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CONTEC
Comissão de Normalização Redes Elétricas em Sistemas de
Técnica
Bandejamento para Cabos - Projeto,
Instalação e Inspeção
SC-06
Eletricidade
2a Emenda
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
— Seção 2:
Inclusões das ABNT NBR 15708-4, NBR IEC 60068-2-75, NBR IEC 60079-10-1, NBR IEC 60079-14,
NBR IEC 60079-17, NBR IEC 60079-25, NM NBR IEC 60332-1 e NM NBR IEC 60332-3-24.
(2a Emenda)
Exclusão das PETROBRAS N-2244 e N-2666, IEC 60068-2-75, 60079-10, 60079-14, 60079-17,
60079-25, 60332-1 e 60332-3. (2a Emenda)
Alteração do texto.
— Subseção 10.6.5.1:
— Subseção 10.6.5.7:
— Subseção 10.6.7:
— Figura 46:
CONTEC
Comissão de Normalização Redes Elétricas em Sistemas de
Técnica
Bandejamento para Cabos - Projeto,
Instalação e Inspeção
SC-06
Eletricidade
Revalidação
Revalidada em 05/2011.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-NP-1-
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 7
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 7
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8
2
-NP-1-
FIGURAS
3
-NP-1-
4
-NP-1-
FIGURA A-1 - INSTALAÇÃO DE BANDEJA, ELETROCALHA OU LEITO DE CABOS FIXADO POR TRAVESSAS
E TIRANTES ....................................................................................................................................52
FIGURA A-7 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE SEPTO DIVISOR EM BANDEJA OU LEITO DE CABOS54
FIGURA A-11 - DETALHE TÍPICO DE FIXAÇÃO DE LEITO ARAMADO COM TIRANTES ..................................56
TABELAS
5
-NP-1-
_____________
/OBJETIVO
6
-NP-1-
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para os proce dimentos de projeto,
instalação e inspeção de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a serem
utilizados em salas de controle, subestações, salas de painéis, gale rias, instalações ao
tempo, em áreas classificadas ou não.
1.3 Esta Norma se aplica à execuçã o dos procedimentos de projeto, instalação e inspeção
de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a se guir são cit ados no texto e contêm prescriçõe s válidas
para a presente Norma.
PETROBRAS N-57 -
Projeto Mecânico de Tubulação Industrial;
PETROBRAS N-2040 -
Apresentação de Projetos de Eletricidade;
PETROBRAS N-2706 -
Apresentação do Plano de Classificação de Áreas;
ABNT NBR 5410 -
Instalações Elétricas em Baixa Tensão;
ABNT NBR 14039 -
Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV
a 36,2 kV;
ABNT NBR 15708-4 - Indústrias do Petróleo e Gás Natural – P erfis
Pultrudados- Parte 4: Sistema de Bandejamento;
ABNT NBR IEC 60068-2-75 - Ensaios Climáticos - Parte 2: Ensaio Eh: Ensaios
com Martelo;
ABNT NBR IEC 60079-10-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 10-1: Classificação
de Áreas - Atmosferas Explosivas de Gás;
ABNT NBR IEC 60079-14 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas
Explosivas - Parte 14: Instalação Elétrica e m
Áreas Classificadas (Exceto Minas);
ABNT NBR IEC 60079-17 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas
Explosivas - Parte 17: I nspeção e Manutenção de
Instalações Elétricas em Áreas Classificadas
(Exceto Minas);
ABNT NBR IEC 60079-25 - Atmosferas Explosivas Parte 25: Siste mas
Elétricos Intrinsecamente Seguros;
ABNT NBR NM IEC 60332-1 - Métodos de Ensaios em Cabos Elétricos sob
Condições de Fogo Parte 1: Ensaio em um Único
Condutor Ou Cabo Isolado Na Posição Vertical;
ABNT NBR NM IEC 60332-3-24 - Métodos de ensaios pa ra cabos elétricos sob
condições de fogo Parte 3-24: Ensaio de
propagação vertical da chama em condutores ou
cabos em feixes montados verticalmente -
Categoria C;
7
-NP-1-
7-A
-NP-1-
Nota: Quando houver divergência entre esta Norma e as normas citadas neste Capítulo,
prevalecem as definições estabelecidas nesta Norma.
8
-NP-1-
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.16.
8-A
-NP-1-
> 150 mm
> 150 mm
> 150 mm
9
-NP-1-
>150 mm
> 150 mm
> 150 mm
10
-NP-1-
≤ 150 mm
≤ 150 mm
≤ 150 mm
≤ 150 mm
11
-NP-1-
3.8 Fixações
3.10 Suporte
12
-NP-1-
Componente do sistema de bandejamento utilizado para uma função suplementar, tal como:
a segregação de cabos, fixação de cabos e coberturas. Exemplos típicos: septos divisores,
braçadeiras de fixação e tampas.
Carga máxima que pode ser aplicada em uso normal, de modo seguro, ao sistema de
bandejamento.
4.1 Dimensões
Conforme a TABELA 1.
13
-NP-1-
Conforme TABELA 2.
4.1.4 A espessura mínima para materiais metálicos deve ser de 1 mm. A espessura mínima
para fibra de vidro deve ser de 1,5 mm.
4.1.5 O raio interno de curvatura deve ser superior a 8 vezes o diâmetro externo para cabos
não armados e superior a 12 vezes o diâmetro externo para cabos armados.
4.1.7 A distância entre os degraus transversais consecutivos dos leitos deve ser de
150 mm, 225 mm, 300 mm ou 450 mm.
4.1.8 A cota superior da lateral da bandeja, eletrocalha ou leito deve estar acima do plano
superior do cabo mais elevado instalado.
4.2.1 O comprimento dos trechos retos das tampas deve ser de 3 000 mm. A espessura
mínima para materiais metálicos deve ser de 1 mm e para fibra de vidro deve ser
de 1,5 mm.
4.2.3 Caso a bandeja ou leito seja instalada em um local onde haja riscos de ocorrência de
danos devido à queda de objetos, respingos de solda, líquidos corrosivos ou irradiação
solar, devem ser utilizadas bandejas ou leitos com tampas.
4.2.4 Caso a bandeja ou leito seja instalada em locais com possibilidade de acúmulo de
água, a respectiva tampa, dependendo de suas dimensões, deve possuir meios que evitem
este acúmulo (cumeeira).
14
-NP-1-
5.1 A utilização de bandejas, eletro calhas e leit os de cabos é permitida como sistema de
suportação para circuitos alimentadores, circuitos de serviços auxiliares, circuitos de ramais,
circuitos de controle e automação, circuitos de instrumentação e cir cuitos de sinalização. As
bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos e se us componentes devem ter sua utiliza ção
identificada na documentação de projeto.
5.2 É permitida a instalação dos seguintes tipos de cabos nos sistemas de bandejamento:
a) cabos armados;
b) cabos com isolamento mineral e capa metálica;
c) cabos multipolares de alimentadores e ramais;
d) cabos de comunicações;
e) cabos com capa não metálica;
f) cabos de força e controle;
g) cabos de fibra ótica;
h) cabos de instrumentação;
i) cabos de alarme de incêndio;
j) outras montagens de fá brica, cabos multipolares de controle ou de sinalização
e cabos de força que são especificamente aprovados para instalação em
sistemas de bandejamento para cabos.
5.4 Nos sistemas de b andejamento para cabos em áreas com alto ri sco de incê ndio, tais
como: parque de bombas e equip amentos com gr andes inventários, somente devem se r
utilizados cabos com característi cas retardantes à propagação de cha ma compatíveis com
os ensaios indicados nas normas ABNT NBR NM IEC 60332-1 e 60332-3-24.
5.5 Além das utilizações permitidas para sistemas de bandejamento metálico, é pe rmitido o
uso de sistemas de bandejamento em fibra de vidro em áreas classificadas.
15
-NP-1-
6.2 Sistemas de bande jamento para cabos nã o devem s er utilizados dentro de dutos e
câmaras projetados para sistemas de ventilação, pressurização e ar condicionado.
6.3 Sistemas de bande jamento em fibra de vidro não devem ser uti lizados em locais
expostos à luz solar, a menos que sejam certificados e marcados co mo adequados para
este propósito.
6.4 Sistemas de bande jamento em fibra de vidro não devem ser uti lizados em locais
sujeitos à te mperatura ambiente acima daquela para a qual os sistema s de bandejamento
foram certificados e marcados.
6.5 Sistemas de bandej amento em fibra de vidr o somente devem ser utilizados em locais
confinados caso tais materiais ten ham sido certificados p ara atender ao nível 1 do índice
máximo de emissão de fumaça.
6.6 Sistemas de bandejamento metálicos não devem ser utiliza dos em ambientes
corrosivos, com exceção de alguns materiais metálicos mais resistent es à corrosão, tais
como o aço inoxidável.
7.3 Quando o ambiente de instalação for corrosi vo e agressivo deve ser utilizado sistema
de bandejamento em aço inoxidável ou alumínio.
7.4 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo e quando o peso do sistema
for um item crítico do projeto da instalação, deve ser utilizado sistema de bandejamento em
fibra de vidro.
7.5 O material das por cas, parafusos e arruelas deve se r compatível com o ma terial do
sistema de bandejamento e satisfazer as condições de agressividade do meio.
16
-NP-1-
7.6.2.1 A chapa utilizada na fabricação deve ser do tipo ASTM A 36, com resistência de
ruptura por tensão de 370 N/mm2 (MPa).
7.6.2.2 A proteção de cobertura deve ser do tipo galvanizado à quente por imersão, após
fabricação.
7.6.2.3 O processo de galvanização deve estar de acordo com a norma ASTM A 123. O
processo de galvanização à quente deve prover à peça acabada uma densidade média de
deposição de película de massa de zinco de 600 g/m2 de superfície (espessura de 78 μm)
para componentes com espessura maior do que 3 mm e 400 g/m2 de superfície (espessura
de 50 μm) para componentes com espessura menor do que 3 mm.
7.6.4 Alumínio
O alumínio utilizado no sistema de bandejamento deve ser do tipo “Copper Free” e possuir
as especificações da Liga 6063, de acordo com os requisitos indicados na norma
ASTM B 221.
17
-NP-1-
a) ABNT NBR 5410: 12, 13, 14, 16, 31, 32, 31A, 32A, 35 e 36;
b) ABNT NBR 14039: A & B.
8.3 Os critérios para determinação das capacidades de condução de corrente e dos fatores
de correção devem estar de acordo com os métodos de instalação das normas
ABNT NBR 5410 e NBR 14039 indicados no item 8.2 desta Norma.
8.4 Para circuitos com tensão nominal acima de 36,2 kV os critérios de ampacidade devem
ser definidos entre a PETROBRAS e a projetista.
1 000 - 390
1 200 - 650
1 600 - 970
2 000 - 1 290
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-NP-1-
19
-NP-1-
9.1.2 Bandejamento em aço não deve ser utilizado como condutor de aterramento para
circuitos com ajuste de proteção de falta à terra acima de 600 A.
9.1.3 Bandejamento em alumínio não deve ser utilizado como condutor de aterramento para
circuitos com ajuste de proteção de falta à terra acima de 2 000 A.
9.1.4 As bandejas e os leitos devem ser identificados e marcados com a área da seção
transversal disponível.
9.1.7 Se a área da seção transversal disponível da bandeja ou leito não for compatível com
o ajuste da corrente de atuação do mecanismo de proteção, conforme TABELA 3 desta
Norma, o sistema de bandejamento não deve ser utilizado como condutor de aterramento.
Neste caso, um condutor de aterramento em separado deve ser instalado, conforme
indicado no item 9.2 desta Norma.
20
-NP-1-
21
-NP-1-
9.1.10 O sistema de bandejamento do tipo aramado não deve ser utilizado como condutor
de aterramento.
9.2.1 Quando um condutor de aterramento em separado for utilizado, este condutor deve
ser fixado em cada trecho do sistema de bandejamento por meio de conectores de
aterramento.
9.2.3 A seção nominal mínima do condutor de aterramento deve estar de acordo com a
TABELA 4 desta Norma.
9.2.5 As extremidades iniciais e finais das bandejas, eletrocalhas ou leitos devem ser
aterradas.
9.3.2 O aterramento deve ser efetuado com cabos de cobre nu com seção nominal de, no
mínimo, 25 mm2.
9.3.3 Devem ser aterrados todos os trechos retos. Este aterramento deve ocorrer através
dos suportes metálicos do sistema de bandejamento de forma alternada, ou seja, a
cada 2 suportes, 1 suporte deve ser utilizado para aterramento.
9.3.4 Deve haver uma perfeita conexão elétrica entre o ponto de aterramento na estrutura
metálica e o cabo de aterramento. Após a conexão, o acabamento final do suporte metálico
deve ser refeito.
9.3.5 Os suportes em fibra de vidro não são aceitos como pontos de aterramento de
sistemas de bandejamento.
22
-NP-1-
10.1 Deflexão
10.1.1 A deflexão considerada nesta Norma é a deflexão máxima admissível medida com a
carga de trabalho segura.
Uma carga estática concentrada deve ser convertida em uma carga distribuída equivalente
utilizando-se da seguinte fórmula:
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-NP-1-
W=500 mm
500
W=400 mm
W=300 mm
250
W=200 mm
W=100 mm
W=50 mm
0
1 1,5 2 2,5 3 m
W=500 mm
500
W=400 mm
W=300 mm
250
W=200 mm
W=100 mm
W=50 mm
0
1 1,5 2 2,5 3 m
24
-NP-1-
10.3.5.2 Nos casos em que as juntas de conexão forem do tipo de encaixe, as juntas
devem estar localizadas a uma distância igual ou inferior 200 mm distantes dos pontos de
suportação dos elementos retos do sistema de bandejamento.
10.4.4 Os suportes dos sistemas de bandejamento não devem ser instalados em áreas
reservadas para expansão de tubulações de processo em tubovias, conforme previsto na
norma PETROBRAS N-57.
10.4.5.1 As juntas dos trechos retos devem estar localizadas a uma distância de 1/4 do
comprimento total do trecho reto, conforme indicado na FIGURA 21.
(X/4m)
(Xm) (Xm)
25
-NP-1-
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada elemento de junção entre
bandejas, eletrocalhas ou leitos como se segue (ver FIGURA 22):
.
ÁX
M
m
m
0
1/2 Ø 60
Ø
600 mm MÁX. Ø = 30°, 45°, 60° e 90°
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado em cada face do “T”, de acordo com a
FIGURA 23.
600 mm MÁX.
2/3 R
TÍPICO
TÍPICO
1/2 L
26
-NP-1-
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “Y”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado no sentido da direção da bissetriz do
maior ângulo do “Y”, de acordo com a FIGURA 24.
.
ÁX
M
m
m
0
60
22,5°
45°
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 4 conexões do “X”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado em cada ponto médio de cada face curva
do “X”, de acordo com a FIGURA 25.
TÍPICO
600 mm MÁX.
2/3 R
TÍPICO
600 mm MÁX.
27
-NP-1-
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”,
de acordo com a FIGURA 26.
600 mm MÁX.
28
-NP-1-
29
-NP-1-
10.5.1.1 As barreiras de separação (septos divisores) devem ser utilizadas para separação
entre cabos de circuitos de diferentes níveis de tensão e de sinais, quando os cabos forem
instalados no mesmo bandejamento (ver FIGURAS 33 a 35).
30
-NP-1-
31
-NP-1-
Estes acessórios permitem a conexão entre trechos de bandejamento de cabos e saídas por
eletrodutos ou perfilados. Devem ser previstos meios para evitar o acúmulo de água dentro
dos trechos de eletrodutos de saída.
32
-NP-1-
10.6.1 Nos casos de instalação de sistema de bandejamento para cabos contendo circuitos
de força, instrumentação, controle ou comunicação, que sejam críticos para o controle do
processo ou que façam parte do sistema de parada segura da planta, e que estejam e m
regiões sujeitas a danos devido à ocorrência de incêndios, deve ser instalada proteção
adicional do bandejamento atra vés de coberturas resistente s a fogo direto d e
hidrocarboneto, tais co mo: mantas protetoras ou esquemas de pintura com características
corta-fogo.
10.6.2 Os requisitos relativos às funções da proteção contr a fogo, tais como especificaçõe s
técnicas, características e tipos do s materiais a serem utilizados, en saios, facilidades de
instalação, inspeção, m anutenção e efeitos do longo t empo de exposição devem estar de
acordo com a norma API PUBL 2218.
10.6.3 No caso de siste mas de bandejamento para cabos instalados n as passagens entre
ambientes fechados, deve ser evitada a propa gação de fumaça entre eles. Nestes casos,
devem ser aplicados materiais resistentes a passagem de fumaça, chamas ou gases
quentes, tais como: se lantes, revestimentos o u bolsas intumescentes, argamassas corta
fogo, massa moldável e tijolos especiais. Estes materiais devem at ender aos requisitos
indicados nas normas UL 1479 e UL 2079.
10.6.4 Para exemplos de instala ção de materiais resist entes a pa ssagem de fumaça,
chamas ou gases quentes, ver FIGURAS 40, 41, 42, 43, 44 e 45.
33
-NP-1-
34
-NP-1-
35
-NP-1-
10.6.5 Quando as coberturas resistentes a fogo forem compostas por mantas cerâmicas, as
características descritas nos itens 10.6.5.1 a 10.6.5.7 devem ser atendidas.
A manta deve possuir e levada resistência a ata ques químicos, não ser afetada por água e
óleo e ter suas propriedades térmicas e físicas restauradas após a secagem.
Cor branca, faixa de te mperatura de serviço at é 1 200 °C, temperatura de fusão 1 760 °C,
densidade de 128 kg/m³.
a) propagação de chama: 0;
b) fumaça desenvolvida: 0;
c) combustível contribuído: 0.
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-NP-1-
10.6.5.7 Tempo de resistência tér mica de proteção cont ra exposição direta ao fogo de
hidrocarbonetos por 30 minutos, d e acordo com procedimentos de ensaio e medições
indicados na ASTM E 1725, com condições do teste de fogo de hidrocarbonetos segundo as
UL 1709 ou ASTM E 1529.
10.6.7 As mantas, após a instalação sobre o bandejamento, devem ser fixadas por meio d e
cintas metálicas de fixação, de aço inoxidável, com largura mínima de 19 mm e espessura
mínima 0,4 mm, com espaçamentos máximos ent re cintas de acordo com as
recomendações do fabricante.
10.6.9 Devem ser utilizado s cabos com isolação mi neral quando o siste ma de
bandejamento for insta lado em regiões su jeitas ao fogo e quando e ste sistema contiver
circuitos que, por que stões de segurança, necessitem continuar em operação po r
determinado tempo, me smo na condição de fo go. Tais ca bos devem possuir as seguintes
características técnicas:
37
-NP-1-
1 2 3 4 5
LEGENDA:
1 BANDEJAMENTO.
2 CABOS.
3 MALHA EM FIO GALVANIZADO COM LARGURA DE 1200 mm (2 kg/m²).
4 JUNTA DE VEDAÇÃO LONGITUDINAL 75 mm A 150 mm COM FITAS DE ALUMÍNIO.
5 CINTA DE AMARRAÇÃO EM AÇO INOX 304, COM 20 mm DE LARGURA E 0,4 mm DE ESPESSURA MÍNIMA.
10.7.2 O comprimento do trecho reto é defin ido em função da difer ença de te mperatura
ambiente entre os dias mais quentes e os dias mais frios do ano, para a região em que se
localiza o sistema de bandejamento, de acordo com a TABELA 5.
38
-NP-1-
10.7.4 Cada trecho do sistema de bandejamento deve ser rigidamente fixado no suporte
mais próximo do trecho reto. Todos os demais suportes (suportes-guia) devem permitir o
movimento longitudinal em ambas as direções.
10.7.5 Opcionalmente à adoção de um trecho descontínuo, pode ser utilizada uma junção
ajustável (ver FIGURAS 13 e 15) a ser dimensionada de acordo com os requisitos da
norma NEMA VE 2.
10.8.2 As bandejas, eletrocalhas e leitos devem ser projetados com uma seção reserva de,
no mínimo, 20 % da seção total da bandeja, eletrocalha ou leito permitida para a instalação
de cabos, conforme indicado na FIGURA 47.
10.8.3 Nos casos em que for inevitável a instalação de sistemas de bandejamento próximos
de fontes de irradiação de calor, tais como: fornos e caldeiras, deve ser prevista a instalação
de sistemas de isolamento térmico.
10.8.4 Os cabos expostos aos raios diretos do sol devem possuir marcação na capa
externa atestando sua resistência à radiação ultra-violeta.
39
-NP-1-
10.8.6 Os cabos multipolares dos circuitos de força devem ser fixados nas bandejas,
eletrocalhas ou leitos individualmente. Os cabos unipolares de circuitos trifásicos devem ser
encaminhados e fixados nas bandejas, eletrocalhas ou leitos em trifólio. A fixação dos cabos
deve ser feita por meio de abraçadeiras metálicas em aço inoxidável AISI 304. Entre o cabo
e a abraçadeira deve ser instalada uma fita protetora. Esta fita protetora tem por finalidade
proteger a capa externa do cabo contra possíveis danos mecânicos.
10.8.7 Em trechos de descidas longas, onde o peso próprio do cabo possa exceder a sua
capacidade máxima de tração, devem ser instalados suportes intermediários para dividir a
carga do cabo em vários segmentos. Tais suportes devem ser fixados nas bandejas,
eletrocalhas ou leitos antes da instalação dos cabos.
10.8.8 Todos os cabos devem ser claramente identificados com o “tag” de seu circuito
conforme indicado na lista de cabos. A identificação do “tag” deve ser feita através de anéis
de plástico para instalações abrigadas e através de anéis metálicos em aço inoxidável
AISI 304 para instalações expostas ao tempo. A identificação dos cabos deve suportar as
condições de operação e de intempéries às quais os cabos sejam submetidos.
10.8.11 A distância mínima entre níveis de bandejamentos consecutivos deve ser de, no
mínimo, 300 mm, de forma a facilitar o acesso aos cabos (ver FIGURAS 48 e 49).
40
-NP-1-
100 100
EL. INDICADA
EM PLANTA
300
(TÍP.)
41
-NP-1-
10.8.12 Cabos para circuitos de sinal instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos devem
passar a uma distância mínima de 1,5 m de equipamentos geradores de ruído (motores,
geradores e transformadores em média tensão). Caso os cabos para circuitos de sinal
sejam instalados em eletrodutos metálicos, esta distância pode ser reduzida à metade.
10.8.13 Cabos de circuitos de média tensão (isolamento acima de 1 000 V) não devem ser
instalados nas mesmas bandejas, eletrocalhas ou leitos que contenham cabos de circuitos
de baixa tensão (isolamento até 1 000 V), a menos que uma das seguintes práticas de
projeto, indicadas nas FIGURAS 50 e 51, seja utilizada:
10.8.14 Os cabos não devem ser instalados na face inferior das bandejas, eletrocalhas ou
leitos independente do meio de fixação e da capacidade estrutural do sistema de
bandejamento.
10.8.15 A seção ocupada pelo total de cabos instalados em uma bandeja, eletrocalha ou
leito não deve ultrapassar a seção transversal útil total interna da bandeja, eletrocalha ou
leito.
42
-NP-1-
10.9.3 A separação entre eletroduto com cabos de circuitos de força e bandejamento com
cabos de circuitos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar de acordo com a
TABELA 7, baseada nas recomendações da norma API RP 552. A separação entre
bandejamento com cabos de circuitos de força e eletroduto com cabos de sinal do tipo par
trançado com “shield” deve estar também de acordo com a TABELA 7.
10.9.4 São considerados sinais de baixo nível sinais de termopares, saídas de sinais de
pontes do tipo “strain gauge” e sinais do tipo pulsos digitais, tais como sinais de rede de
dados, sinais de telefonia e sinais de CFTV. São considerados sinais de médio nível sinais
analógicos do tipo 4 mA a 20 mA ou do tipo 10 V a 50 V, sinais de instrumentos eletrônicos
em corrente contínua, dispositivos de medição de temperatura por resistência (RTD),
circuitos de sinalização ou com chaveamento em 28 VCC ou menor.
43
-NP-1-
10.9.5 O agrupamento de fiação dos circuitos deve ser feito por tipo de circuito e nível de
sinais. Os sinais de baixo nível devem ficar o mais distante possível dos circuitos de força. A
partir dos sinais de baixo nível, deve ser adotada a seguinte ordem:
10.10.1 Deve ser evitada a instalação de sistemas de bandejamento sobre regiões com
maior risco de incêndio, tais como pátios de bombas. Nos casos em que este
encaminhamento for tecnicamente inevitável, deve ser empregada proteção passiva contra
fogo ou cabos especiais com isolação resistente ao fogo (ver item 10.6).
10.10.6 Deve ser evitada a instalação de sistema de bandejamento em áreas onde haja
risco de vazamentos de hidrocarbonetos ou outros produtos químicos corrosivos que
ataquem a isolação dos cabos.
44
-NP-1-
10.11.1 O sistema de bandejamento de cabos deve ser projetado somente para suportação
de cabos e não como meio de transporte de pessoas. Devem ser instaladas placas com
avisos de advertência, em todos os pontos de acesso, contra a utilização do sistema de
bandejamento como meio de transporte de pessoas.
CUIDADO!
O SISTEMA DE BANDEJAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
TRANSPORTE, PASSAGEM, ESCADA OU SUPORTE DE PESSOAL.
DEVE SER UTILIZADO SOMENTE PARA SUPORTE MECÂNICO DE CABOS.
11.4 Os cabos e multicabos para circuitos intrinsecamente seguros devem ser instalados
em bandejamentos exclusivos, separados dos demais bandejamentos que contenham
cabos de circuitos de controle ou de instrumentação não intrinsecamente seguros. Os
condutores reservas existentes em multicabos contendo circuitos intrinsecamente seguros
não devem ser utilizados para circuitos não intrinsecamente seguros.
45
-NP-1-
5 2
3
=
E
TAMPA PARA
MANUTENÇÃO
=
DETALHE "A"
150
ALVENARIA 4
120
DETALHE "A" 3
TAMPA PARA MANUTENÇÃO
SEM ESCALA
46
-NP-1-
350 350
1 ≥ 700
345 2
275
170
3
7
100
4
VER TABELA
6
ALVENARIA
6
B A
47
-NP-1-
11.7.2 A definição do local de instalação das caixas de areia na parede, em relação ao teto,
depende das condições físicas disponíveis do local, sendo em geral, preferível a instalação
em pontos altos de encaminhamentos de bandejas ou leitos, bem acima do nível do solo, de
modo a facilitar a remoção da areia e a passagem de novos cabos.
11.7.3 No projeto e na instalação de caixas de areia, os critérios descritos nos itens 11.7.3.1
a 11.7.3.11 devem ser observados.
48
-NP-1-
11.7.3.3 A instalação física dos cabos, desde a bandeja ou leito até a entrada da caixa deve
ser, tal que toda a água que escorrer pelos cabos deve gotejar fora da caixa de areia, antes
que chegue ao seu interior.
11.7.3.4 A caixa de areia deve ser protegida por coberturas onde existir o risco de entrada
de água proveniente de chuva.
11.7.3.5 No caso de pa ssagens horizontais de cabos, ambas as extre midades dos cabo s
devem apresentar um caimento, a fim de que respingos de água e águas pluviais não
penetrem, através dos cabos, para a caixa de areia.
11.7.3.7 Em instalações ao ar livre, deve ser instalada uma cobertura de proteção contra a
chuva, por sobre a área de passagem da caixa de areia.
11.7.3.8 A instalação e a passagem dos cabos deve ser, preferencialmente, iniciada a partir
do lado de fora do prédio.
11.7.3.10 A caixa de areia deve ser preenchida com areia até a aresta superior das paredes
laterais. A areia utilizad a deve ser seca, limpa e isenta de impurezas, composta de quartzo
fino, com granulometria abaixo de 0,5 mm.
11.7.3.11 A carga de areia deve ser introduzida de mod o que os espaços vazios e as
lacunas entre os cabos fiquem totalmente preenchidos.
49
-NP-1-
12.1 Devem ser seguidas as reco mendações de manuse io, armazenamento e in stalação
fornecidas pelo fabricante do sistema de bandejamento.
12.3 Nos casos em qu e os danos forem e videntes, devido a instalaçõ es incorretas ou falta
de manutenção, é recomendado que as seções danificadas do sistema de band ejamento
sejam substituídas, ao invés de reparadas. [Prática Recomendada]
50
-NP-1-
12.5.3 Nenhum dispositivo elétrico deve ser manuseado enquanto estiver energizado.
Quando for necessário trabalhar nas vizinhanças de cabos energizados, todos os
procedimentos de segurança devem ser seguidos. Os cabos devem ser desenergizados
antes de serem manuseados.
12.5.4 Cabos inativos relativos a cargas ou circuitos desativados devem ser removidos do
sistema de bandejamento. Esta prática amplia a capacidade do sistema de bandejamento
para atender às necessidades futuras.
12.5.5 O sistema de bandejamento deve ser verificado após a ocorrência de ventos fortes
ou outras ocorrências anormais que possam causar danos estruturais ao sistema de
bandejamento.
_____________
/ANEXO A
51
-NP-1-
-NP-1-
-NP-1-
-NP-1-
-NP-1-
-NP-1-
-NP-1-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
-NP-1-
Membros
_____________
-NP-1-
10.6.5 Quando as coberturas resistentes a fogo forem compostas por mantas cerâmicas, as
características descritas nos itens 10.6.5.1 a 10.6.5.7 devem ser atendidas.
A manta deve possuir elevada resistência a ataques químicos, não ser afetada por água e
óleo e ter suas propriedades térmicas e físicas restauradas após a secagem.
Cor branca, faixa de temperatura de serviço até 1 200 °C, temperatura de fusão 1 760 °C,
densidade de 128 kg/m³.
a) propagação de chama: 0;
b) fumaça desenvolvida: 0;
c) combustível contribuído: 0.
36
-NP-1-
10.6.7 As mantas, após a instalação sobre o bandejamento, devem ser fixadas por meio de
cintas metálicas de fixação, de aço-carbono galvanizado ou aço inoxidável, com largura
mínima de 19 mm e espessura mínima 0,4 mm, com espaçamentos máximos entre cintas
de acordo com as recomendações do fabricante.
10.6.9 Devem ser utilizados cabos com isolação mineral quando o sistema de
bandejamento for instalado em regiões sujeitas ao fogo e quando este sistema contiver
circuitos que, por questões de segurança, necessitem continuar em operação por
determinado tempo, mesmo na condição de fogo. Tais cabos devem possuir as seguintes
características técnicas:
37
-NP-1-
1 2 3 4 5 6
LEGENDA:
1 BANDEJAMENTO
2 CABOS
3 MALHA EM FIO GALVANIZADO COM LARGURA DE 1200 mm (2 kg/m²).
4 2 CAMADAS DE MANTA "FIREMASTER", DENSIDADE # 8 E ESPESURA 25 mm.
5 JUNTA DE VEDAÇÃO LONGITUDINAL 75 mm A 150 mm COM FITAS DE ALUMÍNIO.
6 CINTA DE AMARRAÇÃO EM AÇO INOX 304, COM 20 mm DE LARGURA E 0,4 mm DE ESPESSURA MÍNIMA.
38
-NP-1-
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para os procedimentos de projeto,
instalação e inspeção de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a serem
utilizados em salas de controle, subestações, salas de painéis, galerias, instalações ao
tempo, em áreas classificadas ou não.
1.3 Esta Norma se aplica à execução dos procedimentos de projeto, instalação e inspeção
de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7
-NP-1-
Nota: Quando houver divergência entre esta Norma e as normas citadas neste Capítulo,
prevalecem as definições estabelecidas nesta Norma.
8
-NP-1-
5.2 É permitida a instalação dos seguintes tipos de cabos nos sistemas de bandejamento:
a) cabos armados;
b) cabos com isolamento mineral e capa metálica;
c) cabos multipolares de alimentadores e ramais;
d) cabos de comunicações;
e) cabos com capa não metálica;
f) cabos de força e controle;
g) cabos de fibra ótica;
h) cabos de instrumentação;
i) cabos de alarme de incêndio;
j) outras montagens de fábrica, cabos multipolares de controle ou de sinalização
e cabos de força que são especificamente aprovados para instalação em
sistemas de bandejamento para cabos.
5.4 Nos sistemas de bandejamento para cabos em áreas com alto risco de incêndio, tais
como: parque de bombas e equipamentos com grandes inventários, somente devem ser
utilizados cabos com características retardantes à propagação de chama compatíveis com
os ensaios indicados nas normas IEC 60332-1 e IEC 60332-3.
5.5 Além das utilizações permitidas para sistemas de bandejamento metálico, é permitido o
uso de sistemas de bandejamento em fibra de vidro em áreas classificadas.
15
-NP-1-
6.2 Sistemas de bandejamento para cabos não devem ser utilizados dentro de dutos e
câmaras projetados para sistemas de ventilação, pressurização e ar condicionado.
6.3 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais
expostos à luz solar, a menos que sejam certificados e marcados como adequados para
este propósito.
6.4 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais
sujeitos à temperatura ambiente acima daquela para a qual os sistemas de bandejamento
foram certificados e marcados.
6.5 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro somente devem ser utilizados em locais
confinados caso tais materiais tenham sido certificados para atender ao nível 1 do índice
máximo de emissão de fumaça indicado na norma PETROBRAS N-2666.
7.3 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo deve ser utilizado sistema
de bandejamento em aço inoxidável ou alumínio.
7.4 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo e quando o peso do sistema
for um item crítico do projeto da instalação, deve ser utilizado sistema de bandejamento em
fibra de vidro.
7.5 O material das porcas, parafusos e arruelas deve ser compatível com o material do
sistema de bandejamento e satisfazer as condições de agressividade do meio.
16
-NP-1-
7.6.2.1 A chapa utilizada na fabricação deve ser do tipo ASTM A 36, com resistência de
ruptura por tensão de 370 N/mm2 (MPa).
7.6.2.2 A proteção de cobertura deve ser do tipo galvanizado à quente por imersão, após
fabricação.
7.6.2.3 O processo de galvanização deve estar de acordo com a norma ASTM A 123. O
processo de galvanização à quente deve prover à peça acabada uma densidade média de
deposição de película de massa de zinco de 600 g/m2 de superfície (espessura de 78 µm)
para componentes com espessura maior do que 3 mm e 400 g/m2 de superfície (espessura
de 50 µm) para componentes com espessura menor do que 3 mm.
7.6.4 Alumínio
O alumínio utilizado no sistema de bandejamento deve ser do tipo “Copper Free” e possuir
as especificações da Liga 6063, de acordo com os requisitos indicados nas normas
PETROBRAS N-2244 e ASTM B 221.
17
-NP-1-
10.6.1 Nos casos de instalação de sistema de bandejamento para cabos contendo circuitos
de força, instrumentação, controle ou comunicação, que sejam críticos para o controle do
processo ou que façam parte do sistema de parada segura da planta, e que estejam em
regiões sujeitas a danos devido à ocorrência de incêndios, deve ser instalada proteção
adicional do bandejamento através de coberturas resistentes a fogo direto de
hidrocarboneto, tais como: mantas protetoras ou esquemas de pintura com características
corta-fogo.
10.6.2 Os requisitos relativos às funções da proteção contra fogo, tais como especificações
técnicas, características e tipos dos materiais a serem utilizados, ensaios, facilidades de
instalação, inspeção, manutenção e efeitos do longo tempo de exposição devem estar de
acordo com a norma API 2218.
10.6.3 No caso de sistemas de bandejamento para cabos instalados nas passagens entre
ambientes fechados, deve ser evitada a propagação de fumaça entre eles. Nestes casos,
devem ser aplicados materiais resistentes a passagem de fumaça, chamas ou gases
quentes, tais como: selantes, revestimentos ou bolsas intumescentes, argamassas corta
fogo, massa moldável e tijolos especiais. Estes materiais devem atender aos requisitos
indicados nas normas UL 1479 e UL 2079.
33
-NP-1-
10.11.1 O sistema de bandejamento de cabos deve ser projetado somente para suportação
de cabos e não como meio de transporte de pessoas. Devem ser instaladas placas com
avisos de advertência, em todos os pontos de acesso, contra a utilização do sistema de
bandejamento como meio de transporte de pessoas.
CUIDADO!
O SISTEMA DE BANDEJAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
TRANSPORTE, PASSAGEM, ESCADA OU SUPORTE DE PESSOAL.
DEVE SER UTILIZADO SOMENTE PARA SUPORTE MECÂNICO DE CABOS.
11.4 Os cabos e multicabos para circuitos intrinsecamente seguros devem ser instalados
em bandejamentos exclusivos, separados dos demais bandejamentos que contenham
cabos de circuitos de controle ou de instrumentação não intrinsecamente seguros. Os
condutores reservas existentes em multicabos contendo circuitos intrinsecamente seguros
não devem ser utilizados para circuitos não intrinsecamente seguros.
45
-NP-1-
5 2
3
=
E
TAMPA PARA
MANUTENÇÃO
=
DETALHE "A"
150
ALVENARIA 4
120
DETALHE "A" 3
TAMPA PARA MANUTENÇÃO
SEM ESCALA
46
-NP-1-
11.7.3.3 A instalação física dos cabos, desde a bandeja ou leito até a entrada da caixa deve
ser, tal que toda a água que escorrer pelos cabos deve gotejar fora da caixa de areia, antes
que chegue ao seu interior.
11.7.3.4 A caixa de areia deve ser protegida por coberturas onde existir o risco de entrada
de água proveniente de chuva.
11.7.3.7 Em instalações ao ar livre, deve ser instalada uma cobertura de proteção contra a
chuva, por sobre a área de passagem da caixa de areia.
11.7.3.8 A instalação e a passagem dos cabos deve ser, preferencialmente, iniciada a partir
do lado de fora do prédio.
11.7.3.10 A caixa de areia deve ser preenchida com areia até a aresta superior das paredes
laterais. A areia utilizada deve ser seca, limpa e isenta de impurezas, composta de quartzo
fino, com granulometria abaixo de 0,5 mm.
11.7.3.11 A carga de areia deve ser introduzida de modo que os espaços vazios e as
lacunas entre os cabos fiquem totalmente preenchidos.
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-NP-1-
12.3 Nos casos em que os danos forem evidentes, devido a instalações incorretas ou falta
de manutenção, é recomendado que as seções danificadas do sistema de bandejamento
sejam substituídas, ao invés de reparadas. [Prática Recomendada]
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