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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
FAMÍLIA E SUCESSÕES DE PIRAQUARA, ESTADO DO PARANÁ
A Requerente ingressou com a presente ação, alegando em síntese que estabeleceu-se nos autos
0003765-31.2015.8.16.0034 que a guarda da Requerente caberia a sua genitora, e o Requerido
poderia exercer seu direito de visitas livremente.
Que em março de 2018, houve uma breve reconciliação, que durou pouco devido ao uso de
entorpecentes pelo Requerido. Faz inúmeras acusações de descaso do Requerente, que segundo
sua genitora, não se preocupava em pagar corretamente a pensão.
Que o Requerido provocou um tumulto por ocasião de confraternização escolar, sendo necessário
a intervenção policial.
Ocorre que os fatos narrados pela Requerente não se coadunam com a realidade, conforme será
demonstrado a seguir:
No dia 26/04/2017 por voltas das 07 horas manhã a genitora da Requerente vai a casa do
Requerido e na sequência vai até a delegacia da mulher e lavra boletim de ocorrência contra ele
inquinando ao mesmo crime de ameaça e vias de fato o qual solicitou medidas protetivas.
“Carlos rodrigues dos Santos a agrediu fisicamente com puxões e empurrões, sendo que das
agressões não resultaram lesões, e ameaçou de matá-la, dizendo a seguinte frase “vou acabar com
a sua vida, vou colocar o vídeo de você me batendo na internet, você não perde por esperar"
Diante desse cenário desprovida de outra informação ou fato, foi concedida em parte uma medida
protetiva.
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
No mesmo dia, a genitora da Requerente vai até a casa do Requerido, entra sem a permissão e
autorização do mesmo, pois neste época estavam separados ha mais de 3 meses, indignada por
Tanto é que e no dia 31/01/2019 promotor do caso em questão analisa o inquérito policial
novamente para avaliar se apresentaria queixa criminal contra o Requerido e pede pelo
arquivamento do caso, são as palavras do mesmo em petição 13.1 processo 0009624-
29.2017.8.16.0011.
“Analisando o feito, verifica-se que não há testemunhas presenciais do fato, sendo a palavra
da vítima a única fonte probatória…
...Havendo dúvidas invencíveis sobre a prática delituosa, não há outro caminho que não a
absolvição, revelando-se medida adequada a aplicação do in dubio pro reo…
Em face de todo o exposto, o ministério público promove o arquivamento dos autos…”
Após esses fatos, eles se mantiveram separados até janeiro de 2018 onde voltaram a se relacionar,
e em fevereiro de 2018 restabeleceram a convivência, o que levaria a presumir que as medidas
protetivas perderam seu objeto.
A genitora da Requerente tinha ciência desse fato pois ela foi informada pela juíza no texto da
medida protetiva, conforme consta na decisão proferida nos autos n.º 0003235-28.2017.8.16.0011,
mov. 6.1 (em anexo):
“Cabe salientar que, na vigência das medidas protetivas, a noticiante deve evitar o contato ou
se aproximar do suposto agressor, por qualquer meio, sob pena de revogar as
medidas cautelares. A iniciativa da ofendida em se aproximar do agressor gera a presunção de
que cessou o seu temor, a partir desse momento as medidas de proteção se tornam
ineficazes para evitar riscos que ainda possam subsistir.”
No dia 21/05/2018 após um período muito conturbado volta a ter uma discussão, sendo tal fato
relatado pela genitora da Requerente no relato psicossocial do mov. 48.1 dos autos 0009773-
19.2018.8.16.0034:
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31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
“Expressa que o ex-cônjuge reagiu de forma a surtar novamente, quando ele jogou os animais de estimação
(gatos) contra a parede, perante a filha do casal, bem como ele tentou agredir a mesma. Nesta ocasião,
Suellen diz que telefonou para a polícia, a qual compareceu, mas não o retirou do
A genitora da Requerente, após uma discussão com o Requerido por problemas financeiros
começa a agredi-lo com empurrões, tapas e ofensas para que o mesmo investisse e agredisse a
mesma, chegou ao ponto de enfiar os seus dedos na boca do mesmo, tudo com o intuito de que
ele a agredisse para que ela conseguisse tirar ele de casa usando a medida protetiva que a mesma
tem em seu favor.
Mesmo não havendo qualquer agressão, ela ligou para a polícia e falou que estava sendo ameaçada
e agredida e que disponha de medida protetiva contra o Requerido. Na sequência a polícia foi até
o local e percebeu que ela não cometeu nenhum dos atos informados e que a medida protetiva
dela não teria mais validade pois foi de sua iniciativa se aproximar do mesmo após decretada a
medida… Os policiais somente orientaram as partes e não tomaram nenhuma outra
providência…
No relato psicossocial mencionado, a genitora da Requerente relata sobre fatos ocorridos no dia
22/05/2018:
“Suellen explica que como não desejava perder roupas e móveis, manteve-se na casa até conseguir auxílio
para a mudança. Na sexta feira, Suellen recorda que ao acordar deparou-se com uma faca ao seu lado, o
que a fez optar por se retirar rapidamente. Perante tal cena, Suellen recorda que então buscou dirigir o
carro, com todos os problemas relativo aos cabos que foram cortados por ele, e pediu auxílio para o pai dele
(Sr. Isac) para retirar seus itens da casa, porém ele se encontrava em viagem. Cita que conseguiu “fazer o
carro funcionar” e que dirigiu até o posto próximo, onde o funcionário questionou o motivo da mesma ter
retomado o relacionamento com Carlos.
Suellen continua a relatar que obteve o auxílio da força policial para retornar ao lar e buscar suas roupas
e seus pertences; ao que em seguida chegou a madrasta do Carlos, Sra. Lilian para auxiliá-la no
carregamento dos itens. Diz que naquele momento, ao que a filha Giovana solicitou a casa da Barbie, o
genitor negou que a filha trouxesse o próprio brinquedo que pertencia a ela.”
Nesse dia o Requerido não querendo mais que toda situação se repetisse resolve que não quer mais
coabitar com a Requerida, então tira todos os pertences dela e os deixa na garagem.
Algum tempo depois, a genitora da Requerente chega em casa com a menor, e dirige-se ao
Requerido dizendo “você não vai me tirar daqui… daqui eu não saio”. O Requerido tinha
um dinheiro sobre o criado mudo que seria para pagamento da conta de energia de sua residência,
cerca de R$600, tendo a Requerente pego tal valor, sendo-lhe solicitado que devolvesse, caso
contrário teria que ligar para a polícia para relatar o caso e mostrar os vídeos e as gravações
das agressões feita por ela a ele… então a Requerente vê o celular do Requerido na mão da
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filha, pega dela forçadamente e começa agredi-lo com tapas, esganadura e ofensas isso
tudo sendo testemunhado pela filha.
Então chega a polícia que mais uma vez verifica a inexistência de agressões e orienta a genitora
da Requerente a retirar suas coisas de casa. O Requerido informa aos policiais que ela havia
pegado seu telefone e a mesma nega tal informação.
Carlos foi até a delegacia e abriu boletim de ocorrência para apurar os fatos e tentou composição
em audiência preliminar para que a mesma devolvesse seu telefone pois o mesmo era para essencial
para seu trabalho
“Na busca pelos próprios itens, Suellen recorda que pegou um aparelho telefônico
celular que ele havia presenteado a mesma e uma televisão, as quais posteriormente ele
alegou que a mesma havia furtado, tanto que isso foi encaminhado a juízo por ele. Refere que necessitou
participar de audiência devido a tal queixa prestada por Carlos.“
Todo esse relato da genitora da Requerente distorcem a realidade e mostram evidente má-fé ao
prestar informações inverídicas ao judiciário, pois em seu relato do estudo social a mesma afirma
que levou consigo o telefone do Requerido, enquanto no Boletim de Ocorrência diz que não o
fez.
Após este dia, a genitora da Requerente veio morar com sua mãe nesta Comarca, levando consigo
a infante.
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31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
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Por diversas vezes, o Requerido tenta contato por telefone e redes sociais com a genitora
Requerente e sua mãe para falar e saber como está sua filha, sem resposta.
Uma vez que dispunha de decisão que autorizava as visitas livres a filha mediante comunicação
a genitora, o Requerido liga para a polícia para orientar a avó a deixa-lo ver a filha. Nisso, a genitora
da Requerente sai então do centro de Curitiba e vai para casa da sua mãe, e 5 minutos antes da
Policia chegar, ela surge no local. O Requerido continua a esperar e após a polícia chegar, a
Requerente apresenta a medida protetiva, sendo os dois conduzidos à Delegacia de Piraquara.
“Equipe solicitada via Copom para atendimento de ocorrência de descumprimento de decisão judicial, onde
o solicitante sr CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, informa que sua ex esposa não
deixa ver sua filha e que o mesmo possui ordem judicial que relata ter direito de visitas previamente
informadas, no local a equipe entrou em contato com a sra. Suellen Gobi dos Santos, e a mesma possui
medida protetiva contra ele com data de 28/08/2017, e a decisão judicial portada pelo mesmo é do dia
06/11/2015. Sendo assim ambas as partes foram encaminhadas a delegacia de
Piraquara para procedimentos cabíveis”
“...que Carlos foi até a casa da declarante e estava exigindo a entrega da filha do casal… Quando a
policia chegou foi constatado que Carlos estava embriagado…”
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Mais uma vez, fica evidente a tentativa da genitora da Requerente em induzir em erro este Juízo,
ao alterar a realidade dos fatos, pois o Requerido estava trabalhando o dia todo como motorista
de aplicativo, como era de costume, e não estava embriagado ou sob o efeito de substâncias
Outro ponto é que foi de iniciativa do Requerido ligar para polícia, e não da genitora da
Requerente, conforme alegado na mencionada petição, que tentou demonstrar ser ele uma pai
despreparado, drogado e violento.
No dia 16/07/2018 a genitora da Requerente ameaça o Requerido, após este solicitar para falar
com a filha, o que se comprova em ata notarial juntada ao Processo: 0009773-19.2018.8.16.0034,
mov. 1.8
“quem você pensa que e para me denunciar no conselho tutelar noiado drogado de
merda me deixa em paz some da minha vida ou vou mandar acabar com vc e me
deixa em paz com minha filha”
Nesse mesmo dia ela ingressa com petição na justiça cobrando alimentos supostamente não pagos
e para alterar a forma de visitas a filha, autos 0003765-31.2015.8.16.0034 com o intuito de mandar
prender o mesmo.
Somente no dia 20/07/2018 após muita insistência de seus familiares a qual negociam um contato,
consegue falar com sua filha pelo telefone da mãe da Requerida.
No dia 21/07/2018 recebe autorização por parte da mãe da Requerente e vai até casa sua casa, a
qual a recebe e deixa ele ver a menor. Nesse dia encontrava-se no local o seu outro filho Edilson
e entrega o presente que tinha para a jovem. O Requerido exibe à avó materna da Requerente os
comprovantes que não deve nada a título de alimentos que estaria sendo cobrado judicialmente.
No dia 26/07/2018 o Requerido conversa com a filha pelo telefone e fala pra ela que é dia
dos avós, pra ela falar com os outras avós dela inclusive com o pai de Requerido a qual ela não
tem contato ha muito tempo dele, e ela fala que vai ter uma apresentação do dia dos avós na
escola que será no próximo sábado. link da gravação.
No dia 27/07/2018 o Requerido conversa com a filha e ela fala que a sua mãe deixou ela ir
pra casa dele no próximo dia e ele fala então que no próximo dia iria buscar ela link da gravação.
No dia 28/07/2018 o Requerido como combinado vai com sua mãe na casa da mãe da
Requerente buscar a infante, mas a mãe dela e a criança não estão em casa e não atendem
o telefone e as ligações do Requerido e de seus pais, frustrando as expectativas de todos.
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
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No dia 03/08/2019 o Requerido fala com a filha pelo telefone e ela lhe informa que a noite
vai ir para casa do pai e que tem apresentação na escola sobre o dia dos avós e que
convidou os seus avos paternos também para irem. O Requerido pede pra confirmar com a
O Requerido então buscou sua mãe pois ela pediu para ele ir junto pois não conhecia Piraquara e
seria importante a criança ver ele na escola.
Aconteceu que a genitora da Requerente estava esperando ele chegar na escola para ligar para a
polícia novamente no intuito de prejudica-lo e vê-lo preso.
Sobre este dia a genitora da Requerente narra o acontecido ao sai em seu estudo psicossocial:
“Ainda sobre as intercorrências durante os contatos entre pai e filha, Suellen narra que foi
efetuado um evento escolar em homenagem ao dia dos avós e que a avó paterna Noemi
conduziu consigo o Carlos para a escola. Perante tal situação, refere que acionou a
força policial, considerando que há medida protetiva vigente entre a mesma e o genitor.
Aponta que foi uma situação de conflito grave no contexto escolar, perante a
criança.“
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
“EQUIPE NO LOCAL, CHAMADOS PELA SENHORA SUELEN, DIZENDO
QUE SEU EX-ESPOSO ESTAVA NO MESMO LOCAL QUE ELA, NO
COLÉGIO EM QUE SUA FILHA ESTUDA, E QUE POSSUÍA EM FAVOR DELA
Sobre tais fatos, o primeiro ponto a se destacar é horário da chamada para polícia que se deu
às 16:52 e a apresentação só começou as 17:00. No horário da ligação o Requerido nao estaria
no colégio pois ele estava em uma panificadora próxima junto de sua mãe para comprar
salgado o qual serviriam para a confraternização de café com os avós após o evento. Ele tem
comprovante do pagamento a panificadora às 16:55 o que demonstra que a
Requerenteacionou a polícia sem que o Requerido estivesse no local.
Ao adentrar ele e sua mãe viram o salão cheio pois eles chegaram no horário do começo da
apresentação por volta das 17:00, so haviam 2 cadeiras vazias e as mesmas estavam atrás da
cadeira onde a avó materna da Requerente estava sentada sozinha, então ali ele sentou com
sua mãe e viu a apresentação…
Ficou no salão com a filha e em dado momento a sua mãe e a a mãe da Requerente se aproximaram
dele e eles conversaram sobre assuntos diversos. A mãe do Requerido tinha outro compromisso e
foi se despedir da Requerente a qual inquiriu a ela que ficasse mais tempo pois a Giovana não
via ela a muito tempo, mas a real intenção da Requerente era que o Requerido e sua mãe
ficassem mais tempo até a polícia que ela acionou chegasse ao local.
Sem questionar e para não constranger a infante, o Requerido não insistiu no assunto.
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Na sequência a diretora da escola procurou o Requerido e informou que a polícia estava na porta
pois a Requerente chamou os mesmo por ela ter uma medida protetiva.
Ao saírem novamente o policial o informou que por muita insistência por parte da genitora da
Requerente que ameaçou denunciá-los que ele seria conduzido a delegacia para tomada das
medidas cabíveis.
Então na presença da filha, sua mãe, funcionários da escola e de boa parte de todos os
pais e avós que acompanhavam o evento, o Requerido foi colocado dentro da viatura da
polícia e solicitou que a Requerente também fosse à delegacia mas em seu carro.
A infante teve que deixar a escola para acompanhar sua mãe a delegacia e ver seu pai
sendo colocado dentro do carro de polícia. Então Eles foram conduzidos a delegacia e lá
lavrado termo circunstanciado e liberados.
Na sequência foi feita audiência de conciliação onde foi ofertada transação penal para o Requerido
pagar valor de R$1000,00 o qual não aceitou por se saber inocente das acusações, tanto é que foi
determinado seu arquivamento nos seguintes termos (Processo: 0009488-26.2018.8.16.0034 mov
23.1):
“Os autos foram remetidos para o presente Juízo, sendo que foi constatado pelo parquet
que o suposto delito praticado não é abrangido pela Lei 9.099/95, devendo ser instaurado
inquérito policial. 2. Assim, dê-se baixa na distribuição do presente feito e encaminhe-se
integralmente à Delegacia de Polícia local para que instaure Inquérito Policial em face de
CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, pela prática, em tese, dos delitos previstos no
artigo 24-A, da Lei 11.340/06. 3. A autoridade policial deverá inquirir a genitora do
indiciado sobre os fatos e inquirir eventuais testemunhas dos fatos, dentre elas
pessoas que estivessem na apresentação e possam confirmar se o indiciado sentou
em cadeira logo após a vítima, bem como a seguiu posteriormente.”
No dia seguinte - 04/08/2018 – o Requerido ligou para a filha no intuito de saber como ela estava
e a mesma relatou que na noite anterior teve pesadelos o que evidencia que ela teve prejuízo
emocional no episódio anterior. link
No dia 07/08/2019 o Requerido fala com a mãe da Requerida, acerca de ele ficar com a filha no
fim de semana seguinte e ela diz que vai conversar com a Requerida. link
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No dia 08/08/2018 o Requerido fala com a filha e ela lhe relata que a escola dela não está legal,
pois ela não tem lápis, e a genitora manda ela perguntar se ele vai com ela na apresentação
do dia dos pais no próximo sábado. link
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No dia 11/08/2018, o Requerido vai até a casa da avó materna da Requerente como combinado
para buscar a filha, a qual não está em casa, ele liga para ela várias vezes e o telefone só cai na caixa
postal pois estava desligado. link link do vídeo
O Requerido e seus familiares tentaram ligar a elas diversas vezes sem resposta, então ele vai até o
cinema onde seria apresentação para tentar ver se elas não tinha ido sem ele.
Chegando la, esperou e não as viu no local ficando imensamente constrangido e abalado ao ver ali
os pais dos amigos da menor com seus filhos e ele sendo impedido de participar desse dia festivo
na vida de ambos.
O Requerido continuou a tentar contato no domingo dia 12/08/2019 sem resposta. link
Diante disso ele foi a Delegacia de polícia e lavrou B.O para apurar os fatos, declarando:
Esse fato negativo ocorreu porque a genitora da Requerente tomou ciência uma dia antes do teor
do processo de regulamentação do direito de visitas, e agiu no intuito de retalia-lo.
No dia 13/08/2018 o Requerido conversa com sua filha que diz que sua avó levou ela para uma
festa de aniversário e que ela ganhou muitos doces. Ele lhe diz que estava com muitas saudades
dela e ela fala de forma triste que um dia vai ir casa pai, pois percebe a interferência de sua mãe e
avó com a convivência com o seu pai. Na sequência o Requerido fala com a avó materna e
questiona sobre o porquê de ela ter desligado o telefone e não ter deixado ela ficar com a filha
como combinado e ela desliga o telefone sem dar resposta mostrando a total falta de respeito com
o mesmo. link
No dia 15/08/2018 o Requerido fala com sua filha e conversam sobre a escola, a sua mãe ao fundo
fica induzindo a criança a respostas e grita com eles mostrando como ela sempre tratou os mesmos.
O Requerido pergunta a filha se ela tem vontade de ver ele e quando quer visitá-lo pois fazem
muitos dias que não se vêm e ela fala que forma triste que tem que ver com a mãe, mas por ela
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iria amanhã e sua mãe só deixaria ela ir no mês que vem, demonstrando a forma que sua mãe vem
a tratando com total submissão e frustrando suas vontades link
No dia 24/08/2018, o Requerido após várias tentativas sempre frustradas de ver sua filha conversa
com ela novamente e a jovem fala que sábado ela iria vê lo, então ela pergunta para sua mãe e ela
insistentemente responde não e então pega o telefone dela e desliga. link
Nos 03/09/2019 o Requerido conversa com seu pai, que lhe informa que a Requerente lhe cogitou
a possibilidade da infante ter problema de visão, e que ainda não tinha levado ela no
oftalmologista, tendo então o Requerido agendado uma consulta para o dia 05/09/2018, pedindo
que avisasse a genitora da Requerente que iria buscar a filha neste dia e iria com ela no cinema para
eles verem o filme que assistiram no dia dos pais, por orientação da diretora da escola.
O Requerido segue para escola com o propósito de buscar a filha, sendo informado que a genitora
da Requerente retirou a filha uma hora antes do horário para que ele não pudesse busca-la, e o
Requerido questiona por mensagem sem resposta.
“é importante esclarecer que o Requerido por diversas vezes clonou os cartões bancários
da Requerida, dessa forma sempre teve acesso as contas da parte autora e as utilizou para
fraudar a Receita Federal e ocultar seus ganhos indevidos.”
Neste mesmo dia, ela responde ao processo de regulamentação de visitas e alimentos denegrindo
a imagem do Requerido acusando-o e de ser dependente químico e praticar violência física e
psicológica a sua filha
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No dia 05/09 o Requerido tenta novamente buscar a filha na escola para levar ela no médico
como informado. Ele vai a escola novamente no horário, porém, novamente, a genitora da
Requerente retirou-a mais cedo, não respeitando suas atividades na escola.
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHS YJECZ S6XC6 DDFF3
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
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Neste dia o Requerido e sua mãe conseguem ver a menor, levando-a para a casa onde passam a
noite juntos, tendo sido a Requerente informada tanto pelo Requerido como pela escola que ele
“Desde então, Suellen informa que Carlos não teve contato com a filha, que somente em
10 de setembro do corrente ano, o genitor foi por livre iniciativa até a escola da Giovana e
a buscou sem a autorização da mesma. Perante tal situação, Suellen menciona que acionou
a força policial para buscar a filha, no período noturno.”
Indignada com a situação, a genitora da Requerente , em companhia de sua advogada, foram até
a casa da avó para “resgatar” a filha onde ela não tinha autorizado a visita dela, ligando para a
policia, tendo os agentes esclarecido que não cabia a eles praticar ato de adentrar a residência para
retirar a criança, o que seria por vezes prejudicial a filha do casal.
No dia seguinte, o Requerido foi com a filha a papelaria e comprou todos os materiais faltantes.
Dois dias após, o Requerido e sua mãe voltaram a escola para falar com a diretora, que os havia
convidado a comparecerem. Nesta ocasião, ela relatou que foi visível a mudança no
comportamento da menor após terem saído com o pai, demonstrando ser outra criança,
brincando com todo mundo como a muito tempo não fazia e falando a todos sobre o seu pai, mas
lamentou que infelizmente a genitora da Requerente cumprira a sua ameaça e a retirou como
retaliação pela escola ter deixado o pai a levar, e informou que iria informar toda essa situação ao
conselho tutelar, como assim o fez, com a aprovação do Requerido.
Após este dia até o dia da audiência de conciliação (mov. 22.1), o Requerido não teve mais contato
com a filha, só voltando a falar com ela após acordo celebrado em juízo no dia 24/09/2018. Nesse
mesmo dia o processo de regulamentação de visitas e alimentos é suspenso por 120 dias.
Pelo que foi narrado acima, a conduta da Requerente caracteriza alienação parental, conforme
disposto no art. 2.º da Lei 12.318, de 26 de agosto de 2010, abaixo transcrito:
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente
promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção
de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou
constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive
escolares, médicas e alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a
convivência deles com a criança ou adolescente;
Não se olvide o disposto no art. 4.º, da Lei 13.431, de 04 de abril de 2017, que assim se anuncia:
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são formas de violência:
II - violência psicológica:
b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, que leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de
vínculo com este;
c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou indiretamente, a crime violento contra membro
de sua família ou de sua rede de apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente quando
isto a torna testemunha;
A falsa denúncia é também uma forma de abuso psicológico podendo causar danos irreversíveis,
tanto quanto as denúncias reais, no que toca ao desenvolvimento físico e mental das crianças e
adolescentes.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
PROJUDI - Processo: 0009761-05.2018.8.16.0034 - Ref. mov. 41.1 - Assinado digitalmente por Victor Andre Cotrin da Silva
31/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Arq: Contestação
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Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder
familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
Daí se tem que, analisando esses aspectos verifica por parte da genitora da Requerente as seguintes
condutas:
Crime de violência psicológica e alienação parental ao apresentar falsa denúncia contra genitor,
como prática de violência física e sexual contra a sua filha, de maneira totalmente inverídica e
despojada de qualquer suporte probatório, o que se verifica nos seguintes momentos:
● “Eu tenho medo que ele suma com ela, que ele use drogas na presença dela, até,
que ele abuse sexualmente dela”.
● “teve conhecimento que Carlos tomou banho com uma mulher e que eles
permitiram que a criança visualizasse tal cena. Relata que a filha contou para a
mesma, as seguintes palavras: “Ai mamãe, o papai e a mulher fizeram coisinhas”.
● “Eu tenho medo que ele suma com ela, que ele use drogas na presença dela, até,
que ele abuse sexualmente dela, porque ele perde a noção. Ele tem vício em drogas
e também em masturbação, assiste vídeos pornográficos. Além disso, a mãe dele
compactua com ele, ninguém consegue controlá-lo, nem o pai dele”
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passava o final de semana com ele, a deixou trancada durante toda a noite em um
quarto escuro porque estava fazendo uma festa em sua casa e não queria que a
criança incomodasse a sua diversão.”
○ “Sobre os efeitos das vivências relativas a Carlos, Suellen analisa que: “Ele
tirou eu a filha dele de casa”.
● “Segundo as palavras da genitora: “Eu realmente não estou permitindo e não vou
deixar ele pegar a minha filha!”.
● “Suellen admite que não está consentindo as visitas paternas. Refere que não
permite que ele busque a criança e nem que ele fale com a Giovana, devido ao fato
dele utilizá-la para coagir a mesma.”
Crime de violência psicológica como relato do dia 03/08/2019. onde a genitora da Requerente
não se preocupa com a filha e a coloca em uma situação vexatória e constrangedora em frente toda
sua escola amigos e familiares, não é surpresa ela no dia seguinte relatar ao pai que nesse dia não
dormiu bem e teve vários pesadelos.
Crime de abandono onde a genitora da Requerente não se preocupa com as necessidades básicas
da filha quanto a educação e sistematicamente e notificada pelas professoras da escola, como
relatado nos recados deixados em sua agenda, exigindo materiais básicos para a rotina escolar da
mesma.
Observa-se então que a genitora usado das medidas protetiva para dificultar o convivio com a filha.
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Ainda, a genitora da Requerente continua a dificultar o exercício da atividade parental, pois não
informa ao Requerido nada a respeito da escola da infante, mesmo tendo o Requerido a inquirido
diversas vezes para saber como está o andamento dela na escola e nunca obteve resposta.
Consigne-se ainda que o Requerido somente tem buscado uma melhor relação com a filha e os
seus interesses, que tem buscado acordo com a genitora para trocar a filha da escola mas a mesma
tem negado. E só tem tem feito isso após inúmeras queixas da menor quanto a escola, que não
gosta dela, que sofre bullyng e sobre a qualidade de ensino da escola onde se encontra matriculada,
que tem um dos piores índices de todo Paraná (qedu.org.br/escola/225281-izaak-victor-pereira-
e-m-ef/proficiencia). Na sua última avaliação a escola apontou que somente 22% dos alunos ate
o 5 ano sabiam resolver problemas matemáticos e 30% sabiam ler e interpretar textos, enquanto
a media de todo estado do Paraná ficou em 63% e 72% o que demostra de longe que a oferta de
uma escola particular a menor sem sombra de duvidas atende seus melhores interesses e contribui
para a manter um padrão de vida que ela tinha anteriormente.
Quanto a alegação de o Requerido não estar pagando os alimentos, isso é inverídico pois o
processo que apurava tais fatos foi arquivado e ficou demostrado que ele cumpre suas obrigações
regularmente.
Por tudo que foi exposto, verifica-se que que a maior preocupação do Requerido com a filha,
tendo buscado a todo custo prover o melhor para ela.
Prova disso é que levou a filha para atendimento odontológico emergencial assim que foi
solicitado, pois a criança estava sofrendo um encavalamento dentário.
Todavia, ele não é informado sobre questões escolares, ficando impossibilitado de participar
ativamente, senão vide as mensagens abaixo:
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHS YJECZ S6XC6 DDFF3
Porém, a genitora da Requerente não se importa com a situação pois infante está quase
terminando o segundo ano sem estar alfabetizada, não conseguindo ler simples palavras.
Sobre as disposições provisórias firmadas e constantes do termo de acordo, informa que as visitas
vêm ocorrendo regularmente e de forma positiva para ambos, restando evidente que as visitas
fazem bem a menor, que sempre se demostra ansiosa para ver o pai novamente. Porém, algumas
questões precisam ser ressaltadas:
Na primeira visita após a audiência de conciliação a menor só veio com as roupas do corpo e a
genitora não queria enviar, o que fez somente após muita insistência, conforme se comprova com
as mensagens abaixo:
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E também, a genitora da Requerente não alterna as datas comemorativas com o genitor e nem
tem dialogo para o estabelecimento de tal.
A ampliação de visitas semanais visa maior convívio com a filha, sendo que tais visitas não
necessariamente seriam com pernoite e sim com o Requerido buscando ela apos a escola e
deixando ela final da tarde em sua casa, pois, como é motorista, consegue conciliar o seu trabalho
com esse tipo de visita o que so beneficiaria a todos e em nenhum momento alteraria as rotinas.
Ressalte-se que a a genitora somente leva a infante até Curitiba nos dias de visitas pois foi de sua
iniciativa assumir essa responsabilidade e anteriormente o Requerido sempre o fez.
O Requerido se dedica exclusivamente a filha, que tem direito também de visitar seus avós, tios e
primos, de modo o que seria absurdo fazer com que ele ficasse 100% do tempo junto com a
criança, visto que ela solicita ser levada para ver outros parentes.
Para arrematar, o Requerido pede vênia para se manifestar sobre a documentação que ilustrou a
inicial:
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Impugna-se o doc. do mov. 1.6, uma vez que não aparece nenhuma mensagem enviada pelo
Requerido tampouco ele aparece nas fotografias.
O doc. do mov. 1.7, por sua vez, confirma a alegação do Requerido quando aos prejuízos na