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108-Texto Do Artigo-247-1-10-20170405
108-Texto Do Artigo-247-1-10-20170405
PONTA GROSSA
2016
MARCELO MACHADO DE SOUZA
VINÍCIUS JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS
WESLEY NOVAKOSKI DA LUZ
PONTA GROSSA
2016
MARCELO MACHADO DE SOUZA
VINÍCIUS JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS
WESLEY NOVAKOSKI DA LUZ
Banca Avaliadora
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A Deus primeiramente por ter nos dado o dom da vida e de acordo com seus planos
nos permitiu a realização do sonho de cursar o ensino superior, a Vapza Alimentos
por permitir a realização dos estudos e divulgação, e a todas as pessoas que
colaboraram direta ou indiretamente com a realização deste trabalho.
RESUMO
Faced with the current water crises experienced in Brazil and in the world,
avoiding the waste of water, it becomes a duty of all. For companies water use
practices and ways to avoid waste also are configured as essential practices as
these spaces are an important part of society using this natural resource as part of
the production process. With this concern the proposed work aims to develop a
sustainable solution for rainwater capture using the case study methodology,
proposing the implementation of a rainwater catchment project in a company
engaged in the food sector in the municipality of Castro / PR. The research also
comprises the use of applied research and deductive method. Using as a base the
Project Management Guide was developed a project in order to harvest and harness
the rainwater. Through the research conducted was possible to present the potential
for rainwater capture, using a part of the company's roofs, aiming at the lowest
possible cost for the implementation of this system, with this execution the company
will be able to save the equivalent of 93% of the drinking water used in its processes
during the year. This work provided the company to acquire knowledge of project
management and capitation of rainwater, thus enabling the possibility to implement
this project.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
1.3 Tema de pesquisa ........................................................................................... 14
1.4 Problema de pesquisa ..................................................................................... 14
1.5 Justificativa ...................................................................................................... 14
1.6 Objetivos .......................................................................................................... 15
1.6.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 15
1.6.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 16
2.1 Gestão de Projetos .......................................................................................... 16
2.2 Características de um projeto .......................................................................... 16
2.3 Stakeholders .................................................................................................... 17
2.4 Roteiro do Projeto ............................................................................................ 17
2.4.1 Iniciação e Planejamento .......................................................................... 17
2.4.2 Execução e Controle ................................................................................. 18
2.4.3 Encerramento do projeto ........................................................................... 18
2.5 Recursos Hídricos ........................................................................................... 19
2.6 Gestão ambiental ............................................................................................. 19
2.7 Sustentabilidade .............................................................................................. 20
2.7.1 Desenvolvimento sustentável .................................................................... 20
2.7.2 Responsabilidade social............................................................................ 21
2.8 Histórico da captação da água da chuva ......................................................... 22
2.8.1 Norma para aproveitamento de água de chuva ........................................ 25
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 26
3.1 Método de pesquisa ........................................................................................ 26
3.2 Classificação da Pesquisa ............................................................................... 26
3.2.1 Quanto à natureza..................................................................................... 26
3.2.2 Classificação quanto ao problema ............................................................ 26
3.2.3 Quanto ao objetivo .................................................................................... 27
3.2.4 Quanto ao procedimento técnico............................................................... 27
3.3 Coleta de dados e Público Alvo ....................................................................... 27
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 29
4.1 Analisar a Importância da Metodologia da Gestão de Projetos ........................... 29
4.1.1 O que é um projeto?.................................................................................. 29
4.1.2 Características dos Projetos ..................................................................... 30
4.1.3 Ciclo de Vida e Organização do Projeto.................................................... 30
4.1.4 Fases do Ciclo de Vida do Projeto ............................................................ 31
4.1.5 Partes Interessadas .................................................................................. 33
4.1.6 Fracasso em Gestão de Projetos .............................................................. 34
4.2 Histórico da Empresa....................................................................................... 34
4.2.1 Área da empresa onde foi feito o estudo de caso ..................................... 36
4.3 Analisar a viabilidade da captação da água da chuva......................................... 36
4.4 Definições ........................................................................................................ 43
4.4.1 Água não potável ...................................................................................... 43
4.4.2 Coeficiente de runoff (C) ou escoamento superficial ................................. 43
4.4.3 First Flush ................................................................................................. 44
4.4.4 Reservatórios ou cisternas ........................................................................ 44
4.4.5 Eficiência da coleta de chuva .................................................................... 45
4.5 Projeto de captação da água da chuva ............................................................... 45
4.5.1 Escopo do Projeto ..................................................................................... 47
4.5.2 EAP (Estrutura Analítica do Projeto) ......................................................... 49
4.5.3 Representação do fluxo da água captada ................................................. 50
4.5.4 Orçamento ................................................................................................ 51
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 52
6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56
APÊNDICE ................................................................................................................ 59
Apêndice A – Termo de Abertura .......................................................................... 59
Apêndice B - Instrumento de Pesquisa .................................................................. 60
13
1 INTRODUÇÃO
1.5 Justificativa
Estima-se que 70% de toda a superfície da terra é composta por água, sendo
que deste total somente 3% corresponde a água doce, elemento vital para a
sobrevivência dos animais e vegetais da Terra, que está presente nos rios, lagos,
geleiras e lençóis subterrâneos, também é oriunda do processo de precipitação da
evaporação das águas dos mares. Tendo em vista toda a água doce que o homem
precisa e utiliza, uma pequena porcentagem (0,3%) está presente nos rios, lagos;
outros reservatórios representam (0,9%), águas subterrâneas chegam a representar
(29,9%) enquanto o restante e grande maioria da água doce é formada nas geleiras,
neves e calotas polares que estão presentes nos cumes das montanhas (REIS,
FADIGAS e CARVALHO, 2005).
As interconexões entre água e desenvolvimento sustentável vão muito além
de suas dimensões sociais, econômicas e ambientais. A saúde humana, a
segurança alimentar e energética, a urbanização e o crescimento industrial,
bem como as mudanças climáticas, são áreas críticas de desafio, onde as
políticas e ações de vital importância para o desenvolvimento sustentável
podem ser fortalecidas (ou enfraquecidas) por meio da água (UNESCO,
2015, p. 04).
1.6 Objetivos
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
empresa e para as pessoas que irão desenvolver o projeto; sequência clara e lógica
de eventos, essa característica se diz respeito as fases do projeto que precisam ser
acompanhadas para que ocorra o controle dos eventos. Início, meio e fim, todo
projeto tem um ciclo de vida que vem a ser o início, meio e fim, projeto que não tem
um termino não se diz projeto, é rotina. Objetivo claro e definido, este caso trata-se
das metas e resultados estabelecidos para se alcançar até a finalização do projeto.
Conduzido por pessoas, a mão de obra do projeto a ser desenvolvido tem
como principal ferramenta o homem; projetos utilizam recursos isso se diz aos
recursos especificados para cada atividade do projeto; parâmetros predefinidos os
valores estabelecidos para custos, prazo, pessoal, material e equipamentos. Porém
esses valores podem variar durante o projeto, mas os parâmetros iniciais vão atuar
como referências para o projeto e sua avaliação. (PMI, 2008).
2.3 Stakeholders
serviço, outros incluem uma fase de testes do produto e podem incluir um período
de manutenção.
2.7 Sustentabilidade
De acordo com Tomaz (2009), A Pedra Moabita, é uma das inscrições mais
antigas do mundo, datada de 830 A.C. encontrada no Oriente Médio, nela um rei da
época sugere que cada casa tenha o seu próprio reservatório, para o
aproveitamento da água da chuva.
Segundo Gnadlinger (2000), há relatos de captação da água da chuva no
México, desde o século X, no mesmo período em que viveram as civilizações Maya
e Azteca, onde usavam a água que era coletada da chuva para uso em sua
agricultura e para fins potáveis. As encostas ou inclinações eram o local escolhido
para moradia por parte dessa civilização, pois facilitava a coleta da água da chuva,
onde construíam cisternas, uma espécie de poço feito com o objetivo de armazenar
água, essas cisternas do povo Maya eram chamadas de Chultuns podiam
armazenar mais do que 40 mil litros de água, e tinham em torno de 5 metros de
diâmetro e eram utilizados em sua construção um tipo de reboco impermeável para
uma melhor capacidade de armazenamento.
24
Figura 3 - Chultun, cisternas para armazenamento de água da chuva construídas pelo povo maia
Figura 4 - Sistema integrado de fornecimento de água do povo Maya em Xpotoit, Yucatan, México
3 METODOLOGIA
Quanto à finalidade utilizada é aplicada, uma vez que esse estudo vai gerar
conhecimento e pode ser aplicado na pratica. De acordo com Gil (1999, p. 43) “a
pesquisa aplicada possui muitos pontos de contato com a pesquisa pura, pois
depende de suas descobertas e se enriquece com o seu desenvolvimento. ” Na
pesquisa aplicada a ideia é que os resultados aparecem o mais rápido possível
(ALYRIO, 2009).
O objetivo dessa pesquisa é descritivo, pois foi feito uma coleta de dados na
empresa através de um questionário, essa coleta vai levantar informações sobre a
empresa e ainda justificar o projeto. Esse tipo de pesquisa utiliza uma coleta de
dados e apresenta uma descrição das características estipulada da população ou de
algum caso determinado (GIL, 2008).
A coleta de dados foi feita através de uma visita técnica a empresa estudada
e de um questionário contendo 14 questões abertas e 09 questões fechadas que
envolverão os temas: gestão da água, sustentabilidade, gestão ambiental,
metodologia de gestão de projetos. O levantamento bibliográfico foi realizado com
os autores da área, outra importante referência para o estudo bibliográfico foi o
28
PMBOK que é utilizado como principal fonte de pesquisa, além de uma pesquisa
documental sobre informações da empresa.
O público alvo desta pesquisa consiste na gerência e direção da empresa
Vapza Alimentos S.A.
29
4 ESTUDO DE CASO
mudanças é no início do projeto onde o custo ainda não será alto, de modo oposto
em momentos finais do projeto não é aconselhável novas ideias e mudanças no
projetos pois o custo com essas mudanças
mudança são altos e pôr fim a capacidade de
adequação isso implica na adequação de novas necessidades no decorrer do
projeto, tal capacidade é fácil de se alcançar no início do projeto ficando mais difícil
até o final do projeto (Vargas, 2006).
Fonte: PMI
Elaborado por: Autores
Fonte: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/02/gerenciamento-de-projetos-quanto-mais-detalhes-
mais-controle/
33
Figura 7 - Stakeholders
Fonte: https://www.google.com.br/maps/
Elaborado por: Autores
36
A captação de água da chuva passou a ser algo fundamental nos dias atuais,
devido ao grande problema que poderemos ter num futuro próximo com a falta de
água. Hoje no mundo temos muitos países que sofrem com escassez da água. Até
mesmo no Brasil onde há muita
ita riqueza desse recurso ainda assim em
determinadas regiões sofrem com a falta de água, muitas vezes por falta de um
melhor sistema de distribuição (WEIERBACHER, 2008).
37
A empresa em questão utiliza hoje na fábrica 180 m³ por dia, que corresponde
a 180.000 litros/dia, isso para todas as atividades de modo geral. A mesma
reconhece que existe muito desperdício, ainda mais na parte de higienização, que é
o setor responsável por manter toda a área fabril limpa. A empresa utiliza um poço
de 150 m de profundidade que tem uma vazão diária de 180 m³ por dia e 4000m³
mensais.
No início de abril foi instalado um pluviômetro em um local aberto dentro da
área da empresa, para que fosse possível medir a quantidade de chuvas na região.
39
Tabela 1 - Pluviômetro
Dia /
Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.
mês
1
2 14
3
4
5 5 5,5
6 12,5
7
8
9 3 10
10 31
11
12
13 40
14 11
15
16
17
18
19
20 15
21 21
22 50 60
23 60
24
25
26 44
27 3
28
29
30
31
Gráfico 1 - Pluviômetro
Dados do pluviômetro
140
140
120
100 85
MILÍMETROS
80
51
60 47
34
28
40
20
MESES
Fonte http://www.sih-web.aguasparana.pr.gov.br/sih-
web/gerarRelatorioAlturasMensaisPrecipitacao.do?action=gerarRelatorio
Fonte: http://www.sih-web.águasparana.pr.gov.br/sih-
web/gerarRelatorioAlturasAnuaisPrecipitacao.do?action=carregarInterfaceInicial
300
250
198,4
200 168,6 167
(mm)
152,7
150 136,8
50
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
Fonte: Autores
Elaborado por: Autores
4.4 Definições
Área/Setor M²
EMB. EXP 1348,00
ESTQ. / ALMOX / AUTOCLAVE 758,5
EXP. / ESTQ 1136,00
TOTAL 3.242,00 M²
Coeficiente de
runoff (CR) = 0,8
Diferença entre Diferença
Chuva Volume de o volume da acumulada da
Demanda Área de
Meses média chuva demanda e coluna 6 dos
mensal captação
mensal mensal volume de valores
chuva positivos
(mm) (m³) (m²) (m³) (m³) (m³)
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7
Janeiro 168,6 460 3242 437 23 23
Fevereiro 327,6 460 3242 850 -390 0
Março 167 460 3242 433 27 27
Abril 87,7 460 3242 227 233 260
Maio 152,7 460 3242 396 64 324
Junho 136,8 460 3242 355 105 429
Julho 88,5 460 3242 230 230 659
Agosto 198,4 460 3242 515 -55 604
Setembro 85,9 460 3242 223 237 841
Outubro 155,8 460 3242 404 56 897
Novembro 207,3 460 3242 538 -78 819
Dezembro 201,6 460 3242 523 -63 756
Total 1977,9 5520 5131 Volume= 897
Descrição da Tabela 4:
• Coluna 1 = Meses, período de Janeiro a Dezembro.
• Coluna 2 = Intensidade pluviométrica mensal em milímetros em uma
região próxima a empresa estudada.
• Coluna 3 = Demanda mensal de água pluvial da empresa, 20m³ por dia
multiplicado por 23 dias trabalhados em que a demanda é exigida.
• Coluna 4 = Área de captação utilizada da empresa representada em
(M²)
• Coluna 5 = (Coluna 2) x (Coluna 4) x (Coeficiente de runoff) / (1000).
Que é igual ao volume de água disponível em determinado mês.
• Coluna 6 = (Coluna 3) - (Coluna 5). Nesta coluna estão as diferenças
entre os volumes da demanda e os volumes de chuva mensais. Quando do número
com sinal negativo, significa que há excesso de água e quando número apresenta o
47
sinal positivo indica que o volume de demanda, é maior do que o volume de água
disponível.
• Coluna 7 = (Coluna 7 mês anterior) + (Coluna 6 mês atual) O máximo
volume resultante na coluna 7 pelo Método de Rippl é de 897 m³. Sendo assim, para
atender a demanda constante de 460 m³/mês o reservatório deverá ter 897 m³ de
capacidade.
De acordo com a Tabela 4, usando o Método de Rippl vai ser preciso um
reservatório com capacidade igual ou superior a 897m³/mês. Para um melhor
entendimento, divide-se esse total pelo número de dias que se tem demanda de
água na caldeira da empresa, (897 m³ / 23 dias) chega-se ao resultado de 39 m³ que
é o volume máximo que pode se chegar em um único dia. Com esse resultado
chegasse ao volume ideal do reservatório, nesse caso utilizou-se 02 caixas d’água
de 25 mil litros cada, volume suficiente para o volume máximo exigido.
O projeto teve início após ser percebido o acúmulo de água que fluía das
tubulações oriundas das calhas na área de expedição da empresa. Assim surgiu a
ideia de armazenar e aproveitar essa água para meios não potáveis. A partir disso
surge a justificativa desse projeto sendo analisar uma forma de captar a água da
chuva de forma a utilizá-la em fins não potáveis, assim diminuindo a exploração do
meio natural que vem a ser o poço de onde é captada hoje toda a água que a
empresa utiliza em seu processo fabril em diversas etapas.
Em visita técnica na empresa observou-se o alto índice de água utilizada na
caldeira, cerca de 20 mil litros de água diariamente, surgindo então a oportunidade
de fazer um estudo baseado nesse índice para captar água da chuva para usar na
produção de vapor.
Para um melhor entendimento segundo a Norma Regulamentadora NR-13,
caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão
superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados conforme
códigos pertinentes. A caldeira é um elemento vital na empresa, pois produz o
vapor, que pode ser considerado o combustível do processo, que faz rodar todas as
operações de cozimento dos alimentos, pois o vapor é utilizado no começo do
processo, quando o utilizam diretamente na matéria prima, como por exemplo a
48
batata, que passa por todo um tratamento para que seja descascada, passando por
um local onde entra em contato direto com o vapor antes de seguir para uma
máquina que utiliza água fria para dar um choque térmico e assim retirar a casca
com muito mais eficácia.
Em períodos de chuva constantes os volumes de água podem vir a
ultrapassar o limite de armazenagem, nessa situação a água será descartada no rio
Iapó, em contrapartida podem vir tempos de seca, nesses períodos a água utilizada
será a água que vem do poço já utilizado. Todo o sistema já está planejado para que
ocorra tudo de forma automatizada, sem necessitar de pessoal para fazer qualquer
etapa, dentro da própria caixa de armazenamento haverá torneiras boias que iram
abrir e fechar de acordo com a necessidade esperada.
O projeto está disposto a desenvolver uma maneira de captar água da chuva
para utilizá-la na produção de vapor somente, não sendo viabilizado atualmente para
utilizá-la em processos fabris, higienização, descargas sanitárias e outras atividades
devido aos custos para implantação do sistema completo.
Este projeto possui algumas restrições tais como a inviabilidade de um
tratamento mais complexo da água da chuva a fim de torna-la potável, outra
restrição também vem a ser a incapacidade de utilizar todo o telhado da empresa
para fazer a captação da água, verificando que os níveis dos telhados são
irregulares e assim impedindo que possa ser feita a trajetória da água até o local de
armazenagem por vias de gravidade, tendo que ser feito um investimento bem maior
na compra de bombas de água.
Para se basear no índice de chuva dessa região foi utilizado um pluviômetro o
qual foi acompanhado durante seis meses, de abril a setembro de 2016. Também
foram analisados os dados de regiões próximas através de estudos feitos pelo
Instituto Águas Paraná. A empresa forneceu dados de medidas dos telhados de toda
a parte construída, sendo assim possível calcular o volume de água que pode ser
captada e quais áreas são viáveis para fazer a captação.
49
4.5.2
.2 EAP (Estrutura Analítica do Projeto)
Projeto captação de
água da chuva
Iniciação e Execução e
Controle Encerramento
Planejamento
Conhecimento da
empresa
Fazer orçamento e
calcular custos
Coleta de dados
com pluviômetro
Fonte: PMI
Elaborado por: Autores
A Figura 14 mostra o fluxo que a água da chuva deverá seguir se o projeto for
implantado,, desde a captação feita pelos telhados, o armazenamento nos
reservatórios até o uso na caldeira onde será transformada em vapor para ser usada
no processo produtivo.
Fonte: Autores
Elaborado por: Autores
4.5.4 Orçamento
5 RESULTADOS
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos; Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
57
GOOGLE. Google Earth. Windows 10 Home Single Language, 2016. Disponível em:
https://www.google.com.br/maps/@-24.7837769,-50.0240467,900m/data=!3m1!1e3
Acesso em:17 setembro 2016.
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane Aparecida Faria Amaral; CARVALHO,
Cláudio Elias. Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento
sustentável. In: Série Ambiental. Manole, 2005.
58
TOMAZ, Plínio. Aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não
potáveis. Oceania, v. 65, n. 4, p. 5, 2009.
APÊNDICE
1.Justificativa do Projeto:
O projeto se justifica pelo alto índice de chuva na região, tornando assim possível uma
captação dessa água afim de utiliza-la. Outro ponto importante pode-se ressaltar em
melhorar a imagem da empresa para com seus stakeholders;
Evitar o desperdício de água potável para fins não potáveis;
Alternativa sustentável da utilização de um recurso natural;
2.Principais Requisitos:
Coletar e armazenar a água para utilizar em determinada atividade afim de reduzir o
impacto ambiental causado pela utilização de água potável em fins não potáveis;
4.Cronograma Marcos:
Pesquisa Bibliográfica realizada entre março e junho de 2016;
Desenvolvido o referencial teórico entre junho e agosto de 2016;
Coleta de dados na empresa feita em setembro de 2016;
Analise de resultados feita em outubro de 2016;
5.Resumo do Orçamento:
Para a realização deste projeto, será investido cerca de vinte e sete mil reais em materiais,
não entrando no orçamento os custos com mão de obra, pois pode ser realizado pelos
próprios colaboradores da empresa.
6. Aprovações
__________________________________ _____________________________________
Presidente Vice-Presidente
60
Questionário
13. Quanto de água em média é gasto por mês na empresa para todos os
afazeres?
15. Qual o tratamento é dado para a água retirada do poço para uso?
A água é tratada com hipoclorito de sódio, 1 ppm.
62
16. Qual o tratamento é dado para a água após o uso dentro da empresa para as
atividades?
A Vapza possui uma Estação de Tratamento de Efluentes, visando um efluente final
dentro dos parâmetros permitidos pela legislação vigente. O tratamento é totalmente
biológico, sendo composta por uma lagoa anaeróbica, uma lagoa aerada com
decantador e uma lagoa facultativa/aerada. O efluente gerado é coletado em um
tanque de acúmulo e a seguir é bombeado e enviado a um tanque onde é feita a
correção do pH com cal hidratada. A partir deste tanque o efluente segue para a
lagoa anaeróbia, a partir de onde ele segue também por gravidade para a lagoa
aerada para sua degradação microbiológica e posterior envio para um decantador
secundário. Após decantação, o efluente é enviado para uma lagoa facultativa
dotada de 02 aeradores de superfície e a partir de então é lançado no corpo receptor
(Rio Iapó).
18. Existe algum estudo sobre quanto tempo vai durar esse poço?
Não