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Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 3

1. Micro, pequena e media empresa, Livro de caixa e Gestão financeira ................................... 4

1.1. Definições......................................................................................................................... 4

1.1.2. Pequena empresa ....................................................................................................... 4

1.1.3. Media empresa .......................................................................................................... 4

1.1.4. Livro de caixa ........................................................................................................... 4

1.1.5. Gestão Financeira...................................................................................................... 4

1.2. Controle Financeiro: Fluxo de caixa .................................................................................... 5

1.2.1. Controlo de gestão ........................................................................................................ 5

1.2.2. Fluxo de caixa ............................................................................................................... 5

1.3. Benefícios do uso da ferramenta fluxo de caixa .................................................................. 6

1.4. Métodos que as microempresas podem usar para fazer o controlo do caixa ....................... 7

1.4.1. Enterprise Resource Planning (ERP) ............................................................................ 7

1.4.2. Livro-caixa.................................................................................................................... 7

1.5. Demonstrativo de prejuízo à microempresa ........................................................................ 8

1.6.1. Método directo .............................................................................................................. 8

1.6.2. Método Indirecto .......................................................................................................... 8

Conclusão...................................................................................................................................... 12

Bibliografia ................................................................................................................................... 13

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Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Sistema de informação contabilística e versa sobre o tema:
Quais são os benefícios de implementação do controlo do livro de caixa nas PME’s enquanto
ferramenta de gestão financeira para tomada de decisão, verifica-se que um número maior de
empresas fecham devido falhas na gestão financeira, dai que este tema e de caracter importância
para o desenvolvimento de diversas empresas e a gestão financeira tem um papel muito importante
no controlo dos recursos financeiros empresarias, o controlo pode ser feito através do livro de caixa
ou usando outras ferramentas de controlo, algo que não pode ser deixado de lado é a grande
importância e os benefícios que este controlo vai trazer para as pequenas e medias empresas.
Estrutura do trabalho:
Quanto a estrutura o trabalho segue a seguinte sequência: Introdução, Desenvolvimento,
Conclusão e Bibliografia.
Objectivos:
Gerais:
Compreender de uma forma genérica os benefícios de implementação do controlo do livro de caixa
e como esta ferramenta é usada para administrar uma empresa;
Específicos:
Conceituar e perceber os termos Micro, pequena e media empresas e gestão financeira.
Perceber mapas que são usados para fazer o controlo do caixa.
Perceber os benefícios de implementação do livro de caixa como ferramenta de gestão.
Para elaboração deste presente trabalho de pesquisa, usou-se a metodologia directa e indirecta que
constitui na recolha de dados por meios electrónicos, virtuais e físicos.

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1. Micro, pequena e media empresa, Livro de caixa e Gestão financeira
1.1. Definições
De acordo com Belchior (2005), a aprovação do estatuto geral das MPME’s, estabeleceu uma
classificação uniforme de uma MPME’s, assente em dois critérios, nomeadamente, o volume de
negócios e o número de trabalhadores assim sendo:
1.1.1. Micro empresa
aquela cujo número de trabalhadores e o volume de negócios não excede quatro trabalhadores e
um milhão e duzentos mil meticais.
1.1.2. Pequena empresa
aquela cujo o número de trabalhadores varia de cinco a quarenta e nove, e o volume anual de
negócios é superior a um milhão e duzentos mil meticais e igual ou inferior a catorze milhões e
setecentos mil meticais.
1.1.3. Media empresa
aquela cujo numero de trabalhadores varia de cinquenta e cem e o volume anual de negócios é
superior a catorze milhões e setecentos mil meticais e igual ou inferior a vinte nove milhões e
novecentos e setenta mil meticais.
Categoria de empresas Número de trabalhadores Volume de negócios

Micro 1a4 até 1.200.000,00


Pequena 5 a 49 1.200.000,00 a 14.700.000,00

Media 50 a 100 14.700.000,00 a 29.970.000,00

Quadro 1; Fonte: Belchior (2005)


1.1.4. Livro de caixa
Para silva (2015), o método mais simples e usado em microempresas é o registro no livro-caixa,
nele é possível registrar de forma cronológica as entradas e saídas de dinheiro, o funcionário afecto
no caixa não deve realizar nenhum pagamento sem justificativo, as operações realizadas deverão
ser lançadas no livro de caixa.
1.1.5. Gestão Financeira
Na perspectiva de Araújo (2012), o objetivo básico da função financeira é prover a empresa de
recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover
a maximização da riqueza. É neste contexto que se destaca o fluxo de caixa como instrumento que

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possibilita o planeamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Geralmente, é
indispensável ainda em todo o processo de tomada de decisões financeiras.
Percebe-se que a implementação do controlo do caixa nas PME’s é uma ferramenta indispensável
e importante para o auxílio de tomada de decisão na medida que ajuda o gestor a compreender a
situação actual e ter uma previsão dos acontecimentos futuros através desta ferramenta. Pode
concluir-se que a implantação do controlo de caixa é uma ferramenta essencial para o controlo
financeiro das empresas, buscando melhorias na sua administração.
1.2. Controle Financeiro: Fluxo de caixa
1.2.1. Controlo de gestão
Segundo Gazzoni (2003), é a ferramenta essencial para o desenvolvimento de qualquer
organização, apresentando uma análise contínua dos resultados esperados, fornecendo aos gestores
a realidade da empresa, permitindo a tomada de decisões que conduzam aos objetivos traçados no
planeamento e no entender de Silva (2015), define controlo como a tomada de conhecimento de
determinada realidade, compará-la com o que deveria ser em termos ideais, identificar
oportunamente os desvios e adotar medidas no sentido de corrigi-los.
1.2.2. Fluxo de caixa
No entender de Fiorelli (2016), o fluxo de caixa é um instrumento imprescindível para o controle
financeiro, pois permite controlar as entradas e saídas que sustenta a atividade empresarial, e para
tanto o orçamento de caixa também possibilita um maior controle com as finanças da empresa.
Fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas ou desembolsos de recursos
monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A partir da elaboração
do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,
determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas (Araújo 2012 p. 16)
Para Gazzoni (2003), Os saldos de caixa e os estoques de caixa de segurança são influenciados
significativamente pela produção e venda, bem como pelo sistema de cobrança e compras da
empresa. A análise dos ciclos operacional e de caixa pode esclarecer como ocorrem essas
influências. Por intermédio de uma gestão eficiente desses ciclos, o administrador financeiro
conseguirá manter um baixo nível de investimento em caixa, o que contribuirá para o aumento da
riqueza da empresa. É nesse contexto que se destaca o fluxo de caixa como uma ferramenta que
possibilita o planeamento e o controle financeiro da empresa. O fluxo pode ser montado de acordo
com o porte da empresa e a necessidade do gestor, sendo uma ferramenta fundamental e de grande

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importância para o gestor e para a empresa, pois sinaliza o rumo financeiro do negócio,
independente do tamanho, toda empresa é movida à caixa, e é através do fluxo de caixa que se
identifica exatamente o quanto está disponível para ser distribuído aos credores, aos acionistas; as
carências de recursos e suas fontes.
Na mesma linha de pensamento o mesmo autor acrescenta que a insuficiência de caixa pode
determinar cortes de créditos, suspensão de entrega de mercadorias, descrédito junto a
fornecedores e clientes, a falta de capital de giro faz a empresa recorrer a recursos com custos
financeiros elevados, podendo perder o controlo sobre endividamento. O fluxo de caixa como uma
ferramenta de informação gerêncial permite identificar o processo de circulação do dinheiro, a
liquidez da empresa e as necessidades futuras de caixa. É importante que o modelo de fluxo de
caixa estruturado para a empresa, tenha capacidade informativa de fácil interpretação, tanto para
os gestores como para os demais usuários
Fiorelli (2016), a gestão financeira centraliza-se na captação, na aplicação dos recursos necessários
e na distribuição eficiente dos mesmos, para que a empresa possa operar de acordo com os
objetivos e as metas a que se propõe a sua cúpula directiva. O objetivo da gestão financeira é
melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da
geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. Uma das tarefas mais
importantes de finanças dentro de uma empresa é a administração de Caixa. No entanto, é muito
comum que as pequenas empresas deixem de realizar um controle financeiro adequado. E por
consequência disso, não percebem que uma correcta administração financeira permite a
visualização da situação atual da empresa, e, além disso, proporciona uma boa análise e controle
financeiro que contribuirá com o planeamento para otimizar e obter bons resultados.
1.3. Benefícios do uso da ferramenta fluxo de caixa
De acordo com Silva (2015), O uso da ferramenta de fluxo de caixa auxilia o gestor na
identificação especialmente prévia, mas também posterior, das sobras e faltas no caixa,
possibilitando ao gestor planejar melhor suas ações futuras ou acompanhar seu desempenho.
O ideal é o acompanhamento diário do fluxo de caixa, porém pode ser feito com períodos maiores,
semanal ou até mesmo mensal, dependendo da sua movimentação. Com esta ferramenta é possível
planejar, para evitar que a microempresa passe por situações de alto custo de crédito, taxas de juros
elevadas, redução nos facturamentos e outros fatos que poderão prejudicá-la futuramente.
Os principais benefícios para as microempresas que aderem uso da ferramenta fluxo de caixa são:

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 Melhora no seu ciclo financeiro por ter uma visão geral da situação das finanças;
 Menor necessidade de capital de giro;
 Evita desembolsos desnecessários sem disponibilidade financeira e consequentemente dívidas;
 Economia com empréstimos bancários pela análise imediata das demonstrações financeiras;
 Melhor controlo das movimentações financeiras: permite a visualização das obrigações assim,
consegue saldá-las na data do vencimento e a previsão de quando é possível contrair novas
despesas sem que isso comprometa a empresa;
Algumas medidas que podem ser tomadas, para melhorar a gestão e controle financeiro das
microempresas:
 Trabalhar com apenas uma conta no banco;
 Não utilizar o caixa da empresa como caixa pessoal.
 As retiradas de dinheiro do caixa devem ser anotadas e especificadas;
 O saque de dinheiro da conta bancaria para o caixa da empresa deverá ser anotada uma saída:
saque caixa e depois uma entrada para o saque no caixa em dinheiro.
1.4. Métodos que as microempresas podem usar para fazer o controlo do caixa
1.4.1. Enterprise Resource Planning (ERP)
Para Silva (2015), os métodos que podem ser usados para utilizar a ferramenta fluxo de caixa na
microempresa são vários. Eles podem ser elaborados desde o Registro no livro do caixa até sistema
integrado de gestão empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning).
Geralmente, o micro empresário não tem recursos financeiros para adquirir um sistema de
informação (ERP) ideal para sua empresa ou não possuem conhecimento na importância do uso
de uma ferramenta que faça o controlo das movimentações financeiras e acabam não se dedicando
a fazer esse levantamento diariamente e nem contratando uma pessoa qualificada, que gerencie os
movimentos financeiros da empresa de forma adequada.
1.4.2. Livro-caixa
As anotações devem ser diárias, detalhadas, e não deve-se anotar rendimentos futuros como, por
exemplo, recebimentos de cheques pré-datados e notas que ainda não foram compensadas. Para
ajudar a preencher correctamente o livro-caixa, os comprovantes de pagamentos como gastos de
água, energia elétrica, telefone, material de expediente e serviços de limpeza devem ser guardados,
pois, se houver alguma desfasagem no caixa os comprovantes deverão ser revisados.

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No livro-caixa deve-se conter: data, histórico, débito, crédito, saldo e o saldo actual. Onde, débito
e crédito não devem ser usados num mesmo registo e o saldo actual é o somatório do saldo do mês
anterior e o saldo do mês actual. Essa é uma das maneiras mais simples de se controlar as
movimentações financeiras. As informações estão sempre atualizadas, por isso, o acesso a dados
faz o gestor compreender as projeções futuras. As empresas cada vez mais procuram ferramentas
de controlo, com o objetivo de melhorar o modo como tiram conclusão a respeito dos lucros e
prejuízos da mesma. Na verdade, o importante é ter registrado todas as movimentações financeiras,
não importa o lugar que essas informações ficarão armazenadas ela apenas deverá estar disponível
para eventuais consultas do gestor para o melhor controlo da empresa. Porém, deve conter todos
os dados exigidos de forma organizada para que a ferramenta seja de fato eficaz.
1.5. Demonstrativo de prejuízo à microempresa
O gestor da microempresa deve utilizar a ferramenta fluxo de caixa como um alerta, caso o caixa
comece a ficar negativo. Isso pode ajudá-lo a perceber com antecedência os prejuízos, e dessa
forma, ele terá tempo hábil para conseguir mudar a empresa de situação (Silva 2015 p. 29).
1.6. Formas de apresentação da demonstração de fluxo de caixa
Quanto à elaboração da DFC, Araújo (2012), pode ser apresentada sob duas formas: o método
direto e o método indireto. Estes dois métodos diferenciam-se pela forma como são apresentados
os recursos provenientes das operações.
1.6.1. Método directo
Na perspectiva de Gazzoni (2003), comenta que é recomendado às empresas relatar os fluxos de
caixa das atividades operacionais directamente, mostrando as principais classes de recebimentos e
pagamentos operacionais. No método directo as entradas e saídas operacionais são apresentadas
de forma directa, isto é, primeiro as entradas, depois as saídas. Apresenta dentro do grupo das
atividades operacionais, primeiro o valor referente à receita pela venda de mercadorias e serviços,
para, em seguida, subtrair deste os valores equivalentes ao pagamento de fornecedores, salários e
encargos sociais dos empregados, bem como os impostos e outras despesas legais. Além disso,
adicionam-se os eventuais dividendos recebidos, bem como os recebimentos de seguros.
1.6.2. Método Indirecto
Apresenta o fluxo de caixa das atividades operacionais de forma indirecta, realizando ajustes ao
lucro líquido do exercício, ou seja, apresenta no grupo das atividades operacionais primeiro, o
lucro líquido proveniente da demonstração do resultado do exercício, para em seguida adicionar

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os valores que não representam desembolso de caixa que tenham sido deduzidos do lucro na DRE,
ou seja, depreciação e amortização, provisão para devedores duvidosos, aumento ou diminuição
referente a fornecedores, no caso de compras a prazo, ou contas a pagar, também a longo prazo,
aumento ou diminuição de valores em contas a receber, para o caso de vendas a prazo ou nos
estoques (Gazzoni 2003, p. 47).
Exemplo Pratico (Fonte Própria)
Controle do Caixa
A empresa Muata possui no dia 05/04/2019, um saldo de caixa, fundo de maneio no valor de
5.000,00, a seguir ele tem as seguintes operações:
06/04 Desembolso de dinheiro de chapa a 5 trabalhadores no valor de 10,00 cada ida e volta;
08/04 Compra-se material de limpeza diverso no valor de 650,00 VD, numero 2654;
09/04 Paga-se ao jardineiro referente a 8 horas calculados em 3.000,00 meticais por dia;
10/04 Emite 20 senhas de refeições de 100,00 meticais cada, para o dia 10 e para o dia 11;
12/04 Compra-se combustível 5 litros ao preço de 290, VD 55;
13/04 Recebimento de um cheque avaliado em 10.000,00 para reforço do caixa;
14/04 Paga factura de água no valor de 1822 e energia no valor de 12,00MT por klwtes tendo
consumido 100 klwtes factura numero 2533
Pretende-se elaborar um livro referente ao controlo do caixa.

Data N Doc. Descrição Saídas Entradas Saldo


05/04 Saldo Inicial 5.000,00
06/04 Dinheiro de chapa 100,00 4.900,00
08/04 2654 Material de Limpeza 650,00 4.250,00
09/04 Pagamento 1.000,00 3.250,00
10/04 Senhas 2.000,00 1.250,00
12/04 VD 55 Combustível 290,00 9.60,00
13/04 322222 Cheque 10.000,00 10.960,00
14/04 2533 Água e energia 3.022,0 7.938,00
Quadro 2: Fonte Própria
Por tanto, verifica-se que o controlo do livro de caixa é uma ferramenta importante para analisar
as saídas e entradas do caixa. No exemplo acima exposto pode compreender-se que houve uma
entrada no caixa no dia 05/04 no valor de 5.000,00 que apos saídas e entradas teve-se um saldo
final de 7.938,00, o contabilista terá o papel de fazer um relatório com a finalidade de reportar ao
gestor, esta informação vai ajudar o gestor a tomar uma decisão, que será viável por que ele tem

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conhecimento do que esta acontecer no caixa naquele período, dai que esta ferramenta além de
trazer benefícios de controlo dos recursos financeiros esta também ajuda na tomada de decisão por
parte dos gestores. Além deste livro o gestor pode decidir e fazer o controlo de caixa e seus
equivalentes através da demostração do fluxo de caixa, esta também fornece informações relativas
a actividades operacionais, de investimento e financiamento, ajudando o gestor a fazer uma análise
sobre o que esta acontecer no caixa da empresa, com esta informação o gestor vai tomar uma
decisão.
O resultado liquido do caixa pode ser negativo e positivo, será através desta informação ou
variação que o gestor de uma pequena e media empresa, vai procurar perceber o que fez com que
o caixa desse aquele resultado. Se for positivo tomar decisões de modo que a empresa tenha mais
liquidez e se for negativo, tomar medidas com o objectivo de ultrapassar ou eliminar aquele
cenário, de prejuízo que não é bom para empresa, nessas analises e tomadas de medidas esta
ferramenta numa primeira faze estará a ajudar o gestor de uma pequena e media empresa a fazer
seu e controlo proporcionando dados para tomar decisões eficientes e eficazes. Vejamos o seguinte
exemplo:
Exemplo Pratico (Fonte Própria)
A CFA Comercial, no ano de 2018, no seu caixa de operações, aumentou as suas instalações e
equipamentos, no valor de 21.000,00 e adquiriu outras subsidiarias no valor de 40.000,00. Ainda
naquele exercício aumentou a sua divida de medio e longo prazo em 62.000,00 e efectuou
pagamento de dividendos no valor de 20.000,00, houve redução as contas a receber de clientes, no
valor de 3.000,00, aumentou nas contas a pagar em 5.000,00 e redução de stock em 4.000,00. Nas
despesas não monetárias, foi calculada a depreciação no valor de 1.000,00 e provisões no valor de
1.500,00 e o resultado liquido do exercício do ano 2018 foi de 200.000,00
Pretende-se fazer o mapa de demostração de fluxo de caixa da empresa CFA.
Elaboração da demonstração do fluxo de caixa (Método Indirecto)
Resultado liquido.…………………………………………………………………200.000,00
Depreciação.………………………………………………………………………….1000,00
Provisões……………………………………………………………………………..1500,00
Redução nas contas a receber……………………………………………………….3.000,00
Aumento nas contas a pagar………………………………………………………...5.000,00
Redução de stock…………………………………………………………………4.000,00

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CAIXA GERADO PELAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS……………….214.500,00
Actividades de Investimento
Aumento de instalações………………………………………………………. (21.000,00)
Aumento de subsidiarias………………………………………………………(40.000,00)
CAIXA GERADO PELAS ACTIVIADES DE INVESTIMENTO………….....(61.000,00)
Actividades de Financiamento
Aumento da divida de medio e longo prazo…………………………………62.000,00
Dividendos………………………………………………………………….(20.000,00)
CAIXA GERADO PELAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO…………42.000,00
DFC (LIUIDO) = (𝟏 + 𝟐 + 𝟑)
DFC (LIUIDO) = 𝟐𝟏𝟒. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 − 𝟔𝟏. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟒𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
DFC (LIUIDO) = 𝟏𝟗𝟓. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎
Conclui-se que a empresa CFA, obteve um resultado liquido do caixa positivo no valor de
195.500,00, por tanto olhando para a DFC, o gestor pode obter informações relacionadas a
actividades operacionais, ou seja, ele pode perceber que com as actividades operacionais a empresa
obteve 214.500,00, que este surgi devido aumento e redução de algumas contas, também pode
observar nas outras actividades como as de investimento e financiamento, este mapa tem diversos
benefícios dentre eles saber a situação do caixa e seus equivalentes, fazer o controlo de entradas e
saídas do caixa, saber o que originou o resultado liquido do caixa, contudo estas ferramentas são
indispensáveis para o controle e podem ser usadas para tomar diversas decisões, a empresa pode
saber se pode investir apenas com o caixa ou se vai precisar de um capital de terceiro para aplicação
na empresa, para fechar todas empresas que pretendem ter uma boa imagem no mercado atingir
seus resultados que é maximizar o lucro, ter uma boa liquidez financeira e evitar prejuízos sem
conhecimento prévio devem fazer um controlo de caixa e usar informações vindas desta ferramenta
para tomar decisões de curto, medio e longo prazo.

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Conclusão
Terminado o presente trabalho da cadeira de Sistema de informação contabilística, que versa sobre
o tema: Quais são os benefícios de implementação do controlo do livro de caixa nas PME’s
enquanto ferramenta de gestão financeira para tomada de decisão, o livro de caixa é uma
ferramenta útil e pertinente em qualquer dimensão empresarial pela sua grande utilidade e
facilidade de ser entendida e elaborada.
Este trabalho buscou apresentar e contextualizar o ponto de vista de diversos autores que abordam
sobre Quais são os benefícios de implementação do controlo do livro de caixa nas PME’s
enquanto ferramenta de gestão financeira para tomada de decisão
Por tanto para elaboração deste trabalho, baseou-se na busca de manuais encontradas em diversas
bibliotecas físicas e virtuais, que por seguida passear-se-á a ser apresentado na bibliografia

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Bibliografia
Belchior, (2015), Financiamento PME. (1ª edição.). Cidade: Maputo: Textos editores.
Silva, A. D (2015), Fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira para microempresas.
Disponível em http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/livrocaixa.php. Acesso em:
27/03/2019 (16h:37)
Fiorelli, T. P (2006), A importância do controle de fluxo de caixa para as pequenas empresas
Disponível em < http://www.coladaweb.com/comtabilidade/fluxo-de-caixa>. Acesso em:
13/03/2019 (14h:27)
Araújo, C. A (2012), Importância do fluxo de caixa nas micro e pequenas empresas disponível em:
http://www.sebrae.com.br Acesso em: 13/03/2019 (14h:16)
Gazzoni, E. I (2003), Fluxo de caixa-ferramenta de controlo financeiro para pequena empresa
Disponível em: www.milênio.com.br/siqueira. Acesso em: 13/03/2019 (14h:15)

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