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Competências e habilidades
CE 1: Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em
diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas,
das questões socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir
para uma formação geral.
EM13MAT202: Planejar e executar pesquisa amostral sobre questões relevantes, usando dados
coletados diretamente ou em diferentes fontes, e comunicar os resultados por meio de relatório
contendo gráficos e interpretação das medidas de tendência central e das medidas de dispersão
(amplitude e desvio padrão), utilizando ou não recursos tecnológicos.
EM13MAT406: Construir e interpretar tabelas e gráficos de frequências com base em dados obtidos
em pesquisas por amostras estatísticas, incluindo ou não o uso de softwares que inter-relacionem
estatística, geometria e álgebra.
Antes da leitura
Durante a leitura
Solicite aos estudantes que, durante a leitura, registrem ações e
discursos que envolvem crenças populares nos contos. Essas ações e
discursos, por vezes, se confundem com superstições cotidianas, como passar
embaixo de escadas ou deixar o chinelo virado no chão, por exemplo. Peça
que os alunos se atentem a quais personagens praticam essas ações e emitem
esses discursos.
Depois da leitura
A fim de permitir aos alunos o desenvolvimento de habilidades relativas
à Estatísticas, propomos que seja organizada uma pesquisa amostral na qual
eles possam interpretar e comunicar dados obtidos.
Para que esses propósitos se concretizem nessa área, os
estudantes devem desenvolver habilidades relativas aos
processos de investigação, de construção de modelos e de
resolução de problemas. Para tanto, eles devem mobilizar seu
modo próprio de raciocinar, representar, comunicar, argumentar
e, com base em discussões e validações conjuntas, aprender
conceitos e desenvolver representações e procedimentos cada
vez mais sofisticados. (BRASIL, 2018, p. 529).
1. Pesquisa
Primeiramente, divida a turma em grupos, selecionando o tema da
pesquisa como melhor convir à realidade escolar. Uma sugestão é arranjá-los
em nove grupos para que cada um fique com uma lenda urbana. Além disso,
organize o questionário a ser utilizado de forma padrão por todos os alunos.
Assim, ao final da atividade, os dados poderão ser reunidos em um só
esquema de representação. Essa última atividade pode, também, ser efetuada
de forma coletiva e, quem sabe, compartilhada por meio de recursos digitais
para toda a comunidade escolar.
A seguir, indicamos um modelo de questionário que pode ser
empregado. É sempre importante lembrar que, de preferência, as respostas
devem ser anônimas, a fim de preservar a identidade dos entrevistados.
LOCAL DE NASCIMENTO:
CIDADE E BAIRRO EM QUE MORA:
SEXO:
FEMININO MASCULINO OUTRO:
IDADE:
10-15 16-20 21-30 31-40 41-50
RELIGIÃO:
ESCOLARIDADE:
ALFABETIZADO NÃO ALFABETIZADO
1º GRAU INCOMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO
1º GRAU COMPLETO GRADUAÇÃO INCOMPLETA
GRADUAÇÃO COMPLETA PÓS-GRADUAÇÃO
PROFISSÃO:
CONHECE A LENDA URBANA _________________________________?
SIM NÃO
COMENTE:
É essencial ao processo de desenvolvimento das competências e
habilidades referentes à investigação que o professor acompanhe os alunos,
orientando-os sobre a necessidade de uma análise comparativa de dados a fim
de confirmar sua veracidade. Espera-se que, por meio da pesquisa, os alunos
percebam uma faixa etária ou região da cidade em que a incidência da crença
em determinada lenda seja maior, entre outros dados.
Oriente-os a fazer a pesquisa com o maior número possível de pessoa. Se
julgar possível, estabeleça um número mínimo obrigatório, a fim de que
possam somar a maior quantidade de dados para análise.
2. Apresentação em gráficos
Proponha aos alunos que, com a ajuda de programas e aplicativos
gratuitos, desenvolvam um gráfico para apresentação dos dados obtidos.
Sugira que, dentro do possível, consultem aplicativos e sites gratuitos e
confiáveis para o desenvolvimento de gráficos e tabelas. Estabeleça uma data
para a apresentação dos resultados.
Esses gráficos podem ser apresentados na forma de seminário, com os
alunos acrescentando, quando preciso, informações complementares sobre os
dados coletados.
Antes da leitura
Durante a leitura
Depois da leitura
Olho para o céu ainda claro, mas já com uma nítida lua
crescente marcando a abóboda como se fosse cicatriz. E se
formos nós as formigas? E se formos apenas formigas sendo
observadas esse tempo todo?
1. Pesquisa
Competência e habilidades
CE 5: Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando
princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
EM13CHS502: Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.),
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas individuais.
EM13CHS503: Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas causas,
significados e usos políticos, sociais e culturais, avaliando e propondo mecanismos para combatê-las,
com base em argumentos éticos.
EM13CHS504: Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações
científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.
Antes da leitura
Sonde os conhecimentos prévios dos alunos acerca dos preconceitos
em um sentido geral: preconceitos étnicos, sociais, relacionados à orientação
sexual ou ao gênero sexual, além das diferenças de status social que alguns
grupos têm em detrimento de outros. Questione se alguém já vivenciou uma
situação de preconceito, bullying ou marginalização devido a uma característica
física, psicológica, ideológica ou social.
Pergunte aos alunos a opinião deles a partir dessa dinâmica de
preconceitos e discriminação no universo digital e no mundo contemporâneo.
Estabeleça, desde o início da discussão, um ambiente respeitoso e
seguro para o compartilhamento de experiências.
Durante a leitura
Peça que, durante a leitura dos contos, os alunos registrem situações de
preconceito, bullying e marginalização nos contos. Os contos “Brincadeira do
compasso”, “O homem do saco” e “Chupa-cabra”, por exemplo, apresentam
personagens que sofrem bullying por diferentes motivos e de diversas formas.
No caso de “O homem do saco”, há também a possibilidade de violência física
contra o personagem He-man. Além desses, o conto “A loira do banheiro” trata,
indiretamente, da violência contra a mulher, elemento crucial no surgimento da
lenda urbana referente.
Podem também ser observadas também as várias ocorrências de
personagens que apresentam doenças de ordem psicológica, elemento muito
característico dos contos e romances de horror, como a loucura e a culpa.
Alguns, como é o caso de Pedro, o narrador de “A brincadeira do compasso”,
desenvolvem certas tendências a partir do evento narrado; no caso dele, a
melancolia diante da espera de algo que ele crê fatal.
Certifique-se de que os alunos bem compreendam que os preconceitos
e ofensas emitidos pelos personagens são desprovidos de verdade, como fica
representado na falsa visão do campo no conto “Chupa-cabra”, por exemplo.
Depois da leitura
1. Pesquisa
Organize a turma em grupos, dividindo entre eles os diferentes temas de
pesquisa. Algumas sugestões são:
Bullying no ambiente escolar
Ciberbullying
A mulher e a legislação brasileira
Machismo e misoginia
Homofobia e transfobia
Preconceito racial
Preconceito social e acesso a condições básicas
Preconceito contra a pessoa com deficiência (mental e física)
3. Debate