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DRSDS

DIRECÇÃO

1
DRSDS

GENERALIDADES

Vista geral do desenvolvimento dos sistemas de direcção

Necessidade de sistemas de direcção

Relação entre direcção e suspensão

Tipos fundamentais de direcção

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DRSDS

ESTABILIDADE
PNEU TRAVÕES
•Ligação do
AUTOMÓVEL •Controlo de
automóvel velocidade do
com o solo automóvel

SISTEMAS DE MOTOR SISTEMAS DE


SUSPENSÃO DIRECÇÃO
•Poder de
•Elasticidade tracção e •Condução do
travagem automóvel
•Amortecimento

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DRSDS

• Propriedades do sistema de direcção


– Segurança
– Precisão
– Facilidade de manejamento
– Não transmitir ao condutor vibrações provocadas
pelas irregularidades da estrada

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DRSDS

Geometria do eixo
figura pag2 dianteiro

Raios de viragem baixos:


-dimensão cava roda
-construção manga eixo
1 Raio de viragem de passeio a passeio
2 Raio de viragem de parede a parede
3 Ponto central comum

5
DRSDS Barra de direcção de cavilhão ao centro
1 Barra de direcção com cavillhão ao centro
2 Cavilhão central
3 Base de apoio (área sombreada)
4 Ponto central comum

Não é usada nos automoveis, só reboques


Falta estabilidade curvas
Esforços de flexão no eixo (dimensão)
Instabilidade a altas velocidades (distancia rodas ao
cavilhão)

Sistema de eixo fixo

Posição das rodas durante a curva quando


se desviam segundo o mesmo ângulo dando
origem a derrapagens e inclinação do
veículo

As rodas rodam com o eixo na mesma


posição

98/11/30 6 6
DRSDS

• Tipos de sistemas de direcção


Barra de direcção de cavilhão ao centro
EXEMPLOS:

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DRSDS

• Tipos de sistemas de direcção


Sistema de eixo fixo
– Posição das rodas, durante a curva, desviam-se segundo o mesmo ângulo dando origem
a derrapagens e inclinação do veículo
– Rodas rodam com o eixo na mesma posição

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DRSDS

GEOMETRIA DA DIRECÇÃO

Função do trapézio de direcção

Princípio de Ackermann

Fundamentos da geometria da direcção

Ângulos de convergência e divergência das rodas

Ângulo de sopé ou camber

Raio de inclinação do cavilhão da manga-de-eixo

Ângulo de avanço ou cáster

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DRSDS
Função do Trapézio da Direcção

Posição das rodas no


percurso em linha recta
1 Eixo dianteiro
2 Manga-de-eixo
3 Tirante
4 Barra de direcção
5 Superfície trapezoidal

Posição das rodas num


percurso em curva
1 Eixo dianteiro
2 Manga-de-eixo
3 Tirante
4 Barra da direcção

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DRSDS

Princípio de Ackermann

O prolongamento dos eixos direccionais


Encontra-se com o prolongamento do eixo
Traseiro, num ponto comum aos três.

Assim as circunferências percorridas pelas rodas da


frente e pelas rodas de trás vão ter um centro
comum

1 Prolongamentos dos eixos das rodas dianteiras


2 Mangas-de-eixo
3 Eixo de rotação da direcção
4 Prolongamento do eixo das rodas traseiras
5 Ponto de intersecção dos prolongamentos dos três eixos
6 Ângulo da diferença de viragem
(é medido quando a roda da frente que faz a curva está virada de 20
graus)

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DRSDS Distância entre eixos

Largura das vias

B A
fig7

A – Distância entre eixos (medida entre os centros das rodas)


B – Distância entre rodas (media entre centro dos pneus)

Uma viatura com maior distância entre eixos tem mais estabilidade
em curva

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DRSDS
Convergência

Qual a função da convergência ?

•Manter as rodas paralelas em andamento.


Convergência excessiva:
•Evitar desgaste desnecessário dos pneus.
• Aumentar a fricção na parte exterior
•Manter o carro em linha recta. do pneu.
•Causa um acentuado desgaste nos
bordos exteriores do pneu.

Convergência excessivamente
negativa ou divergência
• Aumenta a fricção na parte interior do
pneu.
•Causa um acentuado desgaste nos
bordos interiores do pneu.

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DRSDS
Convergência

O sentido ideal da marcha das rodas é paralelo ao


eixo longitudinal do veículo. As rodas da frente
desviam-se da sua linha ideal.

Nos veículos de tracção às rodas da frente, estas


são pressionadas para dentro, no sentido da
convergência.

No caso de tracção às rodas de trás (propulsão),


as da frente são pressionadas para fora, no sentido
da divergência.

A convergência e a divergência são indicadas em


milímetros ou em graus e minutos.
A Convergência
B Divergência
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DRSDS CAMBER

Ângulo de sopé positivo (camber positivo)


O ângulo de sopé é positivo quando a roda está
inclinada para fora na parte de cima.
Consequências:
- menor ângulo de inclinação do cavilhão da
manga-de-eixo, o que faz com haja uma menor
influência da força das rodas sobre a direcção
-força de orientação lateral da roda reduzida.

Ângulo de sopé negativo(camber negativo)


O ângulo de sopé é negativo quando a roda está
inclinada para dentro na sua metade superior.
Consequências:
- boa força de orientação lateral da roda
- centro de gravidade do veículo mais baixo

Ângulo de sopé (camber)


Reduz o esforço nos componentes da direcção e da
suspensão. Minimiza as oscilações provocadas pela estrada
e auxilia a estabilidade, no sentido da marcha
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Raio de inclinação do cavilhão da manga de eixo ou
K.P.I. (kingpin)

Ângulo formado pela inclinação do eixo direccional em


relação ao plano vertical perpendicular à estrada.

POSITIVO: ponto contacto eixo da suspensão com o solo


está entre o meio da roda e o lado interior.
NEGATIVO: ponto contacto eixo da suspensão com o solo
está entre o meio da roda e o lado exterior.

•Diminui a força a exercer sobre a direcção, impede a


vibração das rodas e mantém o volante numa posição
estável, em andamento em linha recta.
•Provoca forças de retorno da direcção, de forma que as
rodas voltem à sua posição natural (direitas).

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DRSDS Raio de inclinação do cavilhão da manga de eixo ou
K.P.I. (kingpin)

Ângulo negativo: as forças de travagem provocam a inclinação das rodas para dentro.
Estabilização do veículo durante a travagem.

Ângulo positivo: facilidade de virar as rodas.


Forças de travagem aplicadas à roda, produzem um binário que a irão empurrar para
fora (mais facilmente se vira a roda).

Ângulo nulo: No caso de o veículo se encontrar imobilizado, a direcção torna-se


extremamente pesada. A força de travagem não gera nenhum binário.

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DRSDS
Ângulo de avanço ou caster

O avanço, ou caster,
caster é a inclinação do eixo da
direcção para a frente ou para trás em relação à
vertical.

•Proporciona a estabilidade direccional, auxilia o retorno e


facilita a viragem.
•Muito avanço pode levar a desvios súbitos

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DRSDS
Ângulo de avanço ou caster

O ângulo de inclinação para trás é o


ângulo, no sentido do comprimento do
veículo, entre o eixo da direcção e a
1 Eixo da direcção vertical que passa pelo meio da roda.
2 Ponto de contacto da roda
3 Ponto anterior ao ponto de contacto
S Distância de inclinação para trás/frente A distância de inclinação para trás é a
α - Ângulo de inclinação para trás/frente distância existente entre o ponto de
intersecção do eixo da direcção com a
estrada e a vertical que passa pelo meio
da roda.

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DRSDS

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DRSDS
PNEUS
•A necessidade de existência de pneus
•Vista geral das forças que actuam no veículo

Funções dos pneus


- suportar o peso do veículo;
- proporcionar uma boa aderência à estrada;

- transmitir as forças de tracção, de travagem e as forças laterais;-


- elevar o conforto da condução melhorando o amortecimento;
- proporcionar uma grande segurança contra eventuais fugas de ar ou danos;
- garantir uma firmeza suficiente para que o veículo não oscile demasiado quando os
pneus são sujeitos a esforços de aceleração, travagem ou esforços laterais;
- garantir a trajectória do veículo.

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DRSDS
Coeficiente de atrito
- depende das características da estrada

- depende do estado da estrada

- depende das características dos pneus

A patinagem ou deslizamento depende do valor:


valor

- da força de tracção ou da força de travagem


- das forças laterais para a manter o alinhamento do veículo

- do coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada

A patinagem ou deslizamento é indicada em % = distância percorrida pela


roda em movimento , sem transmissão de força - distância efectiva quando há
transmissão de força.
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DRSDS
Vista geral das forças que actuam no veículo

- 1 Oscilações e deslizamentos em torno do eixo


transversal
- 2 Deslizamentos e oscilações verticais (em
altura) em torno do eixo vertical
- 3 Movimentos longitudinais e rolamento em
torno do eixo longitudinal
- 4 Forças de travagem e forças laterais
- 5 Oscilação lateral (rolamento)
- 6 Forças de tracção, de travagem e laterais
- 7 Oscilação em torno do eixo de direcção
- 8 Centro de gravidade do veículo

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DRSDS
Forças laterais e desalinhamento dos pneus
Estando os pneus à pressão correcta, verifica-se uma pequena deformação na zona de das
paredes laterais, designada por “deflexão”.

Através da deflexão o pneu desenvolve uma resistência e,


portanto, uma força lateral que mantém o veículo na trajectória
desejada.

A elasticidade do pneu provoca uma resistência ao rolamento que

depende de:

- da secção do pneu;
- da mistura de que é constituida a borracha;
- do perfil do pneu;
- do estado da estrada;
- da velocidade do veículo.

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DRSDS
Forças laterais e desalinhamento dos pneus

O percurso oblíquo do pneu é provocado pelo

sopé e pela convergência das rodas.

A transmissão de forças laterais entre os pneus e A

o piso é necessária para evitar o escorregamento do

veículo por forças perturbadoras tais como: ventos

laterais ou força centrífuga nas curvas.


B

A Sem força lateral


B Com força lateral

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DRSDS

Ângulo de deriva ou desvio dos pneus

A alta velocidade a força centrífuga atira o


veículo para fora da curva.

Os pneus deverão transmitir forças laterias


que se opõem à força centrífuga,deflectindo.

A deriva do pneu é o ângulo formado pelo eixo


longitudinal do pneu e o sentido de marcha

Deriva do pneu
1 Direcção do movimento do pneu
A deriva é influenciada pela velocidade e pelo 2 Superfície de apoio do pneu
rotação do volante. Nada tem a ver com a 3 Eixo longitudinal do pneu
derrapagem. 4 Força lateral
5 Ângulo de deriva

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Coeficiente de atrito vs ângulo de deriva

1 Cimento áspero e seco 5 Carga de 1500 N sobre a roda


2 Cimento liso e seco 6 Carga de 3000 N sobre a roda
3 Camada de neve S Coeficiente de atrito lateral
4 Camada de gelo, áspera FS Força de desvio lateral
Ângulo da deriva

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DRSDS

EQUILÍBRIO DE RODAS

Equilíbrio de rodas

Desequilíbrio estático

Desequilíbrio dinâmico

COMPORTAMENTO DA DIRECÇÃO

Comportamento do veículo

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DRSDS
Equilíbrio das Rodas

O desequilíbrio de uma roda pode resultar de diferentes factores ou da sua combinação.


Alguns desses factores poderão ser:

- defeito de centragem;
- deformação da jante;
- defeito na repartição de material à volta do eixo de rotação.

Exemplo:
- a uma velocidade de 100 km/h, um desequilíbrio de 5 gramas, numa roda de tamanho
médio, traduz-se numa força de 100 N. Esta força produz o esmagamento da roda contra
o solo seguido de um ressalto, podendo, inclusivamente, arrastá-la para fora do seu
plano de rolamento.

Cada roda deve estar equilibrada estática e dinamicamente.

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DRSDS Desiquilíbrio Estático

Provoca um movimento da roda no sentido


vertical, que aumenta com a massa descentrada e
a velocidade.
Este desequilíbrio provoca:

- um desgaste anormal do pneu;


- um desgaste dos rolamentos da roda;
- fadiga dos orgãos da suspensão;
- vibrações nefastas, quer para os orgãos
mecânicos quer para a carroçaria.

Para corrigir o desequilíbrio estático, coloca-se no


lado oposto ao descentrado, sobre o bordo interior
da jante, uma massa de equilibragem com o
mesmo peso da massa que provoca o
desequilíbrio.

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DRSDS
O desequilíbrio dinâmico
transmite à roda oscilações horizontais que se
manifestam a diferentes regimes de rotação,
conforme a massa e a sua posição.
O desequilíbrio dinâmico provoca:

- desgaste, devido à vibração, de todos os


orgãos da direcção;
- fadiga de todos os pontos de fixação da roda;
- dificil conservação da trajectória do veículo
(casos extremos).

Na maior parte das equilibragens, a


equilibragem estática e dinâmica fazem-se numa
só fase.
A descentragem dada pela máquina
representa uma combinação de
desequilíbrio estático e dinâmico.
A máquina indica o valor da descentragem,
sendo só necessário colocar as massas de
compensação na jante.
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DRSDS Sobreviragem

Um veículo sobrevira quando a sua parte traseira


tende a dirigir-se para fora da curva.

O ângulo α é nitidamente maior no eixo de trás do


que no eixo da frente. O veículo descreve, portanto,
uma circunferência mais apertada. Se a viragem do
volante não for reduzida, o veículo tende a dirigir-se
para o interior da curva.

Os veículos com motor atrás têm tendência a

S - Centro de gravidade atrás do centro sobrevirar porque o seu centro de gravidade está
do veículo situado atrás do centro do veículo.
F - Força centrífuga
Ângulo de deriva
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DRSDS Subviragem

Um veículo subvira quando a sua parte da frente


tende a dirigir-se para a parte de fora da curva.

O ângulo α é maior no eixo da frente do que no


eixo de trás. O veículo desloca-se, portanto sobre
uma circunferência maior e tem de ser impelido à
força para dentro da curva rodando o volante.
Os veículos numa situação de subviragem podem
ser empurrados para fora da curva.

Os veículos com motor à frente têm tendência a


subvirar porque o seu centro de gravidade está
situado à frente do centro do veículo.

S – Centro de gravidade atrás do


centro do veículo
F – Força centrífuga
Ângulo de deriva
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DRSDS Viragem neutra
O centro de gravidade está situado a meio do
veículo. A carga distribui-se uniformemente sobre
todas as rodas.

As forças de impulso lateral são aproveitadas


uniformemente Quando se alteram as condições
das forças laterais, podem ocorrer comportamentos
de sobreviragem ou subviragem..

Para termos um veículo seguro é conveniente ter


um desvio dos pneus dianteiros superior ao desvios
dos pneus traseiros, porque para o condutor médio
é mais fácil controlar um veículo em subviragem do
que em sobreviragem.
S Centro de gravidade atrás do
centro do veículo
F Força centrífuga
Ângulo de deriva
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DRSDS

•ESTRUTURA DA DIRECÇÃO
•Estrutura da direcção do veículo
•Articulação da direcção

•CAIXA DE DIRECÇÃO
•Funções da caixa de direcção
•Caixa de direcção com movimento de rotação
•Caixa de direcção de pinhão e cremalheira

•DIRECÇÃO ASSISTIDA
•A necessidade de sistemas de direcção assistida
•Direcção totalmente assistida hidraulicamente

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DRSDS
Estrutura da Direcção do Veículo
Os movimentos de direcção transmitem-se às rodas através:

- do volante;
- do veio de direcção;
- da caixa de direcção;
- barras de direcção.

A rotação do volante é convertida (reduzida) através da caixa de direcção e


transformada em movimento de translação da barra de direcção.

O movimento é transmitido às barras da direcção por meio do pendural ou da


cremalheira da direcção.

A articulação da direcção transmite o movimento das barras que saiem da caixa da


direcção às rodas, o que implica virar as rodas na direcção desejada.

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DRSDS

• Sistema básico de direcção e seus componentes

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DRSDS

• Coluna de direcção
– Componentes
Componentes Função
Veio Principal Transmite rotação do volante à caixa da direcção
Tubo da coluna Fixa o veio principal à carroçaria
Mecanismo de absorção de Suporte fracturável, para evitar o contacto do volante com
energia o condutor e não transmitir energia em caso de embate
Sistema de segurança que tranca o veio principal da
Tranca de direcção direcção, quando o volante é manuseado sem chave no
canhão de ignição
Permite variar a inclinação da coluna de direcção para
Mecanismo reclinável
permitir uma óptima posição de condução
Permite variar a profundidade do volante para permitir
Sistema telescópico
uma óptima posição de condução

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DRSDS

• Coluna de direcção
– Componentes

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DRSDS

• Coluna de direcção
– Funcionamento em caso de embate

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DRSDS GEOMETRIA DA DIRECÇÃO

As barras de direcção são necessárias para


transmitir o movimento do volante da caixa de
direcção às rodas da frente.

No caso de eixos rígidos são utilizadas barras


de direcção inteiriças ou, no caso de
suspensões independentes em cada roda,
Eixo rígido com barra de
barras de direcção divididas em duas partes. direcção e pendural

1 Pendural
2 Barra de direcção

Eixo rígido com barra de direcção


dividida ao meio e pendural

1 Barra de direcção
2 Pendural

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DRSDS GEOMETRIA DA DIRECÇÃO

Barra de direcção
dividida em três
partes com pendural

1 pendural
2 Articulação
intermédia

Barra de direcção
dividida em três
partes com
amortecedor de
direcção

1 Amortecedor

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DRSDS GEOMETRIA DA DIRECÇÃO

Barra de direcção dividida em duas partes


e movida por meio de cremalheira
A articulação da direcção é accionada através
da cremalheira.
- a cremalheira faz parte da barra de
direcção;
- a cremalheira engrena directa-mente na
barra de direcção dividida em duas partes.

Barra de direcção dividida em duas


partes com cremalheira
1 Cremalheira
2 Barra de direcção
A A cremalheira faz parte da barra de
direcção
B A cremalheira actua sobre uma barra de
direcção dividida

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DRSDS

Funções da caixa da direcção

1. Converter o movimento de rotação do volante em:


• Movimento rotativo do pendural, ou;
• Movimento de translação da cremalheira.

2. Diminuir o dispêndio de força ao virar as rodas da frente, através de uma


desmultiplicação do esforço realizado.

3. Afastar do volante as influências perturbadoras produzidas pelas rodas.

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DRSDS
Caixa Direcção por parafuso sem-fim e porca Corrediça

• Vantagens
– Entre o sem-fim e o sector dentado
Legenda:
existe uma porca acoplada por
1 Corrediças anti-fricção
intermédio de corrediças anti-fricção
2 Porca da direcção
– Grande redução do desgaste, uma vez
3 Parafuso sem-fim da direcção
que é eliminada a fricção
4 Veio da direcção
5 Eixo da direcção
– Transmissão de movimento realizada
linearmente
6 Pendural da direcção
7 Forquilha da direcção
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DRSDS
Caixa Direcção de sem-
sem-fim e sector

• Vantagens
– Permite relações de transmissão bastante
elevadas
Legenda:
1 Eixo da direcção para o pendural
• Desvantagens
2 Sector dentado – Exige bastante esforço
3 Sem-fim cilíndrico – Produz um elevado desgaste entre o
sector e o casquilho de bronze
4 Veio da direcção
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DRSDS
• Vantagens
Direcção de sem-
sem-fim e picolete

– Apresenta um reduzido desgaste dos componentes


– Parafuso sem fim com passo de rosca variável
– Permite um movimento da direcção de forma
progressiva
– Desgaste reduzido e funcionamento suave

Legenda:
1 Picolete
2 Parafuso sem-fim
3 Eixo da direcção
4 Pendural

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DRSDS
Direcção de sem-
sem-fim e rolete

• Vantagens da caixa de direcção de


parafuso sem-fim e rolete:
– Grande redução do desgaste dos componentes

• Características da caixa de direcção


de parafuso sem-fim e rolete:
– O parafuso sem fim apresenta uma
redução da altura do dente na zona
central para permitir melhor
engrenamento
Legenda: – Transmissão do movimento realizada de
forma linear
1 Parafuso sem-fim – Funcionamento suave e volume ocupado
2 Veio da direcção reduzido

3 Rolete
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DRSDS

Caixa de direcção por parafuso sem-


sem-fim e porca com esferas
circulantes

VÍDEO

Legenda:
1 Sector dentado da direcção
2 Veio da direcção
3 Tubos de retrocesso das esferas
4 Sem-fim da direcção
5 Porca da direcção
6 Sector dentado

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DRSDS

• Vantagens da caixa de direcção de parafuso sem fim


e porca com esferas recirculantes
– Entre o sem-fim e o sector dentado existe uma porca acoplada por
intermédio de esferas recirculantes
– Grande redução do desgaste, uma vez que é eliminada a fricção
– Transmissão de movimento realizada linearmente

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DRSDS
Direcção de pinhão e cremalheira com passo de dentes constante

Legenda:
1 Cremalheira
2 Pinhão
3 Patim da cremalheira
4 Mola com efeito amortecedor

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DRSDS

Direcção de pinhão e cremalheira com passo de dentes


variável

– Passo entre dentes variável -> permite uma desmultiplicação diferentes em diferentes
posições do volante

• Vantagens da caixa de pinhão e cremalheira:


– Pouco espaço ocupado
– Direcção bastante directa
– Baixo custo
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DRSDS

A necessidade de sistemas de direcção assistida

A força necessária para virar as rodas depende essencialmente da


carga sobre o eixo. Independentemente desse factor, é necessário
empregar um esforço maior nas seguintes situações:

- a baixas velocidades;
- com baixas pressões dos pneus;
- com grandes superfícies de apoio dos pneus;
- ao efectuar curvas apertadas.

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DRSDS

A necessidade de sistemas de direcção assistida

A relação de transmissão não pode ser aumentada indefinidamente de


maneira a reduzir o esforço para virar o volante, pois o número de voltas a dar
seria enorme.

Não se deve ultrapassar uma força de 250 N para actuar a direcção, surge a
necessidade da existência de direcção assistida para veículos ligeiros e
pesados.

Uma direcção assistida deve permitir:


- uma boa sensibilidade em todas as situações;
- a possibilidade de rodar o volante sem assistência, no caso de esta se
avariar.

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DRSDS

• Direcção assistida Hidraúlica


– Pinhão e cremalheira

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DRSDS
Componentes de uma direcção assistida

Legenda::
Legenda
1 Cilindro
2 Pistão
3 Haste do pistão
4 Tubos de óleo sob pressão
5 Caixa de direcção
6 Tubo de retorno do óleo
7 Depósito de óleo
8 Parafuso de regulação da pressão
do óleo
9 Tubo de aspiração
10 Cremalheira
11 Bomba de palhetas para óleo a
alta pressão
12 Tubo de óleo a alta pressão
13 Retentor com anel de vedação

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DRSDS

• Válvula distribuidora
– VOLANTE PARADO

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DRSDS

• Válvula distribuidora
– VOLANTE A RODAR

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DRSDS

• Direcção assistida electro-hidráulica


– Pinhão e cremalheira

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DRSDS

• Verificações e controlos em direcções hidráulicas


– Deve-se verificar:
• Nível de óleo no deposito
• Tensão da correia bomba de óleo
• Existência de fugas no sistema
– Anomalias
• Pressão elevada com motor ralenti indica impurezas na válvula de
controlo
• Pressão muito baixa – eventual defeito no regulador

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DRSDS

• Características Direcção Assistida Eléctrica

• Sistema de direcção composto por um servomotor na


coluna de direcção ou junto da caixa de direcção
• Permite assistência de acordo com a velocidade
• Na situação de falha de bateria a direcção torna-se
demasiado pesada

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DRSDS

• Direcção assistida Eléctrica


– Pinhão e cremalheira
• Motor acoplado na cremalheira

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DRSDS

• Direcção assistida Eléctrica


– Pinhão e cremalheira
• Motor acoplado na coluna de direcção

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DRSDS Eixo traseiro auto-direccional
Ao fazer uma curva a roda exterior, a mais carregada
verticalmente e com maiores esforços laterais a suportar,
transmite estes esforços ao eixo.

VW Passat
Os suportes cedem pelo seu lado mais elástico
permitindo a reorientação do eixo.

Uma vez cessada a força que tenha provocado a


deformação os suportes dianteiros voltam à sua posição
original colocando-se o eixo novamente perpendicular ao
eixo longitudinal do veiculo.

A característica directriz do trem traseiro consegue-se


fazendo rodar todo o conjunto aproveitando a
elasticidade das ancoragens à carroçaria, criando-
se uma nova geometria em que intervêm também as forças
transversais. Efeito auto-direccional

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Eixo traseiro auto-direccional
DRSDS
Em fase

Mudança de orientação das rodas em curva


Mazda RX7
Em oposição de fase

Eixo Weissach Porsche

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DRSDS

SISTEMAS DE 4 RODAS DIRECCIONAIS

A caracteristica diferenciadora dos carros com direcção total é que o


efeito sobre o trem traseiro não é uma resposta passiva às
solicitações provenientes da estrada.

O sistema de direcção é activo e requer uma acção do volante,


sendo a orientação do eixo traseiro produzida ao mesmo tempo que
a das rodas dianteiras.

Girando as rodas em oposição de fase consegue-se reduzir o diâmetro de


viragem em aproximadamente um metro. Porém, para velocidades mais
Raio de viragem menor com 4WS
altas, esta modalidade iria acelerar a instabilidade do veiculo, tornando-se
este muito difícil de controlar.

Para o evitar, a orientação em oposição de fase só se produz até cerca de 35 Km/h ou a rodar as rodas dianteiras mais
que 20º o que implica uma boa maneabilidade.

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DRSDS

Sistema Nissan

O sistema da Nissan denomina-se Super Hicas, onde a qualquer velocidade e em função desta e da
velocidade angular do volante, as rodas traseiras por um curto periodo de tempo, rodam inicialmente
um pequeno ângulo no sentido oposto e depois imediatamente trocam para a direcção oposta ficando
em fase com as rodas dianteiras.

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DRSDS Sistema Honda

A Honda utiliza também um sistema 4WS no Prelude.

Na versão de finais da década de 80 a actuação das rodas


traseiras era feita por um sistema mecânico sendo feita a
sua orientação apenas em função do ângulo de viragem das
rodas dianteiras.

Nas versões seguintes a Honda passou a utilizar um


sistema controlado electronicamente que realiza a
orientação das rodas de trás em função da velocidade do
veículo, da rapidez com que se gira o volante e o seu
ângulo de viragem.

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