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O nome “índio”, com o qual todos os descendentes dos povos do Sol são hoje designados,
originou-se de Colombo. Ele descobriu a América do Norte, supondo, porém,
erroneamente ter desembarcado na Índia… Chamando por isso de “índios” os seres
humanos que ali encontrou… Os portugueses, que depois de Colombo descobriram o
Brasil, adotaram essa denominação e utilizaram-na irresponsavelmente para os povos que
se encontravam aqui…
O Brasil não possuiu sempre a mesma forma por nós hoje conhecida. Braços de mar que
entravam terra adentro, lagos e rios dividiam o país em várias partes, dando-lhe o aspecto
de um arquipélago. Somente as últimas transformações terrestres, ligadas ao
afundamento da Atlântida e as ocorridas no hemisfério sul, provocando também uma
modificação da circulação das águas na Terra, alteraram esse aspecto. Os braços de mar,
os lagos – em parte de água salgada –desapareceram.
Desapareceram também alguns rios, enquanto outros alteraram seus cursos,
transformando-se em caudalosas e volumosas correntes de água… O país fechou-se num
todo, recebendo a forma que hoje conhecemos. Podia-se denominar esse acontecimento,
ocorrido há muitos milhares de anos, de “O nascimento do Brasil”!
Índios “selvagens e incivilizados” tomando banho em rios com água limpas e puras.
Naquele tempo viviam no Brasil seres humanos estreitamente ligados aos entes da
natureza e cujos espíritos puros tinham condições de receber vibrações mais elevadas da
luz. Tratava-se de seres humanos sadios e belos, de olhos de cor castanho-dourado e
pele igualmente dessa cor, com vislumbre vermelho. Eles chamavam-se filhos do pai-Sol e
da mãe-Terra, pois a Terra que habitavam era para eles transitoriamente pátria, e o Sol
proporcionava-lhes a luz e o calor de que necessitavam para sua existência terrena.
Esse povo, em épocas remotas, teve de percorrer um longo caminho até chegar ao país
de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos seiscentas
pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes. Fizeram isso
por ordem de um “amauta”, um dos espíritos que, de regiões situadas fora do mundo
terreno,determinavam, naquele longínquo tempo, os caminhos dos seres humanos. O
chefe do grupo chamava-se Manco Capac.
Manco Capac.
Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas
vezes tinham de contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas
pantanosas… Contudo, os peregrinos eram bem-humorados, alegrando-se infantilmente
com todo o novo que vivenciavam. Chegaram ao seu destino, domiciliando-se em meio a
uma maravilhosa paisagem que se tornaria a sua pátria…
No país de Tupan-na, Brasil! Muitos milênios depois, um outro homem saía da mesma
região dos Andes, o qual também tinha o nome de Manco Capac. Ele saiu com um grupo
de pessoas, porém conduziu-as em direção diferente que a do seu desconhecido
antepassado.Esse segundo Manco Capac é considerado, na história, como o fundador do
reino inca! Isso, contudo, não corresponde à verdade! Manco Capac foi fundador de outro
reino. O reino dos tiahuanacos!
Os incas, que se originaram da mesma raça, chegaram ao domínio somente depois da
decadência da cultura tiahuanaco. Os sucessores de Manco Capac, que viviam no Brasil
quando o país se constituiu em um continente firme, eram governados por um homem
muito sábio e que via e ouvia mais do que outros seres humanos.
Ele era considerado um dos espíritos que chegavam, de tempos em tempos à Terra, a fim
de “alimentar” os seres humanos com sabedoria e de revelar-lhes segredos do supremo
reino da luz.Dizia-se que tais espíritos extraordinários se encarnavam apenas mui raras
vezes na Terra.
A mulher que vivia ao seu lado e com quem tivera duas filhas superava-o em sabedoria,
pois as suas capacidades espirituais alcançavam mais longe do que as dele. O homem
chamava-se “Akário” e a mulher “Maira”! Certo dia, Maira, sentada diante do tear, escutou
um chamado.
Esse chamado tinha um som todo especial e provocou um forte tinir na cabeça e nos
ouvidos dela.Antes que ela pudesse pensar mais sobre isso,escutou as palavras que lhe
eram dirigidas: “Maira! Eu sou Tupan-an, o protetor do país que se tornou a vossa
pátria! Sagrados são o país e o solo onde caminhais! Escolhida foi esta parte da
Terra! Escolhida! Daqui deverá, um dia, quando a hora soar, ecoar a voz que contém
em si vida e luz, alcançando distâncias longínquas!”.
“E enviou-lhe Hirão, por meio de seus servos, navios, e servos práticos do mar, e foram
com os servos de Salomão a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e cinqüenta talentos de
ouro; e os trouxeram ao rei Salomão”. 2 Crônicas 8:18
“E mandou Hirão com aquelas naus a seus servos, marinheiros, que sabiam (os
caminhos) do mar, com os servos de Salomão”. 1 Reis 9:27
“Conhece-te a ti mesmo e conheceras todo o universo e os deuses, porque se o que
tu procuras não encontrares primeiro dentro de ti mesmo, tu não encontrarás em
lugar nenhum”. – Frase escrita no pórtico do Templo do Oráculo de Delphos, na antiga
Grécia.