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PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.

1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva


31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA E SUCESSÕES DE PIRAQUARA, ESTADO DO PARANÁ

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CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, já qualificado, por intermédio de seu advogado dativo
ao final subscrito, vem à presença de V. Ex.a, em atenção ao despacho do mov. 38.1, apresentar
sua CONTETAÇÃO À REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS que lhe move
GIOVANA GOBBI DOS SANTOS, representada por sua genitora, o que faz consoante os
motivos de fato e de direito expostos à seguir:

A Requerente ingressou com a presente ação, alegando em síntese que estabeleceu-se nos autos
0003765-31.2015.8.16.0034 que a guarda da Requerente caberia a sua genitora, e o Requerido
poderia exercer seu direito de visitas livremente.

Que em março de 2018, houve uma breve reconciliação, que durou pouco devido ao uso de
entorpecentes pelo Requerido. Faz inúmeras acusações de descaso do Requerente, que segundo
sua genitora, não se preocupava em pagar corretamente a pensão.

Que o Requerido provocou um tumulto por ocasião de confraternização escolar, sendo necessário
a intervenção policial.

Arremata postulando a procedência da ação, para determinar visitas monitoradas e o


encaminhamento do Requerente a programas de reabilitação de alcoolatras.

Ocorre que os fatos narrados pela Requerente não se coadunam com a realidade, conforme será
demonstrado a seguir:

Em relação ao comportamento do Requerido relatado pela Requerente na inicial, tem-se a dizer o


seguinte:

No dia 26/04/2017 por voltas das 07 horas manhã a genitora da Requerente vai a casa do
Requerido e na sequência vai até a delegacia da mulher e lavra boletim de ocorrência contra ele
inquinando ao mesmo crime de ameaça e vias de fato o qual solicitou medidas protetivas.

Segundo relato dela no seu boletim de ocorrência consta:

“Carlos rodrigues dos Santos a agrediu fisicamente com puxões e empurrões, sendo que das
agressões não resultaram lesões, e ameaçou de matá-la, dizendo a seguinte frase “vou acabar com
a sua vida, vou colocar o vídeo de você me batendo na internet, você não perde por esperar"

Diante desse cenário desprovida de outra informação ou fato, foi concedida em parte uma medida
protetiva.
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

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No mesmo dia, a genitora da Requerente vai até a casa do Requerido, entra sem a permissão e
autorização do mesmo, pois neste época estavam separados ha mais de 3 meses, indignada por

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saber que ele estaria saindo com outras mulheres, e o agride fisicamente, tendo sido o episódio
filmado pelo Requerido, sendo tal fato comprovado com afirmação da própria Requerente
constante no Boletim de Ocorrência que deu ensejo à medida protetiva (em anexo) onde ela afirma
ter o Requerido lhe dito “vou colocar o vídeo de você me batendo na internet”...

O Requerido nunca a ameaçou ou a agrediu nesse dia e em qualquer outra situação.

Tanto é que e no dia 31/01/2019 promotor do caso em questão analisa o inquérito policial
novamente para avaliar se apresentaria queixa criminal contra o Requerido e pede pelo
arquivamento do caso, são as palavras do mesmo em petição 13.1 processo 0009624-
29.2017.8.16.0011.

“Analisando o feito, verifica-se que não há testemunhas presenciais do fato, sendo a palavra
da vítima a única fonte probatória…
...Havendo dúvidas invencíveis sobre a prática delituosa, não há outro caminho que não a
absolvição, revelando-se medida adequada a aplicação do in dubio pro reo…
Em face de todo o exposto, o ministério público promove o arquivamento dos autos…”

Assim resta evidente a pretensão da genitora da Requerente em prejudicar o Requerido com


acusações levianas.

Após esses fatos, eles se mantiveram separados até janeiro de 2018 onde voltaram a se relacionar,
e em fevereiro de 2018 restabeleceram a convivência, o que levaria a presumir que as medidas
protetivas perderam seu objeto.

A genitora da Requerente tinha ciência desse fato pois ela foi informada pela juíza no texto da
medida protetiva, conforme consta na decisão proferida nos autos n.º 0003235-28.2017.8.16.0011,
mov. 6.1 (em anexo):

“Cabe salientar que, na vigência das medidas protetivas, a noticiante deve evitar o contato ou
se aproximar do suposto agressor, por qualquer meio, sob pena de revogar as
medidas cautelares. A iniciativa da ofendida em se aproximar do agressor gera a presunção de
que cessou o seu temor, a partir desse momento as medidas de proteção se tornam
ineficazes para evitar riscos que ainda possam subsistir.”

No dia 21/05/2018 após um período muito conturbado volta a ter uma discussão, sendo tal fato
relatado pela genitora da Requerente no relato psicossocial do mov. 48.1 dos autos 0009773-
19.2018.8.16.0034:
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“Expressa que o ex-cônjuge reagiu de forma a surtar novamente, quando ele jogou os animais de estimação
(gatos) contra a parede, perante a filha do casal, bem como ele tentou agredir a mesma. Nesta ocasião,
Suellen diz que telefonou para a polícia, a qual compareceu, mas não o retirou do

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lar.”

A genitora da Requerente, após uma discussão com o Requerido por problemas financeiros
começa a agredi-lo com empurrões, tapas e ofensas para que o mesmo investisse e agredisse a
mesma, chegou ao ponto de enfiar os seus dedos na boca do mesmo, tudo com o intuito de que
ele a agredisse para que ela conseguisse tirar ele de casa usando a medida protetiva que a mesma
tem em seu favor.

Mesmo não havendo qualquer agressão, ela ligou para a polícia e falou que estava sendo ameaçada
e agredida e que disponha de medida protetiva contra o Requerido. Na sequência a polícia foi até
o local e percebeu que ela não cometeu nenhum dos atos informados e que a medida protetiva
dela não teria mais validade pois foi de sua iniciativa se aproximar do mesmo após decretada a
medida… Os policiais somente orientaram as partes e não tomaram nenhuma outra
providência…

No relato psicossocial mencionado, a genitora da Requerente relata sobre fatos ocorridos no dia
22/05/2018:

“Suellen explica que como não desejava perder roupas e móveis, manteve-se na casa até conseguir auxílio
para a mudança. Na sexta feira, Suellen recorda que ao acordar deparou-se com uma faca ao seu lado, o
que a fez optar por se retirar rapidamente. Perante tal cena, Suellen recorda que então buscou dirigir o
carro, com todos os problemas relativo aos cabos que foram cortados por ele, e pediu auxílio para o pai dele
(Sr. Isac) para retirar seus itens da casa, porém ele se encontrava em viagem. Cita que conseguiu “fazer o
carro funcionar” e que dirigiu até o posto próximo, onde o funcionário questionou o motivo da mesma ter
retomado o relacionamento com Carlos.

Suellen continua a relatar que obteve o auxílio da força policial para retornar ao lar e buscar suas roupas
e seus pertences; ao que em seguida chegou a madrasta do Carlos, Sra. Lilian para auxiliá-la no
carregamento dos itens. Diz que naquele momento, ao que a filha Giovana solicitou a casa da Barbie, o
genitor negou que a filha trouxesse o próprio brinquedo que pertencia a ela.”

Nesse dia o Requerido não querendo mais que toda situação se repetisse resolve que não quer mais
coabitar com a Requerida, então tira todos os pertences dela e os deixa na garagem.

Algum tempo depois, a genitora da Requerente chega em casa com a menor, e dirige-se ao
Requerido dizendo “você não vai me tirar daqui… daqui eu não saio”. O Requerido tinha
um dinheiro sobre o criado mudo que seria para pagamento da conta de energia de sua residência,
cerca de R$600, tendo a Requerente pego tal valor, sendo-lhe solicitado que devolvesse, caso
contrário teria que ligar para a polícia para relatar o caso e mostrar os vídeos e as gravações
das agressões feita por ela a ele… então a Requerente vê o celular do Requerido na mão da
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filha, pega dela forçadamente e começa agredi-lo com tapas, esganadura e ofensas isso
tudo sendo testemunhado pela filha.

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Após isso a genitora da Requerente esconde o telefone e liga para a polícia novamente informando
que está sendo agredida. O Requerido sai de casa e liga para o seu pai e seu irmão que é advogado
para ajudá-lo. Seu pai não pode ir mas mandou sua esposa juntamente com o irmão para ver o
que estaria acontecendo.

Então chega a polícia que mais uma vez verifica a inexistência de agressões e orienta a genitora
da Requerente a retirar suas coisas de casa. O Requerido informa aos policiais que ela havia
pegado seu telefone e a mesma nega tal informação.

Carlos foi até a delegacia e abriu boletim de ocorrência para apurar os fatos e tentou composição
em audiência preliminar para que a mesma devolvesse seu telefone pois o mesmo era para essencial
para seu trabalho

A mesma em seu depoimento inicial a policial civil relatou no B.O. N: 2018/725511:

“NO DIA DO OCORRIDO RETIROU SEU OBJETOS PESSOAIS DA CASA, NA


PRESENCA DA PM/PR, INCLUSIVE O APARELHO DE TV MENCIONADO
PELO NOTICIANTE, POIS O APARELHO DE TV MENCIONADO É SEU,
QUANTO AO CELULAR MENCIONADO, INFORMA QUE NÃO RETIROU”

O mesmo fato é citado em petição no processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 mov. 37.1:

“Considerando que na ocasião da separação as Requeridas realizaram a sua


mudança sob uma escolta policial, bem como diversos parentes do Requerido
estavam presentes é impossível alegar que ocorreu realmente o crime alegado pelo
Requerente.”

E a genitora da Requerente em seu relato ao SAI diz:

“Na busca pelos próprios itens, Suellen recorda que pegou um aparelho telefônico
celular que ele havia presenteado a mesma e uma televisão, as quais posteriormente ele
alegou que a mesma havia furtado, tanto que isso foi encaminhado a juízo por ele. Refere que necessitou
participar de audiência devido a tal queixa prestada por Carlos.“

Todo esse relato da genitora da Requerente distorcem a realidade e mostram evidente má-fé ao
prestar informações inverídicas ao judiciário, pois em seu relato do estudo social a mesma afirma
que levou consigo o telefone do Requerido, enquanto no Boletim de Ocorrência diz que não o
fez.

Após este dia, a genitora da Requerente veio morar com sua mãe nesta Comarca, levando consigo
a infante.
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Por diversas vezes, o Requerido tenta contato por telefone e redes sociais com a genitora
Requerente e sua mãe para falar e saber como está sua filha, sem resposta.

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No dia 05/07/2018, o Requerido estava trabalhando como motorista de aplicativo e recebe uma
pedido para trazer um passageiro até esta Comarca, próximo a casa da mãe da Requerente. Então
ele liga para a ex-sogra com outro número o qual atende, sendo dito que está próximo e que
gostaria de ver a filha, ela então o autoriza mas diz que vai ligar para a mãe da criança e pedir
autorização pra ela deixar o Requerido vê-la. Feliz com a possibilidade, o Requerido vai até uma
livraria e compra um livro para presentear sua filha. Porém, ao chegar na residência, é informado
que a genitora da Requerente não o deixou ele ver a filha e que era para ele entrar na justiça
para requerer seus direitos.

Esses fatos estão comprovado pelas atas notariais em anexo.

Uma vez que dispunha de decisão que autorizava as visitas livres a filha mediante comunicação
a genitora, o Requerido liga para a polícia para orientar a avó a deixa-lo ver a filha. Nisso, a genitora
da Requerente sai então do centro de Curitiba e vai para casa da sua mãe, e 5 minutos antes da
Policia chegar, ela surge no local. O Requerido continua a esperar e após a polícia chegar, a
Requerente apresenta a medida protetiva, sendo os dois conduzidos à Delegacia de Piraquara.

O policial narra em boletim 2018/767646:

“Equipe solicitada via Copom para atendimento de ocorrência de descumprimento de decisão judicial, onde
o solicitante sr CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, informa que sua ex esposa não
deixa ver sua filha e que o mesmo possui ordem judicial que relata ter direito de visitas previamente
informadas, no local a equipe entrou em contato com a sra. Suellen Gobi dos Santos, e a mesma possui
medida protetiva contra ele com data de 28/08/2017, e a decisão judicial portada pelo mesmo é do dia
06/11/2015. Sendo assim ambas as partes foram encaminhadas a delegacia de
Piraquara para procedimentos cabíveis”

A genitora da Requerente, por seu turno, declarou:

“...que Carlos foi até a casa da declarante e estava exigindo a entrega da filha do casal… Quando a
policia chegou foi constatado que Carlos estava embriagado…”

No mesmo sentido, na petição protocolada nos autos 0003765-31.2015.8.16.0034, . mov. 56.4 a


genitora da Requerente assevera:

“No dia 05 de julho o Requerido sob efeito de entorpecentes apareceu na residência


da mãe da Requerida, com uma cópia do acordo celebrado pelas partes no ano de 2015, alegando
que possuía o direito de pegar a sua filha e levar para a sua casa. Diante do estado alterado e
violento apresentado pelo Requerido, bem como em razão do descumprimento de medida
protetiva, a Requerente acionou a polícia militar “
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Mais uma vez, fica evidente a tentativa da genitora da Requerente em induzir em erro este Juízo,
ao alterar a realidade dos fatos, pois o Requerido estava trabalhando o dia todo como motorista
de aplicativo, como era de costume, e não estava embriagado ou sob o efeito de substâncias

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ilícitas, pois, se estivesse embriagado, seria improvável os agentes policiais permitirem ele seguir
como seu carro até a delegacia e este fato também não é narrado pelos mesmo.

Outro ponto é que foi de iniciativa do Requerido ligar para polícia, e não da genitora da
Requerente, conforme alegado na mencionada petição, que tentou demonstrar ser ele uma pai
despreparado, drogado e violento.

No dia 16/07/2018 a genitora da Requerente ameaça o Requerido, após este solicitar para falar
com a filha, o que se comprova em ata notarial juntada ao Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034,
mov. 1.8

“quem você pensa que e para me denunciar no conselho tutelar noiado drogado de
merda me deixa em paz some da minha vida ou vou mandar acabar com vc e me
deixa em paz com minha filha”

Nesse mesmo dia ela ingressa com petição na justiça cobrando alimentos supostamente não pagos
e para alterar a forma de visitas a filha, autos 0003765-31.2015.8.16.0034 com o intuito de mandar
prender o mesmo.

Somente no dia 20/07/2018 após muita insistência de seus familiares a qual negociam um contato,
consegue falar com sua filha pelo telefone da mãe da Requerida.

No dia 21/07/2018 recebe autorização por parte da mãe da Requerente e vai até casa sua casa, a
qual a recebe e deixa ele ver a menor. Nesse dia encontrava-se no local o seu outro filho Edilson
e entrega o presente que tinha para a jovem. O Requerido exibe à avó materna da Requerente os
comprovantes que não deve nada a título de alimentos que estaria sendo cobrado judicialmente.

No dia 24/07/2018 conversa com a mãe da Requerente no telefone sobre os comprovantes e se


ela tinha dado resposta e a mesma falou que ela não disse nada.

No dia 26/07/2018 o Requerido conversa com a filha pelo telefone e fala pra ela que é dia
dos avós, pra ela falar com os outras avós dela inclusive com o pai de Requerido a qual ela não
tem contato ha muito tempo dele, e ela fala que vai ter uma apresentação do dia dos avós na
escola que será no próximo sábado. link da gravação.

No dia 27/07/2018 o Requerido conversa com a filha e ela fala que a sua mãe deixou ela ir
pra casa dele no próximo dia e ele fala então que no próximo dia iria buscar ela link da gravação.

No dia 28/07/2018 o Requerido como combinado vai com sua mãe na casa da mãe da
Requerente buscar a infante, mas a mãe dela e a criança não estão em casa e não atendem
o telefone e as ligações do Requerido e de seus pais, frustrando as expectativas de todos.
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No dia 03/08/2019 o Requerido fala com a filha pelo telefone e ela lhe informa que a noite
vai ir para casa do pai e que tem apresentação na escola sobre o dia dos avós e que
convidou os seus avos paternos também para irem. O Requerido pede pra confirmar com a

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avó Clarisse se ele vai poder buscar ela de noite na escola e ela confirma que sim. link
gravação

O Requerido então buscou sua mãe pois ela pediu para ele ir junto pois não conhecia Piraquara e
seria importante a criança ver ele na escola.

Aconteceu que a genitora da Requerente estava esperando ele chegar na escola para ligar para a
polícia novamente no intuito de prejudica-lo e vê-lo preso.

Sobre este dia a genitora da Requerente narra o acontecido ao sai em seu estudo psicossocial:

“Ainda sobre as intercorrências durante os contatos entre pai e filha, Suellen narra que foi
efetuado um evento escolar em homenagem ao dia dos avós e que a avó paterna Noemi
conduziu consigo o Carlos para a escola. Perante tal situação, refere que acionou a
força policial, considerando que há medida protetiva vigente entre a mesma e o genitor.
Aponta que foi uma situação de conflito grave no contexto escolar, perante a
criança.“

Consta também sua declaração no B.O 2018/883192

“RELATA A SENHORA SUELEN QUE FUI LEVAR MINHA MÃE NA


APRESENTAÇÃO DOS AVÓS, NA ESCOLA, E FIQUEI ATÉ O FINAL PARA
LEVAR MINHA FILHA EMBORA, E ELE CHEGOU COM A MÃE DELE NA
APRESENTAÇÃO, PUXOU UMA CADEIRA E SENTOU ATRÁS DE MIM,
TERMINOU A HOMENAGEM E ELE FOI ATRÁS DE MIM ATÉ O REFEITÓRIO,
E FICOU ME COAGINDO. NA SEQUÊNCIA LIGUEI PARA POLÍCIA
MILITAR, ELE TAMBÉM OFENDEU A MINHA MÃE.”

Por sua vez, o Requerido declarou:

“SENHOR CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, MINHA MÃE RECEBEU UM


CONVITE PARA IR ATÉ O COLÉGIO, ONDE TINHA UMA
APRESENTAÇÃO PARA O DIA DOS AVÓS, A SUELEN TRABALHA DE
SEGUNDA A SEXTA, E EU SABIA QUE ELA NÃO ESTARIA NO COLÉGIO,
A MINHA MÃE PEDIU PARA QUE EU TROUXESSE ATÉ PIRAQUARA NO
COLÉGIO. O QUE EU TENHO CIÊNCIA DESTA MEDIDA PROTETIVA, É
QUE ELA NÃO TERIA MAIS VALIDADE, POIS ELA TINHA VOLTADO
A MORAR COMIGO. SEM MAIS A DECLARAR”

E relato dos policiais :


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“EQUIPE NO LOCAL, CHAMADOS PELA SENHORA SUELEN, DIZENDO
QUE SEU EX-ESPOSO ESTAVA NO MESMO LOCAL QUE ELA, NO
COLÉGIO EM QUE SUA FILHA ESTUDA, E QUE POSSUÍA EM FAVOR DELA

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UMA MEDIDA PROTETIVA AUTO Nº 0003235-28.2017.8.16.0011 DO JUIZADO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. DIANTE
DISSE, DEU-SE CUMPRIMENTO DA ORDEM JUDICIAL, E DEMOS
ENCAMINHAMENTO DE AMBAS AS PARTES PARA LAVRATURA DE TERMO
CIRCUNSTANCIADO NA 1ªCIA BPGD, NA SEQUÊNCIA ORIENTADOS E
LIBERADOS.”

Sobre tais fatos, o primeiro ponto a se destacar é horário da chamada para polícia que se deu
às 16:52 e a apresentação só começou as 17:00. No horário da ligação o Requerido nao estaria
no colégio pois ele estava em uma panificadora próxima junto de sua mãe para comprar
salgado o qual serviriam para a confraternização de café com os avós após o evento. Ele tem
comprovante do pagamento a panificadora às 16:55 o que demonstra que a
Requerenteacionou a polícia sem que o Requerido estivesse no local.

Ao adentrar ele e sua mãe viram o salão cheio pois eles chegaram no horário do começo da
apresentação por volta das 17:00, so haviam 2 cadeiras vazias e as mesmas estavam atrás da
cadeira onde a avó materna da Requerente estava sentada sozinha, então ali ele sentou com
sua mãe e viu a apresentação…

Na sequência durante a apresentação a genitora da Requerente adentra ao local e tira foto


nesse momento mostrando o que foi relatado acima, ou seja, o Requerido sentado atrás da
mãe da Requerente e ao lado de sua mãe acompanhando a apresentação…

Após a apresentação o Requerido percebeu a presença da genitora da Requerente . Então


ela busca a filha no palco e a entrega em seu colo, ficando a criança muito feliz em vê lo
ali e os dois sem a presença da Requerente seguem ao salão onde seria servido o café para os avós.
Em todos os momentos a infante ficou junto ao pai, mostrando toda a escola para ele como
muito alegria a apresentou a seus colegas, professora e diretora da escola que ficaram felizes em
vê-lo ali também.

Ficou no salão com a filha e em dado momento a sua mãe e a a mãe da Requerente se aproximaram
dele e eles conversaram sobre assuntos diversos. A mãe do Requerido tinha outro compromisso e
foi se despedir da Requerente a qual inquiriu a ela que ficasse mais tempo pois a Giovana não
via ela a muito tempo, mas a real intenção da Requerente era que o Requerido e sua mãe
ficassem mais tempo até a polícia que ela acionou chegasse ao local.

O Requerido dialogou e questionou a genitora da Requerente em um único momento e perguntou


a ela se poderia levar a filha para passar final de semana e ela sem dar motivo falou que não iria
permitir.

Sem questionar e para não constranger a infante, o Requerido não insistiu no assunto.
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Na sequência a diretora da escola procurou o Requerido e informou que a polícia estava na porta
pois a Requerente chamou os mesmo por ela ter uma medida protetiva.

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Então, ele foi conversar com os policiais que verificaram que não estava causando tumulto e nem
agindo de forma ilícita pois estava ali somente para ver a filha e orientou o mesmo a deixar o local.
Nesse momento o Requerido adentra a escola para chamar a sua mãe para irem embora sem causar
tumulto e ato vexatório e constrangedor a sua filha a ele e sua mãe.

Ao saírem novamente o policial o informou que por muita insistência por parte da genitora da
Requerente que ameaçou denunciá-los que ele seria conduzido a delegacia para tomada das
medidas cabíveis.

Então na presença da filha, sua mãe, funcionários da escola e de boa parte de todos os
pais e avós que acompanhavam o evento, o Requerido foi colocado dentro da viatura da
polícia e solicitou que a Requerente também fosse à delegacia mas em seu carro.

A infante teve que deixar a escola para acompanhar sua mãe a delegacia e ver seu pai
sendo colocado dentro do carro de polícia. Então Eles foram conduzidos a delegacia e lá
lavrado termo circunstanciado e liberados.

Na sequência foi feita audiência de conciliação onde foi ofertada transação penal para o Requerido
pagar valor de R$1000,00 o qual não aceitou por se saber inocente das acusações, tanto é que foi
determinado seu arquivamento nos seguintes termos (Processo: 0009488-26.2018.8.16.0034 mov
23.1):

“Os autos foram remetidos para o presente Juízo, sendo que foi constatado pelo parquet
que o suposto delito praticado não é abrangido pela Lei 9.099/95, devendo ser instaurado
inquérito policial. 2. Assim, dê-se baixa na distribuição do presente feito e encaminhe-se
integralmente à Delegacia de Polícia local para que instaure Inquérito Policial em face de
CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, pela prática, em tese, dos delitos previstos no
artigo 24-A, da Lei 11.340/06. 3. A autoridade policial deverá inquirir a genitora do
indiciado sobre os fatos e inquirir eventuais testemunhas dos fatos, dentre elas
pessoas que estivessem na apresentação e possam confirmar se o indiciado sentou
em cadeira logo após a vítima, bem como a seguiu posteriormente.”

No dia seguinte - 04/08/2018 – o Requerido ligou para a filha no intuito de saber como ela estava
e a mesma relatou que na noite anterior teve pesadelos o que evidencia que ela teve prejuízo
emocional no episódio anterior. link

No dia 07/08/2019 o Requerido fala com a mãe da Requerida, acerca de ele ficar com a filha no
fim de semana seguinte e ela diz que vai conversar com a Requerida. link
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
No dia 08/08/2018 o Requerido fala com a filha e ela lhe relata que a escola dela não está legal,
pois ela não tem lápis, e a genitora manda ela perguntar se ele vai com ela na apresentação
do dia dos pais no próximo sábado. link

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHS YJECZ S6XC6 DDFF3


No dia 09/08/2018 o Requerido ingressa na justiça com pedido de regulamentação de visitas e
alimentos e liga para falar com a filha por telefone ela lhe diz estar ensaiando música para cantar
no dia dos pais no evento da escola o que demonstra a empolgação dela para este evento que
estava chegando e o Requerido fala com a avó materna da da Requerente sobre ele poder pegar
ela ja na sexta na escola e para evitarem os constrangimentos anteriores. Na sequencia , a avó
materna da Requerente da Requerente envia-lhe mensagem vai whatsapp informando que ele vai
poder ficar com a filha no fim de semana e a cópia de autorização para ele poder ir com ela no
cinema junto com a escola, conforme consta abaixo:
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
No dia 11/08/2018, o Requerido vai até a casa da avó materna da Requerente como combinado
para buscar a filha, a qual não está em casa, ele liga para ela várias vezes e o telefone só cai na caixa
postal pois estava desligado. link link do vídeo

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O Requerido então interfona casa lateral onde reside o tio materno da Requerente de nome
Everson. A sua esposa atende e informa que elas não estão em casa e lamenta também esse fato
link Video

O Requerido e seus familiares tentaram ligar a elas diversas vezes sem resposta, então ele vai até o
cinema onde seria apresentação para tentar ver se elas não tinha ido sem ele.

Chegando la, esperou e não as viu no local ficando imensamente constrangido e abalado ao ver ali
os pais dos amigos da menor com seus filhos e ele sendo impedido de participar desse dia festivo
na vida de ambos.

O Requerido continuou a tentar contato no domingo dia 12/08/2019 sem resposta. link

Diante disso ele foi a Delegacia de polícia e lavrou B.O para apurar os fatos, declarando:

“O DECLARANTE RELATA QUE TEM UMA ORDEM DA VARA DE FAMÍLIA


PARA VER A FILHA QUE NO DIA 11/08/2018 FOI BUSCAR A SUA FILHA PARA
UM EVENTO DA ESCOLA DOS DIAS PAIS E MAE SUELLEN GOBI DOS
SANTOS PEGOU A FILHA E SAIU DE SUA RESIDENCIA, CARLOS FOI ATE A
VIZINHA PARA VER O QUE TINHA ACONTECIDO, EM RELATO A MESMA
AFIRMA QUE SUELLEN TINHA SAÍDO DE SUA RESIDENCIA, CARLOS
LIGOU SÁBADO E DOMINGO PARA SUELLEN E MESMA NAO ATENDEU
NENHUMA DAS LIGAÇÕES, NO FINAL DE SEMANA FESTIVO E MESMA SO
FOI ATENDER NA SEGUNDA DIA 13/08/2018 E QUANDO QUESTIONADA
SOBRE O DESCUMPRIMENTO A MESMA DESLIGOU O TELEFONE.”

Esse fato negativo ocorreu porque a genitora da Requerente tomou ciência uma dia antes do teor
do processo de regulamentação do direito de visitas, e agiu no intuito de retalia-lo.

No dia 13/08/2018 o Requerido conversa com sua filha que diz que sua avó levou ela para uma
festa de aniversário e que ela ganhou muitos doces. Ele lhe diz que estava com muitas saudades
dela e ela fala de forma triste que um dia vai ir casa pai, pois percebe a interferência de sua mãe e
avó com a convivência com o seu pai. Na sequência o Requerido fala com a avó materna e
questiona sobre o porquê de ela ter desligado o telefone e não ter deixado ela ficar com a filha
como combinado e ela desliga o telefone sem dar resposta mostrando a total falta de respeito com
o mesmo. link

No dia 15/08/2018 o Requerido fala com sua filha e conversam sobre a escola, a sua mãe ao fundo
fica induzindo a criança a respostas e grita com eles mostrando como ela sempre tratou os mesmos.
O Requerido pergunta a filha se ela tem vontade de ver ele e quando quer visitá-lo pois fazem
muitos dias que não se vêm e ela fala que forma triste que tem que ver com a mãe, mas por ela
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
iria amanhã e sua mãe só deixaria ela ir no mês que vem, demonstrando a forma que sua mãe vem
a tratando com total submissão e frustrando suas vontades link

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No dia 16/08/2018, este Juízo decide que por hora as visitas se mantém no formato atual e marca
audiência de conciliação para novembro.

No dia 24/08/2018, o Requerido após várias tentativas sempre frustradas de ver sua filha conversa
com ela novamente e a jovem fala que sábado ela iria vê lo, então ela pergunta para sua mãe e ela
insistentemente responde não e então pega o telefone dela e desliga. link

Nos 03/09/2019 o Requerido conversa com seu pai, que lhe informa que a Requerente lhe cogitou
a possibilidade da infante ter problema de visão, e que ainda não tinha levado ela no
oftalmologista, tendo então o Requerido agendado uma consulta para o dia 05/09/2018, pedindo
que avisasse a genitora da Requerente que iria buscar a filha neste dia e iria com ela no cinema para
eles verem o filme que assistiram no dia dos pais, por orientação da diretora da escola.

O Requerido segue para escola com o propósito de buscar a filha, sendo informado que a genitora
da Requerente retirou a filha uma hora antes do horário para que ele não pudesse busca-la, e o
Requerido questiona por mensagem sem resposta.

No dia 04/09/2018, a geniotora da Requerente Requerida, mesmo já tendo conhecimento dos


comprovantes de todos os débitos (em anexo) e que já não tinha justa causa para continuar com a
execução acusa o Requerido e ainda pede novamente que ele seja citado por precatória para efetuar
o pagamento :

Processo: 0003765-31.2015.8.16.0034 - Ref. mov. 94.1

“é importante esclarecer que o Requerido por diversas vezes clonou os cartões bancários
da Requerida, dessa forma sempre teve acesso as contas da parte autora e as utilizou para
fraudar a Receita Federal e ocultar seus ganhos indevidos.”

Neste mesmo dia, ela responde ao processo de regulamentação de visitas e alimentos denegrindo
a imagem do Requerido acusando-o e de ser dependente químico e praticar violência física e
psicológica a sua filha

Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 37.1

“As Requeridas ajuizaram a regulamentação de visitas porque o Requerido além de ser


usuário de entorpecentes em determinada situação na qual a sua filha menor passava o final
de semana com ele, a deixou trancada durante toda a noite em um quarto escuro porque
estava fazendo uma festa em sua casa e não queria que a criança incomodasse a sua
diversão.”
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

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No dia 05/09 o Requerido tenta novamente buscar a filha na escola para levar ela no médico
como informado. Ele vai a escola novamente no horário, porém, novamente, a genitora da
Requerente retirou-a mais cedo, não respeitando suas atividades na escola.

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No Dia 10/09/2018 então o Requerido vai a escola para buscar a filha e avisa a Requerida, e dessa
vez junto com sua mãe tem longa conversa com a diretora da escola que lhes informou ter a
genitora da Requerente ameaçado ela dizendo que se ela deixasse o pai levar a criança, ela iria
tirar a filha dessa escola e que repudiava as atitudes da Suellen. Relatou-lhes que a genitora foi
informada que a professora estava percebendo que a mesma não estava se importando com as
atividades escolares da filha, pois a mandava para a escola sem materiais e livros didáticos para as
aulas que teria no dia, o que por muitas vezes deixou a infante sem poder fazer as atividades em
sala e estaria causando prejuízos na sua educação.

Prova disso são as anotações na agenda da menor, conforme consta abaixo:


31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva

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31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
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Neste dia o Requerido e sua mãe conseguem ver a menor, levando-a para a casa onde passam a
noite juntos, tendo sido a Requerente informada tanto pelo Requerido como pela escola que ele

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iria levá-la.

A genitora da Requerente narra assim o episódio:

“Desde então, Suellen informa que Carlos não teve contato com a filha, que somente em
10 de setembro do corrente ano, o genitor foi por livre iniciativa até a escola da Giovana e
a buscou sem a autorização da mesma. Perante tal situação, Suellen menciona que acionou
a força policial para buscar a filha, no período noturno.”

Indignada com a situação, a genitora da Requerente , em companhia de sua advogada, foram até
a casa da avó para “resgatar” a filha onde ela não tinha autorizado a visita dela, ligando para a
policia, tendo os agentes esclarecido que não cabia a eles praticar ato de adentrar a residência para
retirar a criança, o que seria por vezes prejudicial a filha do casal.

No dia seguinte, o Requerido foi com a filha a papelaria e comprou todos os materiais faltantes.

Dois dias após, o Requerido e sua mãe voltaram a escola para falar com a diretora, que os havia
convidado a comparecerem. Nesta ocasião, ela relatou que foi visível a mudança no
comportamento da menor após terem saído com o pai, demonstrando ser outra criança,
brincando com todo mundo como a muito tempo não fazia e falando a todos sobre o seu pai, mas
lamentou que infelizmente a genitora da Requerente cumprira a sua ameaça e a retirou como
retaliação pela escola ter deixado o pai a levar, e informou que iria informar toda essa situação ao
conselho tutelar, como assim o fez, com a aprovação do Requerido.

Após este dia até o dia da audiência de conciliação (mov. 22.1), o Requerido não teve mais contato
com a filha, só voltando a falar com ela após acordo celebrado em juízo no dia 24/09/2018. Nesse
mesmo dia o processo de regulamentação de visitas e alimentos é suspenso por 120 dias.

Pelo que foi narrado acima, a conduta da Requerente caracteriza alienação parental, conforme
disposto no art. 2.º da Lei 12.318, de 26 de agosto de 2010, abaixo transcrito:

Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente
promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção
de vínculos com este.

Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou
constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:

I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;

II - dificultar o exercício da autoridade parental;


PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação

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III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;

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IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;

V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive
escolares, médicas e alterações de endereço;

VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a
convivência deles com a criança ou adolescente;

Não se olvide o disposto no art. 4.º, da Lei 13.431, de 04 de abril de 2017, que assim se anuncia:

Art. 4o Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são formas de violência:

II - violência psicológica:

a) qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou ao adolescente mediante


ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, agressão verbal e xingamento, ridicularização,
indiferença, exploração ou intimidação sistemática (bullying) que possa comprometer seu desenvolvimento psíquico
ou emocional;

b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, que leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de
vínculo com este;

c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou indiretamente, a crime violento contra membro
de sua família ou de sua rede de apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente quando
isto a torna testemunha;

A falsa denúncia é também uma forma de abuso psicológico podendo causar danos irreversíveis,
tanto quanto as denúncias reais, no que toca ao desenvolvimento físico e mental das crianças e
adolescentes.

Agindo da maneira como agiu, a genitora da Requerente contrariou o disposto no Estatuto da


Criança e do Adolescente, senão confira-se:

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
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Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.

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Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados
no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e
culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei.

No que concerne ao direito de visitas, estabelece o Código Civil:

Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.

Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder
familiar, que consiste em, quanto aos filhos:

I - dirigir-lhes a criação e a educação;

Daí se tem que, analisando esses aspectos verifica por parte da genitora da Requerente as seguintes
condutas:

Crime de violência psicológica e alienação parental ao apresentar falsa denúncia contra genitor,
como prática de violência física e sexual contra a sua filha, de maneira totalmente inverídica e
despojada de qualquer suporte probatório, o que se verifica nos seguintes momentos:

Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 48.1

● “Eu tenho medo que ele suma com ela, que ele use drogas na presença dela, até,
que ele abuse sexualmente dela”.

● “teve conhecimento que Carlos tomou banho com uma mulher e que eles
permitiram que a criança visualizasse tal cena. Relata que a filha contou para a
mesma, as seguintes palavras: “Ai mamãe, o papai e a mulher fizeram coisinhas”.

● “Eu tenho medo que ele suma com ela, que ele use drogas na presença dela, até,
que ele abuse sexualmente dela, porque ele perde a noção. Ele tem vício em drogas
e também em masturbação, assiste vídeos pornográficos. Além disso, a mãe dele
compactua com ele, ninguém consegue controlá-lo, nem o pai dele”

Consta ainda no Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 37.1:

“As Requeridas ajuizaram a regulamentação de visitas porque o Requerido além de


ser usuário de entorpecentes em determinada situação na qual a sua filha menor
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passava o final de semana com ele, a deixou trancada durante toda a noite em um
quarto escuro porque estava fazendo uma festa em sua casa e não queria que a
criança incomodasse a sua diversão.”

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E depoimento da genitora da Requerente no Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 - Ref.
mov. 48.1:

○ “Suellen acrescenta que Carlos costumava se direcionar ao Conselho


Tutelar e alegar que a mesma é incapaz de assumir a responsabilidade pela
filha.”

○ “Sobre os efeitos das vivências relativas a Carlos, Suellen analisa que: “Ele
tirou eu a filha dele de casa”.

Resta evidente os crimes de violência psicológica, alienação parental e descumprimento de ordem


judicial como os relatos do dia 05/07/2018, 28/07/2018, 03/08/2019, 11/08/2018, 15/08/2018,
24/08/2018, 03/09/2019 e 05/09/2019. E também, nos relatos da própria genitora da Requerente
que afirma estar dificultando o exercício da autoridade parental e contato de criança com genitor

Em depoimento no Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 48.1:

● “Segundo as palavras da genitora: “Eu realmente não estou permitindo e não vou
deixar ele pegar a minha filha!”.

● “Suellen admite que não está consentindo as visitas paternas. Refere que não
permite que ele busque a criança e nem que ele fale com a Giovana, devido ao fato
dele utilizá-la para coagir a mesma.”

Crime de violência psicológica como relato do dia 03/08/2019. onde a genitora da Requerente
não se preocupa com a filha e a coloca em uma situação vexatória e constrangedora em frente toda
sua escola amigos e familiares, não é surpresa ela no dia seguinte relatar ao pai que nesse dia não
dormiu bem e teve vários pesadelos.

Crime de violência psicológica onde a genitora da Requerente agride o Requerido na presença da


filha e a faz testemunhar os fatos, conforme relatos do dia 22/05/2018.

Crime de abandono onde a genitora da Requerente não se preocupa com as necessidades básicas
da filha quanto a educação e sistematicamente e notificada pelas professoras da escola, como
relatado nos recados deixados em sua agenda, exigindo materiais básicos para a rotina escolar da
mesma.

Observa-se então que a genitora usado das medidas protetiva para dificultar o convivio com a filha.
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
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Ainda, a genitora da Requerente continua a dificultar o exercício da atividade parental, pois não
informa ao Requerido nada a respeito da escola da infante, mesmo tendo o Requerido a inquirido
diversas vezes para saber como está o andamento dela na escola e nunca obteve resposta.

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Sobre as questões aduzidos no inicia da presente, convém esclarecer que em nenhum momento
foi ameaçado por algum funcionário do Fórum.

Consigne-se ainda que o Requerido somente tem buscado uma melhor relação com a filha e os
seus interesses, que tem buscado acordo com a genitora para trocar a filha da escola mas a mesma
tem negado. E só tem tem feito isso após inúmeras queixas da menor quanto a escola, que não
gosta dela, que sofre bullyng e sobre a qualidade de ensino da escola onde se encontra matriculada,
que tem um dos piores índices de todo Paraná (qedu.org.br/escola/225281-izaak-victor-pereira-
e-m-ef/proficiencia). Na sua última avaliação a escola apontou que somente 22% dos alunos ate
o 5 ano sabiam resolver problemas matemáticos e 30% sabiam ler e interpretar textos, enquanto
a media de todo estado do Paraná ficou em 63% e 72% o que demostra de longe que a oferta de
uma escola particular a menor sem sombra de duvidas atende seus melhores interesses e contribui
para a manter um padrão de vida que ela tinha anteriormente.
Quanto a alegação de o Requerido não estar pagando os alimentos, isso é inverídico pois o
processo que apurava tais fatos foi arquivado e ficou demostrado que ele cumpre suas obrigações
regularmente.
Por tudo que foi exposto, verifica-se que que a maior preocupação do Requerido com a filha,
tendo buscado a todo custo prover o melhor para ela.
Prova disso é que levou a filha para atendimento odontológico emergencial assim que foi
solicitado, pois a criança estava sofrendo um encavalamento dentário.
Todavia, ele não é informado sobre questões escolares, ficando impossibilitado de participar
ativamente, senão vide as mensagens abaixo:
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Porém, a genitora da Requerente não se importa com a situação pois infante está quase
terminando o segundo ano sem estar alfabetizada, não conseguindo ler simples palavras.
Sobre as disposições provisórias firmadas e constantes do termo de acordo, informa que as visitas
vêm ocorrendo regularmente e de forma positiva para ambos, restando evidente que as visitas
fazem bem a menor, que sempre se demostra ansiosa para ver o pai novamente. Porém, algumas
questões precisam ser ressaltadas:
Na primeira visita após a audiência de conciliação a menor só veio com as roupas do corpo e a
genitora não queria enviar, o que fez somente após muita insistência, conforme se comprova com
as mensagens abaixo:
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHS YJECZ S6XC6 DDFF3
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E também, a genitora da Requerente não alterna as datas comemorativas com o genitor e nem
tem dialogo para o estabelecimento de tal.
A ampliação de visitas semanais visa maior convívio com a filha, sendo que tais visitas não
necessariamente seriam com pernoite e sim com o Requerido buscando ela apos a escola e
deixando ela final da tarde em sua casa, pois, como é motorista, consegue conciliar o seu trabalho
com esse tipo de visita o que so beneficiaria a todos e em nenhum momento alteraria as rotinas.
Ressalte-se que a a genitora somente leva a infante até Curitiba nos dias de visitas pois foi de sua
iniciativa assumir essa responsabilidade e anteriormente o Requerido sempre o fez.
O Requerido se dedica exclusivamente a filha, que tem direito também de visitar seus avós, tios e
primos, de modo o que seria absurdo fazer com que ele ficasse 100% do tempo junto com a
criança, visto que ela solicita ser levada para ver outros parentes.
Para arrematar, o Requerido pede vênia para se manifestar sobre a documentação que ilustrou a
inicial:
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
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Impugna-se o doc. do mov. 1.6, uma vez que não aparece nenhuma mensagem enviada pelo
Requerido tampouco ele aparece nas fotografias.
O doc. do mov. 1.7, por sua vez, confirma a alegação do Requerido quando aos prejuízos na

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educação da filha, pois, mesmo havendo vaga na escola Cidadão do Amanhã, onde a infante estava
familiarizada com o ambiente, foi feito a transferência para uma escola totalmente diferente,
obrigando a criança a começar construir novamente seus vínculos interpessoais.
As fotografias do mov. 1.8 confirmam a cilada armada pela genitora da Requerente no dia da
confraternização da escola, bem esclarecida ao longo da presente defesa.
Destarte, requer-se a improcedência da ação.
À luz do exposto, requer-se seja julgada improcedente a presente ação nos modos propostos,
regulamentando-se as visitas conforme exposto acima.
Requer-se outrossim, sejam arbitrados honorários dativos em favor do signatário da presente, que
atuou como defensor nomeado ao Requerido, ante a inexistência de Defensoria Pública constituída
na Comarca, o que se requer com fundamento no § 1.º do art. 22 da Lei 8.906, de 04 de julho de
1994 e na Resolução Conjunta SEFA/PGE 04/17.
Pretende provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidas, especialmente
o depoimento pessoal da genitora da Requerente e ouvida de testemunhas.

Termos que, p. deferimento.

Victor André Cotrin da Silva


OAB/PR: 28.450

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