidade (Brasil-Paraguai);
1.1.34 do tratado. de registro (a não ser que o tratado
NJ 227-5. Tratado do
imponha regra diversa). Ciclone-4
(Brasil-Ucrânia).
Documento de constituição do
Consórcio de Data de registro consórcio simplificado de produtores Lei 8.212/91, art.
1.1.35 Empregadores: NJ do documento. rurais, em que conste a quem cabe a
228-3. administração do consórcio, registrado 25-A.
no RTD.
LC 123/2006,
Consórcio Simples: Data de registro art. 56;
1.1.36 do contrato Contrato social registrado na JC. CC, arts. 981 a
NJ 229-1. social. 985, 1.052 a
1.086.
Empresa Individual
de
Responsabilidade Data de registro
1.1.37 Limitada (de do ato de Ato de constituição registrado na JC. CC, art. 980-A.
Natureza constituição.
Empresária): NJ
230-5.
Empresa Individual
de Data de registro
1.1.38 Responsabilidade
Limitada (de do ato de Ato de constituição registrado no RCPJ. CC, art. 980-A.
Natureza Simples): constituição.
NJ 231-3
Sociedade Data de registro
Unipessoal de Lei 13.247/2016;
1.1.39 Advogados: NJ 232- do ato de Ato de constituição registrado na OAB.
constituição. Lei 8.906/1994
1
CC, arts. 1.093 a
1.096;
Data de registro Lei 5.764/71,
1.1.40 Cooperativas de
Consumo: NJ 233-0 do ato de Estatuto e ata de assembleia de
fundação, registrados na JC. arts. 3º a 16, 21,
constituição. 47;
Lei. 8.934/94,
art. 32.
CF, art. 236, art.
Serviço Notarial e Ato legal de criação do cartório, 32 do ADCT;
1.1.39 Registral (Cartório): Data de vigência acompanhado do ato de nomeação do
do ato legal. Lei 8.935/94,
NJ 303-4. seu titular, publicados na forma da lei. arts. 3º, 14, 43,
50.
Fundação Privada: Data de registro Estatuto, acompanhado da ata de
1.1.40 do estatuto. nomeação de seu dirigente, CC, arts. 62 a 68.
NJ 306-9. registrados no RCPJ.
Estatuto, acompanhado da ata de CC, arts. 53 a 60;
1.1.41 Serviço Social Data de registro
Autônomo: NJ 307-7. do estatuto.
assembleia de constituição e de
eleição/posse do seu dirigente, Lei 6.015/73,
registrados no RCPJ. arts. 114, 120.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 33/46
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1.1.50 Fundo
324-7.
Privado: NJ Data de registro
do estatuto. Estatuto registrado no RCPJ. Lei 11.079/2004,
arts. 16 e 17.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 34/46
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No caso de unidade auxiliar de órgão público, a solicitação deve estar acompanhada de ato
administrativo que comprove a existência da unidade auxiliar.
Item Tipo de
Entidade Data do Evento Ato Alterador (regra geral)
Quando se tratar de alteração de dado cadastral não constante do ato constitutivo da entidade
ou do estabelecimento filial, nenhum documento precisará ser anexado ao DBE/Protocolo de Transmissão
e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.
Na comunicação de cisão parcial ao CNPJ, pelo estabelecimento cindido, a data do evento deve
corresponder à data da deliberação que aprovar a cisão parcial.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 36/46
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3. BAIXA
Item Natureza Jurídica (NJ) Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal
Órgão Público: NJs
101-5, 102-3, 103-1, Data de
3.1.1 104-0, 105-8, 106-6, vigência do ato Ato legal de extinção do órgão
público, publicado na forma da lei. CF, art. 48.
107-4, 108-2, 116-3, legal.
117-1 ou 118-0.
Representação
Diplomática do Estado
3.1.2 Brasileiro no Exterior Data constante declaração do MRE sobre a extinção
(Embaixadas, da declaração. da representação.
Consulados etc.): NJ
101-5.
Autarquia: Data de
3.1.3 Ato legal de extinção da autarquia,
NJs 110-4, 111-2 ou 112- vigência do ato publicado na forma da lei. CF, art. 37.
0. legal.
Fundação Pública de
Direito Público: Data de Ato legal de extinção da fundação
3.1.4 vigência do ato pública de direito público, publicado CF, art. 37.
NJs 113-9, 114-7 ou 115- legal. na forma da lei.
5.
Ato internacional de extinção da
Comissão Polinacional: Data de
3.1.5 vigência do ato comissão, celebrado entre o Brasil e
outro(s) país(es), sem necessidade de
NJ 119-8. celebrado.
registro.
3.1.10 Município: NJ 124-4 Data de Lei estadual de extinção do Município, CF, art. 18.
vigência da lei. publicada na forma da lei.
Fundação Pública de
Direito Privado: Data de
3.1.11 registro do ato Ato de extinção da fundação,
registrado no RCPJ. CC, art. 51, 69.
NJs 125-2, 126-0 e 127- de extinção.
9.
Data de CC, arts. 1.089,
registro do Distrato social registrado na JC; OU 1.090, 1.102 a
3.1.12 Empresa
201-1.
Pública: NJ distrato social Ata de assembleia de extinção, 1.112;
OU da ata de registrada na JC. Lei 6.404/76,
assembleia. arts. 206 a 219.
CC, art. 1.089;
Sociedade de Data de
3.1.13 Economia Mista: NJ registro da ata Ata de assembleia de extinção, Lei 6.404/76,
203-8. de assembleia. registrada na JC. arts. 206 a 219,
240.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 37/46
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Sociedade Empresária
em Comandita Data de CC, arts. 1.102 a
3.1.17 Simples: registro do Distrato social registrado na JC.
distrato social. 1.112.
NJ 208-9.
CC, arts. 1.089,
Sociedade Empresária Data de 1.090;
3.1.18 em Comandita por registro da ata Ata de assembleia de extinção,
registrada na JC. Lei 6.404/76,
Ações: NJ 209-7. de assembleia. arts. 206 a 219,
280.
Data constante Distrato da Sociedade em Conta de
Sociedade em Conta do distrato OU Participação, sem necessidade de
3.1.19 de Participação: NJ data final da registro em qualquer órgão; OU CC, art. 996.
sociedade por
212-7. prazo Documento que comprove a
determinado. existência da Sociedade em Conta de
Participação entre os sócios ostensivo
e participante, sem necessidade de
registro em qualquer órgão, caso a
sociedade tenha sido constituída por
prazo determinado.
Data do
Empresário (Individual): registro do Requerimento de Empresário, relativo CC, art. 968.
3.1.20 Requerimento à sua extinção, registrado na JC.
NJ 213-5.
de Empresário
CC, arts. 1.093;
Data de
3.1.21 Cooperativa: NJ 214-3. registro da ata Ata de assembleia de extinção,
registrada na JC.
Lei 5.764/71,
de assembleia. arts. 21, 46, 63 a
78.
Consórcio de Data de
3.1.22 Sociedades: registro do Distrato do consórcio, registrado na Lei 6.404/76,
distrato. JC. arts. 278, 279.
NJ 215-1.
Data de
3.1.23 Grupo de Sociedades:
NJ 216-0. registro do ato Ato
na
de extinção do grupo, registrado
JC.
Lei 6.404/76,
arts. 265 a 272.
de extinção.
Data de Ato de deliberação sobre a extinção Lei 8.934/94,
Estabelecimento, no registro do ato do estabelecimento da sociedade arts. 1º, 32;
3.1.24 Brasil, de Sociedade de estrangeira no Brasil, registrado na JC
Estrangeira: NJ 217-8. Lei 6.015/73, art.
deliberação. ou no RCPJ. 114, 120, 148.
Tratado para o
Estabelecimento
Estabelecimento, no Data de Ato de deliberação sobre a extinção de um Estatuto
3.1.25 Brasil, de Empresa
Binacional Argentino-
registro do ato
de
do estabelecimento da empresa
binacional no Brasil, registrado na JC
das Empresas
Binacionais
Brasileira: NJ 219-4. deliberação. ou no RCPJ. Brasileiro-
Argentinas, art.
III.
CC, art. 224;
Ato de extinção da entidade Decreto
Data da estrangeira, autenticado por
84.451/80, arts.
3.1.26 Empresa Domiciliada
no Exterior: NJ 221-6.
transmissão da repartição consular brasileira e
solicitação de acompanhado de sua tradução 1º, 2º;
baixa. juramentada, se redigido em língua Decreto
estrangeira. 13.609/43, arts.
18, 203.
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LC 123/2006,
Data de art. 56;
3.1.35 Consórcio
229-1.
Simples: NJ registro do Distrato social registrado na JC.
distrato social. CC, arts. 1.102 a
1.112.
Empresa Individual de Data de
Responsabilidade CC, arts. 1.102 a
3.1.36 Limitada (de Natureza registro do ato Ato de extinção registrado na JC. 1.112.
Empresária): NJ 230-5. de extinção.
Data de
3.1.39 Fundação
306-9.
Privada: NJ registro do ato Ato de extinção da fundação,
registrado no RCPJ. CC, art. 51, 69.
de extinção.
Serviço Social Data de CC, art. 51;
3.1.40 Autônomo: registro da ata Ata de assembleia de extinção,
Lei 6.015/73,
NJ 307-7. de assembleia. registrada no RCPJ. arts. 114, 120.
CC, arts. 1.357,
Data de 1.358;
3.1.41 Condomínio Edilício: NJ registro do ato Ato de extinção do condomínio,
308-5. de extinção. registrado no RI. Lei 4.591/64, art.
34.
Comissão de Data de Ato de extinção da comissão, Portaria MTE
3.1.42 Conciliação Prévia: NJ registro do ato registrado no MTE. 329/2002, art.
310-7. de extinção. 5º.
Organização Religiosa -
Igreja Católica Data de
3.1.49 (Paróquias, Dioceses e registro do ato Ato de extinção emitido pela Igreja
Católica, registrado no RCPJ ou RTD.
CC, arts. 51, 221,
2.031.
Arquidioceses): NJ de extinção.
322-0.
3.1.50 Comunidade
NJ 323-9.
Indígena: Data constante declaração emitida pela Funai,
da declaração. atestando a extinção da comunidade.
Lei 6.001/73,
art. 3º.
CC, art. 51;
Fundo Privado: NJ 324- Data de Ato de extinção do fundo privado,
3.1.51 7. registro do ato registrado no RCPJ. Lei 11.079/2004,
de extinção. art. 16.
Lei 9.096/95,
Órgão de Direção Data de Ata de assembleia de extinção do art. 27 a 29;
3.1.52 Nacional de Partido registro da ata partido político, registrada no RCPJ de Resolução TSE
Político: NJ 325-5. de assembleia. Brasília-DF. 23.282/2010,
art. 36 a 39.
Órgão de Direção Data de Resolução TSE
3.1.53 Regional de Partido registro do ato Ato de extinção do órgão partidário,
registrado na Justiça Eleitoral. 23.282/2010,
Político: NJ 326-3. de extinção. arts. 27 a 29.
Órgão de Direção Local Data de Resolução TSE
3.1.54 de Partido Político: NJ registro do ato Ato de extinção do órgão partidário,
registrado na Justiça Eleitoral. 23.282/2010,
327-1. de extinção. arts. 27 a 29.
Organização Social Data de
3.1.55 (OS): registro do ato De acordo com a forma jurídica
adotada (Associação, Fundação etc.). CC, art. 51.
NJ 330-1. de extinção.
Item Tipo de Entidade Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base
Legal
Empresário,
Empresa Individual Data do cancelamento Certidão emitida pela JC, atestando a
de do registro OU data da data do cancelamento do registro da
Responsabilidade inatividade considerada empresa por inatividade, bem como a
3.2.1 Limitada (de pela JC, obtida pela data do último arquivamento procedido Lei
Natureza adição de exatos 10 (dez) pela empresa naquele órgão de registro, 8.934/94,
art. 60.
Empresária), anos à data do último caso a empresa opte por baixar a
Cooperativas ou arquivamento procedido inscrição no CNPJ com a data da
Sociedade pela empresa. inatividade considerada pela JC.
Empresária.
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3.4 Baixa da Inscrição da Entidade por Encerramento do Processo de Falência, com Extinção das
Obrigações do Falido
Item Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal
4. CERTIDÕES
A certidão emitida pelo órgão de registro competente (JC, RCPJ, RI etc.), contendo as
informações necessárias ao respectivo ato cadastral no CNPJ, substitui os documentos elencados neste
Anexo, quando for o caso.
Base Legal: Código Civil, art. 217; Lei 6.015/73, arts. 16 a 21; Lei 8.934/94, arts. 29 e 30 e Decreto
1.800/96, arts. 7º, 78, 81 e 82.
Legenda:
CC - Código Civil
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 41/46
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CF - Constituição Federal
RI - Registro de Imóveis
IN - Instrução Normativa
JC - Junta Comercial
LC - Lei Complementar
ANEXO IX
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Data de
vigência do Decreto-Lei 73/66, art. 90;
ato Ato administrativo que Lei 6.024/74, arts. 7°, 12;
Encerramento da administrativo encerra a intervenção,
411 Intervenção de publicado Lei 8.987/95, art. 34;
encerramento na forma da lei. Lei 9.472/97, art. 111;
da LC 109/2001, arts. 46, 74.
intervenção.
Certidão emitida pelo
Restabelecimento de Data órgão de registro,
414 Inscrição da informada na comprovando
Entidade FCPJ. que a entidade está com
seu registro ativo.
Certidão emitida pelo
órgão de registro,
Restabelecimento de Data comprovando
415 Inscrição de informada na
Filial FCPJ. que o estabelecimento
está com seu registro
ativo.
Data Decisão judicial que inicia Decreto-Lei 1.608/39, arts.
Início da Liquidação constante da a liquidação judicial e 657, 660;
416 Judicial decisão nomeia Lei 6.404/76, art. 209;
judicial. o liquidante. Código Civil, art. 1.111.
Data de
vigência do Ato administrativo que
ato determina a liquidação
administrativo
que extrajudicial e nomeia o
determina liquidante, publicado na Decreto-Lei 73/66, arts. 36,
forma da 90, 97 a 99; Lei 6.024/74,
417 Início da Liquidação a liquidação lei; OU arts. 15 a 17, 20, 34, 50 a 52;
Extrajudicial extrajudicial
OU Ato de início da Lei 6.404/76, arts. 208, 211,
data de liquidação, nomeando o 212;
registro do liquidante,
ato de registrado no órgão
início de competente.
liquidação.
Lei 9.656/98, arts. 24, 24-D;
Lei 9.961/2000, arts. 4°,
33;LC 109/2001, arts. 48, 54
a 56, 62, 74; Código Civil, art.
1.036, 1.038, 1.102 a 1.105.
Decisão judicial que
defere a recuperação
Data judicial e
Início da Recuperação constante da nomeia o gestor judicial, Lei 11.101/2005, arts. 52, 64,
418 Judicial decisão caso os administradores 65.
judicial. da
empresa tenham sido
afastados.
Data Decisão judicial que
Encerramento da constante da decreta o encerramento
419 Recuperação decisão da Lei 11.101/2005, art. 63
Judicial judicial. recuperação judicial.
Contudo, o representante legal dessas entidades deverá, quando solicitado pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB), apresentar as informações e documentos previstos pelo § 4º do art. 19
desta IN RFB, além de comunicar, independentemente de solicitação, a extinção do contrato de
representação em até 30 (trinta) dias a contar da sua ocorrência, salvo se a extinção do contrato de
representação for comunicada à RFB automaticamente pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 43/46
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Devem ser inscritas pela RFB, as entidades que sejam titulares de direitos sobre:
1. imóveis;
2. veículos;
3. embarcações;
4. aeronaves; e
5. contas-correntes bancárias.
Devem ser inscritas pelo Cadastro de Empresas do BACEN (Cademp) as entidades que
pretendam realizar participações societárias constituídas fora do mercado de capitais ou que realizem:
Também devem ser inscritas via Cademp as instituições bancárias do exterior que realizem
operações de compra e venda de moeda estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais
em espécie na liquidação de operações cambiais.
III - Inscritas via CVM (entidades que realizem aplicações no mercado financeiro ou de capitais):
Em virtude dos diversos tipos de enquadramento dos investidores do mercado financeiro, houve
a necessidade de separar as obrigações em quatro níveis.
Nível 1: entidades previstas no § 3º do art. 8º desta IN RFB. As regras estão no item 1.1 deste
anexo.
Nível 3: demais fundos não enquadrados no nível 2, desde que não tenham influência
significativa em entidade nacional, sempre devem informar o quadro de sócios/administradores e também
os beneficiários finais com as respectivas documentações comprobatórias. Outras informações e
apresentação de demais documentos, no entanto, só serão prestadas mediante solicitação.
Nível 4: os entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários, sociedades
constituídas com títulos ao portador e as demais pessoas jurídicas constituídas no exterior não
enquadradas nas categorias anteriores (enquadram-se aqui as entidades que possuírem influência
significativa em entidade nacional) sempre devem informar o quadro de sócios/administradores,
beneficiários finais e apresentar os documentos previstos nesta IN RFB, elencados no inciso IV, art. 19.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 44/46
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Observação 2 para todas as entidades domiciliadas no exterior: caso a entidade esteja obrigada
a informar os seus beneficiários finais, mas não possua ninguém que se enquadre nesse conceito,
conforme definido pelo art. 8º desta IN RFB, esta deve informar tal condição no Coletor Nacional dentro do
prazo de 90 dias, para evitar a suspensão.
3. ENTIDADES NACIONAIS
As entidades nacionais também devem prestar as informações sobre seus beneficiários finais de
acordo com os preceitos do art. 8º da IN RFB nº desta IN RFB e de acordo com as regras dos grupos
naturezas jurídicas (NJ) abaixo:
I - As NJ do grupo 100 (Administração Pública), do grupo 300 (Entidades sem Fins Lucrativos),
do grupo 400 (Pessoas Físicas) e do grupo 500 (Organizações Internacionais e Outras Instituições
Extraterritoriais) não devem prestar informações sobre beneficiários finais.
Observação 1 para todas as entidades nacionais: caso a entidade esteja obrigada a informar os
seus beneficiários finais, mas não possua ninguém que se enquadre nesse conceito, conforme definido
pelo art. 8º desta IN RFB, não há necessidade de informar tal condição no Coletor Nacional.
Observação 2 para todas as entidades nacionais: caso haja sócios que, diretamente, possuam
participação de mais de 25%, estes já serão considerados beneficiários finais, não havendo necessidade de
informar.
II - Ao iniciar a coleta da nova ficha, o usuário precisará responder à pergunta "A pessoa jurídica
possui beneficiário final?".
III - Após a resposta afirmativa, estarão disponíveis as seguintes naturezas do evento: Entrada de
beneficiário final; Alteração de beneficiário final; e Saída de beneficiário final. As opções de alteração e
saída só estarão disponíveis, caso haja beneficiário final já cadastrado.
Quando o país de residência e/ou nacionalidade for Brasil, o preenchimento do CPF será
obrigatório.
V - O campo Número de Identificação Fiscal (NIF) será facultativo. Basta clicar em "não
disponível", caso não se conheça ou não se informe o número.
5. DOCUMENTOS
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Caso as pessoas apontadas como beneficiários finais não possuam, direta ou indiretamente,
mais de 25% do capital da entidade, deverão ser anexados documentos para demonstrar quais os
percentuais de participação no capital da entidade, se houver, e outros que comprovem o disposto no
inciso II do § 2º do art. 8º desta IN RFB, tais como deliberações sociais e atas de eleição de
administradores da entidade.
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/57221630 46/46