Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº

RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 1/11


DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

Filtro Prensa de Placas e Quadros

DATA DE REALIZAÇÃO: 28/11/2018


DATA DE ENTREGA: 05/12/2018
GRUPO 2: Dayane Sales
Diogo Duarte
Gabriele Vitorino
Nathalia Zhou
Rafaela Nepomuceno

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 2/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 5
3. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 6
4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL ........................................................................................... 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 7
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 10
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 10

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Dados obtidos no experimento. ............................................................................................ 7
Tabela 2 – Dados da torta e da fração de sólidos. .................................................................................. 7
Tabela 3 - Dados específicados do sistema............................................................................................ 8
Tabela 4 – Dados para linearização da equação. ................................................................................... 9

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ilustração do processo de filtração. ....................................................................................... 3
Figura 2 – Inverso da vazão versus volume de filtrado. ........................................................................ 9

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 3/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

1. INTRODUÇÃO

A filtração é um processo de separação entre um sólido particulado e um fluido com um


auxílio de um leito poroso, em que este meio ocasiona a retenção do sólido poroso e a passagem do
[1]
fluido . Através da filtração obtêm-se um fluido límpido designado de filtrado e uma torta, que é
um depósito do sólido retido sobre o meio filtrante, cuja espessura é aumentada à medida que ocorre
o processo [2].
Figura 1 - Ilustração do processo de filtração.

A filtração apresenta algumas características como a separação de sólidos praticamente puros


provenientes de suspensão diluídas, clareamento total de produtos líquidos contendo pouca
[2]
quantidade de sólido e retirada completa de um líquido de uma lama espessa . Na indústria, a
filtração é realizada nos setores de alimentos e bebidas para a produção de suco de frutas, óleos
vegetais, leite e derivados, entre outros produtos [1].
A seleção do filtro no processo depende de vários fatores como viscosidade, densidade e
reatividade química do fluido; tamanho da partícula sólida e predisposição à floculação;
concentração da suspensão de alimentação; quantidade do material que deve ser operado; valores
absolutos e relativos dos produtos líquido e sólido; grau de separação que se deseja realizar; custos
relativos da mão-de-obra, do capital e da energia [2]. Um tipo de filtro muito utilizado na indústria é
o filtro prensa. Esse equipamento possui uma série de placas pressionadas uma sob as outras com a
existência de uma lona em ambos os lados de cada placa, sendo essa a origem do nome filtro prensa.
A suspensão a ser filtrada é bombeada para o interior do filtro que possibilita a passagem do líquido
retendo o sólido, ocasionando a formação da torta [2]. A filtração continua até que o espaço interno da

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 4/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

câmara esteja completamente ocupado com sólidos. Após isso, as estruturas são separadas e a torta é
retirada, sendo o filtro remontado posteriormente e reiniciado o ciclo [1].
O filtro prensa possui diversas vantagens como baixo custo em relação a conservação e
despejo dos sólidos, baixo consumo de energia, reuso da água, além da possibilidade de originar uma
torta seca, acarretando fácil manuseio e transporte, maior durabilidade e menor quantidade de
resíduos [4]. Além disso, pode ser classificado como filtro prensa de câmaras e filtro-prensa de placas
e quadros. O filtro prensa de câmaras é formado pela sobreposição de placas com depressão que
possuem uma abertura no centro de cada placa. Após a prensa preparada, os orifícios originam um
canal por onde a suspensão é distribuída na câmara até o filtrado atingir as aberturas que estão
interligadas com as torneiras de saída. Esse tipo de filtro-prensa apresenta o baixo custo como a sua
principal vantagem, entretanto possui diversas desvantagens como a demora na etapa de montagem,
a deterioração exagerada das lonas e impossibilidade de lavagem da torta, sendo esses os fatores que
provocaram a substituição da maioria dos filtros de câmaras pelos filtros placas e quadros [2].
Já o filtro prensa de placas e quadros é constituído por placas planas com lonas em ambos os
lados com a existência de quadro entre duas placas consecutivas [2]. A lona limita a formação da torta
que será formada à medida que a alimentação escoa contra as placas filtrantes separando o sólido do
[4]
líquido. A retirada do filtrado ocorre através das torneiras presentes do lado de cada placa . Esse
tipo de filtro-prensa apresenta diversas vantagens como construção fácil e econômica; elevada área
filtrante por unidade de área implantada; sistema flexível podendo variar o úmero de elementos para
alterar a capacidade; sem partes móveis; simplicidade em percepção de vazamentos; além da
conservação simples e barata do equipamento sendo apenas a troca periódica das lonas. Contudo,
apresenta algumas desvantagens como funcionamento descontínuo, já que a filtração deve cessar
quando os quadros estiverem completos de torta; alto custo de mão-de-obra na operação, montagem
e desmontagem; além da limpeza da torta imperfeita podendo demorar várias horas dependendo a
espessura da mesma [2].

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 5/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A operação de filtração pode se dar de duas formas: à pressão constante ou à vazão constante.
Para o caso da filtração à pressão constante, como fora realizado experimentalmente, algumas
hipóteses são assumidas, objetivando simplificação do problema [5]:

Hipóteses (Rushton et. al) [5]:


• A resistência específica da torta, α, pode variar durante a filtração, uma vez que a
porosidade pode variar com a pressão de compactação (proporcional a outras variáveis que
também podem ser modificadas com o avanço da operação, como a altura da torta, por
exemplo). No entanto, na maioria das filtrações sob pressão constante, α pode ser considerado
constante, exceto nos instantes iniciais de operação quando a vazão ainda é muito grande e a
torta ainda não se formou;
• Tortas incompressíveis em que α é insensível às modificações no ∆P, apesar de nenhuma
torta ser realmente incompressível na prática (cada sólido aumentado na massa também se
soma ao volume, permanecendo a concentração da torta uma constante);
• Escoamento Darciano (laminar), unidirecional de fluido newtoniano incompressível (baixas
vazões);
• A velocidade superficial do fluido independe da posição da torta (considera-se que a torta
cresce uniformemente e a velocidade superficial do fluido é dada pela divisão da vazão pela
área transversal a qual o fluido deve atravessar, neste caso, a área da torta);
• São desprezíveis os termos de aceleração, campo e forças viscosas fluido-fluido;
• As propriedades da torta dependem apenas da pressão sobre os sólidos: porosidade e a
permeabilidade do meio; sendo a pressão sobre o sólido o diferencial entre a pressão na
superfície da torta e uma pressão de referência em um ponto qualquer da torta.

Em Solid-Liquid Filtration and Separation Technology (1996), Rushton et. al, através de
balanços de massa e movimento em um volume diferencial, chegou à equação (1) após um processo
de integração à pressão constante [5].

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 6/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

𝑡 𝑘𝑝
= .𝑉 + 𝐵 (1)
𝑉 2
em que t é o tempo de filtragem (s) e V o volume do filtrado (m³).

Os coeficientes angular e linear apresentam as seguintes equações:


𝑘𝑝 𝜇. 𝛼. 𝐶𝑠
= (2)
2 2. 𝐴2 . ∆𝑃
em que µ é a viscosidade do filtrado (Pa.s); α a resistência da torta relativa à massa de torta seca (m -
1
); Cs é a concentração da torta, dada pela razão entre a massa de sólido e o volume filtrado (kg/m³);
A é a área da torta (m²) e ∆P o diferencial de pressão (Pa).

𝜇. 𝑅𝑚
𝐵= (3)
𝐴. ∆𝑃
em que Rm é a resistência do meio filtrante (m-1).

3. OBJETIVO

A prática em questão tem por objetivo observar o comportamento de um fluido com sólidos
em suspensão em um filtro prensa e avaliar a capacidade de filtração deste equipamento.

4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

O aparato experimental constitui simplesmente de um tanque contendo uma suspensão de


argila a qual é bombeada a um sistema de filtro-prensa. Por se tratar de uma solução sólido-líquido
heterogênea, a massa sólida é preferencialmente retida no filtro, formando a torta, e a carga líquida,
já clarificada, é coletada por uma proveta.
No início da operação a água ainda apresentava uma parcela considerável de sólidos, portanto
ela não foi recolhida e contabilizada. Após o momento em que a clarificação da mesma se deu, esta
foi coletada em uma proveta e as tomadas de tempo foram feitas a cada 200 mL de água coletada.
Após a obtenção de 10 pontos experimentais, o experimento foi encerrado e a massa em uma
torta foi coletada em um bécher que foi submetido à secagem em uma estufa. Após 24 horas, a massa

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 7/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

de argila seca foi pesada. Tomou-se o cuidado de sextuplicar a massa recolhida, pois o sistema era
composto, ao todo, de três unidades filtradoras e cada unidade produzira duas tortas.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após o término do experimento, os resultados obtidos foram coletados e seguem


apresentados na tabela abaixo. A vazão volumétrica foi obtida por meio da expressão que segue.
𝑉
𝑄= (4)
𝑡
em que V é o volume (m3) e 𝑡 é o tempo (s).

Tabela 1 - Dados obtidos no experimento.


Volume de Volume de
Tempo (s) Tempo total (s) Vazão (mᵌ/s)
Filtrado (mL) Filtrado (mᵌ)
46,84 46,84 200 0,0002 4,2699E-06
67,83 114,67 400 0,0004 3,4883E-06
79,77 194,44 600 0,0006 3,0858E-06
102,45 296,89 800 0,0008 2,6946E-06
131,53 428,42 1000 0,0010 2,3342E-06
147,79 576,21 1200 0,0012 2,0826E-06
165,80 742,01 1400 0,0014 1,8868E-06
174,00 916,01 1600 0,0016 1,7467E-06
206,94 1122,95 1800 0,0018 1,6029E-06
212,39 1335,34 2000 0,0020 1,4977E-06

As propriedades da torta e a massa da mesma, em conjunto com a massa do bécher antes e


depois do processo de secagem, seguem na tabela abaixo:
Tabela 2 – Dados da torta e da fração de sólidos.
Propriedades da torta
Dimensões (cm)
Comprimento Largura Profundidade
11,5 12,5 0,38
Fração de sólidos
Massa do bécher Massa bécher + Massa bécher +
(g) amostra úmida (g) amostra seca (g)
47,14 93,68 67,74

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 8/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

Para o cálculo da área da torta foi feita a multiplicação do comprimento pela largura, uma vez
que a mesma se apresentou na forma retangular, e para obtenção da área total, esse valor foi
multiplicado por 6 como já forma mencionado.
Área da torta (m²)
0,01438
Área total (m²)
0,08625

Com as informações contidas na tabela 2, foi possível a obtenção da massa da amostra úmida
e seca.
Massa da amostra úmida (g)
46,54
Massa da amostra seca (g)
20,6
Massa total (g)
123,6

Um ponto importante a ser considerado é a porosidade da torta. Para tal, utilizou-se a equação
que segue.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑡𝑜𝑟𝑡𝑎
𝜀𝑡𝑜𝑟𝑡𝑎 = 1 − (5)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑟𝑡𝑎

Assim foi obtido uma porosidade de 0,5574.


Na análise dos resultados de uma filtragem através de um filtro prensa, é necessário saber o
valor da resistência oferecida pela torta na passagem do líquido a ser filtrado. Para o cálculo dessa
resistência, considerando o sistema com pressão constante e torta incompreensível, utilizou-se a
linearização da equação (1), bem como lançou-se mão das equações (2) e (3).
Para que fosse possível realizar os cálculos das equações indicadas, os seguintes dados foram
especificados. Cabe ressaltar que fora considerado a massa específica do filtrado aproximadamente
igual à massa específica da suspensão, uma vez que a mesma fora considerada diluída.
Tabela 3 - Dados específicados do sistema.
μFiltrado (Pa.s) ΔP (Pa) Cs (kg/mᵌ) ρFiltrado (kg/mᵌ)
0,001003 156906 61,8 997,07

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 9/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

Assim, a linearização para os seguintes dados foi plotada obtendo o gráfico que segue.
Tabela 4 – Dados para linearização da equação.

t/V ou 1/Q Vazão (mᵌ/s)

234200,00 4,2699E-06
286675,00 3,4883E-06
324066,67 3,0858E-06
371112,50 2,6946E-06
428420,00 2,3342E-06
480175,00 2,0826E-06
530007,14 1,8868E-06
572506,25 1,7467E-06
623861,11 1,6029E-06
667670,00 1,4977E-06

Figura 2 – Inverso da vazão versus volume de filtrado.

t/V versus V
7,0E+05
6,5E+05 y = 2E+08x + 184130
6,0E+05 R² = 0,9991
5,5E+05
t/V (s/mᵌ)

5,0E+05
4,5E+05
4,0E+05
3,5E+05
3,0E+05
2,5E+05
2,0E+05
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025
Volume de filtrado (mᵌ)

Analisando a equação da reta de ajuste obtida, pôde-se obter os seguintes valores para os
parâmetros:

Kp/2 B α Rm tfiltração teórico


2E+08 184130 7,5323E+12 2,4844E+12 1168,26

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 10/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

A resistência teórica da torta é calculada em função da queda de pressão e pode ser obtida
com a equação abaixo, que relaciona as constantes de um modelo.

𝛼 = 𝛼𝑜 . (1 − 𝑛). ∆𝑃𝑛 (6)


em que αo e n são parâmetros referentes ao sistema filtrado.

Para os dados de argila coloidal tem-se que αo é 1,44.1011 e n 0,61. De posse desses valores,
obteve-se uma resistência teórica de 8,2941.1013.

6. CONCLUSÃO

Com o término dos experimentos e avaliação dos resultados obtidos, foi possível inferir sobre
os objetivos e metas propostas acerca do experimento em questão. Tratando-se de um processo de
filtração à pressão constante, foi possível observar, de acordo com a figura 2, que, com o aumento do
volume filtrado, menor é a vazão do mesmo, visto que, com o passar do tempo de filtração, a torta
formada exerce uma resistência à passagem do fluido, explicando a redução da vazão. Cabe ressaltar
que a referida figura 2 correlaciona o inverso da vazão com o volume, justificando a análise feita.
Em relação ao parâmetro referente à resistência da torna já mencionada, tem-se que, segundo
os cálculos apresentados, a torta apresentou uma resistência correspondente à 90,91% da esperada
teoricamente. De forma geral, tal resultado se mostrou satisfatório, tendo a totalidade não atingida
por possíveis erros cometidos durante o procedimento experimental, como erros de paralaxe na
aferição do volume coletado; cronometragem imprecisa do tempo; perdas ao transferir a torta para o
bécher e entre outras.

7. BIBLIOGRAFIA

[1]
Material de aula do professor da UNICAMP. Operações Unitárias I - Aula 12 Filtração.
UNICAMP, 2012. Disponível em <http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt>.
Acesso em 30/11/2018.
[2]
Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos. FILTRAÇÃO. UFSC.
Disponível em

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nº
RELATÓRIO: FILTRO PRENSA DE PLACAS E QUADROS FOLHA: 11/11
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE PROCESSOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS
GRUPO 2: DAYANE SALES, DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NATHALIA ZHOU E
RAFAELA NEPOMUCENO

<https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1556540/mod_resource/content/1/FILTRACAO.pdf>. Acesso
em 01/12/2018.
[3]
BITENCOURT, S. E. Desenvolvimento de uma máquina filtro prensa de placas e marcos
para realizar o processo de filtração sólido-sólido em uma indústria química. UCS, 2013.
Disponível em
<https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/1808/TCC%20Elias%20Bitencourt%20da
%20Silva%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 01/12/2018.
[4]
SILVA, M. B.; SOVRANI, A.; PEROSA, F.; PERETI, G.; FRIEBEL, S. Projeto de filtro prensa
industrial por meio da filtração de óxido de cálcio em escala piloto. UNOESC. Disponível em
<https://editora.unoesc.edu.br/index.php/apeuv/article/download/12200/6429>. Acesso em
02/12/2018.
[5]
FOUST, A. S. Princípios das Operações Unitárias. Ed LTC, Rio de Janeiro – RJ, 2ª edição.
1982.

ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H


DATA
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO

Você também pode gostar